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Brasília - DF
2017 2
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância,5 PASSOS
Prevenção e Controle
PARA A PREVENÇÃO das Infecções
COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
Brasília - DF
2017 1
2017 Ministério da Saúde.
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Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a
reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na
BY SA Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das
Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais.
Cinco passos para a prevenção combinada ao HIV na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e
das Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
60 p. : il.
ISBN
LISTA DE QUADROS
ARV Antirretroviral
CIB Comissão Intergestores Bipartite
CIES Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço
CIR Comissão Intergestores Regionais
CMS Conselho Municipal de Saúde
CnR Consultório na Rua
CTA Centro de Testagem e Aconselhamento
CV Carga Viral
DAB Departamento de Atenção Básica
DIAHV Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das
Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e
das Hepatites Virais
DSEI Distrito Sanitário Especial Indígena
eAB equipes de Atenção Básica
ESF Estratégia Saúde da Família
ESFR Equipes de Saúde da Família Ribeirinha
GT Grupo de Trabalho
HV Hepatites Virais
IST Infecções Sexualmente Transmissíveis
LGBT Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
NASF Núcleos de Apoio à Saúde da Família
OSC Organizações da Sociedade Civil
PCDT Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
PEP Profilaxia Pós-Exposição
PNAB Política Nacional de Atenção Básica
PrEP Profilaxia Pré-Exposição
PVHA Pessoa Vivendo com HIV/Aids
PTS Projeto Terapêutico Singular
RAS Rede de Atenção à Saúde
SAD Serviço de Atenção Domiciliar
SAE Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids
Siclom Sistema de Controle Logístico de Medicamentos
Siscel Sistema de Controle de Exames Laboratoriais
SUS Sistema Único de Saúde
TARV Terapia Antirretroviral
TB Tuberculose
UBS Unidade Básica de Saúde
UDM Unidade Dispensadora de Medicamentos
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................9
Qual o modelo atual de prevenção ao HIV/aids?............9
Quais as populações mais afetadas?.................................... 12
Quais ações desenvolver na linha de cuidado
da Atenção Básica?..............................................................................16
REFERÊNCIAS......................................................................................................52
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 57
APRESENTAÇÃO
9
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
Continuação
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
POPULAÇÃO DEFINIÇÃO
Profissionais São adultos que exercem a troca consensual de serviços,
do sexo atividades ou favores sexuais por dinheiro, bens, objetos ou
serviços que tenham valor, seja ou não monetário, podendo
assumir as mais variadas formas (UNAIDS, 2015). A prostituição
pode ser realizada pela(o) profissional de forma ocasional ou
regular (independentemente da frequência ou esporadicidade),
e nos mais diversos espaços e situações. Pode ocorrer mediante
negociação direta entre profissional e cliente, ou envolver a
intermediação por um terceiro. O que a define é sobretudo o
consentimento das partes engajadas na transação entre os
serviços sexuais e as variadas formas de pagamento.
Gays e HSH HSH são homens que se envolvem em atividades sexuais com
outros homens, independentemente de como se veem, sendo
que muitos não se identificam ou reconhecem como gays,
homossexuais ou bissexuais (UNAIDS, 2006). Diferentemente, o
perfil de identidade dos gays é construído com base nas suas
relações e manifestações de comportamentos, compartilhados
com outros homens que possuem a mesma forma de se
relacionar e se definir em seus respectivos grupos sociais
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014).
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
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PASSO 1
Identificar as PASSO 2
especificações PASSO 3
Prevenção Testagem
(pop. chave e clássica
referências)
NÃO SIM
Positivo
PASSO 5
PASSO 4 Tratamento
PEP para todas
as pessoas
Seguir Seguir
Encaminhar Encaminhar
recomendações recomendações
para referência para referência
PCDT PEP PCDT
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
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As diretrizes das Redes de Atenção à Saúde (RAS) constam na Portaria n° 4.279,
de 30/12/2010.
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Disponibilidade
Capacitação dos(as) dos insumos,
Sensibilização da trabalhadores(as) material de apoio e
equipe da unidade para realização acesso ao Sistema
e divulgação dos dos TR, por meio Espaço físico de Logística
procedimentos dos cursos do adequado para de Insumos
de testagem sistema de ensino à realização do Laboratoriais
rápida para os(as) distância Telelab do teste rápido (Sisloglab),
usuários(as) DIAHV, disponíveis disponível em:
do serviço em: <www.telelab. <http://sistemas.
aids.gov.br> aids.gov.br/
sisloglab/>
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
PÓS-TESTE
PRÉ-TESTE
Resultado negativo Resultado positivo
Reafirmar o caráter Informar que esse Reafirmar o caráter
confidencial e resultado pode se confidencial e
voluntário da testagem. dar pela ausência de voluntário da testagem.
infecção, ou por ela
ser tão recente que
seu organismo não
produziu anticorpos
o suficiente para ser
detectada pelo teste
(janela imunológica)a.
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Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
Continuação
PÓS-TESTE
PRÉ-TESTE
Resultado negativo Resultado positivo
Informar o significado Reforçar que um Esclarecer ao(a)
dos possíveis resultado negativo não usuário(a) a
resultados do teste significa imunidade importância de avisar
e os decorrentes para o HIV, discutindo suas parcerias sexuais
impactos na vida do(a) estratégias de redução sobre a situação,
usuário(a). de riscos que levem em trazendo-as para o
conta as fragilidades aconselhamento,
e vulnerabilidades do diagnóstico e
paciente ao HIV/aids. tratamento adequados.
No caso de gestante,
deve-se ainda explicar
as medidas para evitar
transmissão vertical e
os cuidados a serem
tomados no parto e
puerpério.
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
Continuação
PÓS-TESTE
PRÉ-TESTE
Resultado negativo Resultado positivo
Informar sobre os riscos Com os(as) usuários(as) Estabelecer cuidado
associados ao uso de de álcool e outras interdisciplinar e em
substâncias psicoativas. drogas, lembrar que rede.
o uso de algumas
substâncias, mesmo
lícitas, podem alterar a
percepção
de risco, prejudicando o
cuidado e a prevenção.
Reforçar sobre o não
compartilhamento de
objetos para uso de
drogas.
a
Cada teste tem especificada sua janela imunológica, a qual pode variar conforme o fabricante.
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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Ver o documento 5 Passos para a Implementação da Vigilância Epidemioló-
gica da Infecção pelo HIV/Aids, Gestante HIV Positiva e Criança Exposta ao HIV.
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5 PASSOS PARA A PREVENÇÃO COMBINADA AO HIV NA ATENÇÃO BÁSICA
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O Ministério da Saúde adotou a denominação Infecções Sexualmente Trans-
missíveis (IST) considerando a necessidade de adequação do termo, já que
algumas infecções não apresentam sinais e sintomas para serem chamadas
de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
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rápida e fácil, indo até onde o paciente está, seja um CTA, um con-
sultório médico ou uma ação na rua. Uma vez que um TR tenha
resultado reagente, o indivíduo deve realizar testes complemen-
tares para confirmação do diagnóstico.
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•° Violência sexual;
•° Acidente ocupacional.
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MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO
PRESCRÇÃO DE PEP
ADESÃO À PEP CLÍNICO-LABORATORIAL
Reforço da importância Avaliação da toxicidade Utilização de esquema
de completar os 28 dos antirretrovirais ARV único:
dias de uso do ARV Diagnóstico de infecção Tenofenovir (TDF) +
Dispensação do aguda pelo HIV Lamivudina (3TC) +
medicamento Testagem para o Atazanavir/
preferencialmente HIV em 30 e 90 dias ritonavir (ATV/r)
em uma única após a exposição
vez, para evitar a Reforço de medidas
descontinuidade da PEP de prevenção da
Dispor de espaços infecção pelo HIV
de acolhimento para
queixas e dúvidas ao
longo dos 28 dias de PEP
Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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Avaliação de risco
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Prescrição de PEP
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Punção ou fluido oral.
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Punção ou laboratorial.
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Acompanhamento clínico-laboratorial
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Para mais informações, consulte o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuti-
cas para Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV.
Acesse: <http://www.aids.gov.br/publicacao/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-
-terapeuticas-para-profilaxia-antirretroviral-pos-ex-0>.
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Fonte: DIAHV/SVS/MS.
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Perguntas orientadoras
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BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PUBLICAÇÃO
Capa:
Formato: A5 - 4 pg
Cor: 4/4
Papel: Supremo Duo Design 300 g
Encadernação: Grampo
Acabamento: BOPP
Miolo:
Formato: A5 - 60 pg
Cor: 4/4
Papel: Couchê Matte 95 g/m²
Gráfica:
Tiragem: 30.000
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