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Diferenças entre as divisões 1, 2 e 3 da norma ASME VIII

ASME - American Society of Mechanical Engineers

Cada divisão da norma tem uma abordagem diferente que privilegia uma situação específica
de projeto, porém existem casos em que a divisão 2 é mandatória.

Principais diferenças
A divisão 1 tem como critério de projeto a máxima tensão de ruptura, a divisão 2 tem como
critério a máxima tensão de cisalhamento (TRESCA), a divisão 3 também utiliza o critério de
Tresca, porém a avaliação de fadiga é mais rigorosa e a utilização de materiais é mais restrita.

Basicamente a divisão 2 e 3 permitem uma espessura mais fina do que a divisão 1, porém os
critérios de fabricação e inspeção são mais rigorosos.

De forma geral a divisão mais apropriada para cálculo de um vaso ou trocador obedece as
seguintes regras.

A divisão 3 pode ser usada para pressões inferiores, porém não é indicada pelo ponto de vista econômico

Outras considerações para escolha da divisão


De modo prático consideramos a utilização da divisão 2 em detrimento a divisão1 quando
temos os seguintes parâmetros:

 Espessura dos elementos maiores do que 75 mm;


 Quando o vaso de pressão é multicamada;
 Diâmetros maiores do que 1500 mm e pressão interna maior do que 70 bar;
 Utilização de "aços liga" e pressão superior a 20 bar;
 Vasos com espessura muito alta em relação ao diâmetro (Razão diâmetro/espessura menor
do que 16).

No fim, o bom senso dos profissionais envolvidos no projeto é o que prevalece para escolha da divisão
correta, por isso é importante que todo profissional de engenharia tenha esses conceitos na hora de
decidir.

De forma descontraída, devemos evitar o uso de um canhão para matar uma mosca ou o uso de um
estilingue para matar uma baleia.

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