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Universidade Federal Fluminense

Instituto de Ciências Exatas

Fı́sica Experimental 1
Prática : Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado

Turma:

Grupo:

1. Amanda Miquiline

2. Amélia Baldiotte

3. Kelly Cristina Nascimento

4.

5.

Professor: Marcos Veríssimo

Data de entrega: 23/06/2017

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1. Objetivos
Estudar o conceito de aceleração e trabalhar com as equações do movimento
retilíneo uniformemente acelerado, medindo o tempo gasto pelo objeto (carrinho)
que desliza sobre o plano inclinado. Investigar a dependência temporal da posição e
da velocidade no movimento retilíneo uniformemente acelerado. Tratar dados
experimentais, linearizando gráficos e ajustes lineares pelo método de mínimos
quadrados.

2. Fundamentos Teóricos
O corpo colocado (sem velocidade inicial) em um plano inclinado θ iniciará um
movimento de descida ao longo do plano, uma vez que sobre ela exista
interferente, como tal a força resultante. Desconsiderando o atrito do plano, essa
força será igual ao componente do peso do corpo, tangente ao plano inclinado,
figura 1.

Figura 1 : Forças aplicadas a um corpo desliza num plano inclinado sem atrito.

De acordo com a 2º lei de Newton, o movimento do corpo sofre a aceleração


constante a, cuja grandeza pode ser dada por:
𝑃
𝐹 = 𝑚𝑎 = 𝑃𝑠𝑒𝑛 𝜃 → 𝑎 = 𝑠𝑒𝑛 𝜃
𝑚

Como a aceleração de um corpo é definida como sendo a variação de velocidade


em certo intervalo de tempo determinado. Ou seja, o movimento de um
automóvel ou até deslocamento de pessoa caminhando, dificilmente será
desenvolvido de aceleração instantânea.

𝑑𝑣
= 𝑎 → ∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝑎 𝑑𝑡
𝑑𝑡

𝑣 (𝑡) = 𝑣0 + 𝑎𝑡

Para obter-se a equação horária em função do tempo, deve-se lembrar da


definição de velocidade média, tomando t0 = 0
∆𝑠
𝑉𝑚 =
𝑡
Tomando a aceleração constante, a velocidade média é igual a velocidade no
meio do intervalo de tempo considerado.
2
𝑉0 + 𝑉
𝑉𝑚 =
2
Substituindo as equação 3 e 4 na anterior, obtém-se:
∆𝑠 𝑉0 + 𝑉0 + 𝑎𝑡
=
𝑡 2
𝑎𝑡 2
∆𝑠 = 𝑉0 𝑡 +
2
Outra equação de interesse obtém-se eliminando o tempo da equação 7, usando
a equação 3, ou seja, desenvolvendo o quadrado e fazendo simplificações, chega-
se a equação de Torricelli.
𝑉 − 𝑉0
𝑡=
𝑎
𝑉 − 𝑉0 𝑎 𝑉 − 𝑉0 2
∆𝑠 = 𝑉0 + ( )
𝑎 2 𝑎

𝑉 2 = 𝑉0 2 + 2𝑎 ∆𝑠

Tais equações quando colocadas em um gráfico fornece uma reta para velocidade
em função do tempo, cuja inclinação é a aceleração, e uma parábola para o caso
da posição em função do tempo.

(a) (b)

Figura 2: O gráfico (a) não é uma reta , indicando intervalos de tempos iguais, o corpo percorre distâncias
diferentes, sendo não constante a velocidade. O gráfico (b) é uma reta que reflete sempre o mesmo aumento da
velocidade do corpo a cada segundo, ou seja, apresenta velocidade constante.

3. Montagem
Essa seção detalha a montagem do experimental. Deve conter uma tabela com os
instrumentos utilizados e suas especificações, bem como a lista de materiais, lista
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de equipamentos e um esquema da montagem experimental.

(a) Instrumentos
A Tabela 1 apresenta exemplos de especificações de alguns instrumentos co-
muns em laboratórios didáticos. A incerteza instrumental deve ser consultada
no manual do instrumento e pode vir denominada como a exatidão (“accu-
racy”) do instrumento, a reprodutibilidade (“reproducibility”) ou ainda a re-
petitividade (“repeatability”).

Tabela 1: Instrumentos.

Item (Marca) Modelo Capacidade Resolução/Exatidão Qtde


Paqu´ımetro (Starrett) Universal 150 mm 0,05mm/0,03mm 01
Balança semi analı́tica(Marte) AS1000 1000g 0,01g/0,1g 1
Dinamômetro (PASCO) SE-8713 0,2N 0,002N/- 1
Sensor de Força (PASCO) PS-2104 50N 0,03N/1% 1

(b) Materiais
Ao listá-los deve-se especificar a quantidade e as caracterı́sticas. Note que
alguns dos materiais são de fato equipamentos e possuem marca e número de
série.
• Quantidade, Material
– 3, linhas de algodão (20cm)
– 2, esferas metálicas (d=0,6 cm)
– 1, haste de aço (100cm)

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– 2, roldanas PASCO (ME-9387)
– 1, plataforma de girante PASCO (ME-8951)
– 1, Xplorer GLX PASCO (PS-2002)
(c) Montagem experimental
Desenho com o esquema da montagen utilizada. Também é importante escla-
recer no desenho quais são as grandezas que estão sendo medidas (comprimen-
tos, ângulos, etc). A figura 1 apresenta um exemplo de esquema de montagem.

Mecanismo de soltura

Haste

Mufa

Esfera

Haste

Timer PASCO

d
Grampo

Anteparo com contato

Figura 1: Esquema da montagem para o experimento de queda livre. Os parâmetros


medidos são o tempo de queda t e a altura de queda d.

4. Procedimento
Apresenta uma explanação de como as medidas foram realizadas, ou seja, qual foi
metodologia empregada, quais foram os cuidados especiais na montagem e durante
as medições, bem como a ordem que as grandezas envolvidas foram medidas.

5. Resultados
Apresenta os resultados obtidos, organizados em forma de tabelas e gráficos. Tanto
tabelas como gráficos possuem tı́tulos com numeração e texto explicativo. A tabela
2 exemplifica a apresentação de resultados enquanto a figura 2 exemplifica gráficos.
Note que os gráficos são parte integrante da seção resultados e não anexos do
relatório.
A análise e interpretação dos resultados obtidos também vêm nesta seção. Para isto
podem ser apresentados alguns cálculos que levam aos resultados objetivados pelo
experimento. Porém, cálculos repetitivos ou longos demais devem ser colocados em
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Tabela 2: Medidas da altura h, diâmetro d e massa m dos cilindros de plástico de cor
preta.

n d/cm h/cm m/g


1 2, 221 ± 0, 003 1, 020 ± 0, 003 5, 51 ± 0, 01
2 2, 220 ± 0, 003 2, 532 ± 0, 003 8, 25 ± 0, 01

Figura 2: Posição do móvel num movimento retilı́neo uniformemente acelerado.

um apêndice, ao final do relatório. Observe que todos os dados e resultados devem


ser expressos com o número correto de algarismos significativos, com as respectivas
incertezas e unidades.
6. Conclusões
Recapitula-se a motivação do experimento e faz-se uma discussão dos resultados ob-
tidos. Os resultados podem ser citados explicitamente e sobre eles deve-se também:
• comentar a metodologia utilizada,
• discutir se há acordo com a previsão teórica (ou com os valores tabelados), e
• comentar sobre sua precisão e sua exatidão.
Quando houver valores inesperados, ou desacordo com a teoria, deve-se discutir
sobre as prováveis fontes de erros e sugerir possı́veis formas de melhorar o experi-
mento.
7. Bibliografia

Filho, E. D.; Ruggiero, J.R. Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado. Centro


Didático de Física – IBILCE/UNESP. São Paulo, 2006. Disponível em:
<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/9567 > Acessado 22/06/2017.

Ribeiro, A.; Techio, J.; Menezes, V,; Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado: Uma
proposta de Experimento de Baixo custo. Paraná, 2016. Universidade Federal da Fronteira
do Sul – UFFS, Paraná, 2016 . Disponível em
<https://itp.ifsp.edu.br/ojs/index.php/IC/article/viewFile/416/625> Acessado
22/06/2017
8. Apêndices
É opcional e pode conter, por exemplo, fórmulas de propagação de incertezas,
deduções matemáticas, cálculos repetitivos, etc.

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