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Estratégia de atuação do PDI / CNPq O programa de design industrial implementado pelo CNPq,
oficiosamente a partir de 81, e, oficialmente a partir de 83, tinha como
Incremento da • P es quis a do E ns ino estratégica básica desenvolver ações simultaneamente direcionadas para
OF E R T A • Cadas tros
a demanda e para a oferta em design.
• B ols as
F INANCIAME NT O
• P AT ME
Uma análise dos resultados obtidos nos dois anos de atuação dos 3
Laboratórios mostrou que os projetos desenvolvidos para as PMEs quase
nunca eram implementados e quando isto ocorria a repercussão era
mínima, evidenciando a necessidade de redirecionar-se para o
atendimento das demandas de empresas de maior porte do setor
t Equipe 7 pessoas
Foram seis momentos com características bem delineadas (com suas
tt t t t t t t t t t t tt t tt t
respectivas metáforas a um ciclo de vida):
Conselho
Conselho
Deliberativo
Deliberativo ■ Primeira fase / 1984 a 1987 (infância): Equipe constituída de um
coordenador técnico (Gui Bonsiepe); Um coordenador adjunto (Tamiko
Yamada) e uma equipe de apoio com 3 a 4 designers (Regina Álvares,
Célio Teodorico, João Luís Rieth, Holger Pessnecker e Petra Kellner) e
Coordenador
Coordenador uma secretária (Mariana Costa), supervisionados por um conselho de sete
Técnico
Técnico membros representando as instituições conveniadas. A administração
financeira do LBDI era exercida pela Fundação do Ensino das
Engenharias em Santa Catarina - FEESC. As despesas de custeio eram
asseguradas por financiamentos governamentais e por recursos oriundos
Grupo
Grupo da prestação de serviços junto à iniciativa privada
Técnico
Técnico
Evolução do LBDI ■ Segunda fase / 1987 a 1989 (juventude): a gestão neste período
1987 a 1990 Segunda Fase tentou ser de caráter participativo, exercida por um Coordenador Geral
Coordenação Eduardo Barroso Neto (Eduardo Barroso Neto) um Coordenador Técnico/adjunto (Marcelo
t Denominação Laboratório Brasileiro de Design / LBDI
t Principais Projetos de pesquisa aplicada
Resende) e os responsáveis por áreas de atuação, sendo estes:
● Setor de design gráfico e produção de imagem (Pedro Paulo Delpino);
atividades Início do regime de residência
Cursos de curta duração (40 hs)
t Clientes Grandes Empresas ● Setor de Documentação e Informação (Maria Luiza Gomes Soares);
t Características Demanda expontânea
do período Grandes investimentos ● Setor de Pesquisa em Biodesign (Marco Túlio Bosch);
Cursos e Eventos
Capacitação
Capacitaçãoee Pesquisas
Pesquisa
Pesquisa
COORDENAÇÃO
COORDENAÇÃO Marketing
GERAL
GERAL
Projetos Oficinas
Projetos
Industriais
Industriais Células Projeto
Administração Secretaría
FEESC
FEESC Administraçãoee
Finanças
Finanças Contabilidade
Evolução do LBDI ■ Terceira fase / 1990 a 1992 (maturidade): Com a retração econômica
Secret. Projeto
Asesoc.
Market U.E.T. EST.
Coord.
gral. Oficinas ENG.j
Coord.
Imprensa ENG.s
téc.
U.D.I. D.I.s. ENG.j
Coordenação de Coordenação de
Projetos Cursos e Eventos ICSID
Força-tarefa
Projeto 5
Projeto 1
Projeto 6
Projeto 2
Projeto 4 Projeto 3
Evolução do LBDI ■ Quinta fase / 1995 e 1996 (sobrevida): Gestão dependente do SENAI,
1995 -1996 Quinta fase sendo que o diretor do LBDI (Eduardo Barroso Neto) repostava-se
Coordenação Eduardo Barroso / SENAI
diretamente ao Diretor regional do SENAI (Otávio Ferreira Filho).
No novo desenho institucional 3 áreas foram criadas: Unidade Central,
t Principais Eventos / Semana do Design
atividades Publicações
Ação política / PBD
t Clientes Instituições do Sistema e parceiros que se ocupava da organização de eventos (Mayelle Tesser), Cursos e
t Características
do período
Mudança cultural
Descentralização
Treinamentos (Luís Rodrigues) e Design Gráfico (vários); Unidade CTAI,
t Equipe 10 pessoas que englobava a unidade Infodesign (Ana Cavalcanti) e o grupo de
t t t t t t t t t t t tt t tt ttt t t
Design Industrial (Marcelo Resende e Lácides Marques); e Unidade
Instituições
Instituições Instituições
Instituições
Coordenação
Coordenaçãoee
Co-executoras
Co-executoras Planejamento de
deApoio
Apoio
Planejamento
Editora
Editora Unidade de
LBDI
LBDI Infodesign
Grupo
Grupode de
Apoio
Apoio
técnico
técnico
design.
Foco 1
I CAPACITAÇÃO DE Atividades de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos em
RECURSOS HUMANOS
design:
II PESQUISAS E nível 1. Cursos de capacitação e reciclagem para profissionais vinculados
DESENVOLVIMENTO às empresas
III CONSULTORIA E nível 2. Cursos de especialização em gestão de design
EXTENSÃO nível 3. Apoio aos cursos técnicos de graduação e pós-graduação em
IV POLÍTICA E PROMOÇÃO design
O Estado de Santa Catarina foi até 1995 o único Estado brasileiro da
V INFORMAÇÃO E DIFUSÃO
região sul-sudeste a não dispor de um curso regular na área de design. A
partir de 1996, com a criação do Programa Catarinense de Design e da
presença na região de profissionais de design com experiência de
docência, atraídos inicialmente pelo LBDI, foram criados
Foco 2
Pesquisa e desenvolvimento tecnológico na área de design
nível 1. Pesquisa e desenvolvimento na área de desenvolvimento de
software, interatividade, interface e multimídia.
nível 2. Pesquisa e desenvolvimento de projetos relacionados ao resgate
da base cultural e iconográfica da cultura brasileira.
nível 3. Desenvolvimento de equipamentos e produtos de interesse
social nas áreas de habitação, saúde, transporte, educação, produção de
alimentos e produção artesanal.
Foco 3
Atendimento das necessidades das empresas em suas demandas por
design
nível 1. Empresas do pólo de tecnologia da Grande Florianópolis
nível 2. Empresas com potencial exportador de Santa Catarina
nível 3. Empresas líderes em seus respectivos segmentos nos demais
Estados brasileiros
Foco 4
Atividades de política e promoção do design
nível 1. Endomarketing ; divulgação das atividades do LBDI nas
instituições do sistema FIESC
nível 2. Organização de eventos dirigidos à comunidade empresarial do
Estado de Santa Catarina
nível 3. Realização de atividades dirigidas à comunidade profissional de
designers do Brasil
Foco 5
Atividades de informação, difusão, cooperação e intercâmbio
1.7.1 Cursos
1 I Curso de Aperfeiçoamento:
Um experimento em projeto de produto
Gui Bonsiepe, Rodrigo Walker e Andre Joye - Florianópolis / 1983
2 II Curso de Aperfeiçoamento:
Metodologia experimental
n A Aldeia Humana
Design: Defina primeiro o problema
Traduzido para o português, do original em inglês publicado no Canadá
por Alexander Manu, este livro parte da estratégia de preparação do
Congresso do ICSID em 1997 e reúne reflexões de inúmeras autoridades
mundiais sobre o futuro do design e suas possibilidades de contribuir
para a construção de uma nova sociedade baseada nos princípios do
desenvolvimento sustentável.
Uma edição em Espanhol foi publicada em co-edição com Artesanias de
Colômbia.
Uma terça parte dos projetos foram desenvolvidos para PMEs; outra terça
parte para empresas públicas e do restante 20 % para grandes indústrias
e 10% como investimento institucional.
Estes números falam por si, e atestam a falência do modelo e das práticas
adotadas, dentre estas os critérios de seleção dos clientes e projetos.
PARTE 2
2.1 Fatores que conduziram a desativação.
PARTE 3
unidades de design no contexto dos novos paradigmas
de globalização da economia.
n Desverticalização da produção.
As empresas restringem-se a produzir apenas aquilo que podem fazer
de modo diferenciado e com nível de excelência técnica. Desaparecem
unidades, departamentos e setores encarregados de produzir
componentes que podem ser terceirizados com custos mais
competitivos. O importante, passa a ser o domínio na montagem de
um produto ou de um sistema.
n Desburocratização dos procedimentos.
A transferência da gestão das empresas para executivos profissionais
sem vínculos sentimentais ou familiares, sem vícios profissionais e sem
empirismo, leva a uma maior eficiência e descentralização dos
procedimentos e responsabilidades, simplificando e desburocratizando
as tarefas.
n Estruturação Orgânica das Unidades.
Os conceitos de força-tarefa passam a ser internalizados pelas
empresas. Surgem as organizações policelulares, ou orgânicas.
n Gestão Participativa.
Os novos líderes empresariais, calculando a dimensão de sua
responsabilidade em áreas , tarefas e situações cujo grau de
complexidade não dominam, são levados a dividir a responsabilidade e
o poder decisório com aqueles capazes de dar a melhor resposta para
os problemas de ordem técnica e operacional.
n Flexibilidade e Diversificação dos produtos.
A rapidez com que o mercado reage hoje às mudanças, provocou uma
alteração nas metodologias de projeto, produção e comercialização. A
engenharia simultânea e o design management são a resposta a esta
mudanças.
O LBDI na verdade, não foi extinto pela simples razão que não se pode
extinguir aquilo que nunca existiu legalmente. O LBDI sempre foi, muito
mais, uma instituição de fato do que de direito. Em agosto de 97 entrou
em um processo voluntário de hibernação para ressurgir algum dia, em
algum lugar, onde seja possível retomar sua filosofia de atuação e seu
compromisso com um design brasileiro. Enquanto isso, seguirá existindo na
memória daqueles que tiveram o privilégio de participar de sua história.
História esta, que seguramente, ainda não terminou ...