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II ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

AS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ALUNO COM


TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

Ilse Silva Matos Dantas1


Neire Abreu Mota Profiro2

1. INTRODUÇÃO

Espectro do autismo também conhecido como Síndrome de Asperger é um


transtorno que afeta o desenvolvimento e se manifesta na interação social, na
comunicação e no comportamento do indivíduo.
Ao falar nesse assunto já pensamos em crianças inteligentes, mas na verdade o
espectro autista é uma área cheia de enigmas onde encontramos crianças vivendo
no seu próprio mundo. Esse espectro pode ser detectado a partir dos três anos de
idade. Segundo pesquisas a Síndrome de Asperger afeta de 03 a 07 de cada 1000
crianças atingindo um universo maior entre os meninos em relação as meninas.
A escolha desta temática surgiu em 2008, por fatores de ordem familiar.
Este tema será de grande importância social para educadores, acadêmicos de
pedagogia e profissionais da área da saúde e pais de crianças com o transtorno
espectro do autismo.
Para melhor compreensão do contexto do artigo dividimos em partes:
Legislações Educacionais dos Estudantes Especiais, Definições de Autismo, o
Transtorno do Espectro do Autismo nos dias Atuais, a Educação dos Alunos com
Espectro do Autismo, Papel da Escola da Pratica Pedagógica

2. METODOLOGIA

1
Aluno do Curso de Graduando em Pedagogia da Faculdade de Rondônia – FARO – 2015-2
2
Professora Neire Abreu Mota Profiro da Faculdade de Rondônia – FARO – 2015-2

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O método de abordagem será o indutivo, pois partirá do estudo do objeto de


pesquisa em uma situação individualizada para uma posterior universalização. Os
procedimentos metodológicos adotados serão: levantamento das bibliografias
selecionadas, permitindo comprovações relacionadas ao objeto de estudo; para
poder sinalizar as investigações de fatos.
Posteriormente, passaremos para a pesquisa descritiva, por meio de um
questionário com perguntas abertas, utilizando uma abordagem qualitativa e
quantitativa aplicada aos professores participantes da pesquisa.
O contexto investigativo abrangerá os professores que atuam na Escola
Estadual Abnael Machado de Lima.
Tendo como amostragem as respostas de três entrevistadas que relatam com
precisão as suas experiências como docentes de alunos do espectro do autismo.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para melhor compreensão das respostas descritivas utilizamos a nomenclatura:


Entrevistada A, Entrevistada B, Entrevistada C.
De acordo com Perrenoud (2001), competência profissional é a junção
diversificada de conhecimento da profissão, esquema de ação, com posturas que
são mobilizadas no exercício do ofício, de cunho cognitivo, afetivo, conotativo e
prático.
Perguntamos quanto tempo leciona com alunos especiais?
A Entrevistada A, respondeu que atua vinte sete anos. Já a Entrevistada B,
tem vinte e oito anos, e a Entrevistada c, há 29 anos.
Verificamos nas respostas que as professoras já atuam na funcionalidade de
professores há mais de vinte e cinco anos.
No que tange sobre se tem especialização em educação especial?
A Entrevistada A, sim, especialista em Educação Especial. Entrevistada B,
Sim especialista em educação especial, Já Entrevistada C, apenas disse que sim.
Observamos que todas as professoras receberam uma formação adequada através
da especialização para atuarem na Educação Especial.

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De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da


Educação Inclusiva Brasil, (2007, p.11) o professor que atua na educação especial
deve ter conhecimento especial, específico da área em que atua. Para atuar na
educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e
continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e o conhecimento
especifica da área. Estar especializado, profunda o caráter interativo e
interdisciplinar da atuação no entendimento educacional especializado, nos núcleos
de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e
nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação
especial.
Para Coll, Marchesi e Palácios (2012, p. 250) o professor que a dentem criança
com transtorno globais do desenvolvimento requerem apoio externo e orientação por
especialistas nesses casos. É imprescindível para eles a orientação por parte de
assessores com bom nível de formação.

4. CONCLUSÕES

Adentrar no mundo do espectro do autismo é saber que a cada dia teremos


alcançado conquistas e novos aprendizados.
Assim, na perspectiva de identificamos e analisamos as intervenções
pedagógicas para os alunos com transtornos do espectro do autismo, constatou
através dos relatos que a falta de material adequado, de uma formação continuada,
de uma equipe multifuncional são as maiores dificuldades encontradas pelos os
educadores.
Porém apesar do quadro deficitário estes profissionais não desistem da
educação desses educando, e lutam por uma qualidade no processo ensino e
aprendizagem.
É necessário estarmos atendo as transformações e buscamos sempre o
aperfeiçoamento na área de autuação, o crescimento profissional deve ser continuo
tendo sempre a clareza que o professor é o facilitador, que acima de qualquer
situação encontrada a sua missão será mediador um cidadão critico e reflexivo para

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uma sociedade onde o direito é igualitário para todos independente de ser como
somos.

REFERÊNCIAS

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2001.

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Artmed, 2003.

AMY, Marie Dominique. enfrentando o autismo: a criança autista seus pais e a


relação terapêutica. Rio de Janeiro, Jorge Zahar 2001.

BAPTISTA, Cláudio Roberto; BOSA Cleonice; e colaboradores. Autismo e


educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre, Artmed, 2002.

Blanco, R. A atenção á diversidade na sala de aula e as adaptações do currículo. In:


Col, C.; Marchesi, A; Palacios, J. Desenvolvimento psicológico e educação. 2°
ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação


19

BRASIL. Presidência da Republica. Decreto N° 7.611, de 17 de novembro de


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Mediação, 2004.

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desenvolvimento e necessidade especiais. Porto Alegre. Artmed, 2004. V. 3 .

CUNHA, Eugenio. Autismo e Inclusão: Psicopedagoga e a prática educativas na


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DECLARAÇÃO De SAMANCA ( 1994) Conferência Mundial Sobre as


Necessidades Educativas Especiais, Acesso e qualidades,Ed. UNESCO,
diagnosticada Autista. Bauru, USC, 1992. ( Caderno de divulgação Cultural)

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