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Feula e Equin = amplificador de 100W Pode parecer apenas mais um projeto de amplificador, com os componentes mais classicos possiveis, Mas ¢ justamente af que reside sua grande vantagem: nao dar dores de cabeca na procura e eventual substitui¢ao de pecas. ‘Alem de tudo, ele n&o € apenas “mais um”: 0 circuito foi cuidadosamente planejado. sendo um dos mals bem explicados em todos os sentidos — tanto na parte tedrica, de operacao, como na montagem (que sera vista na préxima edicdo). Sem falar aue 6 um amplificador a altura do Preco, sistema de pré-ampiificacao e controle publicado simultaneamente, neste numero. 1- parte Todo bom ampliticador do 741 @ outros operacionis 0 estéglo deve reproduzir musica, sela que adotam compensacao in- de saida Beethoven ou rock. sxata- — terna. mente como foi gravada, sem Por outro lado, podemos acrescentar suas proprias afirmar que uma distorcdo Em estagios de saida “interpretagdes'. Isto significa RMS total de 0,1% inaudivel classe B existem dois grupos que. 0 projetista deve ter —desde queconsista apenas separados de transistores muito culdado no s6 com a de harménicas “baixas", sem que fornecem corrente alter- distorgao audWvel, mas tam- qualquer sinal de picos de nadamente, dependendo da bém com a'"resposte aimpul- transicao (por que voce acha _polaridade instantnea do si- 08" (ou sela, establlidade) @ que os amplificadores a vél- nal excitador. Na figura 2 po- com o problema da intermo- vula tem um som t8o demos ver a representagao dulagdo de transientes (TIM). “limpo"?) mais corriquelra desses esta- ‘O projeto deve procurarre- De. qualquer modo, a tenta-_gios, de forma simplificada. 0 duzir a0 minimo poseivel e si-_tiva de se obter um som irre- transistor T1, tipo NPN, tem multaneamente 0 efeito aud!- preensivel nao implica na uti- sua base acoplada a base de vel global de todas essas dis- lizag&o de um grande niimero 2 (tipo PNP), por melo de torgbes. N3oé muito diffcileli- de ‘componentes. Um pu- uma tenséo de polarizacdo minar a distorcao de nhado deles, posicionados Vp. Na pratica, contudo, tanto crossover, mediante uma estrategicamente em um cit- T1 como T2 serdo corstitul- combinagko adequada de cuito tradicional, presta um dos por dois ou trés transisto- corrente quiescente e uma servico melhor (@ mais ba- res “discretos’, montados de elevada realimentacao nega- rato) que um projeto radical- forma a exibir um olevado tiva (em torno de 60 dB). Em mente novo. Pode-se até desempenho como dispositi- contrapartida, tal nivel derea- mesmo aperfeigoar o desem- vos NPN @ PNP. limentacao s6 pode ser obtido _penho de um ampliticador co- Quando Vp for nula (Isto 6, ‘sem instabilidade, porém, por mum através de um ligeirore- Ti e T2 sem uma corrente um decaimento' prematuro toque de valores em alguns —“‘quiescente” ou de manuten- ‘em maiha aberta —o que fa- componentes — apés uma 0), pode-se ver pela figura telmente leva a elevados ni- andlise honesta do que esté 3 que a corrente de carga vels de distorcdo TIM. Essa realmente aletendo a quali- também sera nula ao longo de a maior objecdo @ utilizagao dade de reprodugao. uma certa faixa de tensdes Tabela 1 — Especiticagses elektor — 53, © figura 1 — Exquema complate do Equn Sua placa mmontacao Sere vstos na pronina edioto, Contiguracao tiniea ae in stig classe B. ‘do said, Th 0 72 So, trensistores PAPE NPN, ‘composios” impiomentados fem pares ou trios fou mesma cama transistores ‘olados) 54 — eloktor excitadoras, em cada lado do eixo horizontal. Essa ché mada "zona morta” é a res- Ponsével pela distorcao de crossover — culpa, em ultima analise, dos transistores ou mais especificamente de suas curvas relacionando a cor- rente de base com @ tensdo base-omissor. Com niveis elevados de corrente, essas respostas po- dem: ser to lineares quanto 8e queira, empragando-se re- sistores de emissor para pro- Porcionar uma realimentacao negativa dependente da cor- rente. Quando os valores da corrente 80 baixos, porém, as retas curvam-se abrupta” mente, devido a queda dras- tica da transcondutancia de TI e T2; nesse caso, nao ha realimentacéo que resolva 0 problema. ‘A polarizagBo dos dois transistores airavés de Vp melnora bastante as coisas, j@ 2 ‘que ela introduz em ambos uma corrente estavel (a cor- ente “gulescente") exata- mente no ponto de cruza mento com 0 eixo horizontal; Tt e 72 exibem, assim, uma transcondutancia razoavel também nessa area No caso ideal, a sobreposi- go das respostas NPN @ PNP Sera tal, a ponto de permitir que @ corrente de carga siga Jinearmente a tensdo excita dora, nas. proximidades do cruzamento com 0 eixo (ponto de transic&o ou crossover). Até onde podere- ‘mos ir, na perseguicao desse objetivo, vai depender de uma série de fatores: — Assumindo que exista realmente um valor ideal de corrente quiescente, até que ponto vale @ pena ir, no pro- Jeto, para obté-la? — Na prética, valor ideal & ‘am que a ditima “inc!l- ago" da curva NPN est ali- nhada com a ditima inclina- go da PNP. Assim, a inclina- Gao de cada meio estégio, na transig&0, equivale a metade do veior global, A presenca de irregularidades na parte curva da resposta pode impe- dir essa condigéo ideal, caso elas sejam mantidas por toda 8 regido de transigéo. — Uma total regularidade significa que uma curva deve sera imagem espelada da outra — dando origem a0 nome “simetria. complemen- tar’. Desse modo, se um dos elementos internos de “T1” for NPN, 0 elemento corres- pondento em "72" deverd ser PNP. Conclui-se, entéo, que 08 dispositivos dé poténcia in- ternos de T1 e T2 também de- vem ser complementares — 0 al € que surge o problema: os pares complementares de po- éncla so ditfcels de produ- 2ir, seja pela prego como pela impossibilidade de “casar” 0 desempenho de comutacdo fem altas trequéncias dos ele- mentos internos. Costuma-se, entdo, adoter a chamada configuracao ‘quase complementar, na qual 0s dois transistores de potén- cla tém_a mesma polaridade (NPN). Esse arranjo funciona Fquin ra. 9 Cures eSacirineae 30 Siesta ques serve pare “inearizar” @ rogiae de transigao. Noura 4 Connectdas contiguracdes de Sale transistoros para THe 12.08 bares vorticais (a Como b com 6, {sta} podem ser ‘combinados para formar um estégio da sald ‘Som simetria. complomentar aproximaaa, 4 etektor — 55, Equin figura § — Trios oe saide ‘empregados om Gm ampiicadar Comeroia ingres. tigura 6 — Tries mmoditicados pare Utiieagdo no" Eguin figura 7 — Exctacao tipo bootstrap 00 estagla do sale, © panaitime feslagio (72, na figura 1) aparece como uma forte se corronte. 58 — alaktor bem, desde que seja tomada a precaugo de eliminar assl- metrias ne dreas proximas & transig&o — 0 que pode ser feito satistatoriamente, — 0 problema seguinte 6a propria corrente quiescente, que nao pode variar com a temperatura. Para manté-la estével, seria necessario pre- ver uma variagao automética do -2mV/°C para VR — 0 que nao 6 14 muito simples, pois serla preciso instalar termis- tores ou diodos sensores so- bro os dissipadores, alem de fazer algumas adivinhacdes sobre a temperatura real na jungao do transistor — quando a tinica temperatura dispon'- vel @ a do proprio dissipador, bem inferior aquela. ‘Assumindo, de qualquer modo, que seja possivel im- plementar tal compensagéo, aparece outra questo: seria essa compensacéo. suficien- tomente répida? E bem pro- vavel que o subito aqueci- mento da junc&o, devido a uma passagem mais alta da mdsica, provoque uma séria distorgao de crossover na passagem seguinte, mais calma; Isto, porque fatal- mente’ a jungéo vai esfriar mais rapidamente que o dissi- pador, de onde esté sendo estimada a temperatura da jungao. Em poucas palavras, deve- se evitar a necessidade de te- gular @ tensdo Vp para com. pensar 0 aquecimento das jungdes dos transistores de poténcia, — Sempre que a fonte n&o for regulada, seré preciso cul- dar para que VR nao de- Penda, mesmo Vagamente, da tensdo CC instantines presente na linha de alimen- taco. No circuito da figura 1, a fensdo VR de polarizagao é obtida através dos compo- nentes T4, Pi, R12, AIS © Rid. Quaisquer varlacdes na fonte provoca uma queda de tensdo sobre R14, que pode ser usada para compensar 0 erro na tenséo base-emissor de T4, provocado pelas mes- mas variagdes; dessa forma, a tensdo polarizadora pode ser_mantida relativamente constante, Circultos de salda A figura 4 ilustra_ varias combiniagées possiveis_ de transistores parta formar T1 € 72 da figura 2. Esses grupos de dois elementos (excitador @ poténcia) sao encontrados fem inumeros projetos de am- plificador, nos quais 0 resistor F esta situado entre 50 © 100 ohms € Re, entre 0,2 0 06 ohm. Os pares representados na parte superior da figura exibem comportamento NPN, enquanto 03 inferiores 580 PNP; as combinagdes a- © g-h formam as chamadas simetrias complementares. ‘Acombinagao 2-0, Dor sua vez, 6 0 j& mencionado esté- gio’ quase complementar: 0 acréscimo dae um diado e um resistor converte 0 circuto “eam “t". Nose caso, a assi- metria da combinago a-f po- dera ser bem reduzida, ja que © diodo simula a juncao bese- emissor “faitante” As ligagdes “darlington” formadas por a, c.g, d. teh (-f) exibem uma curva Ie — Vee com uma oxtensa "cauda’. Sua estabilidade de corrente nao 6 muito boa, mas, em contrapartida, sua Impedancia de entrada (entre base © emissor) varia suave- mente nas proximidades do Ponto do transicao Por outro lado, os pares “compostos" b @ @ tém uma curva com "cauda” mais curta € apresentam boa estabili- dade da corrente quiescent, mas sua impedancia de en- trada sotre descontinuidade na regiao de transicao. O acréscimo dos "diodos Ba- xandall” a0s circuitos b ee contere-Ines _caracteristicas de ligagao darlington — cons- tituindo, assim o melhor com- promisso entre uma corrente Quiescente ideal @ uma curva suave de impedancia (vela os exemplos g eh da fig. 4). ‘A principal objec8o aos pa- res de figura 4 reside em sou baixo ganho de corrente, ex!- gindo um nivel de excitacdo Considerdvel. A solugéo mais Obvia, ent&o, 6 usar trios em vez de pares — a exemplo dos tradicionais_arranjos vis tos na figura 5. Eles possuem uma grande establlidade de corrente,curvasle— Vee com “caudas" mais curtas @ um elevado ganho de corrente. Além disso, qualquer desvio da impedancia do entrada préximo a transigao @ corr'- gido pelos resistores de 100 ohms. Juntando 08 trios, porém, a simetria deixa_um’ pouco a montagem dos iransistores Tie T10, com © ‘sem 0 soquote ro 40 — oloktor possivel_de montadores, 0 projeto do EQUIN prevé que o amplificador padrao, com fonte de 45V, possa ser con vertido em uma versao “turbi nada”, alimentada com 60 V. A tabela de caracteristicas fornecida na primeira parte da materia (veja Elektor ne 5) especifica a poténcia que o amplificador @ capaz de for- necer, em regime senoidal continuo, a duas diferentes impedancias de carga, sob as. duas possivels tensdes de ali- mentagao. Os valores dados referem-se aos piores casos praticos; a poténcia real ob- tida vai depender, em uitima andlise, da qualidade dos componentes empregados na fonte de alimentagao A tabola 1 desta segunda parte fornece as caracteristi- ‘eas do transformador reque- ido, nas duas vorsées. Note que as correntes dadas aplicam-se a sinals senoidais, ‘com os dois canals plena- mente excitados, Como em geral os sinais musicals pos- ‘Sem uma poténcia média In- ferior a de uma sendide (com © mesmo valor de pico), a corrente de carga musical sera inferior as da tabela. Caso 0 transformador da fonte tenha poucas perdas (baixa resisténcia de enrola- mento, especialmente), a ten- sao nao deveré cair demais sob carga continua — , as- sim, a pot8ncia continua de saida ¢ a corrente drenada te- ro valores maiores que os in- dicados pelas duas tabelas. Na versio especttica de 60 volts com uma carga de 4 ‘ohms, os diodos de limita- ‘cdo D1...D4 poderao reduzir ligeiramente a poténcia mé- xima de salda. Se voc8 optar pela remogao desses elemen- tos, tenha’sempre em mente qué apenas os fusiveis 22 3 vo sobrar como protegso contra curto-circuitos. © nivel de ondulacdo ou ripple sobre a linha de ali- mentagao, com carga. tam- bém depende dos compo- nentes utilizados. Se puder dispor de um osciloscépio, mesmo emprestado, voc8 po- dora ajustar Ri de forma a obter um “ceifamento” simé- trico do sinal de safda — ou seja, 0 meio termo exato entre o nivel de terra 6 0 de ripple total O circuito Impresso Assim como 0 projeto do circuito, a placa de circulto impresso fol concebida para permitira instalagdo de varios tipos equivalentes de transis- tor, com 08 respectivos dissi- padores. A figura 3b ilustra a montagem dos dois tipos mais comuns; quanto aos transistores de pequeno sinal, referentes aos primeiros esté- gios, podem ter encapsula- mento metalic ou plastico, devendo-se ter culdado ape- nas com sua pinagem. Recomendamos, _anteci pando um pouco a sequénci gue o potenciémetro Pt es- toja totaimente voltado para 0 sentido anti-horério, antes que 0 amplificador receba al mentagao, para evitar qual quer dano a0 circulto. Veja também as instrucdes na se- go de ajuste da corrente ad quiescente. Nao esquega, por fim, de montar 0 componente mais barato de todo o cir- cuito: a ponte de fio em série com Ré. Dissipadores Os transistores de salda (17 T10) podem ser monta- dos em um mesmo dissipa- dor, desde que sejam utiliza- dos os isoladores de mica a- dequados, tipo TO-3. Quanto maior a eficiéncia desse dissi- pador, tanto mais poténcia seré possivel extrair continua mente do circuito, antes que as colsas comiecem a esquen- tar. Oe qualquer modo, a re- sisténcia térmica para cada canal deve ser Inferior a 25C/W. A figura 3d mostra tras dos dissipadores mais comuns, faciimente encontrados no comercio espacializado (os t= pos e cédigos so de marcas européias, mas seré facil en- contrar similares _nacionais, gracas as medidas fornecidas naa figura). Aconselhamos uti- lizar os modelos de alumin v aa issipadores {ioices com suas resistencias tarmicas aiextor — 41 Equin foto A — Ethita do Lim aluste moto. baie nara a quiescente, foto 8 — Ajuste correto da guescents, 42 — elaktor = SOusidiv anodizado em preto, que pro- porciona uma radiagao supe- ior 2 do aluminto natural Aaltura minima desses dis- sipadores, montados vertical- mente, deve ser de 75 mm (ou 400 mm, caso o gabinete per- mita). Nada impede, também, que 17 @ T10 sejam alojados ‘em dissipadores indivicuais, com altura entre 50.¢ 75 mm; continuam valendo, todavia, as racomendagées de isola go [4 feitas ‘A montagem vertical (ou soja, com as aletas “om pé") 6 sempre a melhor opcto, pols tira total provaito do chaminé proporcionando um étimo resfriamento. Nao 6 aconsethavel, por isso, mon- tar 0s dissipadores no interior do gabinete, j4 que as condi- ‘GBes de radiacdo @ conveccao livre, em que o projeto desses dispositivos @ baseado, se- lam bastante prejudicadas. Se a montagem interna for inevitével, porém, pode-se re- mediar a situagdo abrindo ‘grandes grelhas de ventilacao acima e abaixo das “chami- és’. £ indispensavel, além disso, montar o gabinete so- bre pos de borracha. Quanto & montagem dos transistors propriamente dita (veja a figura 3c), convém seguir as. seguintes.instru- Bes: ~ passe uma boa quantidade de graxa de silicone em am- bos 08 tados dos isoladores de mica, a fim de melhorar a0 maximo 0 contato térmico do transistor com 0 dissipador; — sole os terminals de base e emissor dos transisto- res, para evitar eventuals curio-circuitos; — faga uma boa conexto entre 0 coletor dos transisto- res @ 08 terminals parafusa- dos. Uma ultima dica sobre esta parte: teste a isolacdo elétrica entre cada transistor e 0 dissi- pador, com um bom ohmime- tro, antes de ligé-los ao cir- cuito. Alimentacéo © amplificador EQUIN foi projetado para operar sem problemas com uma simples fonte nao reguiada (vaja a fi gura 2). O transformador re- querido podera ser selecio~ nado com base nas carac- teristicas da tabeia 1. Observe que, alom disso, le pode uti- lizar uma derivacdo central ou entao ter um. secundario nico, combinado com um rex tificador em ponte. Os diodos, por sua vez, de- vem ser capazes de suportar as correntes de pico geradas a0 se ligar 0 circulto, além dos surtos periédicos de corrente de carga © da corrente média (correspondente & drenagem CC, dada na tabela 1). 0 ter- minal “viva” da fonte deve ser aplicado a cada canal através de um fusivel rapido de 6.3 A (22 @ 23, na igure 2). Quanto a0 fusivel Z1, em série com 0 primario do. transtormador, deve ser do tipo lento, de pre- ferenci (Os capacitores — “reserva- t6rio” C12 @ C13 deverao ser especificados com uma ten- 840 de trabelho e corrente de ripple adequadas; um valor total, entre ambos, de 9000 LF estaré bem. O ponto comum, aonde vai ligado 0 polo negative desses capaci- tores, deve ser acoplado ao chassi somente através das placas do amplificador, via entrada de terra, Flacdo geral Em um ampliticador os- t6re0, cada canal deve ter sua propria linna de alimentacao, valendo o mesmo para as li- nhas de retorno das calxas (veja a figura 2). Essas liga- rae molticador eirotteador Nigar sdestga Com gabinate. olektor — 43 Equin figura 5 ~ Praca improssa do ‘amaliieador vista oles duas faces, ‘om tomanno patura sta de components Rosistotes Ae ark Ao 22 Fo 120 # a, At? Ret — 16| Re 98 A6— 820 Ais 39% Ais— 3.9% HG, FBS" ~ 2.24 Bia 15 (10. 'C fonte oo 80 V) Rig22 Bie, R20— 100 Fis, ne2— 60 HiBa/b/c, foaa/b/6, He tonm, 1 (carvio ou 7 Rar 15 & Todoses valores om ohme Sapacitores CI Ba ures v C2— Thojere3 ¥ 63. or—470 ue/ av Ca" ne 65— to pF Co— a9aF 8, 09, Cr1— 700 nF 10-2200 061 50s. 63.V" 44 — loxtor ges dovem ser bem curtas, fa medida do possivel, e ficar afastadas da fiacdo de en- trada das placas. Note, também que 0 chas- si vai ligado ao _comum da alimentacdo através das placas impressas; convém nao alterar essa disposicao e, se 0 pré compartilnar 0 mesmo gabinete do amplifi- cador de potancia, ele poder fornecer essa ligag8o. Caso 0 pré-amplificador va ser alo- Jado em uma caixa separada, essa, conexto sera felta unindo-se 0 ponto uss places de poténcia ne conector de entrada, que fica naturalmente em contato com © chassi. Nao se recomenda a utiliza- ‘Ao de conectores DIN para a ligacdo das caixas acisticas, pols apresentam uma sériede problemas. A melhor conex4o 6 ainda a mais simples: uso apenas pinos banana @ os bornes correspondentes. Na figura 4, por fim, podemos ver uma sugestao de como alojar todo o conjunto do EQUIN num pratico gabinete, ficando 08 dois canais nas parades la- terals © a fonte ocupando todo 0 piso da caixa. No pai- nel frontal ficam apenas a chave liga/desliga e a salda para fones, enquanto o tra- seiro abriga os bornes de saida © 0s porta-fusiveis. Ob- serve, ainda, como foram montados os dissipadoresdos transistores de salda; além Gisso, repare que o pequeno Gissipador dos diodos retifi- cadores foi montado sobre Isoladores, J4 que suas extre- midades parafusadas coin- cldem com o catodo. Alimentando o pré A figura 6 mostra como o pré-amplificador usado com ‘© EQUIN pode receber sua alimentagdo da mesma fonte; ‘© exemplo leva em conta, como sempre, que o circulto do pré saja 0 PRECO, des- crito simultaneamente ‘nesta edigdo © na anterior, Essa mesma sugestio |é foi des- crita de passagem no artigo do PRECO, mas vamos repeti-ia aqui, acrescentando mais alguns dados. CO transistor PNP (que pode ser qualquer tipo de 5 W, do- tado de um pequeno dissipa- dor) atua como fonte de cor- rente, como j& sabemos. A grande vantagem desse ar- ranjo reside na sua entrada ‘em operacdo, que é lenta, re- duzindo o'surgimento de sur- tos de corrente. Assim que a alimentagao ¢ ligada, o capa- citor Cp carraga-se até provo- car a conducdo do zener, pro- porcionado uma estabilizacho simples. O diodo LED, ligado fem série com o zener, foi cludo como um pratico indi- cador de forca; caso ele nao seja inclufde, por qualquer razao, a tensao do zener deve ser considerada 2 volts mais elovada, ‘Se yoo’ optar por outro pré-amplificador, talvez va ser necessério alterar a ten- 80 do zener ou 0 valor da fonte de corrente ou ambos. A fonte de corrente pode ser calculada através da formula 700/Rq . dada em miliam- pares se Ra for dado em ‘ohms. De qualquer forma, a capacidade de corrente deve ser sempre 0 dobro do que exige 0 pré-amplificador; quanto go LED, uma corrente entre 10 @ 80 mA seré ade- auada. © polo negativo de Cp eo catodo do LED sao ligados ao comum da alimentagao, no mesmo ponto em que vai aco- plado 0 terra de salda do pré isto @, aos pontos “2" unidos das placas de poténcia ou, no caso de montagem de um 86 Gabjnete, na prépria place do pr Aluste da corrente quiescente Procuramos deixar claro, na 1? parte da matéria, quao importante a corrente quies- cente se torna para o crossover ou transigéo do EQUIN. Vamos sugerir, por isso, tr8s métodos diferentes de ajuste dessa corrente, Mas, antes de alimentar 0 cir- cuito, certifique-se de que Pt estd fotaimente voltado parao sentido anti-hordrio, se nao quiser colocar em risco 0 es- tigio de saida. ‘0 melhor dos trés sistemas exige a contribuicio de um ‘osciloscépio 6 um gerador se- Noidal. Nesse caso, o amplifi- cador recebe como carga um resistor de 4..8 ohms (cujo valor nao ¢ critico), sendo en- to excitado com um sinal de 1 kHz, de modo a fornecer cerca de 1 watt a essa carga. © osciloscépio deve ser li- gado a base de TS ou 18, de modo a mostrar a forma de onda ali presente. Em seguida seguida, ajusta-se lentamente a corrente de repouso, até ‘que 0s fiancos abruptos do si- nal, préximos a passagem por zero, desaparecam da tela Tals tlancos poderao reapare- cer om frequéncias ou ampli- tudes mais elevadas — caso ‘em que bastaré avancar ligei- ramente o cursor de P1, até que sumam novamente (veja as fotos A @ B). Esse método traz embutida a idéia de que a tensao excita- dora do estagio final, em um amplificador com realimenta- co, sera sempre mais sujeita a distorcao do que a ultima forma de onda, por qualquer ‘do linearidade do estagio de salda, No caso da distoreao crossover, provocada por corrente de repouso insufi- ciente, esse estégio exibe uma “zona morta", centrada na passagem por zero. Qual- ‘quer fala da realimentacdo negativa nessa zona faré com que 03 estagios precedentes fornegam tensdes de excita ‘980 maiores que o normal, na fentativa de "preencher a la~ cuna”. Esse procedimento de ajuste deve funcionar pertei- ‘tamente com quase todos os amplificadores. © segundo método ¢ mais popular, pols pode ser ado- tado por todos os montadores ‘que dispdem apenas de um bom multimetro universal ‘com uma escala CC de 250 ou 300 mV. Nesse caso, o trim- pot P1 é girado lentamente no sentido hordirio, até que a ten- sho entre os pontos 6 (+) €8 (-) da placa atinja 35 mV — mo- mento em que a corrente quioscenta estar om torno de 50 mA, valor_um pouco acima do ideal. E preferivel, Equi tours 6 — Stgestao para alentar 6 orb amplticador a batt da fonte do Foun Semiconautores Tr” BO S57b, BCI77b on ‘equivalent T2-BC 5460, 40361 (Bcs47o, C1076 ov ‘equivaiente) 13. aceeee, 40962 (ecss7a/e, C17 7/0 ov ‘equivaionto) 54 ~'ecss7., 40387 (ecssrer0, beyora/s ow equivalents) Te Bc380e, 40502. | (ac*ss7a7, BC177—/ ow equivaionie) Te 3D 14, 40140, 40508, (201%, BCr61-16) fe 80130, 40409) 40504 (20187, BCt41-16) 7 116 — | 2 so55, 0138, 80Y20, 80130, Bor82 bi Ds 1Narae Diversos PI trimpot, 22 e258 Tr 3 ban (onrolaa ‘Sobre R28) Placa nao Dissipacores Fonte de ‘limontaeso ieja tig. 2) Observagdee: “vela texto 0s transistoras contra paranteses Valom apenas ara 2 vorsao de By elektor — 45, Equin Comparacio entree sinal de salda (curva Suportor) « 08 Componente da Sistoresa feursa Interven) quando a Gulescente 6 Slustada em Valores baixos | | wo— | | \ 40 — eloktor 200; porém, “errar” do lado certo, ‘quando nao se pode ver o que est acontecendo com os si- nais, a ter que suportar distor- 40 provocado por uma baixa Corrente de repouso. Como variante do segundo método, pode-se medir a cor- rente total dranada pelo am- plificador (sem qualquer sinal do audio), ajustando-a em 60 mA através de Pi. Aqui o multimetro deve ser comu- tado para a escala de 100 ma CC e ligado entreos terminais de um dos porta-fusiveis (22 ou 23). Ligue o circuito ainda com 05 fusiveis inciufdos e s6 entao retire um deles para acoplar 0 multimetro — sem- bre comecando com P1 todo voltado para a esquerda, é claro. ‘A foto G mostra nova- mente, apenas 0 titulo de ilus- tragdo, como o sinal de salda pode ser distorcido por uma ‘corrente quiescente baixa de- mais (com escalas diferentes das utlizadas na foto A). 0 traco superior 6 0 sinal com- pleto de 1 kHz, enquanto o in- ferlor representa apenas os componentes da distoreao, jé com @ fundamental, supti mida. Uma comparago entre 0s valores de pico indicou uma distorcao de 1,6%, per- feitamente audivel em condi- ‘des normais. ‘9407 Operando em classe AB Alguns audidfilos tem sérias objecdes operacao em classe 8, sob a alegacao de que sempre Introduz al- guma distorcao crossover. Esses Séo Tomés podem on- tao efetuar um teste pratico para comprovar esse fato com 0 EQUIN @, se deseja rem, mudar a classe de ope- rag&o do amplificador. Assim, apos assegurar-se de que os transistores de salda receberam dissipado- res adequados, basta girar P1 até que a corrente quiescenta atinja 400.500 mA (talvez Seja preciso, para isso, redu- zir um pouco 0 valor de R13). 0 circuito j4 pode trabalhar ‘em classe A, com uma carga de 8 ohms @ poténcia de até 1 watt de saida; com correntes de excitagdo maiores, ele iria operar em classe AB. Essas providéncias t8m o efeito de desiocar 0 efeito crossover para uma regiio mais avangada da curva de transter@ncla, onde alguns pesquisadores acham que ele provoca menos problemas. O teste em si consiste em cali- brar um dos canals em classe Be outro em AB, aplicando a ambos 0 mesmo sinal; ao mesmo tempo, providencia- 80 para que seja possivel ou- Vir 08 dois alto-falantes alter- nadamente. A conclusdo 6 @bvia: o canal que soar mals “limpo" sera 0 escolhido, pondo fim & luta de classes. ‘A selecdo algo arbitréria de 4 watt como poténcia de saida para a versdo classe A fol ba- ‘seada no comportamento de sinais musicais t/picos — cujo fator de crista determina, in- variavelmente, que um ampli- ticador plenamente excitado nos picos de sinal (o que néo 6 pouco, em termos auditivos) esteré entregando uma po- téncla média de 1 ou 2 watts. Salda para tones Devido a grande variedade de tipos de tones, que dife- rem bastante em impedancia @ sensibilidade, s6 @ possivel fornecer aqui aigumas indica- ‘988s da como lig4-los ao am- dlificador de poténcia, Como regra geral, pode-se acoplar modelos de alta impedancia diretamente aos bornes das caixas acisticas. As unidades de baixa impedancia, por sua vez, terio que ser ligadas através de um divisor resis- tivo, conforme nos mostra a figura 1 A opcao de incluir apenas um resistor em série com os tones nao é aconselhada, pois. poderia afetar negativamiente 2 reproducéo de graves. Vol- tando a figura 1, um resistor de 22...39 ohms (1/2 W) seria adequado em R25b, conside- rando fones de 8 ohms; R25a deve ser selecionado, entao, com um valor suticiente- alto para atenuar a tonsto de ruido presente na saida do amplificador — mas nao elevado a ponto de ter- mos que girar 0 controle de ganho além do nivel usado com alto-falantes. O valor de 400...150 ohms (1 W) @ um bom ponto de partida para 0 teste. £, caso o divisor vé ser inoluido ‘definitivamente no Circuito, pode-se omitir 0 re- sistor de “sangria” R28. Comentarios finals Embora a impedancia de entrada do EQUIN soja relatl- vamenite alta (cerca de 40 k}, recomendamos que o pré- amplificador adotado tenha uma impedancia de saida in- terior a'5 k. A razdo disso & que 0 ampliticador de potén- cia "ve" qualquer Impadancia ligada a sua entrada sempre em série com Ra — resistor que, juntamente com C4, forma uma rede passa-balxas que ajuda a determinar 0 de- calmento de resposta em ma- tha aberta (veja a 1* parte). ‘A impedancia de salda do PRECO depende um pouco da posigdo em que se encon- trao controle de balango, mas 6 sempre intorior a 1 k. Essa baixa impedancia tem a van- tagem de permitir a utiizacdo do longas extensdes de cabo blindado entre o amplificador de poténcia e o pré-ampli- ficador. ‘Observe também que o cir- cuito aparece com alguns acréscimos de componentas, em ralagao ao publicado na 1 parte. A rede D5/R27, por exemplo, tem a tuncdo de melhorar_o comportamento do amplificador em relacao 20 celfamento, em caso de sobre-excitacao negativa. Ja © indutor amortecido (matha L1/R28), inciuldo na safda do Circuito, atua no sentido de malnorar a resposta a Impul- 808 — isto é, 0 desempenho global em jens._musi- cals com muitos picos ou on- das quadradas. Sua utlidade 6 mais percebida com cargas cepacitivas, tals como alto- falantes eletrostaticos. Uma das formas de se ob- ter 0 valor correto de L1 con- siste em enrolar 40 espiras de fio esmaltado sobre R28, em duas camadas; certifique-se de que a bobina esta fixada sobre 0 resistor (algumas go- tas de cola podem ajudar) e de que as extremidades do flo sejam raspadas, para permitir a soldagem. A figura 3a mos- tra em primelro plano esse detelhe da montagem. 0 fio mais adequado para esse caso ¢ 0 de 0,6 mm de diémetro. Mas so um tio de maior bitola estiver mals & mao, tudo bem; sera preciso, apenas, fazer a compensacao a confec¢ao da bobina, As: sim, para um tio de 1 mm, di gamos, deverdo ser enrola- das 36 espiras em trés cama- das. Isso pode ser feito facil- mente enrolando-se a bobina primeiro sobre um lépis co- mum (cerca de 7 mm de dia- metro), que funciona como “frma". Completado 0 enro- lamento, basta retiré-la do lé- pis © Introduzi-la no resistor. E, so a main L1/R28 nao for necesséria om sou caso, ins- tale na placa, em seu lugar, uma ponte de fio. Equin tor — 47

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