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Amigos do Botânico

Amigos do Botânico
Através das folhas,/no jardim de um velho templo,/a luz do sol encontra o seu caminho. Hôgen Yamahata

Sábado, 21 de Agosto de 2010 Acerca de mim

As Árvores e a Cidade: Pinheiros no Chiado Amigos do Jardim Botânico

A Liga dos Amigos do Jardim

Botânico foi criada em 1986 para

promover e salvaguardar o Jardim Botânico da

Universidade de Lisboa.

Ver o meu perfil completo

SER AMIGO DO JARDIM!

Que seria
Tem amor pelo Jardim Botânico? Então junte-
do Largo Barão de Quintela, no Chiado, sem as copas sempre verdes e as
se à Liga dos Amigos do Jardim Botânico! Para
sombras dos pinheiros mansos? Seria um espaço urbano pobre, seco e deserto.
saber mais: ldbotanico@fc.ul.pt
Seria um espaço público desconfortável, hostil e árido como é a Praça da

Figueira, por exemplo. Ainda estão ao sol implacável do verão muitos outros

largos da nossa cidade. Aguardam pela vida que apenas as árvores podem dar a
ADOPTAR UMA ÁRVORE!
um espaço urbano.
Ao apadrinhar uma árvore recebe um cartão
Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 17:37 1 comentários
de adopção que permite entradas gratuitas no
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Jardim. Para saber mais: ldbotanico@fc.ul.pt
Etiquetas: As Árvores e a Cidade, Chiado, Largo do Barão de Quintela, Pinheiro, Pinus pinea, Verão,

Árvores

Arquivo do blogue

Quinta-feira, 19 de Agosto de 2010


● ▼ 2010 (124)
❍ ▼ Agosto (12)
"Promover o uso dos transportes públicos"
■ As Árvores e a Cidade:

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Amigos do Botânico

Pinheiros no Chiado

■ "Promover o uso dos

transportes públicos"

■ Encontro Património

Natural e Cultural:

Construção...

■ Lisboa em Agosto:

Marquês de Pombal

■ «Estacionamento

ameaça liquidar horta

popular»

■ «Classificação do

Jardim Botânico como

4 perguntas a... monumento e...

Frutos do Jardim:
Pedro Gomes, investigador do Departamento do Ambiente da Faculdade de

CHAMAEROPS HUMILIS
Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
■ «Anthony Lanier - Um
Quais as zonas com mais altos níveis de poluição do ar? novo conceito urbano

A situação mais grave é na área de Lisboa, logo seguida do Porto, porque são para Lis...

as zonas mais populosas e que têm mais tráfego automóvel. Depois surgem ■ «Teixo, os dias do fim?»

Braga e Coimbra, mas nada que se compare com Lisboa ePorto. ■ Desinfestação do

Herbário e da
Que medidas se deve tomar para reduzir esses níveis?
Biblioteca
Deve-se tomar todas as medidas para promover o uso do transporte colectivo
■ Em Floração:
em detrimento do individual. Por exemplo, nos principais acessos a Lisboa e
EICHORNIA CRASSIPES
Porto, uma das vias de rodagem deve ficar reservada para transportes ■ «Rolhas de cortiça

colectivos, veículos eléctricos e viaturas com dois ou mais ocupantes, levando ganham o direito a uma

as pessoas a usar o transporte público ou apartilhar o carro próprio com segunda ...

outros. Desta forma, reduz-se o número de veículos em circulação. Também se ❍ • Julho (17)

deve criar mais faixas bus para dar prioridade aos transportes públicos e ❍ • Junho (15)

• Maio (19)
melhorar a sua atractividade.

❍ • Abril (19)

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Amigos do Botânico

E nas áreas mais sensíveis? ❍ • Março (14)

Nas zonas mais críticas, deve-se interditar o acesso a veículos que ultrapassem ❍ • Fevereiro (13)

os limites de emissões poluentes, que normalmente são os mais antigos. ❍ • Janeiro (15)

● • 2009 (286)
Que medidas de longo prazo?
● • 2008 (122)
É preciso aproximar as pessoas dos seus locais de trabalho e dar-lhes

transportes públicos para não terem de usar o transporte individual. As novas

urbanizações devem ser construídas perto de uma rede de transporte pesado,

como o comboio.

in DN 13-8-2010

Foto: Eléctrico de nova geração no centro de Munique, considerada uma das

cidades do mundo com melhor rede de Transportes Públicos. A LAJB, para

além de defender mais e melhores Transportes Colectivos como única forma

eficaz de reduzir o peso actual do Transporte Particular, tem vindo a lutar JARDINS AMIGOS: PORTUGAL

pela reposição do Eléctrico 24.


● Jardim Botânico de Lisboa

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 21:21 0 comentários ● Jardim Botânico Tropical
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● Jardim Botânico da Ajuda
Etiquetas: Diário de Notícias, Eléctrico 24, Mobilidade Sustentável, Planeamento Urbano, Poluição do
● Jardins Gulbenkian
Ar, Sustentabilidade, Transportes Colectivos, Transportes Públicos
● Jardim Botânico de Coimbra

● Jardim Botânico do Porto


Quarta-feira, 18 de Agosto de 2010
● Parque Serralves

Encontro Património Natural e Cultural: Construção ● Jardim Botânico da UTAD


e Sustentabilidade
● Lisboa Verde, C.M.L.

JARDINS AMIGOS: MUNDO

● Real Jardín Botánico de Madrid

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Amigos do Botânico

● Le Jardin des Plantes, Paris

● Hortus Botanicus Amsterdam

● Royal Botanical Gardens, Kew

● Chelsea Physic Garden, London

● Sydney Royal Botanic Gardens

● The New York Botanical Garden

● Singapore Botanical Gardens

● Bogor Botanic Garden, Indonésia

● Peradeniya Royal Botanic Gardens

● Jardí Botànic Marimurtra, Catalunha

Quercus - GECoRPA -
ICOMOS AMIGOS

● FAPAS
18 Outubro - Fundação Calouste Gulbenkian

● QUERCUS
Na sequência da apresentação à imprensa do projecto, a Quercus, o Grémio
● Tree Blog
das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico
● Lisboa S.O.S.
(GECoRPA) e a Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos
● Trees for Cities
Monumentos e Sítios (ICOMOS) disponibilizam mais informação sobre o
● A Sombra Verde
"Encontro Património Natural e Cultural: Construção e Sustentabilidade", que
● Árvores ao Poder
se realizará a 18 de Outubro de 2010, na Fundação Calouste Gulbenkian.
● Dias com Árvores
Nesta sessão introdutória, procurou-se também sensibilizar para a degradação
● A Horta da Formiga
do nosso património construído e natural desde o início do século XX,
● Fórum Cidadania LX
apresentando-se três exemplos que vão ser percorridos numa viagem de
● Trees for the Future
fotografias e outros elementos: Forte de Santa Apolónia, Praia de Algés e Serra
● Jardinando Sem Parar
da Arrábida, e ainda um excelente exemplo reconhecido de reabilitação, que é
● Árvores da Minha Rua
o próprio Laboratório Chimico onde teve lugar esta conferência de imprensa.
● Plantlife (Reino Unido)
Em anexo, pode ser consultada a apresentação feita sobre estes três locais.
● Plataforma Sabor Livre

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O “Encontro Património Natural e Cultural: Construção e Sustentabilidade” ● Associação Lisboa Verde

tem o Alto Patrocínio de S. Exª. o Presidente da República e decorrerá a 18 de ● The Green Belt Movement

Outubro de 2010 na Fundação Calouste Gulbenkian, numa parceria com o ● Million Trees New York City

Programa Gulbenkian Ambiente, onde participarão diversos convidados


● Société Française d'Arboriculture
nacionais e internacionais.
● Liga para a Protecção da Natureza

Programa e Inscrições ● Alliance for Community Trees (EUA)

● Grupo Acção Intervenção Ambiental


http://construcaosustentavel.gecorpa.pt/
● Arboricultural Association (Britânico)
Contactos
● Amigos da Tapada das Necessidades

GECoRPA Tel: 213542336 Fax: 213157996 ● Associação dos Comerciantes Rua de São

construcaosustentavel@gecorpa.pt Bento

● Instituto da Conservação da Natureza e da


Foto: Que melhor exemplo do par «Património Natural e Cultural» do que o
Biodiversidade
nosso Jardim Botânico?

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 12:28 0 comentários

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Etiquetas: conferência, Encontro, Fundação Calouste Gulbenkian, Gecorpa, ICOMOS, Laboratório

Chímico, Património, Quercus

Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010

Lisboa em Agosto: Marquês de Pombal

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (5 de 50)25/8/2010 11:15:06


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Lisboa,
ainda com centenas de arruamentos sem árvores, está a ficar cada vez mais

quente e por isso mais dependente de sistemas mecânicos de arrefecimento.

No caso da Praça Marquês de Pombal, o túnel só veio contribuir para um

aumento da temperatura desta zona urbana. Para além do abate de árvores,

temos que considerar a impermeabilização feita numa grande área do

arruamento. A pegada ecológica de Lisboa cresce... Para quando um sério

investimento da CML na arborização de ruas da capital?

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 12:36 0 comentários

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Etiquetas: ar-condicionado, Arborização de arruamentos, CML, Conforto Ambiental, Pegada

Ecológica, Praça Marquês de Pombal, Túnel do Marquês, Árvores de alinhamento, Árvores para Lisboa

Sábado, 14 de Agosto de 2010

«Estacionamento ameaça liquidar horta popular»

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (6 de 50)25/8/2010 11:15:06


Amigos do Botânico

Há mais

de dez anos que um terreno camarário no bairro da Graça, em Lisboa, tem

sido aproveitado por alguns populares para plantação de legumes. Mas há

quem queira deitar tudo abaixo e construir ali um parque de

estacionamento. A polémica está instalada.

O terreno em causa situa-se numa encosta junto ao cruzamento da Calçada do

Monte com a rua Damasceno Monteiro, a cerca de uma centena de metros do

Largo da Graça. É uma encosta onde o sol bate várias horas por dia, com três

pinheiros mansos e duas oliveiras. Há mais de uma década que idosos do

bairro da Mouraria – ali a poucos metros – aproveitam o pedaço de terra para

fazerem uma pequena horta. Mais recentemente, jovens do Grupo de Acção e

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (7 de 50)25/8/2010 11:15:06


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Intervenção Ambiental (Gaia), tomaram a iniciativa de colaborar com os

populares e começaram, também eles, a plantar legumes vários.

Alguns moradores, todavia, parecem não gostar da ideia. “Aquilo é um

mictório para levarem os cães”, diz José António, aposentado de 60 anos, que

se mostrou bastante céptico com a utilidade da horta. “É uma brincadeira de

meia dúzia de putos”, defendeu José António, comentando que “não se faz

um cozido à portuguesa com as couves que lá estão”. Na sua óptica, o terreno

devia ser utilizado para “um parque de estacionamento”. Tal opinião é

corroborada pela proprietária de uma loja de têxteis situada a escassos

metros do terreno. Maria de Fátima, 51 anos, admite que costuma lá ver

“jovens que limpam o lixo que as pessoas lá metem” mas também defende a

reconversão do espaço em estacionamento.

Já Gualter Baptista, investigador em Economia Ecológica na Faculdade de

Ciências e Tecnologia, solta uma gargalhada quando ouve falar em parque de

estacionamento no local, um espaço verde com magnífica uma vista

panorâmica para a Baixa e o Tejo. “Naturalmente há pessoas que tem um

sentido mais utilitarista e que querem estacionar o carro à porta de casa mas

penso que Lisboa tem muitos mais lugares de estacionamento do que espaços

verdes para os seus cidadãos”, afirma.

O investigador em economia ecológica admite que a horta nem sempre tem o

melhor aspecto mas lembra que “somos um país com um défice hídrico muito

elevado no Verão e é normal que a paisagem agora fique amarela”. Ressalva,

porém, que há alturas do ano em que naquela horta “está tudo verde e

arranjado”. "É um espaço que é dado aos cidadãos do bairro para que possam

usufruir de forma activa”, afirma, sublinhando que ali existem casos de

pessoas “necessitam da agricultura para sustentar as suas necessidades mais

básicas e em tempos de crise, isso é importante”.

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (8 de 50)25/8/2010 11:15:06


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A opinião é confirmada por uma moradora da zona, Cátia Fernandes, de 33

anos. “Os agricultores são idosos da Mouraria que por vezes tem na horta a

única fonte de legumes frescos, a par de jovens ambientalistas”, diz ao JN.

Aliás, segundo este testemunho, “a horta devia ser incentivada pela própria

Câmara e pelas Juntas de Freguesia”.

In Jornal de Notícias (12/8/2010)

Nota: A LAJB lamenta que a nossa cidade ainda tenha esta atitude

mercantilista perante os espaços públicos livres; este modelo, quase obsessivo,

de impermeabilizar os solos disponíveis para a construção de silos ou caves de

estacionamento pertence ao passado. Lisboa já possui um grande número de

praças e largos históricos completamente artificializados por via do

estacionamento subterrâneo (ex: Praça da Figueira). É tempo de mudar para o

paradigma da sustentabilidade - o do respeito efectivo pelo Ambiente.

Foto: Horta na sede da Junta de Freguesia da Graça

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 23:58 5 comentários

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Etiquetas: CML, freguesia da Graça, Hortas Urbanas, Mouraria

Quinta-feira, 12 de Agosto de 2010

«Classificação do Jardim Botânico como


monumento espera aprovação do Governo»

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (9 de 50)25/8/2010 11:15:06


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Processo
de classificação começou há 40 anos e foi concluído há poucos meses.

Projecto de decreto que consagrará o novo monumento nacional já foi

elaborado no Ministério da Cultura.

O Jardim Botânico de Lisboa, criado em 1873, deverá ser em breve

classificado como monumento nacional. Concluídos já na vigência deste

Governo, que tomou posse em Outubro, os procedimentos prévios à

classificação foram iniciados em 1970, ano em que aquele espaço da Rua da

Escola Politécnica foi legalmente declarado "em vias de classificação".

De acordo com um porta-voz do gabinete de Elísio Summavielle, secretário de

Estado da Cultura, o processo de classificação foi instruído pelo Instituto de

Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) em articulação

com a Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Uma vez

terminado, o processo foi submetido à apreciação do secretário de Estado, em

data que o seu gabinete não divulgou, seguindo-se a elaboração do projecto

de decreto-lei que atribuirá ao jardim centenário a categoria patrimonial de

monumento nacional, há muito esperada pelos seus responsáveis e amigos.

O próximo passo será a aprovação do decreto de classificação em Conselho de

Ministros, tal como estipula a Lei do Património para o caso dos bens de

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"interesse nacional" - os bens de "interesse público" são classificados por

portaria do Ministério da Cultura. A discussão do projecto no seio do Governo

não tem ainda data marcada, dependendo o respectivo agendamento da

Presidência do Conselho de Ministros. Após a sua aprovação, o decreto terá

ainda de ser publicado no Diário da República.

Protecção já vigorava

Embora não estivesse ainda classificado, o jardim tinha sido declarado "em

vias de classificação" por despacho governamental de Agosto de 1970, estatuto

este que lhe concedia o mesmo tipo de protecção que decorre da classificação

efectiva. Quer isso dizer que no seu interior nada podia ser feito ou desfeito

sem autorização prévia do Igespar, o mesmo acontecendo num raio de 50

metros, a partir dos seus limites exteriores.

A lei estabelece que nestas zonas de protecção dos imóveis, conjuntos ou

sítios classificados ou em vias de classificação não podem ser licenciadas

quaisquer obras de construção, ou outras que alterem a topografia, os

alinhamentos, altura, volumetria, coberturas e revestimentos sem parecer

favorável do Igespar.

A salvaguarda da integridade do jardim face ao Plano de Pormenor do Parque

Mayer, que a Câmara de Lisboa tem estado a discutir, tem preocupado a Liga

dos Amigos do Jardim Botânico, que considerou aquele plano como "muito

nefasto". A classificação do jardim era considerada uma prioridade para

alguns dos seus defensores, que temiam a possibilidade de o processo iniciado

há 40 anos caducar já no próximo ano, nos termos de uma lei publicada em

Outubro do ano passado. in Público 12 Agosto 2010

Foto: detalhe da monumental Chorisia crispiflora

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 23:59 1 comentários

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Etiquetas: Chorisia crispiflora, Cidadania, Classificação do Jardim Botânico, IGESPAR, Ministério da

Cultura, Monumento Nacional, Plano de Pormenor, Zona de Protecção do Jardim Botânico

Terça-feira, 10 de Agosto de 2010

Frutos do Jardim: CHAMAEROPS HUMILIS

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (12 de 50)25/8/2010 11:15:06


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Nome Científico:

Chamaerops humilis

Família: Arecaceae

Nome vulgar: Palmeira-das-vassouras

Esta palmeira arbustiva cresce naturalmente nas encostas rochosas e arenosas

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (13 de 50)25/8/2010 11:15:06


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da região mediterrânea ocidental. Tradicionalmente muito utilizada em

cestaria e no fabrico de vassouras. É também muito cultivada em jardins como

ornamental. Este belo exemplar, actualmente carregado de frutos, pode ser

admirado na parte central do Arboreto do Jardim Botânico.

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 20:28 0 comentários

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Etiquetas: Arboreto, Arecaceae, Chamaerops humilis, Frutos do Jardim, Palmeira das Vassouras,

Verão

Domingo, 8 de Agosto de 2010

«Anthony Lanier - Um novo conceito urbano para


Lisboa»

Com o

Príncipe Real Urban Project, o empresário americano Anthony Lanier aposta

não apenas na requalificação de edifícios históricos mas principalmente numa

forma contemporânea de viver a cidade, onde o luxo, a cultura e a tradição

conviverão lado a lado.

Nascido no Brasil, educado na Áustria, casado com uma portuguesa e residente

nos EUA, o empresário Anthony Lanier, presidente da Eastbanc, tem uma visão

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Amigos do Botânico

muito peculiar do que é um empreendimento imobiliário em qualquer lugar

do mundo. "A minha ideia é criar um brand, trazer valor para os

empreendimentos. E é o ambiente que dá valor. Para o Príncipe Real quero

trazer a ideia da cidade vivida de volta, a ideia de aldeia, de lugar de

encontro numa sociedade global", diz Lanier, que desde 2007 tem em mãos um

projecto revolucionário para esta área de Lisboa - o Príncipe Real Urban

Project.

Considerado um visionário nos EUA e não só, Lanier ganhou uma reputação de

distinção na sua carreira de empresário imobiliário ao recuperar Georgetown,

em Washington (uma área da cidade que estava completamente degradada),

transformando-a numa das zonas mais trendy da capital norte-americana. "Eu

tento aproveitar o que está no local e fazer melhor. Os edifícios antigos são a

verdadeira alma de uma cidade", comenta ele, que já recebeu a alcunha de

"alquimista urbano".

A ideia central do Príncipe Real Urban Project envolve um mix de detalhes

contemporâneos e estruturas históricas, com a recuperação e revalorização de

20 edifícios históricos e respectivos jardins, especialmente o Palacete Ribeiro

da Cunha, o encantador edifício oitocentista em estilo neo-árabe defronte à

Praça do Príncipe Real, que será o centro de todo o projecto."Inicio sempre

um projecto com uma ideia grande, daí ter adquirido os 20 edifícios mais

emblemáticos do bairro.

A minha abordagem na renovação urbana, seja em qual cidade for, é sempre

de continuidade, é um processo que não tem fim. É esta a nossa especialidade

e disto que gostamos", revela Lanier, dizendo que os lucros virão a seu tempo,

não no curto prazo.

Com 50 milhões de euros já investidos na compra dos imóveis, Anthony Lanier

prevê um investimento total de cem milhões de euros e espera arrancar com

os trabalhos já em 2011, altura em que terá todas as licenças necessárias. "O

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vereador do urbanismo da CML, e também arquitecto, Manuel Salgado,

entendeu o projecto desde o início e apoiou a ideia. Como as ideias são

grandes, os processos são complicados, especialmente por causa da nossa

peculiaridade de trabalhar em continuidade, num work in progress", disse

ainda Lanier, mencionando que os arquitectos Eduardo Souto de Moura,

Frederico Valsassina e Falcão de Campos também adoptaram esta nova visão

de reurbanização.

"Queremos trazer as pessoas de volta para a cidade, oferecendo não só

imóveis de alto nível mas também serviços variados e uma vivência urbana

nova, onde a tradição convive lado a lado com a contemporaneidade",

acrescenta ainda o empresário, que já está a apoiar a divulgação do bairro,

com os eventos Príncipe Real Live, e a criar um cluster de artistas jovens das

mais variadas áreas, que já se sediaram no bairro graças à estratégia de

arrendamento temporário por ele criada. (in Diário de Notícias)

Foto: Palacete Ribeiro da Cunha - os seus jardins serão preservados ou

impermeabilizados?

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 23:58 2 comentários

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Etiquetas: Conservação do Património, Diário de Notícias, Eastbanc, O nosso Bairro, Palacete Ribeiro

da Cunha, Planeamento Urbano, Princípe Real, Príncipe Real Urban Project

«Teixo, os dias do fim?»

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Amigos do Botânico

Venenoso,

todavia pleno de virtudes curativas, odiado por pastores e no entanto,

avidamente procurado por multinacionais farmacêuticas, o teixo é,

certamente, uma das mais extraordinárias, porém raras e ameaçadas, árvores

da flora portuguesa.

"Por mim cortava-os todos", sentencia Manuel Sebastião, pastor sexagenário

da aldeia de Parada, referindo-se aos inúmeros teixos de pequeno e médio

porte que pontuam a encosta da Corga das Quebradas, na vertente oriental da

serra do Gerês."

Se o gado lhes chega, não tem remédio, morre!", explica o pastor enquanto

vai ajuizando dos malefícios do teixo sobre os animais. De facto, a elevada

toxicidade do teixo (Taxus baccata), situação que advém da presença de um

alcalóide venenoso em todos os órgãos desta árvore, a taxina, terá sido,

provavelmente, um dos factores que mais directamente contribuiu para o

declínio da espécie em Portugal ao longo dos últimos séculos, já que para

proteger os animais domésticos de um eventual envenenamento, os pastores a

foram eliminando dos tradicionais locais de pastoreio.

Actualmente, pouco resta dos magníficos bosques de teixos, as Teixeiras, que

terão vegetado um pouco por toda a região montanhosa do norte e centro do

país, sobretudo em áreas abrigadas, até aos 1500 metros de altitude. E nem a

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Amigos do Botânico

extrema resistência desta conífera à seca, às pragas e até aos incêndios,

característica que a converteu numa das espécies mais longevas da nossa flora

– podendo alcançar os 2000 e até 3000 anos! – obstou ao seu paulatino

desaparecimento, confinando-se as últimas e escassas centenas de exemplares

selvagens a locais húmidos, isolados e de difícil acesso nas serras do Gerês e

da Estrela. Com efeito, só os incêndios do Verão de 2005 terão afectado

directamente a quase totalidade da população de teixos do Parque Natural da

Estrela, estimada em cerca de 500 exemplares, no que se tratou de um rude

golpe na já reduzida população nacional de teixos.

Apesar desta situação de pré-extinção que tanto aflige os botânicos

portugueses, tempos houve em que o teixo, uma árvore nativa da Eurásia,

com origem algures no período Jurássico (entre 213 e 65 milhões de anos),

ocupou lugar de destaque nas crenças de várias comunidades humanas. Na

cultura celta, por exemplo, o teixo era venerado como árvore sagrada.

Acreditava-se que encerrava propriedades mágicas porque mantinha a sua

folhagem verde durante todo o ano, prolongando eternamente a vida do

espírito. Também a história do cristianismo está intimamente ligada ao teixo,

uma vez que, de acordo com alguns investigadores, o “lenho sagrado” (a cruz

onde Cristo terá sido crucificado) foi feita a partir da sua madeira.

De resto, desde a mais remota antiguidade que a madeira de teixo, por ser

forte, compacta, «elástica» e resistente à putrescência, tem sido utilizada por

escultores e torneadores para o fabrico dos mais variados utensílios, como

arcos, lanças, pipos, tamancos, utensílios de cozinha e até instrumentos

musicais. As próprias amêndoas da semente do teixo, cujo invólucro globoso e

coloração vermelha viva são uma das características distintivas desta planta,

foram durante séculos utilizadas no fabrico de um óleo apreciado pelo seu

sabor agradável. Mais recentemente, o teixo tornou-se alvo do interesse da

indústria farmacêutica, pelo facto das suas folhas serem ricas em taxol, um

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Amigos do Botânico

agente anti-tumoral utilizado com sucesso no tratamento do cancro do ovário

e da mama.

RELÍQUIAS CENTENÁRIAS

Em Portugal, são raros os teixos de grande porte. Ainda assim, é possível

encontrar alguns exemplares, provavelmente plantados, com centenas de

anos, facto que motivou a sua classificação como «Árvores de Interesse

Público». É o caso do teixo de Tranguinha, o mais antigo conhecido em

Portugal, e que se estima ter cerca de 700 anos de idade. Encontra-se na

freguesia de Santa Maria (Bragança) e está classificado desde 1974. Cerca de

200 anos é a idade estimada do teixo que se encontra na Quinta do Senhor da

Serra, na freguesia de Belas, em Sintra. Igualmente centenário é o teixo da

Quinta de S. João, classificado em 2000 e localizado na povoação de Teixoso,

na Covilhã.

Por último, duas referências curiosas. A primeira para dois imponentes teixos

existentes na cidade de Lisboa, ambos localizados no Jardim Braancamp Freire

e classificados em 1968 e 2000, respectivamente; a segunda para dois outros

teixos de soberbas proporções, existentes no recinto da antiga Faculdade de

Engenharia do Porto, na Rua dos Bragas, e que embora não se encontrem

classificados, constituem exemplares dignos de nota.

Manuel Nunes

In Naturlink

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Etiquetas: Floresta Portuguesa, Parque Nacional da Peneda-Gerês, Parque Natural da Serra da

Estrela, Taxus baccata, Teixeiras, Teixo

Quinta-feira, 5 de Agosto de 2010

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Amigos do Botânico

Desinfestação do Herbário e da Biblioteca

AVISO

Desinfestação do Herbário e da Biblioteca

Irá ter lugar entre 6 e 20 de Agosto próximos a desinfestação do Herbário de

Plantas Vasculares e da Biblioteca do Jardim Botânico, com o seguinte

faseamento:

Dia 6 de Agosto, 9:00h

Calafetagem das instalações a desinfestar. Fumigação no primeiro andar do

Edifício dos herbários. Pulverização e nebulização do segundo andar

(Biblioteca) e das salas dos primeiro e segundo andares do edifício dos

herbários.

Dia 11 de Agosto, 9:00h

Início do arejamento das áreas desinfestadas.

Dia 20 de Agosto

Reabertura das instalações (se houver necessidade de prolongar o período de

arejamento a reabertura só ocorrerá a 30 de Agosto).

PRECAUÇÕES: Retirar todo o equipamento informático, equipamento de

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precisão (lupas, microscópios, etc.), plantas vivas e animais das áreas a serem

fumigadas. No segundo andar (Biblioteca) só é necessário retirar plantas vivas

ou animais. A permanência de pessoas, plantas vivas ou animais está proibida

em todo o edifício dos herbários entre 6 e 20 de Agosto.

Foto: O edifício do Herbário e Biblioteca do Jardim Botânico, um projecto de

1940 do Arquitecto Adelino Nunes.

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Etiquetas: avisos, Biblioteca do Jardim Botânico, Desifestação, Herbário

Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

Em Floração: EICHORNIA CRASSIPES

As atraentes flores dessa

terrível planta que é o jacinto de água, Eichornia crassipes. Podem ser

observadas num pequeno lago do Jardim das Cebolas.

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Terça-feira, 3 de Agosto de 2010

«Rolhas de cortiça ganham o direito a uma segunda


vida»

02.08.2010
PÚBLICO

Mais de 40 toneladas de rolhas foram recicladas nos últimos cinco anos

Matéria prima também chega de fora, incluindo dos Estados Unidos

A Junta da Freguesia da Ericeira recolheu no mês passado mais de meia

tonelada de rolhas de cortiça para reciclagem. O Verão está a ajudar, mas,

mesmo assim, o presidente, António Mansura, diz que é um "bom resultado",

face às 1,2 toneladas conseguidas entre 2005 e 2009. As rolhas vêm dos

restaurantes e das casas particulares da zona e são entregues a um parceiro

empresarial da Junta, o qual se encarrega da reciclagem.

A Oficina da Terra Crua faz a sua própria reciclagem, sem recurso a empresas

especializadas. Selecciona as rolhas, tritura umas e deixa outras inteiras e usa-

as nos seus projectos de construção ecológica. Com este método, já reciclou

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (22 de 50)25/8/2010 11:15:06


Amigos do Botânico

cerca de 25 toneladas de rolhas de cortiça, vindas de pontos de recolha

distribuídos por vários municípios do Centro e Sul do país, instituições e casas

particulares.

A Quercus promove a reciclagem de rolhas de cortiça como meio para a

plantação de árvores autóctones, desde Junho de 2008. O projecto é

conhecido por Green Cork e tem a parceria da Corticeira Amorim. Os dados

oficiais dizem que recolheu, até Janeiro de 2009, 12 toneladas. A associação

ambientalista actualiza os dados e diz que até Março passado, juntou 30

toneladas.

São casos como estes que ilustram a crescente adesão dos portugueses à

segunda vida da rolha de cortiça, que acaba por "proteger a cortiça, proteger o

sobrado e proteger a natureza", diz Vera Schmidberger, arquitecta e

responsável pela Oficina da Terra Crua.

Não há, neste momento, dados estatísticos disponíveis que mostrem quantas

toneladas de rolhas o país recicla anualmente, o que torna o exercício muito

incerto. Contudo, quem está ligado à recuperação desta matéria-prima

garante que Portugal é dos que mais reaproveitam e não se limita ao espaço

português. Recebe rolhas de vários pontos do mundo, incluindo dos aeroportos

dos Estados Unidos.

Há quatro anos, a Euronatura, uma organização não-governamental

especializada em investigação e política ambiental, aderiu a um projecto

europeu de promoção do reaproveitamento das rolhas de cortiça, que constitui

hoje uma rara fonte disponível para avaliar a importância que os portugueses

dão ao assunto.

Segundo o ranking de reciclagem, disponibilizado pela Euronatura e agregando

as instituições com as quais possui acordos de investigação, verifica-se que os

portugueses reciclaram para cima de 43 toneladas de rolhas de cortiça desde

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Amigos do Botânico

2005. É um valor por defeito, não só porque não engloba todas as entidades

que se dedicam a esta reciclagem no país, como os dados são referentes ainda

a 2009.

A lista, publicada no site da Euronatura, é liderada por alemães e franceses,

seguindo-se quatro entidades portuguesas: Oficina da Terra Crua SLA, a

Quercus, a Associação Guias de Portugal e a Junta da Ericeira, o único

organismo do poder local.

Apesar dos números e da aparente disponibilidade para dar um novo destino às

rolhas de cortiça, os promotores precisam de sentir que são recompensados.

Até Março de 2009, e com o apoio da Quercus, a Junta da Ericeira entregou à

Corticeira Amorim cerca de 1,2 toneladas de rolhas. Recentemente, mudou de

parceiro. Mansura não revela a sua identidade, nem montantes nem razões,

mas diz que, neste momento, a freguesia está a receber uma quantia

"aceitável" por cada tonelada de rolhas que entrega.

A Oficina da Terra Crua, que tem uma rede de parceiros voluntários, compara

o exemplo português com a Alemanha. Vera Schmidberger considera que o país

"ainda está muito longe dos outros". "Na Alemanha usam-se outros serviços, há

um voluntariado próprio. Por exemplo, um camião que vá fazer uma descarga,

quando volta, não vem vazio, vem com rolhas", adianta Vera Schmidberger.

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Sábado, 31 de Julho de 2010

«Jardim Botânico: 40 anos de espera para ser


monumento nacional»

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Amigos do Botânico

Esta
demora foi questionada ao Governo pela deputada do Bloco Rita Calvário, que

também já alertou para o risco que o Plano de Pormenor do Parque Mayer

representa para o jardim científico de Lisboa.

O Jardim Botânico de Lisboa, fundado em 1873, representa um património de

inegável interesse do ponto de vista histórico, cultural e científico. O Sistema

de Informação para o Património Arquitectónico – SIPA, alojado no site do

IHRU, refere que o Jardim tem um “valor cénico e botânico indiscutível, num

espaço onde recreio e o lazer se cruzam com o saber. A variedade de espécies

demonstra os diferentes microclimas que ao longo do jardim se podem

encontrar. Um dos mais importantes espaços verdes da cidade de Lisboa

antiga”.

De acordo com dados do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e

Arqueológico (IGESPAR), o primeiro despacho relativo à classificação do

Jardim Botânico como monumento nacional data de 7 de Agosto de 1970.

Desde aí surgiram mais dois diplomas, um em 1994 e o outro em 1999, que se

limitam a revalidar o processo de classificação, sem que o espaço, de facto,

tenha sido classificado.

A deputada do Bloco de Esquerda avalia esta situação como “inadmissível” e

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Amigos do Botânico

“reveladora do estado de abandono a que é votado o património cultural do

país”. Rita Calvário considera que a finalização do processo de classificação do

Jardim Botânico de Lisboa como Monumento Nacional “deve concretizar-se

sem mais demora”.

O arrastamento deste processo levou Rita Calvário a questionar o Ministério

da Cultura e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, exigindo

uma justificação para a permanência daquele jardim com o estatuto de sítio

"em vias de classificação" desde há quatro décadas. Com esta iniciativa, a

deputada pretende saber quando e que medidas vão ser tomadas para resolver

a situação, questionando também o Governo sobre o papel que o IGESPAR tem

desempenhado na salvaguarda da zona de protecção do Jardim Botânico.

“O Plano de Pormenor do Parque Mayer não tem em conta o património rico

do Jardim Botânico de Lisboa nem a sua missão científica e pedagógica”.

Apesar da demora na classificação do Jardim como monumento nacional não

pôr em causa as normas de protecção do mesmo (estas proíbem já construções

a menos de 50 metros a partir do momento em que o processo de classificação

é iniciado), a deputada considera que aquele estatuto daria ao jardim "uma

salvaguarda maior", designadamente na elaboração do Plano de Pormenor do

Parque Mayer, que inclui o Jardim Botânico.

Segundo Rita Calvário, o Jardim Botânico foi votado ao abandono e

degradação ao longo dos anos por falta de acompanhamento e intervenção das

autoridades competentes. Mas, agora, a manutenção da sua área e limites

físicos, e também a sua missão científica e pedagógica, “estão em risco” se

avançar o Plano de Pormenor do Parque Mayer aprovado pela Câmara

Municipal de Lisboa.

O Bloco considera que o Plano de Pormenor do Parque Mayer em apreciação

“desvaloriza o Jardim Botânico de Lisboa nas suas diversas funções e enquanto

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (26 de 50)25/8/2010 11:15:06


Amigos do Botânico

Monumento Nacional”, para além de achar “inaceitável que se pretenda

reduzir a área e limites do Jardim, destruir estruturas fundamentais ou

ignorar a sua importante missão científica e pedagógica”.

Este plano foi objecto de um outro conjunto de questões, expressas num

documento enviado por Rita Calvário ao Ministério do Ambiente. À

semelhança da Liga dos Amigos do Jardim Botânico, a deputada mostra-se

preocupada com o conteúdo daquele documento, considerando que ele tem

"uma intervenção urbanística muito forte" na zona envolvente do jardim e que

"o descaracteriza também ao nível das espécies", muitas "em extinção".

in http://www.esquerda.net/ 31 de Julho de 2010

Foto: Polymnia uvedalia em floração na Classe

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Ciência, Ministério da Cultura, Parque Mayer, Plano de Pormenor, Universidade de Lisboa

Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

«Projecto pedagógico em Lisboa - Quinta do Zé Pinto


produz 1370 kg de cereais»

A ceifa do

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (27 de 50)25/8/2010 11:15:06


Amigos do Botânico

campo de cereais da Quinta do Zé Pinto, em Lisboa, obteve uma produção de

mais de uma tonelada de cereais. Em cerca de 2 hectares de terreno, foram

ceifados perto de 1370 kg de trigo mole, trigo duro, centeio e triticale. Desta

produção, 365 kg são de trigo mole, que mais tarde será transformado em

farinha e que dará origem a pão.

Estas culturas foram conseguidas sem gastar água e com custos muito

reduzidos, uma vez que os cereais foram “semeados no pó”. "Semear no Pó",

significa deitar as sementes à terra e não regar, aguardando pelas primeiras

chuvas para que a semente germine.

A ceifa do campo de cereais foi realizada esta quarta-feira, dia 28 de Julho,

com a participação de mais de 100 crianças de várias escolas de Lisboa e com a

presença do Vereador José Sá Fernandes, numa organização conjunta entre a

CML e ANPOC, com o apoio da Etnoideia, empresa que se dedica ao restauro e

recriação de elementos tradicionais do mundo rural, nomeadamente a

reconstrução de moinhos antigos.

Desde o início deste projecto pedagógico, em Abril de 2009, mais de 3000

crianças, dos 3 aos 11 anos de idade, tiveram oportunidade de conhecer o

processo produtivo de várias culturas (girassol, trigo mole, trigo duro,

centeio, cevada, tremocilha e triticale), ver de perto máquinas agrícolas

pouco habituais em Lisboa e participar em actividades lúdicas.

O projecto pedagógico da Quinta do Zé Pinto, único em Portugal, resulta de

uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e a ANPOC – Associação

Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas. in http://

www.cm-lisboa.pt/

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Etiquetas: agricultura urbana, Cereais, CML, Gestão da água, Quinta do Zé Pinto

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Amigos do Botânico

O Jardim Botânico na Agenda Cultural

No mês
de Julho a AGENDA CULTURAL da CML fez um destaque ao Jardim Botânico na

pág. 125:

PLANTAS DO MUNDO

O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa nasceu da necessidade de criar

uma estrutura de apoio ao ensino e investigação da Botânica da antiga Escola

Politécnica, actual Faculdade de Ciências. O local escolhido no Monte Olivete

para implantação do jardim tinha já mais de dois séculos de tradição no

estudo da Botânica, e o jardim começou a ser plantado em 1873, por iniciativa

dos professores Conde de Ficalho e Andrade Corvo. O alemão Edmund Goeze e

o francês Jules Daveau foram os primeiros jardineiros a trabalhar no projecto,

sendo os responsáveis pela enorme diversidade de plantas que o jardim ainda

hoje possui, oriundas dos quatro cantos do mundo. A inauguração decorreu em

1878, tendo desde logo sido considerado um dos melhores jardins científicos

da Europa. Bem ajustado ao sítio e ao ameno clima de Lisboa, o jardim possui

cerca de 1500 espécies distintas, sendo particularmente rico em espécies

tropicais originárias da Nova Zelândia, Austrália, China, Japão e América do

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (29 de 50)25/8/2010 11:15:06


Amigos do Botânico

Sul. Para além de servir o seu propósito inicial, o Jardim Botânico desenvolve

programas de educação ambiental e oferece visitas temáticas guiadas.

Foto: Acacia karroo em floração na Classe

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Etiquetas: Agenda Cultural, CML, Conde de Ficalho, Edmund Goeze, Faculdade de Ciências, Jules

Daveau, Rua do Monte Olivete

Quinta-feira, 29 de Julho de 2010

Monsanto após Festival DeltaTejo

Exmo. Sr. Presidente da CML,


Dr. António Costa

Exma. Sra. Presidente da AML, Dra. Simoneta Luz Afonso

Exmo. Sr. Presidente da Comissão Municipal de Ambiente

Exmos. Srs. Vereadores da CML

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Amigos do Botânico

Exmos. Srs. Deputados Municipais

Assunto: Festival Delta Tejo em Monsanto

Como é do conhecimento geral, decorreu em Monsanto, há praticamente 1

mês , o Festival de música DeltaTejo. O mínimo que seria de esperar, visto

não ser possível deixar tudo como estava, devido às alterações feitas e já

publicamente denunciadas por esta Plataforma, era que, pelo menos, tudo

ficasse limpo, e se tentasse ao máximo minimizar os impactos altamente

negativos que aquele tem no local.

Há praticamente 2 semanas que não existe qualquer movimentação de pessoal

no local, foram retiradas todas as máquinas, pelo que tudo indica que os

trabalhos de limpeza e reparação do local, estão concluídos.

Na realidade assim parece, para quem se limita a ver de longe, mas entrando

no terreno, o que se constata, é que as terras e pisos colocados

aleatoriamente e sem nexo, nada têm a ver com o local, que o lixo abunda, e

que nas últimas duas semanas, o grande protagonista da limpeza do terreno

tem sido… o vento. Este tem transportado o lixo para o interior da mata, área

classificada, contribuindo assim para a sua danificação e como combustível,

no caso de deflagrar um incêndio. Porque, na verdade, a limpeza feita foi

superficial, ineficiente e de um desleixo altamente irresponsável, por parte

de quem tinha obrigação de a fazer.

A plataforma por Monsanto, exige às entidades responsáveis, uma limpeza

urgente e eficiente do local, por quem tem a responsabilidade contratual de o

fazer, e, que se termine de uma vez por todas, com a irresponsabilidade e

com a leviandade com que tem sido conduzido todo este processo desde o

inicio.

Em anexo, enviamos fotografias do estado actual do terreno e mata

envolvente.

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Amigos do Botânico

A Plataforma por Monsanto

Lisboa, 29 de Julho de 2010

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Monsanto, Plataforma por Monsanto

Quarta-feira, 28 de Julho de 2010

«Amigos do Jardim Botânico criticam plano de


pormenor do Parque Mayer»

Os Amigos
do Botânico de Lisboa classificaram hoje o plano de pormenor do Parque

Mayer e Jardim Botânico como "muito nefasto", porque pode levar à perda de

espécies e alterar o efeito benéfico do jardim no clima da capital.

Numa carta enviada a diversas entidades, nomeadamente à autarquia, a Liga

dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) resume em sete pontos as suas

preocupações relativas ao Plano de Pormenor para o Parque Mayer, Jardim

Botânico e Edifícios da Politécnica e Zona Envolvente, embora considere que

há "urgência de intervir na área urbana objecto deste plano de pormenor".

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (32 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

A Liga critica a prevista demolição de parte das estufas (de exibição,

investigação e viveiristas), oficinas e armazéns, o que vai obrigar a encontrar

alternativas de espaço dentro da área do jardim, que verá assim “diminuída a

sua área de plantação”.

A LAJB considera também que não é viável a construção de um novo edifício

de entrada do botânico no alinhamento da Rua Castilho, que “ocupa e

impermeabiliza a totalidade da atual área dos viveiros” do jardim.

“O plano propõe que as ‘estufas’ passem para cima deste edifício”, é

explicado na carta, salientando que “esta solução não é viável, porque as

diferentes estufas de um Jardim Botânico têm características arquitetónicas e

exigências de localização muito diversas”.

Os Amigos do Botânico realçam também que as estufas de investigação devem

estar longe das entradas e circuitos de visitantes, junto dos laboratórios,

enquanto que “as estufas de exposição ao público, onde se incluem plantas de

grande porte, precisam de pé direito alto e localização central”.

Quanto à prevista construção de um estacionamento subterrâneo no subsolo

do jardim em toda a área da entrada sul, a LAJB destaca que a abertura de

caves “implicaria o abate de várias árvores da coleção viva” e compromete “a

viabilidade de espécimes devido à limitação de desenvolvimento de raízes”.

Salienta que a proposta de edificação encostada à cerca pombalina do Jardim

Botânico “resultaria em mais uma impermeabilização maciça e contínua em

quase toda a envolvente de logradouros confinantes com o Jardim Botânico”,

o que “inviabilizaria as intenções de manter um anel de proteção ecológica do

jardim”.

Já a proposta do novo percurso pedonal que ligaria a Rua da Escola Politécnica

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (33 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

à Rua do Salitre e ao Parque Mayer “implicaria a destruição de largos sectores

da Cerca Pombalina e retiraria áreas decoleção viva”, além de implicar

“complexas expropriações de áreas privadas”, acrescentam. Esta “crescente

aproximação das construções” ao jardim “resultará num aumento da luz

recebida”, alerta a associação, o que “agravaria a já prevista diminuição de

circulação de ar, contribuindo para tornar o Jardim ainda mais seco e

quente”. “Esta alteração micro-climática levaria à perda de espécies, que não

suportarão as novas temperaturas, diminuindo a diversidade do Jardim e o seu

efeito amenizador no clima da Lisboa histórica”, considera.

in jornal i, 28 de Julho de 2010

Foto: os muros e contrafortes da cerca pombalina do Jardim Botânico é uma

das realidades patrimoniais mais desprezada e esquecida para o qual a LAJB

tem vindo a chamar atenção.

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 18:08 0 comentários

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Urbano, Plano de Pormenor, Zona de Protecção do Jardim Botânico

As Árvores e a Cidade: Lagerstroemia

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (34 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

Em frente
da Igreja de S. Nicolau a Câmara Municipal de Lisboa plantou alguns

exemplares de Lagrestroemia indica que estão em floração desde o início de

Julho. Como seria diferente a Baixa se mais arruamentos estivessem

arborizados. Será que o Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina

- actualmente em discussão pública - prevê a arborização de algumas ruas para

assim melhorar o conforto ambiental desta árida zona da nossa capital? É isso

que a LAJB irá questionar, sugerir, promover.

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Lagerstroemia indica, Plano de Pormenor

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Amigos do Botânico

Segunda-feira, 26 de Julho de 2010

O Jardim Botânico no «Portugal em Directo»

As
ameaças que pairam sobre o Jardim Botânico e zona envolvente em destaque

no programa da RTP 1 «Portugal em Directo» de hoje. Pode ver o programa

completo aqui:

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=19455&e_id=&c_id=1&dif=tv

Foto: Ficus macrophylla

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 20:28 0 comentários

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Património, Ficus macrophylla, Património e Ciência, Plano de Pormenor, Portugal em Directo, RTP

Sábado, 24 de Julho de 2010

40 anos «em vias de classificação»

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Amigos do Botânico

Processo
foi iniciado em 1970, mas, oficialmente, o jardim continua "em vias de

classificação"

Jardim Botânico está há 40 anos à espera de ser classificado como

monumento nacional

O Jardim Botânico de Lisboa está há 40 anos "em vias de classificação" como

monumento nacional. Esta demora foi anteontem questionada na Assembleia

da República pela deputada do Bloco de Esquerda (BE) Rita Calvário, que

dirigiu um conjunto de perguntas ao Governo, exigindo explicações sobre a

situação e alertando para o risco que, no seu entender, o Plano de Pormenor

do Parque Mayer - que brevemente vai entrar em discussão pública -

representa para este jardim científico da cidade.

De acordo com dados do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e

Arqueológico (Igespar), o primeiro despacho relativo à classificação do Jardim

Botânico como monumento nacional data de 7 de Agosto de 1970. Desde aí

surgiram mais dois diplomas, um em 1994 e o outro em 1999, que se limitam a

revalidar o processo de classificação, sem que o espaço, de facto, tenha sido

classificado.

Esta situação foi qualificada como "inadmissível" pela deputada do BE, que

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (37 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

defendeu, num requerimento enviado ao Ministério da Cultura, que "a

finalização do processo de classificação do Jardim Botânico de Lisboa como

monumento nacional deve concretizar-se sem mais demoras".

O arrastamento deste processo levou Rita Calvário a dirigir três perguntas ao

Ministério da Cultura, exigindo uma justificação para a permanência daquele

jardim com o estatuto de sítio "em vias de classificação" desde há quatro

décadas. Com esta iniciativa, a deputada pretende saber quando e que

medidas vão ser tomadas para resolver a situação, questionando também o

Governo sobre o papel que o Igespar tem desempenhado na salvaguarda da

zona de protecção do Jardim Botânico.

Apesar de a demora na classificação do jardim como monumento nacional não

pôr em causa as normas de protecção do mesmo - que proíbem construções a

menos de 50 metros a partir do momento em que o processo de classificação é

iniciado -, a deputada considera que aquele estatuto daria ao jardim "uma

salvaguarda maior", designadamente na elaboração do Plano de Pormenor do

Parque Mayer, que inclui o Jardim Botânico. Este plano foi, aliás, objecto de

um outro conjunto de questões, expressas num documento enviado por Rita

Calvário ao Ministério do Ambiente. À semelhança da Liga dos Amigos do

Jardim Botânico, a deputada mostra-se preocupada com o conteúdo daquele

documento, considerando que ele tem "uma intervenção urbanística muito

forte" na zona envolvente do jardim e que "o descaracteriza também ao nível

das espécies", muitas "em extinção".

Entre os Amigos do Jardim Botânico não falta, entretanto, quem sugira que a

demora do processo de classificação possa ter a ver com a ideia de que os

terrenos e construções existentes nas imediações do jardim possam ser

desvalorizados pelo facto de ele se tornar oficialmente um monumento

nacional.

"Enquanto o processo de classificação pode um dia ser abandonado, isso nunca

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (38 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

acontecerá com a classificação formal como monumento nacional", disse ao

PÚBLICO um biólogo que pediu para não ser identificado. (in Público, 24 de

Julho de 2010).

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Etiquetas: Assembleia da República, Classificação do Jardim Botânico, CML, IGESPAR, Jornal Público,

LAJB, Ministério da Cultura, Monumento Nacional, Parque Mayer, Plano de Pormenor

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010

Curso de Guias do Jardim Botânico

De 2 a 30

de Setembro de 2010

Aulas teórico-práticas:

Segundas-feiras das 18:00 às 19:30h

Quintas-feiras das 18:00 às 20:00h

Por Alexandra Escudeiro

(coordenadora do Serviço de Extensão Pedagógica do Jardim Botânico do

MNHN)

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (39 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

Preço: 110 euros

Pré-requisitos: Licenciatura em Biologia ou áreas afins ou aprovação em

cadeiras de Botânica do Ensino Superior. Outros candidatos estão sujeitos a

entrevista prévia.

Inscrições abertas de 19 de Julho a 20 de Agosto

Informações: 213921830 maescudeiro@museus.ul.pt

Foto: Hibiscus mutabilis L na Classe

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Quarta-feira, 21 de Julho de 2010

Em Floração: BRAHEA ARMATA

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (40 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

palmeira Brahea armata S. Watson em floração na Classe, junto às antigas

estufas.

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Terça-feira, 20 de Julho de 2010

Em Floração: HIBISCUS PALUSTRIS

Hibiscus
palustris L em floração no Lago de Cima (Classe).

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Quarta-feira, 14 de Julho de 2010

«Sim ou Não às barragens do Tua e Sabor?»

Exmos(as)
Senhores(as),

No próximo sábado, dia 17 de Julho, pelas 10 horas no Museu do Douro,

Régua, o blog Nortadas marca a agenda da actualidade com um importante

debate à volta da questão das barragens do Tua e do Sabor. De acordo com

informação constante no blog "Nortadas", haverá intervenções a favor da

solução das barragens e do plano nacional de barragens e intervenções contra

a solução proposta das barragens.

A EDP far-se-á representar e os demais palestrantes, já confirmados, são:

Professor Doutor Rui Cortes (UTAD),

Professsor Alvaro Domingues (FAUP);

Professor Doutor Joanaz de Melo (UNL)

Professor Doutor Sampaio Nunes;

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (42 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

Dr. Francisco Sousa Fialho;

Dr. João Anacoreta Correia.

Para mais informações http://nortadas.blogspot.com/

Cumprimentos,

Associação dos Amigos do Vale do Rio Tua

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Sabor, Tua, Turismo

Segunda-feira, 12 de Julho de 2010

AS ÁRVORES e os LIVROS: Ovídio

Tantas azeitonas tem a

árvore de Palla,

Quantos os caroços caídos sobre a encosta sombria,

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (43 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

Quantos os desgostos que há no Amor.

Ovídio, Arte de Amar, Livro II, verso 518

Ovídio conta que todas as árvores, na Antiguidade, eram seres humanos

metamorfoseados, fosse por uma condenação em consequência de um destino

infeliz, fosse pela concretização de uma colheita salvadoara. Dafne foi

transformada em loureiro, as Helíadas, filhas do rei Hélios, em choupos,

Filémon em azinheira, junto da sua companheira, Baucis transformada em

tília, enquanto que o jovem Ciparissos, amado de Apolo, foi metamorfoseado

em cipreste, a árvore do sofrimento. Apenas a oliveira, de todas as árvores,

não tem genealogia patética, nem antepassado humano, visto ter saído

directamente do pensamento de Atena.

FOTO: Oliveira centenária em Viana do Alentejo.

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Etiquetas: Alentejo, As Árvores e os Livros, Mitologia, ntiguidade, Oliveira, Ovídio

Quinta-feira, 8 de Julho de 2010

JARDIM BOTÂNICO - O ALERTA DA LAJB

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Amigos do Botânico

No dia 30
de Junho, a Liga dos Amigos do Jardim Botânico esteve presente na sessão

pública da reunião da Câmara Municipal de Lisboa, onde foi aprovada, com os

votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD, a proposta do Plano de

Pormenor do Parque Mayer, Jardim Botânico e Zona Envolvente.

No debate prévio à votação ficaram muitas incertezas, contradições e

incoerências por esclarecer, revelando um Plano de Pormenor pouco

aprofundado quanto à sua elaboração, pressupostos, execução e

consequências.

A requalificação de toda esta área, apresenta no projecto agora aprovado,

uma vocação predominantemente “mercantilista” em detrimento da cultural e

científica, sendo esta totalmente ignorada no debate. Assim, no Jardim

Botânico, a predominância da área comercial- 20 mil m2, e Hotel- 6mil m2,

são muito superiores aos 14mil m2 destinados à cultura, quando

anteriormente, se falava em 23mil m2 para as actividades culturais. O mesmo

parece passar-se no Parque Mayer, em que a vertente comercial tem

preponderância em relação às actividades culturais.

Por outro lado, o Plano de Execução é omisso, no que diz respeito às

actividades culturais e comerciais a serem implementadas, bem como está

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Amigos do Botânico

ausente, uma reflexão sobre a gestão cultural de toda esta área. E o espaço

público está mal definido.

Muitas questões gostaríamos de ver respondidas. Qual o modelo económico que

garante a sustentabilidade deste projecto? Como está equacionada a

sustentabilidade ecológica do tecido urbano? Qual a percentagem da área que

vai ficar impermeabilizada? Qual a percentagem da área drenada? E a

protecção? Quais os indicadores que vão ser valorizados, para não haver

prejuízos daqui a alguns anos? E a protecção dos logradouros? Como é que se

relaciona esta protecção com o que está no projecto? O que pode acontecer

com a implementação deste projecto? O que queremos que aconteça?

Com este projecto, a protecção do Jardim Botânico não está eficaz. Para tal,

é essencial:

- salvaguardar todos os logradouros confinantes com o Jardim; não construção

de edifícios de altura superior à cota da cerca pombalina do JB; não ao

aumento das cérceas de edifícios na rua do Salitre ( problema que já existe

actualmente ), e nas ruas da Alegria e S. Mamede, travessa do Salitre e

calçada da Patriarcal; não construção de parques de estacionamento

subterrâneo no JB, nos logradouros e jardins, incluídos na Zona Especial de

Protecção do JB ( 50 metros a contar da cerca pombalina do Jardim ); não

impermeabilização do solo do Jardim; não ao abate de árvores da colecção

viva; não destruição de partes da cerca pombalina; preservação dos canais de

drenagem atmosférica e hidrológica; manutenção do gradiente de exposição

solar; manutenção de anel de protecção ecológica; manutenção do sistema de

vistas entre as colinas de Lisboa e o Jardim.

Projecto com visão e futuro era:

- a extensão do Jardim Botânico para o Parque Mayer, criando neste, um

espaço verde com espécies da Flora de Portugal, numa interface com o

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Amigos do Botânico

Jardim, não desvalorizando a sua vocação recreativa; era dotar o Jardim

Botânico de todos os equipamentos em falta e substituir os desadequados e

obsoletos; era tratar do património arbóreo do Jardim ( Classe e Arboreto )

com inventariação e orçamentação já efectuadas em 2008, pela LAJB; era

aumentar a cultura científica dos cidadãos e alterar os seus actuais

comportamentos insustentáveis; era privilegiar a direcção de mobilidade e não

de tráfego; era repor a carreira do eléctrico 24 (Cais do Sodré-Campolide, via

Rua da Escola Politécnica).

Tudo isto e muito mais, está em risco de se perder e/ou não se realizar.

Esperava-se essa visão de futuro, de uma Universidade e de uma Câmara com

responsabilidades educativas, cívicas e políticas. A Liga dos Amigos do Jardim

Botânico, consciente dessas mesmas responsabilidades para com os seus

associados, a sua cidade e o seu país, tudo fará para ajudar e contribuir para

esse Portugal futuro.

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Etiquetas: CML, Debate Público, Eléctrico 24, Intervenção Cívica, MNHN, Parque Mayer, Planeamento

Urbano, Plano de Pormenor, Sustentabilidade, Universidade de Lisboa

Segunda-feira, 5 de Julho de 2010

Jardim Botânico: «4ha de Vida»

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (47 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

Conversas às Quintas no
Manuel Valadares

Dando seguimento ao debate interno sobre as actividades que se desenrolam

nos Museus da Politécnica, na próxima quinta-feira, dia 8, Teresa Antunes,

curadora do Jardim Botânico, irá abordar o tema 4ha de Vida, sobre algumas

realidades do Jardim Botânico. Será no auditório Manuel Valadares, às 13h30.

Foto: Acanthus mollis L. em floração na Classe

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Domingo, 4 de Julho de 2010

Lançamento do livro: Jardim Botânico - Palmeiras

http://amigosdobotanico.blogspot.com/ (48 de 50)25/8/2010 11:15:07


Amigos do Botânico

No

próximo dia 8 de Julho, pelas 18h00, no Palmário do Jardim Botânico, será

apresentado o livro:

Jardim Botânico – Palmeiras

de António Luís Belo Correia e Fátima Costa

A apresentação da obra ficará a cargo da Vice-Reitora da Universidade de

Lisboa, Profª Doutora Maria Amélia Martins-Loução e da Arqª Cristina Castel-

Branco. Esta publicação conta com o apoio financeiro da Liga dos Amigos do

Jardim Botânico (LAJB).

Após a apresentação do livro, segue-se a inauguração de um objecto vivo

tornado arte, apresentado pela Profª Virgínia Fróis.

Foto: detalhe de palmeira no Arboreto

Publicada por Amigos do Jardim Botânico em 00:23 0 comentários

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Amigos do Botânico

"A morte do jardineiro não é coisa que lese uma árvore. Mas, se tu ameaças a árvore, então o jardineiro morre

duas vezes." Saint-Exupéry in, Cidadela

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