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e Previdenciária
Jucelia Garcia Nora da Silva
Jucelia Garcia Nora da Silva
Belo Horizonte
Dezembro de 2015
COPYRIGHT © 2016
GRUPO ĂNIMA EDUCAÇÃO
Todos os direitos reservados ao:
Grupo Ănima Educação
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610/98. Nenhuma parte deste livro, sem prévia autorização
por escrito da detentora dos direitos, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios
empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros.
Edição
Grupo Ănima Educação
Vice Presidência
Arthur Sperandeo de Macedo
Coordenação de Produção
Gislene Garcia Nora de Oliveira
Ilustração e Capa
Alexandre de Souza Paz Monsserrate
Leonardo Antonio Aguiar
Equipe EaD
Conheça
a Autora
Especialista em Direito do Trabalho e Processo
do Trabalho, graduada em Gestão de Recursos
Humanos, pelo Centro Universitário UNA,
graduada em Direito, pelo Centro Universitário
UNA. Atualmente trabalha como advogada
contencioso trabalhista no Grupo Ănima.
Apresentação
da disciplina
A disciplina Legislação Trabalhista e Previdenciária visa a abordagem de
conceitos, importantes definições, garantias e outros fundamentos do direito
do trabalho e sua aplicabilidade. A relevância da obediência às normas
e as consequências pelo descumprimento, muitas das vezes, a título de
indenização em dinheiro.
Uma frase muito dita na legislação trabalhista é que “o nosso direito termina
quando se inicia o de outrem”. Existem limitações tanto para o empregado como
para o empregador, e isso ficará claro no decorrer da disciplina.
UNIDADE 2 030
Garantias e benefícios na relação de trabalho 031
Garantia de emprego 032
Adicionais 048
RSR – Repouso semanal remunerado 053
Ato nulo e anulável 054
FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 056
Revisão 061
UNIDADE 3 064
Dos direitos e deveres entre empregado e empregador 065
Direitos e deveres de empregados e empregadores 066
Contrato de experiência 073
Contrato a prazo 078
Poder disciplinar do empregador 080
Revisão 086
UNIDADE 4 089
Jornada de trabalho 090
Conceito e limitação da jornada de trabalho 091
Classificações da jornada de trabalho 094
Tipos de jornada 097
Intervalo intrajornada e interjornada 104
Revisão 108
UNIDADE 5 109
Rescisão do contrato de trabalho 111
Rescisão do contrato de trabalho 112
Aviso prévio 126
eSocial129
Revisão 133
UNIDADE 6 136
Profissões diferenciadas 137
Uma conceituação das profissões diferenciadas 138
Trabalho de mulher 143
O trabalho do menor 148
Revisão 160
UNIDADE 7 163
Justiça do trabalho 164
A organização da Justiça do Trabalho 165
Competência 168
Organização 172
Prescrição 175
Revisão 179
UNIDADE 8 182
Previdência social 183
Previdência social 184
O INSS ao alcance de todos 203
Revisão 206
REFERÊNCIAS 213
As fontes do direito
do trabalho e os
direitos sociais
Introdução
Conceito e fontes
do direito do
trabalho
Fontes materiais
006
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
007
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• A Constituição
• As normas internacionais
• A lei
• O regulamento
Normas internacionais
No direito do trabalho, as normas internacionais são muito
importantes em função de as convenções aprovadas na OIT
cobrirem áreas muito significativas da matéria. Sussekind dá
destaque ao “Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais
e Culturais” de 1966 e à “Convenção sobre a Eliminação de todas as
Formas de Discriminação contra a Mulher” de 1977, adotados pela
ONU e que contêm muitas e diferentes disposições no tocante ao
direito do trabalho e à previdência social.
008
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Lei
As espécies de leis previstas na Constituição Federal do Brasil são:
as leis complementares, ordinárias, delegadas, medidas provisórias
e decretos legislativos.
Regulamento
Os regulamentos aprovados por decreto e os decretos
regulamentares têm como fim permitir a adequada execução
das leis com que se relacionam, das leis que os legitimam.
Não podem os mesmos ir contra ou além do que determina a Os tratados
internacionais têm a
mesma lei.
mesma hierarquia da
lei como fonte formal
O decreto, entretanto, pode ser um regulamento autônomo nos do direito.
casos em que tiver por objeto a organização administrativa do
Estado ou as atribuições dos órgãos do Poder Executivo.
009
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
A lei de introdução
Os artigos 611 e 612 da Consolidação das Leis do Trabalho definem: ao Código Civil
brasileiro determina,
Art. 611 - Convenção coletiva de trabalho é o
em seu artigo 4º,
acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais
sindicatos representativos de categorias econômicas
que quando a lei
e profissionais estipulam condições de trabalho for omissa o juiz
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, deve decidir o
às relações individuais de trabalho. (VADE MECUM caso de acordo
SARAIVA, CLT, 2012, p. 903)
com a analogia,
Art. 612 - Os sindicatos só poderão celebrar os costumes e os
convenções ou acordos coletivos de trabalho, por princípios gerais de
deliberação de Assembleia Geral especialmente direito.
convocada para esse fim, consoante o disposto nos
respectivos estatutos, dependendo a validade da
mesma do comparecimento e votação, em primeira
convocação, de 2/3 (dois terços) dos associados
da entidade, se se tratar de convenção, e dos
interessados, no caso de acordo, e, em segunda, de
1/3 (um terço) dos mesmos. (VADE MECUM SARAIVA,
CLT, 2012, p. 903)
010
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
011
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Direitos sociais e
constitucionais
A princípio, cumprem esclarecer quais os instrumentos reguladores
da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 11 - Dispõe que os direitos trabalhistas Art. 7º, XXIX da CF/88 - Dispõe que o
prescrevem em 5 anos para os trabalhadores prazo prescricional é de 5 anos para os
urbanos, podendo ser pleiteados até 2 trabalhadores urbanos e rurais, até 2 anos
anos após a rescisão contratual e para após a rescisão contratual.
os trabalhadores rurais, em 2 anos após
a rescisão.
Art. 487, II - Dispõe que o prazo do aviso Art. 1º, § único da lei 12.506/2011 - Dispõe
prévio é de 30 dias aos empregados com mais que o aviso prévio de 30 dias será acrescido
de 12 meses de serviço na empresa. de 3 dias a cada ano completado a partir de 12
meses na mesma empresa, limitados a 90 dias.
Art. 59 - Dispõe que o acréscimo da hora Art. 7º, XVI da CF/88 - Dispõe que a
extraordinária deve ser, pelo menos, 20% remuneração do serviço extraordinário deve
superior à hora normal. ser superior, no mínimo, em 50% (cinquenta
por cento) à da hora normal.
Fonte: PANTALEÃO, Sergio Ferreira. A Lei-Base trabalhista e as distorções frente às garantias atuais. In: Site
“Guia Trabalhista”.
012
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
013
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
014
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
015
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
016
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Auxílio-creche e pré-escola.
017
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
018
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Princípio da primazia A realidade dos fatos deve prevalecer quando houver divergência sobre a
da realidade verdade formal documentada nos autos e nos acordos.
Princípio da boa-fé O que foi avençado deve ser cumprido pelos contratantes, de maneira a
não ser admitido que algum deles se utilize de artifício ardil em desfavor
do outro.
Princípio protetor Este princípio se subdivide em três: in dubio pro operario, regra da
condição mais benéfica e regra da aplicação da norma mais favorável.
Fonte: OLIVEIRA, José Péricles. Hierarquia nas Normas no Direito do Trabalho. Online.
019
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Convenções
coletivas de trabalho
e acordos coletivos
Existe diferença entre
os instrumentos
reguladores do
contrato individual
de trabalho e a
De acordo com o art. 611, caput, da CLT, convenção coletiva de trabalho é: convenção coletiva
de trabalho.
O acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais
sindicatos representativos de categorias econômicas
e profissionais estipulam condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações,
às relações individuais do trabalho. (VADE MECUM
SARAIVA, CLT, 2012, p. 903)
020
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
De acordo com o art. 611, §1º da CLT, no que diz respeito ao acordo
coletivo de trabalho,
021
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O artigo 620 da
Nesses casos, está decidido que deverá ser aplicada a norma mais CLT dispõe: “art.
favorável. Conforme o estudo anterior sobre os princípios existentes 620. As condições
estabelecidas em
e aplicáveis no direito do trabalho, fica claro que deverá prevalecer
convenção quando
sempre a norma mais favorável, mais benéfica ao empregado, em mais favoráveis,
respeito ao princípio da proteção do trabalhador. prevalecerão sobre
as estipuladas em
acordo”.
Dessa forma, que fique explícito, não existe hierarquia entre
convenção coletiva de trabalho e acordo coletivo de trabalho.
022
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
dispositivos específicos.
023
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
024
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Dissídio coletivo
Neste caso, o juiz define as normas que deverão ser respeitadas. O
nome que se dá na realidade é “sentença normativa”, que também
faz parte das fontes do direito do trabalho.
025
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
ocasionar constrangimento.
seu recurso.
Constrangimento
intenção de humilhá-los. Afirmou ainda que não ficou provada a sua culpa
026
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Processo: RR-701-05.2013.5.09.0656
com/noticias/praticas-motivacionais-geram-indenizacao-a-
027
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Revisão
Vimos nesta unidade que a fonte do direito é legitimada pelos
processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se
positivam. Nesse sentido, observamos que existem duas fontes
aplicáveis no direito: materiais e formais.
• A Constituição
• As normas internacionais
028
unidade 1
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
029
unidade 1
Garantias e
benefícios na
relação de trabalho
Introdução
Garantia de
emprego
Tanto a estabilidade quanto a garantia de emprego se referem à
limitação do empregador em dispensar o empregado sem justa
causa ou arbitrariamente. Portanto, objetiva-se que seja mantida a
segurança do empregado em permanecer na empresa.
032
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
É vedada a sua dispensa de acordo com o art. 10, II, alínea “a”,
ADCT e art. 165 da CLT, a partir do registro de sua candidatura até
um ano após o final de seu mandato. Portanto, não poderá haver
sua dispensa sem justa causa ou arbitrária. Contudo, poderá ser
dispensado por justa causa, de acordo com o art. 482 da CLT.
033
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
034
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Salário e remuneração
relação de emprego (VADE MECUM SARAIVA, 2012, CLT art. 457, p. 882).
035
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
viagem que não excedam 50% (cinquenta por cento) do salário percebido
036
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
➢ • Previdência privada.
037
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
De acordo com o art. 459, §1º da CLT, quando o pagamento houver sido
R = SB + OVS + G
estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil (remuneração =
do mês subsequente ao vencido. salário base + outras
verbas salariais +
Ainda de acordo com o art. 462 da CLT, ao empregador é vedado gorjetas).
efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando
contrato coletivo.
Vale-transporte
Instituído pela lei 7.418/85, art. 2º, alínea “a”, dispõe sobre os gastos
da empresa com o vale-transporte.
038
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
referido benefício.
utiliza por dia e quais linhas de ônibus, por exemplo, fazem o trajeto.
O empregador
Contudo, ressalta-se que, caso o empregador forneça meios poderá descontar
próprios de transporte ao empregado, o vale-transporte não será até o limite de 6%
do empregado
devido. O empregador se desobriga de fornecer esse benefício.
para custear o
vale-transporte
O empregador poderá descontar até o limite de 6% do empregado e a diferença
será suportada
para custear o vale-transporte e a diferença será suportada pelo
pelo empregador,
empregador, conforme disposição do art. 4º da lei nº 7.418/85. conforme disposição
do art. 4º da lei nº
O artigo 2º, alínea “a” da lei nº 7.418/85, dispõe ainda sobre 7.418/85.
o vale-transporte:
039
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
040
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O PAT (Programa
de Alimentação do
Trabalhador) foi
instituído com o
Apesar de o cadastro no PAT assegurar a não integração ao salário, objetivo de melhorar
vale lembrar que a lei dispõe sobre a ajuda alimentação por parte do as condições
nutricionais e de
empregador e não o custeio total, ou seja, o fornecimento de alimentação
qualidade de vida
pela empresa de forma gratuita caracteriza parcela de natureza salarial, dos trabalhadores, a
incidindo assim todos os reflexos trabalhistas sobre o valor pago. redução de acidentes
e o aumento da
Além de assegurar a não integração ao salário, o cadastro no PAT garante produtividade, tendo
também benefícios fiscais ao empregador. como unidade
gestora a Secretaria
A pessoa jurídica que adere ao programa, observados alguns critérios, de Inspeção
do Trabalho /
pode deduzir do imposto de renda devido, com base no lucro real, o valor
Departamento da
equivalente à aplicação da alíquota cabível do imposto de renda sobre a Saúde e Segurança
soma das despesas de custeio realizadas na execução do PAT, diminuída a do Trabalho.
participação dos empregados no custo das refeições.
041
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
042
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
BENEFÍCIOS CONCEITO
Férias
043
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
044
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
045
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
a pagá-las em dobro, de acordo com o art. 137 da CLT. Terá que pagar
046
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
também em dobro quando este não efetuar o pagamento das férias mais
o terço constitucional, 2 (dois) dias antes do início do gozo, art. 145 da CLT
e OJ 386, SDI – I.
047
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Férias coletivas
048
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Adicional noturno
Dentre os adicionais, temos o que se refere ao trabalho noturno, que
é considerado extremamente prejudicial à saúde do empregado,
razão pela qual recebe um acréscimo, conforme tabela abaixo:
e 07:00 por exemplo, este fará jus ao recebimento do adicional até 07:00.
049
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Adicional de insalubridade
O exercício das atividades em condições insalubres enseja a
percepção de um adicional estabelecido pelo Ministério do Trabalho
e Emprego. Conforme o grau de exposição, temos a elevação
do risco: quanto maior a exposição, maior o risco. Vejamos os
respectivos percentuais:
Apesar da Constituição Federal informar que o salário mínimo não O exercício das
poderá ser base para cálculos, ainda hoje é este utilizado para essa
atividades em
condições insalubres
finalidade. Portanto, o empregado que estiver exposto a agentes enseja a percepção
insalubres possui o direito de receber o percentual conforme o grau de um adicional
de risco, calculado sobre o salário mínimo. estabelecido pelo
Ministério do
Trabalho e Emprego.
De acordo com a súmula 47, do TST, o trabalho executado em Conforme o grau de
condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por exposição, temos a
essa circunstância, o direito de percepção do respectivo adicional. elevação do risco:
quanto maior a
exposição, maior o
Por outro lado, a eliminação da insalubridade mediante fornecimento risco.
de aparelhos protetores aprovados pelo órgão do Poder Executivo
exclui a percepção do respectivo adicional, disposição da súmula 80
do TST.
Adicional de periculosidade
Faz jus ao referido adicional o empregado que coloca sua vida em risco
devido à exposição a agentes prejudiciais, que oferecem perigo, que são:
inflamáveis e explosivos (art. 193, CLT); material radioativo ionizante (art.
200, VI, CLT); energia elétrica (lei 7.369/85, decreto 93.412/86). Além
destes, também conta para o recebimento do adicional de periculosidade
o empregado que trabalhar em posto de gasolina.
050
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O percentual
O percentual de recebimento do adicional de periculosidade é de 30%, de recebimento
do adicional de
sua base de cálculo é o salário base, possui natureza salarial e, portanto,
periculosidade é
integra o salário para todos os efeitos legais. de 30%, sua base
de cálculo é o
salário base, possui
natureza salarial e,
portanto, integra o
salário para todos os
É importante ressaltar que os adicionais de insalubridade e periculosidade efeitos legais.
são mutuamente excludentes, ou seja, não se cumulam, devendo o
Adicional de transferência
No que se refere à transferência, possui disposição nos artigos 469 e
470 da CLT e pode resultar em imposição unilateral do empregador,
não se aplicando quando a transferência for para o exterior. O
empregador deve arcar com o ônus das despesas e transporte,
conforme previsão da súmula 29 do TST, quando a transferência for
considerada “irrelevante”.
051
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
052
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
horas extras, conforme súmula 264 do TST, incluindo, portanto, salário base,
053
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
pelo número de DSR e depois dividir pelo número de dias úteis. Por
054
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Opção 1:
Opção 2:
NULO ANULÁVEL
FGTS – Fundo
de Garantia por
Tempo de Serviço
O FGTS foi instituído através da lei 5.107/66, atualmente regulado
pela lei 8.036/90. Anterior à criação do FGTS – Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço, existia a estabilidade decenal, ou seja, o
empregado adquiria estabilidade no emprego.
056
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
para cada empregado junto à Caixa Econômica Federal, específica aos O empregador
depósitos de FGTS mês a mês.
deve recolher
mensalmente 8%
Além do valor depositado mês a mês, quando da dispensa sem justa causa a título de FGTS
para o empregado
ou arbitrária, o empregado tem direito ao percentual de 40%, instituído pelo
sobre todas as
art. 7º, I, CF/88, que diz que deverá ser paga indenização compensatória. verbas de natureza
salarial. É aberta
uma conta para cada
O prazo para reclamar as diferenças de FGTS agora é de cinco anos,
empregado junto à
mas a prescrição trintenária (durante 30 anos) continua valendo Caixa Econômica
para valores vencidos antes da decisão do STF, que ocorreu em 13 Federal, específica
de novembro de 2014, em determinação no julgamento do recurso aos depósitos de
FGTS mês a mês.
extraordinário com agravo (ARE 709.212/DF).
• APOSENTADORIA
057
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• ➢TRABALHADOR AVULSO
• ➢DESASTRE NATURAL
• ➢FALECIMENTO
• ➢SIDA/AIDS
• ➢NEOPLASIA MALIGNA
• ➢DETERMINAÇÃO JUDICIAL
• ➢HABITAÇÃO – LIQUIDAÇÃO
Seguro-desemprego
A guia para o requerimento do seguro-desemprego é entregue em
conjunto com a guia para saque do FGTS, chamada CD/SD. Para
058
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Federal (art. 10, inciso II, alínea b, do ADCT). A decisão é da Primeira Turma
059
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
ajudante geral, mas não foi registrada. Recebia R$230,00 mensais. Ela foi
despedida em 08/11/1995, sem aviso prévio, sem saber que estava em seu
Em primeiro grau, X teve vitória parcial, pois o juiz julgou que, como a
060
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
da tese derrotada.
br/noticias/138138/gestante-nao-perde-direitos-se-descobrir-gravidez-
Revisão
Nesta unidade, apresentamos os principais aspectos relacionados
às garantias e benefícios vigentes atualmente nas relações entre
empregador e empregado. Vimos que o salário é constituído
por conjunto de parcelas contraprestativas pagas diretamente,
em dinheiro ou utilidades, pelo empregador ao empregado em
decorrência da relação de emprego. Pontuamos também os
elementos constituintes da remuneração do trabalhador, sendo:
R = SB + OVS + G (remuneração = salário base + outras verbas
salariais + gorjetas).
061
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Vale-transporte
• Vale-alimentação
• Férias
• Adicional noturno
• Adicional de insalubridade/periculosidade
• Adicional de transferência
062
unidade 2
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
em: <http://www.caixa.gov.br/Downloads/fgts-manuais-operacionais/
dez. 2015.
063
unidade 2
Dos direitos e
deveres entre
empregado e
empregador
Introdução
Direitos e deveres
de empregados e
empregadores
Vamos agora conceituar empregado e empregador, de acordo com
a legislação.
066
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Formas de trabalho
Algumas formas de trabalho existentes e um breve resumo sobre
cada uma:
067
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Constitui, de acordo com o art. 2º da Lei 6.019/74, a pessoa física que presta
EMPREGADO serviço a uma empresa para atender a uma necessidade transitória de
TEMPORÁRIO substituição de pessoal regular e permanente, ou o acréscimo extraordinário
de serviços. Trata-se de uma prática comum aos finais de ano.
068
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
obrigatória.
069
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Terceirização
070
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
empresa Y, que por sua vez contratou Maria, José e João para exercerem
com a empresa X.
Vale abordar aqui sobre o Grupo Econômico, já que empresas que fazem
de trabalho.
071
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
São necessários
alguns requisitos
essenciais, de
Vejamos os requisitos essenciais para a configuração do empregado:
caráter cumulativo.
em seu mister.
072
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
trabalho prestado.
Contrato de experiência
Antes de adentrarmos nas especificidades do contrato de
experiência e do contrato a prazo, precisamos conceituar o próprio
contrato de trabalho e seus requisitos de validade, para então
073
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
qualquer tipo de contrato pelo qual uma pessoa se obriga a uma prestação
074
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Licitude do objeto
O contrato de trabalho deve ter como objeto uma atividade lícita,
prestação de serviços de acordo com a lei, com a ordem pública e os
bons costumes (BARROS, 2006, p. 224). Em se tratando de trabalho
ilícito, que esbarra no que permite a lei, bons costumes e ordem
pública, este será nulo. Contudo produzirá efeitos, ou seja, aquilo
que foi acordado, negociado, deverá ser cumprido, pois prevalecerá
o interesse do trabalhador. Portanto, deve-se ater à vontade das
partes como fator decisivo na formação do negócio jurídico.
Em se tratando
Forma prescrita ou não defesa em lei de trabalho ilícito,
que esbarra no
que permite a lei,
A lei não exige forma específica para a celebração de um contrato
bons costumes
de trabalho, em regra, por ser considerado um ajuste informal, e ordem pública,
podendo, inclusive, ser pactuado verbalmente, conforme disposição este será nulo.
dos artigos. 442 e 443 da CLT.
075
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
076
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
jurídica.
077
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
não por conter disposição neste sentido, mas pela lógica e na prática, de
Contrato a prazo
O contrato a prazo diz respeito ao contrato por prazo determinado.
Contudo, vamos falar também sobre o contrato por prazo
indeterminado, que é a regra. Vamos aos conceitos:
078
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
meses.
Sobre a rescisão, o artigo 479 da CLT rege que nos contratos que
tenham termo, cláusula, estipulado, o empregador que, sem justa
causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título
de indenização, a metade da remuneração a que teria direito até o
término do contrato.
079
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Poder disciplinar do
empregador
O chamado poder disciplinar é baseado na relação entre empregado
e empregador, sustentado pela subordinação.
080
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
a) ato de improbidade;
081
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
i) abandono de emprego;
082
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
QUADRO 7 - As possibilidades de dispensa por justa causa (disposição do artigo 482 da CLT)
Negociação habitual
Mau procedimento
Ato de Improbidade Diz respeito aos atos
É o comportamento
A improbridade de comércio praticado
irregular do empregado,
revela mau caráter, sem permissão pelo
proveniente de
perversidade, maldade, empregado e com
qualquer ato que não
desonestidade, por habitualidade, podendo
possa ser enquadrado
exemplo furto. ser concorrente ou não
nos outros casos.
com o empregador.
Condenação criminal
Desídia Embriaguez habitual
É o caso do empregado
Está relacionado à Pode se configurar
ter sido condenado,
má vontade, relaxo, no emprego ou fora,
isso ocorre só quando
negligência, desleixo, nesse último caso deve
a sentença transita em
com as quais o habitualmente, já no
julgado, independente do
empregado pratica na primeiro pode se dar
crime estar relacionado
sua função. uma única vez.
ao empregador.
Violação segredo da
Ato de indisciplina
empresa
Vincula-se ao Abandono de
É a divulgação de
descumprimento das emprego
qualquer informação
normas gerais do
que possa por em Ausência injustificada
empregador, costume
risco a atividade do reiteradas vezes.
na empresa, circulares,
empregador, podendo
regulamento interno, etc.
trazer prejuízo.
083
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
passar primeiro pelas outras três formas de punição para que se aplique
084
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
punição.
Desta feita, deve-se tomar como base sempre a gravidade do fato, ater-se
de punição.
PROCESSO Nº TST-AIRR-262-46.2013.5.04.0231
revisão dos fatos e provas, o que é vedado pela Súmula nº 126, do TST.
desprovido.
PROCESSO Nº TST-AIRR-262-46.2013.5.04.0231. In: Site “JusBrasil”.
Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/
busca?q=REVERS%C3%83O+DA+JUSTA+CAUSA>. Acesso em: 24 fev. 2016.
085
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Revisão
Ao longo da unidade analisamos principalmente o que envolve os
direitos e deveres, tanto dos empregados quanto dos empregadores,
dentro de uma relação de trabalho. Entendemos os conceitos de
empregado- pessoa que presta serviços ao empregador mediante
a compensação salarial, e empregador – pessoa ou empresa que
contrata a prestação do serviço.
• Pessoalidade
• Onerosidade
• Subordinação
• Empregado temporário
• Trabalhador eventual
• Trabalhador avulso
• Trabalhador autônomo
• Trabalhador voluntário
• Trabalhador doméstico
• Contrato de estágio
086
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Contrato de experiência
• Licitude do objeto
087
unidade 3
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. (CLT – Consolidação das Leis
do Trabalho).
088
unidade 3
Jornada de trabalho
Introdução
• Conceito e
Ainda veremos: o tipo de jornada de trabalho de tempo parcial, limitação da
como funciona e suas especificidades; as horas suplementares, as jornada de
trabalho
especificidades da compensação de horas; banco de horas, como
• Classificações
funciona e se é favorável ou não ao empregado, bem como as
da jornada de
consequências de excesso de horas e as providências (aviso com trabalho
antecedência de pelo menos 10 dias), sempre que necessário, junto • Tipos de
ao Ministério do Trabalho e Emprego. jornada
• Intervalo
Finalizaremos a unidade conceituando e diferenciando os tipos intrajornada e
interjornada
de intervalos chamados intrajornada e interjornada.
• Revisão
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Conceito e limitação
da jornada de
trabalho
091
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
01/11/2015 Dom-folga
02/11/2015 Feriado
07/11/2015 Sábado
compensado
08/11/2015 Dom-folga
092
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O empregado pode
A segunda variação que ocorre é em relação ao adicional noturno, no registrar seu ponto 5
caso do trabalhador urbano, a chamada “hora ficta”, em que ocorre (cinco) minutos antes
na entrada e 5 (cinco)
a redução da hora de 60 (sessenta) minutos para 52:30 (cinquenta
minutos depois na
e dois minutos e trinta segundos) entre 22:00 – 05:00 (caso o saída que não será
empregado trabalhe até às 07:00, estende-se até esse horário). considerado para fins
de pagamento de
horas extras e nem
No exemplo apresentado na figura 2 “Espelho de ponto”, extraímos desconto.
também que no dia 05/11/2015 Joaquim XB fez 30 (trinta) minutos de
horas extras e no dia 06/11/2015 houve um atraso de 50 (cinquenta)
minutos. Nesse caso, o correto é pagar as horas extras, considerando
o salário base de Joaquim XB, e descontar as faltas. Contudo,
existem outras particularidades, tal como a previsão na legislação de
possibilidade de compensação de horas, até o limite de 2 (duas) horas, e
que deverão ser pagas como horas extras no percentual mínimo de 50%
e 100% aos finais de semana e feriados. Existe ainda a possibilidade de
regime de banco de horas, e a forma com que será tratado o espelho de
ponto de Joaquim XB depende dessas particularidades.
093
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Classificações da
jornada de trabalho
Jornada controlada
De acordo com a
legislação, artigo
De acordo com a legislação, artigo 74, §2º da CLT e instruções do 74, §2º da CLT
Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa que possuir mais de 10 (dez) e instruções do
empregados estará obrigada a manter controle e fiscalização de registro Ministério do
Trabalho e Emprego,
de ponto dos empregados.
a empresa que
possuir mais de 10
Esta é a regra, e caso o empregado reclame na Justiça do Trabalho (dez) empregados
as horas extras, o ônus é do empregador. Cabe a ele provar a jornada
estará obrigada a
manter controle
do trabalhador, por isso a obrigatoriedade de manter os espelhos de e fiscalização de
ponto do empregado. registro de ponto dos
empregados.
094
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
porque não há controle dos mesmos, e não se pagam horas extras, ainda
A empresa ainda
que estas extrapolem a jornada de trabalho prevista na legislação.
pode adotar a
jornada mista,
Jornada legal ou padrão em que alguns
trabalham 08:48
horas diárias de
A jornada padrão diz respeito à jornada legalmente permitida e mais
segunda a sexta
usual, que é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Existe ainda e outros 8 horas
a possibilidade de redução de jornada ou compensação de horas diárias de segunda a
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho, conforme
sexta e 4 horas aos
sábados (depende
disposição do artigo 7º, XIII, CF/88. muito do tipo e
necessidade da
atividade).
095
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Jornada especial
A jornada especial existe em algumas atividades amparadas pela
força da lei ou acordo coletivo. Vamos especificar algumas jornadas
especiais, dispostas na legislação, conforme o quadro a seguir:
Operadores
6 horas (art. 234, CLT)
cinematográficos
A jornada especial
Jornalistas 5 horas (art. 303, CLT/OJ 407, SDI–I) existe em algumas
atividades
Radiologistas 4 horas/24 horas semanais (art. 14 da lei 7.394/85) amparadas pela
força da lei ou
Músicos 5 horas (art. 41 da lei 3.857/60) acordo coletivo.
Operadores
6 horas (art. 246, CLT)
telegrafistas
Mineiros
6 horas (art. 293, CLT)
(mineração)
Jornada contratual
Esta jornada diz respeito àquela contratada, ou seja, aquela
constante no contrato de trabalho, de acordo com o artigo 619 da
CLT, devendo seguir por certo os limites previstos na legislação, que
é de 8 horas diárias e 44 horas semanais.
096
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Tipos de jornada
No direito do trabalho, existem também outros tipos de jornada de
trabalho, como:
Jornada em horas in itinere: Quando a empresa está em local de Jornada turno
difícil acesso, o empregador fornece a condução, e nesse momento ininterrupto de
já é considerada como jornada de trabalho. revezamento
097
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Jornada 12x36
Esta jornada ainda hoje causa muita polêmica, contudo houve
reconhecimento pelo TST – Tribunal Superior do Trabalho da
mesma ao editar a súmula 444. Então vejamos:
Por se tratar de
Como o próprio nome diz, o trabalhador realiza jornada de trabalho um tipo de jornada
de 12 horas consecutivas e folga as 36 horas subsequentes. diferenciado e
“prejudicial” ao
empregado, devido
a serem 12 horas
consecutivas, a
remuneração será
paga em dobro nos
Se na terça-feira Pedro trabalhou das 07:00 às 19:00, retomará sua jornada
feriados trabalhados,
na quinta-feira das 07:00 às 19:00, ou seja, houve um descanso de 36 conforme determina
horas consecutivas. a súmula 244 do TST.
Horas in itinere
Trata-se do período gasto pelo empregado no percurso casa/
trabalho e trabalho/casa quando a empresa fornece transporte
particular pela inexistência de transporte público ou local de difícil
acesso. Esse período passa a integrar a jornada de trabalho e a
súmula 90 do TST dispõe sobre o assunto:
098
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Súmula 90 do TST:
099
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Horas suplementares
As horas suplementares ou excedentes dizem respeito à
previsão do artigo 59 da CLT que dispõe sobre a possibilidade de
acréscimo de 2 (duas) horas mediante acordo entre as partes ou
instrumento normativo. As horas
suplementares ou
excedentes dizem
Se a jornada de trabalho do empregado é de 8 (oito) horas diárias respeito à previsão
e este, através de acordo escrito, faz 10 (dez) horas para atender do artigo 59 da CLT
às necessidades da empresa, por exemplo a demandas urgentes,
que dispõe sobre
a possibilidade
deverá ser paga a hora extra, conforme previsão do artigo 7º, de acréscimo de
XVI, CF/88, com pelo menos 50% de acréscimo, podendo esse 2 (duas) horas
percentual ser superior mediante disposição em instrumento mediante acordo
entre as partes
normativo, contudo nunca inferior.
ou instrumento
normativo.
100
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Compensação de horas
O artigo 7º, XIII, da CF/88, prevê jornada de trabalho de 8 horas
diárias e 44 horas semanais, facultada a compensação de
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho.
O artigo 7º,
Na segunda parte do artigo, existe a possibilidade de
XIII, da CF/88,
prevê jornada de
compensação mediante acordo ou convenção coletiva. Dessa
trabalho de 8 horas
forma, estendeu-se o entendimento de que o acordo ora citado diárias e 44 horas
poderá ser também o acordo individual de trabalho e não apenas semanais, facultada
a compensação
o acordo coletivo de trabalho.
de horários e a
redução da jornada,
Vejamos o que dispõe a súmula 85 do TST sobre compensação mediante acordo ou
de horas: convenção coletiva
de trabalho.
101
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
102
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Existe ainda uma polêmica sobre esse tipo de regime de jornada, já que
se o empregado possui 8 horas de crédito, poderá compensar as exatas 8
103
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
horas. Contudo, se fosse pago esse crédito como horas extras, receberia
além do equivalente às 8 horas o acréscimo de 50%. A polêmica repousa
no fato de que se esse tipo de compensação seria benéfico ou prejudicial
ao empregado. Não deveria o empregador autorizar, ao invés de 8 horas,
12 horas, por exemplo? O que em horas corresponderia a um acréscimo
de 50%. Se por um lado se entende que é benéfico ao empregado, pelo
fato de poder descansar em alguns dias, negociado com o empregador
devido ao crédito, tal como emendar feriados ou prolongar períodos de
férias, por outro reside a dúvida sobre o acréscimo.
104
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
105
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
horas seja válida, existe um requisito essencial que é estar inserida essa
ainda não for deverá o empregador pagar como horas extras todo o período.
empregado.
106
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
não conhecido.
48.2011.5.04.0004 (TST)
nº 126 deste Tribunal Superior. Não se verifica, pois, violação direta dos
artigos 5º, inciso II, e 7º, inciso XIII, da Constituição Federal e 58 e 59,
não conhecido.
107
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Revisão
Vimos nesta unidade os diferentes tipos de jornada de trabalho
e entendemos que esta constitui o período em que o trabalhador
está à disposição do empregador ou da empresa. Na nossa
legislação, o limite máximo permitido da jornada de trabalho é de
8 horas diárias ou 44 horas semanais, desconsiderando o período
de repouso e refeição.
108
unidade 4
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Ler:
Períodos de descanso).
109
unidade 4
Rescisão do contrato
de trabalho
Introdução
Rescisão do
contrato de
trabalho
contrato de trabalho que foi realizado por vontade das partes contratantes,
• 13º salário;
112
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• férias proporcionais;
• saldo de salário;
• salário-família, se houver;
• FGTS
113
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Em se tratando
de pedido de
Na rescisão do contrato de experiência antes do prazo do efetivo demissão por parte
término, por qualquer das partes, não caberá o pagamento de aviso do empregado
prévio por se tratar de direito específico, em regra, à rescisão de antecipadamente,
dispõe o artigo
contrato por prazo indeterminado.
480 da CLT que o
empregado que
rescindir o contrato
de experiência
antecipadamente
deverá indenizar
Se o contrato de experiência for regido pela cláusula assecuratória de o empregador
direito recíproco de rescisão (art. 481 da CLT), é devido aviso prévio de, dos prejuízos que
resultarem desse
no mínimo, 30 dias, pela parte que exercer esse direito, pois nesse caso
fato.
se aplicam os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo
Site “Sitesa”).
114
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Resilição
dois contratantes.
115
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Além das verbas rescisórias a serem pagas, deverá o empregador O artigo 9º da Lei nº
providenciar a baixa na CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência 7.238/84 assegura
Social, bem como entregar os seguintes documentos: as Guias ao empregado
dispensado sem
TRCT – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, geralmente
justa causa, no
em 5 (cinco) vias; Chave de Conectividade e Guias CD/SD para período de 30 dias
saque do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e que antecede a data
de sua correção
Seguro Desemprego.
salarial (data-base), o
direito à indenização
Caso as guias CD/SD não sejam entregues em tempo hábil, o adicional equivalente
empregador corre o risco de ter que indenizar o empregado, se este não a um salário mensal.
conseguir receber o seguro desemprego (indenização substitutiva).
Pedido de demissão
116
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Culpa recíproca
117
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Distrato
118
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
A resolução do
Resolução
contrato de trabalho
se dá através da
A resolução do contrato de trabalho se dá através da dispensa dispensa motivada,
motivada, ou seja, dispensa por justa causa (pelo empregador), pela
ou seja, dispensa
por justa causa (pelo
rescisão indireta (pelo empregado) ou ainda culpa recíproca. Dessa empregador), pela
forma, é certo que se trata de falta cometida tanto pelo empregado rescisão indireta
ou empregador que ensejem as referidas dispensas. (pelo empregado)
ou ainda culpa
recíproca.
Já tratamos nessa unidade da modalidade culpa recíproca, vamos
falar agora da rescisão por justa causa pelo empregador e da
rescisão indireta, que são modalidades mais comuns e frequentes.
119
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
QUADRO 14 - Atos que constituem justa causa para a resolução do contrato de trabalho pelo
empregador (com base no artigo 482 da CLT)
120
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Constituem falta grave quando têm relação com o vínculo empregatício, praticadas
em serviço ou contra superiores hierárquicos, mesmo fora da empresa.
As agressões contra terceiros, estranhos à relação empregatícia, por razões
Ofensas físicas alheias à vida empresarial, constituirá justa causa quando se relacionarem ao
fato de ocorrerem em serviço. A legítima defesa exclui a justa causa. Considera-
se legítima defesa quem, usando moderadamente os meios necessários, repele
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
121
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Atos atentatórios A prática de atos atentatórios contra a segurança nacional, desde que
à segurança apurados pelas autoridades administrativas, é motivo justificado para a
nacional rescisão contratual.
Fonte: ZANLUCA, Júlio César. Rescisão de Contrato de Trabalho por Justa Causa do Empregado. (Adaptado).
por parte do empregado, ainda que de forma habitual, não enseja motivo de
122
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Os motivos que ensejam esse tipo de rescisão estão elencados no art. 483
123
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
sua remuneração.
124
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
125
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Aviso prévio
O aviso prévio ocorre quando uma das partes decide finalizar o contrato de
126
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Miriam Belchior
127
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
AVISO PRÉVIO
TEMPO DE SERVIÇO PROPORCIONAL
(ANOS COMPLETOS) AO TEMPO DE
SERVIÇO (N° DE DIAS)
0 30
Fonte: Elaborado pela autora.
1 33
2 36
3 39
4 42
5 45
6 48
7 51
8 54
9 57
10 60
11 63
12 66
13 69
14 72
15 75
16 78
17 81
18 84
19 87
20 90
128
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
eSocial
Princípios
129
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
130
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
contrato de trabalho.
FGTS. Isso porque a rescisão teve origem em uma quebra de contrato por
parte do empregador.
trabalhador pede para sair da empresa por interesses pessoais e por essa
131
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
A falta de pagamento de salários por três meses, só que desta vez tendo
A rescisão indireta foi reconhecida, mas a multa aplicada não foi a que o
contrato de trabalho.
professora paulistas.
132
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
jan. 2013. In: Site “Tribunal Superior do Trabalho”. Disponível em: <http://
www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/rescisao-
indireta-e-um-trunfo-do-empregado-contra-o-mau-empregador>.
Revisão
Vimos nessa unidade que a rescisão de contrato individual de
trabalho é o fim do vínculo jurídico da relação de emprego e que
temos três formas principais de rescisão:
133
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
134
unidade 5
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
indicações de leitura:
• Entendendo o eSocial:
14 dez. 2015.
Disponível em:
em: <http://www.esocial.gov.br/doc/PerguntaseRespostas_
135
unidade 5
Profissões
diferenciadas
Introdução
• Uma
Veremos a garantia concedida também ao contrato de trabalho conceituação
doméstico, a garantia de emprego contra dispensa imotivada ou das profissões
diferenciadas
arbitrária, e a súmula que garante estabilidade à gestante, ainda que
• Trabalho da
seja um contrato por prazo determinado, em período de experiência.
mulher
• O trabalho do
Analisaremos como é fundamentado o trabalho do menor àqueles menor
que são incapazes civilmente e necessitam de um responsável legal
• Revisão
(entre 14 e 16 anos) para exercer qualquer atividade, e àqueles que
são relativamente incapazes (entre 16 e 18 anos), podendo exercer
alguns direitos sem a necessidade de um representante legal.
Uma conceituação
das profissões
diferenciadas
FIGURA 3 - Os diferentes profissionais
O conceito
das profissões
diferenciadas
encontra-se disposto
no § 3º do artigo
511 da CLT, que
estabelece que essa
Fonte: Acervo Institucional. categoria é aquela
“que se forma dos
São várias as profissões diferenciadas existentes em nossa legislação. empregados que
exercem profissões
Contudo, não devemos nos ater apenas às exemplificações contidas
ou funções
no artigo 511 da CLT, como veremos a seguir, já que existem também diferenciadas por
os profissionais liberais e as profissões regulamentadas. Ambos força do estatuto
possuem conceitos distintos e para uma melhor compreensão profissional especial
ou em consequência
iremos diferenciá-los e conceituá-los.
de condições de vida
singulares”.
do artigo 511 da CLT, que estabelece que essa categoria é aquela “que se
138
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Aeronautas;
• Oficiais Gráficos;
• Aeroviários;
• Agenciadores de Publicidade;
• Práticos de Farmácia;
• Professores;
• Cabineiros (ascensoristas);
• Carpinteiros Navais;
• Publicitários;
• Radiotelegrafistas (dissociada);
139
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Secretárias;
• Músicos Profissionais;
140
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Administrador
• Advogado
• Aeronauta
• Arquiteto
• Biólogo e Biomédico
• Bombeiro Civil
• Corretor de imóveis
• Dentista
• Farmacêutico
• Fisioterapeuta
• Médico
• E outros
8.906/1994.
141
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
uma empresa.
em empresas).
acréscimo de 100%.
142
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Trabalho de
mulher
A nossa Constituição Federal de 1988 prevê igualdade nos direitos
e obrigações para homens e mulheres em seu artigo 5 º. Dessa
forma, não se pode cogitar qualquer tipo de discriminação em
detrimento de sexo, cor, raça, idade ou mesmo situação familiar ou
estado gravídico, no caso da mulher.
A CLT reservou
especialmente
os artigos 372 a
Para complementar o estudo sobre os direitos e garantias às mulheres,
401 à Proteção do
leia os artigos 372 a 401 da CLT, que prevê os parâmetros de Proteção Trabalho da Mulher.
do Trabalho da Mulher, disponível no link: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>.
143
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
No entanto, esse tipo de pensamento foi perdendo força com as Ainda hoje ainda
vemos discriminação
mudanças de paradigmas decorrentes do passar do tempo. As
com a mulher,
mulheres mostravam cada vez mais capacidade, eficiência na como a obrigação
resolução de problemas e para algumas atividades que necessitam de submeter-se à
exame de gravidez
de atenção concentrada. Com isso, os empregadores optavam, e
ao ingressar em
ainda hoje optam, por contratar mulheres. algum cargo.
144
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
145
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
146
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Tanto é que foi criada a Súmula 244 do TST que disponha o seguinte:
147
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O trabalho do
menor
A CLT trata do trabalho do menor nos artigos 402 a 441. Considera-
se menor, para efeitos da CLT, o trabalhador que tenha entre 14 e 18
anos de idade.
148
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>.
capacidade trabalhista.
149
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
150
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
julho de 1990).
a. serviços noturnos;
151
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Contrato de aprendizagem
A contratação de menores aprendizes se dá por meio de um contrato
de trabalho especial, regulamentado pelo Decreto nº 5.598/2005.
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
frequência à escola.
153
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
154
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Cálculo da Quota
Inclui-se:
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Exclui-se:
dos 14 anos
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
formação técnico-profissional.
sociedade ativa.
Contrato de aprendizagem
instrumento deve ser ajustado por escrito e por prazo determinado, não
moral e psicológico.
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
programa de aprendizagem.
Jurisprudência
pela inobservância por parte dos empregadores dos requisitos legais para
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
tempo indeterminado.
ao longo do contrato. O contrato deveria ser de dois anos, mas ela foi
dispensada antes sem receber os salários dos últimos quatro meses nem
Oitava Turma.
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Revisão
Nessa unidade vimos que a categoria das profissões diferenciadas
é a “que se forma dos empregados que exercem profissões ou
funções diferenciadas por força do estatuto profissional especial ou
em consequência de condições de vida singulares”. (VADE MECUM,
2012, art. 511, § 3 º, p. 889). Dentro dessa classe existem também
os chamados profissionais liberais, que são conceituados como
os que estão habilitados a prestar serviços de cunho profissional.
Podemos inferir, então, que os profissionais liberais também
integram as profissões diferenciadas.
A categoria
A nossa legislação trabalhista exemplifica as atividades das profissões
diferenciadas é a
consideradas como profissões diferenciadas, tais como os
“que se forma dos
exemplos a seguir: empregados que
exercem profissões
Quadro 16: Exemplos de profissões diferenciadas
ou funções
PROFISSÕES DIFERENCIADAS PROFISSÕES LIBERAIS
diferenciadas por
força do estatuto
• Aeronautas • Administrador profissional especial
ou em consequência
• Oficiais Gráficos • Aeronauta de condições de vida
singulares”. (VADE
• Aeroviários • Advogado
MECUM, 2012, art.
511, § 3 º, p. 889).
• Práticos de Farmácia • Enfermeiro
• Professores • Médico
• Publicitário • Engenheiro
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unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
161
unidade 6
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
indicações de leitura:
18 mar. 2016.
como aprendiz a partir dos 14 anos. In: Site “TST”. Disponível em:
<http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/
regulamentacao-permite-trabalho-de-menor-como-aprendiz-a-
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unidade 6
Justiça do trabalho
Introdução
A organização
da Justiça do
Trabalho
A Justiça do Trabalho é uma justiça especializada para resolver, isto
é, dirimir causas trabalhistas in casu, que dizem respeito tanto à
relação de emprego quanto às relações de trabalho. Isso ocorre de
acordo com a ampliação e a alteração do artigo 114 da Constituição
Federal, através da Emenda 45/2004 que passou a prever a
competência para as relações de trabalho.
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Processo do trabalho
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
citados, mas possui vários outros princípios específicos. Além, é claro, dos
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Competência
No que diz respeito à competência judiciária trabalhista, esta
existe para dirimir conflitos trabalhistas englobando não apenas
as relações de emprego, mas também as relações de trabalho.
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
169
unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
171
unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Organização
Existe uma organização do judiciário trabalhista que está
previsto nos artigos 111 a 116 da Constituição Federal de 1988.
Essa ordem se faz primordial para imprimir agilidade e dividir
as atividades, ou seja, as etapas do processo. Cada qual possui
suas atribuições e competências.
Em caso de
O processo inicia nas Varas do Trabalho através da audiência Inicial
necessidade da
em Rito Ordinário ou audiência UNA, ou seja, única, em que ocorrem realização de perícia,
todos os atos em uma só audiência. Nela temos: apresentação de o Juiz designará
defesa, impugnação, provas documentais, depoimento das partes,
perito da confiança
do juízo para a
provas testemunhais, sentença ou decisão. elaboração da perícia
e laudo, que será
Ainda na 1ª Instância, pelo Rito Ordinário, haverá outra audiência, apresentado às
partes e anexo aos
chamada Audiência de Instrução e Julgamento, em que serão
autos do processo.
colhidos os depoimentos das partes e testemunhas. Nesse caso, a
sentença será publicada em até 10 dias da audiência.
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Fonte: PANTALEÃO, Sérgio Ferreira. Justiça do Trabalho – Processo do Trabalho. In: Site “Guia Trabalhista”. Disponível
em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/processo_trabalho.htm>. Acesso em: 23 mar. 2016.
Após a sentença, havendo recurso por uma das partes ou pelas duas
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
instância do processo.
Das decisões do
TST caberá recurso
apenas ao STF –
Supremo Tribunal
Federal e o recurso
será devido apenas
se contrariar matéria
Constitucional, o
qual será julgado em
última instância do
processo.
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Prescrição
direito de ação, este deixar ultrapassar o prazo limite fixado em lei para A prescrição na
ajuizamento da ação.
Justiça do Trabalho
é de dois anos
para o ajuizamento
Para Maurício Godinho Delgado, a prescrição possui como objetivo da ação após
“consubstanciar meios de produção de efeitos nas relações jurídicas a rescisão, ou
seja, após a data
materiais em decorrência do decurso do tempo.” (DELGADO, 2007,
efetiva da rescisão
p. 250). Gabriel Saad refere-se à prescrição nos seguintes termos: do contrato de
(...) a prescrição é instituto indispensável à estabilidade
trabalho, que
dos direitos. De fato, inexistindo esse instituto, a consta no TRCT –
insegurança se alastra por toda a sociedade, onde, por Termo Rescisório
exemplo, os devedores seriam obrigados a conservar, do Contrato de
indefinidamente, os comprovantes do resgate da Trabalho.
dívida. Remontando às velhas fontes do Direito
Romano, constatamos que a “præscriptio” surgiu no
período formulário (de 150 a.C. a 200 d.C.), como parte
introdutória da fórmula em que o pretor ordenava ao
juiz a “absolvição do réu, se extinto estivesse o prazo
de duração da ação” (...). É certo, porém, que Platão
(in Livro XII, das Leis), quatro séculos antes de Cristo,
já falava da extinção das obrigações por decurso de
tempo. Todavia, não se sabe se ele fazia uma proposta
para uma cidade ideal ou se aludia a algo preexistente
(...) (SAAD, 2000, p. 89)
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Contrato de Trabalho.
cinco anos pretéritos, ou seja, cinco anos para trás a partir da data
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
PODER JUDICIÁRIO
RECURSO ORDINÁRIO
RELATÓRIO
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
06 de outubro de 2011, o que não gera prescrição, eis que a ação foi
É o relatório.
VOTO
Conhecimento
Mérito
Prescrição
de 2011, o que não gera prescrição, eis que a ação foi ajuizada em 06
de novembro de 2011.
sendo que, nos termos do artigo 489 da CLT, “...dado o aviso prévio, a
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
DISPOSITIVO
momento processual.
Relatora
Revisão
A Justiça do Trabalho é especializada em dirimir conflitos existentes, na
relação de trabalho e emprego, entre empregado e empregador, ou seja,
tomador e trabalhador. Inclusive na relação jurídica.
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unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O poder judiciário
Pois bem, é sabido que na Justiça trabalhista o empregado é
trabalhista criou
considerado a parte mais fraca no processo (hipossuficiente). uma organização
Dessa forma, é beneficiado, tal como não precisar pagar recursos, para melhor atender
pois lhe é atribuída a gratuidade judiciária.
aos anseios dos
trabalhadores de
forma organizada,
Além dos benefícios concedidos ao empregado, existe ainda a padronizada,
possibilidade de aplicação de multa ao empregador por protelar o com atividades
e atribuições
processo, ou seja, interpõe recurso sem a real necessidade, apenas
repartidas.
para que o processo demore. O Juiz pode aplicar-lhe multa por
litigância de má fé.
180
unidade 7
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
indicações de leitura:
181
unidade 7
Previdência
social
Introdução
Previdência
social
184
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
É obrigatório?
O recolhimento é facultativo, segundo art. 11° RPS, para aqueles que não
termos são por vezes usados como sinônimos, já que o seguro social também
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unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
natural, adotado.
186
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Período de graça
Período de graça:
Refere-se ao período em que o segurado não contribui, mas
refere-se ao período
continua recebendo o benefício. Ocorre da seguinte forma: em que o segurado
não contribui, mas
• Para quem está em gozo do benefício, sem limites de prazo. continua recebendo
o benefício.
• Após cessação de benefício por incapacidade, até 12 meses.
Ainda:
187
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Carência
Número mínimo de contribuições para ter direito ao benefício:
Aposentadoria
Atualmente existem as seguintes formas de se aposentar:
• Por idade.
• Por invalidez.
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unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
De 31 de dez/22 a
88 98
30 de dez/24
De 31 de dez/24 a
89 99
30 de dez/26
De 31 de dez/26
90 100
em diante
189
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
para o homem.
190
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Fica assim:
Tempo efetivo = X
Contribuição = 25
Na regra transitória,
Tempo faltante = 5
faz-se necessário
Acréscimo = 40%
um adicional de 40%
do tempo que faltava
para o atingimento
do tempo mínimo da
X = Tempo efetivo proporcional.
B = Tempo faltante
X = A + B + (B x 40/100)
X = 25+5+ (5 x 40/100)
X = 30+ (2)
X = 32
191
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Requisitos:
Requisitos:
192
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Requisitos:
trabalhando.
193
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Requisitos:
O cidadão que se
• Deverá comprovar a deficiência no ato do pedido.
aposentar como
deficiente pode
• Deverá obedecer às condições abaixo: continuar
trabalhando.
• Para o grau de deficiência leve, 33 anos de contribuição
(homem) e 28 anos de contribuição (mulher).
continuar trabalhando.
194
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
(perícia médica).
da aposentadoria especial.
(cinco por cento) ou 11% (onze por cento) do salário mínimo, terá
Requisitos:
• 30 anos, se homem
• 25 anos, se mulher
195
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
de professor.
de agravamento.
196
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Cabe direito
Especial por tempo de contribuição
ao aposentado
por invalidez
Este tipo de modalidade é cabível à pessoa que trabalha exposto a que necessite
agentes nocivos à saúde, de forma não eventual e ininterrupta, em
de assistência
permanente um
limite acima daqueles permitidos pela legislação própria. Nesses adicional de 25%,
casos, a aposentadoria pode ocorrer após cumprir 25, 20 ou 15 que deverá ser
anos de contribuição, conforme o agente a que estava exposto. requerido na agência
do INSS em que
possui o benefício.
Requisitos:
197
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Fator previdenciário
O fator previdenciário está previsto na Lei 9.876/99 e sua aplicação pode
aumentar ou diminuir o valor do “salário de benefício” para a aposentadoria. Em todos os tipos de
modalidades, caso
Importante ressaltar que é obrigatória a sua aplicação na aposentadoria
o titular não possa
por tempo de contribuição, inclusive a do professor. Já na aposentadoria comparecer ao INSS,
por idade, por idade do deficiente físico e por tempo de contribuição do poderá nomear um
procurador para
deficiente físico, é opcional, ou seja, apenas se for benéfico, vantajoso,
fazer o requerimento
nesses casos é que o fator previdenciário será aplicado para o cidadão. em seu lugar.
• f = fator previdenciário;
Fonte: VALOR das aposentadorias. 25 fev. 2016. atual. 30 mar. 2016. In: Site
“Ministério do Trabalho e Previdência Social”.
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unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2016/01/Fator-
Previdenci%C3%A1rio_2016.pdf
www.ieprev.com.br/UserFiles/File/Fator-Previdenci%C3%A1rio_2016.pdf>.
1. Auxílio doença
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unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
2. Auxílio acidente
200
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
5. Salário família
TIPO DE COMO
EVENTO GERADOR ONDE PEDIR? QUANDO PEDIR?
TRABALHADOR COMPROVAR?
Atestado médico
(caso se afaste 28
Empregada A partir de 28 dias
Na empresa dias antes do parto)
(só de empresa) antes do parto.
ou certidão
de nascimento.
Certidão de
Desempregada No INSS A partir do parto
nascimento.
Parto (inclusive
de natimorto) Atestado médico
(caso se afaste 28
Demais A partir de 28 dias
No INSS dias antes do parto)
seguradas antes do parto
ou certidão
de nascimento
201
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
A partir da
Todos os adoção ou Termo de guarda
Adoção No INSS
adotantes guarda para fins ou certidão nova.
de adoção.
Empregada (só
Na empresa A partir da Atestado médico
Aborto de empresa)
ocorrência do comprovando a
não-criminoso
aborto. situação
Empregada (só
No INSS
de empresa)
Fonte: SALÁRIO-MATERNIDADE. 24 fev. 2016. In: Site “Ministério do Trabalho e Previdência Social”.
6. Salário maternidade
• Principais requisitos
Carência de 10
Deverá atender aos requisitos na data do parto, aborto ou adoção: meses para a
trabalhadora
• Carência de 10 meses para a trabalhadora Contribuinte Contribuinte
Individual, Facultativa
Individual, Facultativa e Segurada Especial.
e Segurada Especial.
• Não existe carência, é isento as seguradas Empregada de
Microempresa Individual, Empregada Doméstica e Trabalhadora
Avulsa (que estejam em atividade na data do afastamento,
parto, adoção ou guarda com a mesma finalidade).
• Duração do benefício
202
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
O INSS ao alcance
de todos O projeto Pronto
Atendimento
Itinerante, é uma
Nem toda cidade possui agência do INSS - Instituto Nacional de ação conjunta do
Previdência Social. Por isso, visando atender às necessidades da INSS e Prefeituras
Municipais com
população onde não possui agência, o INSS atende aos cidadãos
o propósito de
através de postos itinerantes, nos quais qualquer serviço do instituto facilitar o acesso
poderá ser requerido durante o período de atendimento. entre cidadão e
a previdência,
auxiliando no
O projeto Pronto Atendimento Itinerante, é uma ação conjunta do agendamento de
INSS e Prefeituras Municipais com o propósito de facilitar o acesso benefícios, como
entre cidadão e a previdência, auxiliando no agendamento de aposentadorias,
licença do trabalho,
benefícios, como aposentadorias, licença do trabalho, dentre outros.
dentre outros.
• Carteira de Identidade
• Carteira de Trabalho
• CPF
203
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Número do PIS/PASEP ou
Social é uma importante ferramenta para que o cidadão fique ciente de como
Dessa forma, a partir do exposto nessa unidade, fique atento aos direitos e
sujeito ao tal fator, que come parte do valor de quem decide parar mais
204
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
jovem. A nova regra criada pelo governo evita isso para algumas pessoas.
previdenciário?
com o INSS) contribuiu para que ele possa pedi-la. Para conseguir essa
e 30 anos, no das mulheres. Isso não depende da idade que a pessoa tem.
Para calcular o valor que o aposentado vai receber, nesse caso, é feita
uma média dos 80% maiores salários que ele recebeu desde julho de
aposentadoria integral.
fórmula, que é usado para evitar que a pessoa se aposente muito cedo. Se
205
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2015/07/04/entenda-
Revisão
Estudamos nessa unidade final a seguridade social e sua definição
como um “conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes
públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. (VADE
MECUM 2012, art.194, CF/88, p. 64). Entendemos, portanto, que
constitui um sistema de proteção social que abrange os três
programas sociais de maior relevância: a previdência social, a
assistência social e a saúde.
206
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Equidade no custeio.
O cidadão que
Vimos também que o benefício é obrigatório nos seguintes casos: contribuiu para o
para o empregado, inclusive doméstico, Contribuinte Individual, programa social,
Avulso e o Segurado Especial. E é facultativo para aqueles que não
pessoas físicas
classificadas
possuem atividade remunerada. como segurados e
dependentes são os
O objetivo primordial é assegurar os direitos relativos à saúde, que possuem direito
e podem requerer.
previdência social, assistência social a todos que contribuem e
possuem, portanto, direito.
207
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Por idade
208
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Por invalidez
209
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Auxílio doença
do-ministerio/servicos-da-previdencia/outros-beneficios-previdenciarios/
• Auxílio acidente
do-ministerio/servicos-da-previdencia/outros-beneficios-previdenciarios/
• Auxílio reclusão
do-ministerio/servicos-da-previdencia/outros-beneficios-previdenciarios/
• Salário família
do-ministerio/servicos-da-previdencia/outros-beneficios-previdenciarios/
210
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
• Salário maternidade
previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/salario-
maternidade/”
• Simulação Aposentadoria
ministerio/servicos-da-previdencia/mais-procurados/simulacao>. Acesso
211
unidade 8
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
Referências
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LTr, 2006. p. 224.
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
214
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_351_400.
html#SUM-364>. Acesso em: 10 dez. 2015.
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<https://as1.trt3.jus.br/juris/consultaBaseCompleta.
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MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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REDE de Ensino Luiz Flávio Gomes. In: Site “JusBrasil”. Disponível em:
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2012. In: Site “Revista Jus Navegandi”. Teresina, ano 17, n. 3283,
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
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ordinario-ro-28776620135020036-sp-00028776620135020036-a28/
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www.animaeducacao.com.br