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Carmen Rodrigues
26 de Junho de 2008
Índice
Introdução……………………………………………………………….……………
…4
Conclusão……………………………………………………………………………
….17
Bibliografia……………………………………………………………………………
…19
Anexo:
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2. Gaia, rio Douro e Porto – 1669 – aguarela de Pier Maria
Baldi…………….20
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Introdução
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Estes programas anunciam a actual prevenção na qualificação
do espaço urbano, em detrimento dos planos de expansão, através de
Planos de Pormenor e de projectos urbanos.
Em Vila Nova de Gaia, os Estudos do Plano Director Municipal
começaram a elaborar-se em 1984 e, no mesmo ano, o Executivo da
Câmara Municipal aprovou a delimitação da área do Centro Histórico.
No ano de 1985, a autarquia candidatou-se ao Programa de
Reabilitação Urbana e no ano a seguir foi publicada no Diário da
Republica a Declaração de Áreas Criticas de Recuperação e
Reconversão Urbanística de Vila Nova de Gaia, que se situam no
Centro Histórico. A partir de então fora promovidas várias obras do
Plano de Reabilitação e Salvaguarda do Centro de Gaia, conquanto
com carácter pontual. No entanto duas áreas do Centro Histórico
foram intervencionadas: a área do Castelo de Gaia foi objecto de um
Plano de Salvaguarda, de acordo com orientações do IPPAR,
apontando a contenção da construção, a beneficiação do espaço
público e a reabilitação de empreendimentos essenciais à população
residente.
O presente trabalho pretende de forma sucinta fazer a relação
do Centro Histórico e o Turismo, bem como mostrar as duas principais
medidas estratégicas politicas para o seu melhoramento.
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1- Fotografia aérea do Centro Histórico de Vila Nova de Gaia; Fonte: GAIURB
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Hoje em dia, e apesar dos vários elementos comuns que
anteriormente foram mencionados, podem salientar-se, pelas suas
distintas características, três áreas do Centro Histórico: o Castelo, a
Escarpa e a “concha do vinho do Porto”. Estas características
mostram o contraste com a vitalidade da actividade ligada ao vinho
do Porto, como se pode ver pela fundação de várias empresas ainda
nas últimas décadas.
O vinho do Porto constitui o motivo de atracção turística da
área, que antecedeu a demarcação do Centro Histórico, uma vez que
a data de abertura das caves ao turismo começou no ano 1913,
antecipando-se ao poder local nesta aposta de turismo como meio de
publicidade. Os motivos que as empresas de vinho do Porto referem
ter conduzido a esta abertura do turismo, concentra-se
principalmente na vontade de promover ou divulgar o produto e as
suas marcas, evidenciando a importância informal feita pelos turistas.
Esta área de Vila Nova de Gaia recebe muitos turistas devido ao
vinho do Porto, independentemente da qualidade urbana da área
onde se situam. Foram as empresas do vinho do Porto as
responsáveis pela atracção turística ainda antes de o poder politico
considerar o valor patrimonial da mesma.
O património monumental, não contribui para o fluxo tão
acrescido de visitantes, na medida em que não parece estar a ser
explorado do ponto de vista do turismo. De entre o património
classificado do concelho, dois dos três Monumentos Nacionais situam-
se no Centro Histórico, sendo eles: a igreja e o claustro do Mosteiro da
Serra do Pilar e a Ponte D. Maria Pia. No que concerne aos Imóveis de
Interesse Público, estão classificados seis do total de catorze
existentes no concelho, que são: a Sala do Capítulo, o refeitório, a
cozinha, a torre e a capela do Mosteiro da Serra do Pilar; o Paço de
Campo Bello, incluindo a capela e todo o conjunto circundante; a Casa
Barbot; a Ponte D. Luís I; a Igreja de Santa Marinha; e a Estação
arqueológica do Castelo de Gaia. Além deste património, há ainda
património considerado de Interesse Concelhio e constando do
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Inventário do Património Construído de Vila Nova de Gaia. Estão
situados no Centro Histórico de Gaia: a Casa dos Maravedis; o
Pelourinho de Vila Nova de Gaia; o Mosteiro de Corpus Christi; e o
conjunto formado pelo Convento de Santo António de Vale de
Piedade, incluindo o claustro, os jardins, os bosques e as construções
existentes dentro da cerca.
A intervenção da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia na
defesa do património do Centro Histórico e na dinamização desta
área, parece sobretudo recair nesta vertente de classificação e de
elaboração de planos, de modo a proteger esta área relativamente a
possíveis futuras obras. O que concerne a acções de reabilitação, o
próprio município reconhece ter promovido apenas acções muito
pontuais e de efeito reduzido. Segundo o Município os seus objectivos
presentes passam por “(…) atacar programadamente quer os
problemas sócio-económicos da população residente, quer a
qualidade da oferta turística e de lazer, quer a reabilitação ambiental
e patrimonial dos espaços públicos, escarpas e quarteirões
residenciais, sem alteração significativa da morfologia e carácter
arquitectónico da Frente ( Urbana da Ribeira) e do Castelo e encostas
adjacentes.”
A parte edificada mais modesta e também mais recente não
tem sido objecto de operações de reabilitação, embora também não
pareça que tenha modificado o aspecto geral da área. Foram escassos
os edifícios construídos entre 1898 e 1994, os alojamentos foi
reduzido cerca de 656 fogos em praticamente um século. Por sua vez,
a construção de armazéns de vinho do Porto no Centro Histórico
foram em maior número do que a restante área da freguesia.
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2- Vista da marginal de anónimo, século XIX 3- Vista sobre a marginal
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A importância do património na criação dessa imagem, no caso
do Centro Histórico de Gaia, sucede se se considerar as caves como
de vinho do Porto como património da área que convida os visitantes.
Relativamente à população, sabe-se que a sua identidade está mais
ligada ao rio do que propriamente ao património edificado.
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5/6- Edifícios do núcleo urbano do Castelo de Gaia.
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vinho do Porto acatam um modelo único de projecto, cuja
configuração é consequência imediata da função para que foram
criados. São edifícios muito simples no tratamento de fachada onde
só têm lugar as portas e janelas.
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11- Planta e corte dos armazéns da Companhia Geral da Agricultura das
Vinhas do Alto Douro;
Fonte: Extinto Gabinete de Gestão do Património de VHG
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(1) CHOAY, Françoise – A Alegoria do Património, Lisboa: Edições 70 - 2000,
p.196
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metro, autocarros, táxis. Por fim construção de parques de
estacionamento, tanto para ligeiros como para pesados.
A estratégia para os espaços públicos e estrutura verde passa
por novos espaços de estadia e sociabilidade, apoiadas em unidades
comerciais e culturais, tirando partido da morfologia da cidade e
sistemas de vistas; requalificação e revitalização da frente ribeirinha e
sua relação com o rio; renaturalização das áreas mais vulneráveis;
abertura de áreas verdes privadas à utilização publica, potenciando
actividades de recreio, estadia e lazer; requalificação da linha de água
de Devesas estruturando um corredor verde de ligação.
Relativamente ao “Edificado e Usos”, pretende-se manter a
actividade de produção do vinho do Porto; desenvolver-se o turismo
associado à actividade das caves – pólo enoturismo de excelência
(Hotel Charme/três equipamentos hoteleiros na zona das
caves/empreendimento turístico ligado a equipamento náutico).
Reabilitação de áreas habitacionais degradadas consolidando a malha
urbana existente; construção de novos núcleos habitacionais
promovendo a fixação da população; construção de habitação
qualificada em áreas de caves desocupadas; centro comercial a céu
aberto e implantação de pequenas unidades comerciais de carácter
cultural ao longo dos principais eixos pedonais.
A estratégia operativa no que toca aos equipamentos, passa
pelo Centro interpretativo do vinho com recurso a novas tecnologias
(reabilitação do edifício do actual mercado); criação de um pólo
cultural nas antigas instalações da Companhia Real Vinícola;
reabilitação do Convento Corpus Christi e readaptação de velhas
estruturas vinícolas a ateliers de carácter artístico; construção do
Museu Militar e do grande auditório; reabilitação do conjunto
edificado do Centro Cultural, Recreativo e Cultural da Beira- Rio;
concentrar a totalidade do ensino básico do 1º ciclo na zona de
intervenção; museu vivo subordinado à história do barco rabelo e por
fim considerado como âncora o Centro de Congressos.
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Quanto ao património, a estratégia operativa passa pela cultura
do vinho; as caves; o Convento da Serra do Pilar; Convento do Corpus
Christi; Castelo de Gaia; Igreja de Santa Marinha; Igreja do Senhor do
Além; Quinta do Mirante; Ponte D. Luís I; Roteiro da lenda de Gaia e
por fim as colectividades
• Dificuldades a ultrapassar
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na zona histórica. É deste modo que propõe criar um centro comercial
a céu aberto, apoiado por pequenas unidades comerciais de carácter
cultural a distribuir pela zona pedonal. A criação de hotéis de charme,
como foi referido já anteriormente é uma das medidas preconizadas.
A história do vinho do Porto é importante para o turismo de
Gaia, pelo que o Masterplan defende a criação de um centro
interpretativo e de um pólo cultural a ela associados, devendo este
último ser instalado no velho espaço da Real Companhia Velha. Em
2006 estava também planeado a construção de uma área
museológica dedicada à história do barco rebelo, bem como a
reabilitação do Convento Corpus Christi, que irá receber o Centro de
congressos.
Por último, este plano permite dar-nos conta que a principal
artéria da frente ribeirinha do Centro Histórico é a Avenida Diogo Leite
que apresenta um dos conjuntos mais notáveis de toda a área de
intervenção.
Por sua vez, as caves do vinho do Porto situam-se na Rua Serpa
Pinto, classificada como uma artéria de boas acessibilidades, mas
com alguns problemas de segurança.
Os maiores problemas estão na Serra do Pilar, nos seus
acessos, na segurança, conforto, resistência e sustentabilidade.
A elaboração do Masterplan resultou de um contrato efectuado
entre a Empresa municipal Gaia Social e a Parque Expo´98, no início
do ano 2006. O estudo prevê a conclusão das obras no prazo de seis
anos, deste modo, ainda não nos podemos debruçar nas modificações
práticas que este plano teve. No entanto, percebemo-nos na
preocupação crescente que os Municípios têm vindo a ter com os
Centros Históricos. O facto é que cada vez mais as verbas
disponibilizadas são escassas, o que leva muitos municípios a
empregarem as suas verbas onde há mais pessoas, nas periferias.
Segundo Rolando Borges Martins, do Conselho de Administração
da Parque Expo, o Masterplan é “modelo de intervenção estratégica e
representa uma estratégia que mais que reabilitar, pretende
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revitalizar a zona, criar novas funções e rechamar gente para viver
nesses espaços”. Trata-se “apenas a primeira fase de um trabalho
que terá concretização durante largos anos num terreno extenso e
complexo”.
O principal objectivo é a fixação da população na zona
ribeirinha. Luís Filipe Menezes afirmou a intenção de fixar a população
original e recordou os investimentos realizados nos últimos oito anos,
sem os quais “já não haveria ninguém no Centro Histórico”, como o
Cais de Gaia e a recuperação das Ruas Diogo Leite, Cândido dos Reis
e General Torres. “As pessoas tem de ficar cá e as que saírem de
casas degradadas e abandonadas têm que voltar. Sem população o
Centro Histórico perderia a identidade que faz dele um dos locais
mais interessantes da Área Metropolitana do Porto.
Programa Polis
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fruição da população e por outro lado desempenhar uma função de
descompressão territorial; o último objectivo pretende desenvolver
operações de ordenamento de áreas edificadas, ou por edificar, para
promover a sua integração urbana e paisagística da frente ribeirinha.
Estas acções terão maior destaque no Centro Histórico.
O Programa Polis vai alterar toda a zona ribeirinha, entre a
Ponte do Infante e Lavadores. A sua requalificação do centro urbano
da Afurada, a construção de uma praia artificial, que permita a prática
de surf durante o ano todo, e a criação de um centro de educação
ambiental vir para os estuários são algumas das intervenções
previstas num plano orçado em cerca de 40 milhões de euros, de
fundos públicos, mas que vai potenciar investimentos privados num
montante de cerca de 500 mil a um bilião de euros.
O Programa Polis divide-se em várias áreas, cada uma delas
entregue a um arquitecto. O Centro Histórico terá como arquitecto
Pedro Ramalho. O seu plano de pormenor prevê para o jardim do
Morro um complexo que engloba um parque de estacionamento com
ligação directa ao Metro e uma galeria comercial que acompanha as
escadas rolantes de ligação à cota baixa. A nascente da cidade, no
remate das pontes do Infante e D. Maria, irá nascer um novo centro
de actividade, que incluirá habitação, comércio e serviços. Junto ao
rio serão reabilitados equipamentos com grande potencialidade
turística, entre os quais o Convento Corpus de Christi e diversos
armazéns do vinho do Porto.
O Metro de superfície será o equipamento- âncora da
interposição em dois locais, na Arrábida e para o caso que nos
interessa, os Centros Históricos. Pretende-se libertar a zona ribeirinha
do trânsito automóvel, em condições cómodas. No que concerne ao
Centro Histórico, será intervencionada toda a escarpa, entre a Ponte
D. Luís e a Ponte do Infante, ocupada por habitações e por casa em
deficientes condições de segurança. A população será realojada a
leste da Ponte do Infante e a encosta transformar-se-á em zona
verde, com percursos pedonais. A escarpa que desce até as caves,
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será também recuperada, já que é considerada “degrada urbanística
e miséria”. (2)
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(2) Alteração depende da adesão do sector privado, já que o investimento do Polis
se feito apenas na cota baixa.
Conclusão
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No mundo actual, com vista a um aproveitamento turístico, a
prática de reabilitação e conservação dos centros históricos tornou-se
numa preocupação político-social de demarcação de identidade e de
autenticidade das nações. A evolução do conhecimento técnico e
científico, aplicado ao processo de reabilitação, proporcionou a
resposta ao problema de conseguir conforto e modernidade no centro
histórico, aproximando entidades públicas e privadas em prol do ideal
de preservação do património arquitectónico, seja um monumento
nacional ou um simples prédio rural.
O vinho do Porto é o motivo principal das visitas ao Centro
Histórico de Vila Nova de Gaia, acolhendo as caves cerca de meio
milhão de visitantes por ano. A abertura das caves ao turismo ocorreu
em 1913.
Desde 1982, esta área tem uma elevada percentagem e
distribuição de estabelecimento de equipamento de apoio turístico
comparativamente aos outros tipos de estabelecimento, distinguindo-
se de outras áreas de freguesia.
Em conclusão, podemos dizer que o principal factor de atracção
ao Centro Histórico de Vila Nova de Gaia é as caves do vinho do Porto.
Como podemos ver a iniciativa para atrair turistas às caves começou
por iniciativa dos seus proprietários. Posteriormente a Câmara ao ver
a importância do Centro Histórico, começou a desenvolver políticas e
estratégias.
Como em muitos Centros Históricos, também o de Gaia tem o
problema de atrair pessoas para o centro, para dinamizar o espaço.
Alguma coisa se tem estado a desenvolver na Câmara, no sentido de
afixar as pessoas aquela área.
Françoise Choay descreve no seu livro, A Alegoria do
Património, como “o culto da cultura”. É deste “culto” que o turismo
cultural sobrevive e faz sobreviver o património edificado, num
compromisso de parceria eterna. “ (...) os monumentos e o
património históricos adquirem um duplo estatuto. São obras que
dispensam saber e prazer, colocadas à disposição de todos mas
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também produtos culturais, fabricados, embalados e difundidos tendo
em vista o seu consumo. (...) “ (CHOAY, 2000: p. 185) Sem necessitar
de adquirir bilhete de entrada e permissão para fotografar e/ou filmar,
as cidades históricas estão muito mais expostas a todo o tipo de
fruição e usufruição do que outros bens culturais, como observa
Choay. Esta exposição aberta coloca interrogações sobre a forma de
reverter a exploração turística em favor da preservação do património
edificado.
Este Centro Histórico, como podemos constatar é
importantíssimo, sobretudo economicamente, chama os turistas para
a zona, sobretudo a das caves.
Os turistas, comerciantes e moradores deparam-se com muitas
dificuldades nos Centros Históricos, desde os parques de
estacionamento a mobilidade dentro do Centro.
Espero neste trabalho ter respondido a todas as propostas
colocadas pelo professor.
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Bibliografia
Referência electrónica:
www.amigaia.pt
www.parqueexpo.pt
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www.ippar.pt
www.aecops.pt
www.cmteixeiralopes.gaianima.pt
Anexo:
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2. Gaia, rio Douro e Porto – 1669 – aguarela de Pier Maria Baldi
Fonte: Biblioteca Laurenziana em Florença
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4. Vista Panorâmica actual sobre Vila Nova de Gaia
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