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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

CAMPUS SALVADOR

EXPERIMENTO 5: ESTUDO DE REATORES

DOCENTE: Lin Kan

DISCENTES: Felipe Yamashita

Lucas Correia Farias

Sara Pimentel

CURSO: Engenharia Química

DISCIPLINA: Laboratório de Engenharia Química 2

SALVADOR
Setembro de 2017
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

CAMPUS SALVADOR

EXPERIMENTO 5: ESTUDO DE REATORES

Relatório apresentado como avaliação parcial da


disciplina Laboratório de Engenharia Química 2
do curso de Engenharia Química do Instituto
Federal da Bahia, sob orientação de Lin Kan.

SALVADOR
Setembro de 2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA......................................................................

2. OBJETIVOS………………………………………...............................0

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..................................................... 0

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................0

5. CONCLUSÕES.......................................................................................

6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................
01. INTRODUÇÃO TEÓRICA

1.1 Cinética da reação e Distribuição do tempo de residência

A fundamentação teórica referente a cinética da reação, bem como em relação a


distribuição do tempo de residência foi explanada nos relatórios referentes aos
experimentos 1 e 4, respectivamente, entregues como avaliação parcial da Disciplina
Laboratório Didático de Engenharia Química 2, nos meses de agosto e setembro de
2017.

1.2 Conversão de uma reação química

Conversão (ou fração convertida) de uma espécie química A em uma reação química é a relação entre o
número de moles de A que reage e o número inicial de moles introduzido no reator.

Referenciar o Fogler

A definição de conversão pode ser feita tomando-se como base dois reagente, sendo
recomendável que o reagente limitante seja a base de cálculo. A relação estequiométrica
e a equação de projeto, de forma genérica pode ser representada pela equações 5 e 6.

eq 5

eq 6

Tomando-se A como base de calculo, deve-se dividir os demais coeficientes da eq 5


pelo seu coeficiente, obtendo-se a eq 7, para que todas as espécies sejam expressas
“por mol de A”

eq 7
A conversão de XA é a razão entre o numero de moles reagidos e o total de moles de A
alimentados ao sistema, conforme eq8.

eq 8

1.3 Reatores não ideias

1.3.1 Modelo com 2 parâmetros


02. OBJETIVOS

Usar os conhecimentos adquiridos nos Experimentos 1 e 4 em relação à Cinética das


Reações e Distribuição do Tempo de Residência dos reatores e prever a taxa de
conversão da reação do Experimento 1 em diversos regimes de escoamento.

03. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 Preparou-se, no tanque de 20L, a solução de verde malaquita a partir da solução


que já se encontrava dentro do recipiente e a adição de água destilada com mais
verde malaquita puro, até que a a partir da determinação da absorbância no
espectrofotômetro, fosse encontrada a concentração adequada para a curva
construída no experimento 1;
3.2 Em seguida foi preparada a solução de hidróxido de sódio em excesso de 100
vezes, em relação a solução preparada no passo 3.1, partindo-se de hidróxido de
sódio sólido;

3.3 Utilizando-se a vazão baixa determinada experimentalmente no experimento 4,


realizou-se o procedimento de reação para o reator CSTR com chicana e agitação,
PFR de vidro e PFR mangueira, coletando –se amostras até que fosse atingido o
estado continuo;

3.4 Por fim, o mesmo procedimento do item 3.3 foi realizado para vazão alta.

04. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As vazões das bombas utilizadas foram as mesmas do experimento 4, conforme


Tabela 01. A curva de calibração do VM foi determinada no experimento 1,
apresentada na Figura 01, e com a equação obtida, foi determinada a concentração
inicial do Verde de Malaquita presente no reservatório de reagente 01, no valor de
4,02 𝑥 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝑙 . Para a reação ocorrer em excesso de NaOH, foi usada uma
concentração 100x maior em relação ao VM, logo, foi preparada uma solução de
4,02 𝑥 10−3 𝑚𝑜𝑙/𝑙 de NaOH no reservatório de reagente 02 a partir do reagente PA
sólido, conforme Tabela 05.

Para o CSTR, utilizou-se o reator com agitação e chicana. Foi sugerido a utilização
do modelo de 1 parâmetro de “tanques em série”, devido a sua simplicidade e as
condições do reator experimental se aproximar da idealidade. A partir dos dados da
DTR obtidos no experimento 4 e expostos na Tabela 06 para vazão alta e Tabela 09
para vazão baixa, foi determinado o número de reatores CSTR ideais em série
teóricos, n, que representam o comportamento do reator não ideal. Para a vazão
alta, foi obtido n = 1,66 e para vazão baixa, n = 1,91. Quanto maior o valor de n,
mais o comportamento do reator se aproxima de um escoamento empistonado,
característico à um reator PFR, devido a presença de zonas mortas de não mistura
dentro do reator causadas por má agitação, formação de vórtice, e dispersão
heterogênea da mistura dentro do reator. Em contrapartida, quanto mais próximo de
1 é o valor de n, o comportamento do reator de aproxima de um CSTR ideal,
caracterizado pela mistura perfeita com concentração igual em todos os pontos do
reator. Como é possível observar pelo resultados obtidos, em ambas as vazões, os
valores de n foram menores do que um, indicando que as condições do reator se
aproximam da idealidade, graças a presença das chicanas inibindo a formação de
vórtices que prejudicam a mistura, e pela intensidade de agitação fornecida pelo
agitador.
Com o parâmetro n obtido, foi possível calcular o tempo de residência médio teórico
e as conversões teóricas para ambas as vazões de trabalho.

Comparando as duas vazões, a baixa apresentou uma melhor performance de


conversão teórica, como os reagentes possuem um maior tempo disponível para
permanecer dentro do reator, indicado pelo maior tempo de residência médio das
moléculas, e consequentemente, mais tempo para reagir, sua conversão foi maior
comparada à obtida em vazão alta, com a vazão baixa indicando 0,669 de
conversão enquanto que a alta resultou em apenas 0,453.

Foram então coletadas de 5 a 6 amostras das soluções de saída do reator para a


determinação da concentração final experimental, obtendo uma média, conforme
exposto nas Tabela 07 e Tabela 10, para vazão alta e baixa respectivamente.
Quando comparados os resultados experimentais de conversão contra os teóricos,
foi obtido erros relativos muito pequenos e satisfatórios, conforme Tabela 08 e 11,
menores do que 3% de desvio. Esse resultado indica que a DTR obtida foi fiel ao
comportamento real do reator, devido as conversões, teórica e experimental, serem
muito próximas entre si, visto que a primeira é obtida pelos dados da DTR
realizadas no experimento 4, e que a segunda é obtida pelos dados de reação
realizados neste experimento, unindo cinética mais modelo, e que o modelo de 1
parâmetro de “reatores em série” é ajustável e aplicável ao cenário estudado, em
que o reator CSTR de banca se aproxima de um reator ideal, mais precisamente, de
1,5 a 2 reatores CSTR ideais em série.

Para os reatores PFR, de vidro e mangueira, foi sugerido o modelo de 1 parametro


“modelo de dispersão. Foi determinado as velocidades de escoamento a partir das
vazões utilizadas e das dimensões dos reatores, como as soluções são de baixa
concentração, foi considerado as propriedades físico-químicas da água. A partir
desses dados foram calculados inicialmente os números de Reynolds, e somente no
PFR mangueira foi obtido um regime turbulento, com Reynolds acima de 2000,
melhorando o contato e choques entre as moléculas e consequentemente,
aumentando a conversão. O número do parâmetro q, que indica o nível de
dispersão das moléculas no escoamento diminui gradualmente entre o PFR de vidro
e de mangueira, sendo o mais alto para a vazão alta do PFR vidro e o mais baixo
para a vazão baixa do PFR mangueira. Esse comportamento revela que o PFR
vidro, por ter um diâmetro maior, permite maior dispersão de suas moléculas pela
sua seção transversal em relação ao PFR mangueira, indicado pela largura do pulso
de saída do traçador no experimento 4, que prejudica a idealidade do escoamento
empistonado. Além disso, por ter um comprimento 13x menor, o tempo de
residência das moléculas é muito menor, fazendo com que o PFR mangueira
possua conversões maiores, tanto experimentais quanto teóricas, praticamente o
dobro entre o PFR mangueira de vazão baixa, com 0,71 e o PFR vidro de vazão alta
com 0,38.

05. CONCLUSÂO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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