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O que virá a seguir são apenas as veias ainda a bombear algum sangue que já de muito ânimo e

glórias viveu; nosso próprio sangue, sim, um pouco de cada um de nós. Aqui não há mais uma
coletânea ou outro apanhado de situações, ao contrário, estes volumes são como os devidos alertas
das falhas alheias, desvios, matizes próprias do vício diário e nosso errar durante toda uma vida;
vejam igualmente a compreensão mútua, e o novo alcance da beleza desta Espécie. É com muito
carinho e boa vontade que o autor cedeu estas histórias ao público em geral para que se possa
ampliar seu amor, nosso amor, com muito mais inspirações especiais, e a devida intuição.
Reinterpretem. Façam mais desenhos vocês também. À Paz! & Iluminar.

“Sem duvidar do que acredito, rogo gentilmente que tudo isso possa apenas indicar ou surgir certa
fagulha de inquietude e reflexão.
E boa leitura.”

Atos Nota inicial


As histórias de Atos juntas formam o aviso, a derrocada e uma restauração para o gênero humano
encarnado na Terra. Elas se subdividem em folhas soltas contendo cenas, conceitos, contos,
depoimentos, diálogos, excertos, inscrições, letras, pichações, placas, poemas, prosas, reportagens,
roteiros, sonhos e muitas frases estampadas em camisas, além de pequenos livros que enfim formam
este volume que hoje lhe é presenteado. A primeira tiragem conta com 107 deles, admitidos dentro
da cronologia que se inicia em Atos I com “Prelúdio para uma infância”, um compêndio à
visualização da paz desde pequenos; depois passamos para “Diálogos, Roteiros e O que acontece”,
mostrando os tropeços da vida que poderíamos ter se não nos fecharmos em negativismos; depois
em Atos II passamos pelas advertências e a poesia das “Portarias tristes”, que espalham as notícias da
crise e do abalo natural que sofre o planeta. Vemos a seguir a grande quebra da unidade e
consequente tentativa de sobrevivência dos grupos de pessoas no livro “Beijo técnico”. Logo após
com Atos III vislumbramos as mensagens místicas de “Futuro progressivo”, e chegamos a um
reordenamento social e espiritual de nossa espécie; como livro adicional deixo o duplo livro “Sim e
não”. Que a paz esteja conosco, o amor volta!

Atos Prefacio inicial


Paulo Vitor Grossi é escritor e músico independente, publicou entre outros títulos o romance “c a c t
u s”, além do argumento de “Amor, Ódio, Redenção e Morte” e a novela/roteiro “Casa de Praia”.
Pela Poesia, lançou “Cura”, “Servidão”, “A Conferência” e a experiência em diversas línguas,
CIRCULAR. “Cabezada”, “Esencias”, “Maneja” e “El Viajero Loco Ø § La May Madre” são suas
obras em espanhol. Participou grupos de música ALICE, íO, Instrumental Vox e Ummantra.
Atualmente se dedica ao projeto Sistema Ajuda Entre Mentes (SAEM) Google+ Youtube Facebook
Se uma plantinha, se ela brota tão forte por debaixo de algum concreto, e se ainda sobrevive, ela faz o
impossível? Olha você aí também para a plantinha! Que bela inciativa, as plantas nos ensinam como
é a Vida, mostram para a gente o que é ser forte. Você então pode ver que a nossa realidade, nosso
natural, não é estarmos por baixo, mas irmos sim ao real lugar, à superfície para que os bons raios de
sol nos atinjam. Ficamos mais intensos ainda! Viram como aquela primeira coragem da plantinha foi
importante!? Nada mais é o mesmo depois dessa atitude, nossa amiga plantinha fez o que devia, faça
você também

Atos I Atitude da plantinha (Infantil)


Olha só como a Vida dá sempre mais oportunidades! Nós todos somos privilegiados!!
Tudo aqui nesta história começa da forma mais simples, foi quando um menino passeava por sua
rua, logo ali onde ele tanto brincava, ali ele acaba vendo um aviãozinho caído no chão. Quem
deixaria aquilo largado assim? Por que não estava livre pelos ares?
Naquele dia o menino estava andando como sempre fazia no parque de frente para sua casa, poderia
ter até olhado para qualquer outro lugar, mas sua vista foi na direção do papel. Só poderia ser um
encontro esperado, de tão certeiro que foi, pois vejam como foi rápido, diriam alguns que a intuição
agiu mais forte!
Ele pegou o papel transformado em avião, abriu e repetiu em voz alta o que estava escrito: "E voo
sim..."
A seguir levantou o rosto, e não é que havia mais daqueles plantadores? Apanhou também este, lá
dizia: "E Eu Sou..." Para sua surpresa, não conseguia parar de afirmar aquilo para si, então notou
quantos papéis mais o solo apresentava, uns atrás dos outros. Era uma trilha! ele disse. Sorriu para
aquela situação, e veria aonde dava, ele pensou.
O terceiro comentava sobre como "Nosso ser é..." O quarto alertava para aquela "É a Vida como
Deus nos deu..." O menino ria mais, aquele jogo era novo para ele, que bom! Então ele por fim
apanhou as folhas desdobradas que foram os aviões, iria contar tudo o que viu para seus amigos,
juntos tirariam fotos ou digitariam os conteúdos nas redes sociais. Eram coisas legais que mais gente
deveria saber, pensava com ele mesmo. Sua idade em nada atrapalhava tanto raciocínio, era uma
criança muito esperta.
"A gratidão fortalece..." era a próxima frase. Este quinto aviãozinho era incrível, sim, a gratidão já fez
muita gente feliz, devia ter feito isso um pôster! Ele ainda comenta mais esse recado "Que nosso amar
aproxima..."
Já o sexto revelava "O que você espera?..." O sétimo seria o que demonstrava "Já está ao seu
alcance..."
Ao todo eles formam uma poesia, está claro! Um poema pacificador, vamos daqui para frente listar
os benefícios dele, e quem sabe criar outro, sim! Vai que mais destas palavras se tornem importantes
para vocês também.
Terminada a leitura o menino dá graças a Deus pelo conforto e pela iniciativa que havia
compartilhado. Mais à frente reconhece os traços de seus colegas debaixo do bom sol daquela tarde,
seus rostos se redesenhavam à medida que a luz os refletia. Correu o quanto pode pois estava ansioso
pelas novidades. Pouco a pouco aqueles momentos ganhavam mais significado, e os aviões voavam
outra vez como era para ser, contando as coisas boas. Que dia, heim! Assim é a Justiça

"E voo sim... E Eu Sou...


Nosso ser é...
É a Vida como Deus nos deu...
A gratidão fortalece...
Que nosso amar aproxima...
O que você espera?...
Já está ao seu alcance..."

Atos I Aviãozinho (Infantil)


APRESENTANDO... Essa que é a trajetória do Calango enquanto visto por seres humanos pela
primeira e única vez, caindo ele de cima de um muro para dentro da piscina da casa de uma família,
em pleno lazer e numa época de verão. Após isso, o Calango se refugia e a resignação fica a favor de
quem como ele sofreu inimizades...

INÍCIO, aparecem as crianças e o Calango:

“Ih, olha o camaleão, eu vi!”, anuncia uma criança, atraindo a atenção dos demais. “É, ele, pega ele!”,
as outras crianças falam alto, meio sem saber ainda o que era.
“Pega, bora!”, gritou um dos meninos, no momento em que os outros também iam atrás do Calango,
atraídos pela diversão.

Começa a brincadeira de mau gosto! é assim mesmo que a história vai se formando. Isso lá é legal, de
perseguir os outros!? O animal foge em disparada, atrás de si os risos e berros eufóricos das crianças.
Vai acabar indo parar onde não deve.

EM OUTRA PARTE, saindo de casa para um passeio, fofocam as más-línguas de certas


pessoas da rua, enquanto estão vendo a cena de longe:

“Coitado, caiu do muro de onde se espreitou a vida inteira.”


“Bem, assim no princípio pensávamos. Mas era a primeira vez que esse calanguinho saía para
conhecer o mundo exterior!”
“Nasceu naquele muro mesmo, disseram, em um buraco do tijolo, e de lá de dentro viu lá no alto a
parede chapiscada, depois muito escalou até se encontrar com a planície vasta, mas não larga, era de
lá de cima do muro que via a vida a gente.”
“Eu sei, isso lá é vida, mas esse bichinho adorava o horizonte.”
“É mesmo. Que bom que não somos nós, né.”
“Não é teu sobrinho ali correndo atrás do calango?”
“Pois é, menina, não adianta nem chamar ele agora, quando fica nesse fogo...”

Atos I Calango ressurge (Infantil)


Após isso, escapa o Calango! Querem saber mais sobre como tudo começou?
Foi desse jeito, o muro era sua vida, o Sol seu refresco. Por muito tempo ali viveu em paz fazendo o
que desse. E é verdade quando dizem que isso é igual para todos nós, não é mesmo! O que é?
Vocês sabem de dentro dos próprios corações quando estão em suas casinhas. Mas, no meio de um
dia ruim, uma pedrada vinda de não se sabe onde o atingiu, e ele tombou do muro vindo a se
estatelar do lado de cá, na casa da família reunida, foi quando tudo balançou!

“Caiu na casa de piscina grudada no muro, lá daquela família ali ó, a de parede lisa e terreno fechado.
Foi no meio do churrasco de domingo – essa não, ah, poxa..., é a família dos tais... como é mesmo o
nome?”, uma das vizinhas ainda comentava.
Durante poucos segundos somente vasos de plantas o viram, tentou se esconder mas vocês imaginam
como é difícil fazer isso, ele era a surpresa, a atração para um dia comum demais. Contudo, estava ele
é encurralado, pobre Calango, sem saída, devastado pela incompreensão... De cabeça para baixo, ele
só via o azul do Céu, pedia sua ajuda; e a longitude do topo do muro, que era seu lar, mas agora tudo
que via era de baixo para cima. O Calango já era!

– Já era... – pensou o garoto mais velho dessa família.


– Olha aquele dragão de novo, pai – berrou o molequinho irmão dele.
Correria! Perceberem o bicho ali, sentiram uma mistura de raiva e medo, naquele momento em que
acontecia a comilança de domingo! Um churrasco quer dizer a festa da carne, no que se meteu o
Calango, ai não!

– Mata esse bicho, Sid – exclamou de medo a matriarca.


A caçada seria violenta... e foi: o Calango se escondendo atrás dos vasos de plantas assustadas e o pai,
já empunhando a vassoura, desferindo pancadas como um bate-estaca sem olhos.
"Que isso, gente!!", pensava o Calango, dele não saía voz de forma alguma.
Perde o animal, perde a cadeia alimentar. De tanto fugir, de tanto ficar imóvel pelos sustos, pobre
Calango, a vassoura enfim o acertou... Mas que paulada nas ideias! Na cabeça chacoalhada, paulada
no rabo, patinhas, por quais motivos essas pobres almas sentem raiva? “Temem o que não
entendem.”, dizem. Há prazer nisso? Muitas crianças depois contaram até que o calanguinho ficou
esmagado da cabeça, que suas partes foram para todo lado, mas que isso? Não é possível que fosse
verdade, devia ser mais uma obra da imaginação aumentada pelo populacho. De todas formas,
seriam tripas e gosmas para todo lado, que triste! Não se esqueçam que somos todos nós seres vivos,
isso que é verdade, ou não se estuda mais? Os animais são de Deus, caramba, nossos amiguinhos!
Imagina só se isso lá é coisa que se faça, ou não viram a expressão desse pobre animalzinho...? Ahh,
Calango! Não fique chateado.

Algumas formigas que assistiam tudo, incrédulas, faziam seu trabalho de recolher o que caía de
comida no chão do quintal, muita coisa servia ainda. Pelo menos com as formigas não encrencavam.
Uma delas desabafou “Que isso.... Coitado do Calango, todo machucado e de orgulho ferido.” E
outra complementou: “Sim, ralado... ele nem teve tempo de se despedir do muro, ou dizer que era
feliz; e do Sol também nem teve a oportunidade de um tchau, logo o Sol grande amigo para todo o
planeta; para o Sol faria uma oração!” “Dizendo perdão, perdão.”
“E o que aconteceu com ele?” a curiosidade explana! “O pai dos meninos varreu o Calango para
dentro de uma pá e atirou ele para fora da cama, do outro lado do muro.” “Ah tá, que coisa!”
Era o primeiro e o último contato com qualquer pessoa ou gente!... “Poxa, ninguém me entendeu”,
pensava o Calango.

Atos I Calango ressurge (Infantil)


CONTINUANDO... O medo expulsa tudo, e é assim a saída de cena do Calango tendo só o
tempo para amenizar tudo isso, e amansar a raiva ou qualquer, digamos, nojo! Perguntem a seus pais
o que isso quer dizer, e se eles não souberem, um dia vocês mesmos entenderão.
Agora a humildade chega em toda parte no segundo capítulo da trajetória do Calango; sem os seres
humanos lhe vigiando de perto não há motivo para preocupações, existe a calma e os elementos da
Natureza intervém e contemplam o Bem Maior. Estejam vocês assim também. A aventura é a Vida!
Sempre RESSURGE

Segunda parte, ou o CALANGO RESSURGE

O Calango, olha o horizonte. Ao passo que este é novamente visto pelos irmãos animaizinhos,
mesmo após pensarem não mais haver alegria naquele corpo; ele que agora é visto de novo até pelo
próprio Sol, que naquela hora olhava para outro lado, até o amigo Sol tenta ajudar o pensativo
Calango; quem não se surpreendeu assim com as atitudes dos humanos; é, mas ele volta! O Calango
dá mais uma chance e perdoa tudo que passou. Que bom!

Vemos o Rio e suas águas vitais aos seres, é de suma beleza! Acima deste, apenas o Sol. Lá do alto
acolhendo, e o Rio aqui embaixo refrescando. São os dois que falam com o Calango:
O Sol: “Ué, mas você voltou? Não era sua hora não, amigo. Deixe que os humanos um dia
aprendem. Estão ali para isso.”
Mas o Calango nada respondera, apenas seguia seu caminho junto à orla do Rio, em vago e lento
rastejar. Ora parava e balançava a cabeça, ora dava mais uma de suas corridinhas. “Já não é mais o
mesmo, foi boa a lição”, pensou alto o Rio. “Até seu corpo mudou um pouco”, comentava o Sol para
o Rio, e este responde que “o Calango não quer falar nada com ninguém, olha só! Mas deixa ele, está
no seu direito.”

O Sol: “Vou mandar chamar então o espírito da Mãe Terra, que acham?”, continuando a provocar.
Porém, o Calango se mantém quieto. O Rio contesta novamente: “Mas que isso, vem dizer alguma
coisa! Ou você não é mais o Calango?” “Espera”, fala o Sol, “vou jogar uma luz nova sobre ele, pega
aí”, e o dia se ilumina ainda mais. Depois o vento toca e ouvimos alguns pássaros conversando. A
brisa refresca. O Rio se felicita, sabe que isso é bom para todos dali, e o espírito da Mãe Terra
também, já se aproximando ao ouvido do Calango.

Mesmo com tanto, o Calango prossegue na dele, fica é mais parado, de cabeça baixa... a pele
refrescando-se como que recolhendo energias.

Atos I Calango ressurge (Infantil)


Passa um tempinho, e o Calango se move um pouco, provável que por causa da claridade. Mas só
um pouco mesmo! E abre a boca e boceja. Com isso, como que em uma recordação distante, muito
ao longe mesmo, o olhar paralisado do Calango acompanha uma fogueira indo embora, e a
fumacinha desaparecendo; não era natural! Lembrava a brasa da churrasqueira naquele dia difícil.
Todo mundo sabe a respeito, no íntimo e na intuição que existe sempre. “Será que não sabem o que
esperar?”, pensa consigo o Calango. O espírito da Mãe Terra sopra uma dica que só o Calango
entende.
Aproveitam a oportunidade, e também no embalo de tantos movimentos, as plantas afloram e
desabrocham abrindo caminho para o ar fluir mais.

Nessa profusão incerta ainda, corre muita água rapidamente pelo Rio. Ouvimos vozes cantando, e
reconhecemos também uma voz que diz: “Um montão de vezes te procuramos, seu Calango!”,
brincando pelos ares. “Ele não para como nós”, dizem as águas, límpidas em suas emoções.
“Caramba, dá para esperar”, diz o Calango em seu íntimo. “Ah, tudo bem”, ele enfim fala em alto e
bom tom. Todos fazem um “Êeeee”

O espírito da Mãe Terra, o Rio e o Sol se entreolham, que tremenda conjunção! O momento pede, e
Mãe Terra, a primeira a quebrar o silêncio, fala para o Calango que por gentileza reconsidere as
atitudes, e pede mais: “Oh, meu filho, vamos fazer o que quer que seja, todos sabemos que você foi
maltratado, só não se deixe ficar assim. Estar abatido pouco ajuda!” “Vocês têm razão”, ele responde
tão forte em seus pensamentos que qualquer um pôde ouvir. “Fiquei assim porque estava pensando
em como ajudar a família que teve medo de mim. Deve haver uma forma.”
Então o Calango balança um cado a cabeça, para baixo e para cima, bem rápido, ao seu estilo. “Será
um bom sinal”, questiona o Rio, e o Sol se anima, dizendo: “É um sinal afirmativo! É mesmo.” “Só
pode”, estremece a Mãe Terra. E riem de alívio! E falam juntos, com o Calango em uníssono: “É
hora de enviar boas vibrações para essa e todas as famílias, vamos rezar!”

O Calango reza junto e aguarda em respeito; depois se endireita para o que tem a dizer. Pergunta em
seguida:
“O que o ser humano faz”, essa é sua questão, rompendo definitivamente aquela ordem boba. A
Terra, o Rio e o Sol, além de todos os elementos, se agitam. O Calango não mede energia agora para
contestar, repetindo a própria pergunta que em todos faz eco: “O que... fazem??”, remenda alto.
“Nem bem nem ruim?”, contesta por todos. “Nem bem o quê?! O susto.” E corre em disparada algo
para frente, seus movimentos são mais que justos, com o corpo pulsando de fôlego.

Mexe outra vez a cabeça de cima para baixo, se detém, abre a boca e, por fim, dá a língua à vista.
Todos por perto sorriem, acham divertido aquilo, de sorte que o Calango fica calmo. Se
compadecem dele! Fala refletindo o Calango: “É isso, desculpa peço eu, por ir sem avisar aquele dia,
mas já passou. Do melhor há na Natureza para nos estranharmos, tem para todo mundo, às vezes é
que se resvala ali ou aqui. Isso acontece quando há muita gente e pouco ente, sabe como é, e
deixamos passar o tempo.” Terminadas as últimas palavras, acontece exatamente isso: a realidade se
iguala, e vai toda frieza para dar lugar à união. A prece foi ouvida pelo Criador. Restabelecida está a
paz dos seres!

Atos I Calango ressurge (Infantil)


A Terra e o Rio se abraçam enquanto os elementos agradecem, e o calor do Sol aquece em toda
parte. Sopra bastante vento, muita tranquilidade reina, tamanha a vitória da Vida.
“Até, tchau, vou dar uma volta por aí. Andar é bom”, confessa o aliviado Calango. “Vocês viram? Era
só falar”, fala o Sol.
“E as pessoas e a gente humana?”, indaga o vento. “Nunca é tarde para aprender”, responde nosso
Calango. “Eles conseguem” complementa o espírito da Mãe Terra.

Atos I Calango ressurge (Infantil)


Quem passava por aqueles recantos das ruas de prédios já conhecia a história dela, curioso era que
ainda lhe chamassem de “bicho”, mas como pode? Bicho isso, coisa aquilo, que confusão, como não
paravam para perceber? Logo ela que tinha o pelo malhado e muita bondade nas patas, era puro
carinho e compaixão, um verdadeiro presente para aquele lugar, era só estender a mão que ela
acariciava e se animava. A vida devia ser muito corrida mesmo, um grande desperdício, algo sem
muitos ois ou olás e bom dia; onde fica o cuidado e interesse pelos outros? “Bicho” não, é “ela”,
falamos aqui é de um filhote que por causa de uma confusão chata conhecida hoje em dia por
preconceito ficou nomeada assim. Só nunca prestaram atenção que a Xelirra merecia... sim, esse é
seu nome verdadeiro; mas nem sabemos direito o motivo de até agora não ter sido vista com bons
olhos. “Cruzes”, vão dizer! Chamavam psiu, e comentavam sem muito sentimento que “aquilo”
estava largado, sem se dar conta do que ela era! Quantas boas histórias teriam ouvido!? “Quando será
minha hora, meu Deus”, Xelirra se perguntava. Calma, pequena!

Por esses modos dos outros, Xelirra sempre fugia e se escondia atrás das caçambas e jornais caídos,
no entanto diziam que era apenas mais um “cachorro das ruas”, porque para quem pouco quer saber
diferenciar, tudo era a mesma coisa... À noite, um pouco só perto dali, Xelirra uivava quando ficava
difícil existir. Que bom que ela tinha seu companheiro, o Ozy, sempre com a orelhinha para trás e
seu olhar faceiro. Ele apareceu também despercebido, no dia destinado, isso sim era motivo de
orgulho, eram juntos livres por toda parte. Bom é saber amar!
E nisso vida ia caminhando do jeito que desse, Xelirra e Ozy gostando cada vez mais um do outro.
Deus sempre reserva as surpresas que desejamos... uma hora ou outra!

Sendo assim, em um esperado dia a beleza de Xelirra foi ressaltada, ali a justiça foi feita, o tempo
sempre se ajusta... foi quando a barriguinha dela se estufou: estava esperado seus filhinhos! Até quem
nem ligava para ela soube da barriguinha grande, Xelirra precisaria de cuidados.
Sua única vontade agora era correr para o campo, longe das cidades, e ter uma vida tranquila, enfim,
e poder criar com carinho as crias para o mundo que se apresentará! Os bons filhos salvam todo
mundo!! Pois é, a Natureza sabe o que faz.

E então, nós juntos, como todas as crianças que forem ler o que aqui contamos, somos iguais em
cada pensamento bom depositado na família dela, ah sim, e muito mais pelo mundo todo, nós é que
vamos reacender a chama da felicidade, chegará também para todos os cães das ruas, todas pessoas
humanas, todas as criancinhas que estão aprendendo, que com sua bondade e companhia seguem o
caminho da retidão.
Viu, Deus não esquece!

Atos I Cães das ruas (Infantil)


Obarro venho através do mundo passando por aquela rua sobre as memórias de uma outra santa
cruz, mas não que eu deseje a dor ou um peso nas costas, quero é passar levinho por aqui, na poesia,
espiando se der do beco à vereda como a criança que estou e nunca mais esqueço; eu sou quem sou,
faço o que devo e tomo a forma que quiser, já você aí nem sabe se está fazendo o que deve, apenas o
que mundo quer

Atos I Obarro (Infantil)


O babaquismo assola nossa vida diária, poucos veem nossa alma, a aparência dita tudo!

Atos I Cartaz O babaquismo assola nossa vida diária


As sombras falam por essas palavras equivocadas: “Observe, minha adorável companhia, a facilidade
com que odeiam! O pretexto pode ser qualquer coisa... cor, religião, política, sexo... não importa!”

Atos I Cena As sombras provocando as mentes fracas


Burl-a-xou!, verve agora a tensão de gêneros, estamos em uma festa privada, o que será da gente se
todo dia for assim? que quero dizer? eu nada sei, chutei, só deixei no ar, você não quer dizer algo?

Atos I Cena Burl-a-xou


Sim!!! Caiu porque o chão estava pedindo, vejam também. Que graça! “Você quer passar?,
perguntam drasticamente, pode seguir. Não te atrapalho, tu é que não anda”. Viram????

Atos I Cena Caiu porque o chão estava pedindo


Fala o professor diante de uma multidão em um concerto: “Jovens! A palavra tem poder!
Principalmente as más palavras... que afastam p ser humano de sua divindade interior! Elas nos
conduzem à intolerância e ao preconceito... contra aqueles que nasceram diferentes! A humanidade
deve aprender que todos nós, negros, brancos ou deficientes somos parte de uma única e grande
família!”

Atos I Cena Discurso do professor à multidão


A fala de um artista: “É meio arriscado situar algo, classificar, falar sobre isso ou aquilo sem se
restringir. Prefiro me ater à obra por ela mesma e suas qualidades artísticas, prefiro alfo como um
álbum fechado, feito mesmo para ser ouvido por inteiro do começo ao fim. Este que é um costume
esquecido!”

Atos I Cena Fala de um artista


ERA DURANTE UMA LIGAÇÃO. LADRÃO DE BOLSOS FURTA CELULAR DE CIDA-
DÃO EM RESTAURANTE POPULAR. NINGUÉM VÊ E ELE ESCAPA COM TODAS AS IN-
FORMAÇÕES DO CIDADÃO DESLEIXADO NO APARELHO. FOGE PARA A RUA. ELE
SE FAZ DE DESENTENDIDO ANDANDO COM O APARELHO NA MÃO. TOCA O TAL
CELULAR. ATENDE E OUVE A VOZ GRACIOSA DO OUTRO LADO EXPLICANDO,
APENAS COMO SE FOSSE SEU AGORA. ESTAVA SENDO CHAMADO ENTÃO PARA
UMA ENTREVISTA DE EMPREGO. A PROPOSTA ERA BOA. ACEITA, ANOTA OS DE-
TALHES. PAPEIA AO TELEFONE COM A GAROTA DOS RECURSOS HUMANOS DA
EMPRESA, PENSA COMO ERA NA ÉPOCA EM QUE AINDA DEPENDIA DE PATRÕES.
UNS MINUTOS APÓS DESLIGAR E AO SE VER SOZINHO NA PISTA, O LADRÃO FICA
EM CRISE, MAL CONSEGUE RACIOCINAR SOBRE O QUE FEZ AO CIDADÃO, ESTE
QUE ESTÁ LHE SACANEANDO INDIRETAMENTE.
O LADRÃO SABE QUE SE CANSARÁ DA ROTINA DO SERVIÇO ASSISTIDO. TOCA
NESSE MOMENTO A MUSIQUINHA E ELE ATENDE DE NOVO. É ALGUÉM ACHANDO
QUE FALA COM O CIDADÃO. O LADRÃO ARRANCA A BATERIA DO APARELHO NO
MEIO DA CONVERSA. RETIRA O INTERIOR, AMASSA E JOGA FORA. PENSA EM
QUEM PODERIA PEDIR AJUDA.
JÁ LÁ DO LADO OPOSTO VEMOS A DESGRAÇA MORAL RECAINDO SOBRE O CIDA-
DÃO. FICA AGORA NA DÚVIDA SE VAI OU NÃO TER O QUE COMER, E COMO CON-
SEGUIR SUSTENTO SEM COMUNICAÇÃO? E SE TENTAREM LIGAR PARA ELE? VAI
PEDIR AJUDA

Atos I Cena Ligação


“Quem decide o que é proibido ou não é a própria gente, não um governo ou lei controladora de
massas e movimentos”, fala alguém Brasiar. "Esquisito, ou melhor, curioso gente grande não perceber
essas coisas", também comenta sobre o hábito da malícia nesta sociedade analisada.

Atos I Cena Quem decide


A cena “Roubaram a casa dos outros” ficaria assim: “Um prédio residencial. Tinham lá dentro uma
cerca eletrificada, então um dos bandidos da vizinhança morreu de choque ao tentar bisbilhotar lá. A
cidadania dos moradores do prédio foi julgada e dita atentante à vida alheia e seu livre-arbítrio.
Vemos que com esse tipo de arma e vantagem a estirpe de qualquer bandido seria mais atrativa que
qualquer regulamentação. Respondeu a cidadania que em que parte estava o Estado comprometido,
pois como que não lhe protegeu!? Mas o Estado não é onipresente, contestou Sua advocacia. E mais,
que vale ter a dependência do Estado, se há moradores tão fracos nos prédios dessa cidade? Acaba o
fôlego da defesa da cidadania”

Atos I Cena Roubaram a casa dos outros


Senhora consternada de frente para uma tela, decide começar a atuar de forma anônima a fim de
ajudar de verdade a Sociedade Brasia. Sua missão é sem disseminar Cultura (listar) e, pasmem,
propor questões a diversas pessoas em diversos segmentos, desde os mais influentes aos
desconhecidos tão necessários para os pilares de Brasia. Usar como base algum documentário.
Intervalo.

Atos I Cena Senhora consternada


Um garotinho passa na nossa frente cantarolando: “Ando devagar porque já tive pressa...” Rimos e
acenamos com a cabeça, “Siiim”

Atos I Cena Um garotinho cantarolando


ALTERAÇÃO. O que pulsa o coração igual como sentir a morte que salta mas não se vai ainda; é
porque tem o que fazer ainda neste mundo

Atos I Alteração (Conceito)


"Contenção da força" foi um termo proposto para que ninguém diga para quem você gosta coisas do
tipo ‘estes são teus problemas’, ou que ‘mais uma vez não pude te ajudar’, e também ‘estou atolado
de serviços’; a contenção quer aqui se digerir de tamanhos individualismos

Atos I Contenção da força (Conceito)


Síndrome do pânico é deixar de ser quem é ou de se gostar, afetando a si e a todos ao redor pelo
susto que o grito de viver carrega. Fora

Atos I Fora (Conceito)


Lei de brinquedo: como se sente o corrupto que quita o direito ao bom atendimento, tira a felicidade
de alguém para obter a cura tão desejada... isso ao humilde que depende ainda. há necessidade então
de existir uma pátria se não supre sem escândalos, se não adianta para todo mundo?
em que fica a humanidade e suas noções de.... seus contratos sociais... quando não liga para a saúde e
racionalidade alheia, em que fica?
seria apenas insensibilidade ou diriam de fraqueza?
é sua responsabilidade se a deposita sua boa fé em outros, você mesmo do povo, você que é o
POVO
que é então uma PÁTRIA, o que te dizem ser ou o que percebeu? somente um país, um nome
qualquer, ou apenas mais um lugar onde vivem a se fartar e sumir “geral” junto!?
são duras palavras, e grátis você se cala e se contém pela reação de geral de espanto e enraizamento
temos, dizem, haver matadores profissionais infiltrados em nossa rebelião por paz e beleza, dizem ser
essa violência a que veio em nossos corpos, dizem que isso se chama instinto, que é a RAZÃO.
somos a calma agora, que fazer com a violência? se aplastar com muita paciência
é livre também, basta sentir, é a falta de crença, dali há ocultamento e desvios de bens públicos, mas
isso não é para equiparação, nem tanto por tamanha e justa igualdade bípede?? outros os que detém
muito em si e se vangloriam das posses; outros os que esperam e acompanham as notícias moldando-
se, esses outros são os manipuladores
está ruim? de que chega? quem elegeu? quem desagrada?
alianças, trocas de cargos e títulos. poder, essa é a baba usada pelos ajeitadores acima das cabeças do
próximo, tirando vantagens, achando-se melhor que os demais, a se colocarem ricos, famosos..... vê?
revogações, benefícios próprios, liminares e habeas corpus, enriquecimento repentino e caprichos....
te dizem essas palavrinhas!!
a política é a representação do povo, sua organização ou entendimento ou valores, então o povo é
"isso"?? o que deixa é o povo
há necessidade então de muita fé para aguentar existir sob regulamentações
se a escola do governante foi na zoeira, em satisfazer a sua própria pança, ferindo a si ou aos demais,
passando de forma tosca por este planeta....... se sua forma de aprender passara pelas muitas
sensações negativas, afastaremos com cumplicidade esses seres de nosso convívio, aqui fica a vez da
natureza
sem se culpar ou inocentar, há sim muito o que discutir e esclarecer, e ninguém vai buscar o
contrário!

Atos I Lei de brinquedo (Conceito)


GRITAM – Proliferação de mais ou menos, fazem o que for e ponto;
ANTI – Confiança contra alguma beleza que se acha fácil, e nem aguarda opinião;
MEMBROS – São os que não param para esperar agir nem por, nem com eles;
VIVOS – Estão estudando para serem desagradáveis, porque andam praticando bem;

Atos I Proliferação de mais ou menos (Conceitos)


“Um sopro normal pode ocorrer quando o sangue flui mais rapidamente através do coração. Mas e
sobre o sopro de Deus, o que já sabem?”

Atos I Um sopro (Conceito)


Eu relutei muito para contar essas coisas, achei que minha mãe, é, minha própria mãe, a pessoa que
me colocou no mundo e que deveria ser mais sábia que eu, achei que ela ia melhorar, ou pelo menos
deixar as coisas como estão e não criar mais transtornos para mim, minha esposa, e pra minha filha
que apenas está crescendo, é um bebê. Só que não, desde antes do meu pai morrer, e muito mais
depois que ele se foi e não havia mais ninguém pra dizer pra ela “Não faz uma coisa dessas”, desde
muito minha própria mãe está totalmente empenhada em estragar meu casamento, me humilhar,
tratar mal minha esposa. Só estou falando isso aqui porque de verdade não aguento mais, e sei que
ela espalha e fica falando mal de mim sempre que tem oportunidade, ela que fica se fazendo de
coitada e esmolando pena de vocês, ela que se dá ao trabalho de chorar, espernear e dizer que não
fez nada, ela que começa a passar mal assim que meia dúzia de verdades são ditas. Essa é a máscara
da falsidade, ela de um lado te sorri e de outro te condena, tem sido assim. Ela vai dizer, “nossa, que
filho ingrato”, e vocês vão dizer, “é mesmo, que coisa horrível”, mas vamos aos fatos: alguém se
perguntou o “por quê?”, como as coisas chegaram a esse ponto? Ou, será que esse filho não tentou a
paz e não conseguiu? E se a mãe for mesmo culpada? Por que escutar só uma parte da conversa,
uma versão, e logo condenar é muito fácil. Quem analisou? Mas agora chegou minha vez de contar a
outra versão, vocês precisam saber, já não tenho nem mais vergonha de falar, antes sim, só que de
tanto ser sacaneado eu cansei. “Eita, que lavação de roupa suja, que assunto chato”, devem estar
pensando, e é mesmo, esse é o retrato de uma família desgastada. “Sua mãe não te ajuda?”, até ajuda,
mas quando convém, quando o presente é visível para outras pessoas, ou quando for feito para ser
motivo de chantagem, para pagar por uma culpa; são ajudas que vêm com cobranças, mágoas, ajudas
que depois são jogadas na cara, e esse é um preço muito alto, desgostoso. E ela ainda faz o quê? Fala
da minha vida para todo mundo, eu duvido que nenhum de vocês não ouviu nada... e por que ela
não é bem-vinda na minha casa depois disso? Ela maltratou minha esposa, muitas vezes, me deixou
na mão no momento crucial que foi o nascimento da minha filha. Não preciso de alguém assim do
meu lado. Isso não é família. Vou mostrar um pedaço de um texto que enviei para ela achando que
teria algum efeito, isso depois de mais uma longa briga:
É assim que você quer viver em paz????? Você NUNCA vai ter boa relação com ninguém, você só
afasta as pessoas desse jeito querendo passar por cima das opiniões alheias, forçando a barra com
tanta intransigência, implicando, por exemplo, na minha vida conjugal. Para também de achar que
ver neta vai resolver tua vida, você tem que se entender com você mesma. A senhora devia ter
pensado muito, mas muito antes dos shows que deu. Estragou tudo, e eu te avisei tanto.... Agora já
era, já era mesmo. Como eu te falei, mãe, falei muito para não fazer, mas como eu expliquei, mas fez
tudo ao contrário, discutiu ainda mais com a gente, fez minha esposa passar mal; aquele dia tive que
faltar ao serviço para ficar com ela, me complicou no meu emprego. Passei mal também, minha sogra
ficou horrorizada com as besteiras que a senhora falou pelo telefone, com seu tom de voz. Achei que
ia mandar a gente à merda e tudo. Naquela semana eu ia aí levar a sua neta, já sabe que eu trabalho e
só posso levar a menina quando tenho oportunidade. Te pedi, te avisei tanto, falei para esperar, mas
você não ouve ninguém, não quer saber da opinião de ninguém. Não adianta agora fazer drama, já
era. Você não quer mudar mesmo, né, só ouve sua própria cabeça, e não me mete essa de que eu era
um bom filho, é muito nada a ver dizer isso, fica parecendo que a culpa é minha, quando na verdade
quem criou todo esse escarcéu foi a senhora mesma. Teimo a repetir como tuas atitudes não são de
uma mãe, ou parece que desaprendeu, amar não assim, acho mesmo que nem gosta de mim, já que
só me afasta com tudo isso, parece que criou os motivos para dar tudo errado. Mais uma vez fez tudo
ao contrário do que te expliquei, transformando meu momento de pai em uma perturbação, um
monte de cobranças e fofocas infantis. Se fosse mais humilde e menos egoísta e OUVISSE o que eu
e minha esposa te dissemos, se REFLETISSE e parasse de se fazer de VITIMA, entenderia. Mas
não quer entender, quer criar discórdia... só isso, discórdia, confusão, mágoas, você vive disso. Eu

Atos I A mãe que desaprendeu o sentido de ser mãe (Conto)


não mudei, nem virei outra pessoa como vem dizendo, apenas enxerguei quem você é e o que faz, e
com o tempo você só piora. Como posso ter alguém assim por perto com tanta energia negativa????
Não aguento mais, ninguém aguenta, é muito ruim viver assim. E ainda por cima joga na minha cara
sobre a questão do dinheiro do carro do MEU PAI. Porque se você perdeu o marido, eu perdi meu
pai, um homem íntegro, que me amava de verdade, que foi meu amigo. Por que eu fiz questão da
minha parte? Fiz sim, porque ele NUNCA ia deixar o carro na mão de um viciado em drogas sem
carteira e sem juízo como meu irmão. Já a senhora fez exatamente isso, deu o carro na mão dele na
primeira oportunidade, entregou assim mesmo, e eu te pedindo para me vender o carro. Lembra
daquela vez que precisei do carro para pegar água para a antiga casa? Eu me recordo bem, quem
apanha lembra, passei um sufoco com minha esposa grávida sem água em casa. Mas agora meu
irmão de carrinho por aí, vive da pensão do meu pai e você ainda me critica pra todo mundo. Isso
que é tratar os filhos igualmente. Valeu mesmo!!! Devo ser um trouxa, só pode. E você nem me deu
minha parte toda, estou deixando isso para lá. Eu tenho uma criança para criar, não vou te deixar
azucrinar minha família. Também não quero que fique ligando para minha esposa pedindo
desculpas, por que sei que não é de coração, é um rodeio. Antes que me difame para todo mundo,
fala para as pessoas que eu usei minha parte do carro para pagar o parto da sua neta, e depois
comprei meu carro com que restou, tive que me contentar com pouco; fala também que meu pai me
prometeu ajuda e depois dele morrer a senhora me negou, comenta que nem me deu todo o
combinado, que tive dar meu jeito para menina nascer, que me humilhou naquela época. É difícil
esquecer. Meu pai trabalhou a vida toda, não me vem com essa de que o carro vocês compraram
apenas com o dinheiro ganho do meu avô. Meu pai deu a vida pelos filhos dele, ele nunca ia negar
ajuda para mim como a senhora fez, você devia ter aprendido mais com ele em vez de passar tanto
tempo reclamando da vida. Lembra como ele falava que “peixe morre pela boca”? Mas não é só por
isso que eu não te quero por perto, acontece é que a senhora não é um bom exemplo, a senhora
NÃO MERECE ter uma criança por perto. Só o tempo vai dizer como fica tudo isso, usa então essa
distância para pensar no que fez. Não sabe como é chato para mim falar essas coisas, mas você
merece ler tudo isso; eu não plantei isso, então você que colha. Melhor não se esquivar, porque não
reflete sobre o que fez? Mas por qual motivo eu mostro isso? Porque ela andou fazendo de novo,
espalhou a notícia de que eu a proibia de ver a neta. Eu devia ter feito isso, fui é muito permissivo. E
aceitar ajuda de uma pessoa assim foi um dos meus maiores erros, depois de tantas demonstrações
equivocadas da senhora. Ela teve um dia a audácia de comentar no dia do velório do meu tio, irmão
do meu falecido pai, que iria me processar, me botar na justiça para ter direito a ver minha filha. Eu
nunca fiz isso, mas devia ter feito. Se quiser pode ir à frente, tenho muito mais provas que você, eu
mesmo que devia ter te processado por injúria, difamação, opressão, falta de amor etc. Não é que eu
te odeie, nem quero ficar guardando rancor, mas é melhor ficarmos afastados... que seja por um
tempo, não será ruim se nos servir para refletir. Me entristece fazer isso, só que é necessário, vai por
mim.

Atos I A mãe que desaprendeu o sentido de ser mãe (Conto)


Sobre o conto do dinheiro, em duas frases podemos reduzi-lo, com cada pessoa falando de um lado
do mundo:

Depoimento 1:
"Toma aqui, segura, olha pra ele. Quer mais dinheiro??"

Depoimento 2:
"Quero não, e nem te agradeço. Também não gosto de gente rica."

Atos I Conto do dinheiro


Fora indicado para este conto acontecer em apenas um bloco narrativo. Tudo de uma vez com
poucas pausas e parágrafos. Nele vem escritor confuso falando e expurgando isso e aquilo. As
pessoas lhe fazem perguntas e este vai respondendo. Chega uma criança no seu caminho e lhe dá um
sermão contendo temas do instinto humano. São soluções não violentas, apenas perdidas..... A
criança além de tudo fala de cooperação, misturas genéticas, pluralidade. O está perplexo, achava que
sabia muito

Atos I Energia dispersa (Conto)


A trama que envolveu Olipoli começa. Às 18h12, dia 21 de algum passar de tempo observa
Olipoli a rua, tem um papel na mão, e com que emoção todos o veem! Ainda que ele mesmo quase
não tenha condições de se expressar.... Gner reaparece, está com um aparelho na mão, chega ao lado
de Olipoli e coloca uma de suas mãos no ombro dele, que se compadece com a situação, mas ambos
sabem qual é o pesar. Gner retira o papel da mão de Oli, olha em volta. Repassa aos demais seres
presentes a situação atual, são todos vítimas da desordem daqueles dias depois dos primeiros abalos.
Gner estende seu corpo na direção dos outros para que entendam o que vem a seguir, e começa a
discursar com o que lê no papel: “Ao país que queira ouvir mais essa história, diz Gner, falo através
da voz de Olipoli, ele descobriu demais, recebi dele isto aqui – levanta a carta – e estou repassando,
já sabem que lá vem coisa!....

“Uma amiga minha que é da Peêma, a oficial, pediu para avisar às famílias que eles
receberam informações de que o Ucv está para criar essa semana mais uma zoada no Riaro!!!! Essa
amiga estava de folga contando os lucros, e todos estavam, então foram chamados pars uma conversa,
uma notificação de que terão que trabalhar até domingo sem folga nem trava nem lanche, só
extorquindo!!
A parada parece que vai ser feia porque eles deixaram a Marinhar e Exercilto de
sobreaviso!!!! Atenção aí!!!!! Chegou também ao conhecimento dessa agência de inteligência que os
traficantes Marrèt, Pistná, Aráfú e Claudinho Laminei receberam ordens vindas dos presídio's do
Riaro e mais federantes para fazer uma onda de ataques em toda a estatal. Vai era difícil ficar na
cidade, e a ideia é aloprar mesmo!
Essas ordens seriam para queimar as condutotoreas, atacar delengacias, cabina's da Peêma,
estações elétricas, zuppa's, policiais (encarregados) de folga, postos de gasoa, teleféricos e pontos
turísticos. Tais alegações chegaram ao nosso conhecimento às 14 - - e 30 - do último dia 12 por um
colaborador morador do complexo da Pena. Falaram mais, que os ataques não se restringem
somente às zuppa's, vão ser executadas em tod. Riaro, pois os traficantes do comando (Ucv) estão
enxergando a politica de pacificação como uma tentativa de extinguir a facção que eles representam.
Isso segundo eles estaria beneficiando outras facções, como aconteceu com a da aportuguesada Vila
Melitaire. Na Vila estão construindo uma zuppa durante os próximos dias; era lá que sofrem mais
com os ataques do terceiro comando do complexo da Core'ah marchante.
Um peêminha que participa de um projeto na zuppa da fazendinha informou que existiu
um colaborador vinculado àquela comunidade, alertou sobre a ordem do tráfico de fechar o
comércio do complexo a partir das 14- - Enxugariam, não sabe ao certo quando e se os ataques se
destinavam alguma coisa específica, mas a ordem é que seja feito logo, e que possa iniciar-se às 16 - - ,
pois fontes de outras inteligências já estão sabendo dos ataques e dos assim envolvidos, dos traidores
inclusive. Tudo o mais. Informado é mensagem cifrada...”

Gner termina de ler e deixa ciente também que chegou ele mesmo do n.i desta agência, e
que ouviu ainda mais nas seguintes frases:
“Recebi essa chamada em outro grupo, o ‘do galera’, me passaram lá essa informação, e que
também estão escondendo o que a população está passando. Cuidado, foi tudo confirmado pelo alto
comando da Poema”
Gner fala a Olipoli depois de um breve silêncio:
“Sua tragédia é a do medo, nem a dura lição de apavorar-se; acovarda não, Oli; na sua
opressão resumida a coragem sobressai!”

Atos I Olipoli (Conto)


Irmã segura neném nos braços….... Estão em condução, acabaram de subir. Quem guia esse ônibus
corre muito, aquele motorista – e treme. Há curvas, deslizes, sentimentos e reações exacerbadas. É
um dia qualquer do momento que importa a você que lê. O que faz? Sabe? Qual razão? Tem tanta
raiva e calor envolvidos, mas tua testa é fria, motorista! Na exatidão do instante em que deveria se
encontrar a si próprio, quando era para estar receptível a sua evolução, você por fim não tem postura;
ou um bem viver. Sem rumo, põe todos em risco, se corta as ruas como corta com faca.
Também dentro do veículo, temos o jovem aleatório dali, é como a poeira de um ventilador
direcionado por qualquer um, é só desatenção fluida. Abre sua janela direita e deixa escapar um cado
do ar-condicionado da lotação, isso irrita os demais passageiros mas ele nem dá importância. Os
passageiros sabem que o ar é fundamental ali, por sinal pagaram mais caro por tal conforto, e vocês
sabem como o conforto é lei no século XXI! Eles acompanham e aquiescem após breves queixas
àquela atitude. Têm lá suas opiniões e o rapaz aleatório sabe disso. Porém, teima, e continua a deixar
escapar mais ar. Fica cada vez mais evidente que ele não liga. Diz o jovem em pensamentos que “são
suas ideias!” Isso ainda sem nada notar dos comentários sobre ele. Continuam falando mais do
comportamento veloz do motorista agora.
Na outra ponta, a irmã se segura o máximo que pode, mas quase que ela mesma fora jogada ao chão
pelo manejo dessa caravana. O motorista está com fones de ouvido, o cara está zapeando, posta nas
redes sociais, dirigir é só um trabalho, ali ele passa seu tempo! Longe de casa não escuta nada, muito
menos tem que prestar contas à esposa ou brincar com seus filhos.... Apesar disso, a menina tem
todos os motivos para se enfezar, e com razão, engrandece sua indignação final. E move seu corpo de
onde estava, levanta e desliza pelo mesmo ar que muito ali respiram, ela gela o olhar dos outros que
lá estão. A visão da neném amarrada à cintura a todos compadece, afinal é uma menina carregando
outra! A irmã aproveita esse encorajamento, vai andando e calmamente retida das vestes da criança
um cartucho retangular. Em seguida, faz brotar a pistola pequena que já aponta para a nuca do
condutor. Ele freia e vai deslizando o ônibus para o acostamento. A tremedeira muda. O cartucho foi
para a pistola como a violência para o erro, e ainda surpreende mais do que a irmã tirando bem
rapidinho um silenciador ajustado que se fez encaixar perfeitamente ao tal dispositivo letal. Fala ela
ao homem vermelho de vergonha à sua frente, nunca que ia imaginar isso. Ele que nem se atrevia a
achar que a arma era piadinha dessas de televisão, vocês sabem, feitas para passarmos as horas.
– Desce do carro! Fala ela e indica todo o caminho da saída. Ele obedece. Os expectadores são nesse
momento pedras impassíveis, jamais reagiram desse jeito, seria a ira à sua frente? Saem a irmã com a
bebê e o condutor. Dentro do carro começa um chiado de palpites, há do melhor que se possa
concluir, aparecem enfim as possibilidades! A brutalidade chegara assim? Espera.
No solo novamente, a irmã confessa:
– Deixa de ser bobo, não vou atirar em tu. É falsa, tá vendo....
– Deixa eu te falar........ então... eu sei que corri rapidão.
– Tá, tá bom, xii iiihhhhhh.... Minha irmã vai acordar se você der chilique. – E vemos a pequenina
despertando aos poucos. – Moço, olha ali. O que se vê aqui fora na rua é uma manifestação.
– Que isso? O que quer dizer, vai me dedurar pros outros? Vão me linchar....
– Eita, sabe não? Pensei que sim....... estão pedindo calma.

Atos I Onda (Conto)


O velho guia passa os olhos em volta e lê tudo aquilo, os cartazes, e sua mente registra diversos
pedidos. “A mocinha brinca comigo”, ele percebe. “Como fui trouxa!” E vê uma irmã entretendo a
outra que desperta. O rostinho recheado da bebê está mais dócil que nunca, agora que já acordada.
Devolve o aparato ao velho condutor. Ele segura, e pensa: “Para quê eu vou ficar com essa arma,
logo eu que carreguei tantas pessoas!...... Você é uma altruísta, mocinha. Eu teria provocado uma
besteira” – diz e sorri pra ela. Assim, o gasto motorista se cala. Mesmo que não exponha seus dilemas
da melhor forma, trabalhou sim pelos excessos. Refletiria você da mesma forma com a morte
oferecida em punho? Com o manejo de tanta gente, com frases de apoio?
Por fim, o homem e a moça olham a aglomeração e suas placas, caracterizações, bandeiras. Todos de
dentro da condução também assistiam. Arde uma revolta sem liderança, guisa de aspectos, luzes,
pacificidade.

Atos I Onda (Conto)


A fonte secou, mas não desespere, muito menos aproveite para ter alguma decisão precipitada; se o
que passou é para aprender como que já foi feito, ao passo que o prosseguimento se encadeia; olhe
só o que já fez! Que mais poderia melhorar antes de se aventuras mais em outras coisas ou situações?
Aproveite para revisar e melhorar, é..... Finalize

Atos I A fonte secou (Depoimento)


As formigas caíram na vasilha de mel e lá ficaram, é... essa analogia serve legal, mordemos a isca da
comodidade e dos prazeres sensoriais. Mas quem tem a decisão de sair disso?

Atos I As formigas caíram na vasilha de mel e lá ficaram (Depoimento)


Até certo ponto (e depende de cada um, não poderia especificar!), ela atua muito bem, te relaxa, solta
as palavras entranhadas, você fica mais sociável... depois vai zuretando as próprias conclusões e te
confundindo. Perde as certezas e atua só no modo ***Pííí.

Atos I Até certo ponto a bebida (Depoimento)


Que é a existência e isso que chamam vida? Só o que se dá importância? Que é ser e essa passagem
de tempo? Se estou amarrado desde o nascimento em um nome, e se me chamam, me reconhecem
por ele, que seja então com muita vontade que retribuo esse sentimento legal chamado amor.
Mas sabe por que eu digo tudo isso? Te digo porque estou é para infartar, uma só toxina a mais
mataria o que me resta de carne.... toda enclausurada como aqui e agora da forma que anda esse
planeta.
Pois que enfarte, me disseram os incrédulos, os que são apenas cascas, ainda assim eu rogo que eles
mesmos sintam mais alguma coisa, precisam de carinho ao final.
Há tempos eu comentaria que se fosse para gostarem de mim, que o fizessem bastante; ou isso, ou
tchau; mas a realidade mudou, clamamos por reconciliações, para que haja volta

Atos I Clama (Depoimento)


Divide. Quem pagou por essa informação? Foi politicagem, correto? Veio debaixo do teu nariz e
talvez nem fosse se dar conta no caso de ser evocada em discussão. Por isso é importantíssimo a um
Povo saber conversar e nada atropelar-se em revelações com poder para pincelar algo.
O que dizer dos "crimes sem vítima" é a falar demais!? A quem culpar, por quem tomar partido? Não
seria uma questão pessoal, ideológica? Somente o que gera tributo e "confiança" é exposto? Se não
são capazes de organizar todas as nossas terras, já disseram, entreguem pros outros!

Atos I Divide (Depoimento)


“Vejam como essas pobres criaturas labutam para a gente, tanto que nem lhes sobra tempo algum
para pensar, nem um mínimo de energia! Acho até que com isso eu fico melhor que eles. Aí
comentam que suas memórias se perderam e só ficaram com suas mentes vazias, pois bem, se
tornaram bons escravos! Tão bons que nem sabem quando escapar..! Apenas sabem ser assim, é
difícil ter alguma vontade.” Que arrependimento de ter dito isso! Fui patrão, agora quero ser só um
amigo.
Mas tudo está no espírito, esqueça que já foi um escravo e você não será mais! Pare de viver como
um escravo e você não será mais como um. Vocês não são robôs! São reais! Espalhe essas ideias pelo
povo e terá uma rebelião

Atos I Do empregador redimido (Depoimento)


Ouve-se por aí que este povo do país dito Brasis é dos mais controversos, malhadores, piadidistas que
existe, e que não dá crédito à opinião alheia! Isso tudo ocorre em uma sociedade sem podermos nem
sequer errar?

Atos I Duplo sentido (traços adquiridos, manias ou falhas) (Depoimento)


Igual você enxerga que emblemas retraem, já a beleza não, temos facilmente à mente que melhor é
ser uma apreciação. Diz aí

Atos I Igual (Depoimento)


Pesquisas mostram que a classe média baixa é a grande inovadora do nosso português. Aos poucos,
expressões como “a gente” e “chama ela” vão ganhando prestígio social e devem virar norma. Esse
movimento só tende a crescer com a expansão da classe C.
Na prática, os pronomes pessoais clássicos (eu, tu, eles, nós, vós, eles) já foram substituídos por eu,
você, a gente, vocês, eles, todos mui protecionistas

Atos I Pesquisas mostram um comentário (Reportagem)


O corruptível gênero masculino, em pleno sobressalto, fora comparado a um animal, ficando este,
digo, o gênero, ter ficado atônito, sem chão, isso tudo devido a seu caráter impensado; tamanha
impulsividade dera brecha a conclusões afirmativas acerca do assunto levantado, e qualquer ajuste
violento a mais acarretaria novos desfechos imprevisíveis, toscos, dignos de pena

Atos I Reação de gênero (Depoimento)


“Você sabia que certa vez um homem concluiu que para ser pai você deve deixar de ser filho; pois
um cara pode ou outro pode até ter uma criança, mas na hora de educar é outra coisa. E agradeça a
Deus por tal dádiva!”

Atos I Um pai certa vez concluiu (Depoimento)


Um jovem perguntou: “Vovô, como você viveu antes sem tecnologia, aviões, Internet, computadores,
tevês de plasmas ou led, ar condicionado, carro? Como viveu sem celulares, tablets, um notebook ou
laptop? Vocês só conversavam cara a cara?”
O vovô respondeu: “Como a sua geração vive hoje? Vive é sem oração, sem compaixão, honra,
respeito, sem vergonha? Como sem esforço, responsabilidades, modéstia? Somos todos abençoados,
mais ainda se formos compreensivos, se ouvirmos nossos pais, avós e tios, se respeitarmos os pais,
professores, pessoas mais velhas ou as crianças. Isso sem falar da Natureza! Aproveite enquanto você
pode, é sua vez neste planeta, fale em abundância do AMOR AO PRÓXIMO, e repasse. A
modernidade é um recurso, lembre sim de quem você é.”

Atos I Diálogo entre idades


16:53
Mudo

Isso é bom mesmo. Outra história das coisas in natura... A gente comum se irrita com
essas piruetas geneticamente modificadas que chegam toda hora!

16:54
Cabisbaixo

Ah é... as doses dos sintéticos são muito altas.

16:57
Mudo

Aí está uma discussão bem viável... Podíamos usar esse tema, que tal!?

16:58
Cabisbaixo

Alteradores? Difícil hein, irmão.

Eu acho que vou escrever sobre isso só bem mais velho... quando eu não precisar
mais tanto deles. Por enquanto, ainda tenho muita paixão.

17:00
Mudo

Não, ô adepto!

17:00
Cabisbaixo

Do quê, então?

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:00
Mudo

Falo ainda dessas paradas geneticamente modificadas, que na maioria das vezes são
maléficas, são suaves e absorvemos. Mas essa é minha opinião....... e opiniões são
questionáveis, muito baseadas em interpretações ocasionais.

17:00
Cabisbaixo

Pô...

Não tem como não falar de alteradores...

17:01
Mudo

Não falar com as palavras, mas fazer analogias. Vou pensar em algo.

17:01
Cabisbaixo

Começou com elas... Bom, as de farmácia, claro...

17:01
Mudo

De alteradores já temos uma boa porcentagem, já basta. (Ri)

17:01
Cabisbaixo

(Ri também) Verdade.

Mas é com o alterador, não sobre ele.

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:02
Mudo

Novos cidadãos inventando tudo artificial, é sobre esse tema que pensei. Hoje tinha
uma reportagem na Estação das Conduções dizendo que em país tal fizeram um robô
que utiliza tecidos vivos e faz uma baita mescla!!!

Por exemplo só, digo!

17:03
Cabisbaixo

Hum...

Deve ser pra cultivar órgãos.

17:04
Mudo

Sei lá, amigo, é um robô que tem partes humanas. Vai mais longe ainda, tem mó
galera pilhada em “ficção científica”..... Só o ruim desse dinheiro gasto, é que
provavelmente dava para melhorar a vida de um cado de gente que não tem opção de
vida, como os subdesenvolvidos de verdade.

17:04
Cabisbaixo

Passo aqui um linque, vê.

17:06
Cabisbaixo

É... mas não é culpa da galera da Ciência... São essas grandes corporações sugadoras
de vida que só dão grana pro que está na moda porque vende mais.

É passageiro... atribuir a marca deles a isso de "positivo", sabe?

Miséria desde o início dos tempos já existia, está geral acostumado..........

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:09
Mudo

Por essas e outras que não resolvemos os problemas da Humanidade: tem sempre
grana travando um lance. Cara, pensa só: uma revolução de verdade vai ser quando
houver uma nova tomada de consciência sobre como usar grana.... Digo, uma forma
de repensar. Enquanto houver esses defeitos de caráter, como ganância,
mesquinharia, muiiita coisa vai ficar parada. Tanto que retrocedemos à beça.

17:09
Cabisbaixo

Se a empresa não zerar a miséria, não adianta.

17:09
Mudo

Grana, grana.... Mau uso, porcaria.

Nosso tempo vai ser muito malvisto daqui a pouco, é como uma Idade Média
Corrida. Fora!

O bom de estar uma bosta só é que os bons se sobressaem.

17:10
Cabisbaixo

É, primo... Não sei qual vai ser o fim, mas sei que vai haver um e que não vai ser
bom; porque começa errado, termina errado.

E aí!?....

17:10
Mudo

Concordo, a contragosto, mas sim.

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:11
Cabisbaixo

Lembra daquele desenho velhão, como era a sociedade no Planeta Selvagem?

O ambiente deles era inclusive muito pior do que o nosso.

17:11
Mudo

Não existia, era só escravidão. Sociedade só dos Azuis lá, eles eram um grupo coeso,
porque seguiam cadenciados.

17:11
Cabisbaixo

Com certeza, dentro de uns 50 anos vai... ser revisto. Em muito menos, até. Vão é dar
risada da gente. Ou não vai mais existir muito, porque do jeito que as coisas estão se
piorar apodrece de vez.

Aí eu monto uma resistência.

17:13
Mudo

Pena. Tanto para recorrer à força. Façamos o nosso. Nossa parte que vai ficar na
História. Nosso legado de tentativas, pelo menos dos mártires as pessoas lembram. (E
ri xoxo, do outro lado)

17:13
Cabisbaixo

Se vier esse papo de 'ordem' e 'organização' do 'Estado' pra tudo e coisa e tal... Aí fica
feio pro lado deles, cidadão!!!!!!!!!

17:13
Mudo

Guitarras e metracas.

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:14
Cabisbaixo

A zona onde estou é deprimente... Se tivesse um radarzinho igual aos jogos dava pra
dividir e identificar bem os setores dos pobres e dos menos pobres...........

17:15
Mudo

É.... muita chateação..... QUANTO PESSIMISMO, ONDE CAÍMOS......... Ainda


em obras.

17:15
Cabisbaixo

A fachada do prédio na rua do Estúdio Geral ficou toda zoada, e as persianas das
janelas... quase todas queimadas e gastas, sabe? Você vê pelos móveis e interior das
casas que aquela família x ou y já não prospera mais como costumava ser, entendeu?

17:16
Mudo

A ruína às vezes é necessária.

17:16
Cabisbaixo

Tanto foi! Mas essa é completamente desnecessária porque essa jogada é


mundial............. Entende, ter o Estúdio Geral. Ou manter certas dignidades.

Manter. Aqui... até quem é muito rico se dana...

Estamos em fase de teste para alguém ser liderzinho econômico e servir para algum
propósito financeiro. Ocasionais que acham que estão abafando e não ligam de se
sentir mal todo dia ao ir trabalhar, contanto que tenha conforto – viu? Pode se anuviar
indefinidamente. Aí vira aquele exemplo em casa, claro... Confuso, insensível... Daí,
vai...

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:19
Mudo

Esse Ajuntamento aqui que moramos é subdesenvolvido, ainda. Até hoje, um lugar
que falta educação em todas as bases, nunca vai à frente..............

17:19
Mudo

Somos é íntegros, vamos passar por este planeta dessa forma. E ainda tentamos
ajudar, seja musicando, escrevemos algumas letras; vamos falar com as pessoas, fazer
apresentações...

17:20
Mudo

Deve ser por isso que tanto sofremos.....

17:20
Cabisbaixo

Eu acho que se a gente souber ficar de bico calado e firme nas falas imprescindíveis...
teremos melhores oportunidades de soltar o verbo em bons veículos de comunicação,
entendeu?

17:21
Mudo

Amamos a Humanidade, a noção de se humanizar, devemos pensar num futuro


igualmente, já que queremos persistir!

17:21
Cabisbaixo

Exatamente... Só os princípios justificados que estão errados. Falhamos também


aguardando tanto.

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:21
Mudo

Com clareza absoluta. Em grandes mídias, poderíamos mexer com as cabeças dos
outros, principalmente os jovens, os que estão começando a se coçar.

17:22
Cabisbaixo

Mas as grandes mídias são apenas ditames, pronunciamentos. Talvez, de coração, se


formos pela cartilha e nunca mijarmos fora do pinico.... nossa chance e voz pra falar
virão.

17:23
Cabisbaixo

Já penso... Nós até então neutros, num programa desse e do nada mandamos na lata...
Aí sim... Vão querer matar a gente e tudo.

17:24
Mudo

Não é impossível. Muito se morre por causa de ideias.

Penso nisso também, mais ainda quando me falou aquilo de cuidar da integridade
física...... Ficou na minha cabeça!

17:25
Cabisbaixo

Mas eu sou mais brabo que a maioria deles, compadre!

17:25
Mudo

Eu sei que é, irmão. Confio!

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:29
Cabisbaixo

Não tanto... mas a gente sempre precisa ter consciência de que precisamos nos
defender.

17:29
Mudo

Justo. Ainda que nossos instintos nos sejam aliados, é interessante utilizar de
forma......... Medida!

17:29
Cabisbaixo

Na real, eu me defendo desde moleque, e só não me lasquei algumas vezes porque fui
safo na prática.

17:30
Cabisbaixo

É que também estou pensando nisso agora... Nunca tinha parado para pensar
analisando por essa ótica...

17:30
Mudo

Temos que pensar no futuro igualmente, já que queremos persistir.

17:31
Cabisbaixo

Sensato, não é...!?

17:31
Mudo

Nós que nem somos como outros.

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:33
Cabisbaixo

Pode crer... A gente que nunca esqueça de quem lutou pra estarmos aqui nesse
momento.

17:33
Mudo

É.

17:33
Cabisbaixo

Se agora eu e você podemos falar tranquilamente no Ajuntamento, é por causa dessas


pessoas também, de alguma forma.

Digo, em aceitação, sabe?

17:34
Mudo

Ah sim.

17:34
Cabisbaixo

Se o Ajuntamento fosse tradicionalmente só de samba, ia babar... Sabe fazer sambar?

17:34
Mudo

Eu?
São exemplos. Eles foram pioneiros. E uma banda "Ajuntadeira" que se tornou banda
"Mundo".

17:34
Cabisbaixo

Mundo. Eu nem pagode sei....

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:34
Mudo

Só rindo! Nem dançar, nem chutar um círculo.

17:35
Cabisbaixo

Pois é.... Nem eu.

17:37
Mudo

Cidadão, você! A memória é uma das armas de um povo. Se os gregos e romanos, por
exemplo, tivessem deixado virar pó os escritos dos filósofos, dos matemáticos ou políticos
daquela época, seria possível que a gente do século XXI ainda estivesse em tribos esparsas.
Ou não, depende, evidentemente. São correlações. Mas a memória é o povo, numa
magnificência.
Sabemos enxergar como se estraga uma educação com muito pouco. Veja quantas crianças
são mal-educadas, sem uma família no sentido da passagem de valores. Porque vemos nem
pais nem mães esculpidos por zelos; pouco recebem algo dos antecessores... Tememos por
uma reação em cadeia, tememos um montão de personalidades partidas.
Nas mãos, a oportunidade de abrir cabeças. Mas e se!?

17:38
Cabisbaixo

Atualmente, temos gerações, muita subdivisão... Fica mais fácil de influenciar... (Ri)

17:38
Mudo

É, e gerações rápidas À VERA.

Isso é relevante.... Eu mesmo já sou passado e me ridicularizo por tanta falação.

17:39
Cabisbaixo

Muito importante.

17:39

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
Mudo

Essa porcaria de tudo ser rápido e digerível, reciclado e ultrapassado é dose. Acha
não? Não ficam de cabelos em pé...? Num dia notícia, no outro, teu reflexo virtual
simplesmente esquecido! Chato.

17:39
Cabisbaixo

Eu queria que criança cantasse, sabe... Muitas crianças. Acho que cantam direitinho....

17:40
Mudo

Quem dera.

17:40
Cabisbaixo

Crianças são como oportunidades. Por isso... quando algo sai de um lugar e dá espaço
a outros; quanto mais rápidos e descartáveis forem os noticiários... mais tempo eles os
deturpadores vão precisar para lascar a pureza das crianças. Se forem a notícia.. Fora
disso as coisas correm naturalmente.

17:44
Mudo

É.

Essa é uma discussão que a gente comum tinha que se habituar. Tanto precisamos da
pureza!

17:46
Cabisbaixo

Entendi, entendi... Dá pra falar em 30 minutos, até uma entrevista resolve.

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
17:46
Mudo

Não é!?

Vou salvar essa conversa. Quem dera se não é reaproveitada! (Ri)

17:47
Cabisbaixo

Mais um ponto pra Internet.

Boa ideia!

Atos I Diálogo entre o Mudo e o Cabisbaixo (Transposição de mensagens retiradas de uma rede social)
– ser de pouca fé!
– eu? mas ninguém muda a alma de ninguém, não é?
– mas crer............................
– por que não ouve? me espera com uma conduta irreparável, lícita…
– sendo você e sua importância que tem, complica mesmo

Atos I Esta (Diálogo)


- favor co labore, pede tremidamente quem atende o turista breaco.
- que tem na garrafinha? um cado de sinceridade, quer? você nem me conhece, como acha que pode
opinar sobre mim? vou co laborar nada...
- que quer dizer, senhor? esse é um passeio de bem. eu nada sei sobre sua intimidade, só deixei no
ar. você que diga algo. vai laborar sim! queira ou não, está incomodando os outros viajantes!!
- me deixa, eu hein... todas as pessoas têm potencialidades, o lance é pensar a respeito, impor-se. uns
tentam, outros nem, e tem quem desiste pelo caminho, eu luto. meu passado não me condena, é o
que fiz, só trabalho. condena você que tem vergonha do que é, vive aí se sujeitando pros outros. eu
sou isso, e é o que importa. não gostou, vira a cara.
- se acho isso certo, e os demais não se importam, além do mais é isso que quer da minha boca, não
é! quando um burro fala, o outro abaixa a olheira.....

Atos I Tur (Diálogo)


Às vezes alguém nem sabe reagir quando lhe pedem alguma coisa, mesmo que nem seja dinheiro, o
pedido poderia ser somente um pouco de comida! Quem sabe de verdade, ou intui nesse sentido, de
que um mendigo precisa mesmo, por exemplo, ou está sendo apenas pedinte; muitos se passam por
coitados mas suas condições físicas são tão melhores que nós mesmos, incluo até suas condições
financeiras.
Quando em uma sociedade as pessoas não se referem olhos nos olhos fica estranho saber quem é
sincero ou não. Vemos seguidamente que o amor ao próximo é refreado, obedece a um fio
extremamente tênue. A mentira rodeia.
Vemos também outra situação, pois o ajudado estranha o auxílio, nem sabendo como reagir, o que
muitas vezes desencoraja ou frustra quem oferece o auxílio.
O estranhamento entre as partes atrasa qualquer (...)

Atos I Tradado sobre a falsidade (Excertos)


Desde quando
você não abraça?

Atos I Desde quando (Frase estampada em camisas)


diante de nós.

Atos I Inscrição Todo mundo repara nessa tua descrença desregulada


Lembre hoje de quem você foi ontem.

Atos I Lembre hoje de quem você foi ontem (Inscrição)


Uma tela sobre a inscrição “Tementes por aí nem usando potência máxima.”

Atos I Malumoração (Inscrição)


“É onde o que mais você gosta
Sorte não vem na aposta,
é, e não veeem!”
"O que você cria na vida ativa,
em paz, cria na vida que veeem"
“Por muito amor busca e alia,
em paz, cria na vida aléém”
“Onde o que mais você gosta
Sorte não vem na aposta,
A sorte não vem na aposta!!”

Atos I Sorte não vem na aposta (Letra)


Atos I Pichação A fome e os desejos tiram suas conclusões
E não perca sua espontaneidade, que isso!

Atos I Pichação E não perca sua espontaneidade


e não saber o que fazer no novo dia!

Atos I Pichação Ir dormir tarde é tranquilo, ruim é acordar


Atos I Pichação Nada é sério
Atos I Pichação O fim do mundo está na degradação social
Atos I Placa Das invejas depreciativas
Atos I Placa Reproduzir e sobreviver
Atos I Qual é a sua placa
Confio no teu discernimento, não sou de recepcionar com chatice quem chega a mim; suja, apenas
uma mão, a do caluniador! Fora dito. A lenda toca. / Onde está minha identidade? me perguntam.
Não se sabe, concluí que não a espero, mas sou carne do sangue enraizado; posso pelo menos
comentar que viemos todos pelo Cosmo, inteiros, e paramos aqui na Terra, frutos de eras de
evolução e sacrifícios / Pertencemos ao existir, que se você não sabe o significado, ou nem tenta, fica
esperto! É justo que não se preparou, isso podemos entender, mas a oportunidade está aí. Ser
superficial e apenas achar que ser é qualquer coisinha, ou que não haveria motivo para ver como
olhos da mente, cuidado! Não zoneia. O ser na real é tentar, é mais que qualquer normal. Amar é a
diferenciação cabal

Atos I Cabal (Poema)


Às vezes alguém chega debaixo de tanto cansaço / que só algumas palavras de apoio, só uns “eu sei” /
bastariam para atenuar um pouco o velho corpo.

Atos I Continue tentando (Poema)


a bonitona da mãe que nos trouxe as crianças de pa brincar, que até lilalá gosta, chegou primeiro /
todos os próximos domingos serão mais divertidos, se o marasmo espantar, se o ar conde reinar
lascando o verão / mais fresca é a terna alegria da criança que se joga, esta sadia, ainda no rótulo de
boas, é fácil sacar / digo, qual cargo fora tanto o de sacrificar-se, mas agora é só nome de caminhão /
as crianças riem de tudo e a família se reúne em volta da bondade, são os vovôs e vovós pela
segurança / fica mais detalhado e ler é legal, assim, tanto quanto compreender for sinônimo de
acúmulo e paz inevitável / igual no dia primeiro de ano tal, que a máquina registrou bis, valeu lilalá!!

Atos I Datas (Poema)


Fica dizendo aí que essa relação conturbada, que somos é aleatórios demais, e que anda cansada,
com sismas de nós dois / Somos nada disso de mais ou menos não! chegamos da vala do sangue....
muita força nos braços, rimos de tudo e ficamos esperando por mais / Não representando um papel
que nos caiba, nem contentes por nada além de algo que não valha a pena, nos aquietamos!!

Atos I Desamores cancelados. Estrofes de reclamação gasta


“Racista protecionista, você tem medo de ser / Realista! / Digam não ao racismo, irmãos e irmãs”

Atos I Digam não ao racismo, irmãos e irmãs (Poema)


Antes de tudo, não duvide da capacidade ao declínio se continuar nessa chatice,
vai acabar ouvindo mais nanarinãos, então não deprecie seus amigos / Quem
quer ficar por aí hostilizando visitas para se desculpar a seguir com essa cara aí
de…. Ninguém quer saber! / Pois não o faça, só mude, chega de ficar atribuindo
falhas na galera, só atrai coisa ruim e vira ainda mais essa piada de você / As
pessoas te zoam que anda comendo muito capim e aparece com bafo outra vez,
vá se limpar

Atos I Malumoração (Poema)


Nunca saberemos? Se a Vida começou aqui, se caso Esta há muito pensou além e vazou, indo
progredir, apenas....... Até percebermos. / Esta Vida nos deixando os resquícios para indagarmos,
pois não é fácil chegar ao ponto de intuir algo. É ruim esse tema? Depende, você quer? / Até
inventamos a Filosofia achando haver saída para nossos pesares, é que possuímos tanta alegria, e
comunhão. / Mesmo assim veio a ferocidade antes da razão! O que acaso há após?? Já estamos aqui
querendo descobrir

Atos I Nunca saberemos (Poema)


Olhava a multidão e a massa das coisas concretas em que vivíamos, / Pensava... como havia pobreza,
era pobreza de espírito, de força, de paz / Tantas eram as motivações e apegos, tantas acumulações,
que a fé só / Diminuía

Atos I Olhava a multidão e a massa (Poema)


"PARÁGRAFOS"
"POESIA"
"COAÇÃO"
"VEM"

Cinzas de diversos tipos (de extinguir) caem do céu terreno


Nessa manhã em que o vento assopra em várias direções o que era;
assim o calor nos torna compreensivos, ainda bem!

Serão ou será tudo o que fez ou não, será tua missão renegada?
Longe de simples paixões...

Ouça e sinta, de você, e é por você que a iluminação ocorre


Agora a limpeza e a ligação estão refeitas, é a felicidade por existir!
& graças à Deus!

Atos I Parágrafos, poesia, coação, vem


Poema dos resquícios revisados, assim / Com quantas impressões similares odores remeteram / a um
passado e lambidas novas faces, ou com quantas bandas / Mas este rosto, este outro cenário, assim
que decair em si / apresentando grande viver, nós é que vamos dividindo opiniões; / das vitaminas
todas que ainda não nutriram, e se ainda faltam / como se bastar de energias, como fartar algum
corpo vindouro

Atos I Poema dos resquícios revisados


Todos ficaram felizes com a vinda dela
A notícia naquela época foi demais!
Acharam linda a criança que reuniu as famílias
Era Manu por nós, era a infância de novo!
Sim, todos ficamos felizes nessa reunião
Todo novo nascimento agradecemos a Deus!
E que o Santo Anjo do Senhor
Te ilumine... Te guarde… Te governe...
Amém.

Atos I Poema para Manu


Não pode haver tanto, se pergunta,
e quer as respostas. Mas por que realizar?
A linha é tênue, não há muito tempo,
ouvirá pela última vez o que deve fazer
Tudo podendo acabar de momento
igual ao som que vai te extinguir uma hora
Testemunhe as aves, diversas delas
cantaram sabendo dos deveres, provas;
à sua passagem, tudo se iniciou
Era em uma manhã, era preciso pensar
como se fosse a vez que se desperta

Atos I Primordial regênese, disfarces (Poema)


Em outros tempos, muito além da concepção desse mesmo tempo. .. ainda a ligação com a Natureza
e este planeta que nos serve de morada era respeitada / É, vivemos aqui, a Vida veio para todo
mundo sem distinção mesmo que tenha sido arbitrariamente dividida por muita gente egoísta. .. /
Bem, naquela época a música nos inebriava sem qualquer narcótico, apenas nossos corpos se
entregavam às vibrações, ao ritmo, igual era o pulsar, e o ritmo nos conduzia, era a celebração da
Vida e gratidão ao Criador / Reveja só como nossa vez aqui na carne nos foi dada, e diga a si mesmo
como você mede então a sua existência? Cria, você de qual maneira desmedida atrapalha o
desenvolver alheio? / Toda união não se desfaz totalmente, se aparenta tal sentido é porque existe a
necessidade de distração do erro / E mais! veja, em você toda a intuição persiste, flui, entre todos
ainda a chance permanece. Desacelera! / É e sempre estará no calor do Sol, no cheiro refrescante das
chuvas, nos ventos e ares que te buscam, sempre poderá se nutrir e se limpar com toda essa água à
sua volta

Atos I Recital dos Tempos (Poema)


Você tem um corpo,
ainda você é o que é, mas
quer sair do tal corpo
nem imagina que existe
muito mais ao ser e estar

Atos I Você tem um corpo (Poema)


Amar não é só uma solução, nem uma droga ou requer receita ou farmácia, amar é o natural, cheira
como aquela manhã que nunca esquece ou descansa de relembrar

Atos I Amar, segundo opiniões (Prosa)


OUVINDO o tráfego sonorizar e o que se alega... Percebendo tamanhas valorizadas desvalidas que
causam tais desconcórdias! As pessoas tentam mas esbarram no que há e nos poréns, é O QUANTO
lhe dispensando seu prazer ao ver o que é puro concreto dominar os seus olhos. Toda a motivação
do dinheiro espanta!!!!!!! Retiramos a grafia maiúscula. Não viveremos como pretensiosos rastros do
planeta, seguimos depois de tudo que chateou, vamos livremente como desbravadores que somos da
Terra. Assim, e como temem os que dizem pelo contrário! Totalmente ouvindo pelo dia e noite,
nossa aura ora renovar-se, é RENOVAR. TUDO O QUE EXISTE, vastamente. Precisa de suas
vezes como ser, fruto da Terra

Há de se florear tantas palavras, por tantos prantos? Em busca de dizer que as ruas preenchem o ar
com a poluição mental? Haveria o que tudo alaga, que transbordaria devaneios e destruiria o verde
ao nosso redor. Pois não veem mais do que somos, por sermos menos do que poderíamos, breve
chegaria o dia em que seremos menos nada. Quer isso? Não, né. Tudo o que existe até onde o Sol
tocar será preciso para fugirmos da estagnação; será preciso fazer a vez da Terra, fazer um grande
produzir, e esgotar qualquer sublocar, abarrotar, expurgar. Ora, não seria o ideal? é por tua aura.
Resta a ti, Renovar-se.

Atos I Aura ora renovar-se (Prosa)


Ave, não se contenha, melhor expandir nisso que faz de melhor, você que vai pelo alto pensando
sobre ajudar as pessoas em seus cantos, mesmo que te pensem em uma jaula, é uma inveja pela sua
liberdade sem fim, mas isso vai ser corrigido.
Incentive com tuas firmes asas, como você é linda, e vê a gente humanizada ali embaixo. São menos
que vírgulas para o Tempo, são ainda reles rasteiros. Dura é a existência de quem atenta contra ti, ria
do visgo e do caçador, a tua fome é moderada, diferente da deles.. Sim, os humanos contam nos seus
relógios, catalisando a hora de morrer..... Que pena para eles que matam para ver como é.
Mas você, ave, nunca te pisarão, e se seguir assim tão rápida, eles que se abalem. Aos humanos a
Natureza isola, e pensando a respeito, deve ser assim por muitos períodos ainda.
Esqueçamos isso! Falemos por você que não vacila. Que boa classe exibe, por isso te amamos, nossa
ave mãe; da sua melodia batendo as asas pelo vento mais que tudo alisa, e não bate chuva no teu
corpo de penas. Adoramos teu olhar certeiro, e você nos contempla de ninhos em ninhos, venha!
Desça um pouco!

Atos I Ave (Prosa)


Não se assuste! Qualquer pesadelo vem mesmo para nos amedrontar, mas não quer dizer que vai se
realizar

Atos I Não se assuste (Prosa)


Agradecemos nós humanos por essa iniciativa, neste canal de bondade, pela Luz e esperança
Nos felicitamos com as mensagens de paz oferecidas para todos, esta que é uma via para diversos
autores, sem distinções
O mundo pede mais Pela Harmonia!

*** Para Marília e sua paixão sem igual. Te amo e dou graças aos Céus por sua companhia diária

Atos I Pela Harmonia (Prosa)


Se Deus fez algo melhor que o amor, Ele guardou!

Atos I Se Deus fez algo melhor que o amor (Prosa)


sou o passado que te perturba, a moléstia já sem fé que não acredita nisso que digo em tantas
mensagens que te envio, e minha tensão só aumenta!
temos tantos eus e fissuras que anda brabera se enxergar, você ainda me acha um babaca, não é?
somos por isso! achar.
eu sei que sim, tanto que quero mudar essa situação :) ou não mais me chamo tatu, este que só se
basta te instigando a falar e fazer sem fim essa ruminação
pois não me ache, porque eu mudei para bruta raiva; se soubesse as drogas que vi e consumi pela
gastação, e olha que nem deu em nada, continuo numa alteração sem fim de valores
é como marca nos ossos....... por que acha que isso é uma sessão saudosista!? para de me zoar, por
muito tempo eu fiquei com medo de lembrar, até de enxergar pelo instinto de morte as sombras que
se construíram ao relembrar nossa vida industrial
te rever mesmo que fosse acidente sutil, de agora em diante, há de ser para mostrar como sofremos
na multidão, é… muitos de nós sofrem assim, de baixo
como este poema modificado, expulsou-se, encheu-se e sorriu lisinho. não mais preciso que venha,
também não vou a lugar nenhum. represento a nova classe dos estacionistas! nunca e tanto!!!!!
ainda não me reconhece saindo desse rio vermelho da foto??????? eu lá fui igualzinho a você, poxa

Atos I Tatu (Poema)


Toda tua criatividade vazando poro a poro, a voz escapulindo... tanto pelo amor que expulsa, tanto o
descaso que abafa.

Atos I Voz (Prosa)


“Esse recado é para você que tem o hábito de compartilhar vídeos ou postar conteúdo dos tiroteios,
assassinatos, roubos ou sobre tóxicos e traficantes: você está contribuindo para propagar tudo isso, é
assim que a violência e o medo se espalham. Não compactue, fale de outras coisas, veja o lado bom
da vida, logo as pessoas vão se esquecer dessas atitudes, e serão coisa do passado.”

Atos I Ao divulgar a violência (Reportagem)


“Se você não percebeu mas falar e apoiar o produto do tráfico postando fotos de armas ou tiroteios,
usar drogas ou comprar algum produto roubado, por exemplo, tudo isso e muito mais contribui para
a bandidagem, isso também é corruptivo. Não vire um fã desses seres equivocados, eles apenas
existem se você deixa, isso não é um filme, novela ou videogame. Normalmente, um tiro dói! Da
mesma forma, comprando os tóxicos que um traficante consegue por vias árduas e tristes, um
produto de guerra e sofrimentos, você se nutre dessa carga negativa, e infelizmente, é a mesma
premissa de compra e venda e oferta e procura... o resultado pesa. Saia de perto de tudo o que é
errado ou duvidoso, abandone as más companhias e locais perigosos, pense em coisas honestas que
elas vêm, isso, pratique! Não espere mais que politicagens resolvam a questão violência, seja você
uma arma só que do Bem.”

Atos I Contra bandidos, somos a solução (Reportagem)


“Uma pessoa aparentemente comum é notada sem suas digitais, apagadas segundo ela com o intuito
de perder sua identidade, para que pudesse se igualar a seus semelhantes... Sem distinções de gênero,
números, opiniões”

Atos I Sem digitais (Reportagem)


A seguir a premissa de que há falhas ou dessabores nas famílias atuais (e quando nunca houve!?),
mesmo englobando ou retendo o melhor ou pleno no que se refere a valores, segue breve relação de
depoimentos simples de membros familiares diversos (e esperançosos!), caso, e também muito mais
que isso, caso fosse feita a pergunta: COMO VAI A FAMÍLIA?
Pede-se que igualmente, e se possível, que ao comentar, refira-se à sua convivência (período), à
criação de filhos (tempo), e o que é passado de geração em geração.

Atos I Uns pedidos às famílias (Reportagem)


“Saia do vício em celulares, computadores e demais eletroeletrônicos, abandone a dependência pelas
redes sociais e seus perfis ilusórios. Não perca mais tempo com essas distrações, pense em sua vida.
Volte a ser você, reaprenda sua existência simples, busque na sua memória como era antes de usar
tanta tecnologia. Você pode, você deve, o espírito continua aí. É só olhar para si, por exemplo, e
também falar com alguém do seu lado, sorrir, ouvir a voz das pessoas, ouvir seus próprios
pensamentos, são pequenos gestos, comece agora a respirar fundo.”

Atos I Vida real consultoria (Proposta 1)


Indivíduo muito se nutre apenas de água, ingere mais sólido algum por dias. Come esporadicamente,
apenas para repor sólidos em seu corpo, quando alguém lhe oferece algo, igualmente por
casualidade. A água lhe favorece por completo, nunca haviam visto melhor diálogo! Seu corpo muda.
Não "evolui", mas desenvolve, fica, digamos assim, um ser MELHOR!

Atos I Roteiro para “A cura pela água”


Chega um grupo de rapazes e moças, que não podemos listar seus nomes por enquanto, mas de igual
quantidade para os dois gêneros, e começam a gritar pelas ruas da cidade divulgando a nova graça:
- Vendem felicidade, é aqui!! Só falar com a gente.

O grupo propõe que tudo que devemos fazer para tê-la é nos entregarmos para eles. Esperaríamos
posteriormente sermos conduzidos a um tal modelo de vida igualitária, fora do estilo capitalista.
Depois vamos todos num país aí, eles falaram. Após, claro, ser arrecadada uma quantia “X” e ser
comprado terreno “Y”. Isso, o grupo vende a promessa.

Nesse ínterim aparece outro grupo, que há pouco papeava tranquilamente logo ali na frente, e é
contra as ideias do primeiro grupo que nos aliciava. Esse outro grupo argumenta que não se pode
vender felicidade, isso nunca, que não é certo. Mas muitos não se opõem à mudança social proposta
nas discussões, principalmente sobre a vida igualitária, e o diálogo vai rendendo.

Atos I Roteiro de “Mais gênero humano”; "Continuação do PROJETO FUTURO iniciado pelos filhos de
hoje"
Pt.1
Senhora de frente para uma tela, consternada, decide começar a atuar de forma anônima a fim de
ajudar de verdade a Sociedade Brasia. Sua missão é sem pasmem disseminar Cultura (listar) e propor
questões a diversas pessoas em diversos segmentos, desde os mais influentes aos desconhecidos tão
necessários para os pilares Brasis. Usar como base algum documentário. Intervalo.

Pt.2
Quem decide o que é proibido ou não é a próprio agente, não um governo ou lei controladora de
massas e movimentos, fala alguém Brasiar. “Esquisito, ou melhor, curioso gente grande não perceber
essas coisas”, comenta sobre o hábito da malícia nesta sociedade analisada.

Pt.3
Divide. Quem pagou por essa informação? Foi politicagem, correto? Veio debaixo do teu nariz e
talvez nem fosse se dar conta caso não fosse evocada em discussão. Por isso é importantíssimo a um
Povo saber conversar e nada atropelar-se em revelações com poder para pincelar algo.
O que dizer dos “crimes sem vítima” é a falar demais. A quem culpar, por quem tomar partido? Não
seria uma questão pessoal, ideológica? Somente o que gera tributo e “confiança” é exposto? Se não
são capazes de organizar todas as nossas terras, já disseram, entreguem!

Pt.4
Revelação de impulsos latentes, mostrando com detalhes este conceito.

Atos I Roteiro curto ou peça em atos “Meia só para os pés” (Uma frase repetida pelo 'avô'. Herança dominati-
va até um hoje)
Cena 1 – Aparece Jogador 1: O Rato, o que se contenta fácil, atua de forma mediana e rasa
Cena 2 – Aparece Jogador 2, o Opressor, que não admite derrota, ostenta mas no fundo é o mais
triste
Cena 3 – Aparece o Neutro, que é o terceiro jogador, sendo um misto de todos, fica até chato
Cena 4 – Chega a quarta pessoa, e é uma Bela mulher, de sorte que o comportamento dos três
anteriores muda completamente na presença dela
Cena 5 – Os jogadores 1, 2 e 3 se fazem de orgulhosos, cada qual demonstrando uma aptidão para a
agora jogadora 4
Cena 6 – Diversos cortes de apelações durante as partidas, e a fixação pela vitória latente em cada um
deles
Cena 7 – Todos comentam suas rixas, pressões e a catimba envolvida
Cena 8 – Aparecem as jogadoras 5 e 6, Irmãs de sangue, e já de cara desligam a chave geral do lugar
em uma grande trapaça, então todos os aparelhos eletrônicos ficam inertes. Eles propõe novos jogos.
Todo mundo ali comenta entre si a possibilidade de mais disputas. Quem fica com quem?

Atos I Roteiro para os jogadores de jogos


Cena 1 – Aparece um ser que tem a capacidade de refazer o próprio corpo, ele remaneja as suas
moléculas e vontades. Mas isso não é o bastante para acalmar seu ânimo
Cena 2 – Vive em confinamento, a zoar (tripudiar) tudo com desconfianças; a gente ao redor repara
Cena 3 – Ficando exaurido em grande tédio, enche seu renovado corpo de toxinas, se estraga sem
pena, ao passo que tem uma crise emocional seguida de outra, mas parece que gosta
Cena 4 – Durante um forte surto desse tédio, entra em loucura e vai pelas ruas com uma melancia na
cabeça! Ele achava que seria uma afronta?
Cena 5 – Em curto tempo, expõe-se a total ridículo, e disso nutre desespero... E pena alheia!
Cena 6 – Comenta com as pessoas as vantagens que está propondo, vê nisso alguma utilidade, irrita
muitos. Expõe como seu corpo é diferente, mas obviamente ninguém acredita
Cena 7 – Entretanto, suas moléculas foram alteradas, e ao passo da loucura, expele toda as toxinas
ingeridas, saem de seus poros na forma de um líquido lamacento. Pois aí que lhe vem uma ideia, e
retém todo esse conteúdo em uma garrafa, a fim de expor ainda mais a situação em um discurso na
via pública. Era uma grande oportunidade!
Cena 8 – Já durante o discurso, de tanta gente curiosa que chega para saber as novidades, o louco se
vangloria, há muita autoestima, então ele bebe tudo de volta!

Atos I Roteiro sobre as moléculas, o líquido do tédio e a gente curiosa


Personagens: Homem (das cidades); Vendedor (de tapioca); Cunhado (bêbado); Esposa (das cida-
des); A Passante (incitadora)

-1-
Homem basicamente cidadão chega em uma praça pública bem padronizada. Há um vendedor de ta-
pioca logo no seu caminho. Este vendedor é definido sob vil caricatura como sendo mameluco, diga-
mos, em pele e trejeitos. Conversam em um primeiro contato sobre a comida. Ocorre a seguir uma
confusão quanto à receita verdadeira e o preparo da Tapioca original. O homem das cidades diz que
sua esposa quer da tapioca moderna, e o vendedor argumenta que isso é uma questão decorativa, e
que ele sabe apenas o necessário. A discussão dos dois entra por fim em um viés sobre renda de cada
um, sobre modernidades e efeitos estilísticos, além de como todo esse esquecimento atual dos valores
de nossos antepassados infere no aculturamento das grandes metrópoles.

-2-
Corta para o cunhado bêbado do tal homem das cidades ligando para pedir um favor: ajudar a plan-
tar um gênero de cacto, o de San Pedro. Do outro lado da linha o homem das cidades lhe pergunta
se tem certeza do que está falando, e pergunta retoricamente se todos daqui para frente vão se basear
no passado, e o que será do futuro se não querem saber mais dele. O cunhado bate o telefone, sai re -
clamando. O homem das cidades grita pela sua esposa, que estava conversando animadamente com
outra mulher, uma passante.

-3-
A passante ouve tudo e sorri para os dois que se encontram. Dessa forma papeiam os três sobre as úl-
timas conversas do homem com o vendedor turrão e o estado do cunhado. Eles riem entrando em
consenso! Aparece em cena o cunhado ainda mais bêbado dizendo que em um tal documentário da
Internet incitavam os adeptos a comer Achuma com Tapioca e respeitar a Vida, e que era uma lenda
muito antiga, um guia ou manual. A passante responde que também ouviu falar disso, mas em outro
vídeo sobre vender iguarias de Droga Mácias em quaisquer esquinas. “A noção de se haver países
passa pelo comércio”, adiciona a esposa. “Não existiria o conceito de distribuição nem proibição já
que a escolha sempre é opção pessoal.”, arremata a passante iniciadora. O homem das cidades pega
seu celular e envia uma mensagem para o vendedor de tapioca, dizendo: “Você tinha razão, preciso
te falar mais algumas coisas. Vem aqui na minha casa, é meu convidado. Te apresentarei minha espo -
sa e uns amigos.”

-4-
Corte súbito, a visão troca, e vemos todos os personagens promovendo um ritual à luz da Lua. Estão
em uma floresta, cheios de alegria nesse meio natural!

Atos I Roteiro em 4 atos “Tapioca nos corações”


Cíntia é ela, excepcional como pessoa, carismática, gente boa, mas infértil biologicamente....... Ajuda
a todos, daria o último pão que tivesse para ajudar o próximo. Apenas sente falta de uma paixão, e
pensando como seria seu par, ela deixa este monólogo. Fala endereçando ao Amor:

“Umas quantas vidas sem propósitos não valem tanto..... Muito


menos à prosperidade. Assim como viver pela própria cabeça e
ideias que não ouvem outras ideias alheias..... Se a vida de
muita gente individualista fosse resumida em apenas uma frase
dentro de um diálogo, seria “Eu sou mais eu”, ou “Me basto
por mim”. Que chatice! Esses não são adultos, são no diálogo e
por toda uma vida como menores de idade abandonados,
jovens infratores. Acredite, muita gente desprezível
simplesmente não liga para quem assim nasce! E de todas as
partes sofrem de poucas relações além do mínimo. Claro, há
poucos pares, digo, pais!..... Mas o Amor, ahh vamos falar
dele?? Só que antes melhor retirarmos tamanhos pejorativos
resquícios e erros conjugais, relegados, revoltos; melhor sem
desse livre arbítrio pleno de deveres, sem noções morais ou
sensos comuns antepassados e demais criteriosos, melhor
apenas sem a fatalidade do comodismo. Quem sabe um
destino surrado de um contexto inabitável, são inapropriações,
são e ali estão... em nós amantes irreversíveis, que nos vemos
uns pelos outros. Ninguém escapa de ninguém, em canto
algum.
Nem um pio mais! Mais embaraços e caprichos e já era!!

Amar não obedece, também não pede nem pai nem mãe fixos,
nem uma crença colocadas...... Amar está desde tudo o que
existe pelo Espaço.... ecoa aqui na matéria firma que
“queremos mais interpretações, e ninguém se cansa de
reinventar o que é o Amor”. Tradições, famílias..... dissolução
da propriedade privada.. divórcios, e o mundo a ser
experimentado........ ou apenas visualizado em anseios e
fantasias......... ou mesmo abalado, sob tantas dopações que se
oferecem. O planeta é, e você só quer??? Pega! Mas só um
pouco. Deixe para os outros, todos em dado momento
deixarão de amar, relaxa....

Esqueça quando reclamam “nunca amei de novo”, “nem sei se


amei de verdade como contigo....” “não sei se deixei de amar,
nem sei mais que é isso, de tão 'distante' que está, e que me
repele tanto, a ponto de me enfurecer”. Tenha o que repito,
todos temos o Amor, que é inerente ao gênero humano... você
também é meu amor, e um símbolo que nunca se repele,
somos da mesma espécie, os mesmos átomos. Em algum
cantinho do teu querer está impresso, te represento. Talvez

Atos I Roteiro com apenas uma personagem “Vamos só vivendo”


saia meio torto às vezes, mas está lá, nem que seja escravo da
memória, em tantos refrões.
Nunca mais pense que nos perdemos por uma soma de erros,
a verdade é que isso nunca foi dito. Nunca mais se imagine
raciocinando com firmeza viu..... que se assusta, e tem medo.
Demora anos para entender isso e mais um monte de desejos?
Queria que soubesse rumor, é o Amor vindo em cheio!! Fica
pouco provável que algum ser humano desista de tentar daqui
para frente, e meu amar, nosso amar, ainda que seja só
matutando.... se expressa, nunca se cala.”

Atos I Roteiro com apenas uma personagem “Vamos só vivendo”


(Em começo insólito... Um fato inimaginável)

- Cena 1 -

Aparece um casal tendo relações nas dependências de alguma igreja ou seita, dando a impressão de
terem orgasmos durante essa insulta. A mulher urina no chão, não há nenhum pudor ou remorso. O
homem ainda a encoraja... Riem.
Ao sair de lá, ele acende um cigarro de algum entorpecente químico não nomeado, e baforam um no
rosto do outro. Ele atira a ponta em brasa no assoalho de onde saiu, e a chama rapidamente se alastra
pelo santuário, por ser o chão de madeira. Saem calmamente.
Corte mostrado um padre ou pastor correndo para salvar a caixinha daquele ano (donativos, dízimo).
Em sua correria, o religioso se esquece de que havia deixado dois meninos o aguardando dentro da
parte anexa do altar, ao que infelizmente, estes sucumbem asfixiados. Aparecem imagens aleatórias
do padre ou pastor aliciando os meninos. Corte para a polícia local caminhando entre os bombeiros
em bisca de pistas. Outro corte com o corpo de bombeiros se afastando cansados e alguns
carregando os corpos infantis. Alguma testemunha?

(O mesmo casal da Cena 1 disputando um táxi com outro casal de emigrantes)

- Cena 2 -

O casal de emigrantes consegue o atendimento pelo taxista antes do casal da Cena 1, por causa do
interesse do taxista ao analisar as roupas e malas dos emigrantes. O faro do taxista ao que parece era
bom! O casal da Cena 1 sai xingando.
Entretanto, ao entrarem no táxi, a fisionomia do taxista muda para algo mais grave, em detrimento
dos sorrisos anteriores – ele imaginou que eram pessoas endinheiradas de outro país! O casal fica
incomodado. Foco na câmera acompanhando o rosto do taxista e suas caretas a cada curva ou sinal
fechado.
Em sua lua de mel, era a primeira vez que eram tratados com indiferença. Mas este fato não lhes
tirou a calma e iam conversando e se maravilhando com a orla e paisagem do local. Em certo
momento, ele pergunta para ela: "Você vê como há gente condicionada à reclamar?" Ela responde:
"Eu vejo também a dualidade." Ele: "Pois sim, tantos pontos de vista diferentes; a importância é para o
que se quer, quer dizer, almeja." Ela: "E é diferente no lugar que vivemos? Os humanos são os
mesmos por toda parte, só muda a localidade."
(Agora presos em um engarrafamento, o taxista arranca com o carro, em mais um claro intuito de
animosidade. Joga o carro em cima dos transeuntes insinuando ser a culpa deles, reclama toda hora)
Ela vira para o lado, e ao falar com o marido, sorri: "Que vida é essa que leva? É bom?"

Atos I Roteiro Vídeos da deturpação humana


(Uma das pessoas que o taxista quase atropelou)

- Cena 3 -

Ao sair caminhando contrariado pelo susto e pelo insulto do taxista, este homem atende ao telefone.
Parece algo normal, mesmo que não identifique o número que o chama. Percebe que trata-se de um
engano. Ligaram achando ser uma loja de tintas. A pessoa do outro lado da linha exigia uma
retificação, sua queixa era pela troca de um produto. Mesmo assim, sem se dar conta da malicia e de
seu intuito brincalhão, o homem que atendeu finge se passar realmente pelo atendente, e diz que não
vai trocar nada; é grosseiro e irônico com quem ligou. Fala que "para ele, pedir coisas uma hora
dessas da manhã..." E também fala que "quem mandou não prestar atenção na hora da compra",
insinuando que a pessoa do outro lado da linha era "burra". Fala mais: "Não vamos trocar porcaria
nenhuma, que fique você com o produto da sua escolha." A pessoa do outro lado da linha gela, sente
um frio ruim percorrer seu corpo, não imaginava aquilo, tanto que sua companheira que ouvia tudo
fica igualmente atônita; para ela, tudo o que queria era um motivo a mais para brigar, seu
relacionamento já não ia bem. Ainda por cima, desempregado, seu marido pintaria a casa para
venderem a fim de saírem do centro da cidade, onde tudo era mais caro. Ela diz para o marido
consternado: "Você é um idiota mesmo, até na loja de tintas daqui tiram sarro de você!" E ela sai
correndo, pega uma faca em sua cozinha, sai em disparada na direção da loja de tintas. O marido é
empurrado e estraga o telefone no chão. Corte para a correria da esposa. Ao chegar na loja de tintas,
fere diversas pessoas, ao que duas falecem. O homem que havia atendido a famigerada ligação já
havia desligado antes da discussão, entre risos, para ele foi apenas uma “zoação”. Continuou indo
para seu destino. Do lado oposto, a histérica esposa é linchada pelas pessoas da rua e pelos outros
funcionários da loja de tinta.

(O pai desempregado com dois filhos para criar)

- Cena 4 -

O indivíduo que comprou as tintas na Cena 3 então viu-se sem a esposa, as tintas e continuava sem
emprego. Os investigadores locais desconfiavam dele também. Porém, o pior era que seus filhos
ainda por cima estavam órfãos... Seu desespero era agoniante ao ver as crianças naquele estado.
Passava dias buscando uma colocação no mercado de trabalho, e seu coração lhe apertava de
saudade e preocupação com as crianças sozinhas em casa, enquanto ele estava fora. Em casa as
crianças mal se olhavam de tanta dor pela falta da mãe.
Só que um dia após muito peregrinar, semanas depois o pai consegue um serviço, mesmo não sendo
em sua área. "Pois bem, ele pensa, fico somente por alguns meses a fim de liquidar as dívidas e ter
mais folga para conseguir algo digno. Meus filhos precisam de um pai mais do que nunca!"
Mas não foi isso que aconteceu, este indivíduo acabou aterrado naquele serviço pelo resto de sua
vida, sempre entre promessas e descompromissos, de tanto medo que tinha de não conseguir suprir
as vidas que colocara neste mundo. Seus filhos eram misto de motivação e laço! "Qual o sentido
disso?", ele se questionava. "Com minha esposa ao lado seria a mesma coisa? Ou ela teria me largado
e da mesma forma eu estaria nesse lugar para pagar as pensões das crianças." Nunca mais se casou.
Seu filhos, já adultos, cursando matéria de antropologia, conversam sobre o pai: "Ele praguejou a vida
toda, mas nunca fez nada para mudar a situação." "Mas o que ele teria que ter feito? Destruir toda a
ordem doméstica para dar lugar a uma nova existência menos petrificada, sem ser presa a
convenções?" "Há de se notar a interferência de nossa mãe, para sempre em sua memória, incitando
um grau de loucura nele, ficou foi paranoico. Papai foi um conformado." "Quando ela era viva nossa

Atos I Roteiro Vídeos da deturpação humana


mãe até desconfiava que ele tinha outra, quando o coitado se matava pela gente." "E até o final, toda
vez que ele tentou timidamente se libertar das lembranças, fazer algo diferente, nunca dava em nada."
"Faltou para ele iniciativa?" "Nunca saberemos, não estamos na cabeça dele... E agora ele nem quer
mais conversar."

(Os filhos do pai desesperado, ao saírem do campus da faculdade)

- Cena 5 -

Encontram os filhos do pai desesperado um grupo de amigos seus, estão relatando um caso sobre
dois deles, um é loiro e tem os cabelos grandes, o outro é o que tem uma esposa morena. Ao darem
carona um para o outro, não se ligam para o que poderia acontecer. Iam tranquilamente
conversando, tanto que o da esposa morena falou: "Mas, amigo, você não tem noção de como ela é
neurótica, vou te dar um exemplo de como é minha mulher: ganhei uma camisa verde em uma
dessas visitas técnicas a uma empresa que tem desses lemas politicamente corretos, usam tudo de
verde pensando em prol do planeta e na redução dos impostos e tal. Aí eu chego em casa com essa
camisa que está dentro da mochila, vou tomar banho e quando volto ela está sentada no sofá furiosa.
Ela pergunta como assim de camisa nova? Quem te deu? Você nunca gostou de verde, sempre usou
azul! Está me escondendo alguma coisa!?" "Que isso, hein, mas você pulou o muro?" (E riem os
amigos) "Eu nada, amo você, doida. Haja imaginação, caramba!"
Passa um tempo. A esposa desconfiada, a morena, buscando motivos dentro do carro do marido,
acha por fim um fio de cabelo loiro no chão do carro, apenas um, já que o marido não era de limpar
toda a semana o veículo. Pergunta o que é ao esposo. Ele explica que só podia ser do amigo loiro, e
ela, claro, não acredita em nenhuma palavra. Brigam e ficam sem se falar pela noite toda. A morena
finge dormir. Ela vai para trabalho dela no dia seguinte com a cabeça fervilhando. No serviço dela
havia um homem que sempre foi a fim dela e demonstrava isso com tantos elogios. Ela diz para si
que vai revidar essa historinha de fio de cabelo de amigo e sai com o tal companheiro de repartição,
que sempre esperou uma oportunidade dessas. Vão para um motel na hora do almoço, ela com a
mente e sentimentos fixamente na vingança.

(A vingativa e o galanteador chegam ao motel, ao mesmo tempo que uma senhora


aparece na recepção para uma entrevista de emprego)

- Cena 6 -

Nesse dia chuvoso, chega a senhora na recepção de um motel para uma entrevista de emprego, saíra
de casa às presas. Quando foi pegar a condução para lá, já dentro do coletivo, se dá conta de que
esqueceu o dinheiro, isso quer dizer que nem para ir nem para voltar teria oportunidade. Então ela
desce, tenta se abrigar da aguaceira debaixo de uma marquise, mas não consegue bem pois o toldo de
lá estava furado, e ela se molha bastante. As grades da entrada desse prédio onde se refugiara lhe
impediam a ajuda. E lá vai ela rapidamente tentar voltar em casa, corre rápido, se suja mais, ninguém
em sã dignidade dá auxílio algum. Ela chora, está imunda e pelo visto perderia a vaga, sente o frio
que não queria, e seus olhos ensanguentados de raiva afastam sua calma. Dessa forma irritada tivera
que refazer o trajeto todo, se trocar e chegar na entrevista. Por sorte ela chega poucos minutos
atrasada, naquele motel em que haveria mais um caso de adultério... Ela pensava se havia estudado

Atos I Roteiro Vídeos da deturpação humana


para aquilo. Esbarra na morena e no galanteador, faz cara de deboche. A morena resmunga que a
senhora é uma grossa! Corte para outro casal já na mesma portaria papeando, vemos seus passos, são
os dois desaforados do começo deste roteiro. Eles estão entrando em consenso de que havia chegado
a hora de terem uma conversa. É assim a gente humana aferrada aos sentimentos e prazeres de
momento!

(Em diversas partes, todas as pessoas envolvidas deveriam fazem preces, só que
esquecem seus erros!)

- Cena 7 -

Estes indivíduos envolvidos nestes e outros casos relatados hoje começam a contratar advogados para
resolverem suas questões. A alegação é de que desejam processar o mundo de "Deus". Isso mesmo...
pelos mais variados motivos vira uma febre, todas as pessoas querem e se sentem lesadas. Alguém
diz: "Minha mãe morreu, por que, Deus?" Outra: "Pedi para passar na prova do concurso público e
não consegui", e etc, sim, etc.
Dessa forma, o planeta infesta-se de advogados, muitos com os cursos concluídos às pressas. São
tantas as reivindicações que chega a dar mais lucro que a venda de telefones móveis. “Quem sabe
onde está Deus? Qual o seu endereço ou paradeiro fixo? Por que não fala conosco?” perguntam. E
botam na Justiça esses casos. Por todo esse tempo de atuação, injustiças, coisas sem explicação,
doenças, mortes. E ninguém comenta mais das omissões, da corruptibilidade e denominações
humanas, criadas a esmo, muito de tudo isso sem fé, baseadas em prazeres promontórios, egos
inflados, idiossincrasias, porém ninguém comenta mais de nada além de culpar Deus. Isso não se faz,
não aparece um que agradeça por existir. Ai, ai, brincadeira, não é!

Atos I Roteiro Vídeos da deturpação humana


I
Era durante a época das prisões, agora posso relatar como foi, levávamos comida aos cativos da “roda
do Karma” – isso mesmo, chamavam assim aquele lugar! E ainda que eu fosse um dos presos, minha
função naquele momento era distribuir comida. Muitas outras vezes vazia mais coisas como
prisioneiro, para me esquivar de ter que ficar ali usando minhas poucas energias na roldana que
movia a torre. A tontura era demais...... Nem gosto de lembrar, mas enfim, temo não haver mais
muita oportunidade de relatar os trabalhos forçados e suas consequências; que época ruim era
aquela, havia tanta gente boa sendo subjugada, a dor e o medo estampavam aqueles dias. Pois bem,
subíamos ao topo da torre por um elevador físico, levando a comida que seria oferecida em turnos
aos que, digamos descansavam... descansavam por uns poucos minutos. Rezávamos para que o
elevador não parasse, já que ir pelas escadas era sempre tremendamente penoso........ Carregar
tanto......

II
Eu via aquela massa presa na roda dos trabalhos forçados, nessas rodas e engrenagens de seus karmas
retardados; para eles a vida não se adiantaria, nem nada mais poderia prosseguir, e sofrer não seria
apenas um meio de aprendizado, era pura perda de tempo, ou um sofrer por sofrer. A mão do
Criador estava desconsiderada! As leis de nosso Deus eram desacreditadas ali. Então como passar
por aquela prisão, como escapar dessa forçosa ignorância? Eu me arrepiava, nada era tranquilo,
qualquer um suava frio, e eu estava lá levando materiais para as engrenagens e pros carcereiros, eu
também meio que sem achar solução alguma além dos sustos. Dessa forma algo ia estourar a
qualquer momento, e as pessoas deveriam correr e sumir para qualquer outro canto. Sim, a torre
cairia; não se saberia como mas seria o fim daquele entreposto. Correria eu também deturpado e
com a visão ofuscada misturada pela debandada do gênero humano

III
Meus pensamentos me agasalham nesses momentos de escravidão, eu peço e peço por uma melhora.
Busco a Deus, sim! Quem não precisa? Quem não o busca é egoísta demais, e só ouve a própria voz.
Eu sim anseio algum perdão por tantas vezes me equivocar, por me deixar atrair pelas facilidades do
princípio material, industrial, banal.... Me perdoe, Senhor, pela minha fraqueza ao deixar cativar
pelos outros em vez de engolir meu orgulho e agarrar minha liberdade; perdoe também por mim e
por meus semelhantes ao deixarmos o mundo feito por Ti se deteriorar a olhos vivos; poderíamos ter
feito mais, era só lutar mais, então raciocino, fico grato por ainda ter essa capacidade, penso e
procuro por Sua ajuda, mesmo que tanta vergonha me assole. Só quero consertar o que fiz, o que
fizemos de ruim, nada de apenas rememorar e sugerir em prece uma solução, nada de dizer que
voltaria lá atrás se fosse preciso para consertar os erros; quero saber apenas do que vem daqui por
diante, rogo sim qualquer boa ventura para todos nós que tentamos!

Atos I Arquivos dos cativos (Sonho)


IV
Quando no topo eu lembro, revejo muitas pessoas zanzando de um ao outro, ninguém imaginava o
que era fugir daquela existência acanhada pela prisão. Daí, a surpresa: não se sabe como mas
ouvimos uma rebelião irromper pelo topo todo, vindo talvez do pessoal saindo das escadas.
Esperamos demais, agora acontece!! Uma correria generalizada com muitos escapando para todos os
lados, seus rostos fazendo ver que iam sem saber. Acabo também por me juntar ao bolo nesse
pesadelo.... enquanto posso, e a guarda que na torre era lei se desmoraliza... Desço na contramão
pelas intermináveis escadas até que chego em uma instalação ou fábrica abandonada, toda tomada
por mato. Era o quintal da torre! O verde domina a paisagem, apenas contrastando pelo cinza do
cercado que me guia e enlaça os arredores. Caminho a esmo por esse cenário de estranho abandono,
estou só e não sei aonde vou.......

V
Me pergunto, realmente me questiono e vasculho minha consciência para saber se fui ou não
designado para o que se passa, para passar por essas situações.... Também me indago como cheguei
neste ponto e pude comentar sobre essa gente, que é minha gente, minha própria espécie. Bom, o
que fica é o que importa, portanto, fiz o que tive que fazer, e estas palavras chegam finalmente a
vocês. Pensem na perda de tempo, na tristeza que é acompanhar seu semelhante sofrendo preso ao
que não deseja, imagine-se no lugar daquelas pessoas longe de seus parentes ou amigos, afastados de
tudo o que gostam.... Não é nada legal. Será que existem mais dessas torres para cativos? Serão
sempre sinônimo de trabalhos servis? Eu não sei, me ajudem também se puderem, vamos ver se
achamos mais respostas, quero muito entender como aconteceu tudo isso. Eu igualmente não
consigo traduzir e explicar de uma melhor forma o que vi. Pensemos juntos, vamos, mas que tenham
em conta como foi passageiro, ainda bem. Vocês sabem que vi o que há depois, estou aqui mesmo
recontando o outro lado, o instante seguinte à queda da torre, mas vocês também verão.... Está muito
próximo. Fico feliz agora, pelo que disse, e minha mente se volta para o próximo lance

VI
Percebo que animais rondam a área, seus respiros denotam a vida se reaproximando. É aí que sinto a
presença da figura imponente do leão. Ele não me percebe de cara... Vou para longe, saio da área da
fábrica e sito para onde há um descampado e termina o cercado. Correr é fácil, despistar também, já
que na lateral do descampado existe uma parte alta que me resguarda. Muitos meios poderiam fechar
essa passagem ou enganar o leão, ele que na verdade só iria me observar bem depois... Só para
criticar com os olhos. O animal fica para trás, em tese o ser humano venceria a corrida, só que não,
não há nem uma corrida, apenas os seres se reparam, a inteligência e a emoção estão em ambos os
olhos. Nos encaramos de longe, cada qual por seu lado

Atos I Arquivos dos cativos (Sonho)


VII
Mas é tudo isso alguma coisa, alguma verdade terrível, ou o lado exposto de uma ferida qualquer feita
por alguma displicência? Cada passo é como uma ação ou ato da vida, cada pisada funda no chão
recreia um procedimento do Homem, cada minuto uma nova sensação... O olhar do leão em minha
direção aparenta mais comiseração, não há fome ou maldade, só uma pena; pena te ver assim, todo
esfarrapado, todo quase, pena que vai ser tão complexo sair de sua condição. É, o eu humano
estático encara a Natureza pura e se petrifica, como vai agir? Come, sofre, pede ajuda, se enfurece?
Se oferece à morte de uma vez ou sorri? Deixo minha dúvida mútua, e vamos caminhando lado a
lado pela mesma senda, o leão e eu, cara a cara, respirando com nossos corpos, pensando. Melhor
sermos o que somos, nós mesmos, originais, isso sim soa incrível. Peça sua música

VIII
(...) A sensação era de falta, onde estaria todo o vulgo humano cheio de seu modo de ser? Há tanto
não os vejo.... Talvez umas sobras aqui ou ali, mas um bom sorriso mesmo..... Nada! Onde ficaram
que não estão aqui interagindo com a vegetação e com todos os seres criados por nosso Deus? Um
aperto em meu coração e tanta apreensão enquanto percorria essa vista descoberta. Ou seria uma
nova terra esperada?? Bom seria mais gente aqui junta, sempre foi legal aprender. Isso me lembra
um recado que uma vez enviei para um velho amigo depois de muito tempo, nós não nos falávamos
por desavenças de pensamento, e como eu tinha ainda algo a dizer para ele, e para que a
oportunidade ainda valesse, eu escrevi assim: “Oi cara, como é que você está? Tomara que esteja
bem. Tem muito tempo que a gente não se fala, e é por isso que te envio essa mensagem. Se quiser
conversar sobre as coisas que passaram ou sobre o futuro, ou só jogar uma conversa fora, vamos
marcar. Sem ressentimentos ou qualquer outro sentimento chato, o que passou, passou... a vida já é
difícil demais para guardarmos rancor ou birras, então de coração que venho aqui, de boa vontade
mesmo, para te convidar inclusive a vir aqui em casa. Eu moro pertinho, vem um dia conhecer minha
família, tenho uma filha, sei que você gosta de crianças, lembra de como era legal brincar com teu
afilhado? Pois é, era divertido, cada criança é uma existência nova! Estou por aqui, só dar um oi”

IX
Eu lembro.... Existem pessoas intransigentes, existem as que preferem comprar uma briga em vez de
uma boa conversa; há pessoas orgulhosas, pessoas essas que definitivamente não querem saber da
opinião alheia, e que acabam se fechando em sofrimentos forçados... são vários tipos e estilos, não sei
se para elas é complicado ou difícil entender, ou se o papel delas na Terra é esse mesmo; eu deveria
quem sabe ter pena, ou poderia insistir em ajudar? Eu gostaria de pelo menos algo, muita de minha
obstinação por achar de novo a Natureza em algum lugar vem disso. Seria tão melhor se surtisse
efeito, e que pensassem a respeito; acho mesmo que se sentiriam melhores, e como tantos dizem e
eu repito, é mais fácil. Cansa sim muito mais a discórdia, o Bem não cansa, só enche a galera de
energia e de amor. Daí caminham os felizes para o que seja o entendimento e de suas bocas saem
frases calmas como “viver tranquilo é o que fica, é o bom exemplo”. É, né! Tanto eu tento explicar, e
agora olhando para o verde que nasce depois dessa fábrica, para essa passagem, para o outro lado,

Atos I Arquivos dos cativos (Sonho)


pois eu o vejo!... Ao conduzir para outra via essas questões me seguem, sob a égide da finitude. Fica
assim meu papel, preciso dizer, vim aqui para isso, para que um mínimo ainda possa ser amparado,
nem que para ao menos um indivíduo possa acordar e abraçar palavras como essas. Sim, já sabem
que tipo de personagem eu sou! Como um bom espiritualista, quero a paz

X
Deus seja louvado! Avistei esse caminho depois que acaba o descampado e a grade, esse caminho
existe apenas por uma fenda, um rasgo na grade para que se possa sair. É uma selva. Intocada, senti
que existir ali poderia renovar minha alma, me limpar da crosta de sujeira acumulada durante o
tempo na torre. Vejo como a torre era desértica, que bom que tentaram derrubá-la, que bom que,
independente de tudo, saí de perto da velha fábrica também... com seu concreto acinzentado. Era
sem graça! Converso então e haverá poesia!! O cheio das folhas, plantas, o esvoaçar das aves e demais
seres agrada. Há beleza ainda! Contam finalmente os seres elementares em minha memória como
aconteceu a queda da humanidade, primeiro com os avisos e depois com o fio puindo

XI
Ao que me aproximava da chegada perto do lado verde a brisa refrescante me fez acalmar, e prestes a
obter a tão estimada paz, bem, eu atravessei essa passagem com os pulmões cheios. Lá por fim eu vi
o lado bom da minha carreira, quer dizer, enxerguei um recomeço e uma valorização nesse plano.
Aquilo tudo era o ideal, era como um sonho realizado, e mais essa vez eu repetia a frase do
arrebatamento, ainda assim... como há tanto tempo estive longe da obra correta.... Tanta coisa
mudaria, não mais me preocuparia, penso como isso deveria passar também com meus
semelhantes.... Era o que eu devia providenciar, seria sim digno de minha parte. Eu interferiria, a
passividade estaria de fora! Pois como libertar os cativos sem lhes ajudar na nova existência?
Cometeriam falhas sem saber o porquê!! Ainda que novamente no meio natural eles sorrissem,
teriam que entender a espiritualidade. Ou é apenas sina... Ficar de fora? Duvido, quem é contra faz
por medo da felicidade. Os temas divinos entraram em desuso mas não quer dizer que se foram.
Quero fazer algo mesma forma

XII
Tudo o que se passa aqui aconteceu em uma única noite, apenas nela o rumo de toda nossa família
mudou. A miséria da escravidão e o mal uso de nosso planeta não mais nos atingem, de agora em
diante viveremos melhor. O verde reaparece e irrompe o estrago acusado, revitalizando tudo pela
frente. É a vitória da beleza, e a calma invade todos os ambientes. Graças a Deus a justiça sobre a
escuridão finalmente chega, era o esperado, era este sim o destino e a consequência, porque nada
fora disso é real. O grande Sol renasceria, tanto calor nos aproximará, quantos sorrisos virão! O
nosso mundo existe plenamente, nesse instante!!

Atos I Arquivos dos cativos (Sonho)


XIII
Porém ao ver o leão ali tão perto, ao perceber a fúria que esse animal retém... ao pensar em algum
ressentimento que poderia estar nele pelo que os homens fizeram, eu até que fiquei sem saber como
reagir.... E apenas fugiria se fosse em outra época. Talvez o pobre animal estivesse com fome ou
raiva, ou só observasse, era bem provável que estivesse só passando como eu. Se estivesse mesmo
enfezado pela destruição que os homens fizeram ao planeta nem quereria me ver, até disfarçaria ter
me notado! Eu estava igualmente chateado, procurando respostas, soluções; procurando e tentando
mesmo achar algo que fosse, algo que desse para contribuir para uma melhorar, para reerguer; algo
bom, sempre o bom, e bem, e para a Vida! O lado verde é um sinal. Pois ele segue, vai para o meio
da floresta, eu vou em seguida

XIV
No passado, confesso que me vestia com palavras sem vertê-las em pura ação, na energia ativa para
ser o canal do amor na prática; confesso minha falha ao apenas expor em vez de transformar em um
simples perceber.. por exemplo. Não é escusa, mas sim um porquê, talvez uma fórmula já de ir me
livrando desse pesar, só eu sei o quanto de culpa me recai... Como eu gostaria de impor mais minha
força, com certeza eu a tenho, todos nós temos, e juntos muito mais; continuo estou à espera, penso
demais e isso eu sinto... Sinto o quão prejudicial se torna; cansa imaginar por tanto tempo, e esta é a
prisão da qual não me deixo cair; a única saída é encarar, por isso estou aqui, para e por essa razão.
Todo meu ser havia virado ansiedade, e me intuíra desde cedo sobre qual é por fim minha missão
verdadeira, longe de apenas só transmitir o que vejo ou sinto.... Mas agora mudou. Preciso fazer,
tenho que fazer, vou FAZER. É A HORA, SOU EU, ESTOU NO MOMENTO! POR NÓS,
PELA VIDA E EM PROL DO TODO..... AO UNO. VENHAM PARA A NATUREZA. JÁ
ESTOU AQUI E É REAL!!

Atos I Arquivos dos cativos (Sonho)


Todas essas pessoas que encontro em meus sonhos durante as vezes que nem espero, todas essas
histórias que compartilho e interajo, seja sofrendo ou alegrando junto, toda essa troca de
conhecimento e experiências; para todas essas viagens oníricas eu agradeço, não haveria para mim
outra forma, outra prova melhor para acreditar nos desígnios de Deus, Ele assim me explica Seus
métodos; talvez para cada ser a Vida e seus mistérios se mostrem de formas distintas; em meus
desdobramentos através dos sonhos foram as trocas, e dessas espero mesmo que para todo mundo a
grande paz possa chegar, oremos, vejo como é com ela que precisamos estar

Atos I Livro de sonhos ou o que consegui recolher


Já há muito a pessoa que tivera o sonho da última noite, devidamente anotado, convive ainda com a
impressão de que em outra vida perecera em um determinado ano, vindo este sonhador a renascer
sete anos após. Mas isso era uma suposição (digna de erro, claro!) movida por impressões e
assinalada durante determinados acontecimentos (intuição)
Ao que na noite do sonho o local se parecia muito com este que dorme hoje em dia em sua casa,
mas na noite do referido sonho era a cena de seu último dia!
Pedia esse que sonha que um amigo dirigisse o veículo para a apresentação – neste iriam ele, sua
namorada (ou esposa) e demais amigos. Eram músicos. Ainda regulavam seus instrumentos como se
logo após daquela viagem decorresse o esperado concerto.
Em dado momento o sonhador em questão chega para a companheira e lhe pergunta como está sua
roupa – ele vestia calças comuns e uma camisa de moletom fina; por baixo uma camisa com as
mangas cortadas inteiramente. Ela lhe sorri e pede que vista também um casaco. Logo após, ele
confere seu instrumento musical, e com orgulho se entusiasma. Riem juntos.
A seguir vai até um espelho e fita a si e seus cabelos. A fisionomia é algo abatida, com os cabelos que
estão desalinhados... há um estranhamento. Era ele ainda?
A moça pede que se ajeitem para que apareçam em uma derradeira foto antes de saírem. O
motorista e demais amigos estão contentos e pedem que se apressem. Mas ao olhar seu rosto
novamente no espelho conferindo-se, quem sonha esse sonho sente algo incomum, ele se identifica
com aquele rosto, como se lhe parecesse alguém distante ou um parente, a julgar por similaridades
no reflexo; quem sabe não são encarnações subsequentes e aquilo fosse (mais) uma advertência, em
prol da vida atual e consequente missão; quem não desconfiaria se soubesse antes de todos como
aconteceu isso ou aquilo, como não se destacaria ao entender que existir é um ciclo (a Natureza e a
Matéria já atestam!); e que (muito mais) devemos prestar atenção em como erramos, para enfim
prosseguir.

"Quem sou eu? Será que era esse meu eu de antes? Por que voltei?", essas eram algumas das dúvidas
do sonhador, sabendo que por tais perguntas, apenas uma resposta sobrevinha: deveria fazer alguma
coisa, nada pode ser em vão! "Conheço esse rosto? Esse sou eu? Era assim que eu fazia e agia? Acaso
se procurasse encontrar esse rosto em um rol de artistas da época, estaria certo ao afirmar tal
personalidade?"

Atos I O sonho da última noite


Uma sala e diversas pessoas arrumando em prateleiras e estantes um estoque vasto do que parecem
ser pacotes de cigarros, bebidas e sacos de um pó branco semelhante a sal. Alguém os organiza, fala
como se soubesse há muito fazer aquilo. Eu o questiono e ele, arrogante, fala que aqueles materiais
são para consumo. Eu pergunto mais enfático: “Só que você vai conseguir?” ele desabafa: “Não,
realmente, eu morri, e nada disso mais eu posso ter. Acho que isso eu fazia no passado. Eu devia ter
sido um rico, ou empresário, ainda sou visto com essa fisionomia grisalha. Parece até que estou para
reencarnar em um estado desse país, um lugar agrário, no interior onde esses prédios não existem.”
Falo: “Sim, eu soube, também vi que estamos em um prédio. Depois vou sair.” É o que faço, e cruzo
uma larga avenida, avisto uma passarela e entro nela. No caminho uma criancinha quer conversar
comigo, diz que está perdida ou não quer voltar para onde veio, mas nem sei se ela sabe ao certo o
que está fazendo ali. Fico de verdade com pena dela, mas tenho que sair dali o quanto antes. Era
como se meu prazo naquele mundo se esgotasse. Prosseguir através da passagem era meu destino, ao
outro lado. Devo deixar a bela garotinha para trás, então nesse triste momento uma senhora
intercede, comenta que ela se tornará uma adolescente problemática. Eu acompanho algo de suas
falas. Parece ser verdade. Entre os mundos as gentes ficam como eram, como acabaram, às sabem
como retornarão, mas o pior é quando visitamos esses planos transitórios vemos tantas pessoas
perdidas, e pior ainda é quando não sabem nem porque estão ali, achando ainda viverem num
mundo físico que já se fora.

Atos I Uma passagem (Sonho)


Uma região em que há muito verde, rodeada de morros e belas casas construídas com madeira em
precisas ornamentações. Seu estilo é indefinido, ainda que beirando certo barroquismo ou veraneio.
Mas o clima é da pura tensão de guerras e invasões, as pessoas procuram refúgio e falsos cômodos ou
entradas fictícias para sua segurança. Haverá uma ronda, saques? Chegou a guerra? É madrugada,
parece um sonho.
Tanto desconforto aumenta à medida que uma pessoa perpassa esses ambientes, e os moradores são
ouvidos em suas confissões e medos, acuados. Quem é que pergunta? A observação é justa e atende
a toda e qualquer ânsia.
Em uma dessas buscas, ao subir as escadarias de uma das residências, são encontradas três mulheres
dormindo, e do outro lado, um homem. Seriam irmãos, sobreviventes, o quê?
Uma delas se levanta e precipita-se ao visitante

Atos I Uma região em que há muito verde (Sonho)


Vemos uma pessoa desta vez em sua casa durante o repouso... Bem, acontece nesse raro momento
que essa pessoa percebe a figura de um ser leonino no momento que sua vista dá de encontro com
outro cômodo da casa. A marca é talvez uma forma ou espectro. Isso se passa tão rapidamente,
diríamos em uma fração de segundos, tempo necessário para as figuras se notarem! E.... achando ou
assim estando, digamos, em estado sonolento... a compreensão vem! Fica por fim o efeito e a
sensação de que a figura do leão viera para lhe encorajar a ter mais... “força”

Atos I A visão do leão


Estas histórias são como hipóteses. Façam seus próprios questionamentos!

Atos I Façam seus próprios questionamentos

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