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36988 - Informativo Menores 2o Trimestre 2018

adventistmission.org

Bruna
Designer

Editor

C. Q

Depto. Arte

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2o Trimestre de 2018
2o Trimestre, 2018 Informativo Mundial das Missões •

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Editora: Ágatha Lemos
Tradutora: Denise Faye Lima
Diretor-geral: José Carlos de Lima
Diretor financeiro: Uilson Garcia
Publicação trimestral
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Redator-chefe: Marcos De Benedicto d
Projeto Gráfico: Vandir Dorta Jr. Gerente de produção: Reisner Martins fr
Programação Visual: Bruna Ribeiro Chefe de arte: Marcelo de Souza O
Gerente de vendas: João Vicente Pereyra t
Foto capa: Cortesia adventistmission.org
O Informativo Mundial das Missões é id
produzido pelo Serviço de Conscientização u
Missionária da Associação Geral dos v
Adventistas do Sétimo Dia.
c
Tiragem: 57.750 5498/36988

A
c
Casa Publicadora Brasileira
Editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia
c
Caixa Postal 34 Todos os direitos reservados. Proibida a
reprodução total ou parcial, por qualquer
Tatuí, São Paulo – Cep 18270-970 meio, sem prévia autorização escrita do autor x
e da Editora. v
n
o
Índice d
7 de abril – Cinco anos de orações ........................................................................................................... 3 is
14 de abril – O aluno arrependido ........................................................................................................... 4 d
21 de abril – Agressora transformada ................................................................................................... 6
28 de abril – Ele venceu o egoísmo ......................................................................................................... 7
5 de maio – Eileen e Shaneek ...................................................................................................................... 9
12 de maio – O poder da oração ...............................................................................................................11
V
19 de maio – Quando Deus diz não ......................................................................................................12
n
26 de maio – Cobertores de esperança ..............................................................................................14
r
2 de junho – Livre de agressões ...............................................................................................................15
s
9 de junho – Quem é este homem? .......................................................................................................16
o
16 de junho – O dente torto ........................................................................................................................18
e
23 de junho – Dos deuses, para Deus ..................................................................................................20
e
30 de junho – Programa do décimo terceiro sábado ..............................................................22
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e
2• Informativo Mundial das Missões
2o Trimestre de 2018
2 Trimestre, 2018 2
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1o Sábado 7 de abril

Cinco anos de orações


F
oi quando cursava o terceiro ano es- Viona começou a ficar triste e ques-
stral colar que Viona sentiu pela primeira tionar se Deus realmente existia, mas não
vez o desejo de cantar. Ela morava desistiu da oração. Ela não sabia, mas seu
com os avós em Ronglap, um pedaço comportamento era igual ao da senhora
de terra cheio de coqueiros e pés de de uma das parábolas de Jesus – uma
fruta-pão nas Ilhas Marshall, no meio do viúva que pediu ajuda a um juiz injusto,
Oceano Pacífico. Também gostava mui- e ele se recusou a ajudá-la. A viúva voltou
to de ouvir o avô cantar sobre Jesus nos uma segunda vez e, novamente, o juiz
idiomas marshallês e inglês. Embaixo de não quis resolver o problema dela. A mu-
uma árvore ao lado da casa, o avô toca- lher não desistiu até que o juiz exclamou:
va ukulele (um instrumento musical de “Esta viúva está me aborrecendo; vou fa-
cordas semelhante ao violão) e cantava: zer-lhe justiça para que ela não venha me
“Sim, Cristo me ama” e “Deus é tão bom”. importunar’” (Lucas 18:5).
Algumas vezes, Viona ficava deitada no Jesus disse às pessoas que deveriam

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chão olhando as estrelas enquanto o avô ser como essa viúva: “elas deviam orar
cantava: “Brilha, brilha estrelinha...” sempre e nunca desanimar” (v. 1). Isso
Viona também cantava, mas bem bai- foi exatamente o que Viona fez. Ela orou
xinho, pois não gostava de sua voz e tinha e não desistiu. “Fiquei furiosa quando
vergonha que alguém pudesse ouvi-la. Ela Ele não me respondeu”, ela disse, “mas
não sabia muito a respeito de Deus, mas não desisti até que minha oração fosse
ouviu nas canções do avô que Ele respon- respondida.”
de às orações. Por isso, decidiu descobrir se Cinco anos se passaram e Viona con-
isso era verdade e começou a orar pedin- tinuava orando: “O que posso fazer para
do que Deus a ajudasse a melhorar a voz. melhorar minha voz?” Quando estava no
oitavo ano, foi convidada para participar
Oração sem resposta do coral da igreja. Ela e outros membros
Não sabendo como orar, certa noite, do coral passavam horas ensaiando mú-
Viona falou com Deus enquanto estava sicas para o culto divino.
na cama: “O que posso fazer para melho- “Eu ensaiava constantemente”, ela
rar a minha voz?”, perguntou. Na noite conta. Bruna
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seguinte, ela fez o mesmo o pedido. Essa
oração foi repetida muitas e muitas vezes Oração respondida
enquanto ela cursava o terceiro ano na Então, certo dia, Viona percebeu que Editor

escola pública local, mas nada acontecia. sua voz havia mudado... para melhor:
No quinto ano, a menina ainda insistia no Estava linda! “Nossa! De onde veio essa C. Q
pedido: “O que posso fazer para melhorar voz? Isso é um milagre e Deus realmen-
minha voz?” Mesmo assim, a oração não te existe”, ela diz. Lembrou-se, então, das
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era respondida. orações e agradeceu a Deus. Depois de
3
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concluir o oitavo ano, Viona se mudou médio. Gosta de cantar, tocar ukulele na p
para o Estado de Oklahoma, onde morou capela da escola e cantar para o avô ao e
com parentes e cursou o nono ano na es- telefone. Na primeira vez em que a ouviu,
cola pública. No décimo ano, voltou para o avô exclamou: “Você canta muito bem!” e
as Ilhas Marshall para a casa dos pais, na Viona disse que sua voz era uma v
Ilha de Ebeye, e se matriculou na Escola resposta à oração, que Deus é real e res- d
Adventista local. ponde às orações. “Agradeço a Deus por d
Em 2016, durante uma semana de ora- haver respondido à minha oração!” Parte e
ção, Viona decidiu entregar o coração a da oferta deste trimestre ajudará a Escola c
Deus por meio do batismo. Ela é a primei- Adventista de Ebeye a reformar as salas de e
ra adventista na família. Atualmente, ela aula. Obrigado pelas ofertas que ajudarão p
tem 16 anos e está concluindo o ensino alunos como Viona a aprender sobre Jesus. n
d
*Assista ao vídeo, no qual Viona canta, no link: http://bit.ly/Viona-Boro fa
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d
Resumo missionário
s
• A água limpa que rodeia as Ilhas Marshall é habitat de mais de mil espécies de peixe
e 250 espécies de coral. Também é considerado um dos melhores lugares do mundo
para mergulho.
• Em outubro de 2011, o governo criou o maior santuário de tubarões do mundo: um
c
local com quase dois milhões de quilômetros quadrados de oceano.
c
• Existem pelo menos 22 espécies de tubarões nas águas das Ilhas Marshall, incluin-
e
do: tubarão-azul, tubarão-sedoso, tubarão-raposo-olhudo, tubarão-pelágico e
li
tubarão-lixa.
d

b
2o Sábado 14 de abril

O aluno arrependido c

A
g
rno* era um dos melhores alu- aos alunos e Arno não quis fazer. Um
nos da quinta série na Escola semblante irritado substituiu seu rosto
Adventista de Ebeye, nas Ilhas geralmente amigável. Ele fez uma bola m
Marshall [localizar no mapa]. Ele sempre com a folha do questionário e jogou no e
faz sua lição de casa, gosta de apren- rosto da professora, que ficou chocada p
der sobre Deus e ouve atentamente e desapontada. b
sua professora, Nerly, uma missionária – Arno! – Ela exclamou – você me
mexicana. São dele as melhores notas desrespeitou e tenho que levá-lo à sala d
da classe. do diretor.
Um mês antes do fim do ano letivo, O garoto nem esperou que a pro-
a professora distribuiu um questionário fessora se aproximasse de sua carteira;
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a pulou e saiu correndo. Passou pela porta – Eu perdoo você – ela disse.
o e pulou a cerca da escola. – Adeus, professora!
u, – Arno, volte! – A professora chamava,
!” enquanto o seguia. Mas o menino não Motivação missionária
a voltou e faltou às aulas durante o restante A professora havia se sentido muito
- do ano. A professora convidou os pais triste no último mês. Arno era um dos
r de Arno para que fossem à escola, para melhores alunos; ela entendeu o mau
e explicar a eles o que havia acontecido e comportamento e desrespeito por par-
a convidá-los para discutir a situação, mas te dele. Mas de uma coisa ela estava
e eles nunca apareceram. Infelizmente, a segura: o Espírito Santo trabalhou no
o professora disse ao diretor que daria uma coração dele durante o período em
s. nota baixa para Arno, no último trimestre que havia faltado às aulas e o inspirou
do ano letivo. Afinal, ele havia deixado de a pedir perdão.
o fazer a lição de casa e os exames finais. “Senti que Deus o enviou para que
Mas, com as boas notas que havia tira- eu presenciasse sua transformação. Ele
do antes, Arno ainda assim passou para demonstrou tristeza e arrependimento
sexta série. por seu mau comportamento”, disse a
professora.

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Perdão, professora! Depois do pedido de desculpa, a
Certo dia, logo após o fim do ano es- tristeza foi embora. Por isso, ela deci-
colar, a professora orou: “O que aconteceu diu trabalhar distante de sua terra natal,
com Arno? Senhor, por favor, esteja com México, e passar um ano como missio-
ele!” Mais tarde, enquanto encaixotava os nária do Oceano Pacífico. Queria ensi-
livros percebeu que alguém estava atrás nar às crianças sobre o amor de Deus
dela. Era Arno. e que Ele nos perdoa, se pedirmos.
– Oi professora – o garoto falou Naquele ano, cinco colegas de Arno
baixinho. foram batizados.
– Oi, Arno. Você não precisa ir a Ebeye como
– Professora, estou aqui para agrade- missionário, mas pode ajudar as crianças
cer por tudo o que você fez. Muito obri- daquela escola a aprender sobre Deus.
gado por suas lições. Parte da oferta deste trimestre ajudará
m Ele fez uma pausa e olhou para baixo. a fazer reformas urgentes nas salas de
o – Por favor, perdoe meu comporta- aula, para que possa seguir ensinando
a mento. Meu pai disse para eu vir até aqui crianças sobre o nosso Pai celestial amo- Bruna
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o e falar o quanto lhe admiro e agradecer roso e misericordioso. Agradecemos por
a por tudo. Quero agradecer pelas aulas, sua oferta!
bondade e amor para comigo. Editor

e Arno esticou os braços e deu um gran- *Pseudônimo


a de abraço na professora, que o retribuiu. C. Q

- Assista Nerly no link: bit.ly/Nerly-Macias


Depto. Arte
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h
Resumo missionário -
• Uma palavra importante em marshallês é “yokwe”, que é semelhante ao havaiano d
“aloha” e significa “oi”, “adeus” e “amor”. d
• As Ilhas Marshall estão ameaçadas pelos efeitos do aumento do nível do mar. É a nação s
mais ameaçada do mundo devido às inundações resultantes das mudanças climáticas. e
• O único mamífero nativo nas Ilhas Marshall é o rato polinésio.
m
é
3o Sábado 21 de abril h
s
Agressora transformada e

F
n
lora costumava bater em outras crian- para sempre com Jesus, Flora decidiu
ças. Certo dia, durante o intervalo, ela ser batizada. Quando ela falou sobre isso
estava com as colegas conversando à com o pastor, ele ficou muito feliz e disse
mesa da sala de aula na Escola Adventista que precisava pedir autorização aos pais
de Ebeye nas Ilhas Marshall. Estava com dela. Naquele momento, Flora teve medo,
fome, mas não queria atravessar a rua porque ninguém da família pertencia à
para comprar lanche. “Compre uma fatia Igreja Adventista. Ela estava com tanto
de bolo e sopa para mim”, ela ordenou a medo que desistiu do batismo.
uma colega que estava do seu lado, entre- Um ano se passou e ela continuou
gando-lhe uma nota de um dólar. Porém, agredindo as outras colegas da classe,
a menina não quis atendê-la, dizendo es- que começaram a ficar muito aborreci-
tar cansada. Flora retrucou, chamando-a das. A professora também não gostava da
de “chata” e dando-lhe um tapa. Embora atitude dela e pediu que parasse. Então, a
não tivesse gostado da agressão, a me- escola programou outra semana de ora-
nina não reagiu e, estranhamente, sorriu ção. Quanto mais aprendia sobre Jesus,

L
pensando que era brincadeira. As outras mais feliz Flora se tornava. Ela queria
colegas, porém, não viram nada engra- se aproximar de Jesus e ser feliz todo o
çado naquela que foi mais uma atitude tempo. Então, percebeu que o amor que
descontrolada de Flora. sentia por Jesus era maior que o temor da
reação dos pais. Para sua surpresa, quan- q
Início da mudança do falou aos pais sobre a decisão tomada, t
Então, houve uma semana de ora- eles não tiveram nenhuma reação negati- à
ção na escola. Durante aquela semana, o va, apenas disseram que ela estava pronta o
pastor mencionou, tendo como base a para tomar suas próprias decisões. t
Bíblia, que, ao se aproximarem de Jesus, E
as pessoas devem se arrepender de seus A vitória f
pecados. Afirmou que Jesus voltará em Poucos dias depois do seu batismo, g
breve e levará Seus filhos fiéis para viver em 2016, Flora estava na cama pensando
com Ele eternamente. Desejosa de viver na vida. Lembrou-se das vezes em que b
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havia machucado outras garotas e sentiu- Ebeye. Também é a secretária do grupo
-se mal. Naquele momento, resolveu mu- de adolescentes, chamado Crianças da
dar de atitude e ser mais gentil. Inclusive, Promessa, na igreja adventista local e que
decidiu que, se as outras garotas pedis- se reúne na escola. Seu irmão mais novo,
sem que comprasse algo na lanchonete, Lucky, que também frequenta a escola, foi
ela estaria pronta para ajudar. batizado em 2017. No próximo sábado,
Com a ajuda de Jesus, Flora não vamos conhecer a história dele.
mais brigou com ninguém. Sempre que Parte da oferta deste trimestre ajudará
é tentada a bater em alguém, sente-se a escola de Ebeye a realizar reparos ur-
horrível. “Jesus mudou meu coração e gentes nas salas de aula, para que con-
sou grata a Ele”, diz. Flora tem 17 anos tinue ensinando crianças sobre o Deus
e estuda no 3º ano do ensino médio que transforma corações. Agradecemos
na Escola Adventista do Sétimo Dia de por sua oferta!
u
o *Assista ao vídeo sobre Flora, no link: bit.ly/Flora-Laik
e
s Resumo missionário
o, • Uma das principais exportações das Ilhas Marshall é a polpa de coco, que pode ser

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à moída ou pressionada em óleo. Ela é classificada como “carga perigosa” quando
o transportada por ser inflamável.
• Existem três escolas adventistas nas Ilhas Marshall: duas em Majuro e uma em Ebeye.
u • E beye, conhecida como “favela do Pacífico” é a quinta ilha mais densamente povoada
e, do mundo.
-
a
4o Sábado 28 de abril
a
-
s, Ele venceu o egoísmo
L
a
o ucky ainda se lembra da discussão colocá-lo na boca, Evan o impediu. “Ei, me
e tensa em que se envolveu por causa dá seu pirulito!”, gritou o menino de três
a de um pirulito de uva. Certo dia, ele anos. O pedido não era incomum. Nas
- queria muito comer um doce, embora es- Ilhas Marshall, os amigos compartilham
a, tivesse resfriado. Por isso, pediu dinheiro tudo, sendo considerado falta de cortesia Bruna
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- à mãe que lhe deu um dólar. Em seguida, recusar um pedido. Mesmo a goma de
a o garoto de 13 anos se dirigiu à confei- mascar que já foi mastigada é comparti-
taria mais perto de sua casa, em Ebeye. lhada. É comum que alguém masque e Editor

Ele olhou em volta e escolheu seu doce depois passe para outra pessoa.
favorito: um pirulito de uva pelo qual pa- Lucky, no entanto, não sentiu vontade C. Q
o, gou 25 centavos. de compartilhar o pirulito. Lembrando-se
o Voltando para casa, Lucky desem- de que estava tossindo, disse com um
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e brulhou o pirulito. Porém, quando ia tom de voz grosseiro:
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– Não posso dividir, porque você Lucky foi batizado com outros seis
pode ficar doente! Evan ficou chocado e alunos em abril de 2017. Ao sair da água,
furioso com o tom de voz de Lucky. Lucky se sentiu uma nova pessoa. “Eu me
– Não gostei quando você falou de senti novo e leve!” disse Lucky, agora um
maneira tão grosseira, – reclamou, mur- estudante de segundo ano, de 15 anos, na
murando ainda algumas palavras ruins escola adventista. “As pessoas me dizem
sobre Lucky e insistindo no pedido. que eu sou uma pessoa diferente. Antes
Então, foi a vez de Lucky ficar irritado. eu era um garoto briguento e, às vezes,
Sabia que havia se expressado mal, po- provocador. Mas agora não faço mais isso.”
rém pensou: “É meu pirulito. Além disso,
estava sendo legal porque não queria que Nova chance
Evan se contagiasse com a tosse.” Muitas vezes, quando as pessoas co-
metem erros, Deus lhes dá uma segunda
A decisão de Lucky chance. Lucky entendeu que cometeu um

E
Um ano se passou. Certo dia, um erro ao falar rudemente com seu amigo
convidado especial chegou à Escola sobre o pirulito, e logo após o batismo ele
Adventista de Ebeye. Walter John, pas- teve uma segunda chance de responder
tor adventista em outra ilha, dirigiu de maneira mais gentil. Estava partindo
uma Semana de Oração que tocou o pedaços de um pão e comendo-os, e sua A
coração de Lucky. O pastor falou sobre melhor amiga, Eoata [pronuncia-se: YO- t
o Céu, onde Lucky viveria para sempre ta], perguntou se poderia ter um pouco fi
com Jesus. No fim da semana, o pastor de pão. As mãos estavam sujas, e ele se E
apelou para que os alunos entregassem preocupou pensando que Eoata poderia v
o coração a Jesus, e distribuiu algumas ficar doente. Então, lembrou-se do piru- p
folhas de papel onde poderiam marcar lito e disse com um tom de voz amável: n
seu interesse pelo batismo. “Desculpe-me, mas não lavei as mãos.” li
Lucky pensou: “Não quero morrer Eoata não se ofendeu. Apenas sor- p
eternamente. Quero viver para sempre, riu e mudou o tema da conversa. Feliz a
especialmente viver com Jesus, Deus e por ter sido batizado, Lucky também se d
outras pessoas.” Então, escreveu no pe- diz alegre por poder viver para sempre e
daço de papel que queria ser batizado. com Jesus. “Jesus é meu Salvador, minha
Os professores ficaram felizes com sua pedra angular”, disse ele. Lucky é um z
decisão, mas disseram que precisavam dos 240 alunos, principalmente de lares fe
da permissão dos pais dele, porque ele não-adventistas, que estudam na Escola u
era muito jovem. Lucky ficou ansioso em Adventista de Ebeye. Parte da oferta do c
perguntar aos pais que não pertenciam à trimestre ajudará a escola a reformar as fu
Igreja Adventista. Porém, ambos disseram salas de aula para que outras crianças a
que ele poderia ser batizado, se acreditas- conheçam Jesus. Ficamos agradecidos m
se que estava fazendo o que era certo. por sua solidariedade. D
q
*Assista ao vídeo sobre Lucky, no link: bit.ly/Lucky-Laik q
b
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s
a, Resumo missionário
• As Ilhas Marshall têm poucos recursos naturais, e suas importações excedem às ex-
e
portações em quase três vezes. Os produtos agrícolas incluem coco, tomate, melão,
m
fruta-pão, frutas e galinha. A indústria consiste na produção de artigos de polpa de
a
coco e artesanato, processamento de atum e turismo.
m
• Meninas e meninos de cerca de cinco anos desempenham tarefas domésticas.
s
Idosos cozinham, fazem trabalhos manuais ou consertam ferramentas, moradias
s,
e embarcações.
o.”

5o Sábado 5 de maio
-
a
m
Eileen e Shaneek

E
o Eileen Firingstoney
e m 2017, Eileen, 13 anos, chegou a ações. Ela não era uma criança boa. Então,
r pensar em fugir, quando começou o conheceu o professor da sétima série, que
o sétimo ano na Escola Nativa Mamawi lhe ensinou sobre Deus e Jesus. Ele expli-

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a Atosketan, no Canadá. Mas, depois de se cou por que Jesus morreu na cruz. Eileen
- tornar muito amiga das garotas, resolveu achou a história magnífica e desejou ter
o ficar e planejou voltar no ano seguinte. um pai como Jesus.
e Esse foi seu primeiro ano na escola ad- Certo dia, Eileen sonhou que o mun-
a ventista depois de ter frequentado escolas do estava acabando, quando viu Jesus
- públicas. Eileen voltou para a casa da mãe organizando uma fila e conduzindo pes-
l: nas férias, depois de ter vivido com famí- soas até o Céu. Ela queria muito encontrar
lias adotivas desde os cinco anos. Um dos a Jesus e, no sonho, Viu-O apenas pelas
- pais de alunos falou sobre essa escola para costas!
z a mãe. Ela gostou porque estava localiza- Estar na escola aliviava as lutas diá-
e da no interior do país e longe da rodovia, rias que aconteciam na casa de Eileen.
e então a filha não conseguiria fugir. Todos os dias ela aguarda ansiosamente
a Eileen decidiu ir porque esperava fa- o momento de ir à escola. Ela se sente
m zer novos amigos e conhecer novos pro- tão bem com os professores, que gostaria
s fessores. Ela também queria conhecer de viver com eles. Em vez de pensar em
a uma escola cristã. Mas, depois de morar fugir, agora ela deseja ficar para o oitavo Bruna
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o com 11 familiares naquele verão, decidiu ano, afinal, lá estão seus melhores amigos.
s fugir. Ela queria viver com outra família Eileen quer ser enfermeira ou pediatra, e
s adotiva, mas descobriu que a escola era ajudar crianças que passam pelas mes- Editor

s muito legal. Ela já havia ouvido falar de mas dificuldades que ela experimentou.
Deus, porém não sabia nada sobre Ele Na verdade, gostaria de comprar uma C. Q
quando chegou à escola. Na verdade, casa grande e fundar um lar, pois deseja
k queria sentir Sua presença, mas não sa- ajudar crianças para que não tenham tan-
Depto. Arte
bia se conseguiria por causa de suas más tos problemas iguais aos dela.
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Shaneek Roasting vida. Ela considera todos como mem-
Quando Shaneek, 15 anos, estava no bros de sua família.
oitavo ano, foi a outra escola, mas não Os professores a animaram, dizendo

A
encontrou a mesma atmosfera da Escola que Jesus sempre estará ao seu lado e
Nativa Mamawi Atosketan, onde havia que ela pode contar com Seu amparo.
estudado desde o segundo ano. Tudo Shaneek aprendeu a orar, quando passa
era desorganizado, não havia horários e, por necessidades, enfrenta problemas, ou
muitas vezes, ela acabava na sala de aula simplesmente quando deseja agradecer. e
errada. A mudança de escola aconteceu Jesus responde às orações. Um exemplo a
porque ela voltou para a casa da mãe. disso aconteceu quando Shaneek tinha n
Porém, depois de dois meses, teve que 11 anos e um motorista bêbado atingiu a c
interromper os estudos, por um mês, a mãe que caminhava na estrada indo para n
fim de poder cuidar dos irmãos de qua- casa. Ela orou pedindo a cura da mãe e li
tro e cinco anos. Isso não foi bom para Deus lhe respondeu. t
seu aproveitamento escolar. Então, ela foi Shaneek está no nono ano e, todos m
enviada para outra família e voltou para a os dias, lê a Bíblia durante uma hora. Ela p
escola de Mamawi, onde se sentiu muito gosta muito dos salmos. Seu favorito é d
aliviada e segura. o Salmo 23, que diz: “O Senhor é o meu n
Na volta de Shaneek, os professores Pastor, nada me faltará.” Isso a acalma e lhe
e os outros alunos agiram como se ela assegura que Deus está sempre perto. Ele T
não tivesse saído. Ela pensou que fariam é Mantenedor e Protetor. m
muitas perguntas, mas não foi isso que Parte da oferta do trimestre aju- t
aconteceu. Ela se sentiu muito tranquila. dará a Escola Adventista de Mamawi r
Realmente, a escola adventista aju- Atosketan, Canadá [localizar no mapa], a
dou muito a Shaneek como, por exem- onde mais crianças poderão ouvir mais n
plo, quando ela perdeu o pai esfaque- a respeito de Jesus. Ela é uma institui- d
ado no terceiro ano. Foi muito difícil e ção missionária e todos os estudantes a
ela não queria ir fazer mais nada nem fazem parte de Primeiras Nações, como o
mesmo comer. Mas com o apoio dos os nativos americanos são chamados in
amigos da escola, Shaneek retomou a no Canadá. e
N
*Assista aos vídeos de Eileen, no link: bit.ly/Eileen-Firingstoney; e à performance das d
Primeiras Nações de Shaneek, no link: bit.ly/Shaneek-Roasting q
o
e
Resumo missionário
• O Canadá é o segundo maior país do mundo, depois da Rússia.
• O país tem o maior litoral do mundo, com 202.080 quilômetros. Se caminhássemos
pela costa do Canadá a uma velocidade média de 20 quilômetros por dia, levaríamos c
33 anos para completar o percurso!
• A fronteira norte-americana, oficialmente conhecida como fronteira internacional,
é a mais longa do mundo entre dois países.

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- 6o Sábado 12 de maio

o
O poder da oração
A
e
o. lunos do sexto ano geralmente A professora ficou surpresa! Pensou
a podem formar um grupo difícil que Trina estivesse brincando e esperou a
u de lidar, mas algumas turmas são garota falar “Cha”, que significa “estou brin-
r. especialmente desafiadoras. Refiro-me a cando”, no idioma cree. Em vez disso, Trina
o alunos que, para começar, não confiaram se levantou, virou para os colegas e disse:
a na professora desde que ela chegou à es- – Todos inclinem a cabeça, cruzem as
a cola adventista para as Primeiras Nações, mãos e fechem os olhos.
a na província canadense de Alberta [loca- Os colegas obedeceram! Eles nunca
e lizar no mapa; perto de Edmonton]. Eles obedeciam à professora, mas obedece-
tinham idade para estar no oitavo ano, ram à Trina, que também fechou os olhos,
s mas ainda estavam no sexto por haverem mas logo abriu, dizendo à professora que
a perdido muitas aulas. Exceto uma garota não sabia o que falar.
é de 14 anos, chamada Trina*, os demais – Fale com Jesus como se falasse com
u não demonstravam interesse pelas aulas. seu melhor amigo –, a professora respon-

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e Pouco depois do início do ano letivo, deu. Ele é seu melhor amigo. Podemos
e Trina ficou furiosa quando, por algum contar tudo a Ele.
motivo, a professora pediu que ela se sen- Trina fechou novamente os olhos e
- tasse. A menina pegou a cadeira e, com começou a orar.
wi raiva, jogou na professora. Felizmente, – Querido Jesus, obrigada por hoje.
], a cadeira não a alcançou. Todas as ma- Obrigada por todos aqui. Ajude-nos
s nhãs, a professora começava a aula len- a fazer o nosso trabalho de casa – cha
- do uma história bíblica e perguntava se [brincadeira].
s algum aluno queria orar. Ninguém se Trina disse isso porque ela e os outros es-
o oferecia. Então, ela pedia que os alunos tudantes não haviam feito sua lição de casa.
s inclinassem a cabeça, cruzassem as mãos Ela estava fazendo uma piada, assim como
e fechassem os olhos, enquanto orava. faria quando conversava com um amigo.
Ninguém obedecia. Isso aconteceu cada Depois que terminou a oração, todos
s dia, durante seis meses! Eventualmente, voltaram para as atividades normais, agin-
g quando ficavam quietos, a professora do como se nada fora do comum tivesse
orava pedindo que Deus os protegesse acontecido. Mas o coração da professora Bruna
Designer
e abençoasse suas famílias. estava acelerado. Ela não sabia o que falar!
Sabia que, se tentasse dizer alguma coisa,
Uma surpresa começaria a chorar. Não podia acreditar Editor

Certo dia, a professora fez a pergunta no que acabava de acontecer. Havia


costumeira: acabado de ouvir Trina, aluna da classe C. Q
– Alguém gostaria de orar? mais difícil da escola, abrir seu coração
Trina levantou a mão. ao Criador! A partir daquele dia, tudo mu-
Depto. Arte
– Eu oro –, disse. dou na turma do sexto ano. Os alunos
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começaram a confiar na professora e a tivesse sido indelicada e zangada, havia
falar abertamente sobre Jesus, o perdão escutado a professora orar todos os dias
e muitos outros assuntos. durante seis meses e o coração dela foi c
transformado. Esse é o poder da oração. ç
Corações tocados “Pensei que eles não prestassem aten- r
Dois meses depois da oração de Trina, ção, mas as orações tocaram os corações”, a
a professora teve outra surpresa. A garo- disse a professora. “Foi uma oração que fa
ta perguntou se podia falar em particu- mudou tudo”. fa
lar com ela. Em outra sala, Trina disse à O nome da professora é Gail Wilton, fu
professora que esteve triste por muitos diretora da Escola Nativa Mamawi
meses e pensou até em morrer. “Mas não Atosketan. Parte da oferta deste trimestre is
segui com meu plano porque você não ajudará a escola a crescer para que possa g
desistiu de mim”, acrescentou. A professo- ensinar a outros estudantes sobre Jesus.
ra se aproximou e deu um grande abraço Muito obrigado! h
em Trina. Sabia que Deus tinha salvado c
a vida daquela aluna. Embora a menina *Pseudônimo o

Assista ao vídeo sobre Gail, no link: bit.ly/Gail-Wilton o


“C
Resumo missionário a
• Um filhote de urso chamado Winnipeg foi exportado do Canadá para o Zoológico u
de Londres em 1915. Um menino chamado Christopher Robin Milne gostou de visi- v
tar o urso chamado Winnipeg ou Winnie. Seu amor pelo filhote de urso inspirou as fa
histórias escritas por seu pai, A.A. Milne, sobre o Ursinho Pooh. o
• O Canadá mantém o recorde de mais medalhas de ouro vencidas nas Olimpíadas x
de Inverno, tendo conquistado 14 “ouro” nas Olimpíadas de Vancouver de 2010. n
• O Hotel de Gelo em Quebec é construído a cada ano usando 400 toneladas de gelo A
e 12 mil toneladas de neve. Todo verão ele derrete, apenas para ser reconstruído no t
inverno seguinte. a

7o Sábado 19 de maio

Quando Deus diz “não” t

N
a semana passada conhecemos encontrava um aparelho que funcionas-
Gail Wilton, professora do sexto se. Muitas crianças nunca ouviram sobre
ano da Escola Adventista das crian- Jesus antes de começarem a estudar na
ças de First Nations (Primeiras Nações). escola adventista e a professora desejava
A história de hoje aconteceu em outra que assistissem a um vídeo sobre a res-
turma do sexto ano. Gail planejou mos- surreição de Jesus. Porém, por mais que
trar um vídeo para os alunos, mas não tentasse, não conseguia fazer funcionar.
12 • Informativo Mundial das Missões  2o Trimestre, 2018 2

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a Finalmente, as crianças disseram: Donovan quebrou o silêncio.
s – Professora, vamos ajudá-la. Sabemos – Bem, acho que Deus não quer que
oi consertar o aparelho. Um grupo de crian- vejamos esse vídeo agora –, ele disse com
. ças se aproximou e cuidadosamente ve- convicção.
- rificou os fios da televisão. Enquanto isso, A professora ficou surpresa! Donovan
”, a professora orava silenciosamente: “Por estava certo. Ela pensava que um mila-
e favor, ajude para que funcione. Por favor, gre fosse exatamente o que as crianças
faça com que funcione!” Mas o vídeo não precisavam ver, como prova de que Deus
n, funcionou. Então, as crianças sugeriram: responde à oração. Mas as crianças viram
wi – Vamos orar. A professora achou que as coisas de maneira diferente. Elas enten-
e isso seria uma boa ideia e Donovan*, um deram que a não realização de um mila-
a garoto de 12 anos, ofereceu-se para orar: gre, também era uma resposta divina à
s. – Querido Deus, obrigado pelo dia de oração. A professora percebeu que havia
hoje –, disse. Por favor, ajuda-nos fazendo orado de maneira errada. Ela queria que
com que o vídeo funcione. Obrigado por Deus atuasse no momento que julgava
ouvir nossa oração. Amém! ser o certo, mas deveria ter pedido a Deus
Enquanto Donovan orava, a professora que agisse conforme a vontade Dele.
n orava silenciosamente. Ela falou com Deus: As crianças, no entanto, fizeram correta-

36988 - Informativo Menores 2o Trimestre 2018


“Conversamos muito em sala de aula sobre mente o pedido de oração. Simplesmente
a resposta às orações, mas eles não viram pediram que Deus consertasse o vídeo, e
uma resposta na vida deles. Seria mara- estavam dispostas a aceitar se Ele dissesse
vilhoso testemunharem Seu poder! Por “não”. Embora a professora saiba muitas coi-
favor, faça o vídeo funcionar!” Donovan e sas e goste de ensinar, ela aprendeu uma
os colegas voltaram para a televisão e me- lição com as crianças naquele dia: que é im-
xeram um pouco mais nos fios. Eles desco- portante pedir a Deus que responda à ora-
nectaram os fios e os colocaram de volta. ção no momento que Ele ache adequado.
A professora orou silenciosamente com Parte da oferta do trimestre aju-
todas as suas forças para que um milagre dará a ampliar a escola para que mais
acontecesse, mas o vídeo não funcionou. crianças e professores conheçam Jesus.
Agradecemos por suas ofertas.
Uma grande lição
A professora sentiu-se tão desapon- *Pseudônimo.
tada, sem saber o que dizer. Finalmente,
Bruna
Assista ao vídeo sobre Gail, no link: bit.ly/gail-wilton2 Designer

-
e Resumo missionário Editor

a • 60% dos 25 mil ursos polares no mundo vivem no Canadá;


a • A cada ano, o correio canadense recebe milhões de cartas para o Papai Noel. Eles C. Q
- respondem como Sr. Papai Noel.
e • A temperatura mais baixa registrada no Canadá foi de -63ºC na pequena aldeia de Snag
em 3 de fevereiro de 1947. Essa é aproximadamente a temperatura da superfície de Marte. Depto. Arte

8 2o Trimestre, 2018  Informativo Mundial das Missões • 13

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8o Sábado 26 de maio e

Cobertores de esperança
r
r

H
g
ope, uma aluna de 16 anos, teve para ajudar outros. Antes que a diretora
problemas com a polícia na cidade tivesse tempo de considerar uma forma de d
canadense de Edmonton [localizar ajuda comunitária, a menina mencionou p
no mapa]. Depois de ter bebido com alguns sua sugestão. Estava disposta a arrecadar o
amigos, simplesmente se aproximou de um cobertores macios e quentinhos para dis- t
carro que estava estacionado e quebrou o tribuir às pessoas carentes. Ela contou seu d
retrovisor. Essa atitude era considerada uma plano a uma das colegas de classe. t
pequena infração, mas ainda era um crime. – Onde você vai conseguir os cober-
Então, ela esperou a punição. Um oficial da tores? – Perguntou a colega.
Justiça Restauradora, especializado no tra- – Não sei ainda –, Hope disse. Ainda
balho com jovens do Canadá, chamou o não pensei muito sobre isso.
pai de Hope para uma reunião em que a A colega gostou muito do plano, e
punição seria discutida. O pai resolveu fazer teve uma ideia:
um pedido à diretora da escola adventista: – Para cada fim de semana que você
– Você poderia ir comigo à reunião? não sair para beber, doarei um cobertor
Quero que alguém fale algo positivo so- para o projeto. O que acha?
bre Hope. Não quero que só tenha pon- Essa ideia foi compartilhada com os
tos negativos para falar dela por causa de professores da escola e eles também re-

J
um único erro. solveram participar. Na segunda-feira de
O coordenador e a diretora aceita- manhã, Hope chegou à escola e anunciou
ram participar da reunião na reserva das que não bebeu no fim de semana. A co-
Primeiras Nações, onde vivem Hope e seu lega de classe e cada um dos professores
pai. A expressão “Primeiras Nações” descre- lhe deram um cobertor. Na segunda-feira (P
ve as pessoas que viveram no Canadá des- seguinte, disse novamente que se man- n
de o início da história do país. Uma reserva tivera sóbria, e recebeu mais cobertores. e
é uma terra concedida pelo governo. z
Envolvimento de todos n
Ação comunitária Muitos cobertores foram doados e o m
Na reunião, os oficiais falaram de como proprietário da loja local perguntou: “O a
Hope seria punida sem ter que ir ao tri- que está acontecendo? Meu estoque está n
bunal nem, talvez, à prisão. O pai fez um terminando!” Quando descobriu o motivo, m
acordo para pagar o retrovisor. Então, os também decidiu se envolver: encomendou ir
oficiais olharam para a diretora da escola. O cobertores extras e começou a doá-los para p
que a escola poderia fazer para ajudá-la? A Hope. Em pouco tempo, a sala de aula esta- t
diretora disse que a escola ajudaria a Hope va repleta de cobertores e a diretora decidiu
a escrever uma carta de desculpas ao pro- que era hora de começar a doar. Ela exami- Q
prietário do carro. Também disse que a es- nou a lista de estudantes da escola para ver m
cola daria a ela uma chance de fazer algo quais famílias eram as mais necessitadas, e
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e então um professor levou Hope para a Nações. Entre uma reunião e outra, Hope
reserva com as doações. Ela viu muitos sor- e seus amigos distribuíram cobertores em
risos felizes e ouviu muitas expressões de uma reserva próxima.
gratidão ao entregar os cobertores. Hope é estudante da Escola Adventista
a Hope chamou o projeto "Cobertores Mamawi Atosketan, uma escola missioná-
e da Esperança". O momento épico para o ria para as crianças nativas. Muitos estu-
u projeto aconteceu na primavera, quando dantes ouvem sobre Jesus pela primeira
r os professores levaram Hope e vários ou- vez ali. Parte da oferta deste trimestre
- tros estudantes em uma viagem de dez ajudará a ampliar a escola, e assim mais
u dias para uma reunião de acampamen- crianças poderão aprender sobre Jesus.
to especial para pessoas das Primeiras Ficaremos agradecidos por sua oferta!
-
Resumo missionário
a • Francês e inglês são os dois idiomas oficiais do país.
• A rainha Elizabeth II, da Inglaterra, é a chefe de estado canadense.
e • Mais de 99% dos habitantes sabem ler e escrever.

36988 - Informativo Menores 2o Trimestre 2018


r
9o Sábado 2 de junho
s
- Livre de agressões

J
e
u uliette não gostava da sua escola nunca batiam nos alunos e os colegas
- no Canadá. Ela fazia parte da Banda eram corteses. E o melhor de tudo, os pro-
s Samson, um grupo de First Nations fessores ensinavam sobre Jesus. Juliette
a (Primeiras Nações) e frequentava a escola correu para a mãe e perguntou:
- na reserva de Samson. As outras crianças – Posso estudar na mesma escola do
. eram rudes com ela, xingavam-na e, às ve- meu primo?
zes, a empurravam. A professora também A mãe descobriu que se tratava
não a tratava bem. Certo dia, quando a da Escola Mamawi Atosketan, da Igreja
o menina fez uma pergunta, a professora se Adventista do Sétimo Dia. Era gratuita e
O aproximou e lhe deu um cascudo. Juliette também oferecia desjejum e almoço dia-
á não sabia o motivo dessa punição e co- riamente. Um ônibus especial buscava as Bruna
Designer
o, meçou a chorar. A professora continuou crianças da reserva Samson e as levava de
u irritada, não disse uma palavra, nem um volta para casa.
a pedido de desculpas, simplesmente con- Editor

a- tinuou a aula. Mudança de escola


u Juliette queria não precisar ir à escola. – Sim, você irá à escola no próximo C. Q
i- Quando chegou ao quarto ano, um pri- ano! – A mãe prometeu. Juliette ficou
er mo falou a ela sobre a maravilhosa escola muito feliz, mas também assustada. Ela
Depto. Arte
s, em que ele estudava. Lá, os professores estava empolgada porque não voltaria
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à antiga escola. Mas estava com medo Futura professora t
porque precisaria fazer novos amigos e “Acreditei que Deus curaria minha avó r
teria novos professores quando come- e ela voltaria para casa”, Juliette diz. Uma S
çasse o quinto ano. Porém, gostou da semana depois, a avó voltou para casa e o
escola desde o primeiro dia de aula. O agradeceu à neta pelas orações. A avó r
primo estava certo: os professores e alu- também ora por Juliette. S
nos eram legais. Juliette gostou tanto da Juliette planeja ser professora. Ela p
nova escola, que convidou dois amigos disse que nunca baterá no rosto de um d
da antiga escola para acompanhá-la. aluno, como a professora do terceiro ano
Hoje, ela cursa o sétimo ano com os dois fazia com ela. Em vez disso, quer ser bon- p
amigos e o primo. dosa como seus professores atuais. m
Juliette gosta de aprender sobre Jesus “Eu vim para essa escola porque queria p
e começou a orar todos os dias, ao acor- aprender sobre Deus, fazer novos amigos fe
dar, e antes de dormir. Ela pede que Deus e conhecer novos professores”, Juliette diz. à
lhe dê um bom dia na escola e que aben- “Meus colegas são ótimos e minha profes-
çoe sua família. Quando a avó adoeceu e sora é divertida. Gosto muito de estar aqui!” e
precisou ser internada, orou diariamente Parte da oferta deste trimestre ajudará e
para que Deus recuperasse sua saúde e a ampliar a escola e, assim, mais crianças É
logo recebesse alta do hospital. conhecerão Jesus. Ficamos agradecidos! c
C
*Assista ao vídeo sobre Juliette, no link: bit.ly/Juliette-Rain a
n
Resumo missionário
• Nos últimos dez anos, Alberta produziu cerca de um terço do trigo do Canadá, um pou-
co mais de um terço da colheita de canola e quase metade da plantação de cevada.
a
• A maior represa de castor encontrada com o Google Earth está localizada no norte de
fa
Alberta. A barragem tem um comprimento de quase 850 metros. Esse local existe há
pelo menos 25 anos. Em 1990, ele pôde ser visto em uma imagem de satélite da NASA.
c
• Alberta tem 587 espécies de animais selvagens, incluindo cervos, alces, carneiros
m
selvagens, urso pardo, bisonte, puma e lobo.
q
n
J
10o Sábado 9 de junho p

Quem é este homem? d

A
pontando a foto que estava na foto Dele está naquela parede? q
parede da sala, o pequeno Slade A professora ficou surpresa com a
levantou a mão no meio da aula pergunta, e respondeu ao aluno do pri- t
de matemática e perguntou: “ meiro ano: s
– Quem é este Homem? Por que a – Este é Jesus! – Ela pensava que d
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todos conhecessem Jesus e reconhece- não sabe o que aconteceu, mas diz que
ó riam a ilustração de Sua morte. Porém, ficou muito feliz por ter compartilhado
a Slade pareceu confuso; ele nunca tinha a história de Jesus com ele no primeiro
e ouvido falar de Jesus. Então, a professo- ano. “Mesmo que tenhamos igrejas em
ó ra orou em silêncio: “Muito agradecida, todos os lugares da América do Norte,
Senhor, pela oportunidade de ensinar aquele menino só aprendeu sobre Jesus
a pela primeira vez a esse garoto a respeito em nossa escola”, disse ela. “Percebi que o
m de Ti. Dá-me as palavras certas!” tempo é realmente muito precioso! Não
o A professora Suzanna Self respirou sabemos quanto tempo as crianças es-
- profundamente e parou a aula de mate- tarão aqui. Muitas delas mudam de casa
mática, para explicar porque Jesus estava ao longo do ano. Elas podem estudar na
a pendurado na cruz. Pediu que os alunos escola por apenas três meses, seis meses
s fechassem os livros e prestassem atenção ou um ano e depois mudarem. Oro todos
z. à história. os dias para que Deus esteja com Seus
- – Tudo começou com Adão e Eva –, filhos que precisam ouvir sobre Ele.”
!” ela disse. Deus criou o casal e o colocou
á em um lindo lugar chamado Jardim do Influência positiva
s Éden. Nossos primeiros pais desobede- Outra criança na classe do primeiro

36988 - Informativo Menores 2o Trimestre 2018


s! ceram a Deus e precisaram sair do jardim. ano é Brianna. A mãe percebeu algo inco-
Como resultado dessa desobediência, mum acontecer quando começou o ano
n até hoje enfrentamos muitos problemas letivo. Ela não mais precisava usar o des-
no mundo. pertador. Brianna costumava acordar em
silêncio e se aprontar para a escola. Mas,
Tempo bem aproveitado de repente, toda a casa passou a saber
Slade e as outras crianças ouviam quando ela estava acordada, pois logo
atentamente, enquanto a professora começava a cantar em voz alta: “Cristo
falava: tem amor por mim, com certeza eu
– Mas Deus amou Adão e Eva, assim creio sim!...” A mãe ficou impressionada!
como a nós também; e quer que seja- Ela gostava de ouvir a voz suave da filha
mos felizes. Somos Seus filhos e Ele deseja louvando a Deus. Certo dia, a mãe con-
que estejamos no Céu com Ele. Para tor- tou que as coisas estavam diferentes em
nar isso possível, Deus enviou Seu Filho, casa. “Estou gostando muito dessa escola!
Jesus, à Terra para morrer pelos nossos Todas as manhãs minha filhinha acorda e
pecados. enche a casa com louvores a Deus.” Bruna
Designer
Depois de falar sobre o Natal e a vida Por que você acha que Brianna canta
de Jesus, ela concluiu: todas as manhãs? [Espere as crianças res-
– Então, Jesus morreu na cruz porque ponderem]. Ela canta, porque aprendeu Editor

quer que estejamos no Céu. a fazer isso todas as manhãs na escola. A


a Durante o ano letivo, Slade fez mui- professora dirige o cântico e os alunos C. Q
- tas outras perguntas sobre Jesus. No ano não se contentam em cantar poucas
seguinte, cursou a segunda série, mas músicas. Feliz, ao saber do novo hábito
Depto. Arte
e depois não mais apareceu. A professora das crianças, a professora diz: “Isso nos
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mostra que muito do que acontece na Adventista Mamawi Atosketan a crescer e p
escola continua nos lares dos alunos!” ensinará mais crianças como Slade sobre R
O que vocês aprenderam hoje com Jesus, e também, como Brianna, a cantar o
essa história para compartilhar em casa? em louvor a Ele. [Enquanto as ofertas são
[Espere as crianças responderem]. Parte recolhidas, as crianças devem cantar “Sim,
da oferta deste trimestre ajudará a Escola Cristo me ama”].
R
Assista a um vídeo sobre Angel, no link: bit.ly/angel-sabal r
e
Resumo missionário m
• Os Cree são um dos maiores grupos das Primeiras Nações na América do Norte, a
com mais de 200 mil membros vivendo no Canadá. A maior parte dos Cree vive ao o
norte e oeste do Lago Superior, em Ontário, Manitoba, Saskatchewan, Alberta e o
Territórios do Noroeste. c
• A Escola Mamawi Atosketan foi estabelecida em 2003 para servir quatro grupos da g
nação do Maskwacis Cree entre Wetaskiwin e Ponoka, Alberta. t
• Mamawi Atosketan significa “Trabalhar juntos”, no idioma Cree. e
u

11o Sábado 16 de junho g


-
O dente torto n

R
m
yleigh Moore, uma garota de doze era necessário. Além dos dentes tortos, fi
anos, estava muito animada! Seus o estalo indicava que o maxilar também p
dentes estavam muito tortos e, no tinha problemas que só o aparelho po- a
check-up regular, o dentista disse que pro- deria consertar. v
vavelmente seria necessário usar apare- Ao saber que o aparelho custaria seis p
lho ortodôntico. Somente duas crianças mil dólares, a mãe de Ryleigh ficou cho- d
usavam aparelho na escola de Ryleigh, cada e começou a chorar, quando entrou c
o Colégio de Parkersburg, na Virgínia no carro com a filha. Ela não sabia o que e
Ocidental, e fazia muito tempo que ela de- fazer. Não ganhava bem no hospital e o m
sejava usar aparelho. “Eu pensava que seria plano de saúde não cobriria os custos. a
legal ter algo na minha boca para mostrar Sentia-se fracassada. Então, lembrou- e
às pessoas”, disse Ryleigh. Então, ela foi -se de que Deus amava muito Ryleigh.
ao ortodontista, que decidiria pelo uso “Não vou chorar!”, ela disse. “Vamos orar s
ou não do aparelho. Poucos dias depois e confiar em Deus.” Ryleigh concordou, t
ela faltou à escola para ir tirar uma radio- embora não estivesse preocupada. Mal ju
grafia panorâmica bucal. No consultório, podia esperar para contar aos colegas a h
quando a menina abriu a boca, ouviu-se novidade! Naquela tarde, a mãe e Ryleigh
um estalo. Após alguns exames, a con- oraram pedindo a Deus que lhes aju-
clusão foi de que o aparelho realmente dasse a conseguir a quantia necessária
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e para comprar o aparelho. A irmãzinha de tocou. Era a assistente do ortodontista,
e Ryleigh, Reagan, também orou. A família que perguntou: “Em qual departamento
r orou novamente na manhã seguinte. do hospital você trabalha?” Diante da re-
o posta, a assistente confirmou: “OK, verei
m, Anúncio providencial você em breve”, e desligou o telefone.
Quando a mãe ligou o carro para levar
Ryleigh e Reagan à escola, o rádio do car- Aparelho grátis
al ro ligou, mas não estava sintonizado na A mãe de Ryleigh ficou confusa, sem
emissora cristã como de costume. A mãe entender o que a assistente quis dizer.
mudou de emissora e quase congelou, Duas horas depois, a mãe olhou para
ao ouvir um comercial sobre aparelhos sua mesa de trabalho e viu a assistente
ortodônticos. A voz anunciava que um sentada numa cadeira, esperando. Ela
ortodontista estava realizando um con- segurava alguns balões e uma placa que
curso e o vencedor receberia aparelhos dizia: “Parabéns! Você ganhou um apa-
gratuitos. O concurso também era gratui- relho para sua filha!” A mãe mal pôde
to. Tudo que os candidatos deviam fazer acreditar, e começou a chorar de alegria!
era ir ao consultório do ortodontista para Ela não mais precisava pensar em uma
um check-up gratuito naquele mês. forma de pagar o aparelho. Ela chamou

36988 - Informativo Menores 2o Trimestre 2018


A mãe não ousou pensar que Ryleigh Ryleigh para contar as boas-novas.
ganharia o aparelho. Mas como o check- Ryleigh, que recebeu o aparelho no dia
-up era gratuito, decidiu levar a filha ao nove de agosto, disse que a primeira coi-
novo ortodontista. Na repetição do exa- sa que queria fazer era dizer aos amigos
me, o problema foi confirmado, e o pro- que Deus respondeu às suas orações.
s, fissional disse: “Isto não é bom. Devemos “Eu estava ansiosa para contar aos ami-
m parar com este estalo. Você precisa usar gos que oraram por mim”, disse ela. “Eu
- aparelhos.” A assistente do dentista escre- fiquei muito grata! Deus nem sempre
veu o nome de Ryleigh em um pedaço de responde nossas preces da maneira que
s papel, a fim de ser incluído no sorteio, no queremos, mas desta vez Deus respon-
- dia 12 de maio. Ryleigh, a mãe, e os nove deu como queríamos.”
u colegas do sexto ano oraram para que “Foi muito forte!”, diz a mãe dela, com
e ela vencesse o concurso mas, principal- os olhos cheios de lágrimas ao se lembrar
o mente, também oraram para que Deus daquele dia. “Percebi naquele momento
s. ajudasse a mãe a pagar o aparelho, caso que Deus responde à oração!”
- ela não fosse a ganhadora. Há três anos, a oferta do trimestre Bruna
Designer
h. No dia do sorteio, Ryleigh e a mãe financiou 35 encontros evangelísticos
r se esqueceram do concurso, mas con- em toda a Virgínia Ocidental, onde vive
u, tinuaram orando. Passou-se um mês, e Ryleigh, e muitas pessoas puderam Editor

al junho chegou. Certo dia, a mãe estava no aprender sobre Jesus. Obrigado por sua
a hospital trabalhando, quando o telefone oferta missionária! C. Q
h
- *Assista ao vídeo sobre Ryleigh e a mãe, Kerra Ball, no link:
Depto. Arte
a bit.ly/Ryleigh-Moore
8 2o Trimestre, 2018  Informativo Mundial das Missões • 19

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Resumo missionário m
• O animal símbolo da Virgínia Ocidental é o urso negro. O pássaro é o cardeal. fi
• A primeira rua de tijolos do mundo está na cidade de Charleston, Virgínia Ocidental, m
de 1873. A primeira rua concreta do mundo foi na cidade de Webster Springs, Virgínia o
Ocidental, em 1903. s
• Os cidadãos de Mole Hill, Virgínia Ocidental, decidiram mudar o nome da cidade E
para “Mountain”, como é hoje conhecida na Virgínia Ocidental. u
d
12o Sábado 23 de junho d
d

Dos deuses, para Deus le


a

J
o
ovannah, de 15 anos, prometeu à mãe Religioso. Como resultado, ficou com uma c
que nunca se tornaria cristã. Ela mo- nota vermelha no boletim. Jovannah não
rava no estado americano de Dakota gostou de ter a pior nota entre os melho-
do Sul e fez essa promessa quando pe- res. Afinal, queria ser uma aluna perfeita.
diu para estudar na Escola Adventista de Então, decidiu encontrar um meio de me- n
Holbrook, Arizona [localizar no mapa]. lhorar as notas sem precisar se converter. e
– Se você quiser, pode ir –, a mãe dis- S
se. Mas saiba de uma coisa: esta é uma Convertida sem perceber n
escola cristã e falarão muitas mentiras “Eu precisava aprender a fingir que esta- c
para convencer você. va aprendendo”, diz, e começou a participar t
– Não se preocupe, não serei engana- de um grupo de estudos com outros alu-
da –, Jovannah garantiu. Os estudos são nos. Ela nunca havia lido a Bíblia nem gosta-
minha prioridade. va das histórias. Mas, ao estudar com o gru-
Finalmente, ela embalou seus perten- po, quando percebeu, queria ser batizada!
ces em sacos pretos e os colocou no baga- Naquele verão ela passou as férias em
geiro da pick-up do tio de uma amiga, que casa. Estava com 16 anos e queria partici-
as levou até a Escola Indiana Holbrook. par da dança do sol, uma parte importan-
Começar o nono ano na nova escola te da cultura Oglala Lakota Sioux. Como
foi desafiador. Ela não foi boa aluna no parte do ritual, ela não podia comer nem
oitavo ano e então iria ter a oportunidade beber nada durante quatro dias. Durante
de um recomeço, decidida a ser uma alu- esse período também são feitas orações
na perfeita. Após três meses, ela tirou as para os espíritos. Então, ela foi ao médico
melhores notas da sala, em todas as ma- pedir permissão para participar da dança
térias exceto uma: Ensino Religioso [per- do sol, e recebeu boas notícias. Poderia
gunte às crianças: Por que vocês acham não apenas dançar, mas também levar o
que ela não tirou boa nota?]. Por causa Cachimbo do Povo especial durante a dan-
da promessa que fez à mãe, Jovannah ça naquele ano – a maior honra que uma
não estudava para as aulas de Ensino pessoa pode receber na Dança do Sol!
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“Todos poderiam pedir por sua família, fiel a Deus, e encontrou uma nova família
mas carregar o Cachimbo do Povo signi- na Escola Holbrook. “Desobedeci minha
ficava que eu intercederia por toda a co- mãe, mas aqui tenho uma nova família!”
munidade”, diz. De volta à escola durante o Durante seu último ano na escola, a
outono, ela foi batizada. Pensava que podia mãe se mostrou mais receptiva às crenças
servir a Deus e participar da Dança do Sol. da filha. Quando chegou o dia da formatura,
Então, em certo sábado, Jovannah ouviu a mãe costurou trajes tradicionais e colocou
um sermão que a fez refletir. O pregador cruzes na parte posterior dos mocassins.
disse que muitas pessoas pensam que po- Jovannah se graduou na Escola
dem servir a Deus e outros deuses como: Holbrook e foi para o Union College,
dinheiro, amigos ou posses. Jovannah se Nebraska. Depois de terminar a faculda-
lembrou de que ela tentava servir a Deus e de, voltou a Holbrook e trabalha como
aos espíritos na Dança do Sol. “Pensei que professora e administradora. Ela ajuda
o pregador falava diretamente para mim”, outros alunos que também foram de-
a conta. “Eu sabia que o sermão era para mim.” serdados pela família. “Em Holbrook, vi
o a bondade e a transformação que Cristo
- Vida com novo propósito pode efetuar”, destaca. “Deus é maior do
a. Ela telefonou para a mãe e disse que que minha dor e meus temores. Ele deu

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- não podia adorar a Deus e aos espíritos, um propósito à minha vida!”
r. então não mais participaria da Dança do Parte da oferta do trimestre está des-
Sol. A mãe ficou furiosa e se recusou a falar tinada à Escola Adventista de Holbrook
novamente com Jovannah. Ela ficou com o para que mais americanos nativos apren-
- coração dilacerado, sendo os anos seguin- dam sobre Jesus e façam parte da família
r tes muito difíceis. Entretanto, permaneceu de Deus. Agradecemos pelas ofertas!
-
- *Assista ao vídeo sobre Jovannah no link: bit.ly/Jovannah-Poor-Bear
-
!
m Resumo missionário
- • O único lugar nos Estados Unidos onde cartas são entregues por mula é a aldeia de
- Supai, localizada na parte inferior do Grand Canyon.
o
m
e Bruna
Designer
s Antes do décimo terceiro sábado:
o • Envie um recado aos pais, lembrando-lhes do programa e incentivando para que as
a crianças levem a oferta especial no dia 30 de junho. Editor

a • Relembre a todos que as ofertas missionárias são doações que ajudam a divulgar a
o Palavra de Deus em todo o mundo. Um quarto das ofertas do trimestre está desti-
C. Q
- nado a três escolas da Divisão Norte-americana. Os projetos estão mencionados na
a página três e na contracapa do Informativo Mundial. Assista ao vídeo sobre Adrian
no link: bit.ly/Adrian-Wiles. Depto. Arte

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13o Sábado 30 de junho
p
Programa do décimo terceiro sábado d

Esperando pelo novo lar p


o
Nota: Peça a mais de oito crianças que apresentem este programa. Existem cinco
m
papéis (narrador, Adrian, mãe, primo 1 e primo 2) e três trechos de personagens que
a
quase não falam (Kobe, pastor e o primo do primeiro ano). As crianças não precisam
decorar as falas, mas devem ser orientadas a ler o texto várias vezes até que estejam
preparadas para apresentar com segurança e naturalidade. Elas poderão encenar em
m
uma cama e uma mesa, como local dos estudos bíblicos e que pode se transformar
d
no púlpito que Adrian usará para pregar.
o

Narrador: Durante o trimestre conhe- do caminho e, chorando, agarrou-se ao


cemos pessoas da ilha de Ebeye, a Escola tornozelo dela. g
Mamawi Atosketan em Alberta, Canadá; e
Virgínia Ocidental; e a Escola Adventista Adrian [chorando]: Por favor, não vá
de Holbrook, no Arizona. Hoje, ouviremos embora!
mais uma história, vinda dessa escola, so- s
bre o estudante Adrian Wiles. Mãe [com firmeza]: Volte para seu ta
Adrian estava no terceiro ano quando quarto e pare de agir como um bebezão! d
chegou na Escola Adventista de Holbrook. c
Ele não queria viver no internato adventista, Narrador: Adrian chorou e se recu- a
mas alguns adultos acreditaram que, para sou largar a mãe. Finalmente, os primos E
ele, seria uma boa opção. Era órfão de pai, e o pegaram e o levaram para o quarto. Ele p
a mãe sempre estava embriagada. Algumas chorava muito, enquanto via pela janela
vezes, ela o colocava fora de casa e ele era a mãe sumir no meio da noite. Porém, os
obrigado a dormir com os cachorros em primos não foram empáticos. O menino D
frente ao portão. Quando estava com sete reagiu e eles não gostaram. d
anos, seus irmãos mais velhos lhe ensina- t
ram a beber e a usar drogas. Apesar disso, Primo 1: Pare de chorar!
o garoto não sentia que havia algo ruim em
sua vida e não queria mudar para a escola Primo 2: Pare de agir como um ir
em que já estudavam três dos seus primos. bebezão! d
[Peça que as crianças atuem no palco.] e
Na primeira noite no internato, a mãe Narrador: Sem ninguém para confortá- a
o colocou na cama e ficou ao lado dele -lo, Adrian olhou para o lado e observou que t
até que começasse a adormecer. Quando Kobe, seu colega de quarto, também estava c
ela saiu do quarto, ele pulou da cama e chorando. Era sua primeira noite longe de M
correu atrás dela. Alcançou-a na metade casa. Assim, os dois choraram até adormecer. a
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Adrian: Foi difícil me acostumar com e viram uma verdadeira transformação na
pessoas sendo gentis. Eu vinha de um lar vida de Adrian. Certo dia a mãe disse:
desfeito onde as pessoas eram cruéis.
Mãe: Estamos felizes porque você mu-
Narrador: Após algumas semanas, o dou e tem acesso a uma ótima educação.
pastor pediu que Adrian e Kobe dirigissem
o culto. Adrian sentiu um pouco de nervosis- Narrador: Essas palavras deixaram
mo porque teria que levantar e falar para 65 Adrian muito feliz! Sua mãe havia estudado
alunos, mas foi ao púlpito e falou de sua casa. somente até o oitavo ano. Hoje, Adrian está
no 12º ano e está animado, porque cinco
Adrian: Não conheci meu pai. Minha primos mais novos frequentam a escola
mãe e irmãos bebem muito. Mal sabia a pela primeira vez, cursando desde a pri-
data do meu aniversário, porque nunca meira à nona série. Ele orou durante todo
o comemoramos com bolo e presentes. o verão para que seus primos fossem para
a escola, e Deus respondeu à sua oração.
o Narrador: Quando terminou de pre- O primo mais novo de Adrian, aluno
gar, Adrian se sentiu muito melhor por do primeiro grau, também não ficou feliz
estar na escola. na primeira vez em que chegou à escola.

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á Na primeira noite que passou no dormi-
Narrador: Adrian aprendeu muitas coi- tório, ele chorou muito e pediu para voltar
sas novas na escola. Aprendeu que é impor- para casa. Adrian fez algo que ninguém fez
u tante tomar banho e lavar as roupas. Deixou por ele na sua primeira noite: foi ao quarto
o! de beber e usar drogas. Descobriu que prati- de seu primo e o confortou.
car esportes, como jogar basquete, ajudava
- a levantar o humor quando se sentia triste. Adrian [falando com o priminho que
s Então, continuou ali e estudou a Bíblia com o chora na cama]: Tente não pensar sobre
e pastor e decidiu entregar o coração a Jesus. isso. Passei por isso quando cheguei aqui.
a Você se acostumará.
s Adrian: O pastor me ensinou quem é
o Deus e também me ensinou a orar. Então, Narrador: Adrian não chora mais. Hoje,
decidi ser batizado e mostrar publicamen- ele pensa em um novo lar, em que viverá
te meu compromisso com Jesus. para sempre com Jesus, e mal pode esperar
por isso! [dirigindo-se à congregação] E vo-
Narrador: Após o batismo, a mãe e o cês? Estão ansiosos para viver com Jesus? Bruna
Designer
m irmãos zombaram dele por ter se torna- Parte da oferta do trimestre ajudará a
do cristão. Eles o ridicularizavam porque Escola Adventista Holbrook a construir um
ele não comia carne de porco e outros ginásio e uma lanchonete. Adrian diz que Editor

á- alimentos impuros. Não conseguiam en- o novo ginásio é importante para que os
e tender porque Adrian continuava se ofere- alunos possam se divertir com os colegas C. Q
a cendo para ajudar nas tarefas domésticas. quando se sentirem tristes.
e Mas, com o passar do tempo, começaram
Depto. Arte
r. a ver a sinceridade em suas novas crenças [Ofertas]
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