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Cabeça de pescoço:
NOTA:
Reflexo fotomotor direto e consensual: É uma reação de adaptação à luz. Quando um olho é
exposto à luz, ocorre constrição das pupilas dos dois olhos (miose). A constrição da pupila do
próprio olho estimulado é chamada resposta direta. A constrição da pupila do outro olho é
chamada resposta consensual.
O nervo simpático responsável pelo suprimento nervoso ocular e facial segue um trajeto
descendente desde o hipotálamo, através do primeiro neurônio motor, até o tronco do encéfalo,
seguindo depois até o gânglio estrelado através do segundo neurônio motor. A seguir, alcança a
face através do terceiro neurônio motor, distribuído em dois feixes: um junto ao trajeto da
artéria carótida interna, via destinada à musculatura lisa da pálpebra e pupila, e outro junto à
artéria carótida externa, via destinada às glândulas sudoríparas da face.
Esse complexo trajeto da via simpática faz com que existam distintos níveis de interrupção do
estímulo nervoso, que podem ser responsabilizados pela SCBH, e agrupados em lesões do
cérebro, tronco cerebral, medula, vértebras torácicas de C8 a T1, cadeia simpática cervical e
órbita.
As lesões hemisféricas, que podem ocasionar a síndrome, são o infarto cerebral extenso e a
hemorragia talâmica. As lesões de tronco cerebral são o infarto hipotalâmico, a síndrome de
Wallemberg, a esclerose múltipla, os tumores e a encefalite de tronco. Como lesões medulares,
podemos ter a sieringomielia, tumores vertebrais e medulares e traumatismos.
Dentre as causas iatrogênicas a complicação relacionada ao ato cirúrgico é o mau posicionamento
do tubo torácico como um fator implicado na gênese da SCBH, porém reversível desde que a
posição do tubo seja precocemente corrigida.
2. Hiper/hipotireoidismo
PALPAÇÃO: É mais fácil aprender a palpar a tireóide quando se examina a glândula pela frente,
com o paciente sentado (Figura 2). O pescoço do paciente deverá ficar com a cabeça
discretamente fletida para frente, uma vez que a palpação é mais difícil quando os músculos
esterno-cleido-mastoideos ficam estendidos.
O 1º passo na palpação é localizar a glândula, para localizá-la deveremos verificar a posição das
cartilagens tireóidea e cricóide, uma vez que o istmo da glândula tireóide se situa imediatamente
abaixo da cartilagem cricóide.
Hipo e Hipertireoidismo são disfunções da glândula tireoide que causam uma série de alterações
no organismo humano.
Hipotireoidismo:
Cerca de 95% dos casos de hipotireoidismo são de origem tireoidiana (hipotireoidismo primário),
sendo a tireoidite de Hashimoto (tireoidite crônica autoimune) a causa mais comum. Outras
causas de hipotireoidismo primário são o tratamento do hipertireodismo com radioiodo,
tireoidectomia, evolução de tireoidites (subaguda, de Riedel, pós-parto), deficiência grave de
iodo, drogas interferentes com a síntese / liberação de hormônios tireoidianos (antitireoidianos,
amiodarona, iodo, lítio, contrastes iodados, interferon alfa, sunitinibe, sorafenibe, valproato de
sódio), doenças infiltrativas, ectopia ou agenesia da tireoide, disormonogênese. Menos
frequentemente, o hipotireoidismo pode ter origem na hipófise [tumor, trauma, cirurgia,
radioterapia hipofisária, apoplexia/vascular (síndrome de Seehan), doenças infiltrativas,
infecções, hipofisite linfocítica crônica, lesões congênitas, drogas interferentes na biossíntese e
liberação do TSH (glicocorticoide em altas doses, dopamina, dobutamina, análogos da
somatostatina, bexaroteno; interrupção da terapia com L-tiroxina)] ou hipotálamo (cirurgia,
tumor, traumatismo crânio-encefálico), recebendo a denominação de hipotireoidismo central.
Ainda menos frequente é a ocorrência de hipotireoidismo por resistência ao hormônio tireoidiano
ou ao TSH, assim como mutações em genes envolvidos com TSH e TRH (mutações em receptores
ou hormonais).
- Hipotireoidismo subclínico: Definido pela elevação do nível sérico do TSH, acima do limite
superior da normalidade, associada a níveis normais de T4L.
Diagnóstico:
O tratamento Consiste na reposição de levotiroxina (LT4) – Puran -, que na grande maioria dos
casos precisa ser mantida indefinidamente. O ajuste da dose deve ser feito de acordo com os
níveis de TSH, a cada 6-8 semanas de acordo com a idade, peso e condições cardíacas.
Hipertiroidismo
Diagnóstico
O Exame Físico neurológico é dividido em 13 partes: anamnese, inspeção, marcha, estática, tono,
pesquisa de sinais de irritação meníngea e radicular, força, sensibilidade (internato), reflexos
superficiais e profundos, coordenação, verificação do sistema nervoso autônomo, avaliação de
nervos periféricos e cranianos e palavra e estado mental.
2. Marcha: Solicitar ao paciente que deambule descalço de forma normal, na ponta dos pés,
apoiando-se nos calcanhares e pé-ante-pé. Classificar o tipo de marcha (normal,
parkinsoniana, ebriosa e etc...)
3. Estática: Reconhecer o sintoma: tonteira. Subclassifica-lo (vertigem, ataxias,
síncopes,etc) Pesquisa do sinal de Romberg: simples e se necessário sensibilizado.
4. Tono: Paciente deitado. Tranqüiliza-lo. A temperatura da sala não deve ser baixa.
Comparar um lado com o outro. Diferir alteração central da periférica.
Promover, em seqüência: Inspeção > Palpação > Manobra do rolamento > Movimentação
passiva (Balanceio dos braços)
Síndromes piramidais
Córtex cerebral
Substância branca subcortical
Cápsula interna
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Medula espinhal
Lesões no 1º Neurônio:
Síndromes meníngeas
Meninges são o sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central,
medula espinal, tronco encefálico e o encéfalo. A meninge consiste de três camadas: a Dura-
máter, a Aracnoide, e a Pia-máter.
Quanto às meningites com líquor claro, vários micróbios estão em causa, dos vírus aos
protozoários.
Diversas são as sequelas de uma meningite: labirintite, surdez, hidrocefalia, epilepsia, paralisia
de nervos cranianos, distúrbios psicomotores, etc.
1) Propagação direta, a partir de lesões supuradas da vizinhança (otite, sinusite, furúnculo, etc.);
Período de incubação
1) Manifestações clínicas
A meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro clínico é grave e caracteriza-se por
febre, cefaléia intensa, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão mental, sinais de
irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR).
No curso da doença, podem surgir delírio e coma. Dependendo do grau de comprometimento
encefálico, o paciente poderá apresentar também convulsões, paralisias, tremores, transtornos
pupilares, hipoacusia, ptose palpebral e nistágmo. Casos fulminantes, com sinais de choque,
também
podem ocorrer
A irritação meníngea associa-se aos sinais descritos abaixo.
Em pacientes com irritação meníngea ocorrerá resistência à manobra pois este referirá muita
dor.
Sinal de Brudzinski – flexão involuntária da perna sobre a coxa e dessa sobre a bacia, ao se
tentar fletir a cabeça do paciente.
Crianças de até 9 meses poderão não apresentar os sinais clássicos de irritação meníngea.
Nesse grupo, outros sinais e sintomas permitem a suspeita diagnóstica, tais como: febre,
irritabilidade
ou agitação, choro persistente, grito meníngeo (criança grita ao ser manipulada, principalmente,
quando se flete as pernas para trocar a fralda) e recusa alimentar, acompanhada ou não de
vômitos, convulsões e abaulamento da fontanela.
Estágios de evolução:
Estágio III ou período terminal – ocorre quando surge o déficit neurológico focal, opistótono,
rigidez de nuca, alterações do ritmo cardíaco e da respiração e graus variados de perturbação
da consciência, incluindo o coma. Em qualquer estágio clínico da doença, pode-se observar
convulsões focais ou generalizadas.
Diagnóstico:
Meningite Subaguda: Inflamações meníngeas que duram mais de 2 semanas (meningite subaguda)
ou mais de 1 mês (meningite crônica) podem ter causas infecciosas ou não infecciosas (p. ex.,
câncer).
A maior parte das manifestações é similar às da meningite aguda, mas progride em semanas. A
febre pode ser mínima. Cefaleia, lombalgia e déficits das raízes dos nervos cranianos ou espinais
são comuns. A hidrocefalia comunicante pode se desenvolver e causar demência. A pressão
intracraniana pode permanecer elevada e causar cefaleia, vômito e diminuição do alerta por dias
ou semanas. Se não houver tratamento, pode ocorrer morte em poucas semanas ou meses (p. ex.,
com tuberculose ou tumor), ou os sintomas podem durar anos (p. ex., doença de Lyme).
Diagnóstico:
1) TC ou RMN
2) Análise do LCR
Exame físico respiratório
Tórax atípico, eupnêico (FR), sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura
acessória) com expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpável
bilateralmente. Som claro pulmonar à percussão. Múrmurio vesicular universalmente presente s/
ruídos adventicios (MV+ s/ RA).
1. Inspeção: Abaulamentos, retrações, cicatriz e/ou lesões de pele - Observar forma do tórax,
se há tiragem intercostal, avaliar a FR.
2. Palpação: Avaliar a expansibilidade torácica, FTV (pedir ao paciente para falar “33” e palpar
com uma mão).
3. Percussão: Avaliar se há som claro pulmonar em toda área (área precordial haverá macicez).
Na presença de hipertimpanismo pensar em pneumotórax, em presença de som maciço pensar
em derrame pleural.
4. Ausculta: Normalidade = Murmúrio vesicular. Anormalidade = Ruídos adventícios, que pode
ser:
A) Roncos – estreitamento da luz brônquica por secreção
B) Sibilos – estreitamento da parede brônquica
C) Estertor Fino: Também chamados de crepitantes - ouvidos no fim da insp. (PNM lobar,
fibrose pulmonar, principalmente). Não muda com a tosse, consiste na presença de
secreção nos alvéolos.
D) Estertor Grosso: Também chamado de subcrepitante, audível principalmente na
expiração, e representa a presença de secreção bronquiolar, muda com a tosse.
NOTAS:
EGOFONIA “tipo ruido de cabra” ocorre em casos derrame pleural e condensação pulmonar
DISPNÉIA
4- Repouso
Dorme e acorda depois de algum tempo (2-3h) com dispnéia (despertado pela dispnéia)
ORTOPNÉIA
PLATIPNÉIA
DISFONIA (ROUQUIDÃO)
Causas: laringite alérgica/ viral/ BK/ TU/ “calo” de cordas vocais/ paralisia de cordas vocais/ Tu
de mediastino/
Síndromes
DPOC
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por limitação do fluxo aéreo não
totalmente reversível, progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões
à inalação de partículas ou gases nocivos. Os principais fatores de risco são: fumaça do cigarro,
poeiras ocupacionais, irritantes químicos, poluição ambiental, baixa condição socioeconômica e
infecções respiratórias graves na infância. Associada a bronquite crônica e/ou enfisema
pulmonar.
Tabagismo como principal causa Seu mecanismo de ação se dá via cascata inflamatória, que
envolve as células epiteliais, que juntamente com os neutrófilos e ação da elastase neutrofílica,
resultam em destruição das paredes alveolares, fibrose das pequenas vias aéreas e
hipersecreção mucosa.
Mecanismo de limitação do fluxo aéreo Ocorre pera do acoplamento das pequenas vias
aéreas com os alvéolos, inflamação, com estreitamento de diâmetro e acúmulo de muco na luz dos
brônquios.
Diagnóstico Baseado na anamnese, clinico (sintomas) e laboratorial (espirometria VEF1 < 0,70
= DPOC).
NOTA: Fenótipos
TEP
A embolia pulmonar (EP) ocorre como consequência de um trombo, formado no sistema venoso
profundo, que se desprende e, atravessando as cavidades direitas do coração, obstrui a artéria
pulmonar ou um de seus ramos, daí o termo adotado por muitos grupos de doença venosa
tromboembólica.
Sintomas
Achados clínicos nas embolias pequenas (submaciças): dor torácica, dor pleurítica, dispnéia,
taquipnéia, tosse, hemoptise / hemoptóicos, taquicardia, febre, cianose.
Achados clínicos nas embolias grandes (maciças): Síncope, hipotensão arterial / choque,
taquicardia, dispnéia, cianose.
Diagnóstico
RX: As principais alterações correlacionadas com a embolia são áreas de hipoperfusão pulmonar
(sinal de Westmark).
Cor pulmonale
A Organização Mundial de Saúde define cor pulmonale como: "aumento do ventrículo direito
secundário a uma doença pulmonar que causa hipertensão pulmonar, excluindo-se as dilatações de
ventrículo direito secundárias à falência de ventrículo esquerdo, tais como as causadas por
doença congênita ou doença valvular adquirida.
- Trombose in situ
Diagnóstico
O cor pulmonale e a hipertensão pulmonar não possuem sinais e sintomas específicos no início do
quadro, o que dificulta o diagnóstico durante as fases precoces da doença. O sintoma inicial mais
freqüente é a dispnéia de esforço e, à medida que a doença progride, chega a afetar 100% dos
pacientes. Sintomas na doença mais avançada incluem: fadiga, dor torácica, que pode ter
características de angina, síncope, sinais de insuficiência cardíaca direita, incluindo ganho de
peso, aumento abdominal e edema de membros inferiores. Com a evolução da doença pode-se
ouvir terceira bulha à direita, com aparecimento de ritmo de galope
RX: Ele pode fornecer pistas para a presença de elevação da pressão da circulação pulmonar e
do coração direito: artérias pulmonares proeminentes e apagamento dos vasos periféricos. Em
pacientes com doença avançada pode-se observar hipertrofia de ventrículo direito.
ECO: O ecocardiograma é o melhor exame para avaliar pacientes com suspeita de hipertensão
pulmonar.
Insuficiência Respiratória
Com base no mecanismo fisiopatológico, a IRpA pode ser classificada em pulmonar ou extra-
pulmonar.
Na IRpA pulmonar, também chamada de tipo I, o comprometimento das trocas gasosas se deve a
alterações na membrana alvéolo capilar ou na relação V/Q (relação ventilação / perfusão). É a
relação entre o sangue perfundido ao nível da MAC membrana alvéolo capilar e o O2 que é
ventilado).
As doenças e lesões que prejudicam uma ou mais das três etapas da troca gasosa (ventilação
alveolar, difusão e adequada relação ventilação-perfusão) irão desencadear os mecanismos
fisiopatológicos responsáveis pelo desenvolvimento da IRpA. São muitas as doenças, irei citar
algumas:
1- Causas de hipoventilação
Lesões medulares
Doenças de vias aéreas superiores: epiglotite, aspiração de corpo estranho, edema de glote,
tumores, paralisia bilateral de cordas vocais, estenose de traquéia.
- Embolia pulmonar (a alta V/Q é encontrada na embolia pulmonar, mas nem sempre se expressa
clinicamente, pois há simultaneamente áreas de baixa V/Q, em função de substâncias
broncoconstritoras liberadas pelo êmbolo).
- Choque circulatório
Diagnóstico
Os sinais e sintomas da insuficiência respiratória dependem da causa por trás dele e níveis de
oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
Pneumonia
Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é definida como uma infecção aguda do parênquima
pulmonar em que o indivíduo a adquire por transmissão na comunidade, distinguindo-a, assim,
daquela adquirida no hospital.
Obviamente existe uma interligação muito grande entre todos esses fatores.
· Disseminação hematogênica
· Reativação local.
· Tosse: na fase inicial ela pode ser seca ou apresentar expectoração em pequena quantidade e
de aspecto mucóide, mas que evolui, freqüentemente, para aspecto purulento. Pode haver
hemoptise, geralmente de pequeno volume e associada à purulência do escarro
· Dor torácica pleurítica: é localizada, em pontada, piora com a tosse e inspiração profunda.
Embora muito relatada, pode estar ausente em um número significativo dos casos. Nas
pneumonias de base pulmonar, a dor pode ser referida no abdome ou na região escapular
· Dispnéia: geralmente ausente nos quadros leves. Quando presente, caracteriza sempre um
quadro grave, seja pela extensão da pneumonia, seja pela presença de doenças subjacentes
(pulmonares ou cardiovasculares, por exemplo)
· Febre: está presente na maioria dos casos, à exceção de idosos debilitados e pacientes
imunossuprimidos
· Adinamia: sintoma muito freqüente na pneumonia, às vezes com prostração acentuada. Outros
sintomas gerais, como mialgia generalizada, suores, calafrios, dor de garganta, anorexia, náuseas,
vômitos, diarréia e alterações de sensório, são observados com freqüência variável.
Diagnóstico
NOTA: CURB-65: trata-se de um escore de gravidade de PAC baseado nas seguintes variáveis:
· B - pressão arterial (blood pressure) sistólica menor que 90 mmHg ou diastólica menor ou igual
a 60 mmHg
Inspeção:
Tipo de tórax
Palpação
Pulsos arteriais: Carótida/ aorta (fúrcula esternal/ abdominal)/femoral/ radial/ braquial/ tibial/
pediosos)
Ictus cordis:
Percussão
Ausculta
Ausculta-se:
1- FC
Focos de ausculta
Bulhas:
Sopros
Síndromes cardiovasculares
1) ICC
Os quadros agudos de IC podem ocorrer por, IAM extenso e miocardite. Já os quadros crônicos
estão relacionados a IAM, HAS, cardiopatias dilatadas, valvopatias.
As ICCs podem ser ainda: Sístolicas, 70% dos casos, ocorre uma deficiência na contratilidade
miocárdica, do volume de ejeção, dilatação cardíaca e elevação da pressão diastólica de VE, e
Diastólicas, corresponde a 30% dos casos de IC, o ventrículo não se relaxa adequadamente a
ejeção é normal, porém, as custas de uma elevada pressão de enchimento ventricular. ex.
Isquemia, Hipertensão arterial.
Fisiopatologia
IAM
Isquemia persistente
H.A.
- Regurgitação valvar
- Cardiomiopatia dilatada
- Cardiomiopatia chagásica
- Cardiomiopatia viral
2) Síndromes coronarianas
As síndromes coronarianas agudas são resultado da ruptura de uma placa coronariana instável,
complicada pela formação de trombo intraluminal, embolização e graus variáveis de obstrução
coronária. Pacientes com oclusão total de uma artéria coronária apresentam infarto agudo do
miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Uma oclusão parcial do
vaso pode resultar em IAM sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST)ou angina
instável.
Pacientes com síndrome isquêmica miocárdica típica, mas sem elevação de marcadores de
necrose, são diagnosticados como ANGINA INSTÁVEL (AI). Existem três formas de
apresentação da AI: a angina de repouso, angina de início recente (angina limitante aos esforços
de início nas últimas quatro semanas) e angina progressiva (piora recente).
IAM Principais sintomas são dor torácica e associados (dispneia, epigastralgia, sudorese,
náusea, vômitos, dor em MMSS e pescoço). Diagnóstico clinico + exames (ECG, enzimas – CK-MB).
3) Classificação de arritmias
Bradicardia Sinusal
Causas:
- Tônus vagal excessivo: durante vômitos ou quadros vasovagais; situações como passagem de
sonda nasogástrica; durante o sono em pessoas hígidas;
- Doença do nó sinusal;
- Infarto agudo do miocárdio (IAM) (10 a 15% dos casos): geralmente ocorre nas primeiras
horas, é transitório e mais associado aos IAM de parede inferior.
Arritmia Sinusal:
Arritmia em que a onda P tem orientação normal e mantida, porém, o ritmo cardíaco é irregular.
Causas
- BAVT (BAV de 3º Grau): Nenhum estímulo passa, não há correlação entre atividade atrial e
ventricular (conduta marca-passo), focos elétricos abaixo nível do bloqueio assumem a
despolarização ventricular. No ECG as ondas P estão dissociadas do QRS. São causas de BAVT:
reflexo vagotônico excessivo (BAVT nodal), cirurgia, distúrbios eletrolíticos, miocardites,
doença de Chagas, doenças autoimune, processos infiltrativos, estenose aórtica calcificada.
Taquiarritmias
- Taquicardia atrial: Possui origem no musculo atrial, em local diferente do nó sinusal e AV. Ao
ECG observa-se ondas P de morfologia diferentes da sinusal. Pode ser multifocal.
- Fibrilação atrial: Geralmente ocorre com cardiopatias estruturais (valvar, isquêmica, HAS,
miocardiopatias, pós-op de cir cardíaca). Ocorre devido ao mecanismo de reentrada e múltiplos
focos de impulsos elétricos. Esses impulsos competem para atravessar o nó AV, que promove a
filtração deles passado apenas alguns e tornando o ritmo irregular. Ao ECG, ausência de P
- Taquicardia ventricular: Taquiarritmia em que o foco tem origem nas fibras de purkinje ou
nos ventrículos, apresentam no ECG um QRS largo.
- Sístólicos (coincide com o pulso), ex. Holossistólicos (panssistólico) EX: insuficiência mitral
Abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou hérniações. Pulsações
arteriais e peristalse não identificáveis à inspeção. Peristalse normal presente nos quatro
quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais. Hepatimetria medindo cerca de
12 cm (lobo direito). Traube livre. Ausência de hipertimpanismo difuso ou macicez em flancos.
Fígado e baço impalpáveis. Abdome indolor à palpação superficial e profunda (colocar: “sem sinais
de irritação peritoneal” em casos de queixas agudas importantes) Ausência de massas .
Inspeção
Ø Simetria do abdome
Ø Visceromegalias?
Ø Peristalse visível?
Ausculta
Auscultar o abdome antes da percussão e palpação (manobras podem alterar ruídos intestinais)
Percussão
Observar timpanismo, exceto à região do hipocôndrio direito (macicez hepática). Quadros como
ascite, esplenomegalia, presença de fezes podem causar aparecimento de maciçez.
PESQUISA DE ASCITE
Palpação
PALPAÇÃO DO BAÇO
Posição de Shuster (decúbito lateral D com MIE flexionado): manobra bimanual ou em garra
(Mathieu-Cardarelli)
NOTA:
Ø Rovsing descompressão dolorosa referida. Comprime QIE e sente dor em QID (apendicite)
Síndromes do TGI
1) Refluxo gastroesofágico
A principal manifestação clínica é pirose, podendo ocorrer dor torácica retrosternal sem
evidência de enfermidade coronariana (dor não-cardíaca), desgaste no esmalte dentário,
halitose, aftas.
2) Úlceras pépticas
A maioria das UG pode ser atribuída às lesões da mucosa induzidas pelo H. Pylori ou pelos AINE.
Os níveis de secreção gástrica de ácido (basal e estimulada) tendem a ser normais ou reduzidos.
Quando as UG surgem apesar dos níveis mínimos de produção de ácido, alterações dos fatores
de defesa da mucosa podem estar implicados.
As lesões causadas pelo H.pylori e pelos AINE representam a maioria das UD. O ácido gástrico
contribui para a lesão da mucosa, mas não desempenha um papel primordial.
Nos doentes com UD, os níveis médios basais e noturnos de secreção de ácido gástrico estão
aumentados.
3) Insuficiência hepática
Insuficiência hepática refere-se às disfunções do fígado em desempenhar suas funções normais
de metabolizar e sintetizar proteínas e auto-regeneração. Pode ser fulminante, aguda ou crônica
e de causas benignas ou malignas.
O quadro clínico pode ser insidioso ou rápido e progressivo, levando à insuficiência de múltiplos
órgãos e sistemas. Os primeiros sintomas não são específicos – náusea, mal-estar, fadiga. O
sintoma que mais chama a atenção é a encefalopatia, que pode aparecer antes ou depois da
icterícia.
São numerosas as causas de FHA, tais como hepatites por vírus, uso de medicamentos, doenças
metabólicas, exposição a tóxicos, isquemia entre outros.
São inúmeros os exames que podem ser solicitados para diagnóstico, entre eles se destacam
dosagem de transaminases, função renal, bilirrubina.
4) Hipertensão Portal
A pressão no sistema portal como em qualquer outro sistema vascular, é o resultado da interação
entre o fluxo sanguíneo e a resistência vascular que se opõe a esse fluxo. Assim, a pressão portal
pode aumentar, se houver aumento do fluxo sanguíneo portal ou aumento da resistência vascular
ou de ambos.
A avaliação do paciente com doença reumática não deve ser apenas do sistema músculo-
esquelético e sim um exame completo do paciente, compreendendo a anamnese e exame físico
SINAIS E SINTOMAS
Aguda ou Crônica
Em peso
Pode ser acompanhada de parestesia (formigamento) decorrentes da compressão de
raízes
Nervosas da coluna cervical ou lombar
Compressão de nervos pode ocorrer também nos membros
Influência dos movimentos
Contratura da musculatura lombar
2. CREPTAÇÃO ARTICULAR = comprometimento da cartilagem articular.
paraneoplásicas)
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
Avalia-se:
Temperatura
Movimentações
4) Medir a amplitude.
A) ARTICULAÇÕES TÊMPORO-MANDIBULARES (ATM)
B) OMBRO
MOVIMENTOS DO OMBRO:
C) COTOVELO
MOVIMENTOS DO COTOVELO:
MOVIMENTOS DO PUNHO:
E) MÃOS
Flexão
Extensão
F) QUADRIL
G) JOELHO
Grande articulação diartrodial suportada por diversos ligamentos e circundado por várias bursas.
MOVIMENTOS DO JOELHO:
H) TORNOZELO
Tornozelo é formado por regiões distais da tíbia e fíbula + região proximal do tálus.
MOVIMENTOS DO TORNOZELO:
Flexão plantar
Dorso flexão
Inversão
Eversão
Flexão
Extensão
I) COLUNA
LOMBAR:
Flexão: corpo para frente.
Extensão: corpo para trás.
Rotação: girar e olhar para os lados.
Lateralização: abdominal oblíquo.
Síndromes osteoarticulares
1) Artrite
Identificação: Artrite consiste na inflamação de uma articulação, seus principais tipos são
artrite reumatoide e osteoartrite (artrose).
Os principais sintomas da artrite costumam seguir um padrão, apesar dos vários tipos diferentes
que existem da doença. Eles são:
Dor em articulações
Inchaço nas articulações
Redução na capacidade de mover as articulações
Vermelhidão da pele ao redor da articulação
Rigidez, especialmente pela manhã
Aquecimento ao redor da articulação.
Classificação: Definem-se como agudas as artrites com até 2 semanas de duração; subagudas,
de 2 a 6 e crônicas, com mais de 6 semanas.
Aguda exemplos: Principal causa = infecção gonocócica e atrite séptica não gonocócica.
A dor lombar é a segunda maior queixa médica em todo o mundo (atrás apenas do resfriado
comum). A grande maioria dos casos evolui bem com cura completa.
A lombalgia costuma ser um sintoma relacionado com sobrecarga mecânica e envelhecimento das
estruturas da coluna. No entanto, às vezes ela é um sintoma de uma doença sistêmica. Inúmeras
condições clínicas podem causar lombalgia. Entre as mais comuns podemos citar:
Lombalgia aguda
Uma crise de dor lombar, limitada à alguns dias pode ocorrer após esforços físicos intensos,
particularmente com flexão prolongada da coluna ou movimentos de torção. Em geral, estas
crises vem acompanhadas de grande contratura muscular que melhoram com medidas analgésicas
simples.
Artrose
Com o envelhecimento da coluna o disco intervertebral que separa uma vértebra da outra diminui
de espessura. As vértebras adjacentes formam os chamados “bicos de papagaio” que são
crescimentos ósseos em resposta à sobrecarga mecânica. O achado de artrose é praticamente
universal com o envelhecimento e, geralmente, não está relacionado com dor lombar ou qualquer
sintoma, podendo ser observado também em pessoas assintomáticas. No entanto, em algumas
situações particulares, a osteoartrose pode causar dor lombar ou compressão do nervo levando a
dor na perna.
Hérnia de disco
A hérnia de disco é uma causa comum de dor nas costas e na perna, particularmente em pessoas
entre 30 e 60 anos de idade. A imensa maioria dos casos é tratada satisfatoriamente de maneira
conservadora, sem a necessidade de cirurgias.
Espondilite anquilosante
A espondilite anquilosante é uma doença reumática mais comum em pessoas jovens (em torno da
segunda década de vida) que afeta a coluna e as articulações. A dor lombar pode ser a primeira
manifestação desta doença e se caracteriza por uma dor que piora após o repouso e melhora com
a mobilização.
Osteoporose
Muito embora a osteoporose não cause dor, ela leva a fragilidade dos ossos e fraturas
freqüentes. A coluna costuma estar afetada nos casos de osteoporose e, fratura vertebral pode
ser causa de dor lombar, principalmente em mulheres após a menopausa, pessoas idosas,
sedentários e com história familiar de osteoporose.
Infecções e neoplasias
Eventualmente, uma dor nas costas pode ser a manifestação de uma doença mais grave como
infecção na coluna ou algum tipo de câncer. Embora sejam situações relativamente raras, deve-
se pensar nessas possibilidades sempre que houver dor lombar associada com febre, perda de
peso e dor noturna.
A STC é a mais frequente das síndromes compressivas e é definida pela compressão e/ou tração
do nervo mediano ao nível do punho.
Do ponto de vista fisiopatológico, uma síndrome compressiva combina fenômenos de compressão
e tensão. Anatomicamente, existem dois locais de compressão do nervo mediano: um no nível do
limite proximal do túnel do carpo, ocasionado pela flexão do punho por causa da alteração na
espessura, na rigidez da fáscia antebraquial e na porção proximal do RF; e o segundo no nível da
porção mais estreita, próximo do hâmulo do hamato.
Quadro clínico
4) Síndrome ulnar
Também conhecida como neuropatia ulnar ou paralisia ulnar tardia, o termo síndrome do túnel
cubital é de uso comum para todas as neuropatias compressivas do nervo ulnar na região do
cotovelo. O nervo ulnar é responsável pela sensibilidade do dedo mínimo e de parte do dedo
anelar, alem de fornecer inervação motora para diversos pequenos músculos da mão, que são
muito importantes no controle de movimentos finos da mão e dedos. A compressão do nervo ulnar
na região do cotovelo é a segunda síndrome compressiva de nervo mais comum na prática clínica.
O nervo ulnar tem seu ponto de maior vulnerabilidade no cotovelo, onde é superficial,
relativamente fixo e cruza uma articulação. Essa anatomia predisponente da região do cotovelo,
associada à biomecânica do nervo ulnar, que é submetido a forças de compressão, tração e atrito
durante a movimentação do cotovelo, são os fatores mais importantes na gênese da compressão.
Na maioria das vezes não existe uma causa específica para a compressão, mas em alguns casos
pode haver associação com o uso repetitivo do cotovelo, fratura, luxação, artrite ou pequenos
traumas repetitivos na região. Doenças sistêmicas como o diabetes, o alcoolismo crônico, a
insuficiência renal e a má nutrição podem predispor o paciente a uma neuropatia compressiva.
Sintomas
A história e o exame físico em geral estabelecem o diagnóstico, que muitas vezes pode ser
corroborado pelo teste da flexão forçada do cotovelo. Nesse teste provocativo o cotovelo é
fletido por cerca de 3 minutos, na tentativa de reproduzir os sintomas. Nos casos mais graves
são evidentes as atrofias musculares, que afetam a região hipotenar (musculatura medial na
palma da mão,abaixo da base do dedo mínimo) e principalmente no primeiro músculo interósseo
dorsal (músculo entre as bases dos dedos polegar e indicador, no dorso da mão). Estudos de
imagem (RX simples, ultrassom e ressonância magnética) podem demonstrar anomalias
esqueléticas e evidências da compressão. A eletroneuromiografia pode confirmar o diagnóstico
e, nos casos mais avançados, demonstrar sinais de desnervação muscular. A compressão do nervo
ulnar na região do cotovelo pode ser confundida com doença discal cervical (compressão da raiz
C8 ao nível C7-T1), síndrome do desfiladeiro torácico e compressão do nervo ulnar no punho
(canal de Guyon).
Aguda: Infecção bacteriana, deposito de imunocomplexos (lúpus) e IgA, urina cor de coca cola.
Fisiopatologia:
Redução da TGF
Uremia (acúmulo no sangue de substâncias tóxicas que normalmente são eliminadas pelos
rins na urina)
Oligúria
Hipertensão (expansão do volume intravascular)
Sedimento urinário ativo (eritrócitos, leucócitos, cilindros – incluindo cilindros hemáticos)
Urina escura, esfumaçada ou com coloração de “coca-cola”
Hipercelularidade do glomérulo (infiltração de células inflamatórias, proliferação de
células glomerulares residentes)
Fisiopatologia:
Redução da TGF
Uremia (acúmulo no sangue de substâncias tóxicas que normalmente são eliminadas pelos
rins na urina)
Oligúria
Hipertensão (expansão do volume intravascular)
Sedimento urinário ativo (eritrócitos, leucócitos, cilindros – incluindo cilindros hemáticos)
Urina escura, esfumaçada ou com coloração de “coca-cola”
Hipercelularidade do glomérulo (infiltração de células inflamatórias, proliferação de
células glomerulares residentes)
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA:
IRA é a redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente à diminuição
do ritmo de filtração glomerular e do volume urinário, porém ocorre também disfunções no
controle do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico. Também podem ocorrer alterações
hormonais como a deficiência de eritropoietina e vitamina D.
História clínica: identificar causas (perda de volume extracelular), fatores de risco (drogas,
contrastes radiológicos) e severidade da IRA.
Possíveis manifestações:
Febre
Mal estar
Rash cutâneo
Sintomas musculares ou articulares
Dores lombares ou supra-púbicas, dificuldade de micção, cólicas nefréticas e hematúria
(IRA pós-renal)
Classificação:
IRA PRÉ-RENAL:
Ocorre devido à redução do fluxo plasmático renal e do ritmo de filtração glomerular.
Principais causas: hipotensão arterial, hipovolemia (hemorragias, diarreias, queimaduras)
IRA RENAL (intrínseca ou estrutural):
A principal causa é a necrose tubular aguda (NTA isquêmica ou tóxica)
Outras causas: nefrite túbulo-intersticiais (drogas, infecções, pielonefrites,
glomerulonefrites e necrose cortical (hemorragias ginecológicas, peçonhas)
IRA por glomerulopatias: urina I com proteinúria, hematúria e biópsia renal positiva
IRA por nefrite intersticial aguda: manifestações periféricas de hipersensibilidade,
febre, rash cutâneo, eosinofilia, associada ao uso de drogas (penincilinas, cefalosporinas,
quinilonas, rifampicina...), patologias frequentemente associadas (leptospirose, legionella,
sarcoidose), biópsia renal positiva
IRA vascular: dor lombar, hematúria microscópica, ICC, hipercoagulação, vasculites,
síndrome nefrótica
Embolização por colesterol
IRA hepatorenal
IRA PÓS-RENAL (obstrutiva):
Secundaria à obstrução intra ou extra-renal por cálculos, traumas, coágulos, tumores e
fibrose retroperitoneal
Obstrução urinaria
Dilatação pielocaliceal
Aumento do diâmetro antero-posterior da pelve renal (maior que o do rim)
Anúria total
Exame físico:
Sintomatologia da IRA:
Fisiopatologia: diminuição progressiva da massa renal, com hipertrofia funcional dos néfrons
remanescentes.
Manifestações clínicas:
SÍNDROME URÊMICA:
Características gerais: