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Darwinismo:

Darwin propôs a seleção natural como o mecanismo essencial que dirige a evolução. De
acordo com este processo, os seres vivos mais aptos de uma população sobrevivem e
transmitem os carateres mais favoráveis. Dado que o ambiente não possui os recursos
necessários para a sobrevivência de todos os indivíduos que nascem, deverá ocorrer uma
luta pela sobrevivência durante a qual serão eliminados os menos aptos.

 A teoria de Darwin pode ser resumida no seguinte raciocínio:


 Todas as espécies apresentam, dentro de uma dada população, indivíduos com
pequenas variações nas suas características, como, por exemplo, na forma, no tamanho e na
cor;
 Uma vez que as espécies originam mais descendentes do que aqueles que podem
sobreviver, os descendentes que possuem variações vantajosas, relativamente ao meio em que
se encontram, têm maior taxa de sobrevivência. Nesta luta pela sobrevivência são eliminados
os indivíduos que possuem variações desfavoráveis (sobrevivência diferencial);

 Através deste mecanismo de seleção natural, o ambiente condiciona a sobrevivência


dos diferentes indivíduos da população. Os indivíduos portadores de variações favoráveis
sobrevivem, transmitindo as suas características à descendência (reprodução diferencial).

 A seleção natural, atuando ao longo de muitas gerações, conduz à acumulação de


características que, no seu conjunto, poderão vir a originar novas espécies.

A principal crítica ao darwinismo assenta no facto de nunca ter explicado a causa das
variações nos indivíduos de uma população.

Forma Geométrica  O número não é constante


Forma Aritmética  O número é constante
Darwin, foi um estudante de medicina, teologia e naturalista britânico que alcançoufama
ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para
explicar como ela se dá por meio da seleção natural. Esta teoria culminou no que é, agora,
considerado oparadigma central para explicação de diversos fenômenos na biologia. Com
essa teoria, Darwin foi laureado com a medalha Wollaston (prêmio de maior prestígio)
concedida pela Sociedade Geológica deLondres, em 1859 e anos seguidos outras
importantes medalhas por sua descoberta.

Darwin descobriu cedo o interesse em ser naturalista (estudo dos seres vivos). Nessa
época, ele conhece um amigo e surge a oportunidade dele ser naturalista em um navio
cartográfico que dará volta ao mundo. Como as viagens desse porte naquela época eram
muito caras e trabalhosas, Darwin aproveitou para observar e estudar espécies do mundo
inteiro.
Nessa viagem, ele percebeu que os animais estavam adaptados ao

Naturalista britânico, inicia estudos de Medicina e de Teologia, mas em1831, aprende


bastante de Botânica, Entomologia e Geologia, é recomendado para uma expedição
científica a bordo do Beagle. A volta ao mundo do Beagle dura cinco anos, durante os
quais Darwin forma a suacolecção de naturalista, acumula observações práticas e
modifica os postulados teóricos básicos da ciência biológica da época. Aos 27 anos, de
regresso a Inglaterra, decide dedicar a sua vida àciência. Em 1842, com a herança paterna,
retira-se para uma casa no campo, onde vive consagrado ao estudo até à morte.

No estudo A Origem das Espécies formula a teoria da evolução dos seres vivos mediante
uma seleção natural que favorece nos indivíduos variações úteis na luta pela existência;
estas variações transmitem-se, reforçadas, aos descendentes.

Charles Darwin formula a doutrina evolucionista, segundo a qual as espécies procedem


umas das outras por evolução. Em virtude da seleção natural sobrevivem os indivíduos e
as espécies melhor adaptados. Estas ideias revolucionam as concepçõesbiológicas da sua
época.

A esta obra segue-se A Origem do Homem, em que aprofunda a sua teoria sobre a
descendência do homem e do macaco de um antepassado comum. Por formular estas
ideias vê-se violentamente combatido pelas mais diversas correntes religiosas, que vêm
no homem a imagem de Deus. Consequentemente, em redor do pensamento de Darwin
cristalizam as polémicas vitorianas sobre a natureza social, metafísica e fisiológica do
homem.

O impacto desta obra é imediato e sensacional. O público culto já está introduzido na


concepção da evolução, mas o facto de um cientista respeitado contribuir com tal
quantidade de evidências para provar esta ideia revolucionária convence um grande
número de cientistas importantes, de modo que, por muitos oponentes que tenha, a
opinião geral...

Darwin
Darwinismo

Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias


de Transmutação de espécies, selecção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias
sem conexão como trabalho de Charles Darwin.
1
A característica que mais distingue o darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução
é vista como uma função da mudança da população e não da mudança doindivíduo.
2
O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860,
3
e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores,
comomalthusianismo e Spencerismo. No finaldo século XIX passou a significar o conceito
de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução, em contraste com
o Lamarckismo e o Criacionismo. Por volta de 1900 o darwinismo foi

eclipsadopelo mendelismo até a síntese evolutiva moderna unificar as ideias de Darwin


e Gregor Mendel.

4 A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado
às vezes com ideias específicas.Embora o termo tenha permanecido em uso entre os
autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para a
moderna teoria da evolução.
4 Por exemplo, Darwin não estavafamiliarizado com o trabalho de Gregor Mendel,

5 e como resultado teve apenas uma compreensão vaga e imprecisa de hereditariedade.


Ele, naturalmente, não tinha noção dos desenvolvimentos mais recentese, como o próprio
Mendel, não sabia nada de deriva genética,

6 por exemplo.
Concepções do Darwinismo
Embora o termo Darwinismo tenha sido usado anteriormente para se referir ao trabalho
de ErasmusDarwin no final do século XVIII, o termo como é entendido hoje foi lançado
á época do lançamento do livro de Charles Darwin de 1859 a Origem das Espécies7 e
foi revisado por Thomas Henry Huxley no exemplar de abril de 1860 da
revista Westminster Review.8 Depois de ter saudado o livro como "um verdadeiro rifle
Whitworth no arsenal do liberalismo" promovendo o naturalismo científico sobre..
A Teoria sintética da evolução
A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários
pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin
sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante
contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o
conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através
de partículas: os genes. A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a
população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento
de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica,
em um mesmo intervalo de tempo.
Para melhor compreender esta definição, é importante conhecer o conceito biológico de
espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes
e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos. Quando, nesta
definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter
populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas.
Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos,
com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes. A definição
biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, já que,
no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características
morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.
Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se
notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Exceções a essa regra poderiam ser os
gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o
patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas
devidas á ação do meio. A enorme diversidade de fenótipos em uma população é
indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é
geralmente muito ampla.
A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população
é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na
realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda,
alterações na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam
alterações na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população
apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O
conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa
população. Assim, quanto maior é a variabilidade genética.
Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser
reunidos duas categorias:
 Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação
gênica, mutação cromossômica, recombinação;
 Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida: seleção natural,
migração e oscilação genética.
A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do
tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então,
surgem novas espécies. Nos capítulos seguintes, esses tópicos serão abordados com
maiores detalhes.
O darwinismo

A teoria proposta por Darwin (Darwinismo) propõe, em resumo, que, na luta pela

sobrevivência, os indivíduos portadores de variações (características) adaptativas às

condições ambientais levam vantagem competitiva sobre os indivíduos que não as

possuem. Os adaptados deixam mais descendentes, e os não adaptados são eliminados.

A essa eliminação diferencial dos indivíduos de uma espécie, Darwin denominou

seleção natural. A seleção natural, atuando continuamente sobre uma espécie, pode

modificá-la gradualmente, a ponto de originar uma nova espécie.

As idéias de Darwin podem ser assim resumidas:

1. Os organismos vivos têm grande capacidade de reprodução. Apesar disso, já que o

suprimento alimentar é reduzido, poucos indivíduos chegam à idade de procriação.

Disso decorre que os organismos com as mesmas exigências alimentares competem

entre si, "lutando" constantemente pela existência.

2. Os organismos apresentam variações hereditárias e, portanto, transmissíveis. Algumas

variações são mais favoráveis à existência do que outras, num determinado ambiente.

Disso decorre que os organismos com as variações mais favoráveis num determinado

ambiente, onde estarão mais capacitados a sobreviver e a se reproduzir nele do que os que

possuem variações desfavoráveis.

Assim, cada geração sucessiva fica mais bem adaptada ao ambiente.

Darwin só não foi mais completo porque não soube explicar a razão pela qual existiam

tantas variações em indivíduos pertencentes à mesma espécie. Mais tarde com a aceitação
dos cientistas em relação às teorias genéticas de Mendel o porquê destas variações veio à

tona.

O que sabemos sobre a evolução?


As espécies mudam com o decorrer do tempo. Hoje existem aproximadamente
dois milhões de espécies de organismos vivos sobre a Terra, incluindo bactérias,
fungos, plantas e animais. Todas elas procedem de um antepassado comum,
conforme uma grande quantidade de provas biológicas reunidas por estudos
científicos. Porém, não é a mesma variedade de organismos vista há milhões de
anos, quando havia espécies muito diferentes das atuais e outras que
desapareceram. A teoria da evolução trata das evidências da origem dos seres
vivos e das mudanças lentas e graduais que sofreram desde seu aparecimento
até os dias atuais.

1. Os organismos evoluem e se modificam

Até o começo do século XVIII, aceitava-se a teoria da não mutação, que considerava
todos os seres vivos imutáveis ao longo do tempo. No século XIX, quando essa teoria já
era difícil de ser sustentada, o naturalista francês Georges Cuvier propôs que os fósseis
correspondiam a organismos extintos e que a Terra tinha sido povoada por uma série de
animais e plantas diferentes dos atuais. Mais tarde, surgiram várias teorias afirmando
que os organismos mudam lenta e gradualmente ao longo do tempo.

2. Os fósseis são prova da evolução

Hoje, conhecemos uma grande quantidade de fósseis. Neles, são percebidas as


mudanças anatômicas progressivas que ocorreram entre as formas primitivas e as atuais.
As formas intermediárias entre uma espécie e outra proporcionam uma grande
quantidade de informações a respeito dos mecanismos da evolução.
3. As revelações da estrutura óssea

O estudo comparativo da estrutura anatômica de seres vivos diferentes também ajuda a


entender os mecanismos da evolução. O fato de os membros anteriores de um homem,
de uma rã ou de um delfim (mamífero aquático) terem a mesma estrutura óssea, ainda
que utilizada de maneiras variadas, é indício de uma ancestralidade comum.

4. A adaptação dos órgãos


De mesma origem, os órgãos homólogos podem eventualmente
desempenhar funções diferentes. A avaliação das funções da pata de um
cavalo e da asa de um morcego, por exemplo, serve para exemplificar o
conceito de irradiação adaptativa.

De origem diferente, os órgãos análogos exercem a mesma função e ilustram o


fenômeno da convergência adaptativa. Nestes casos, mesmo vivendo em ambientes
iguais, as pressões da seleção natural são muito semelhantes e acabam por selecionar
estruturas adaptadas ao ambiente. Desse modo, mesmo que tenham origens distintas, as
estruturas acabam se tornando parecidas, a exemplo das asas de um inseto e asas de uma
ave.

4. A adaptação dos órgãos


De mesma origem, os órgãos homólogos podem eventualmente
desempenhar funções diferentes. A avaliação das funções da pata de um
cavalo e da asa de um morcego, por exemplo, serve para exemplificar o
conceito de irradiação adaptativa.
4. A adaptação dos órgãos

De mesma origem, os órgãos homólogos podem eventualmente


desempenhar funções diferentes. A avaliação das funções da pata de um
cavalo e da asa de um morcego, por exemplo, serve para exemplificar o
conceito de irradiação adaptativa.

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