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AMOSTRA DA OBRA
O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro
Contabilidade de Instituições Financeiras 2ª edição.
Ricardo J. Ferreira
Contabilidade de
Instituições Financeiras
2ª edição
teoria e questões comentadas
3 Amostra da obra
Contabilidade de Instituições Financeiras Sumário
8.3 Banco do Brasil S/A 21 16.2 Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) 45
9 Instituições financeiras públicas e privadas 22 16.3 Caixa de liquidação e custódia 46
10 Instituições financeiras monetárias 23 Questões inéditas 47
10.1 Bancos múltiplos 24 Gabarito 54
10.2 Bancos comerciais 25 Questões de provas 55
10.3 Caixas econômicas 26 Gabarito 60
10.4 Cooperativas de crédito 27
10.5 Bancos cooperativos 27 Capítulo 2 – Regulamentação prudencial 61
11 Instituições financeiras não monetárias 28 1 Regulamentos e requisitos prudenciais 61
11.1 Bancos múltiplos sem carteira comercial 29 2 Desenvolvimento e implementação 61
11.2 Bancos de investimento 29 3 Adequação de capital 62
11.3 Bancos de desenvolvimento estaduais 31 4 Administração do risco de crédito 63
11.4 Sociedades de crédito, financiamento e investimento 32 5 Administração do risco de mercado 66
11.5 Sociedades de crédito imobiliário 32 6 Administração de outros riscos 66
11.6 Associações de poupança e empréstimo 33 7 Controles internos 68
11.7 Bancos de câmbio 34
12 Outros intermediários ou auxiliares financeiros 35 Capítulo 3 – Normas internacionais: Comitê da Basileia 71
12.1 Bolsas de mercadorias e de futuros 35
1 Comitê da Basileia 71
12.2 Bolsas de Valores 35
2 Acordo da Basileia 71
12.3 Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 37
3 Princípios fundamentais para uma supervisão bancária eficaz 75
12.4 Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários 38
12.5 Sociedades de arrendamento mercantil 39 Capítulo 4 – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional
12.6 Sociedades corretoras de câmbio 40 − Cosif 81
12.7 Agentes autônomos de investimentos 40
1 Regras padronizadas de escrituração 81
13 Sistema Nacional de Seguros Privados 41
2 Objetivo 81
14 Entidades ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros 41
3 Estrutura 83
14.1 Entidades fechadas de previdência complementar 41
4 Escrituração 84
14.2 Entidades abertas de previdência complementar 41
5 Exercício social 87
14.3 Sociedades seguradoras 42
6 Elenco de contas 87
14.4 Sociedades de capitalização 43
7 Classificação das contas 88
15 Entidades administradoras de recursos de terceiros 43
8 Livros de escrituração 93
15.1 Fundos mútuos 44
9 Bancos estrangeiros 96
15.2 Clubes de investimentos 44
10 Sociedades ligadas 96
15.3 Carteira de investidores estrangeiros 44
11 Critérios de avaliação e apropriação contábil 98
15.4 Administradoras de consórcios 44
11.1 Operações com taxas prefixadas 98
16 Sistema de Liquidação e Custódia 44
11.2 Operações com taxas pós-fixadas ou flutuantes 99
16.1 Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) 45
11.3 Operações com correção cambial 101 4 Ajuste do valor do investimento 148
11.4 Operações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 101 5 Outros investimentos 151
11.5 Rendas a apropriar 102 6 Resultado na alienação de investimentos permanentes 152
11.6 Apropriação pro rata temporis 102 7 Imobilizado 153
11.7 Contagem de prazo 102 8 Provisão para depreciação do imobilizado de uso 155
11.8 Dia de aniversário 102 9 Imobilizado de arrendamento mercantil 157
11.9 Data-base para elaboração de balancete e balanço 102 10 Resultado na alienação de bens arrendados 159
12 Exemplos de contas e suas funções 103 11 Diferido 160
Questões inéditas 113
Gabarito 120 Capítulo 8 – Patrimônio líquido 163
1 Composição do patrimônio líquido 163
Capítulo 5 – Relações interfinanceiras e interdependências 121 2 Capital social 164
1 Conceito 121 2.1 Subscrição e realização 165
2 Serviço de compensação de cheques e outros papéis 121 2.2 Aumento ou redução do capital 166
3 Créditos vinculados/obrigações vinculadas 123 3 Reservas de capital 167
4 Repasses interfinanceiros 124 4 Reservas de reavaliação 169
5 Relações com correspondentes 124 5 Reserva legal 169
6 Recursos em trânsito de terceiros 125 6 Reservas estatutárias 170
7 Ordens de pagamento 127 7 Reservas para contingências 171
8 Transferências internas de recursos 128 8 Reservas para expansão 171
9 Disposições gerais 128 9 Reservas de lucros a realizar 172
10 Reserva de incentivos fiscais 172
Capítulo 6 – Registro do crédito tributário 131 11 Reservas especiais de lucros – dividendo não distribuído 173
1 Tributos sobre o lucro 131 12 Outras reservas de lucros 173
2 Diferenças temporárias 132 13 Ações em tesouraria 174
2.1 Diferenças temporárias tributáveis 132 14 Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos 174
2.1.1 Diferenças temporárias dedutíveis 133 Questões comentadas 176
3 Adições e exclusões temporárias 133
4 Adições e exclusões permanentes 135 Capítulo 9 – Contas de compensação 179
5 Registro de crédito tributário por instituições financeiras 135 1 Conceito 179
2 Registro 179
Capítulo 7 – Ativo permanente 139 3 Garantias 180
1 Investimentos no exterior 139 4 Custódia de valores 181
2 Participações em coligadas e controladas 141 5 Cobrança 182
2.1 Desdobramento do custo de aquisição do investimento 146 6 Administração de carteira de valores mobiliários 182
3 Provisão para perdas em investimentos 147 7 Operações a termo, futuro e de opções 182
3 Classificação das operações de crédito 03. (Analista/Bacen/Esaf/Adaptada) Empréstimos são as operações realizadas com
destinação específica ou vínculo à comprovação da aplicação dos recursos.
De acordo com o Cosif, na classificação das operações de crédito, nos diversos títulos
contábeis, deve-se ter em conta: ( ) certo
( ) errado
1. a aplicação dada aos recursos, por tipo ou modalidade de operação; Essa é a definição de financiamento. Gabarito: errado.
2. a atividade predominante do tomador do crédito.
Em operações de repasse, a instituição pode proceder ao seu registro segundo a origem
01. (Analista/Bacen/Esaf/Adaptada) Na classificação das operações de crédito, pelos dos recursos, em desdobramentos de uso interno.
diversos títulos contábeis, deve-se ter em conta a aplicação dada aos recursos,
por tipo ou modalidade de operação, e a atividade predominante do tomador do Mediante a utilização de subtítulos de uso interno ou de sistema computadorizado
crédito. paralelo, as aplicações em operações de crédito devem ser segregadas segundo a ativi-
dade predominante do tomador do crédito, de forma que permita o preenchimento dos
( ) certo
documentos da Estatística Econômico-Financeira.
( ) errado
A aplicação é como o tomador usa o recurso, como por exemplo a compra de máqui- Os saldos credores em contas de empréstimo devem ser inscritos, diariamente, pelo
nas. Gabarito: certo. valor global, em Saldos Credores em Contas de Empréstimos e Financiamentos, do
passivo circulante, no subtítulo adequado. Essa conta registra o valor total dos saldos
As operações de crédito distribuem-se segundo as seguintes modalidades: credores em contas de empréstimos e financiamentos. Diariamente, ela é creditada pelo
valor global. No dia seguinte, é debitada pelo retorno dos saldos às respectivas contas.
1. Empréstimos – são as operações realizadas sem destinação específica ou
vínculo à comprovação da aplicação dos recursos. São exemplos os emprés-
timos para capital de giro, os empréstimos pessoais e os adiantamentos a 4 Operações prefixadas
depositantes;
2. Títulos descontados – são as operações de desconto de títulos, como dupli- Operações prefixadas são aquelas em que os juros são fixados de forma antecipada, sem
catas e notas promissórias; que haja modificação do seu valor durante o período de validade do contrato.
3. Financiamentos – são as operações realizadas com destinação específica, Empréstimo em 01/03/x1 10.000,00
vinculadas à comprovação da aplicação dos recursos. São exemplos os Juros da operação 1.000,00
financiamentos de parques industriais, máquinas e equipamentos, bens de Vencimento 30/04/x1
consumo durável, rurais e imobiliários. Valor a ser pago no vencimento 11.000,00
02. (Analista/Bacen/Esaf/Adaptada) As operações de crédito são classificadas nas Em 01/03/x1, quando do empréstimo:
seguintes modalidades: empréstimos, títulos descontados e financiamentos.
D – Empréstimos (AC/ARLP)
( ) certo
C – Depósitos de Pessoas Físicas ou Jurídicas (PC/PELP) 10.000,00
( ) errado
Na prática, a operação de desconto muitas vezes é chamada de empréstimo. Gabarito: Em 31/03/x1, apropriação da receita correspondente ao mês de março, considerando-se
certo. o método linear:
D – Empréstimos
C – Rendas de Empréstimos (receita) 500,00
Mesmo que sejam liquidados apenas na data do vencimento (em 30/04/x1), os juros Em 30/04/x1, apropriação da receita correspondente ao mês de abril:
devem ser apropriados mensalmente, de acordo com a competência.
Saldo devedor atualizado = 10.199,62 x 1,01 = 10.301,62
Em 30/04/x1, apropriação da receita correspondente ao mês de abril: Correção do empréstimo = 102,00
D – Empréstimos Juros = 10.301,62 x 0,12 x 30/365 = 101,61
C – Rendas de Empréstimos 500,00
D – Empréstimos
Ainda em 30/04/x1, liquidação do empréstimo: C – Rendas de Empréstimos 203,61
6.2 Desconto de títulos girados sobre outras praças C – Títulos em Cobrança Direta – de outras agências 10.000,00
Ainda em 30/04/x1, a agência do Rio contabilizou os juros do mês de abril:
Em operação de desconto efetuada em 01/03/x1, no Rio de Janeiro, a Companhia Alfa
10.000,00 x 0,10 x 30/60 = 500,00
tinha em carteira duplicata a receber com as seguintes características:
D – Títulos Descontados
Local de recebimento: São Paulo
C – Rendas de Títulos Descontados 500,00
Data de vencimento: em 30/04/x1
Valor nominal da duplicata: 10.000,00 Em seguida, a agência do Rio registrou o aviso de cobrança e baixou as contas de com-
Taxa de desconto aplicada pela instituição financeira: 10% pensação:
Não houve incidência de IOF
D – Cobrança de Terceiros em Trânsito – Agência SP
Em 01/03/x1, registro da operação de desconto pela agência do Rio de Janeiro: C – Títulos Descontados 10.000,00
D – Títulos Descontados
D – Cobrança por Conta de Terceiros – Cia. Alfa
C – Depósitos de Pessoas Jurídicas 9.000,00
C – Mandatários para Cobrança – Agência SP 10.000,00
Ainda em 01/03/x1, a agência do Rio remeteu a duplicata descontada para agência do
mesmo banco em São Paulo. A agência do Rio efetuou o registro correspondente em
contas de compensação:
7 Classificação das operações de crédito por nível de risco
D – Mandatários para Cobrança – Agência SP A Resolução CMN nº 1.748/90 obrigava as instituições financeiras a transferirem, a partir
C – Cobrança por Conta de Terceiros – Cia. Alfa 10.000,00 da data de vencimento, os créditos não liquidados para títulos contábeis que indicavam
tratar-se de créditos em atraso ou em liquidação, conforme os prazos, que variavam de
A agência de São Paulo também efetuou o registro em contas de compensação: 60 a 360 dias. Essa Resolução vigorou até março de 2000.
D – Títulos em Cobrança Direta – de outras agências Com a edição da Resolução CMN nº 2.682/99, as instituições financeiras e demais insti-
C – Cobrança por Conta de Agências – Dependência RJ 10.000,00 tuições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são obrigadas a classificar
as operações de crédito, em ordem crescente de risco, nos seguintes níveis: I – nível AA;
Em 31/03/x1, apropriação da receita relativa ao mês de março, pelo método linear: II – nível A; III – nível B; IV – nível C; V – nível D; VI – nível E; VII – nível F; VIII –
10.000,00 x 0,10 x 30/60 = 500,00 nível G; IX – nível H.
Para efeito de cálculo, o dia da operação é excluído. A classificação da operação no nível de risco correspondente é de responsabilidade da
instituição detentora do crédito e deve ser efetuada com base em critérios consistentes e
D – Títulos Descontados verificáveis, amparada por informações internas e externas, contemplando, pelo menos,
C – Rendas de Títulos Descontados 500,00 os seguintes aspectos:
Em 30/04/x1, em virtude do recebimento da duplicata, a agência de SP lançou: 1. em relação ao devedor e seus garantidores:
D – Caixa (ou conta de depósito) a) situação econômico-financeira;
C – Cobrança de Terceiros em Trânsito – Agência RJ 10.000,00 b) grau de endividamento;
c) capacidade de geração de resultados;
Na mesma data, a agência de SP baixou a responsabilidade registrada em contas de d) fluxo de caixa;
compensação: e) administração e qualidade de controles;
D – Cobrança por Conta de Agências – Dependência RJ f) pontualidade e atrasos nos pagamentos;
g) contingências;
A classificação da operação nos níveis de risco deve ser revista: A provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída
mensalmente, não podendo ser inferior ao somatório decorrente da aplicação dos per-
1. mensalmente, por ocasião dos balancetes e balanços, em função de atraso centuais a seguir mencionados, sem prejuízo da responsabilidade dos administradores
verificado no pagamento de parcela de principal ou de encargos, devendo das instituições pela constituição de provisão em montantes suficientes para fazer face
ser observado, no mínimo: a perdas prováveis na realização dos créditos:
a) atraso entre 15 e 30 dias: risco nível B;
a) 0,5% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível A;
b) atraso entre 31 e 60 dias: risco nível C;
b) 1% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível B;
c) atraso entre 61 e 90 dias: risco nível D;
d) atraso entre 91 e 120 dias: risco nível E; c) 3% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível C;
e) atraso entre 121 e 150 dias: risco nível F; d) 10% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível D;
f) atraso entre 151 e 180 dias: risco nível G; e) 30% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível E;
g) atraso superior a 180 dias: risco nível H. f) 50% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível F;
2. conforme as características do devedor e de seus garantidores e em relação g) 70% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível G;
à operação: h) 100% sobre o valor das operações classificadas como de risco nível H.
a) a cada 6 meses, para operações de um mesmo cliente ou grupo econô-
mico cujo montante seja superior a 5% do patrimônio líquido ajustado;
b) uma vez a cada 12 meses, em todas as situações, exceto na hipótese de
operações de crédito contratadas com clientes cuja responsabilidade
total seja de valor inferior a R$ 50.000,00.
Registro, em contas de compensação, dos créditos baixados como prejuízo: No caso de recuperação de créditos mediante dação de bens em pagamento, devem ser
observados os seguintes procedimentos:
D – Operações de Crédito Nível H
C – Carteira de Créditos Classificados 1. quando a avaliação dos bens for superior ao valor contábil dos créditos,
o valor a ser registrado deve ser igual ao montante do crédito, não sendo
Recuperação de créditos antes baixados como incobráveis: permitida a contabilização do diferencial como receita;
D – Caixa 2. quando a avaliação dos bens for inferior ao valor contábil dos créditos, o
C – Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízos valor a ser registrado limita-se ao montante da avaliação dos bens.
Considera-se valor contábil dos créditos o valor da operação na data de referência, com-
putadas as receitas e encargos de qualquer natureza.
Assim, se o crédito proveniente de empréstimo era da ordem de 15.000,00 mas a insti-
tuição financeira recuperou apenas 10.000,00 mediante recebimento de bens:
D – Bens não de Uso Próprio 10.000,00
D – Provisões para Operações de Crédito 5.000,00
C – Empréstimos 10.000,00
27 Amostra da obra
Contabilidade de Instituições Financeiras Derivativos
enquanto comprador e vendedor não liquidarem suas operações. Após o encerramento 3.1 Opção de compra
das posições, a margem de garantia é restituída.
Quando a entidade adquire a opção de compra, passa a ter a faculdade de comprar o
03. (Analista/Bacen/Cespe/Adaptada) No mercado de opções, apenas o vendedor ativo. O lançador da opção de compra, no entanto, será obrigado a vender, caso a enti-
tem a obrigação de efetuar depósito de margem, uma vez que os compradores, dade resolva exercer a opção. Ou seja, existe a faculdade de comprar para a entidade
não importando a posição de compra, seja em opções de compra ou em opções e a obrigação de vender para o lançador. Quando a entidade é o lançador da opção, as
de venda, somente terão direitos e não obrigações, não existindo, portanto, risco de responsabilidades são invertidas: o adquirente tem a faculdade de comprar; e a entidade,
inadimplência do comprador de opções. a obrigação de vender.
( ) certo
( ) errado 3.2 Opção de venda
No mercado de opções, os compradores ou titulares podem ou não exercer a opção
de comprar ou vender oferecida pelo lançador. Gabarito: certo. Quando a entidade adquire a opção de venda, passa a ter a faculdade de vender o ativo.
O lançador da opção de venda, porém, será obrigado a comprar, caso a entidade resolva
exercer a opção de vender. Ou seja, existe a faculdade de vender para a entidade e a
2 Mercado a termo obrigação de comprar para o lançador.
2. nas hipóteses de liquidação antecipada da operação associada, a mesma 6.2 Operações com opções
ocorra pelo valor contratado;
3. seja contratado pelo mesmo prazo e com a mesma contraparte da operação Nas operações com opções deve ser registrado, na data da operação, o valor dos prêmios
associada. pagos ou recebidos na adequada conta de ativo ou passivo, respectivamente, nela perma-
necendo até o efetivo exercício da opção, se for o caso, quando então deve ser baixado
As operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria como redução ou aumento do custo do bem ou direito, pelo efetivo exercício, ou como
pelas instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco receita ou despesa, no caso de não exercício, conforme o caso.
Central do Brasil e administradoras de consórcios devem ser registradas como segue. Na instituição lançadora da opção de compra de ações, registro em contas de compen-
sação:
2 – Em contas patrimoniais:
07. (Analista/Bacen/Cespe/Adaptada) As opções exóticas são um grupo de opções
D – Mercado Futuro – Ajuste Diário especiais, moldadas de acordo com a estrutura e o interesse de cada investidor,
C – Rendas de Operações com Derivativos 50 que têm como principais vantagens sobre as convencionais a flexibilidade, o baixo
custo e a maior eficácia do hedge, e que podem ser negociadas apenas por meio
Registro do recebimento do ajuste diário: de registro em bolsa de mercadorias e futuros.
D – Caixa ou outra disponibilidade ( ) certo
C – Mercado Futuro – Ajuste Diário 50 ( ) errado
Opções exóticas são aquelas fora de uma padronização. O erro está na menção à
Registro da baixa nas contas de compensação: necessidade de registro na bolsa de mercadorias e futuros. Gabarito: errado.
D – Ações, Ativos Financeiros e Mercadorias Contratadas
C – Contrato de Ações, Ativos Financeiros e Mercadorias 1.550
7 Operações de hedge
Hedge é a designação de um ou mais instrumentos financeiros derivativos com o obje-
6.4 Operações de swap
tivo de compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes da exposição às variações
Nas operações de swap deve ser registrado o diferencial a receber ou a pagar na adequada no valor de mercado ou no fluxo de caixa de qualquer ativo, passivo, compromisso ou
conta de ativo ou passivo, devendo ser apropriado como receita ou despesa, no mínimo, transação futura prevista, registrado contabilmente ou não, ou ainda grupos ou partes
por ocasião dos balancetes mensais e balanços. desses itens com características similares e cuja resposta ao risco objeto de hedge ocorra
de modo semelhante.
No banco que pagará o diferencial entre as taxas, registro em contas de compensação:
Hedger é quem assume posição no mercado de futuros contrária à assumida no mer-
D – Contrato de Ações, Ativos Financeiros e Mercadorias cado à vista para proteger-se das oscilações de preços, enquanto especulador é quem
C – Ações, Ativos Financeiros e Mercadorias Contratadas 1.000 assume posição contrária ao hedger. O especulador compra e vende contratos futuros
com o objetivo de ganhar a diferença entre o preço de compra e o preço de venda, sem
Registro do pagamento do diferencial:
nenhum interesse pelo ativo respectivo.
D – Despesas com Operações com Derivativos
C – Caixa ou outra disponibilidade 20 08. (Analista/Bacen/Cespe/Adaptada) Hedger é a pessoa física que busca, por meio
de operações de compra ou de venda de instrumentos financeiros, especialmente
Registro da baixa nas contas de compensação: no mercado de produtos derivativos, provocar risco de perdas decorrente das
D – Ações, Ativos Financeiros e Mercadorias Contratadas variações de preços de bens com que trabalha, de ativos financeiros que possua
C – Contrato de Ações, Ativos Financeiros e Mercadorias 1.000 em carteira ou de passivo que tenha contraído.
( ) certo
( ) errado
6.5 Operações com outros instrumentos financeiros derivativos O hedger pode ser pessoa jurídica. Seu objetivo é compensar riscos por variações no
mercado ou no fluxo de caixa. Gabarito: errado.
Nas operações com outros instrumentos financeiros derivativos, deve ser realizado
registro em contas de ativo ou passivo de acordo com as características do contrato,
inclusive aqueles embutidos, que devem ser registrados separadamente em relação ao
contrato a que estejam vinculados.
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