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glórias viveu; nosso próprio sangue, sim, um pouco de cada um de nós. Aqui não há mais uma
coletânea ou outro apanhado de situações, ao contrário, estes volumes são como os devidos alertas
das falhas alheias, desvios, matizes próprias do vício diário e nosso errar durante toda uma vida;
vejam igualmente a compreensão mútua, e o novo alcance da beleza desta Espécie. É com muito
carinho e boa vontade que o autor cedeu estas histórias ao público em geral para que se possa
ampliar seu amor, nosso amor, com muito mais inspirações especiais, e a devida intuição.
Reinterpretem. Façam mais desenhos vocês também. À Paz! & Iluminar.
“Sem duvidar do que acredito, rogo gentilmente que tudo isso possa apenas indicar ou surgir certa
fagulha de inquietude e reflexão.
E boa leitura.”
“Ih, olha o camaleão, eu vi!”, anuncia uma criança, atraindo a atenção dos demais. “É, ele, pega ele!”,
as outras crianças falam alto, meio sem saber ainda o que era.
“Pega, bora!”, gritou um dos meninos, no momento em que os outros também iam atrás do Calango,
atraídos pela diversão.
Começa a brincadeira de mau gosto! é assim mesmo que a história vai se formando. Isso lá é legal, de
perseguir os outros!? O animal foge em disparada, atrás de si os risos e berros eufóricos das crianças.
Vai acabar indo parar onde não deve.
“Caiu na casa de piscina grudada no muro, lá daquela família ali ó, a de parede lisa e terreno fechado.
Foi no meio do churrasco de domingo – essa não, ah, poxa..., é a família dos tais... como é mesmo o
nome?”, uma das vizinhas ainda comentava.
Durante poucos segundos somente vasos de plantas o viram, tentou se esconder mas vocês imaginam
como é difícil fazer isso, ele era a surpresa, a atração para um dia comum demais. Contudo, estava ele
é encurralado, pobre Calango, sem saída, devastado pela incompreensão... De cabeça para baixo, ele
só via o azul do Céu, pedia sua ajuda; e a longitude do topo do muro, que era seu lar, mas agora tudo
que via era de baixo para cima. O Calango já era!
Algumas formigas que assistiam tudo, incrédulas, faziam seu trabalho de recolher o que caía de
comida no chão do quintal, muita coisa servia ainda. Pelo menos com as formigas não encrencavam.
Uma delas desabafou “Que isso.... Coitado do Calango, todo machucado e de orgulho ferido.” E
outra complementou: “Sim, ralado... ele nem teve tempo de se despedir do muro, ou dizer que era
feliz; e do Sol também nem teve a oportunidade de um tchau, logo o Sol grande amigo para todo o
planeta; para o Sol faria uma oração!” “Dizendo perdão, perdão.”
“E o que aconteceu com ele?” a curiosidade explana! “O pai dos meninos varreu o Calango para
dentro de uma pá e atirou ele para fora da cama, do outro lado do muro.” “Ah tá, que coisa!”
Era o primeiro e o último contato com qualquer pessoa ou gente!... “Poxa, ninguém me entendeu”,
pensava o Calango.
O Calango, olha o horizonte. Ao passo que este é novamente visto pelos irmãos animaizinhos,
mesmo após pensarem não mais haver alegria naquele corpo; ele que agora é visto de novo até pelo
próprio Sol, que naquela hora olhava para outro lado, até o amigo Sol tenta ajudar o pensativo
Calango; quem não se surpreendeu assim com as atitudes dos humanos; é, mas ele volta! O Calango
dá mais uma chance e perdoa tudo que passou. Que bom!
Vemos o Rio e suas águas vitais aos seres, é de suma beleza! Acima deste, apenas o Sol. Lá do alto
acolhendo, e o Rio aqui embaixo refrescando. São os dois que falam com o Calango:
O Sol: “Ué, mas você voltou? Não era sua hora não, amigo. Deixe que os humanos um dia
aprendem. Estão ali para isso.”
Mas o Calango nada respondera, apenas seguia seu caminho junto à orla do Rio, em vago e lento
rastejar. Ora parava e balançava a cabeça, ora dava mais uma de suas corridinhas. “Já não é mais o
mesmo, foi boa a lição”, pensou alto o Rio. “Até seu corpo mudou um pouco”, comentava o Sol para
o Rio, e este responde que “o Calango não quer falar nada com ninguém, olha só! Mas deixa ele, está
no seu direito.”
O Sol: “Vou mandar chamar então o espírito da Mãe Terra, que acham?”, continuando a provocar.
Porém, o Calango se mantém quieto. O Rio contesta novamente: “Mas que isso, vem dizer alguma
coisa! Ou você não é mais o Calango?” “Espera”, fala o Sol, “vou jogar uma luz nova sobre ele, pega
aí”, e o dia se ilumina ainda mais. Depois o vento toca e ouvimos alguns pássaros conversando. A
brisa refresca. O Rio se felicita, sabe que isso é bom para todos dali, e o espírito da Mãe Terra
também, já se aproximando ao ouvido do Calango.
Mesmo com tanto, o Calango prossegue na dele, fica é mais parado, de cabeça baixa... a pele
refrescando-se como que recolhendo energias.
Nessa profusão incerta ainda, corre muita água rapidamente pelo Rio. Ouvimos vozes cantando, e
reconhecemos também uma voz que diz: “Um montão de vezes te procuramos, seu Calango!”,
brincando pelos ares. “Ele não para como nós”, dizem as águas, límpidas em suas emoções.
“Caramba, dá para esperar”, diz o Calango em seu íntimo. “Ah, tudo bem”, ele enfim fala em alto e
bom tom. Todos fazem um “Êeeee”
O espírito da Mãe Terra, o Rio e o Sol se entreolham, que tremenda conjunção! O momento pede, e
Mãe Terra, a primeira a quebrar o silêncio, fala para o Calango que por gentileza reconsidere as
atitudes, e pede mais: “Oh, meu filho, vamos fazer o que quer que seja, todos sabemos que você foi
maltratado, só não se deixe ficar assim. Estar abatido pouco ajuda!” “Vocês têm razão”, ele responde
tão forte em seus pensamentos que qualquer um pôde ouvir. “Fiquei assim porque estava pensando
em como ajudar a família que teve medo de mim. Deve haver uma forma.”
Então o Calango balança um cado a cabeça, para baixo e para cima, bem rápido, ao seu estilo. “Será
um bom sinal”, questiona o Rio, e o Sol se anima, dizendo: “É um sinal afirmativo! É mesmo.” “Só
pode”, estremece a Mãe Terra. E riem de alívio! E falam juntos, com o Calango em uníssono: “É
hora de enviar boas vibrações para essa e todas as famílias, vamos rezar!”
O Calango reza junto e aguarda em respeito; depois se endireita para o que tem a dizer. Pergunta em
seguida:
“O que o ser humano faz”, essa é sua questão, rompendo definitivamente aquela ordem boba. A
Terra, o Rio e o Sol, além de todos os elementos, se agitam. O Calango não mede energia agora para
contestar, repetindo a própria pergunta que em todos faz eco: “O que... fazem??”, remenda alto.
“Nem bem nem ruim?”, contesta por todos. “Nem bem o quê?! O susto.” E corre em disparada algo
para frente, seus movimentos são mais que justos, com o corpo pulsando de fôlego.
Mexe outra vez a cabeça de cima para baixo, se detém, abre a boca e, por fim, dá a língua à vista.
Todos por perto sorriem, acham divertido aquilo, de sorte que o Calango fica calmo. Se
compadecem dele! Fala refletindo o Calango: “É isso, desculpa peço eu, por ir sem avisar aquele dia,
mas já passou. Do melhor há na Natureza para nos estranharmos, tem para todo mundo, às vezes é
que se resvala ali ou aqui. Isso acontece quando há muita gente e pouco ente, sabe como é, e
deixamos passar o tempo.” Terminadas as últimas palavras, acontece exatamente isso: a realidade se
iguala, e vai toda frieza para dar lugar à união. A prece foi ouvida pelo Criador. Restabelecida está a
paz dos seres!
Por esses modos dos outros, Xelirra sempre fugia e se escondia atrás das caçambas e jornais caídos,
no entanto diziam que era apenas mais um “cachorro das ruas”, porque para quem pouco quer saber
diferenciar, tudo era a mesma coisa... À noite, um pouco só perto dali, Xelirra uivava quando ficava
difícil existir. Que bom que ela tinha seu companheiro, o Ozy, sempre com a orelhinha para trás e
seu olhar faceiro. Ele apareceu também despercebido, no dia destinado, isso sim era motivo de
orgulho, eram juntos livres por toda parte. Bom é saber amar!
E nisso vida ia caminhando do jeito que desse, Xelirra e Ozy gostando cada vez mais um do outro.
Deus sempre reserva as surpresas que desejamos... uma hora ou outra!
Sendo assim, em um esperado dia a beleza de Xelirra foi ressaltada, ali a justiça foi feita, o tempo
sempre se ajusta... foi quando a barriguinha dela se estufou: estava esperado seus filhinhos! Até quem
nem ligava para ela soube da barriguinha grande, Xelirra precisaria de cuidados.
Sua única vontade agora era correr para o campo, longe das cidades, e ter uma vida tranquila, enfim,
e poder criar com carinho as crias para o mundo que se apresentará! Os bons filhos salvam todo
mundo!! Pois é, a Natureza sabe o que faz.
E então, nós juntos, como todas as crianças que forem ler o que aqui contamos, somos iguais em
cada pensamento bom depositado na família dela, ah sim, e muito mais pelo mundo todo, nós é que
vamos reacender a chama da felicidade, chegará também para todos os cães das ruas, todas pessoas
humanas, todas as criancinhas que estão aprendendo, que com sua bondade e companhia seguem o
caminho da retidão.
Viu, Deus não esquece!
Depoimento 1:
"Toma aqui, segura, olha pra ele. Quer mais dinheiro??"
Depoimento 2:
"Quero não, e nem te agradeço. Também não gosto de gente rica."
“Uma amiga minha que é da Peêma, a oficial, pediu para avisar às famílias que eles
receberam informações de que o Ucv está para criar essa semana mais uma zoada no Riaro!!!! Essa
amiga estava de folga contando os lucros, e todos estavam, então foram chamados pars uma conversa,
uma notificação de que terão que trabalhar até domingo sem folga nem trava nem lanche, só
extorquindo!!
A parada parece que vai ser feia porque eles deixaram a Marinhar e Exercilto de
sobreaviso!!!! Atenção aí!!!!! Chegou também ao conhecimento dessa agência de inteligência que os
traficantes Marrèt, Pistná, Aráfú e Claudinho Laminei receberam ordens vindas dos presídio's do
Riaro e mais federantes para fazer uma onda de ataques em toda a estatal. Vai era difícil ficar na
cidade, e a ideia é aloprar mesmo!
Essas ordens seriam para queimar as condutotoreas, atacar delengacias, cabina's da Peêma,
estações elétricas, zuppa's, policiais (encarregados) de folga, postos de gasoa, teleféricos e pontos
turísticos. Tais alegações chegaram ao nosso conhecimento às 14 - - e 30 - do último dia 12 por um
colaborador morador do complexo da Pena. Falaram mais, que os ataques não se restringem
somente às zuppa's, vão ser executadas em tod. Riaro, pois os traficantes do comando (Ucv) estão
enxergando a politica de pacificação como uma tentativa de extinguir a facção que eles representam.
Isso segundo eles estaria beneficiando outras facções, como aconteceu com a da aportuguesada Vila
Melitaire. Na Vila estão construindo uma zuppa durante os próximos dias; era lá que sofrem mais
com os ataques do terceiro comando do complexo da Core'ah marchante.
Um peêminha que participa de um projeto na zuppa da fazendinha informou que existiu
um colaborador vinculado àquela comunidade, alertou sobre a ordem do tráfico de fechar o
comércio do complexo a partir das 14- - Enxugariam, não sabe ao certo quando e se os ataques se
destinavam alguma coisa específica, mas a ordem é que seja feito logo, e que possa iniciar-se às 16 - - ,
pois fontes de outras inteligências já estão sabendo dos ataques e dos assim envolvidos, dos traidores
inclusive. Tudo o mais. Informado é mensagem cifrada...”
Gner termina de ler e deixa ciente também que chegou ele mesmo do n.i desta agência, e
que ouviu ainda mais nas seguintes frases:
“Recebi essa chamada em outro grupo, o ‘do galera’, me passaram lá essa informação, e que
também estão escondendo o que a população está passando. Cuidado, foi tudo confirmado pelo alto
comando da Poema”
Gner fala a Olipoli depois de um breve silêncio:
“Sua tragédia é a do medo, nem a dura lição de apavorar-se; acovarda não, Oli; na sua
opressão resumida a coragem sobressai!”
Isso é bom mesmo. Outra história das coisas in natura... A gente comum se irrita com
essas piruetas geneticamente modificadas que chegam toda hora!
16:54
Cabisbaixo
16:57
Mudo
Aí está uma discussão bem viável... Podíamos usar esse tema, que tal!?
16:58
Cabisbaixo
Eu acho que vou escrever sobre isso só bem mais velho... quando eu não precisar
mais tanto deles. Por enquanto, ainda tenho muita paixão.
17:00
Mudo
Não, ô adepto!
17:00
Cabisbaixo
Do quê, então?
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:00
Mudo
Falo ainda dessas paradas geneticamente modificadas, que na maioria das vezes são
maléficas, são suaves e absorvemos. Mas essa é minha opinião....... e opiniões são
questionáveis, muito baseadas em interpretações ocasionais.
17:00
Cabisbaixo
Pô...
17:01
Mudo
Não falar com as palavras, mas fazer analogias. Vou pensar em algo.
17:01
Cabisbaixo
17:01
Mudo
17:01
Cabisbaixo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:02
Mudo
Novos cidadãos inventando tudo artificial, é sobre esse tema que pensei. Hoje tinha
uma reportagem na Estação das Conduções dizendo que em país tal fizeram um robô
que utiliza tecidos vivos e faz uma baita mescla!!!
17:03
Cabisbaixo
Hum...
17:04
Mudo
Sei lá, amigo, é um robô que tem partes humanas. Vai mais longe ainda, tem mó
galera pilhada em “ficção científica”..... Só o ruim desse dinheiro gasto, é que
provavelmente dava para melhorar a vida de um cado de gente que não tem opção de
vida, como os subdesenvolvidos de verdade.
17:04
Cabisbaixo
17:06
Cabisbaixo
É... mas não é culpa da galera da Ciência... São essas grandes corporações sugadoras
de vida que só dão grana pro que está na moda porque vende mais.
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:09
Mudo
Por essas e outras que não resolvemos os problemas da Humanidade: tem sempre
grana travando um lance. Cara, pensa só: uma revolução de verdade vai ser quando
houver uma nova tomada de consciência sobre como usar grana.... Digo, uma forma
de repensar. Enquanto houver esses defeitos de caráter, como ganância,
mesquinharia, muiiita coisa vai ficar parada. Tanto que retrocedemos à beça.
17:09
Cabisbaixo
17:09
Mudo
Nosso tempo vai ser muito malvisto daqui a pouco, é como uma Idade Média
Corrida. Fora!
17:10
Cabisbaixo
É, primo... Não sei qual vai ser o fim, mas sei que vai haver um e que não vai ser
bom; porque começa errado, termina errado.
E aí!?....
17:10
Mudo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:11
Cabisbaixo
17:11
Mudo
Não existia, era só escravidão. Sociedade só dos Azuis lá, eles eram um grupo coeso,
porque seguiam cadenciados.
17:11
Cabisbaixo
Com certeza, dentro de uns 50 anos vai... ser revisto. Em muito menos, até. Vão é dar
risada da gente. Ou não vai mais existir muito, porque do jeito que as coisas estão se
piorar apodrece de vez.
17:13
Mudo
Pena. Tanto para recorrer à força. Façamos o nosso. Nossa parte que vai ficar na
História. Nosso legado de tentativas, pelo menos dos mártires as pessoas lembram. (E
ri xoxo, do outro lado)
17:13
Cabisbaixo
Se vier esse papo de 'ordem' e 'organização' do 'Estado' pra tudo e coisa e tal... Aí fica
feio pro lado deles, cidadão!!!!!!!!!
17:13
Mudo
Guitarras e metracas.
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:14
Cabisbaixo
A zona onde estou é deprimente... Se tivesse um radarzinho igual aos jogos dava pra
dividir e identificar bem os setores dos pobres e dos menos pobres...........
17:15
Mudo
17:15
Cabisbaixo
A fachada do prédio na rua do Estúdio Geral ficou toda zoada, e as persianas das
janelas... quase todas queimadas e gastas, sabe? Você vê pelos móveis e interior das
casas que aquela família x ou y já não prospera mais como costumava ser, entendeu?
17:16
Mudo
17:16
Cabisbaixo
Estamos em fase de teste para alguém ser liderzinho econômico e servir para algum
propósito financeiro. Ocasionais que acham que estão abafando e não ligam de se
sentir mal todo dia ao ir trabalhar, contanto que tenha conforto – viu? Pode se anuviar
indefinidamente. Aí vira aquele exemplo em casa, claro... Confuso, insensível... Daí,
vai...
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:19
Mudo
Esse Ajuntamento aqui que moramos é subdesenvolvido, ainda. Até hoje, um lugar
que falta educação em todas as bases, nunca vai à frente..............
17:19
Mudo
Somos é íntegros, vamos passar por este planeta dessa forma. E ainda tentamos
ajudar, seja musicando, escrevemos algumas letras; vamos falar com as pessoas, fazer
apresentações...
17:20
Mudo
17:20
Cabisbaixo
Eu acho que se a gente souber ficar de bico calado e firme nas falas imprescindíveis...
teremos melhores oportunidades de soltar o verbo em bons veículos de comunicação,
entendeu?
17:21
Mudo
17:21
Cabisbaixo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:21
Mudo
Com clareza absoluta. Em grandes mídias, poderíamos mexer com as cabeças dos
outros, principalmente os jovens, os que estão começando a se coçar.
17:22
Cabisbaixo
17:23
Cabisbaixo
Já penso... Nós até então neutros, num programa desse e do nada mandamos na lata...
Aí sim... Vão querer matar a gente e tudo.
17:24
Mudo
Penso nisso também, mais ainda quando me falou aquilo de cuidar da integridade
física...... Ficou na minha cabeça!
17:25
Cabisbaixo
17:25
Mudo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:29
Cabisbaixo
Não tanto... mas a gente sempre precisa ter consciência de que precisamos nos
defender.
17:29
Mudo
Justo. Ainda que nossos instintos nos sejam aliados, é interessante utilizar de
forma......... Medida!
17:29
Cabisbaixo
Na real, eu me defendo desde moleque, e só não me lasquei algumas vezes porque fui
safo na prática.
17:30
Cabisbaixo
É que também estou pensando nisso agora... Nunca tinha parado para pensar
analisando por essa ótica...
17:30
Mudo
17:31
Cabisbaixo
17:31
Mudo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:33
Cabisbaixo
Pode crer... A gente que nunca esqueça de quem lutou pra estarmos aqui nesse
momento.
17:33
Mudo
É.
17:33
Cabisbaixo
17:34
Mudo
Ah sim.
17:34
Cabisbaixo
17:34
Mudo
Eu?
São exemplos. Eles foram pioneiros. E uma banda "Ajuntadeira" que se tornou banda
"Mundo".
17:34
Cabisbaixo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:34
Mudo
17:35
Cabisbaixo
17:37
Mudo
Cidadão, você! A memória é uma das armas de um povo. Se os gregos e romanos, por
exemplo, tivessem deixado virar pó os escritos dos filósofos, dos matemáticos ou políticos
daquela época, seria possível que a gente do século XXI ainda estivesse em tribos esparsas.
Ou não, depende, evidentemente. São correlações. Mas a memória é o povo, numa
magnificência.
Sabemos enxergar como se estraga uma educação com muito pouco. Veja quantas crianças
são mal-educadas, sem uma família no sentido da passagem de valores. Porque vemos nem
pais nem mães esculpidos por zelos; pouco recebem algo dos antecessores... Tememos por
uma reação em cadeia, tememos um montão de personalidades partidas.
Nas mãos, a oportunidade de abrir cabeças. Mas e se!?
17:38
Cabisbaixo
Atualmente, temos gerações, muita subdivisão... Fica mais fácil de influenciar... (Ri)
17:38
Mudo
17:39
Cabisbaixo
Muito importante.
17:39
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
Mudo
Essa porcaria de tudo ser rápido e digerível, reciclado e ultrapassado é dose. Acha
não? Não ficam de cabelos em pé...? Num dia notícia, no outro, teu reflexo virtual
simplesmente esquecido! Chato.
17:39
Cabisbaixo
Eu queria que criança cantasse, sabe... Muitas crianças. Acho que cantam direitinho....
17:40
Mudo
Quem dera.
17:40
Cabisbaixo
Crianças são como oportunidades. Por isso... quando algo sai de um lugar e dá espaço
a outros; quanto mais rápidos e descartáveis forem os noticiários... mais tempo eles os
deturpadores vão precisar para lascar a pureza das crianças. Se forem a notícia.. Fora
disso as coisas correm naturalmente.
17:44
Mudo
É.
Essa é uma discussão que a gente comum tinha que se habituar. Tanto precisamos da
pureza!
17:46
Cabisbaixo
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:46
Mudo
Não é!?
17:47
Cabisbaixo
Boa ideia!
Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
– ser de pouca fé!
– eu? mas ninguém muda a alma de ninguém, não é?
– mas crer............................
– por que não ouve? me espera com uma conduta irreparável, lícita…
– sendo você e sua importância que tem, complica mesmo
Serão ou será tudo o que fez ou não, será tua missão renegada?
Longe de simples paixões...
Há de se florear tantas palavras, por tantos prantos? Em busca de dizer que as ruas preenchem o ar
com a poluição mental? Haveria o que tudo alaga, que transbordaria devaneios e destruiria o verde
ao nosso redor. Pois não veem mais do que somos, por sermos menos do que poderíamos, breve
chegaria o dia em que seremos menos nada. Quer isso? Não, né. Tudo o que existe até onde o Sol
tocar será preciso para fugirmos da estagnação; será preciso fazer a vez da Terra, fazer um grande
produzir, e esgotar qualquer sublocar, abarrotar, expurgar. Ora, não seria o ideal? é por tua aura.
Resta a ti, Renovar-se.
*** Para Marília e sua paixão sem igual. Te amo e dou graças aos Céus por sua companhia diária
O grupo propõe que tudo que devemos fazer para tê-la é nos entregarmos para eles. Esperaríamos
posteriormente sermos conduzidos a um tal modelo de vida igualitária, fora do estilo capitalista.
Depois vamos todos num país aí, eles falaram. Após, claro, ser arrecadada uma quantia “X” e ser
comprado terreno “Y”. Isso, o grupo vende a promessa.
Nesse ínterim aparece outro grupo, que há pouco papeava tranquilamente logo ali na frente, e é
contra as ideias do primeiro grupo que nos aliciava. Esse outro grupo argumenta que não se pode
vender felicidade, isso nunca, que não é certo. Mas muitos não se opõem à mudança social proposta
nas discussões, principalmente sobre a vida igualitária, e o diálogo vai rendendo.
Atos I Roteiro de “Mais gênero humano”; "Continuação do PROJETO FUTURO iniciado pelos filhos de
hoje"
Pt.1
Senhora de frente para uma tela, consternada, decide começar a atuar de forma anônima a fim de
ajudar de verdade a Sociedade Brasia. Sua missão é sem pasmem disseminar Cultura (listar) e propor
questões a diversas pessoas em diversos segmentos, desde os mais influentes aos desconhecidos tão
necessários para os pilares Brasis. Usar como base algum documentário. Intervalo.
Pt.2
Quem decide o que é proibido ou não é a próprio agente, não um governo ou lei controladora de
massas e movimentos, fala alguém Brasiar. “Esquisito, ou melhor, curioso gente grande não perceber
essas coisas”, comenta sobre o hábito da malícia nesta sociedade analisada.
Pt.3
Divide. Quem pagou por essa informação? Foi politicagem, correto? Veio debaixo do teu nariz e
talvez nem fosse se dar conta caso não fosse evocada em discussão. Por isso é importantíssimo a um
Povo saber conversar e nada atropelar-se em revelações com poder para pincelar algo.
O que dizer dos “crimes sem vítima” é a falar demais. A quem culpar, por quem tomar partido? Não
seria uma questão pessoal, ideológica? Somente o que gera tributo e “confiança” é exposto? Se não
são capazes de organizar todas as nossas terras, já disseram, entreguem!
Pt.4
Revelação de impulsos latentes, mostrando com detalhes este conceito.
Atos I Roteiro curto ou peça em atos “Meia só para os pés” (Uma frase repetida pelo 'avô'. Herança dominati-
va até um hoje)
Cena 1 – Aparece Jogador 1: O Rato, o que se contenta fácil, atua de forma mediana e rasa
Cena 2 – Aparece Jogador 2, o Opressor, que não admite derrota, ostenta mas no fundo é o mais
triste
Cena 3 – Aparece o Neutro, que é o terceiro jogador, sendo um misto de todos, fica até chato
Cena 4 – Chega a quarta pessoa, e é uma Bela mulher, de sorte que o comportamento dos três
anteriores muda completamente na presença dela
Cena 5 – Os jogadores 1, 2 e 3 se fazem de orgulhosos, cada qual demonstrando uma aptidão para a
agora jogadora 4
Cena 6 – Diversos cortes de apelações durante as partidas, e a fixação pela vitória latente em cada um
deles
Cena 7 – Todos comentam suas rixas, pressões e a catimba envolvida
Cena 8 – Aparecem as jogadoras 5 e 6, Irmãs de sangue, e já de cara desligam a chave geral do lugar
em uma grande trapaça, então todos os aparelhos eletrônicos ficam inertes. Eles propõe novos jogos.
Todo mundo ali comenta entre si a possibilidade de mais disputas. Quem fica com quem?
-1-
Homem basicamente cidadão chega em uma praça pública bem padronizada. Há um vendedor de ta-
pioca logo no seu caminho. Este vendedor é definido sob vil caricatura como sendo mameluco, diga-
mos, em pele e trejeitos. Conversam em um primeiro contato sobre a comida. Ocorre a seguir uma
confusão quanto à receita verdadeira e o preparo da Tapioca original. O homem das cidades diz que
sua esposa quer da tapioca moderna, e o vendedor argumenta que isso é uma questão decorativa, e
que ele sabe apenas o necessário. A discussão dos dois entra por fim em um viés sobre renda de cada
um, sobre modernidades e efeitos estilísticos, além de como todo esse esquecimento atual dos valores
de nossos antepassados infere no aculturamento das grandes metrópoles.
-2-
Corta para o cunhado bêbado do tal homem das cidades ligando para pedir um favor: ajudar a plan-
tar um gênero de cacto, o de San Pedro. Do outro lado da linha o homem das cidades lhe pergunta
se tem certeza do que está falando, e pergunta retoricamente se todos daqui para frente vão se basear
no passado, e o que será do futuro se não querem saber mais dele. O cunhado bate o telefone, sai re -
clamando. O homem das cidades grita pela sua esposa, que estava conversando animadamente com
outra mulher, uma passante.
-3-
A passante ouve tudo e sorri para os dois que se encontram. Dessa forma papeiam os três sobre as úl-
timas conversas do homem com o vendedor turrão e o estado do cunhado. Eles riem entrando em
consenso! Aparece em cena o cunhado ainda mais bêbado dizendo que em um tal documentário da
Internet incitavam os adeptos a comer Achuma com Tapioca e respeitar a Vida, e que era uma lenda
muito antiga, um guia ou manual. A passante responde que também ouviu falar disso, mas em outro
vídeo sobre vender iguarias de Droga Mácias em quaisquer esquinas. “A noção de se haver países
passa pelo comércio”, adiciona a esposa. “Não existiria o conceito de distribuição nem proibição já
que a escolha sempre é opção pessoal.”, arremata a passante iniciadora. O homem das cidades pega
seu celular e envia uma mensagem para o vendedor de tapioca, dizendo: “Você tinha razão, preciso
te falar mais algumas coisas. Vem aqui na minha casa, é meu convidado. Te apresentarei minha espo -
sa e uns amigos.”
-4-
Corte súbito, a visão troca, e vemos todos os personagens promovendo um ritual à luz da Lua. Estão
em uma floresta, cheios de alegria nesse meio natural!
Amar não obedece, também não pede nem pai nem mãe fixos,
nem uma crença colocadas...... Amar está desde tudo o que
existe pelo Espaço.... ecoa aqui na matéria firma que
“queremos mais interpretações, e ninguém se cansa de
reinventar o que é o Amor”. Tradições, famílias..... dissolução
da propriedade privada.. divórcios, e o mundo a ser
experimentado........ ou apenas visualizado em anseios e
fantasias......... ou mesmo abalado, sob tantas dopações que se
oferecem. O planeta é, e você só quer??? Pega! Mas só um
pouco. Deixe para os outros, todos em dado momento
deixarão de amar, relaxa....
- Cena 1 -
Aparece um casal tendo relações nas dependências de alguma igreja ou seita, dando a impressão de
terem orgasmos durante essa insulta. A mulher urina no chão, não há nenhum pudor ou remorso. O
homem ainda a encoraja... Riem.
Ao sair de lá, ele acende um cigarro de algum entorpecente químico não nomeado, e baforam um no
rosto do outro. Ele atira a ponta em brasa no assoalho de onde saiu, e a chama rapidamente se alastra
pelo santuário, por ser o chão de madeira. Saem calmamente.
Corte mostrado um padre ou pastor correndo para salvar a caixinha daquele ano (donativos, dízimo).
Em sua correria, o religioso se esquece de que havia deixado dois meninos o aguardando dentro da
parte anexa do altar, ao que infelizmente, estes sucumbem asfixiados. Aparecem imagens aleatórias
do padre ou pastor aliciando os meninos. Corte para a polícia local caminhando entre os bombeiros
em bisca de pistas. Outro corte com o corpo de bombeiros se afastando cansados e alguns
carregando os corpos infantis. Alguma testemunha?
- Cena 2 -
O casal de emigrantes consegue o atendimento pelo taxista antes do casal da Cena 1, por causa do
interesse do taxista ao analisar as roupas e malas dos emigrantes. O faro do taxista ao que parece era
bom! O casal da Cena 1 sai xingando.
Entretanto, ao entrarem no táxi, a fisionomia do taxista muda para algo mais grave, em detrimento
dos sorrisos anteriores – ele imaginou que eram pessoas endinheiradas de outro país! O casal fica
incomodado. Foco na câmera acompanhando o rosto do taxista e suas caretas a cada curva ou sinal
fechado.
Em sua lua de mel, era a primeira vez que eram tratados com indiferença. Mas este fato não lhes
tirou a calma e iam conversando e se maravilhando com a orla e paisagem do local. Em certo
momento, ele pergunta para ela: "Você vê como há gente condicionada à reclamar?" Ela responde:
"Eu vejo também a dualidade." Ele: "Pois sim, tantos pontos de vista diferentes; a importância é para o
que se quer, quer dizer, almeja." Ela: "E é diferente no lugar que vivemos? Os humanos são os
mesmos por toda parte, só muda a localidade."
(Agora presos em um engarrafamento, o taxista arranca com o carro, em mais um claro intuito de
animosidade. Joga o carro em cima dos transeuntes insinuando ser a culpa deles, reclama toda hora)
Ela vira para o lado, e ao falar com o marido, sorri: "Que vida é essa que leva? É bom?"
- Cena 3 -
Ao sair caminhando contrariado pelo susto e pelo insulto do taxista, este homem atende ao telefone.
Parece algo normal, mesmo que não identifique o número que o chama. Percebe que trata-se de um
engano. Ligaram achando ser uma loja de tintas. A pessoa do outro lado da linha exigia uma
retificação, sua queixa era pela troca de um produto. Mesmo assim, sem se dar conta da malicia e de
seu intuito brincalhão, o homem que atendeu finge se passar realmente pelo atendente, e diz que não
vai trocar nada; é grosseiro e irônico com quem ligou. Fala que "para ele, pedir coisas uma hora
dessas da manhã..." E também fala que "quem mandou não prestar atenção na hora da compra",
insinuando que a pessoa do outro lado da linha era "burra". Fala mais: "Não vamos trocar porcaria
nenhuma, que fique você com o produto da sua escolha." A pessoa do outro lado da linha gela, sente
um frio ruim percorrer seu corpo, não imaginava aquilo, tanto que sua companheira que ouvia tudo
fica igualmente atônita; para ela, tudo o que queria era um motivo a mais para brigar, seu
relacionamento já não ia bem. Ainda por cima, desempregado, seu marido pintaria a casa para
venderem a fim de saírem do centro da cidade, onde tudo era mais caro. Ela diz para o marido
consternado: "Você é um idiota mesmo, até na loja de tintas daqui tiram sarro de você!" E ela sai
correndo, pega uma faca em sua cozinha, sai em disparada na direção da loja de tintas. O marido é
empurrado e estraga o telefone no chão. Corte para a correria da esposa. Ao chegar na loja de tintas,
fere diversas pessoas, ao que duas falecem. O homem que havia atendido a famigerada ligação já
havia desligado antes da discussão, entre risos, para ele foi apenas uma “zoação”. Continuou indo
para seu destino. Do lado oposto, a histérica esposa é linchada pelas pessoas da rua e pelos outros
funcionários da loja de tinta.
- Cena 4 -
O indivíduo que comprou as tintas na Cena 3 então viu-se sem a esposa, as tintas e continuava sem
emprego. Os investigadores locais desconfiavam dele também. Porém, o pior era que seus filhos
ainda por cima estavam órfãos... Seu desespero era agoniante ao ver as crianças naquele estado.
Passava dias buscando uma colocação no mercado de trabalho, e seu coração lhe apertava de
saudade e preocupação com as crianças sozinhas em casa, enquanto ele estava fora. Em casa as
crianças mal se olhavam de tanta dor pela falta da mãe.
Só que um dia após muito peregrinar, semanas depois o pai consegue um serviço, mesmo não sendo
em sua área. "Pois bem, ele pensa, fico somente por alguns meses a fim de liquidar as dívidas e ter
mais folga para conseguir algo digno. Meus filhos precisam de um pai mais do que nunca!"
Mas não foi isso que aconteceu, este indivíduo acabou aterrado naquele serviço pelo resto de sua
vida, sempre entre promessas e descompromissos, de tanto medo que tinha de não conseguir suprir
as vidas que colocara neste mundo. Seus filhos eram misto de motivação e laço! "Qual o sentido
disso?", ele se questionava. "Com minha esposa ao lado seria a mesma coisa? Ou ela teria me largado
e da mesma forma eu estaria nesse lugar para pagar as pensões das crianças." Nunca mais se casou.
Seu filhos, já adultos, cursando matéria de antropologia, conversam sobre o pai: "Ele praguejou a vida
toda, mas nunca fez nada para mudar a situação." "Mas o que ele teria que ter feito? Destruir toda a
ordem doméstica para dar lugar a uma nova existência menos petrificada, sem ser presa a
convenções?" "Há de se notar a interferência de nossa mãe, para sempre em sua memória, incitando
um grau de loucura nele, ficou foi paranoico. Papai foi um conformado." "Quando ela era viva nossa
- Cena 5 -
Encontram os filhos do pai desesperado um grupo de amigos seus, estão relatando um caso sobre
dois deles, um é loiro e tem os cabelos grandes, o outro é o que tem uma esposa morena. Ao darem
carona um para o outro, não se ligam para o que poderia acontecer. Iam tranquilamente
conversando, tanto que o da esposa morena falou: "Mas, amigo, você não tem noção de como ela é
neurótica, vou te dar um exemplo de como é minha mulher: ganhei uma camisa verde em uma
dessas visitas técnicas a uma empresa que tem desses lemas politicamente corretos, usam tudo de
verde pensando em prol do planeta e na redução dos impostos e tal. Aí eu chego em casa com essa
camisa que está dentro da mochila, vou tomar banho e quando volto ela está sentada no sofá furiosa.
Ela pergunta como assim de camisa nova? Quem te deu? Você nunca gostou de verde, sempre usou
azul! Está me escondendo alguma coisa!?" "Que isso, hein, mas você pulou o muro?" (E riem os
amigos) "Eu nada, amo você, doida. Haja imaginação, caramba!"
Passa um tempo. A esposa desconfiada, a morena, buscando motivos dentro do carro do marido,
acha por fim um fio de cabelo loiro no chão do carro, apenas um, já que o marido não era de limpar
toda a semana o veículo. Pergunta o que é ao esposo. Ele explica que só podia ser do amigo loiro, e
ela, claro, não acredita em nenhuma palavra. Brigam e ficam sem se falar pela noite toda. A morena
finge dormir. Ela vai para trabalho dela no dia seguinte com a cabeça fervilhando. No serviço dela
havia um homem que sempre foi a fim dela e demonstrava isso com tantos elogios. Ela diz para si
que vai revidar essa historinha de fio de cabelo de amigo e sai com o tal companheiro de repartição,
que sempre esperou uma oportunidade dessas. Vão para um motel na hora do almoço, ela com a
mente e sentimentos fixamente na vingança.
- Cena 6 -
Nesse dia chuvoso, chega a senhora na recepção de um motel para uma entrevista de emprego, saíra
de casa às presas. Quando foi pegar a condução para lá, já dentro do coletivo, se dá conta de que
esqueceu o dinheiro, isso quer dizer que nem para ir nem para voltar teria oportunidade. Então ela
desce, tenta se abrigar da aguaceira debaixo de uma marquise, mas não consegue bem pois o toldo de
lá estava furado, e ela se molha bastante. As grades da entrada desse prédio onde se refugiara lhe
impediam a ajuda. E lá vai ela rapidamente tentar voltar em casa, corre rápido, se suja mais, ninguém
em sã dignidade dá auxílio algum. Ela chora, está imunda e pelo visto perderia a vaga, sente o frio
que não queria, e seus olhos ensanguentados de raiva afastam sua calma. Dessa forma irritada tivera
que refazer o trajeto todo, se trocar e chegar na entrevista. Por sorte ela chega poucos minutos
atrasada, naquele motel em que haveria mais um caso de adultério... Ela pensava se havia estudado
(Em diversas partes, todas as pessoas envolvidas deveriam fazem preces, só que
esquecem seus erros!)
- Cena 7 -
Estes indivíduos envolvidos nestes e outros casos relatados hoje começam a contratar advogados para
resolverem suas questões. A alegação é de que desejam processar o mundo de "Deus". Isso mesmo...
pelos mais variados motivos vira uma febre, todas as pessoas querem e se sentem lesadas. Alguém
diz: "Minha mãe morreu, por que, Deus?" Outra: "Pedi para passar na prova do concurso público e
não consegui", e etc, sim, etc.
Dessa forma, o planeta infesta-se de advogados, muitos com os cursos concluídos às pressas. São
tantas as reivindicações que chega a dar mais lucro que a venda de telefones móveis. “Quem sabe
onde está Deus? Qual o seu endereço ou paradeiro fixo? Por que não fala conosco?” perguntam. E
botam na Justiça esses casos. Por todo esse tempo de atuação, injustiças, coisas sem explicação,
doenças, mortes. E ninguém comenta mais das omissões, da corruptibilidade e denominações
humanas, criadas a esmo, muito de tudo isso sem fé, baseadas em prazeres promontórios, egos
inflados, idiossincrasias, porém ninguém comenta mais de nada além de culpar Deus. Isso não se faz,
não aparece um que agradeça por existir. Ai, ai, brincadeira, não é!
II
Eu via aquela massa presa na roda dos trabalhos forçados, nessas rodas e engrenagens de seus karmas
retardados; para eles a vida não se adiantaria, nem nada mais poderia prosseguir, e sofrer não seria
apenas um meio de aprendizado, era pura perda de tempo, ou um sofrer por sofrer. A mão do
Criador estava desconsiderada! As leis de nosso Deus eram desacreditadas ali. Então como passar
por aquela prisão, como escapar dessa forçosa ignorância? Eu me arrepiava, nada era tranquilo,
qualquer um suava frio, e eu estava lá levando materiais para as engrenagens e pros carcereiros, eu
também meio que sem achar solução alguma além dos sustos. Dessa forma algo ia estourar a
qualquer momento, e as pessoas deveriam correr e sumir para qualquer outro canto. Sim, a torre
cairia; não se saberia como mas seria o fim daquele entreposto. Correria eu também deturpado e
com a visão ofuscada misturada pela debandada do gênero humano
III
Meus pensamentos me agasalham nesses momentos de escravidão, eu peço e peço por uma melhora.
Busco a Deus, sim! Quem não precisa? Quem não o busca é egoísta demais, e só ouve a própria voz.
Eu sim anseio algum perdão por tantas vezes me equivocar, por me deixar atrair pelas facilidades do
princípio material, industrial, banal.... Me perdoe, Senhor, pela minha fraqueza ao deixar cativar
pelos outros em vez de engolir meu orgulho e agarrar minha liberdade; perdoe também por mim e
por meus semelhantes ao deixarmos o mundo feito por Ti se deteriorar a olhos vivos; poderíamos ter
feito mais, era só lutar mais, então raciocino, fico grato por ainda ter essa capacidade, penso e
procuro por Sua ajuda, mesmo que tanta vergonha me assole. Só quero consertar o que fiz, o que
fizemos de ruim, nada de apenas rememorar e sugerir em prece uma solução, nada de dizer que
voltaria lá atrás se fosse preciso para consertar os erros; quero saber apenas do que vem daqui por
diante, rogo sim qualquer boa ventura para todos nós que tentamos!
V
Me pergunto, realmente me questiono e vasculho minha consciência para saber se fui ou não
designado para o que se passa, para passar por essas situações.... Também me indago como cheguei
neste ponto e pude comentar sobre essa gente, que é minha gente, minha própria espécie. Bom, o
que fica é o que importa, portanto, fiz o que tive que fazer, e estas palavras chegam finalmente a
vocês. Pensem na perda de tempo, na tristeza que é acompanhar seu semelhante sofrendo preso ao
que não deseja, imagine-se no lugar daquelas pessoas longe de seus parentes ou amigos, afastados de
tudo o que gostam.... Não é nada legal. Será que existem mais dessas torres para cativos? Serão
sempre sinônimo de trabalhos servis? Eu não sei, me ajudem também se puderem, vamos ver se
achamos mais respostas, quero muito entender como aconteceu tudo isso. Eu igualmente não
consigo traduzir e explicar de uma melhor forma o que vi. Pensemos juntos, vamos, mas que tenham
em conta como foi passageiro, ainda bem. Vocês sabem que vi o que há depois, estou aqui mesmo
recontando o outro lado, o instante seguinte à queda da torre, mas vocês também verão.... Está muito
próximo. Fico feliz agora, pelo que disse, e minha mente se volta para o próximo lance
VI
Percebo que animais rondam a área, seus respiros denotam a vida se reaproximando. É aí que sinto a
presença da figura imponente do leão. Ele não me percebe de cara... Vou para longe, saio da área da
fábrica e sito para onde há um descampado e termina o cercado. Correr é fácil, despistar também, já
que na lateral do descampado existe uma parte alta que me resguarda. Muitos meios poderiam fechar
essa passagem ou enganar o leão, ele que na verdade só iria me observar bem depois... Só para
criticar com os olhos. O animal fica para trás, em tese o ser humano venceria a corrida, só que não,
não há nem uma corrida, apenas os seres se reparam, a inteligência e a emoção estão em ambos os
olhos. Nos encaramos de longe, cada qual por seu lado
VIII
(...) A sensação era de falta, onde estaria todo o vulgo humano cheio de seu modo de ser? Há tanto
não os vejo.... Talvez umas sobras aqui ou ali, mas um bom sorriso mesmo..... Nada! Onde ficaram
que não estão aqui interagindo com a vegetação e com todos os seres criados por nosso Deus? Um
aperto em meu coração e tanta apreensão enquanto percorria essa vista descoberta. Ou seria uma
nova terra esperada?? Bom seria mais gente aqui junta, sempre foi legal aprender. Isso me lembra
um recado que uma vez enviei para um velho amigo depois de muito tempo, nós não nos falávamos
por desavenças de pensamento, e como eu tinha ainda algo a dizer para ele, e para que a
oportunidade ainda valesse, eu escrevi assim: “Oi cara, como é que você está? Tomara que esteja
bem. Tem muito tempo que a gente não se fala, e é por isso que te envio essa mensagem. Se quiser
conversar sobre as coisas que passaram ou sobre o futuro, ou só jogar uma conversa fora, vamos
marcar. Sem ressentimentos ou qualquer outro sentimento chato, o que passou, passou... a vida já é
difícil demais para guardarmos rancor ou birras, então de coração que venho aqui, de boa vontade
mesmo, para te convidar inclusive a vir aqui em casa. Eu moro pertinho, vem um dia conhecer minha
família, tenho uma filha, sei que você gosta de crianças, lembra de como era legal brincar com teu
afilhado? Pois é, era divertido, cada criança é uma existência nova! Estou por aqui, só dar um oi”
IX
Eu lembro.... Existem pessoas intransigentes, existem as que preferem comprar uma briga em vez de
uma boa conversa; há pessoas orgulhosas, pessoas essas que definitivamente não querem saber da
opinião alheia, e que acabam se fechando em sofrimentos forçados... são vários tipos e estilos, não sei
se para elas é complicado ou difícil entender, ou se o papel delas na Terra é esse mesmo; eu deveria
quem sabe ter pena, ou poderia insistir em ajudar? Eu gostaria de pelo menos algo, muita de minha
obstinação por achar de novo a Natureza em algum lugar vem disso. Seria tão melhor se surtisse
efeito, e que pensassem a respeito; acho mesmo que se sentiriam melhores, e como tantos dizem e
eu repito, é mais fácil. Cansa sim muito mais a discórdia, o Bem não cansa, só enche a galera de
energia e de amor. Daí caminham os felizes para o que seja o entendimento e de suas bocas saem
frases calmas como “viver tranquilo é o que fica, é o bom exemplo”. É, né! Tanto eu tento explicar, e
agora olhando para o verde que nasce depois dessa fábrica, para essa passagem, para o outro lado,
X
Deus seja louvado! Avistei esse caminho depois que acaba o descampado e a grade, esse caminho
existe apenas por uma fenda, um rasgo na grade para que se possa sair. É uma selva. Intocada, senti
que existir ali poderia renovar minha alma, me limpar da crosta de sujeira acumulada durante o
tempo na torre. Vejo como a torre era desértica, que bom que tentaram derrubá-la, que bom que,
independente de tudo, saí de perto da velha fábrica também... com seu concreto acinzentado. Era
sem graça! Converso então e haverá poesia!! O cheio das folhas, plantas, o esvoaçar das aves e demais
seres agrada. Há beleza ainda! Contam finalmente os seres elementares em minha memória como
aconteceu a queda da humanidade, primeiro com os avisos e depois com o fio puindo
XI
Ao que me aproximava da chegada perto do lado verde a brisa refrescante me fez acalmar, e prestes a
obter a tão estimada paz, bem, eu atravessei essa passagem com os pulmões cheios. Lá por fim eu vi
o lado bom da minha carreira, quer dizer, enxerguei um recomeço e uma valorização nesse plano.
Aquilo tudo era o ideal, era como um sonho realizado, e mais essa vez eu repetia a frase do
arrebatamento, ainda assim... como há tanto tempo estive longe da obra correta.... Tanta coisa
mudaria, não mais me preocuparia, penso como isso deveria passar também com meus
semelhantes.... Era o que eu devia providenciar, seria sim digno de minha parte. Eu interferiria, a
passividade estaria de fora! Pois como libertar os cativos sem lhes ajudar na nova existência?
Cometeriam falhas sem saber o porquê!! Ainda que novamente no meio natural eles sorrissem,
teriam que entender a espiritualidade. Ou é apenas sina... Ficar de fora? Duvido, quem é contra faz
por medo da felicidade. Os temas divinos entraram em desuso mas não quer dizer que se foram.
Quero fazer algo mesma forma
XII
Tudo o que se passa aqui aconteceu em uma única noite, apenas nela o rumo de toda nossa família
mudou. A miséria da escravidão e o mal uso de nosso planeta não mais nos atingem, de agora em
diante viveremos melhor. O verde reaparece e irrompe o estrago acusado, revitalizando tudo pela
frente. É a vitória da beleza, e a calma invade todos os ambientes. Graças a Deus a justiça sobre a
escuridão finalmente chega, era o esperado, era este sim o destino e a consequência, porque nada
fora disso é real. O grande Sol renasceria, tanto calor nos aproximará, quantos sorrisos virão! O
nosso mundo existe plenamente, nesse instante!!
XIV
No passado, confesso que me vestia com palavras sem vertê-las em pura ação, na energia ativa para
ser o canal do amor na prática; confesso minha falha ao apenas expor em vez de transformar em um
simples perceber.. por exemplo. Não é escusa, mas sim um porquê, talvez uma fórmula já de ir me
livrando desse pesar, só eu sei o quanto de culpa me recai... Como eu gostaria de impor mais minha
força, com certeza eu a tenho, todos nós temos, e juntos muito mais; continuo estou à espera, penso
demais e isso eu sinto... Sinto o quão prejudicial se torna; cansa imaginar por tanto tempo, e esta é a
prisão da qual não me deixo cair; a única saída é encarar, por isso estou aqui, para e por essa razão.
Todo meu ser havia virado ansiedade, e me intuíra desde cedo sobre qual é por fim minha missão
verdadeira, longe de apenas só transmitir o que vejo ou sinto.... Mas agora mudou. Preciso fazer,
tenho que fazer, vou FAZER. É A HORA, SOU EU, ESTOU NO MOMENTO! POR NÓS,
PELA VIDA E EM PROL DO TODO..... AO UNO. VENHAM PARA A NATUREZA. JÁ
ESTOU AQUI E É REAL!!
"Quem sou eu? Será que era esse meu eu de antes? Por que voltei?", essas eram algumas das dúvidas
do sonhador, sabendo que por tais perguntas, apenas uma resposta sobrevinha: deveria fazer alguma
coisa, nada pode ser em vão! "Conheço esse rosto? Esse sou eu? Era assim que eu fazia e agia? Acaso
se procurasse encontrar esse rosto em um rol de artistas da época, estaria certo ao afirmar tal
personalidade?"