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pareja y poder
Bogotá / medellín:
el gran impulso
o c tu b re 1968

mm
ed ito r: H éctor Borrat.
secretario de redacción: L uis A. C a rriq u iry .
redactores: César Aguiar, Guzmán C arriq uiry, José Croatto, E n riq u e Dussel, José Gaido, A lb e rto M ethol Ferré, B ryan P a lm e r,
A ntonio Pére 2 García, Romeo Pérez, L uis Osvaldo Roggi, Darío U b illa , Luis Eduardo W anderley.
im presores: C om unidad del Sur.
redacción y a d m in is tra c ió n : Canelones 1485, M o n te vid e o ,
d ire cció n c a b le g rá fica : paxromana / te lé fo n o : 4 79 02.

d is trib u c ió n :
ARGENTINA: Buenos A ires: P rc f. Luis Roggi, Av. Córdoba 487 2? D. Córdcba: H éctor Bruno, San José C alasanz 254.M e n d o za : P b ro . C a r­
ies Fu jol Espejo 567. Santa Fe: A lb e rto E strub ia, M itre 5099. Precio cié venta: U$S 0.80. S uscrip ció n a n u a l: U$S 3.0 0. B R A S IL: R io de
Janeiro: E ditora C iviliza pao B ra s ile ira S. A ., Rúa 7 de S etem bro 97: Sao Paulo: Librería “ Duas C idades” , Rúa B e n to s F re ita s 158. P re c io
de venta: U$S 0,75 s u s c rip c ió n an u a l: U$S' 3.00.
BCLIVIA: La Paz: P. C aries D ahm , C asilla 1966; C ochabam ba: M ario Suárez, ca silla 1239. P recio de v e n ta : U5S 0.70, s u s c rip c ió n a n u a l- ' '
U$S 2.70.
COLCMBIA: Bogotá: Pablo E n riq u e Cabal, A oartado Aéreo 21055; Luis Bernal, Librería Nueva, Carrera 6? N9 12-85; M e d e llín : L ib re ría A g u í-'
rre calle 53 N9 49-123; C ali: J u liá n A rbo le da, ca lle 59 A sur 22-103; Precio de venta: U$S 0.70, s u s c rip c ió n a n u a l: U$S 2.70.
COSTA RICA: E lie th M a tam o ros, A p a rta d o 2715, San José. Precio de venta: U$S 0.70, su s c rip c ió n an u a l, U$S 2.70.
C H ILE : Carlos B aráibar, H uérfano s 714, ap. 406 S antiago. Precio de venta: U$S 0.70; su scrip ció n an u a l: U$S 2.70.
ECUADOR: Quito: P etronio E spinoza R., Av. 10 de Agosto 427; G u a ya q u il: Jorge Bohorquez, A partado 5230. P recio de v e n ta : U$S 0 .7 0 , s u s - '
c rip c ió n an ual: U$S 2.70.
EL SALVADOR: P. Esteban A llie t A pa rta d o 1112, San S alvador. Precio de venta.- U$S 0.70 su s c rip c ió n a n u a l, U$S 2.70.
MEXICO: D is trib u id o r general: J. O jeda R am írez, S erapio Rendón 43, M éxico; M e xica li: R. Tiznado, M adero 1399 “ F ” ; M o re lia : P.V illa s e -
ñor, E m ilia n o Zapata 40. C uernavaca: P Segundo G alilea, M adero 711. Precio de venta: U$S 0.80; s u s c rip c ió n a n u a l: 3 .0 0 .
NICARAGUA: Bayardo García, 5? C alle S .O . 1007, M anagua. Precio de venta: U$S 0.70; s u s c rip c ió n an u a l: U?S 2.7 0.
PARAGUAY: A m ado Prieto Bazan, in d e p e n d e n c ia N acional 143, A su n ció n . Frecio de venta: U?S 0.80; s u s c rip c ió n a n u a l; U$S 3 .0 0 .
PANAMA: G ab riela Candanedo A pa rta d o 1510, F a ra m á . Precio de v e n ta . U$S 0.70; su s c rip c ió n an ual. U$S 2.7 0.
PERU: M a rg a rita Giesecke. A ntonio Roca 150, Lim a . Precio de venta.- U$S 0.80; s u s c rip c ió n an u a l, U$S 3.00.
PUERTO RICO: P. José Fontanez, F ra n cisco S ein 398, H ato Rey, San Juan. Precio de venta: U$S 1.00; s u s c rip c ió n a n u a l U$S 3 .7 5 .
R E PU B LIC A DO M IN IC AN A: Jec. je s é Reyes 25, S anto D em ingo. Precio de venta: U$S 0.70; s u scrip ció n a n u a l: U$S 2.7 0.
VEN E ZU E LA : L ib re ría Nuevo Orden, M ijares v Je su íta s, C a ra ca '; p re c io de venta: U$S 0.80, s u s c rip c ió n a n u a l: U$S 3.00.
U .S .A .: M ic h a e l L e na^ha n, Tcw er B u iid in g 1401 “ K ” S treet, N.W ., D .C . 20005 (L atín A m erica n B ure au. P recio de v e n ta : U$S 1.2 5; s u s ­
c rip c ió n a n u a l: U$S 4.50.
C ANAD A: p¡erre B eem ans, 5145 Cote S t. Luc. M ontreaJ. P 'e cio de ve n ta : U$S 1.25; su s c rip c ió n a n u a l: U$S 4.5 0.
EUROPA: G erardo B olaños 45 Av. Legrand, B ruselas - B élgica. Precio de venta: USS 1.25; s u s c rip c ió n a n u a l: U$S 4.50.
U R U G U AY : A d m in is tra c ió n : C anelones 1486. M o ntevide o; D is trib u c ió n : Librería A m érica La tina, 18 de J u lio 2043 G; p re c io de v e n ta : $ 130:
s u s c r ip c ió n a n u a l: $ 450. .
Los p r e c io s señ alado s para s u s c rip c io n e s correspo nde n a envíes por vía te rre stre desde el d is tr ib u id o r m as p ró x im o , o desde M o n te v id e o ,
p o r la m is m a vía.
P or s u s c rip c io n e s aéreas c e rtific a d a s , c o n s u lta r a la A d m in istra ció n .
víspera

un servicio para América Latina


del Movimiento Internacional de Estudiantes Católicos

publicación trimestral / año 2, número 7, octubre 1968

redacción y administración: Canelones 1486, Montevideo


dirección cablegrafíes: paxromana / teléfono 4 79 02
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forildlíC » á ’j Imk . 1-. d olrtoíctiivoM Vi'

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Comisión del Papel. Edición amparada en el art. 79 de la Ley 1 3.349

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POS L IB R O S IM PO RTANTES

LA PASTORAL DE LA
: •: ’if. ............ ft ••

o s lees ba i i m m t k H T m
por el P. Gustavo Gutiérrez
! Y . f>í; i Viv¡ ¡rvt;.: t

(C o n fe re n cia s del P. G u tié rre z en la I Sesión de E s tu ­


¡'¡I 'lüT’jVfAlf
r, x «‘'«olJlll dios del M o v im ie n to In te rn a c io n a l de E stu d ia n te s C a tó lic o s ,
T o le d o , U ru gu a y, enero de 19671 .............. U ?S 1 —
í |- <>J . -• J r / ‘ *•.. , («.- UJia . ,■?.' Y t . t ' r> < i f i I . .

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NIESIA «ÜVIRSIRAPt
elem en to s para un com prom iso
universitario
(G. G im énez; C. A g u ia r; G. C a rriq u iry : Ponencias y d o ­
cum entos base del Sem inario L a tin o a m e rica n o de P astoral
U n iv e rs ita ria , org a n iza d o p o r los Secretariados L a tin o a m e ric a ­
nos del M IE C y JEC I, en M é xico , ju lio de 1 9 6 7 ) U$S 1 . —

* ediciones del
c e n tro de d o cu m e n ta ció n M IE C - JECI
* pedidos e in fo rm e s : C e n tro de D o cu m e n ta ció n M IE C - JECI
Canelones 1 4 8 6
M o n te v id e o - U ru g u a y

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. t

IDO-C Uruguay
Canelones 1486 Montevideo Teh 4 79 02

¿QUE ES IDO-C? Un Centro ágil, independiente, objetivo,


formado por 140 expertos del Concilio,
para:
• mantener vivo el espíritu conciliar en todo el mundo
• aumentar la comunicación horizontal en la Iglesia
• suministrar informdción y documentación sobre los proble
mas planteados a la Iglesia de hoy, para preparar la Iglesia
de mañana.
1 L A D E S I N S T I T U T O L A T IN O A M E R IC A N O D E D O C T R IN A Y E S T U D IO S SO C IA L E S
A f il ia d o a l a U n iv e r s id a d d e L ovain a.

P R O G R A M A 1 9 0 0

I L A D E S t i e n e t r e s f u n c i o n e s p r in c ip a le s : e la b o r a r , e n s e ñ a r y d ifu n d ir u n p e n s a m ie n to g lo b a l
s o b r e e l d e s a r r o l lo la t in o a m e r ic a n o e n u n a p e r s p e c t iv a c r is tia n a a fin d e in s p ir a r y o r ie n ta r u n a
a c c i ó n e f i c a z . S u s a c t i v id a d e s d o c e n t e s in t e r d is c ip li n a r a s in c lu y e n :

I. C U R S O A N U A L : 1 5 d e m a r z o a l 1 5 d e d ic ie m b r e

A. SECCION GENERAL
CANDIDATOS t IL A D E S so d ir ig e p r in c ip a lm e n te a p ro fesio n ales, u n iv e rsita rio s y re sp o n sa b le s p o lí­
tico s. E n c a s o s c a lific a d o s se a c e p ta n sa c e rd o te s, religiosos y religiosas, c u y a p rin c ip a l
l i n e a d o a c c ió n e s t é en e l c a m p o social.
CONDICIONES s c o m p r o m is o en u n a a c c ió n social y cap a c id a d su fic ie n te p a r a estu d io s u n iv e rsita rio s.
PROGRAMA : se o r g a n i z a en to r n o a c u a tr o á r e a s p r in c ip a le s: d o c trin a c r is tia n a del d esarro llo , d e s a ­
r r o l l o e c o n ó m i c o , d e s a r r o l l o s o c i a l y c u l t u r a l y d e s a r r o l l o p o l í t i c o . E x i s t e n enrío» de
prerrequlsitos ( p a r a l o s q u e c a r e c e n do l a f o r m a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e ) , caraos Inter-
disciplinarios y cursos optativos. A d e m á s , seminarios de investigación y de método.
L o s c u r s o s s e o r g a n i z a n e n t r e s c i c l o s : introductorio (15 d e m a r z o - SO d e j u l i o ) ;
ciclo interdisclpllnnrio de desarrollo ( l . ° j u l i o - 15 s e t i e m b r e ) ; y ciclo de caraoi opta­
tivos (25 d e s e t i e m b r e - 10 d o d i c i e m b r e ) . T o d o s e s t o s c i c l o s t e r m i n a n c o n exámenes;
lo s d e l ciclo i n t r o d u c t o r i o ti e n e n c a r á c t e r de e lim in a to rlo s . L a s c la s e s se su s p e n d e n
p o r u n a s e m a n a d e s p u é s d e l c i c l o I n t r o d u c t o r i o y p o r d i e z d í a s d e s p u é s d e l 2.» ciclo.

B. SECCION DIRIGENTES POPULARES


CANDIDATOS t se a c e p ta n d ir ig e n te s a niv el n a c io n a l de m ovim ientos sindicales o cooperativos,
c a p a c e s do e m p r e n d e r e s tu d io s su p e rio re s.
PROGRAMA » el p r o g r a m a , e n s u s l i n e a s g e n e r a l e s , e s el m i s m o d e l a s e c c i ó n g e n e r a l . T e n d r á n a s i s ­
t e n c i a e s p e c i a l d e l o s p r o f e s o r e s a t r a v é s d e t u t o r í a s , c o n el f i n d e a d a p t a r el e s t u d i o
a la p r e p a r a c ió n p r e v ia d e c a d a alum no.
DIPLOMA : los a l u m n o s do a m b a s s e c c io n e s q u e h a y a n r e n d id o s a t i s f a c t o r i a m e n t e lo s e x á m e n e s
y c u m p lid o lo s r e q u i s i t o s e x ig id o s p o r el r e g la m e n to , r e c ib ir á n u n D ip lo m a con
c e rtific a d o a d ju n to de notas.
MATRICULA : s o r e c i b e n i n s c r i p c i o n e s h a s t a el 1.® d e d i c i e m b r e d e 1968. L a l i s t a d e a l u m n o s a c e p t a d o s
s e r á a n u n c i a d a a m á s t a r d a r e l 16 do e n e r o do 1969. E l d e r e c h o d e m a t r í c u l a a s c i e n d a
a U ? S 100.
BECAS i h a y u n a c a n t i d a d l i m i t a d a de b e c a s do m a n to n c ió n d is p o n ib le s p a r a los a l u m n o s q u e
no p u e d a n c o s t e a r s u s e s tu d io s . I n c l u y e n t a m b ié n los g a s t o s do v ia jo d e r e g r e s o a su
p a í s y, e n c a s o s m u y c a l i f i c a d o s , l o s d e r e c h o s d o m a t r i c u l a .

II. P R O G R A M A D E L IC E N C IA T U R A : 1 5 d e m a r z o a l 1 5 d e d ic ie m b r e
C A N D ID A T O S p a r a a l u m n o s p o s t - g r a d u a d o s q u e h a y a n t e r m i n a d o c o n d i s t i n c i ó n el C u r s o A n u a l do
IL A D E S , o su e q u iv a le n te . Se p r o fe r ir á n g ra d u a d o s en c u a lq u ie r a d e las C ien cias
Sociales, D erech o , F ilo s o f ía y T eolo g ía. Los g r a d u a d o s en C ien cias E x a c t a s se rá n
c o n sid erad o s se g ú n an te c e d e n te s.
PROGRAMA e s t e s e g u n d o a ñ o d e e s t u d i o s e s t a r á r e s e r v a d o a u n n ú m e r o p e q u e ñ o do a l u m n o s s e l e c ­
c i o n a d o s (10 a 12) y c o n s u l t a r á 4 c u r s o s e n l a s 4 á r e a s s e ñ a l a d a s a r r i b a y 2 s e m i n a r i o s
d e i n v e s t i g a c i ó n s o b r e a l g ú n a s p e c t o do l a p r o b l e m á t i c a d e A m é r i c a L a t i n a , q u e
f o r m a r á n p a r t e del p r o g r a m a de in v e s tig a c ió n in te r d i s c i p i l n a r i a de IL A D E S . A d em ás,
l o s a l u m n o s d e b e r á n p r e s e n t a r u n a tesis de prueba p a r a r e c i b i r el g r a d o de L i c e n c i a d o .
T e n d r á n lib re a c c e so a la B ib lio te c a del C e n tro B e lla rm ln o y c o n ta c to con F a c u lta d o s
U n i v e r s i t a r i a s o I n s t i t u t o s I n t e r n a c i o n a l e s con sedo en S a n tia g o .

GRADO L ic en ciad o en C iencias del D esarro llo con v a lo r e q u iv alen te a la L ic e n c ia tu ra en


C ie n c ia s P o lític a s y S ociales de la U n iv e rsid a d de L ovaina.

MATRICULA s e c i e r r a e l 1.® d e d i c i e m b r e d e 1968 y l o s a l u m n o s s e l e c c i o n a d o s s e r á n n o tificad o s


a n t e s d e l 15 d e e n e r o . L o s d e r e c h o s d e m a t r í c u l a a s c i e n d e n a U$fc> 500.

BECAS h a y u n a c a n t i d a d l i m i t a d a d e b e c a s do m a n t e n c i ó n d is p o n ib le s q u e I n c lu y e n t a m b i é n
v ia je d e r e g r e s o a l p a ís d el c a n d i d a t o y en caso3 c a lific a d o s lo s d e r e c h o s de m a tr ic u la .

|U . S E M IN A R IO S D E C O R T A D U R A C IO N
E s tá n d e s tin a d o s a g r u p o s esp e c ia liz a d o s (sin d ic a lis ta s, sa cerd o te s, in telectu ales, r e s ­
p o n s a b l e s p o l í t i c o s , e t c . ) . S e a n u n c i a r á o p o r t u n a m e n t e l o s q u e t e n d r á n l u g a r e n 1969.

IV. CURSOS VESPERTINOS AVANZADOS


A b i e r t o s al público de S a n tiag o en g en eral. Se anunciará, o p o rtu n a m e n te los que han
s i d o p ro g r a m a d o s p a r a 1969.

L o s in teresad o s en esto s p ro g ram as pueden so licitar inform ación a la S ecretaría G eneral de


ILADES, C asilla 14440 - C orreo 15. Santiago de Cliile.
p o r B e r n a n l D elfgauuto
E ste libro está dedicado a estudiar el entrecruzam iento
de la moral, la política, la religión y la filosofía, no de
una manera teórica sino sobre temas concretos. Sobre
llamada Iglesia éstos aporta Delfcaauw un juicio comprometido, a par­
tir dé la idea de que ser hombre implica ser socio soli­
p o r J. L. Seg u n d o y otros dario con los demás.

P rimero de la obra en cinco tomos independientes


Teología abierta para rl laico adulto, l.os autores plan­
tean el por qué de la Iglesia lioy e inquieren solire las
La. persona,
características que ha de tener para ser fiel a su esen­
cia y al inundo contem poráneo. el mundo y Dios
p o r A rtu ro P noli
A cusamos a los m arxitias por no resp etar la d ife re n ­
cia entre personas y estructuras, pero nosotros para
salvar la persona de la es! re c iu ra la aislam os en el
ciclo de las abstracciones, l 'u libro vivo y valiente.

por Piel Transen s. j.

U n libro escrito por el sucesor de Karl Ralíncr <n la


cátedra de Innsbruck para laicos que hacen preguntas.
e a través
de ia arquitectura
n
La crítica por C laudio Cavcri
1 aspirándose en Tcilhard y el humanismo cristiano,
<í ■e rl autor estudia cómo el concepto del hombre condi­
ciona la arquitectura. Postula, además, formas nuevas
p o r R e m y C. Ktcant que expresen una concepción más humana de la vida.
U l autor muestra ja necesidad de la crítica en todos
los ámbitos de la vida humana, en la educación, las
ciencias, la Iglesia, la política, etcétera, y estudia El poder del pecado
las condiciones a que debe someterse su ejercicio.
p o r P iel S c h o o n e n b e rg s. j .
U n lipjk ) lleno de sugestiones, que nos m u estra que
Hombre y mujer la historia del pecado es la historia del d esg arro in te ­
rior. la soledad y la angustia del hom bre y del m undo.
p o r C.. J. T rim b o s
U n estudio dei cam bio en las relaciones de los sexos
y de los factores culturales que inciden en la sexualidad. La herencia de Fretid
p o r D. Saada

Psicoanálisis L a e v o l u c ió n del psicoanálisis, sus aplicaciones y sn


difusión. Una exposición seria para todo público.

de la muerte
por ¡guace Lc.p¡t
En Chile: 1). I . L. A . P. S. A., M oneda 1958, Santiago
E l Miedo a la muerte es fuente de angustia que pa­ de Chile. En P eni: Librería Studiuni S. A . Camaná 939,
raliza el gozo de vivir. ¿Podemos vencer ese miedo? Lima. En M éxico: Ediciones C arlo s L o u l É, B erlín 17,
¿La muerte puede tener sentido? K1 ultimo libro, apa­ México ó I). F. y en tedas las buenas librerías de A m é•
recido postumo, del eminente escritor Ignacc Lcpp. rica latina y España, y en:

Homosexualidad
p o r C. J . T rírnbos, A . O ccriitg y otros

U n .ti contribución positiva al estudio de uno de los pro­


CARLOS l . o í n i-
blem as donde más se nota la ausencia de trab ajo s serios. f ia m o nte 795 • T. E- 5 9 2 - 9 2 >9
. r IWEiSOS AtKES
Buscam os profesor Sud-Amc-
ricano o M exicano con expe­
rien cia académ ica en su pais y
con el deseo de dedicarse a la
enseñanza p ara d irigir nn nue­
vo program a de lite ra tu ra y
civilización Ilispano-A m erica-
na. E n sus clases deberá re la­
cio n ar el cam po de su cspccia-
iización a los aspectos h istó ri­
cos y a la econom ía y política
contem poránea.
Se otorga am plia libertad en
la organización del program a
en el cual colaboran otro9 tres
profesores.
Se ofrece al profesor o a la
p rofesora u n co n trato de tres
años con excelente salario, y
am plio p resupuesto para la
adquisición de libros, p a ra via­
jes y gastos de investigación.
P a ra m ás detalles escriba
a l: Mr. Jo h n de MeniJ, 3363
San F elip e R oad, H ouston.
Texas, USA.
¿Una clericalización galopante?

La presente V I S P E R A podría dar esta impresión, ante la abrum a­


dora mayoría de páginas que destina a cubrir la Asamblea del Consejo
Mundial de Iglesias, la última encíclica, la visita papal a Bogotá y la
conferencia del CELAM en Medellín. V I S P E R A empezaría a descuidar
otras áreas de interés para concentrar su atención tan sólo en lo que
ocurre en la Iglesia; se angostaría, se haría unilateral y parcial, volcán­
dose hacia el interior de las comunidades de fieles en m om entos en
que ellas mismas empiezan a entenderse en diáspora y a enviar a sus
miembros a la tarea compartida con los no creyentes.

Pero esta p r i m e r a impresión — como tantas otras— responde a u n


error de perspectiva, a un apresuramiento en el juicio. Porque tanto en
Uppsala como en Roma, en Bogotá como en Medellín, las iglesias re­
ciben y proyectan las crisis y las expectativas de estahistoria que es
una, y juegan su propio rol dentro de ella. De ahí la im portancia no me-
ñor que estos hechos revisten también para quienes los consideran desde
afuera, al margen de la fe. Y de ahí la trama de encuentros y desen­
cuentros, de divisiones y reagrupamientos, que puede desatarse a partir
de ellos. Entre creyentes y no creyentes. Y entre los propios creyentes.

La e k k l e s í a se reúne y se dispersa en la p o lis . ¿Cómo hemos de


desligar entonces sus palabras y sus acciones de evidentes, inevitables
implicaciones políticas? H u m a n a e V i t a e irritó a unos cuantos tecnócra-
tas y portavoces del Imperio, no sólo a los distraídos súbditos de la
opulencia (y tantos teólogos y periodistas entre ellos). ¿Qué ¡ras moverá
la valiente, la rotunda palabra de los obispos reunidos en Medellín?
Sí, H u m a n a e V i t a e fue una de las piedras de escándalo del trimes­
tre. Pero hubo otra, no menos contundente: la invasión y ocupación
soviética de Checoeslovaquia. Si la encíclica delimitó posiciones en la
así llamada vanguardia cristiana —mostrándonos que los del Norte es­
tán muy lejos de imaginar siquiera la problemática nuestra, tan valien­
temente asumida en el caso por Pablo VI—, el drama checoeslovaco
fue ocasión para que aquí mismo —en estas tierras tantas veces atro­
pelladas por la intervención de los poderosos— se alzaran voces pre­
tendiendo justificar la agresión soviética en nombre de la ortodoxia 'ideo­
lógica que la habría inspirado. ¿Habrá que repetir, una vez más, que el
principio de no intervención no admite excepciones de ningún tipo y
que, defendiéndolo con absoluta rigidez, sin transigencia alguna, en to­
dos los casos, estamos apuntalando, para decirlo con la palabra c l a v e
de Medellín, la gran tarea de la l i b e r a c i ó n latinoamericana?

2
HECTOR BORRAT

El gran impulso

M u ch o s de qu ie ne s ayer se e n fu re c ie ro n c o n tra
Humanae Vitae pasan, pues, a re g o cija rse co n ios d is ­
I-BOGOTA cursos. Y a la inversa, m uchos de q u ie n e s a ye r —
d iscre p a n d o o no con sus fu n d a m e n to s te o ló g ic o s y
co n lo a u to c rá tic o de u n a d e cisió n q ue c o rta b a desde
a rrib a una d isp u ta to d avía lejana al consenso— c e ­
le brábam os las cla rísim a s im p lic a c io n e s p o lític a s de
a quel d o c u m e n to en c u a n to se opone a los p la n e s de
UNA VIOLENTA VIRAZON c o n tro l im p ulsa d o s p o r el g o b ie rn o n o rte a m e ric a n o y
sus a lia d o s c rio llo s , hem os de la m e n ta r a h o ra q u e a
¡La ola de ataques, qu e jas y censuras q u e desató a q u e l va leroso no a u na de las peores c o m p u ls io n e s
Humanae Vitae ha hecho de Pablo V I , sin d u d a , el del im p e ria lis m o ve n g a a su ce d erle u n no ig u a lm e n te
h o m b re más d is c u tid o a lo la rg o de estas ú ltim a s ro tu n d o a la re v o lu c ió n en A m é ric a L a tin a y a los
sem anas. Que estas c rític a s hayan relam p a g ue a d o , e sfu e rzo s que a lg u n o s ca tó lic o s de este la d o d e l m u n ­
inca n de sce n te s, ta n to d e n tro com o fu e ra de la Ig le ­ do están h a c ie n d o p o r e lla .
sia de Rom a, en p u b lic a c io n e s e sp e cia liza d a s y en
la prensa d ia ria , q ue hayan in c lu s o d e sce nd id o a la ¿Cóm o e x p lic a r, e n to n ce s, esta v io le n ta v ir a z ó n q u e
c a ric a tu ra y al sensa cion a lism o m ás b a ra to , pone en le va n ta un se g u nd o no para a rr o ja rlo c o n tra e l p r i­
m ero?
e v id e n c ia q ue el Papa v in o a e n fre n ta r u n p ro b le m a
q u e im p o rta a todos, d á n d o le una s o lu c ió n q u e go lp ea
de fr e n te a los gra n d e s poderes que hacen ( y d e s­ LEALTAD CON LA PATRIA GRANDE
h a c e n ) la o p in ió n p ú b lic a in te rn a c io n a l.
N o nos va a ser fá c il lle g a r a u n a re s p u e s ta , y
Pero no es de la e n cíclica — a la que d e d icam o s es p o s ib le q u e n u e s tro s avances n o v a y a n m ás a llá
• I in fo rm e de la pre se n te V ÍS P E R A — q u e vam os a q u e la fo rm u la c ió n de n u e vas in te rro g a n te s . L o s d is ­
o c u p a rn o s a q u í, sin o de o tra s palabras papales q u e cu rso s de B o g o tá , en sus p ro y e c c io n e s p o lític a s , son
h a b ría n de reso n a r m u y pocas sem anas después, es­ p ara n o so tro s u n g o lp e m u y d u ro a la v e z q u e m u y
p e c ia lm e n te d e stin a d a s a una zona de la c a to lic id a d re c ie n te ; tra te m o s de e v ita r, s in e m b a rg o , la s re a c ­
y a u n a s itu a c ió n m u y d e fin id a : los d iscu rso s de cio n e s e m o c io n a le s , las co a rta d a s tra m p o s a s , las e lip ­
B o g o tá , d o n d e P ablo V I in te n tó h a b la r a to d a A m é ­ sis h ip ó c rita s . P ro cu re m o s ser le a le s , a n te to d o , co n
ric a L a tin a . n o s o tro s m is m o s , si q u e re m o s se r le a le s al Papa y
a la Ig le s ia . Y " n o s o t r o s " n o s o m o s s o la m e n te cada
u n o , o n u e s tro g ru p o , o n u e s tr o m o v im ie n to , n i s i­
U n a n u e va o la se encrespa y a vanza a h o ra , a fu e rte q u ie ra n u e s tra Ig le s ia d e la P a tria G ra n d e , s in o el
r itm o , c o n tra estas o tra s d e cla ra cio n e s d el S u m o P o n ­ g ra n in te r lo c u to r al q u e q u is o a p ro x im a rs e este Papa
tífic e . N o v ie n e , c o m o la a n te rio r, de aguas ta n d i ­
p e re g r in o : n u e s tra A m é r ic a L a tin a , el á m b ito d e
versas, n i d isp o n e de la red de canales q u e a p u n ­ n u e s tra re u n ió n y n u e s tr a d is p e rs ió n , la tie r r a , e l
ta ro n s im u ltá n e a m e n te c o n tra Rom a c u a n d o la Hu­
p ro b le m a y e l p ro y e c to q u e c o n v iv im o s co n n u e s ­
manae Vitae. N o a lca n za a a b rirs e u n e sp a cio en la tro s p ró jim o s , c a tó lic o s o n o .
prensa " g r a n d e " q u e , después de g o lp e a r co n m a ­
ch a co n a fe ro c id a d a la e n c íc lic a , e x a lta a h o ra en A e sto s p r ó jim o s , a estas tie rra s te n e m o s q u e ser­
g ra n d e s titu la re s y la rg a s c ita s el re p u d io q u e P a­ v ir e n la Ig le s ia n u e s tra , q u e es la d e l Papa. Sin
b lo V I d ijo y re ite ró en B o g o tá co n re sp e cto a la d u d a , P a b lo V I d ijo en B o g o tá su g ra v e p re o c u p a ­
re v o lu c ió n y a la v io le n c ia . c ió n p o r los p ro b le m a s de n u e s tro s p aíses.

3
"C o n o ce m o s las c o n d ic io n e s de vu e stra e x is te n ­ y puede ta m b ié n re ta rd a r y no fa v o re c e r la e le v a ­
c ia " , a d v irtió el 2 3 de A g o s to a los cam pesinos, ción social a la cual aspiráis le g ítim a m e n te ."
"c o n d ic io n e s de m is e ria para m uch os de vosotros, a
veces in fe rio re s a !a e x ig e n c ia n o rm a l de la vida h u ­ — en la misa del Día del D e s a rro llo : " M u ­
m a n a . . . Q uerem os ser s o lid a rio s con vu e stra buena chos, espec’alm ente e n tre los jó ven es, in s is te n en
causa, que es la d e l p u e b lo h u m ild e , la de la ge nte la necesidad de cam b iar u rg e n te m e n te las e s tru c ­
p o b re ." turas sociales que, según ellos, no c o n s e n tiría n la
consecución de unas efectivas co n d icion es de ju s t i­
Y en la m isa del Día del D e s a rro llo , A g o s to 2 3 : cia para los in d ivid u o s y las co m u nid ad es; y a lg u n o s
" B ie n sabemos c u e ta le s re a lid a d e s (la s "h u m a n a s concluyen que el problem a esencial de A m é ric a L a ­
y te m p o ra le s ") — en el m o m e n to en que el Papa tin a no puede ser resuelto sino con la v io le n c ia . C on
vie n e por p rim e ra ve s a v is ita r este C o n tin e n te — la misma lealtad con la cual reconocem os qu e ta le s
se en cu e n tra n en una s itu a c ió n de c r's is p ro fu n d a , teorías y prácticas en cue ntran fre c u e n te m e n te su
ve rd ad eram e nte h is tó ric a , la cu a l e n c ie rra ta n to s, e x ­ ú ltim a m o tiva ció n en nobles im pulsos de ju s tic ia y
cesivos, aspectos de p re o cu p a ció n a n g u s tio s a ." de solida rida d debemos d e cir y re a firm a r que la v io ­
lencia no es evangélica n i c ris tia n a ; y que los ca m ­
Y en la a p e rtu ra de la II C o n fe re n c ia G eneral del bios bruscos o vio len tos de las e stru ctu ra s serían
C E L A M , A g o s to 2 4 : " N o p o de m os ser s o lid a rio s con falaces, ineficaces en sí m ism os y no c o n fo rm e s c ie r­
sistem as y e s tru c tu ra s qu e e n c u b re n y fa vo re cen tam en te a la dig n id a d del pueblo, la cual reclam a
graves y opresoras de sig ualdad es e n tre las clases y que las transform aciones necesarias se rea lice n des­
los ciudadanos de u n m ism o país, sin p o n e r en acto de d e n tro , es de cir, m ed ian te una co n ve n ie n te to m a
un plan e fe c tiv o para re m e d ia r las c o n d icio n e s in so ­ de conciencia, una adecuada preparación y esa e fe c ­
p o rta bles de in fe rio rid a d qu e fre c u e n te m e n te sufre tiv a p a rticip a ció n de todos que la ig n o ra n cia y las
la po b la ció n m enos p u d ie n te ." condiciones de vid a, a veces in fra h u m a n a s, im p id e n
hoy que sea asegurada. ( . . . ) (d irig ié n d o s e a los
Nos parece in d u d a b le , a sim ism o , la v o lu n ta d p o n ­ trabajadores) : Vuestra caridad debe por ta n to te n e r
tif ic ia de o p ta r p o r los pobres de n u e stra A m é ric a , para sí m ism a la fu e rz a : la fu e rza del núm ero , de l
in s is tie n d o en que " to d a la tra d ic ió n de la Iglesia dina m ism o social; no la fu e rza subversiva de la re ­
reconoce en los pobres el S acram ento de C ris to , no vo lu ció n y de la vio len cia sino la c o n stru ctiva do fin
c ie rta m e n te id é n tic o a la re a lid a d de la Eucaristía, orden nuevo más hum ano ( . . . ) (dirig ié n d o se a los
pe ro sí en p e rfe cta corre sp o n d e n cia analógica y m ís­ hom bres de las clases d irig e n te s) que ciertas g ra n ­
tic a con e lla " , c ita n d o a la fam osa perícopa de des crisis de la histo ria habrían po dida te n e r otras
M t 2 3 ,3 5 s s y asegurándoles "v o s o tro s sois C risto pa­ orientaciones, si las reform as necesarias hubiesen p re ­
ra Nos ( . . . ) Cs am am os con un a fe cto de p re d i­ venido te m pe stivam e nte, con sa crificio s valie n te s, las
le c c ió n ." (D is c u rso a los cam pesinos.) revoluciones explosivas de la desesperación."

Pero ta m b ié n resu lta in d is c u tib le que, en m ed io de — en la ya m encionada apertura de la II C o n ­


estas y o tra s palabras, !a a firm a c ió n más fu e rte que ferencia del C E L A M : "N o s o tro s mismos repetim os una
nos d e jó el Papa con su v is ita a Bogotá fu e ese no vez más a este p ro p ó sito : ni el odio, n i la vio le n c ia ,
in d is c rim in a d o a to d o tip o de u rg e n cia re vo lu cio n a ria . son la fu e rza de nuestra caridad. Entre los diversos
U n no qu e , n a tu ra lm e n te , la prensa " g r a n d e " se e n ­ cam inos de una ju sta regeneración social, nosotros
cargó de s u b ra y a r p o r la do b le vía de los grandes no podemos escoger n i e! del m arxism o ateo, n i el
titu la re s y de las cita s tru n ca s, pero qu e , a d e cir de la re b cl'ó n sistem ática, ni ta n to menos el del
verdad, no tie n e nada de c irc u n s ta n c ia l o e p isódico, esparcim ien to de sangre y el de la anarquía. D is tin ­
puesto que re p iq u e te ó una y o tra ve z, en las oca­ gamos nuestras responsabilidades de las de aquellos
siones más trasce n d e n tes y n o to ria s, com o el lema que, po r el c o n tra rio , hacen de la vio le n cia un ideal
o la p ro p u e sta o la a d ve rte n cia c e n tra l de este via je . noble, un heioísm o glorio so, una teología c o m p la ­
cie n te . Para reparar errores del pasado y para cu ra r
enferm edades actuales no hemos de com e te r nuevos
tres grandes ocasiones fa llo s , porque estarían con tra el Evangelio, co n tra
el e sp íritu de la Iglesia, con tra los mismos intereses
Ya antes de pisar tie rra a m e rica n a , Pablo V I lo del p u eb lo, contra el signo fe liz de la hora p re ­
había a n tic ip a d o m e d ia n te un m ensaje p o n tific io que sente que es el de la ju s tic ia en cam ino hacia la
leyó el C a rdenal L e rca ro , su legado, al a b rir el herm andad y la p a z ."
X X X I X C ongreso E ucarístico, el 18 de A g o sto , a d ­
v irtie n d o que no era en la v io le n c ia sino en el c u m ­
p lim ie n to de los m an d a to s eclesiásticos que se e n ­ C U A N D O L A V IO L E N C IA ES R E V O LU C IO N
con tra b a la so lu ció n a las desigualdades sociales de
El Papa habló en varias ocasiones más. Pero
A m é rica L a tin a . Y ta m b ié n p o r su a lo cu ció n en su
n in g u n a de ellas alcanzó el n ive l de estas tres, en
residencia ve raniega de C a ste lg a n d o lfo , en los u m ­
las cuales sus in te rlo cu to re s eran, sucesivam ente los
brales de la p a rtid a , el 21 de A g o s to : "S e ha dich o
cam pesinos, el pueblo litú rg ic o y el episcopado la t i­
qu e encontrarem os a llí (en A m é ric a L a tin a ) fe rm e n ­
noam ericano. O d ich o de o tro m od o : los pobres el
to s de im paciencia y re b e lió n in clu so e n tre los ra n ­
laicado y los obispos de la Patria Grande. Los a u d ito ­
gos del clero y los fie le s . C re em os que la solució n
rios más am p lio s y más representativos del noso­
de esas tris te s situa cio nes — m u y tris te s en cie rto s
lu ga re s— no está en la acció n re v o lu c io n a ria n i en tr o s " la tin o am e rican o .
e l recu rso a la fu e rza . Pa»a n o so tro s, ía so lu ció n esfá
O bservem os que, en las palabras papales, el no
en el a m o r. ( . . . ) Este es el m o m e n to ijusto para el
a la revo lu ció n fu e dándose paralelam ente al no a
a m o r c ris tia n o e n tre los h o m b re s ."
la vio le n cia , com o si " v io le n c ia " y " re v o lu c ió n "
L le g ad o ya a C o lo m b ia , el no a la re v o lu c ió n c o m ­ fu e ra n dos expresiones idénticas e in te rca m b ia ble s.
parece en las tres ocasiones más relevantes, más p a - Desde A m é rica Latina, no podemos menos que se­
b íic ita d a s : g u ir p re g u n ta nd o (y preguntándonos) : ¿Por qué el
Papa sólo ve la violencia revo lu cio n a ria y no la v io ­
— en el ya c ita d o d iscu rso a los cam pesinos: " 'P e r ­ lencia del orden establecido, que con ta n ta cla rid a d
m itid m e fin a lm e n te que os e xh o rte m o s a ijo poner denunciara un a lto núm ero de sacerdotes la tin o a m e ­
v u e s tra c o n fia n z a en la v io le n c ia n i en la revo­ ricanos en una carta d irig id a a los obispos del C E L A M
lu c ió n ; ta l a c titu d es c o n tra ria al e s p íritu c ristia n o pero que ta m b ié n llegó al obispo de Roma? ¿Por qué

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e l P a p a c o n d e n a la v io le n c ia c u a n d o es r e v o lu c ió n ¿ P o r q u é P a b lo V I , c o n la t r e m e n d a a u t o r i d a d d e
y n o c u a n d o es a g re s ió n d e l Im p e r io ? ¿ P o r q u é , c u a n ­ s u p r e s e n c ia n o a b r ió u n s i t i o a e s ta p a la b r a d e c i ­
d o esa m is m a te o lo g ía t r a d ic io n a l e n la q u e é l t a n t o s iv a d e Populorum Progressio?
se a b re v a , d is t in g u e e n t r e g u e rr a s " j u s t a s " e " i n j u s ­
t a s " y c u a n d o e l p r o p io V a t ic a n o I I n o lle g a a la ¿ Y p o r q u é i n s is t ió t a n t o e n la v io l e n c i a ? T e n g o
c o n d e n a d e to d a g u e r r a , é l v ie n e a n e g a r a p r i o r i D ara m í q u e u n a d e la s m á s e s t é r ile s d is t o r s i o n e s d e
to d a r e v o lu c ió n ? ¿ P o r q u é , p re c is a m e n te a q u í, d o n d e n u e s tr o s c a t ó lic o s d e v a n g u a r d ia h a s id o la d e e n a r ­
la ya fa m o s a e x c e p c ió n d e Populorum Progressio p a ­ b o la r m u c h a s v e c e s a la v io le n c ia c o m o p r i n c i p i o . . .
re c e t o m a r fo r m a y c o n c r e c ió n h is t ó r ic a — la in s u ­ p r e c is a m e n te e n v a r ia s s it u a c io n e s d o n d e la v i o l e n c i a
r r e c c ió n r e v o lu c io n a r ia e n c a s o d e t ir a n í a e v id e n t e y r e v o lu c io n a r ia n o es v ia b le , d o n d e h a y q u e i r h a ­
p r o lo n g a d a , q u e a te n ta s e g r a v e m e n te a lo s d e r e c h o s c ie n d o la r e v o lu c ió n p o r o t r o s c a m in o s . N u e s t r a r í ­
fu n d a m e n ta le s d e la p e rs o n a y a ta c a rs e p e lig r o s a m e n te g id a h e r e n c ia d e u n a m o r a l d e p r i n c i p i o s lle g a a
e l b ie n c o m ú n d e l p a ís — , e l p r o p io a u t o r d e e s ta v e n d a r n o s lo s o jo s , a s í, a n t e la s e x ig e n c i a s lo c a le s
e n c íc lic a v ie n e a b lo q u e a r e n t e r a m e n t e to d a p o s ib le y e s p e c ífic a s d e n u e s tr a s it u a c ió n la t i n o a m e r i c a n a .
v ig e n c ia d e e s ta e x c e p c ió n ? A d h e r im o s a la v io le n c ia c a s i c o m o u n a p a la b r a m á ­
g ic a , a l ig u a l q u e la p r o p ia " r e v o l u c i ó n " , c o m o s i
e lla fu e r a la ú n ic a t á c t ic a p o s ib le y s o b r e t o d o el
¿VIOLENCIA O NO VIOLENCIA? p r in c ip io r e c to r d e im p o s ic ió n in e lu d ib le , la c la v e
d e c u a lq u i e r r e v o lu c ió n . H u é rfa n o s de p r a x is , de
N o s d u e le d e c ir lo , p e ro ¡os d is c u rs o s d e B o g o tá
p o lí t ic a , to m a m o s a la v io le n c ia p o r u n d o g m a . A h o r a
n o n o s a c e rc a n a u n a r e s p u e s ta . S us no a la r e v o ­
P a b lo V I n o s p r o p o n e , c o n p a r e ja r i g i d e z , e l p r i n ­
lu c ió n y la v io le n c ia p r o v ie n e n d e u n sí a c ie r t o
c ip io de la n o v io le n c ia . ¿ N o e x a s p e r a r á c o n e llo una
d e s a r r o llo q u e a q u í se h a c e d e s a rr o llis m o , p o s t e r g a ­
p o lé m ic a y a d is to r s io n a d a ? ¿ N o p r o v o c a r á p o r r e a c ­
c ió n d e u r g e n c ia s , c a la fa te o d e l s is te m a , im p r o b a b le
c ió n u n f a n a t is m o to d a v ía m a y o r d e p a r t e d e lo s
d á d iv a d e las c la s e s y lo s e s ta d o s r ic o s :
c u lt o r e s de la p a la b r a " v io le n c ia " ?
"Continuaremos alentando — a n u n c ió a los c a m ­
p e s in o s — las iniciativas y los programas de las au­ UN AMOR UN TANTO EQUIVOCO
toridades responsables, de las entidades internacio­
nales y de los países prósperos, en favor de las P la n te a n d o así e l p r o b le m a , e l P a p a — e n e l otro
poblaciones en vía de desarrollo. ( . . . ) Exhortamos e x t r e m o p e r o c o n la m is m a a c t i t u d q u e n u e s tr o s ca­
a todos los Gobiernos de América Latina y de los tó lic o s d e v a n g u a r d ia — s ig u e e n c e r r a d o e n a l t e r ­
otros continentes, como también a todas las clases n a tiv a s d e p r i n c ip io . N o es p o r c a s u a lid a d q u e lo s
dirigentes y acomodadas, a seguir afrontando con d is c u r s o s d e B o g o tá in s is te n e n la p r o p o s ic ió n d e
perspectivas amplias y valientes las reformas necesa­ p r i n c ip io s : "los principios de justicia y de caridad
rias que garanticen un orden social más justo y más cristiana" a la lle g a d a a l a e r o p u e r t o , A g o s t o 2 2 ) ,
eficiente, con ventajas progresivas de las clases hoy "los principios ético-religiosos" ( e n la v i s i t a a l p r e ­
menos favorecidas y con una más equitativa apor­ s id e n t e L le r a s R ., A g o s t o 2 3 ) , "el amor es el prin­
tación de impuestos por parte de las clases más pu­ cipio ( . . . ) Sí, la caridad es necesaria y suficiente
dientes. ( . . . ) Igualmente seguiremos patrocinando como principio propulsor" ( e n la m is a d e l D ía d e l
la causa de los países necesitados de ayuda fraterna D e s a r r o llo ) , "los principios fundamentales de la ra­
para que otros pueblos, dotados de mayores y no zón ( . . . ) afirmar los principios" ( a p e r t u r a d e la
siempre bien empleadas riquezas, quieran ser gene­ I I C o n fe r e n c ia d e l C E L A M ) . . .
rosos en dar aportaciones. ( . . • ) Procurad más bien
secundar las iniciativas en favor efe vuestra instruc- Q u iz á s el e q u ív o c o m a y o r d e r iv e de e s te "a m o r"
c:on.
•r // ( o " c a r i d a d " ) e r i g id o e n " p r i n c i p i o " , y t a n t a s v e c e s
m e n t a d o e n lo s d is c u r s o s d e B o g o tá . ¿ Q u é s ig n i f i c a ?
"Proceder, sí, a una reforma de las estructuras ¿ C u á le s s o n s u s c o n t e n id o s c o n c r e to s ? ¿ C ó m o se t r a ­
sociales — p r e d ic ó e n la m is a d e l D ía d e l D e s a r r o llo — , d u c e — t a l c o m o lo e x ig e e l E v a n g e lio — e n s e r v i c io ,
pero que sea gradual y por tocios asimilable y que a c c ió n lib e r a d o r a d e lo s p o b re s ? ¿ A c a s o e l " a m o r "
se icalice contemporánea y unánimemente". "Los h a d e d e f i n i r a u n m o v i m i e n t o p o lí t i c o , o d a r lo s
pueblos menos favorecidos — d i j o a l c u e r p o d i p l o ­ c o n t e n id o s d e u n p ro g ra m a d e a c c ió n , o a r t i c u l a r u n a
m á t ic o , A g o s t o 23— sienten más intensamente que id e o lo g ía ? ¿ A caso el am or ta l com o el E v a n g e lio lo
nunca que tienen derecho a obtener su pleno desarro­ e n t ie n d e — e l a m o r-a g a p e que n o s es d a d o g r a t u it a ­
llo. Y como ninguno de ellos puede alcanzarlo por m e n te p o r D io s , q u e es a g a p e ; e l a m o r - a g a p e q u e
sí mismo, su imploración resuena como una grande y b u s c a n u e s tr a r e s p u e s ta e n la v o l u n t a d d e s e r v i c i o
potente llamada a la solidaridad internacional y mun­ al p r ó jim o — p u e d e c o n f u n d ir s e c o n u n p a r t i d o , u n
dial." p la n , u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e n u e s tr a p r o b l e m á t i c a l a ­
Populorum Progressio se le v a n ta b a p o r encima d e t in o a m e r ic a n a ? ¿ A c a s o e x c lu y e la d is p a r id a d d e o p ­
u n s i m i l a r e x c e s o d e c o n f ia n z a e n la a c c ió n d e lo s c io n e s p o lí t ic a s ? ¿ A c a s o n o p u e d e s e r v i v i d o — e n
r ic o s a l c o lo c a r e n e l c e n t r o d e lo s p r o b le m a s m u n ­ le a lt a d a s u p r o p ia c o n c ie n c ia — , t a n t o p o r e l d e s a r r o -
d ia le s , c o n sane r e a lis m o y s in e q u ív o c o s , a l n e o c o - l lis t a c o m o p o r e l r e v o lu c io n a r io ? ¿ A c a s o n o p u e d e
lo n ia lis m o , y a l d e r. 'i n d a r e l c r e c ie n t e d is t a n c ia m ie n t o m a n if e s t a r s e e n t r e lo s p r o p io s a n ta g o n is ta s de una
e n t r e la s n a c io n e s r ic a s e in d u s t r ia liz a d a s y la s p o ­ lu c h a p o lí t ic a ?
b re s , p r o d u c t o r a s d e m a t e r ia s p r im a s . P e ro a q u í t a m ­
b ié n , e l a u t o r d e e s ta e n c í c lic a p a sa p o r a lt o su El P a p a p a r e c e h a b e r e n t r e v i s t o la d i f i c u l t a d e
p r o p io p e n s a m ie n t o q u e , e n e s te c a s o , c o b r a b a m á s i n t e n t ó u n a r e s p u e s ta e n u n a d e a q u e ll a s t r e s gran­
r e le v a n c ia to d a v ía q u e e n la e x c e p c ió n d e la r e b e ­ des o c a s io n e s que d e s ta c a m o s a c o m ie n z o s de e s te
lió n v io le n t a , p u e s to q u e a p u n t a b a a l " h e c h o b á s ic o " , a r tíc u lo , la m is a del"No prolon­
D ía del D e s a r r o llo .
c o m o Populorum Progressio s o s tie n e , a la g r a n a m e ­ garemos nuestro discurso sino para dirigir a las
n a z a a la p a z m u n d ia l. L o s d is c u rs o s d e B o g o tá n o categorías más numerosas y más representativas de
c o n t ie n e n u n a s o la p a la b r a , n i s iq u ie r a u n a a lu s ió n esta asamblea, una palabra relacionada con una ob­
a l re s p e c to . C o m o si n u e s tr o s p ro b le m a s se d i r i m i e ­ jeción que puede surgir en la mente de todos: ¿Basta
ra n s im p le m e n t e p o r la d á d iv a d e l e x t e r i o r . C o m o la caridad? ¿Es suficiente el amor para levantar el
si fu e ra n una c u e s t ió n de g r a c ia y no de ju s tic ia . mundo y para vencer las innumerables dificultades
C o m o si n o h u b ie r a q u e t r a n s f o r m a r r a d ic a lm e n t e de diversa índole que se oponen al desarrollo trans­
t a m b ié n y s o b re t o d o la s e s t r u c t u r a s d e la e c o n o m ía formador y regenerador de la sociedad, como la his
m u n d ia l. . . toria, la etnografía, la economía, la política, a ®r

5
ganizacíón de la vida pública, nos la presentan hoy? n u e s tr o s u b d e s a r r o llo ? ¿ M a la in f o r m a c i ó n de q u ie n e s
¿Estamos seguros de que, frente a! mito moderno de t ie n e n p o r o f i c i o r e p r e s e n t a r lo d ip lo m á t i c a m e n t e e n ­
la efectividad temporal, la caridad no es pura ilu­ t r e n o s o tr o s ? ¿O c o m p r e n s ió n d e q u e a q u í — m á s
sión ni una alienación? Tenemos que responder sí y q u e e n EE. U U . o e n E u r o p a O c c id e n t a l— s o n la s
no. Sí, la caridad es necesaria y suficiente como p a u ta s p o lí t ic a s la s q u e d iv id e n a lo s c a t ó lic o s y s o n
principio propulsor del gran fenómeno innovador da p o lí t ic a s la s e x p e c ta t iv a s q u e lo s d e a f u e r a a b r e n c o n
este mundo imperfecto en que vivimos. No, la ca­ r e la c ió n a la I g le s ia , c o m o p o s ib le f r e n o o i m p u ls o
ridad no basta si se queda en pura teoría verbal p a ra lo s c a m b io s r e v o lu c io n a r io s ? D e t o d o s m o d o s ,
y sentimental y sí no va acompañada de otras vir­ e l p r o p io P a p a n o p u e d e s in o a t e n u a r la i m p o r t a n c i a
tudes, la primera la justicia que es la medida mí­ d e s u s d ic h o s , r e l a t iv iz a r lo s , a l d e c ir d e s í m i s m o :
nima de la caridad, y de otros coeficientes, *ju« "No tenemos, lo sabéis bien, competencia directa
hagan práctica, operante y completa la acción, ins­ en estas cuestiones temporales, y ni siquiera medios
pirada y sostenida por la misma caridad, en el campo ni autoridad para intervenir prácticamente en este
específicamente variado de las realidades humanas y campo" — d is c u r s o a lo s c a m p e s in o s — ; "Las tes­
temporales." I n m e d i a t a m e n t e , e l P a p a p a s a a refe­ tificaciones, por parte de la Iglesia, de las verdades
r ir s e a e s to s c o e f i c i e n t e s : s e t r a t a r í a , p a re c e , d e la en el terreno social no faltan: procuraremos que a
a l t e r n a t i v a r e v o lu c ió n v i o l e n t a - d e s a r r o llo n o v i o ­ las palabras sigan los hechos. Nosotros no somos
le n to ( t r a n s c r i b í m á s a r r i b a e l r e s p e c t iv o p a s a je , a l técnicos; somos, sin embargo, pastores que deben
d o c u m e n t a r e l no a la r e v o l u c i ó n ) . Pero a q u í el promover el bien de sus fieles y estimular el es­
p r i m e r t é r m i n o d e e s ta a l t e r n a t i v a es d e s c a lif ic a d o fuerzo renovador que está actuando en les países
p o r P a b lo V I e n b a s e a q u e "!a violencia no es evan­ donde se desarrolla nuestra respectiva misión" — dis­
gélica ni cristiana" y a q u e e s o s c a m b io s "serían c u rs o a n te el C ELAM .
falaces, ineficaces en sí mismos y no conformes cier­
tamente a la dignidad del pueblo". S in dar n in g u n a
fu n d a m e n ta c ió n s e c u la r p a ra e l d e s c a r te d e e s te c o e ­ LA TIERRA NUEVA Y EL PROFETA
f ic ie n te . . . ' DE LAS BIENAVENTURANZAS
Y b i e n : n o s h e m o s e x t e n d id o u n a s c u a n ta s p á g i ­
¿CONTINENTE CRISTIANO? n a s a p r o p ó s it o d e l ¡ m p a c ta n te n o a la r e v o lu c ió n
p r o c la m a d o p o r P a b lo V I e n s u v is it a a n u e s tr a A m é ­
M á s . U n p a r d e v e c e s , e l P a p a p a re c e s o s te n e r
r ic a . T r a t e m o s a h o ra d e n o l i m it a r n o s a e s te im p a c t o :
— to d a v ía — c ie r t a s a ñ e ja s c o n c e p c io n e s d e C r i s t i a n ­
e s ta v is it a p a p a l es u n e s tr e n o , u n a c o n t e c im ie n t o
d a d q u e u n o p o d ría p e n s a r d e fin it iv a m e n t e s u p e ra ­
e x c e p c io n a l, y lo s d ic h o s d e P a b lo V I p o r c ie r t o q u e
d a s d e s d e e l V a t i c a n o I I . Y a a l p is a r e l a e r o p u e r t o
v a n m á s le jo s .
s a lu d ó a "este cristiano continente", e x p r e s ió n q u e
r e i t e r ó c u a n d o , e l 2 2 d e A g o s t o , d i j o s u s p a la b r a s a
A n t e t o d o : ¿ c ó m o h a b ló e l P a p a ? M e t e m o q u e
lo s n u e v o s s a c e r d o te s y d iá c o n o s ; e n la m is a d e l
P a b lo V I n o d is p o n e d e la v e r s a t ilid a d s u f ic ie n t e c o ­
D ía d e l D e s a r r o llo p o s t u l ó la e d if ic a c ió n d e ''una so­
m o p a ra a d e c u a r s u le n g u a je a a u d it o r io s t a n d i v e r ­
ciedad nueva, que merezca ponerse como ejemplo, s if ic a d o s c o m o lo s q u e e n f r e n t ó e n B o g o tá ; una
verdaderamente humana y cristiana"; a lo s o b is p o s p r u e b a d e e llo es e l a c a d e m is m o c o n q u e le s h a b ló
d e l C E L A M p id ió le s — c u lm in a n d o s u d is c u r s o — "la a lo s c a m p e s in o s . H a y s in e m b a r g o , u n p a r d e p ie z a s ,
construcción de una nueva civilización moderna y p e q u e ñ a s , d o n d e la a d e c u a c ió n e s tá lo g r a d a c o n u n a
cristiana"; a l d e j a r B o g o tá , e n e l a e r o p u e r t o — s fo ltu r a q u e n o e s f r e c u e n t e e n e l e s t ilo d e e s te
A g o s to 2 4 — m a n if e s t ó "una serena confianza puesta
in t e le c t u a l a f e c t o a lo s p a r a le lis m o s , la s a n t í te s is , la s
en la constante fidelidad de Colombia y de Amé­ e s t r u c t u r a s c e rr a d a s .
rica Latina a su vocación cristiana e histórica". Y en
e l d is c u r s o a lo s c a m p e s in o s , m á s c o n c r e t a m e n t e ,
L a p r im e r a , d e l 2 3 d e A g o s t o , se p r o d u jo a n te lo s
lle g ó a p e d ir le s q u e e s té n "unidos y organizados
je f e s d e la s c o m u n id a d e s h e b re a s , y es u n a m u e s tr a
bajo el signo cristiano", p o s t u l a n d o u n r e g r e s o al
n o s ó lo d e d ip lo m a c ia s in o d e d e lic a d e z a e s p ir it u a l.
s in d ic a lis m o c r i s t i a n o e n m o m e n t o s e n q u e , p r e c is a ­
El P a p a , e n e f e c t o , o m i t i ó t o d a r e f e r e n c ia a A q u e l
m e n t e , v a r io s m o v i m ie n t o s e s p e c ia liz a d o s t r a t a n d e
q u e e llo s n o r e c o n o c e n c o m o e l M e s ía s . P e ro s u p o
la n z a r a s u s m ie m b r o s a la m i l i t a n c i a e n o r g a n i z a ­
b u s c a r ( e n ls 6 3 , 1 6 , D e u t 6 , 5 , L e v 1 0 , 1 8 , D e u t 5 ,
c io n e s p lu r a lis t a s . L e v 1 9 , ls 6 5 , 1 7 , S o f 3 , 9 ) u n a p e q u e ñ a c a d e n a d o
c it a s d e la A n t ig u a A li a n z a p a ra e n f i l a r d in á m ic a ­
Las p r o y e c c io n e s p o lític a m e n te c o n s e rv a d o ra s de m e n t e h a c ia "la fe de un solo Dios, que trasciendo
lo s d is c u r s o s d e B o g o tá t i e n e n su. p u n t o d e a p o y o ,
p u e s , e n s u p u e s to s t e o ló g ic o s r i g u r o s a m e n t e c o n s e r ­
toda* la s categorías humanas y que, al mismo tiempo,
■o ha revelado como Padre" y h a c ia e l d ía d e la
v a d o re s . C u a t r o s e m a n a s a t r á s , e n c a m b io , Humana*
gloria plena en un cielo nuevo y sobre una tierra
Vitae h a b ía r e v e la d o c ó m o d e s d e u n a te o lo g í a c o n ­ ■ uv-ra ( . . . ) *1 día en que todos los pueblos invo­
s e rv a d o r a p o d ía lle g a r s e a im p lic a c io n e s p o lí t ic a s de
c a r á n a l Señor con una misma voz y le servirán bajo
v a n g u a r d ia . L o s d is c u r s o s d e B o g o tá d e m u e s t r a n una
un s o lo yugo". El e n c u e n t r o c o n lo s r e p r e s e n ta n te s
v e z m á s — p o r s i t o d a v í a h a c ía f a l t a — q u e lo n o r ­
del v ie jo o liv o fu e así p r o y e c ta d o h a c ia el fu tu ro ,
m a l , lo h a b it u a l, e s e l m a r id a je d e l c o n s e r v a d o r is m o
m e d ia n t e una a f ir m a c ió n de la ancha base com ún
p o l í t i c o c o n e l c o n s e r v a d o r is m o t e o ló g ic o . Humanae
Vifae s e ñ a ló u n a e x c e p c ió n : n o la h a g a m o s n o r m a .
que poseen n u e s tr a s r e s p e c tiv a s e s c a to lo g ía s . (Y la
e s c a to lo g ía v o lv ió a f u n c io n a r , una vez m ás, com o
( ¿ P o d r ía d e c ir s e lo m is m o d e la s r e la c io n e s e n t r e
u n a t e o lo g í a d e v a n g u a r d ia y u n a v a n g u a r d ia p o ­ la c la v e p r i n c ip a l p a ra el d iá lo g o h a c ia a fu e ra ...)
lí t ic a ? B a r r u n t o q u e a q u í la s e x c e p c io n e s s o n m á s
fr e c u e n te s , y q u e u n b u e n n ú m e ro d e e u ro p e o s d e l La segunda p ie z a que q u e r r ía d e s ta c a r , en tanto
N o r te , m uy á v id o s de v a n g u a r d ia t e o ló g ic a , s ig u e n que a d e c u a c ió n de le n g u a je , e s tá im p r e g n a d a d e una
m u y a trá s e n s u s p e r s p e c tiv a s id e o ló g ic a s . He aquí f in í s im a s e n s ib ilid a d p a s to r a l y c o rre s p o n d e a s u vi­
u n b u e n te m a p a r a o t r o a n á lis is . . . ) sita a la p a r r o q u ia d e S a n ta C e c ilia , e l 2 4 d e A g o s t o .
' Ante todo, hagamos nuestras presentaciones. ( . . . )
C a b ría p re g u n ta r, to d a v ía , por qué el Papa — ta n
¿Y quién soy yo? Bien lo sabéis: soy, como vosotros,
p r e s c in d e n te de ju ic io s p o lí t ic o s cuando h a b la con
un hombre; un hombre modesto y necesitado; nece­
o t ro s e u r o p e o s , o c o n a m e r ic a n o s d e l N o r t e — e n t r ó
sitado de la misericordia de Dios y de vuestras ora­
de lle n o e n n u e s tr a p o l í t i c a in t e r n a a l v i a j a r a B o ­
ciones. Porque he sido encargado, vin mérito o elec­
g o tá . ¿ D e s b o rd e de p a t e r n a lis m o e u ro p e o fr e n te a ción por mi parte, de representar al Señor Jesús."

6
A l l í es d o n d e , c o n e x tr e m a s e n c ille z , e l Papa d ijo moda; el vacuum produc.dc en nuestras escuelas fi­
su s m á s e lo c u e n te s p a la b r a s s o b re C r is t o : losóficas por el abandono de la confianza de los gran­
des maestros del pensamiento cristiano, es invadido
"Yo querría que esta palabra quedase en vuestras frecuentemente por una superficial y casi servil acep­
almas, como recuerdo de este encuentro: Cristo es tación de filosofías de moda, muchas veces tan sim­
el gozo y el consuelo de la vida. El es el gozo plistas como confusas; y éstas han sacudido nuesTtp
porque da a nuestra vida su verdadero significado, arte normal, humano y sabio de pensar la verdad;
su dignidad, su seguridad. Es nuestro consuelo por­ estamos tentados de historicismo, de relativismo,
que también El, el Señor, ha sufrido, ha sido pobre, subjetivismo, de neo-posit.vismo, que en el campó
ha trabajado con fatiga, y hasta fue puesto en la de la fe crean un espíritu de crítica subversiva y
cruz. El nos entiende, El es nuestro compañero, El una falsa persuasión de que, para atraer y evange­
es nuestro consolador. Jesús, hijos carísimos, es el lizar a los hombres de nuestro tiempo, tenemos que
defensor de la gente pobre; Jesús es la esperanza renunciar al patrimonio doctrinal, acumulado duran­
do los míseros y de los desvalidos! Es Jesús quien te s glos per el Magisterio de la Iglesia, y de que
nos hace fuertes en el sufrir y en el querer. Es podemos modelar, no en virtud de una mqjor claridad
Jesús quien perdona nuestros pecados. Es El quien de expresión sino de un cambio del contenido dog­
santifica nuestros dolores. Es El quien nos enseña mático, un cristianismo nuevo, a medida del hombre
a amar. Es Jesús quien nos da la paz, la verdadera y no a medida de la auténtica palabra de Dios. Des­
paz, con el pan para esta vida y con el pan para afortunadamente también entre nosotros, algunos teó­
la vida eterna, mejor que ésta. Es Jesús el profeta logos no siempre van por el recto camino ( . . . )
de las bienaventuranzas." algunos recurren a expresiones doctrinales ambiguas,
se arrogan la libertad de enunciar opiniones propias,
¿UN NUEVO PERIODO? atribuyéndoles aquella autoridad que ellos mismas,
más o menos abiertamente, discuten a quien por de­
¿ Y q u é im a g e n c r í t i c a de n u e s tr o c a t o lic is m o nos recho divino posee carismas tan formidables y tan
d e jó e l S u m o P o n tífic e ? vigilantemente custodiados, incluso consienten qite
cada uno en la iglesia piense y crea lo que qui­
P a ra e n c o n t r a r la , hem os d e v o lv e r s o b re e l ú ltim o siere, recayendo de este modo en el libre examen
d e s u s t r e s g r a n d e s d is c u rs o s , e l q u e s ir v ió d e a p e r ­ que ha roto la unidad de la Iglesia misma y con­
t u r a a la I I C o n f e r e n c ia G e n e r a l d e l E p is c o p a d o L a ­ fundiendo la legítima libertad de conciencia moral con
t in o a m e r ic a n o . L a o c a s ió n e ra in d ic a d ís im a , p u e s to una mal entendida libertad de pensamiento que fre­
q u e lo s o b is p o s la t in o a m e r ic a n o s c o m e n z a b a n a r e ­ cuentemente se equivoca por insuficiente conocimien­
u n ir s e p a ra a n a liz a r ju n t o s la f u n c ió n d e la s ig le s ia s to de las genuinas verdades religiosas".
e n la P a tr ia G r a n d e . L a p a la b r a p o n t i f i c i a c o b r a b a ,
p o r e llo , u n a r e le v a n c ia a ú n m a y o r : s e rv ía d e p r ó ­
(g) h a y q u e "purificar y dar autenticidad al
lo g o a e so s tr a b a jo s , h a b ría d e p ro v e e r lo s d e p a u ta s
verdadero culto católico".
im p o r t a n t ís im a s . (h ) y a s e g u r a r la in s t r u c c ió n r e lig io s a "de to­

D ijo al r e s p e c to P a b lo V I :
dos los fieles", p u e s "no debe existir por más tiem­
po el analfabetismo religioso entre las poblaciones
(a ) s u v is it a a A m é r i c a L a t in a "concluye en su católicas".
primera época secular la larga, compleja y fati­ (i) "Nos parece oportuno llamar la atención
gosa acción evangelizadora de estos inmensos terri­ a este respecto sobre dos puntos doctrinales: el pri­
torios ( . . . ) tan abiertos y tan difíciles al mismo mero es la dependencia de la caridad para con el
tiempo para la difusión de la fe y para la sincera prójimo de la caridad para con Dios. Conocéis los
vitalidad religiosa y social" asaltos que sufre en nuestros días esta doctrina de
(b ) e in a u g u r a "hoy con esta visita un nuevo clarísima c inimpugnabie derivación evangélica: so
período de la vida eclesiástica", c u y o s c o n t e n id o s n o quiere secularizar el cristianismo, pasando por alto su
esencial referencia a la verdad religiosa, a la co­
p re c is ó . munión sobrenatural con la inefable e inundante e*-
(c) "el trabajo realizado denuncia sus límites, ridad de Dios para con los hombres, su referentia
pone en evidencia las nuevas necesidades, exige algo al deber de la respuesta humana, obligada a asar
nuevo y grande ( . . . ) un momento de reflexión amarlo y llamarlo Padre y en consecuencia llamar con
total" e n m e d io d e "la inquietud característica de toda verdad hermanos a los hombres; para librar el
nuestro tiempo, especialmente de estos países, pro­ cristian'smo mismo de "aquella forma de neurosis
yectados hacia su desarrollo completo, y agitados por que es la religión" (Cox), para evitar toda preo­
la conciencia do sus desequilibrios económicos, so­ cupación teológica y para ofrecer al cristianismo »¿na
ciales, políticos y morales". nueva eficacia, toda ella pragmática, la sola que p>u-
d'ese dar la medida de su verdad y que lo hiciese
(d) "también los Pastores de la Iglesia — ¿no aceptable y operante en la moderna civilización pro­
es verdad?— hacen suya el ans a de los pueblos" fana y tecnológica".
y a d v ie r t e n "la inestabilidad que a todos nos ame-
’naza", "la tempestad que nos rodea y nos asajta" ( j) "El otro punto doctrinal se reliare a la
p e ro t a m b ié n el s o c o rro del S e ñ o r. Iglesia llamada institucional, confrontada con afra
presunta Iglesia llamada carismát'ca, como si la pri­
(e ) Jos o b is p o s q u e b u s c a r p a ra sí "la
t ie n e n mera, comunitaria y jerárquica, visible y responsable,
perfección y la santificación", y c u id a r e s p e c ia lm e n t e organizada y disciplinada, apostólica y sacramental,
de s u p r o p ia p o b r e z a y d e s u c e lib a t o s a c e r d o ta l y fuese una expresión del cristianismo ya superada,
de s u f i d e l i d a d a la c o m u n ió n . mientras la otra, espontánea y espiritual, sería capaz
de interpretar el cristianismo para e! hombre adulto
(f) "la f e es insidiada por las corrientes más en la civilización contemporánea y de responder a
subversivas del pensamiento moderno. La desconfian­ los problemas urgentes y reales de nuestro tiempo.
za que, incluso en los ambientes católicos, se ha di­ No tenemos neces’dad de hacer ante vosotros, a quie­
fundido acerca de la validez do los principios fun­ nes Spiritus Sanctus posuit episcopor regere eccte-
damentales de la razón, o sea, de nuestra philosophia siam Dei" (Act 20.28), la apología de la Iglesia,
p e r e n n is , nos ha desarmado frente a lo» asaltos, no como Cristo la fundó y como la tradición He? Y
raramente radicales y capciosos, de pensadores de coherente nos la entrega hoy en sus líneas cens-

7
< *
titucáonales que describen el verdadero Cuerpo Mís­ ig u a l que lla m a la a te n c ió n , en el p o n to f, s o b re
tico de Cristo vivificado por el Espíritu de Jesús. Nos o tr a s d e s v ia c io n e s e v id e n t e s .
bastará reafirmar nuestra certeza en la autenticidad y
E s ta s p a la b r a s , a l ig u a l q u e s u r e c i e n t e C r e d o , s o n
en la vitalidad de nuestra Iglesia, una, santa, católica
u n f u e r t e lla m a d o a la o r t o d o x ia , e s p e c ia lm e n t e o p o r ­
y apostólica, con el propósito de conformar cada
vez más su fe, su espiritualidad, su aptitud para t u n o e n e s to s m o m e n to s e n q u e o b s e r v a m o s d e n t r o
acercar y salvar la humanidad (tan diversa en sus d e n u e s tr o c a t o lic is m o la p e r m a n e n c ia d e a lg u n o s q u e
múltiples condiciones y ahora tan mudable), su ca­ y a n o a c e p ta n ín t e g r a m e n t e lo s a r t í c u lo s d e n u e s t r a
ridad que comprende todo y todo lo soporta (cfr 1 f e p e r o s ig u e n c o n s id e r á n d o s e c a t ó lic o s " r o m a n o s " .
Cor 13,7), con la misión salvadora que Cristo le L a o r t o d o x ia es lib e r a c ió n , d u r o p e r o n e c e s a r io d e s ­
confió". p e je d e u n a c o m u n id a d q u e se s a b e C u e r p o . N o s i g ­
n i f i c a u n a m e r a im p o s ic ió n e x t e r io r , a u t o r i t a r i a , s in o
(k) "Haremos, sí, un esfuerzo de inteligencia la e x p r e s ió n d e u n a c o m u n id a d q u e se h a c e y a c e p ta
amorosa para comprender cuánto de bueno y admi­ y se r e c re a e n u n in i n t e r r u m p i d o f l u i r d e la h i s t o r i a .
sible se encuentre en estas formas inquietas y fre­ N o es f r í o p r e c e p to , s in o e x ig e n c ia de u n a fe q u e
cuentemente erradas de interpretación del mensaje n o se a g o ta e n e s ta d o s d e á n im o , q u e r e c la m a la
cristiano, para purificar cada vez más nuestra pro­ c o n s c ie n te a d h e s ió n a u n c r e d o . N o e s r é m o r a , s in o
fesión cristiana y llevar estas experiencias espiritua­ f i d e lid a d in q u e b r a n t a b le a l m e n s a je r e c i b id o . A r t i c u ­
les, ya se llamen seculares unas, ya carismátlcas otras, la c ió n in t e le c t u a l d e l e s c á n d a lo d e la C ru z , y p o r eso
al cauce de la verdadera norma eclesial (cfr. 1 Cor e s c a n d a lo s a e lla m is m a .
14,27)".
El P a p a lle g a a e s te s e v e ro d ia g n ó s t ic o d e s d e u n a
£ s t e d ia g n ó s t ic o e s g r a v í s im o . S e ria m u y d e l a ­ p e r s p e c tiv a e n f á t ic a m e n t e t r a d i d o n a l i s t a (f), a la
m e n t a r q u e lo e c h á r a m o s a l o lv id o e n a ra s d e la v e z q u e d e s d e u n a d o lo r o s a c o n c ie n c ia d e lo s p e l i ­
a lt e r n a t i v a r e v o lu c ió n v io le n t a - d e s a r r o l l o n o v io le n t o . g r o s q u e a s a lta n a la f e e n A m é r ic a L a t in a ( a - c - d ) .
O q u e lo m in im iz á r a m o s b a jo e l p r e t e x t o d e q u e se P e ro es n o t a b le q u e e s ta d o b le p e r s p e c tiv a n o c l a u ­
t r a t a d e m a le s n o e s p e c íf ic a m e n t e la t in o a m e r ic a n o s . s u re su v is ió n n i d e te n g a , e n s u á n im o , la v o lu n t a d
d e s e g u ir in v e s tig a n d o . R a t if ic a n d o esa a c t i t u d t í p i ­
N o m e c a b e n d u d a s e n e l s e n t id o d e q u e e s ta s
c a m e n te d ia lo g a n t e q u e ta n e s p lé n d id a m e n t e c a r a c ­
d is t o r s io n e s d e n u e s t r o c a t o lic is m o e c h a n s u s ra íc e s
t e r i z ó a s u p r im e r a g r a n e n c í c lic a , la h o y d e m a ­
e n m o d a s c u lt u r a le s q u e n o e m p ie z a n a q u í, s in o e n
s ia d o o lv id a d a Ecclesiam Suam, P a b lo V I , d e s p u é s d e
la E u r o p a a t lá n t i c a y e n lo s EE . U U . Q u e s o n u n a
d e n u n c ia r lo s m a le s , se p r o p o n e c o m p r e n d e r e i n c o r ­
e x p r e s ió n m á s , e n e l s e n o d e la I g le s ia , d e n u e s tr a
p o r a r a la Ig le s ia — e n "un esfuerzo de inteligencia
t r i s t e c o n d ic ió n d e v í c t im a s también d e l c o lo n ia lis m o amorosa"— to d o lo q u e h a y a d e "bueno y admi­
c u ltu r a l ( c u y o s c e n t r o s d e p o d e r , d e s d e lu e g o , no. sible" e n la s d e s v ia c io n e s re s e ñ a d a s . L a v is ió n se
c o in c id e n e x a c t a m e n t e c o n lo s d e l im p e r ia lis m o e c o ­ d ila t a , a d v ie r t e q u e t a m b ié n a l l í h a y p o s ib ilid a d e s
n ó m i c o - p o l í t i c o : p a ra e l c a t o lic is m o la t in o a m e r ic a n o a b ie r ta s a n u e s tr a p r o p ia p u r if ic a c ió n , t a m b ié n a l l í
c o n in t e n c io n e s d e v a n g u a r d ia , F r a n c ia f i g u r a a q u í a h a y e x p e r ie n c ia s q u e d e a lg ú n m o d o p u e d e n i n c o r ­
la c a b e z a ) . P e r o e l h e c h o d e q u e s e a n im p o r t a d o s p o ra rs e a n u e s tr o s p r o p io s c a u c e s ( k ) . Q u iz á s n u n c a
n o le s q u i t a e l c a r á c t e r d e m a le s n u e s tr o s , y p o r se h a y a r e t r a t a d o , e n u n t e x t o ta n b r e v e c o m o e l
c ie r t o e n p le n o p r o c e s o d e a g u d iz a c ió n . E n n u e s tr a q u e n o s o c u p a , la d r a m á t ic a t e n s ió n q u e a g it a la
p r o p ia r e v is ta , y a t u v e o c a s ió n d e i m p u g n a r la fa ls a v id a in t e le c t u a l y la p r e o c u p a c ió n p a s to r a l d e e s te
o p o s ic ió n I g le s ia in s titu c io n a l - Ig le s ia c a r is m á t ic a S u m o P o n t í f ic e .
( I g le s ia i n s t i t u c i ó n - Ig le s ia P u e b lo d e D io s , d e c ía y o ,
s ig u ie n d o e l lé x ic o m á s e x t e n d i d o ) , e n u n a " p e r s p e c ­ U n a ú lt im a c u e s tió n , la q u e d e ja a b ie r t a e l p u n to
t i v a " d e V . 2 . L u e g o e n e l " i n f o r m e " d e V - 6 , a lu d í b: ¿ en q u é s e n t id o la v is it a d e P a b lo V I in a u g u r a
m á s g e n é r ic a m e n t e a lo s r ie s g o s q u e p a ra n o s o tr o s r e ­ "un nuevo periodo de la vida eclesiástica"? ¿ P o r sí
p r e s e n ta b a u n a r e p e t i c i ó n a c r í t ic a d e la n o c ió n d e m is m a , o p e r m a r c a r la a p e r t u r a d e la t r a s c e n d e n t a l
" s e c u l a r i z a c i ó n " . El p e n s a m ie n t o p a p a l v ie n e a d a r ­ II C o n f e r e n c ia G e n e r a l d e l E p is c o p a d o L a t in o a m e r i­
le m u c h o m á s p e s o a e s ta s p r e o c u p a c io n e s , c o n la s c a n o ? A g u a r d e m o s la p a la b r a d e l C E L A M p a ra en­
fra s e s q u e hem os c a r a c t e r iz a d o b a jo la s le t r a s i-j, al s a y a r u n a re s p u e s ta .

a n u n c ia b a e l S a n to P a d r e : II C o n f e r e n c ia G e n e r a l d e l
E p is c o p a d o L a t in o a m e r ic a n o , M e d e llin , A g o s to -S e ­

n - MEDELLIN t ie m b r e de 1968.

L a a m p lia d if u s ió n o to rg a d a a lo s d o c u m e n to s a llí
a p r o b a d o s , a n te s d e q u e lle g u e n a una r e d a c c ió n d e ­
fin itiv a (q u e u n ifiq u e y p u la el e s t ilo ) y de que
SIGNO Y PROTESTA c u e n te n con la p r o m u lg a c ió n p a p a l, c o n f ig u r a de por
sí un ín d ic e de novedad r e b o s a n te que busca la
Y así fu e : el CELAM se a b r ió a la novedad, la lu z apenas p r o d u c id a , que no se concede d e m o ra s .
h i z o p a la b r a clara, f u e r t e , in c o n f u n d ib le , p r o v e y ó su s P e ro a ú n a n te s d e e s ta r a p id ís im a d if u s ió n , la I I C o n ­
c o n t e n id o s y m a r c ó s u s g r a n d e s lín e a s d e a c c ió n , a fe r e n c ia la n z ó s u p a la b r a a n u e s tr a A m é r ic a — y no
e x tre m o s t a le s que ya podem os, g o z o s a m e n te , dar s ó lo a n u e s tr a Ig le s ia la t in o a m e r ic a n a — en u n M en­
n o m b re y s e d e y fe c h a a lo s c o m ie n z o s m is m o s de s a je que no q u is o s e r e x p r e s ió n de r e s u lta d o s , s in o
e s te "nuevo período de ia vida eclesiástica" que c o m u n ic a c ió n "a la o p in ió n p ú b lic a " d e l " e s p í r it u "

8
q u e v i v i f i c ó a e s ta s jo r n a d a s . Y se m e o c u r r e q u e q u e h a y q u e h a c e r c o n lu c id e z p e r o t a m b ié n con
e se " e s p í r i t u " q u e d a e x p re s a d o e n u n p a r d e p a la b r a s p a s ió n , a l a ir e lib r e , m á s a llá d e g a b i n e t e s y efe é l i ­
q u e e l M e n s a je e p is c o p a l e n tr o n c a c o n la n e c e s id a d te s e n r a r e c id a s , c o n e l p u e b lo . M e d e l l í n i n a u g u r a Ja
d e p o b re z a e n la Ig le s ia d e A m é r ic a L a t in a : "vivir t o m a d e c o n c ie n c ia p o lí t ic a , q u e e s c o m o d e c i r la
una verdadera pobreza de manifestaciones auténti­ to m a d e c o n c ie n c ia h is t ó r ic a . L o s t e c n ó c r a t a s ----- y los
cas, que sean signo y protesta en el mundo latino­ s a tis fe c h o s e n g e n e r a l— n u n c a v a n a h a b la r d e " l i ­
americano. Una pobreza que muestre el rostro de b e r a c ió n " . " L i b e r a c i ó n " es p u e s ta e n c r i s i s d e l o r ­
Cristo, salvador do los hombres y señor de la his­ den e s ta b le c id o , e n fr e n ta m ie n to fro n ta l con to d o
toria". a q u e llo q u e h o y e s c la v iz a , c o n v o c a t o r ia a u n a l u c h a
c o m ú n e n t o d o s lo s f r e n t e s d o n d e la l i b e r a c i ó n p u e ­
S ig n o y p ro te s ta . C ú m u lo d e s ig n if ic a c io n e s d is -
d e h a c e rs e e f e c t iv a . Es u n a p a la b r a c o n a ir e s d e
c e r n ib le s p o r n u e s tr o s p r ó jim o s d e la P a tr ia G r a n d e
p r o c la m a , q u e a p u n t a a la s t e n s io n e s e x is t e n t e s p a r a
p e ro , a la v e z , d e n u n c ia y r e c la m o c o n t r a la s in j u s ­
c r e a r o tr a s , n u e v a s , lib e r a d o r a s .
t ic ia s q u e e s ta m o s p a d e c ie n d o . . . y h a c ie n d o . S e ñ a l
d e l R e in o y c u e s t io n a m ie n t o d e n u e s tr a s r e p ú b lic a s . P o r e s o , e l p r o p io M e n s a je im p o s t a e s ta c o m u n i ­
L a Ig le s ia la tin o a m e r ic a n a n o s ó lo es a n u n c io ; t a m ­ d a d n u e s tr a e n la p r o b le m á t i c a d e lib e r a c i ó n del
b ié n se h a c e s e r v ic io . N o s ó lo d ic e s u p a la b r a : q u ie r e T e r c e r M u n d o ( a u n q u e e s ta o t r a e x p r e s ió n , c o m o la
h a c e r e s ta h is t o r ia . " P a t r i a G r a n d e " , n o e m e r ja d e lo s i m p l í c i t o s ) : "Amé­
rica Latina intentará su liberación a costa de cual­
P o rq u e e s ta Ig le s ia se s a b e p a r te d e e s ta h is t o r ia .
q u ie r sacrificio, no para cerrarse sobre sí misma, sino
En e fe c to , la p e rs p e c tiv a d e M e d e llf n n o e n f r e n t a a
p a ra abrirse a la unión con el resto del mundo,
la Ig le s ia p o r u n la d o y a A m é r ic a L a t in a p o r e l o t r o ,
dando y recibiendo en espíritu de solidaridad. En
s in o q u e e n c u e n t r a a la Ig le s ia e n A m é r ic a L a t in a ,
forma particular, juzgamos decisivo en esta tarea el
"incorporada a su historia", "como parte del ser la­ diálogo con los pueblos hermanos de otros conti­
tinoamericano". Y d e c irs e "parte", a la v e z q u e m a r ­ nentes que se encuentran en situaciones semejantes
c a r u n a i n t im id a d e n t r a ñ a b le , s u g ie re t a m b ié n q u e
a las nuestras. Unidos en los caminos de las difi­
A m é r ic a L a t in a n o p u e d e c o n s id e r a r s e " u n c o n ti­ cultades y de las esperanzas, podemos llegar a hacer
n e n te c a t ó l i c o " , q u e la C r is t ia n d a d n o p u e d e a r r o ­ que nuestra presencia en el mundo sea definitiva
g a rs e n in g u n a p r e t e n s ió n e n tre n o s o tr o s . para la paz". P o r e s o t a m b ié n , e s ta c o m u n id a d en
lib e r a c ió n , in te g r a d a a l T e r c e r M u n d o , se h a c e c o ­
E n te n d ié n d o s e a sí m is m a c o m o "parte" d e A m é ­
m u n id a d in c r e p a n t e — y la I g le s ia , e n e lla , s e h a c e
ric a L a t in a , la Ig le s ia se a u t o c o m p r e n d e c o m o "parte"
" p ro te s ta "— c u a n d o d ir ig e su v o z h a c ia lo s e s ta d o s
d e u n a c o m u n id a d q u e , si to d a v ía n o lle g a a d e s ig ­
r ic o s : "A otros pueblos que superaron ya los obstácu­
n a r e x p r e s a m e n te c o m o la P a tr ia G ra n d e , s in d u d a
los que nosotros encontramos hoy, les recordamos
a p a re c e y a e n t e n d id a o p o r 1 lo m e n o s v is lu m b r a d a c o ­
que no puede haber paz sin respeto de la justicia
m o t a l : "una comunidad de pueblos", "una comu­
internacional. Justicia que t'ene su fundamento y
nidad en transformación", q u e "alberga situaciones su expresión en el reconocimiento de la autonomía
muy diferentes, pero que exigen solidaridad", q u e política, económica y cultural de nuestros pueblos .
v iv e h o y "bajo el signo trágico del subdesarrolio",
En lo que r e iv in d ic a m o s con n u e s tr a s lu c h a s por ta
que "grito de angustia y no pocas veces de
la n z a s u
lib e r a c ió n , p r e c is a m e n te .
desesperación". E sta c o m u n id a d e x ig e p o r e llo d e
su s e s ta d o s m ie m b r o s "purificar sus nacionalismos M ie m b r o s , p u e s , d e la g r a n c o m u n id a d la t i n o a m e ­
exagerados". Y r e g is t r a , a h o ra , "un hecho nuevo: r ic a n a , lo s O b is p o s d e l C E L A M le d ir ig e n u n Men­
la toma de conciencia rápida y masiva de la situa­ s a je á t r i p l e t í t u l o : "Como hombres latinoamertca-
ción, sobre todo por parte de los grupos humanos nos, conmemoramos una historia que es pasado, pre­
postergados, que son los más numerosos". "Ningún sente y creación. El pasado nos configura como seres
sector debe reservarse en forma exclusiva la con­ latinoamericanos; el presente se ha hecho coyuntu­
ducción política, cultural, económica y espiritual. Los ra decisiva y el futuro se anuncia como tarea crea­
que poseen el poder de decisión han de ejercerlo dora en la búsqueda y en el quehacer. Como cris­
en comunión con los anhelos y opciones de la co­ tianos, creemos que esta etapa histórica de Amé­
munidad. A fin de que esta integración responda a rica Latina está vinculada a la historia de salvación
la índole de los pueblos latincamericanos, deberá y, por tanto, nos sentimos solidarios de esas angus­
contarse con los valores que le son propios y todos tias y esperanzas. Como pastores, con una respon­
y cada uno, sin excepción. La imposición de valo­ sabilidad común, queremos comprometernos con
res y criterios extraños constituiría una nueva y gra­ nuestros pueblos: nuestra nvsión es favorecer la pro­
ve alienación". moción integral de las comunidades de este inmenso
Y a n o h a y s it io p a ra h e r o d ia n o s , e n la s f ila s d e l
continente".
C E L A M . Y a la s p a la b r a s c la v e s d e M a r d e l P la ta ,
" d e s a r r o l l o " e " i n t e g r a c i ó n " , se e n g a n c h a n d e f i n i ­ UNA TAREA DE LIBERACION
t iv a m e n t e a u n a te r c e r a , "liberación", q u e r e s o n a rá
c o n e m p e c in a d a f r e c u e n c ia a lo la r g o d e lo s te x t o s "Nuestra reflexión se encaminó hacia la búsque­
d e la s c o m is io n e s . da de formas de presencia más intensas y renovadas
de la Iglesia en la actual transformación de Améri­
M e j o r a ú n , y o d ir í a q u e a p a r t i r d e M e d e llí n e l ca Latina", a n u n c ia la Introducción a la s e r ie d e d o ­
C E L A M d e s p la z a e l a c e n to d e l " d e s a r r o l l o " y la " i n ­ c u m e n t o s q u e , e m a n a d o s d e la s d iv e r s a s c o m is io n e s
t e g r a c i ó n " a la " l i b e r a c i ó n " , lle v a n d o a e s ta ú l t i m a f u e r a n a p r o b a d o s p o r e l p le n a r i o . "La hora de la pa-
a u n in d is p u ta d o , e x c lu s iv o p r i m e r p la n o . Y e n e s te laora se Ha tornado ya, con dramática urgencia, la
c a m b io e n e l lé x ic o e s tá e x p re s á n d o s e to d o u n p r o ­ hora de la acción".
f u n d o c a m b io d e a c t i t u d , m e p a re c e . E n M a r d e l
P la ta , n u e s tr o s o b is p o s se m o v ía n t o d a v ía d e n t r o d e N o es e s le e l m o m e n t o d e s e g u i r p a s o a p a s o e s ta
la a t m ó s f e r a a s é p tic a , n e u t r a liz a d a , d e u n " d e s a r r o ­ b ú s q u e d a , a lo la r g o d e u n a s e r ie d e d o c u m e n t o s
llo " hecho d e s a r r o llis m o y de una " in te g r a c ió n " que, en g e n e r a l, aunque to d a v ía o m is o s en una re ­
h u é rfa n a de c o n t r a d ic c io n e s y por eso m is m o s in fle x ió n t e o ló g ic a que vaya m ás a llá de lo s te x to s
lu c h a . S e g u ía n en el m undo de lo s " e x p e r t o s " y de c o n c ilia r e s , a u n q u e t o d a v í a f la c o s e n h e c h o s c o n f e ­
la a lt a b u r o c r a c ia de la s a g e n c ia s de ayuda; en la c h a y l u g a r e x p r e s a m e n t e s e ñ a la d o s , d e n o t a n u n a v a n ­
g ris á c e a p e r s p e c t iv a d e lo s " t e c n ó c r a t a s " , e n t a n t o c e e n c o n c is ió n , e n m o d e r n id a d d e l l e n g u a je , y sobre
q u e é s to s p r e t e n d e n u s u r p a r e l p r i m a d o a lo s p o l í ­ t o d o u n e m p in a d o a le r t a p a r a e n c o n t r a r la s n u e v a s
t ic o s y r e s o lv e r con e s t a d ís tic a s y c o m p u ta d o ra s lo f o r m a s , o p o r lo m e n o s p a r a d e ja r a b ie r t a s , b ie n m a r -

9
c a d a s , la s s e n d a s q u e p u e d e n c o n d u c i r a e lla s . L o A lg u n a s d e la s c it a s y a r e a liz a d a s d a n c u e n t a , s in
q u e im p r e s io n a e n u n a p r i m e r a , a p r e s u r a d a le c t u r a d u d a , d e la im p o r t a n c ia q u e M e d e l l í n o t o r g ó a l n e o -
e s — r e p it o — • la in s is t e n c ia c o n q u e se p r o p o n e la c o lo n ia lis m o , p e r o to d a v ía n o r e v e la n c u á l f u e s u cri­
ta r e a d e "liberación": t e r io f r e n t e a la p o s ib ilid a d d e r e v o lu c ió n , y s o b r e
to d o d e r e v o lu c ió n v io le n t a . L o s d o s te m a s , e n r e a l i ­
— h a c e f a l t a u n a "educación liberadora", q u e con­ d a d , v a n a c o m p a r e c e r e n lo s d o s p r i m e r o s d o c u m e n ­
v i e r t a a l e d u c a n d o e n s u je t o d e s u p r o p io d e s a r r o llo to s , e m a n a d o s a m b o s d e la C o m is ió n N . ° 1 , q u e se
y q u e lib e r e a lo s p u e b lo s d e to d a s e r v i d u m b r e (E d u r s u b d iv id ió e n d o s : Justicia, la p r i m e r a , y Paz, la s e ­
cacica) gunda.

— "el momento histórico actual de nuestros pue­ T r a t e m o s d e a n a liz a r a h o r a , c o n un poco m ás de


blos se caracteriza en el orden social y desde el e x t e n s ió n , e s to s d o s t e x t o s b á s ic o s .
punto de vista objetivo por una situación de sub-
desarrollo, delatada por fenómenos masivos de mar- Justicia lle v a a d e la n te un a ta q u e fro n ta l a) neo-
ginahdad, alienación y pobreza, y condicionada, en c o lo n ia lis m o :
ú'tima instancia, por estructuras de dependencia eco­
nómica, política y cultural con respecto a las metró­ "Los pqqueños artesanos e industriales son pre­
polis industrializadas que detentan el monopolio de sionados por intereses mayores, y los mayores indus­
la tecnología y de la cienc'a (neo-colonialismo, cf triales de Latinoamérica van, poco a poco, pasando
PP 3). Y desde el punto de vista subjetivo, por la a depender de empresas mundiales que son las po­
toma de conciencia de esta misma situación, quo seedoras casi exclusivas do la investigación, patentes,
provoca en amplios sectores de la población latino­ estudio de mercado, etc. ( . . . ) La socialización, en­
americana actitudes de protesta y aspiraciones de li­ tendida como proceso socio-cultural de personaliza­
beración, desarrollo y justicia social. Esta compleja ción y de solidaridad creciente, nos induce a pensar
realidad sitúa históricamente a los laicos latinoameri­ que todos los sectores de la sociedad — pero en este
canos ante el desafío de un compromiso liberador y caso principalmente el sector económico-social— de­
humanizado!-". El c o m p r o m is o d e l s e g la r en A m é r ic a berán superar, por la justicia y la fraternidad, los
L a t in a h a de s e r "un signo de liberación, de huma­ antagonismos, para convertirse en agentes de desa­
nización y de desarrollo". "Promuévase con especial rrollo nacional y continental. Sin esta unidad, La­
énfasis y urgencia la creación de equipos apostólicos tinoamérica no logrará librarse del neocolonialismo
o de movimientos de seglares en los ambientes o es­ a que está sometida, ni por consiguiente realizarse
tructuras funcionales sobre todo donde se elabora y en libertad, con sus características propias en lo cul­
decide el proceso de liberación y humanización de la tural, socio-político y económico."
sociedad a que pertenecen, dotándoles de una coor­
dinación adecuada y de una pedagogía basada en el L a n e c e s id a d d e lib e r a c ió n , p u e s , d e a c u e r d o a este
discernimiento de los signos de los tiempos en la p a s a je , es n e c e s id a d d e "librarse del neocolonialis­
trama de los acontecimientos. ( . . . ) Reconociendo mo"; la lib e r a c ió n se ju e g a e n e l d o b le p la n o del
la creciente interdependencia entre las naciones y el "desarrollo nacional y continental".
peso de estructuras internacionales de dominación P e ro ¿ de q u é m a n e ra ? El m is m o t e x t o n o s d a u n a
que condicionan en forma decisiva el subdesarrollo p a u ta : "superar, por la justicia y la fraternidad, los
de las puebles periféricos, asuman los laicos su com­ antagonismos" e n t r e to d o s lo s s e c to re s d e la s o c ie ­
promiso cristiana en el nivel de los movimientos y d a d . ¿ C ó m o ? C r e o q u e e s te d o c u m e n t o n o lle g a a
organismos internacionales para promover el ' pro­ s e ñ a la r o a a d m i t i r u n c a m in o r e v o lu c io n a r io . Es
greso de los pueblos más pobres" y favorecer "la c ie r t o q u e s o s tie n e q u e "la vocación al desarrollo
justicia de las naciones". (Movimientos de seglares) implica hoy en todo cristiano latinoamericano un
— "El episcopado latinoamericano no puede quedar compromiso concreto en contra de las situaciones
indiferente ante laa tremendas injusticias sociales económico-sociales del continente y la exigencia de
existentes en América Latina, que mantienen a la verdaderos cambios radicales." P e ro e s to s "cambios",
q u e u n o p o d r ía a p re s u r a r s e a lla m a r " r e v o l u c i o n a ­
mayoría de nuestros pueblos en una dolorosa pobre- r i o s " , se r e s u e lv e n p o r u n a c it a r o t u n d a m e n t e d e s a -
xa, que en muchísimos casos llega a ser inhumana r r o lis t a e x t r a íd a d e a q u e lla s p a la b r a s d e P a b lo V I
miseria. Un sordo clamor brota le millones de hom­ p r o n u n c ia d a s e n la m is a d e l D ía d e l D e s a r r o llo : "Pro­
bres, pidiendo a ssu pastores una liberación que no ceder sí a una reforma de las estructuras sociales,
les llega de ninguna parte. ( • • . ) Y llegan también pero que sea gradual y por todos asimilable y quo
hasta nosotros las quejas de que la Jerarquía, el se realice contemporánea y unánimemente." C o n lo
clero, los religiosos, son ricos y aliados de los ricos." c u a l, lo s c a m b io s r a d ic a le s se h a c e n g r a d u a le s , no
(Pobreza de la Iglesia) o p e r a n p o r la lu c h a d e c la s e s s in o p o r u n a a r m o n ía
q u e r e q u e r ir í a u n a n im id a d d e p a re c e r e s . L o s o b is p o s
— " Q u e se presente cada v e z más nítido en Lati­
a g r e g a n d e s p u é s : "Hacemos por ello un llamado ur­
noamérica el rostro de una Iglesia auténticamente gente a los empresarios y a las autoridades po.itteas
pobre, misionera y pascual, desligada de todo poder para que modifiquen radicalmente la valoración, las
temporal y audazmente comprometida en la libera­
ción de todo el hombre y de todos los hombres." actitudes y las medidas con respecto a la finalidad,
(Juventud) organización y funcionamiento de las empresas. Do
ellos dependerá fundamentalmente el cambio social
y económico de Latinoamérica . Y ellos , n o te m o s
¿HACIA UN CIERTO DESARROLLISMO b ie n , no son o tr o s que lo s p a tr o n o s y lo s g o b e r n a n -
ANTIIMPERIALISTA? te s . Justicia, p u e s , s ig u e a p o s ta n d o — c o m o e l P a p a —
a la s c o n c e s io n e s q u e v ie n e n d e lo a lt o , a la s d á d iv a s
¿ C ó m o im p u ls a r e s ta ta re a d e " l i b e r a c i ó n " ? ¿ C ó m o de lo s que d e te n ta n el p o d e r: al o rd e n e s ta b le c id o ,
a t a c a r la e n e se d o b le f r e n t e d e la s c o n d ic io n a n t e s en una p a la b r a . Y d e c o ra e s te c o n s e r v a tis m o — e s te
e x t e r n a s e ^ t e r n a s ? ¿ C ó m o lu c h a r c o n t r a e l n e o - d e s a r r o llis m o — con una im a g in e r ía de " e s tr u c tu ra s
c o lo n ia lis m o , p o r c a m b io s r e v o lu c io n a r io s ? ¿ Q u é d ic e in t e r m e d ia s " ( la f a m il ia y la e m p re s a , s o b re to d o )
e l C E L A M , d e s p u é s q u e e l S u m o P o n t í f ic e e n B o g o tá d ir e c t a m e n t e e x tr a íd a d e c ie r ta r e tó r ic a d e m o c r is t ia n a .
o m i t i ó a q u e lla d e n u n c ia a l n e o - c o lo n ia lis m o q u e e f e c ­ A ía v is ta e s tá : é s te es u n a n t i- e o í o n ia lis m o que no
t u a r a e n Populorum Progressio y , c o n u n no i n d is c r i­ p a re c e t o m a r e n c u e n ta la a c c ió n p r o - im p e r ia lis t a de
m in a d o a to d a r e v o lu c ió n , b lo q u e ó la p o s ib le v ig e n ­ la s o lig a r q u í a s y lo s g o b ie r n o s c r io llo s . Q u e c r e e e v a ­
c ia , e n tre n o s o tr o s , de la e x c e p c ió n c o n t e n id a en la cuar la s te n s io n e s in t e r n a s , c o m o si e l I m p e r io fu e ra
m is m a e n c í c lic a ? un e n e m ig o in d if e r e n c ia d o de p a tr o n o s y o b re ro s , d e

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r ic o s y p o b re s . Q u e s u e ñ a , a p e n a s , c o n u n a " l i b e r a ­ dividendos sin contribuir con adecuadas rcínversio—
c i ó n " d e s a r r o llis t a . . . Si a lg o h e m o s a v a n z a d o r e s ­ nes al progresivo desarrollo de nuestros países.
p e c to d e u n a d e la s o m is io n e s b o g o ta n a s d e P a b lo V I ,
n o s e n c o n tr a m o s a h o ra a m it a d d e c a m in o . 4) E n d e u d a m ie n t o P r o g r e s iv o . --- No es rara
constatar que, en el sistema de créditos internacio­
M e p a re c e d e s ta c a b le y m u y p o s it iv o , e n c a m b io , nales, no se tienen en cuenta siempre las verdade­
' e l é n fa s is q u e J u s t ic ia c a rg a e n la r e s p o n s a b ilid a d ras necesidades y posibilidades de nuestros países.
p o lí t ic a d e l c r is t ia n o : "La carencia de una conciencia Corremos así el riesgo de abrumarnos de deudas cuya
política en nuestro pueblo hace imprescindible la ac­ satisfacción absorbe la mayor parte de nuestras ga­
ción educadora de la iglesia con el objeto de que nancias (PP 54).
los cristianos consideren su participación en la vida
política del país como un deber estricto de conciencia 5) M o n o p o lio s I n t e r n a c io n a le s y e l I m p e r i a l i s m o
y como ejercicio de la caridad, en su sentido más I n t e r n a c io n a l d e l d in e r o . — Con ello queremos sub­
noble y eficaz para la vida de la comunidad". rayar que los principales culpables de la dependencia
económica de nuestros países son aquellas fuerzas
que, inspiradas en el lucro sin freno, conducen a la
INSOLITO ANALISIS dictadura económica y al "imperialismo internacional
del dinero", condenado por Pío XI en la QA y por
Es e n e l o t r o d o c u m e n t o d e la p r im e r a C o m is ió n , Paulo VI en la PP.
e l q u e lle v a p o r t í t u l o Paz, d o n d e lo s p la n te o s se
a h o n d a n y se e n s a n c h a n h a s ta e x p re s a r lo s a v a n c e s b) A s p e c to
p o lític o : Denunciamos aquí el im­
m a y o re s . perialismo de cualquier signo ideológico, que
se ejerce en A. L., en forma indirecta y has­
R e s p e c to d e l n e o - c o lo n ia lis m o , la s r e fe r e n c ia s p a ­ ta con intervenciones directas."
s a n a e s t r u c t u r a r s e e n u n a s u e r te d e a n á lis is s is te ­
E s te d e n s o e s q u e m a s e ñ a la c o n m e r id ia n a c l a r i d a d
m á t ic o c o m o n o c o n o z c o ig u a l e n t r e lo s t e x t o s e c le ­
la c o n e x ió n e s tr e c h ís im a q u e lig a a lo e c o n ó m ic o c o n
s iá s tic o s d e n u e s tr a A m é r i c a :
lo p o ljt ic o , d e s tr o z a e l m i t o d e la "ayuda exterior",
d e s c r ib e lo s p r in c ip a le s m e c a n is m o s d e s a q u e o da
"Nos referimos aquí, particularmente, a las con­
secuencias que entraña para nuestros países su de­ "un centro de poder económico" i d e n t i f i c a b l e p o r
to d o e l m u n d o , h a c e u n a d e n u n c ia g lo b a l d e l i m p e ­
pendencia de un centro de poder económico, en tor­ r ia lis m o y d e s u s fo r m a s d e i n t e r v e n c i ó n y — p a r *
no al cual gravitan. De allí resulta que nuestras q u e n o q u e p a d u d a a lg u n a — m a r c a a l "imperialis­
naciones, con frecuencia, no con dueñas de sus bie­ mo internacional del dinero" y a s u s a g e n t e s c o m o
nes y de sus decisiones económicas. Como es obvio, "los príncipes culpables de la dependencia económica
esto no deja de tener sus incidencias en lo político, de nuestros países". Es e n f r e n t a n d o a l n e o - c o l o n i a -
dada la interdependencia que existe entre ambos n is m o , p u e s , d o n d e h a y q u e a s u m ir la d e f e n s a d e la
campos. ju s t ic ia y de la paz. El segundo d o c u m e n to c o n fir ­
m a y e x p lic a a l p r im e r o .
Nos interesa subrayar especialmente dos aspectos
de este fenómeno. M á s t o d a v í a : R a t if ic a n d o la e x t r e m a i m p o r t a n c i a
q u e le a s ig n a a l te m a , Paz v u e lv e s o b r e é l, g r a v e ,
a) A s p e c to Analizamos sólo aque­
E c o n ó m ic o :
e n é r g ic a m e n t e , c u a n d o h a c e u n c a t á lo g o d e r e c o ­
llos factores que más influyen en el empo­ m e n d a c io n e s p a s to r a le s . Y a l l í p id e : "Ante la acción
brecimiento global y relativo de nuestros paí­ injusta que en el orden mundial llevan a cabo na­
ses, constituyendo por lo mismo una fuente ciones poderosas contra la autodeterminación de pue­
de tensiones internas y externas. blos débiles, que tienen que sufrir los efectos san­
1) D is t o r s ió n c r e c ie n t e d e l c o m e r c io in t e r n a c io ­
grientos de la guerra y de la invasión, denunciar el
n a l. — A causa de la depreciación relativa de los
hecho, pidiendo a los o'ganismos internacionales com­
términos del intercambio, las materias primas valen petentes medidas decididas y eficaces".
cada vez menos en relación al costo de los produc­
tos manufacturados. Ello significa que los países pro­ EN EL FRENTE INTERNO
ductores de materias primas —sobre todo si se trata
do monoproductores— permanecen siempre pobres, S i e l n e o - c o lo n ia lis m o e s e l p r o b le m a p r i n c i p a l ,
mientras que los países industrializados se enrique­ e llo n o o b s ta p a r a q u e Paz in g r e s e d e ll e n o e n la
cen cada vez más. Esta injusticia, denunciada cla­ c o n s id e r a c ió n d e o t r o , í n t im a m e n t e c o n e x o , q u e Jus­
ramente por la PP (56-61), malogra el eventual ticia s o s la y a b a e n a ra s d e l d e s a r r o llis m o . M e e s t o y
efecto positivo de las ayudas externas; constituye, r e fir ie n d o , e s c la r o , a lo q u e Paz lla m a "Tensiones
además, una amenaza permanente para la paz por­ entre clases y colonialismo interno". S i g n i f i c a t i v a ­
que nuestros países perciben cómo una mano les m e n t e , la c o n e x ió n q u e d a s u b r a y a d a p o r e l u s o d e l
quita lo que otra les da". v o c a b lo " c o l o n i a l i s m o " , q u e h a c e e l j u e g o c o n e l
" n e o - c o lo n ia lis m o " u t iliz a d o p a ra d e s ig n a r e l p u n to
2) F u g a d e C a p it a le s E c o n ó m ic o s y H u m a n o s . a n te r io r ( q u e e n e l o rd e n d e l d o c u m e n to v ie n e a
La búsqueda de seguridad y el criterio del lucro in­ s e r e l s ig u ie n te ) . Y o tra v e z , e l e n fo q u e e s m u y n í ­
dividual lleva a muchos miembros de los sectores tid o :
acomodados de nuestros países a invertir sus ganan­
cias en el extranjero. La ¡injusticia de este procedi­ "1 . L a s d iv e r s a s f o r m a s d e m a r g i n a l i d a d : socio­
miento ha sido ya denunciada categóricamente por económicas, políticas, culturales, raciales, religiosas,
la PP (24). A ello se agrega la fuga de técnicos tanto en las zonas urbanas como en las rurales.
y personal competente, hecho tanto o más grave que
la fuga de capitales por el alto costo de su forma­ 2. D e s ig u a ld a d e s e x c e s iv a s e n tre la s c la s e s so­
ción y el valor multiplicador de su acción. especialmente, auajque no en forma exclusi­
c ia le s :
va, en aquellos países que se caracterizan por un
3) E v a s ió n d e im p u e s t o s y f u g a
d e g a n a n c ia s y marcado biclasísmo: pocos tienen mucho (cultura, ri­
d iv id e n d o s . — Diversas compañías extranjeras qu* queza, poder, prestigio. . . ) mientras muchos tienen
actúan en nuestros medios (también algunas nacio­ poco. El Santo Padre describe esta realidad al diri­
nales) suelen evadir con sutiles subterfugios los sis­ girse a los campesinos colombianos: "sabemos que
temas tributarios establecidos. Constatamos también el desarrollo económico y social ha sido desigual en
que a veces envían al extranjero las ganancias y los el gran continente de América Latina; y mientras ha

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favorecido a quienes lo promovieron en un principio, c o lo n ia lis m o in te m o y ol n e o - c o lo n ia lis m o e x te rn o .
ha descuidado la masa de las poblaciones nativas,
casi siempre abandonadas a un innoble nivel de vida "La realidad descripta constituye una negación de
y a veces, tratadas y explotadas duramente" (en la paz, tal como la entiende la tradición cristiana
Mosquera, Agosto 2 3 / 6 8 ) . (...)
La op-esió n e je rcid a p e r los g ru p o s de p o d e r p u e ­
3. F r u s t r a c io n e s c r e c i e n t e s : El fenómeno univer­
sal de las expectativas crecientes asume en América de da r la im p re sió n de m a n te n e r la p a z y >el o rd e n ,
Latina una dimensión particularmente agresiva. La pe ro en re a lid a d no es sin o " e l g e rm e n c o n tin u o e
razón es obvia: Eas desigualdades excesivas impiden in e v ita b le de reb elion es y g u e rra s " (M e n s a je do
sistemáticamente la satisfacción de las legitimas as­ Paulo VI, 1-1-1968) ( . . . ) La paz con D io s es e l
piraciones do los sectores postergados. Se generan fu n d a m e n to ú ltim o de la paz in te rio r y de la paz
asi frustraciones crecientes. social. Por lo m ism o , a llí do nde d ich a paz so cia l no
e xiste , a llí donde se e n cu e n tra n in ju s ta s d e s ig u a ld a ­
Semejante estado de ánimo se constata también des soc:ales, p o lítica s, económ icas y c u ltu ra le s , hay
en aquellas clases medias que, ante graves crisis, un rechazo del don de la paz del Señor, m ás a ú n
entran en un proceso de desintegración y proleta- un rechazo del Señor m ism o (Mt 25, 31-46). ( . . . )
rixación. Si el c ris tia n o cree en la fe c u n d id a d de la p a z pa ra
lle g a r a la (ju sticia, c 'e e ta m b ié n que la ju s tic ia es
4. F o rm a s de o p r e s ió n de g ru p o s y s e c to r e s do­ una c o n d ic ió n in e lu d ib le para la paz. N o d e ja do
m i n a n t e s : sin
excluir una eventual voluntad de opre­ v e r que A m é ric a L a tin a se e n cu e n tra en m ueha3
sión, ellas se expresan más frecuentemente en una partes ante una situ a ció n que e x ig e tra n s fo rm a c io ­
insensibilidad lamentable de los sectores más favo­ nes glob ale s, audaces, urgen te s y p ro fu n d a m e n te re ­
recidos frente a la miseria de los sectores margina­ novadoras. N o debe, pues, e xtra ñ a rn o s q u e n a zca
dos. De ahí las palabras del Papa a los dirigentes: en A m e rica L a tin a " la te n ta c ió n de la v io le n c ia "
"Que vuestro oído y vuestro corazón sean sensibles ( P o p u lo r u m P r o g r e s s io 3 0 ) . N o hay qu e ab u sa r do
a las voces de aquellos que piden pan, interés, jus­ la paciencia de un pu eblo que soporta d u ra n te año9
ticia. . .". (Celebración Eucarística en el Día del una c o n d ic ó n que d ifíc ilm e n te ace p ta ría n q u ie n e s
Desarrollo - Agosto 1968). tie n e n una m ayor co n cie ncia de los derechos h u m a ­
No es raro constatar que estos grupos o sectores, nos ( . . • ) Los p rivile g ia d o s en su c o n ju n to , m uch as
con excepción de algunas minorías lúcidas, califiquen veces, presionan a los go bernantes con tod os los m e ­
de acción subversiva todo intento de cambiar un dios de que disponen, im p id ie n d o los cam b ios n e ce ­
sistema social que favorece la permanencia de sus sarios. En algunas ocasiones in clu so esta re s is te n ­
privilegios. cia adopta form as drásticas con d e stru cció n de v id a s
y b ie n e s ".
5. P o d e r e j e r c i d o in j u s t a m e n t e p o r c ie r t o s s e c ­
t o r e s d o m in a n t e s . — Como una consecuencia normal L a e x t r e m a s e v e r id a d d e l j u i c i o q u e e l C E L A M
de las actitudes mencionadas, algunos miembros de f o r m u la s o b re la v io le n c ia e s ta b le c id a , q u e d a d e m a ­
los sectores dominantes recurren, a veces, al uso de n if i e s t o e n la a c u s a c ió n d e q u e la in e x is t e n c i a d e la
la fuerza para reprimir drásticamente todo intento p a z s o c ia l y e l m a n t e n im ie n t o d e in ju s t a s d e s ig u a l­
de reacción. Les será muy fácil encontrar aparentes dades^ im p lic a u n r e c h a z o d e l d o n d e la p a z , m á s
justificaciones ideológicas (v. gr. anticomunismo) o t o d a v í a , "un rechazo del Señor mismo". A q u í c a m ­
prácticas (conservación del "orden") para cohones­ p e a la fa m o s a p e ríc o p a d e M t 2 5 , 3 1 - 4 6 , a q u í la
tar este proceder. Ig le s ia s u b r a y a la id e n t if ic a c i ó n d e C r is t o c o n lo s
p o b r e s . P a la b r a s m u y f u e r t e s , " s i g n o " y " p r o t e s t a " . . .
6. C r e c ie n t e t o m a d e c o n c ie n c i a d e lo s s e c to r e s
o p r i m i d o s . — Todo lo precedente resulta cada vez
más intolerable ante la progresiva toma de concien­ . . . Y VIOLENCIA REVOLUCIONARIA
cia ,que ios sectores oprimidos hacen de su situación. Y a q u í n o s in t r o d u c im o s e n u n a n o v e d a d f u n d a ­
A ellos se refería el Santo Padre cuando decía a m e n t a l : m ie n t r a s e l P a p a e n B o g o tá h a b ía e x c lu id o
los campesinos: "Pero hoy el problema se ha agra­ in d is c r i m in a d a m e n t e , p a ra A m é r i c a L a t in a , t o d o t i p o
vado porque habéis tomado conciencia de vuestras d e r e v o lu c ió n y d e v io le n c ia r e v o lu c io n a r ia , el C E ­
necesidades y de vuestros sufrimientos, y. . . no po­ L A M , g lo s a n d o la e x c e p c ió n d e Populorum Progressio,
déis tolerar que estas condiciones deban perdurar sin a d m it e a t e x t o e x p r e s o q u e "la insurrección revo­
ponerles solícito remedio", (en Mosquera ut supra). lucionaria puede ser legítima" e n c a s o s d e "tiranía
evidente y prolongada que atentase gravemente a lo*
La visión estática descrita en los párrafos prece­ derechos fundamentales de la persona y damnificas*
dentes se agrava cuando se proyecta hacia el futuro: peligrosamente el bien común del país" (P P 3 1 ) ,
la educación de base, la alfabetización, aumentarán i d e n t i f i c a t a l t ir a n í a n o s ó lo s o n p e rs o n a s s in o t a m ­
la toma de conciencia y la explosión demográfica b ié n — i d e n t i f i c a c i ó n i m p o r t a n t í s i m a — c o n "estruc­
multiplicará los problemas y tensiones. No hay que turas e v id e n te m e n te injustas* — p o d r ía m o s d e c i r : c o n
olvidar tampoco la existencia de movimientos de la v io le n c ia e s t r u c t u r a l — , a d v ie r t e c o n t r a e l r ie s g o
todo tipo interesados cada vez más en aprovechar y d e la "intervención extranjera", d is c r im in a re s p o n ­
exacerbar estas tensiones. Por tanto, si hoy la paz s a b ilid a d e s , re c o n o c e com o in t e r lo c u t o r e s a aque­
se ve ya seriamente amenazada, la agravación auto­ llos que ( . . . ) ponen su esperanza en la violencia :
mática de los problemas provocará consecuencias
explosivas". "Quisiéramos dirigir nuestro llamado en prime»
término a los que tienen una mayor participación en
la riqueza, en la cultura o el poder. Sabemos que hay
VIOLENCIA ESTABLECIDA... en América Latina dirigentes que son sensibles a las
necesidades y tratan de remediarlas. Esos mismos re­
L o s n u m e r a le s 4 y 5 d e l t e x t o q u e a c a b o d e t r a n s ­ conocen que los privilegiados en su conjunto, mu­
c r ib ir a lu d e n in e q u í v o c a m e n t e a a q u e ll a v io le n c ia
chas veces, presionan a los gobernantes con todos
d e l o rd e n e s t a b l e c id o q u e e l P apa n o to m a r a e n
los medios de que disponen, impidiendo los cambios
c u e n ta en s-us d is c u r s o s de B o g o tá . O tra s c it a s del
necesarios. En algunas ocasiones incluso esta resis­
m is m o d o c u m e n to van a p ro b a r q u e no e s ta m o s en­
tencia adopta formas drásticas con destrucción do
fre n ta n d o aquí a lu s io n e s m e ra m e n te c ir c u n s t a n c ia le s ,
vidas y bienes.
s in o que, p o r e l c o n tr a r io , la v io l e n c i a e s t a b le c id a es
© tro d e los te m a s b á s ic o s — u n a ló g ic a r e s u lt a n t e del Por lo tanto les hacemos un llamado urgente a

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fin de que no se valgan da la posición pacífica de la L a e x p r e s ió n p a r e c e m u y , d e m a s ia d o f u e r t e . C a s i
Iglesia pora oponerse, pasiva o activamente, a las e s c a n d a lo s a . ¿ Q u é , e l P a p a e s r e f u t a b l e ? ¿ Q u é , eJ
transformaciones profundas que son necesarias. Si P a p a es fa lib le ?
retienen celosamente sus privilegios y, sobre todo,
si los defienden empleando olios mismos medios vio­ Se m e o c u r r e q u e e l e s c á n d a lo p r o v i e n e d e u n a
lentos, se hacen responsables ante la historia, do im a g e n m í t i c a , y d e m i t o m o n o l í t i c o , q u e s o le m o s
provocar “ las revoluciones explosivas de la desespe­ h a c e r n o s d e l S u m o P o n t í f i c e c o m o c a b e z a v i s i b l e de
ración". (Discurso de Paulo VI en la celebración la I g le s ia . A p a r t i r de ella — y n o d e l o f i c i o p a p a l,
eucarística del Día del Desarrollo, el 23 de Agosto n i t e n ie n d o e n c u e n t a la v a r i e d a d d e s u s e x p r e s i o ­
de 1968). De su actitud depende, pues, en gran nes— te n d e m o s a m e d i r c o n e l m is m o r a s e r o , p o r
parto el porvenir pacífico de los países de América v e n i r d e q u ie n v ie n e n , u n a d e c la r a c ió n d o g m á t i c a ,
Latina. u n a e n c í c lic a , u n a a lo c u c ió n p o n t i f i c i a . C o m o s i la
i n f a l i b i l i d a d c u b r ie r a m á g ic a m e n t e a tocios lo s d i ­
Son también responsables do la injusticia todos c h o s d e l P a p a , h a c ié n d o lo s in t o c a b le s , s i t u a n d o a u ­
los que no actúan en favor de la justicia en la me­ t o m á t ic a m e n t e d e l la d o d e lo s " e n e m i g o s d e la I g l e ­
dida de los medios de que disponen, y permanecen s i a " a a q u e llo s q u e o s a n f o r m u l a r u n a d i s c r e p a n c i a ,
pasivos por temor a los sacrificios y a los riesgos u n e n fo q u e c r ític o . C re o q u e b u e n a p a rte de la
personales que implica toda acción audax y verda­ c o n m o c ió n m u n d ia l p r o v o c a d a p o r Humanae Vitae
deramente eficaz. La justicia, y consiguientemente d e r iv a d e l h e c h o d e q u e m u c h o s la ic o s e le v e n a u n a
la paz, se conquista por una acción dinámica de e n c í c lic a e l r a n g o d e l d o g m a — q u e e s e l ú n i c o d o n ­
concientización y de organización de los sectores po­ d e o p e r a , e n r ig o r , la f a m o s a i n f a l i b i l i d a d . P e r o c r e o
pulares, capaz de urgir a los poderes públicos, mu­ t a m b ié n q u e , e n g r a n m e d id a , la p o s t e r i o r o la d e
chas veces impotentes en sus proyectos sociales sin p r o t e s t a s q u e d e s d e la i z q u i e r d a s u s c it a r a e l no p a p a l
el apoyo popular. v ie n e a s e r c la r a m e n t e e n c a u z a d a y s u p e r a d a p o r lo s
o b is p o s r e u n id o s e n M e d e l l í n .
Nos dirigimos finalmente a aquellos que, ante la
gravedad de la injusticia y las resistencias ¡legítimas Me p a r e c e q u e , a l r e s p e c t o , e l C E L A M n o s e s tá
ol cambio, ponen su esperanza en la violencia. Cor d ic t a n d o u n a le c c ió n q u e n o p u e d e p a s a r in a d v e r t id a ,
Paulo VI reconocemos que su actitud "encuentra P a ra d e s e n t r a ñ a r la , t e n d r í a m o s q u e t o m a r e n c u e n ta
frecuentemente su última motivación en nobles ¡m q u e e l p a s a je t r a n s c r i p t o — e n s u s s e is a p r e t a d o s p á ­
pulsos de jsuticia y solidaridad" (Discurso de Paulo rra fo s — in v o c a p o r c u a t r o v e c e s e l p e n s a m ie n t o d a
VI en Bogotá, en la celebración eucarística del Día P a b lo V I . L a s d o s p r im e r a s c o r r e s p o n d e n a u n d is ­
del Desarrollo, el 23 de Agosto de 1968). No habla­ c u r s o d e B o g o tá , p r e c is a m e n te ( e l p r o n u n c ia d o e n
mos aquí del puro verbalismo que no implica nin­ la m is a d e l D ía d e l D e s a r r o l l o ) ; la s d o s ú l t i m a s , a
guna responsabilidad personal y aparta de las accio­ Populorum Progressio 3 1 . P e r o m u y s i g n i f i c a t i v a ­
nes pacíficas fecundas inmediatamente realizables. m e n t e , la s d o s p r im e r a s n o v ie n e n a c o n s o lid a r el
no s in o a r e c o r d a r la r e s p o n s a b ilid a d d e lo s p o d e r o ­
Si bien es verdad que la insurrección revolucio­ s o s , d e lo s r ic o s , d e lo s c u lt o s , e n la p r o v o c a c ió n d e
naria puede ser legítima en el caso "de tiranía evi­ "las revoluciones explosivas de la desesperación",
dente y prolongada que atentase gravemente a los y a d e s ta c a r lo s "nobles impulsos de justicia y soli­
derechos fundamentales de la persona y damnificase daridad" q u e c o n f r e c u e n c ia p u e d e n e n c o n t r a r s e en
peligrosamente el bien común del país" (PP. 31), q u ie n e s p o n e n s u e s p e r a n z a e n la v io l e n c i a . A su
ya provenga de una persona, ya de estructuras evi­ v e z , la s d o s c it a s d e la e n c í c lic a m a t i z a n la e x c e p ­
dentemente injustas, también es cierto que la vio­ c ió n q u e l e g it im a u n a in s u r r e c c ió n r e v o l u c i o n a r i a c o n
lencia o "revolución armada" generalmente "engen­ la s "nuevas injusticias" q u e p u e d e e n g e n d r a r la v i o ­
dra nuevas injusticias, introduce nuevos desequilibrios le n c ia o la "revolución armada". Q u ie r e d e c i r , p u e s ,
y provoca nuevas ruinas: no se puede combatir un q u e lo s o b is p o s d e l C E L A M se n u t r e n d e f u e n t e s d i ­
mal real al precio de un mal mayor" (PP. 31). v e rs a s c o n e s p lé n d id a l i b e r t a d . D iv e r s a s f u e n t e s , d i ­
v e rs o s m o m e n t o s , d iv e r s o s a u d i t o r i o s : ¿ p e r o a c a s o el
Si consideramos pues el conjunto de las circuns­ m o m e n t o e n q u e f u e la n z a d a Populorum Progressio
tancias de nuestros países, si tenemos en cuenta la n o s ig u e s ie n d o e l a c t u a l , d o m in a d o p o r la c r e c i e n t e
preferencia del cristiano por la paz, la enorme difi­ d is t a n c ia e n tre e s ta d o s r ic o s y p o b re s ? ¿y acaso el
cultad de la guerra civil, su lógica violencia, los a u d ito r io m u n d ia l d e una e n c í c lic a n o e n g lo b a y s in ­
males atroces que engendra, el riesgo de provocar la g u la r iz a — cuando esa e n c í c lic a tra ta de ta l p r o b le ­
intervención extranjera por ilegítima que sea, la di­ m a— , a títu lo e m in e n te , a A m é ric a L a t in a ?
ficultad de construir un régimen de justicia y de
libertad partiendo de un proceso de violencia, an­ L o s d is c u r s o s de B o g o tá no pueden d e s g lo s a r s e de
siamos que el dinamismo del pueblo concientizado Populorum Progressio: he a q u í la le c c ió n d e l C E L A M .
y organizado se ponga al servicio de la justicia y E l no d e u n d is c u r s o , a u n q u e v e n g a d e l P a p a , n o
de la paz". a c c e d e a l m is m o r a n g o q u e e l sí d e u n a e n c í c l i c a .
A u n q u e e s e sí r e v is t a e l t í t u l o d e u n a e x c e p c i o n a l i -
d a d . P o r q u e la e x c e p c io n a lid a d d e l sí h a y q u e e n ­
R O M A - BO G O TA - M E D É L L IN - R O M A t e n d e r la c o n r e f e r e n c ia d ir e c t a a la p r o p i a s i t u a c i ó n
l a t in o a m e r ic a n a . R e s p e c to d e la c u a l , la p a la b r a d e l
O tra s c it a s d e lo s d o c u m e n t o s d e M e d e llín nos
P a p a , p o r m a y o r q u e sea e l p e s o d e s u a u t o r id a d , n o
lo s m o s t r a b a n c u b r ie n d o a lg u n a s s i g n i f i c a t i v a s o m i ­
e s s in e m b a rg o in fa lib le , en ta n to que la p a la b r a de
s io n e s d e lo s d is c u r s o s b o g o ta n o s d e l S a n to P a d r e :
lo s o b is p o s del lu g a r , ta m p o c o in fa lib le , a p a re c e re ­
la v io le n c ia e s t a b le c id a , e l n e o c o lo n ia lis m o . L a q u e
v e s t id a d e s u i n t r a n s f e r i b l e a u t o r i d a d d é p a s t o r e s d e
a c a b a m o s d e h a c e r , e n c a m b io , v a to d a v ía m á s le jo s :
e s ta s c o m u n id a d e s , q u e n o s ó lo e s t á n in f o r m a d o s " s o ­
d is c r im in a d o n d e e l P a p a d e c ía u n r e c h a z o a b s o lu t o ,
b r e " e s ta s i t u a c ió n la tin o a m e r ic a n a , s in o que v iv e n
a d m it e d o n d e e l P a p a le v a n t a b a u n n o s in f is u r a s .
in m e r s o s " e n " e lla .
A q u í se d e s m o r o n a e l j ú b i l o d e la p re n s a " g r a n d e "
q u e y a n o p u e d e p o n e r e n b o c a d e l C E L A M la m is m a Los o b is p o s del C ELAM nos v ie n e n a enseñar a
n e g a t iv a t o t a l a la r e v o lu c ió n q u e s u b r a y ó e n lo s no q u e d a rn o s con lo s d is c u r s o s del Papa com o la
d is c u r s o s d e P a b lo V I . P e ro a q u í t a m b ié n — y la
ú n ic a p a la b r a p o s ib le . A e n t e n d e r lo s en el m ucho
c u e s t ió n e s t a n t o m á s i m p o r t a n t e — e m p ie z a a a c o ­
m ás ancho y d in á m ic o c o n te x to de to d o el pensa­
sam os una in s o s la y a b le in t e r r o g a n t e : ¿es q u e lo s
m ie n to p o n tific io . P e ro ta m b ié n , y a la vez, en e s ta
o b is p o s la t in o a m e r ic a n o s h a n p r e t e n d id o , c o n e s to ,
s itu a c ió n n u e s tr a . P u e s to que to d a s la s p a la b r a s del
r e fu ta r a l Papa?
Papa v ie n e n a n o s o tr o s , p a ra q u e n o s o tr o s a te n d a m o s

H3
lú c id a m e n te a sus v a r ia d o s n iv e le s y Ie s a b r a m o s un Es la m e n ta lid a d que se observa co n fre c u e n c ia
s i t i o e n n u e s tr a a c c ió n . e n tre los teenólogos y las varias A g e n cia s quo
procuran el de sarro llo de los países.
R e c o g ie n d o y r e a ju s t a n d o la s e x p r e s io n e s p a p a le s
d e B o g o t á — y r e a j u s t a r n o e s lo m is m o q u e r e f u ­ 3. Los re vo lucion ario s cue stion an la e s tru c tu ra
t a r — , lo s o b is p o s e n M e d e l l í n s u p ie r o n o i r a t o d o e l eco n ó m ico -so cia l. Desean el ca m b io ra d ic a l do
m e n s a je d e P a b lo V I , t a m b i é n a s u s e n c í c lic a s , t a m ­ la m ism a, ta n to en sus o b je tiv o s c o m o en los
b ié n a s u o b s e s ió n p o r la ju s t i c i a y la p a z m u n d ia le s . m edios.
Y , c o m o é l, s u p ie r o n r e c o n o c e r la p r i o r id a d e n la
j u s t i c i a . Y , c o m o é l, v ie r o n e n e l n e o - c o lo n ia lis m o e l Para ellos, el pu eblo es o debe ser e l s u je to d«
g r a n p e l i g r o p a ra la p a z . este cam b io, de m odo que p a rtic ip e en las d e ­
cisiones para el o rd e n a m ie n to de to d o el p ro c e ­
so social. Esta a c titu d puede observarse con m a ­
UN M O D ELO R E V O L U C IO N A R IO
y o r fre cu e n cia e n tre los in te le ctu a le s, in v e s tig a ­
P e r o M e d e l l í n , q u e r e a ju s t a a B o g o tá , n e c e s ita e lla dores c ie n tífic o s y u n ive rsita rio s.
m is m a s u s p r o p io s r e a ju s t e s . A c a b a m o s d e c o m p r o ­
b a r lo e n u n c a s o c o n c r e t o : J u s tic ia , a n t ic o lo n ia lis t a , C — A C T IT U D E S EN L A FE
t o d a v í a s e g u ía d e s a r r o llis t a ; P a z , e n c a m b io , d e ja b a
a trá s c u a lq u i e r s o lu c ió n d e s a r r o llis t a v i n c u la n d o la Reconociendo que en todos estos am b ie n te s m u ­
lu c h a c o n t r a la s o l i g a r q u í a s n a c io n a le s a la lu c h a c o n ­ chos vive n su fe co n fo rm e a su co n cie n cia , y aún re a ­
t r a e l im p e r io y a d m i t i e n d o la p o s ib ilid a d d e r e v o lu ­ liz a n un tra b a jo po sitivo de co n cie n tiz a c ió n y p ro m o ­
c io n e s le g í t im a s . ció n hum ana, notam os, desde el p u n to de v is ta d e l
O t r o e je m p lo , y p o r c i e r t o i m p o r t a n t e , n o s s a le a l cam b io social, las sig uie ntes m a n ifestacione s de esta
fes
p a s o c o n la le c t u r a e l d o c u m e n t o f i n a l d e la c o m is ió n
N . ° 5 , s u b - c o m is ió n B , Pastoral de E lite s. A l l í n o s ó ­
lo se s u p e r a a l d e s a r r o llis m o s in o q u e s e le s e ñ a la ,
1. En el g ru po de los conservadores o tra d ic io n a -
se le d e s c r ib e , se le c r i t i c a : listas, se encuentra con má9 fre cu e n cia la sepa­
ración e n tre fe y responsabilidad social. La fo
aparece más como una adhesión a un cre d o y a
"B — TIP O S p rin cip io s m orales. La pe rte ne ncia a la Ig le sia
es más de tip o tra d ic io n a l y, a veces, in te re sa d a .
P or ra zó n d e m é to d o y te n ie n d o en cu e n ta el ca­ D e n tro de estos grupos, más que verdadera c r i­
rá c te r re la tiv o de te d a tip o lo g ía — que co m p o rta n e ­ sis de fe , se da crisis de relig io sid a d .
c e s a ria m e n te m a tice s y s im p lific a c io n e s — y tra tá n ­
dose de una c 'a s ific a c ió n en fu n c ió n de l ca m b io so­ 2. Entre los desarrollistas puede en contrarse d iv e r­
c ia l, señalarem os los sig u ie n te s g ru p o s : los tra d ic io - sas gamas de fe , desde el in d ife re n tis m o hasta
n a lis ta s o con serva dore s; los " d e s a r r o llis ta s " ; y los la vive ncia personal. T ie n e n la ten den cia de c o n ­
re v o lu c io n a rio s , qu e pu eden ser m a rxista s, iz q u ie r­ siderar a la Iglesia como in s tru m e n to más o m e ­
dista s no m a rx is ta s , o id e o ló g ica m e n e in d e fin id o s . nos favo ra ble al desarrollo. En estos gru po s se
percibe más cla ram en te el im p a cto de la desa-
1. Los íra d ic io n a lis ta s o conserva dore s m a n ifie s ta n cra lixa ció n debida a la m e n ta lid a d té cn ica .
poca o n in g u n a co n cie n cia so cia l, tie n e n m e n ta ­
lid a d bu rgu esa y po r lo m ism o no cu e stio n a n Es de no tar en algunos de estos grupos, espe­
las e s tru c tu ra s sociales. En g e n e ra l se pre ocupan c ia lm e n te e n tre los u n ive rsita rio s y los p ro fe ­
p o r m a n te n e r sus p riv ile g io s , que ellos id e n tifi­ sionales jóvenes, una ten den cia que desem boca
can con eí " o r d e n e s ta b le c id o ". Su actu a ció n o en el in d ife re n tism o re ligioso o en una vis ió n
en la c o m u n id a d posee un c a rá cte r p a te rn a lista hum anística que excluye la re lig ió n , de bido so­
y asiste n cia !, sin n in g u n a p re o cu p a ció n po r la bre tod o a su preocupación por los problem as
m o d ific a c ió n d e l s fa fu q u o. sociales.

Sin e m b a rg o , a lg u n o s conservadores actú a n m u ­ 3. Los revo lucion ario s tie n d e n a id e n tific a r u n ila ­
chas veces b a jo el in flu jo d e l po de r e co nó m ico te ra lm e n te la fe con ja responsabilidad social.
n a c io n a l o in te rn a c io n a l, con a lg u n a pre o cu p a ­ Poseen un sentido m uy v ivo del servicio para
ció n d e s a rro llis ta . con el p ró jim o , a la vez que e xp e rim e n ta n d i f i­
culta de s en el relacio na m ien to personal con Dios
Se tra ta d e u n a m e n ta lid a d qu e fre c u e n te m e n te trascen de nte en la expresión litú rg ic a de la fe .
se d e te cta en a lg u n o s m edios p ro fe sio nales, en D e n tro de estos grupos se da con más fre c u e n ­
sectores e co n ó m ic o -s o c ia le s y d e l poder esta ble­ cia una crisis real de fe. En cua nto a la Iglesia,
c id o. Esto hace q u e va rio s sectores g u b e rn a m e n ­ c ritic a n determ in ada s form as histó ricas y a lg u ­
tales actú e n en b e n e fic io de los grupos tra d ic io - nas m an ifestacione s de los representantes o fic ia ­
nalistas o co n serva dore s, lo que a veces da lu ­ les de la Igle sia en su a c titu d fre n te a lo social
g a r a la c o rru p c ió n y a la ausencia de un sano y en su vive n cia concreta en este m ism o orden .
proceso de p e rs o n a liz a c ió n y s o cia liza ció n de las
clases populares. Las fu e rz a s m ilita re s apoyan La novedad m ayor de e s te d o c u m e n to e s t r ib a en
en diversas p a ite s esta e s tru c tu ra y , a veces, in ­ s u c la r a s im p a tía p o r lo s " r e v o lu c io n a r io s , c a |* ;9 c '"
te rv ie n e n para re fo rz a rla . r ic a si c o m p a r a m o s lo q u e d e e llo s d ic e la s e c c ió n B
c o n lo q u e e x p re s a d e í r a d ic io n a lis t a s y d e s a r r o llis ta s .
2. Los d e sa rro llista s se ocupan p r e f e r e n t e m e n t e de D e lo s t r e s tip o s in d ic a d o s , e n e f e c t o , s ó lo lo s r e v o ­
los m edios de p ro d u cció n , que según e llos de­ lu c io n a r io s s o n r e tr a ta d o s p o s it iv a m e n t e . L o s t r a d i c i o -
ben ser m o d ific a d o s en calida d y c a n tid a d . A t r i­ n a lis ta s "m a n ifie s ta n poca o n in g u n a conciencia so­
b u y e n g ra n v a lo r a la tc c n ific a c ió n y a l plan ea­ c ia l" ; lo s d e s a r r o llis ta s "p o n e n más énfasis en el p ro ­
m ie n to d e la sociedad. Sostienen que e l pueblo greso económ ico qu e en la pro m oció n social del p u e ­
m a rg in a d o debe ser in te g ra d o en la sociedad co ­ b lo " ; lo s r e v o lu c io n a r io s , e n c a m b io , c o n s id e r a n q u e
m o p ro d u c to r y co n s u m id o r. Ponen más énfasis " e l pu e b lo es o debe ser el su,jeto de este c a m b io " .
en e l p ro g re so e co n ó m ico que en la pro m oció n
s o c ia l d e l p u e b lo en vista de la p a rtic ip a c ió n A e s t a r a P a s to r a l d e E lite s , p u e s , se d ir í a que lo s
d e t o d o s e n la s d e cisio ne s q u e in te re sa n al o r­ r e v o lu c io n a r io s p a r e c e r ía n p re s e n ta r s e c o m o lo s ú n i ­
d e n e c o n ó m ico y p o lític o . c o s a q u ie n e s im p o r t a la p r o m o c ió n s o c ia l, y q u e la

14
b u s c a n e f e c t iv a m e n t e . El C E L A M p r o p o n d r ía e n to n c e s p a ra d e s c u b r ir una lín e a , e n t r e t a le s v a r i a n t e s . N o
c o m o m o d e lo d e c r is t ia n o , p a ra A m é r ic a L a t in a , a l m e c a b e n d u d a s e n e l s e n t id o d e q u e n o s e r á d e s a -
r e v o lu c io n a r io . P e ro ¿ c ó m o c o o r d in a r e s ta p r o p u e s ta r r o llis t a , p e r o ¿ e n q u é m e d id a , c o n q u é i n t e n s i d a d ,
c o n la d e s a r r o llis ta q u e f o r m u la J u s t ic ia e in c lu s o c o n c o n q u é a lc a n c e h a b la r á e l C E L A M d e la r e v o l u c i ó n ,
a q u e lla q u e a d m ite la r e v o lu c ió n c o m o e x c e p c ió n , q u e d e lo s r e v o lu c io n a r io s ? U n i f i c a r e s to s t r a b a j o s , r e a l i ­
p r o p o n e P az? z a d o s e n u n la p s o t a n b r e v e , n o v a a s e r , s i n d u d a ,
H a b rá q u e e s p e ra r a la re d a c c ió n d e f i n i t i v a — q u e , u n a ta r e a f á c i l . P e ro e l g r a n d e s p e g u e y a s e e f e c t u ó
p o r lo v is to , n o e n f r e n t a r á s ó lo c u e s tio n e s d e e s t ilo — e n M e d e llí n , y a h o r a s ó lo . s e t r a t a d e s e g u i r a d e l a n t e .

r LAS RUTAS DE M E D E L L I N

“Política de Dios? Digámoslo de inmediato: no queremos resucitar a una


cristiandad. No queremos que la Iglesia, como tal, se ponga a la cabeza;
de la vida política de los pueblos de América Latina, que sacralice nuevas
instituciones profanas, que las integre a su estructura ni que haga de ellas
el objeto de su poder.

Pero queremos, de acuerdo a las directivas de Medellín, que la Iglesia cum­


pla con su misión en el itinerario de los hombres, que esté en comunión
de esperanza con los pueblos, de los cuales es servidora, que contribuya
por su parte a plasmar el mundo como Reino de Dios, este mundo del cual
forma parte y al que es enviada, para hacer resplandecer en él el rostro
de Jesucristo, Señor y Salvador. La hora es demasiado grave: se entiende
que esta misión no podría ser meramente declaratoria ni dispersa de acuer­
do a la multiplicidad de las opciones y actuaciones de cada uno. El pueblo
de Dios tiene que reunirse y entregarse colectivamente a la Política de
Dios, su política de liberación de los hombres.”

Benoit Dumas / Pablo Otero Visca: PRESION LIBERADORA, POLITICA DE


DIOS ( apublicarse en la octava VISPERA, Diciembre 1968).

15
GUSTAVO MATHIAS

Aspectos militares de
la guerra en Vietnam

1 — ANTECEDENTES C o m ie n z a a p a r t ir d e e s te m o m e n t o — 1 9 d e D i ­
c ie m b r e d e 1 9 4 6 — la r e s is te n c ia n a c io n a l c o n t r a la
o c u p a c ió n fr a n c e s a , q u e c u lm in a r á c o n la d e r r o t a t o ­
U n a v a s ta b i b l i o g r a f í a h a c o m e n z a d o a in u n d a r lo s
t a l d e l e jé r c it o c o lo n ia l e n D ie m B ie n P h u , e l 7 d e
c a tá lo g o s d e la s p r i n c ip a le s e d i t o r ia le s d e t o d a A m é ­
M a y o d e 1 9 5 4 , lu e g o d e h a b e r p e r d id o e n e l t r a n s ­
r ic a L a t i n a , r e f e r id a a la g u e r r a d e V i e t N a m . N o
c u r s o d e l c o n f lic t o b é lic o m á s d e 2 0 0 . 0 0 0 h o m ­
o b s t a n t e e s to , e s p r á c t ic a m e n t e im p o s ib le e n c o n t r a r
b re s . Es e l f i n ; m á s ta r d e v ie n e e l p a c to d e G in e b r a
d e n t r o d e e sa p r o f u s a l i t e r a t u r a , p a la b r a a lg u n a s o ­
( 2 0 d e J u lio d e 1 9 5 4 ) y n u e v a m e n te e l p u e b lo v i e t ­
b r e la p r o b le m á t i c a m i l i t a r d e l c o n f l i c t o . N o s m a r c a ­
n a m it a a la lu c h a . P u e s d e s d e 1 9 5 0 , y s u s t it u y e n d o e l
r ía m o s c o m o m e t a f u n d a m e n t a l p u e s , d e n t r o d e lo
y a c a s i in e x is t e n t e d o m in io c o lo n ia l d e F r a n c ia , a p a r e ­
l i m i t a d o d e n u e s tr a s p o s ib ilid a d e s , t r a t a r d e a c e r c a r
c e n lo s EE. U U . e n d ic h o e s c e n a r io e s g r im ie n d o o s ­
a la m e s a d e d is c u s ió n , c ie r t o s a s p e c to s n o t o t a l m e n ­ c u r o s a r g u m e n t o s g e o - e s t r a t é g ic o s . A la c a íd a d e
t e d e b a t id o s d e l p r o b le m a e n c u e s t ió n .
F r a n c ia , lo s EE. U U . se h a c e n c a r g o d e la a d m in is ­
t r a c ió n v a c a n te e n e l s u r d e l t e r r i t o r i o y a p o c o s d ía s
S in p r e t e n d e r h i s t o r i a r e l la r g o p ro c e s o in t e r v e n ­ d e G in e b r a se f i r m a e n M a n ila , e n S e t ie m b r e d e
c io n is t a q u e h a r e c a í d o s o b r e la r e g ió n in d o c h in a , e s ] 9 5 4 , e l t r a t a d o d e la O T A S E p a ra la " d e f e n s a c o ­
m e n e s te r a p o r t a r u n a s e r ie d e c o n o c im ie n t o s r e f e ­ le c t iv a d e A s ia S u d o r ie n t a l" . P a r t ic ip a n y r a t if ic a n
r id o s a la h i s t o r i a , p a ra c u m p l i r c o n n u e s t r o c o m e ­ e l r e f e r id o t r a t a d o F r a n c ia , G r a n B r e ta ñ a , A u s t r a lia ,
t i d o d e b r i n d a r u n a v is ió n g lo b a l d e l t a n m a n id o N u e v a Z e la n d ia , T a il a n d ia , F ilip in a s , P a k is tá n y lo s
C o n f lic t o .
p r o p io s EE. UU.

C ie r t a m e n t e p o d e m o s a f i r m a r q u e e l d o m i n i o c o ­ E n tr e 1 9 5 4 y 1 9 6 4 lo s EE. U U . d e s c o n o c e n e l
l o n i a l f r a n c é s in ic ia d o e n 1 8 5 8 c o n e l a p o y o d e la t r a t a d o d e G in e b r a : im p id e n la r e a liz a c ió n d e e le c ­
f l o t a y la s f u e r z a s te r r e s t r e s , e s c o m p le t a d o h a c ia c io n e s , a p o y a n e n e l s u r g o b ie r n o s a d ic to s a su p o ­
1 8 8 4 . L a s it u a c ió n d e d e p e n d e n c ia c o lo n ia l e s m a n ­ lí t ic a e x t e r i o r e i n t e n s if ic a n c a d a v e z m á s la a s is ­
t e n i d a a t r a v é s d e c a s i 5 0 a ñ o s , y r e c ié n c o m ie n z a te n c ia t é c n ic a y m i l i t a r a d ic h o s g o b ie r n o s .
a p la n t e a r s e u n c la r o m o v i m ie n t o d e l i b e r a c ió n , c u a n ­
d o c ie r t o s g r u p o s p o lí t ic o s , e n la q u i n t a d é c a d a d e l El 4 d e A g o s to d e 1 9 6 4 , e l g o b ie r n o d e W a s h i n g ­
s i g l o a c t u a l , p l a n i f i c a n u n a e s t r a t e g ia c o m ú n d e l u ­ to n a n u n c ia que dos la n z a to r p e d e r o s de V ie t N am
c h a c o n t r a la a g r e s ió n ja p o n e s a . L iq u id a d o lu e g o e l del N o r te a ta c a n a d o s d e s tr u c to r e s n o r t e a m e r ic a n o s
p o d e r i m p e r i a l , lo q u e h o y c o n o c e m o s c o m o R e p ú ­ y a pocas h o ra s c o m ie n z a el b o m b a rd e o s o b re te ­
b l i c a D e m o c r á t ic a d e V i e t N a m d e c la r a su in d e p e n ­ r r ito r io de V ie t Nam del N o rte . E n la a c t u a lid a d se
d e n c i a e n 1 9 4 5 e in s t a la s u g o b ie r n o , c o n e l p r e ­ ha lle g a d o a c o m p ro b a r qu e Me Ñ a m a ra te n ía p la ­
s id e n te Ho Chi M in h a la cabeza, en la c iu d a d de n if ic a d o e l a ta q u e a l N o r t e d e s d e t ie m p o a tr á s y e s ­
H a n o i. p e ra b a s ó lo un p re te x to p a ra d e s e n c a d e n a r lo .

16
P e ro to d o e s to e s h is t o r ia r e c ie n t e y m e r e c e r á 1 .° ) E l c a r á c t e r p o p u la r d e la lu c h a , c a rá c te r d e
a te n c ió n p r i o r it a r i a e n n u e s tr o e s t u d io . En t a n t o p a ­ m asas.
s e m o s a a n a liz a r la s f u e r z a s q u e d ir e c t a m e n t e e s ­
t á n in v o lu c r a d a s e n e l c o n f lic t o . 2 .°) £ | c a r á c t e r to ta l d e la m is m a , q u e i n v o l u ­
c r a lo m i l i t a r , p o l í t i c o y e c o n ó m ic o , c o n u n a c o o r d i ­
n a c ió n e s tr e c h a e n t r e la lu c h a a r m a d a y la p o l í t i c a .

2 — N U M E R O , ESTRUCTURA Y A R M A M E N T O DE E n c u a n to a lo s d iv e r s o s m a t e r ia le s u t i l i z a d o s p o r
la s f u e r z a s d e lo s EE. U U . y d e V N d e l S, d e b e m o s
LAS FUERZAS C O M P R O M E T ID A S
c o n s ig n a r lo s n o r m a le s d e A r t i l l e r í a in c lu id o s o b u -
se s y c a ñ o n e s d e 1 0 5 , 1 5 5 y 2 0 3 m m . s e m i - b l i n -
C o r r ie n t e m e n t e se a c e p ta , c o m o c if r a s a p r o x i ­ d a d o s y b lin d a d o s d e t i p o pesado y sem i pesado
m a d a s a la r e a lid a d , q u e a c t u a lm e n t e , j u n t o a lo s c o n c a ñ o n e s d e h a s ta 1 0 5 m m . E n l o r e f e r e n t e a
9 0 0 . 0 0 0 s u r v ie t n a m it a s , c o m b a te n 7 0 . 0 0 0 h o m b r e s s u p o d e r o s a F u e r z a A é r e a , lo s E E . U U . c u e n t a n c o n
p e rte n e c ie n te s a a lg u n o s p a ís e s in t e g r a n t e s de la c a z a s b o m b a r d e r o s c o m o lo s D a k o t a , P h a n t o m F - 1 0 5 ,
O TASE ( f i l i p i n o s , a u s tr a lia n o s , ta ila n d e s e s , n e o z e ­ lo s b o m b a r d e r o s e s t r a t é g ic o s B - 5 2 y lo s B - 5 7 ( b o m ­
la n d e s e s y s u rc o r e a n o s e n s u m a y o r ía ) y 5 2 5 . 0 0 0 b a rd e ro s a r e a c c ió n ) , c o n c a r g a m e n to d e c a rg a s d e
n o r te a m e r ic a n o s . n a p a lm ( g e la t in a in c e n d i a r i a ) . H a c ia f i n e s d e l m e s d e
M a r z o h a n c o m e n z a d o a u t i l i z a r lo s F - 1 1 1 , a v ió n
P o r s u p a r te , j u n t o a l F N L , c u y o n ú m e r o o s c ila
d e a la s p le g a b le s , c a p a c e s d e a r o ja r p o d e r o s a s b o m ­
e n t r e 3 0 0 . 0 0 0 y 5 0 0 . 0 0 0 h o m b r e s , se a lin e a n 7 5
b a s n u c le a r e s . A c t ú a n c o m o c a z a - b o m b a r d e r o s o p e ­
d iv is io n e s d e c o m b a te d e l E jé r c it o P o p u la r d e la
r a t iv o s y son lo s m a y o r e s y m á s v e lo c e s h a s ta
RDV (7 5 .0 0 0 h o m b re s a p r o x im a d a m e n t e ) . Se
e l p r e s e n te , p u d ie n d o t r a n s p o r t a r 1 5 . 0 0 0 kgs. de
e s tim a q u e e n la o fe n s iv a d e la t r e g u a d e l " T e t "
c o h e te s , p r o y e c t ile s t e l e d i r i g i d o s o b o m b a s . J u n t o a
( F e b r e r o d e 1 9 6 8 ) , c o la b o r a r o n c o n e l F N L "h a s ta
e s ta s a rm a s d e d e s t r u c c ió n m a s iv a , se c u e n t a c o n
u n m illó n d e s im p a t iz a n t e s .
in fin id a d de a rm a m e n to m enor que e s tá s ie n d o
s u s t it u id o y p e r f e c c io n a d o c o n t in u a m e n t e y q u e f o r ­
D e la s f u e r z a s d e lo s EE. U U . e m p e ñ a d a s e n la
m a p a r te d e la v o lu m in o s a c o le c c ió n d e a r m a s q u e
lu c h a 3 5 . 0 0 0 h o m b r e s p e r te n e c e n a la A r m a d a ( V i l
a d ia r io e s tá n e x p e r im e n t a n d o lo s E E . U U .
f l o t a ) , c o n s t it u y e n d o la t e r c e r a p a r te m o v iliz a d a d e
la m is m a y u n n ú m e r o s i m i l a r a la F u e r z a A é r e a , P o r s u p a r t e , la s f u e r z a s d e l F N L y la s u n id a d e s
c u y a m it a d se h a lla e m p e ñ a d a e n e l c o n f l i c t o . r e g u la r e s d e l E jé r c it o P o p u la r d e V N d e l N , u t i l i z a n
a d e m á s d e l a r m a m e n t o r e g u la r p r o p o r c io n a d o p o r la
P o r s u p a r t e , la s t r o p a s d e c o m b a te d e l F N L es­ U R S S y la R e p ú b lic a P o p u la r C h in a y d e l o b t e n i d o
tá n e s t r u c t u r a d a s e n b a s e a t r e s t ip o s d e fu e r z a s , d e l p r o p io e n e m ig o , lo s c o h e te s p e s a d o s d e 1 2 2 m m .
q u e re s p o n d e n a m o t iv a c io n e s p o lí t ic a s y s itu a c io n e s t i e r r a - a i r e d e g r a n a lc a n c e , e l c a ñ ó n a n t ia é r e o s o ­
t á c t ic a s t o t a lm e n t e d if e r e n t e s : u n id a d e s regulares, v ié t ic o d e 5 7 m m . y e l ta n q u e s o v ié t ic o T - 3 4 , e q u i ­
u n id a d e s regionales y f u e r z a s d e g u e rrilla s . E s ta s ú l ­ p a d o c o n la n z a lla m a s , p a r a s u s f u e r z a s a c o r a z a d a s .
t im a s , b a s e d e r e c l u t a m ie n t o d e la s f u e r z a s d e l F r e n ­ L a a v ia c ió n c u e n ta c a s i e x c lu s iv a m e n t e c o n lo s M i g s
te , s o n e x tr a íd a s d e la s n u m e r o s a s a ld e a s d e c o m ­ s o v ié t ic o s , a lg u n o s de tip o a n t ic u a d o com o lo s
b a t e ; tr a b a ja n la t ie r r a y la d e f ie n d e n c o n la s a rm a s . M ig s - 2 1 .

E sta o r g a n iz a c ió n e s f r u t o d e la e x p e r ie n c ia r e c o ­ D e b e m o s d e s ta c a r d o s e ta p a s t o t a l m e n t e d i f e r e n ­
g id a e n la s e ta p a s s e g u id a s p a ra la f o r m a c ió n d e l c ia d a s d e l a c t u a l c o n f l i c t o : a n te s y d e s p u é s d e lo s
E jé r c it o R e g u la r d e l F N L : 1 ) f u e r z a s o r g a n iz a d a s b o m b a r d e o s s o b r e V N d e l N . A n t e r i o r m e n t e a e s te
c o m o u n id a d e s d e g u e r r illa s , d e p e q u e ñ o t a m a ñ o y h e c h o , lo s EE. U U . n o h a b ía n t o m a d o t o t a l m e n t e e n
g r a n m o v i lid a d ; 2 ) g r u p o s m á s c o m p a c to s a c tu a n d o s u s m a n o s la d e fe n s a d e l g o b ie r n o s u r v i e t n a m i t a .
s o b re z o n a s e n te r a s , c o n m a y o r e s m e d io s , p e r o c o n ­ M a n t e n í a n , d e s d e la r e t ir a d a f r a n c e s a , c u e r p o s d e
s e rv a n d o u n a g r a n m o v i lid a d y c a p a c id a d d e m a n io ­ a s e s o re s m il i t a r e s a lo s q u e m á s t a r d e se s u m a r o n
b ra ; 3 ) e jé r c it o c o n s o lid a d o , c r e a n d o g r a n d e s u n i ­ im p o r t a n t e s c o n t in g e n t e s d e F u e r z a s E s p e c ia le s , p e r o
d a d e s a n iv e l d iv is ió n , lle g a n d o a h a c e r g u e r r a d e q u e e n n in g ú n m o m e n t o lle g a r o n a s o b r e p a s a r a l g u ­
p o s ic io n e s , h a b ié n d o s e u t i l i z a d o t a m b ié n z o n a s d e n a s d e c e n a s d e m ile s d e h o m b r e s .
a u t o - d e f e n s a , q u e , a d if e r e n c ia d e la s c o lo m b ia n a s ,
se m a n e ja n en base a una e s t r a t e g ia de lu c h a ba­
sada en la m o v i lid a d .
3 — E S TR A TE G IA S ID E A D A S Y D E S A R R O LLO DE
C o r r e s p o n d ie n d o a e s ta s t r e s e ta p a s e n la o r g a n i­ LOS A C O N T E C IM IE N T O S
z a c ió n d e l e j é r c it o , se c u m p le n a s im is m o t r e s e ta p a s
e n la lu c h a c o n t r a e l e n e m ig o : 1 ) se c o n q u is t a ia
R e f e r id a s in d u d a a la n e c e s id a d d e u n i f i c a r la
p o b la c ió n y se d e ja e l t e r r e n o a l e n e m ig o ; 2 ) se
lu c h a e m p r e n d id a c o n t r a EE. U U . y e l g o b i e r n o d e
o b lig a a d is p e r s a r a l m is m o , m ie n t r a s se o r g a n iz a n
S a ig ó n , t u v o l u g a r e l 2 0 d e D ic ie m b r e d e 1 9 6 0 la
la s f u e r z a s r e g u la r e s ; 3 ) se lle v a a c a b o la o f e n ­
c r e a c ió n d e l F N L c o m o e s t r u c t u r a d e s t in a d a a d e s ­
s iv a g e n e r a l.
t r u i r a l e n e m ig o , c o n s t r u i r u n a r e p ú b l i c a in d e p e n ­
d ie n t e y d e m o c r á t ic a e n e l s u r y l o g r a r e n ú l t i m o
El g e n e r a l H o a n V a n T h a i ( S u b J e fe d e l E s ta d o
t é r m i n o la r e u n i f i c a c i ó n de a m b o s t e r r ito r io s b a jo un
M a y o r G e n e r a l d e l E jé r c it o P o p u la r d e V N d e l N ) ,
m is m o g o b ie r n o .
a n a liz a n d o e l s e n t id o m is m o d e la s g u e r r illa s , h a
d ic h o : " E n la a c t u a l id a d la g u e r r a d e g u e r r illa s e n
S o b r e la b a s e d e u n a guerra de masas (g u e rra p o ­
V N d e l S n o s ó lo e s u n a t á c t ic a o u n a e s t r a t e g ia
p u l a r c o m o la d e f i n i r í a M a o Tse T u n g ) s e id e ó u n a
m i l i t a r , s in o q u e c o n s t it u y e t a m b ié n u n a f o r m a d e
t á c t ic a de r e s is te n c ia p r o lo n g a d a que d e s g a s ta r a al
in s u r r e c c ió n a r m a d a d e l c a m p e s in a d o e n lo s p r o c e ­
e n e m ig o a l t i e m p o q u e p e r m i t i e r a la o r g a n iz a c ió n y
so s d e la r e v o lu c ió n p r o lo n g a d a . C o n s t it u y e u n in s ­
e q u ip a m ie n t o d e s u s f u e r z a s .
t r u m e n t o p a ra m a n t e n e r y d e s a r r o lla r la R e v o lu c ió n
d e la s m a s a s " .
Im p o rta n te in flu e n c ia en la e la b o r a c ió n de la tá c ­
t ic a a d e s a r r o l l a r p o r e l e j é r c i t o p o p u l a r d e l F N L c o ­
D e e s ta s p a la b r a s e x t r a e m o s c la r a m e n t e la s d o s r r e s p o n d i ó a l M i n i s t r o d e D e fe n s a d e la R D V , g e n e ­
c a r a c t e r í s t ic a s f u n d a m e n t a le s q u e d is t in g u e n a la g u e ­ r a l V o N g u y e n G ia p , q u i e n a f i r m a : " l . o ) L o s e jé r ­
r ra d e g u e r r illa s d e V N , y es a t r a v é s d e e lla s q u e c it o s o c c i d e n t a le s s u b e s t i m a n la c a p a c id a d d e r e s is -
debem os e s t u d i a r to d a la p r o b le m á t i c a del c o n flic to : t e n c i a d e u n p u e b l o ; 2 . ° ) P a ra g a n a r u n a g u e r r a h a y

17
q u e c o n ta r c o n u n a d o c t r in a p o lí t ic o - m ilit a r e f ic a z " . d e s ta c a d o 1 0 0 . 0 0 0 s o ld a d o s n o r t e a m e r ic a n o s a lo la r ­
A s im is m o s o s tie n e G ia p q u e la g u e r r a d e b e s e r " r e ­ g o d e l p a r a le lo 17.
d i t u a b l e " , e s d e c i r q u e c o n v ie n e r e a l i z a r l a d e l m o d o
A n t e la r e a lid a d d e lo s h e c h o s , e l g o b i e r n o d e
q u e p e r m it a o b t e n e r v e n t a j a s d e l h e c h o .
W a s h in g t o n se h a b ía p la n t e a d o p a ra 1 9 6 7 , c o m p l e t a r
El m is m o G ia p j u n t o a o t r o s e s t r a t e g a s e s p e c ia lis ­ lo s p la n e s n o c u m p lid o s d e la t e m p o r a d a a n t e r i o r :
ta s e n e s ta l u c h a h a n e s t a b l e c id o u n a s e r ie d e p r i n ­ l . o ) a t a c a r la s z o n a s d o m in a d a s p o r e l F N L y c o n ­
c ip io s d e a p l i c a c i ó n c o n s t a n t e q u e la e x p e r ie n c ia le s c e n t r a r la p o b la c ió n e n las fa m o s a s aldeas estratégi­
h a a c o n s e ja d o . E n t ie n d e n q u e " l o s f a c t o r e s q u e c r e a n cas, n o y a t r a t a n d o d e d e s t r u ir a l e n e m ig o , h e c h o a
la s u p r e m a c í a m i l i t a r , n o r e s id e n m e r a m e n t e e n e l e s ta a lt u r a im p o s ib le , s in o lim i t á n d o l o e n s u m a n i o -
n ú m e r o , e n c u a n t o a h o m b r e s y m a t e r i a l , s in o t a m ­ b r a b ilid a d ; 2 . ° ) la p a c if ic a c ió n d e l t e r r i t o r i o s e r ía
b ié n e n la r e t a g u a r d i a , e n la s c o n d ic io n e s p o lí t ic a s c o n f ia d a a la s fu e r z a s s u r v i e t n a m it a s .
in t e r n a s y e x t e r n a s , e n e l e s p í r i t u c o m b a t i v o d e l p u e ­
P e ro e x is t ie r o n im p o s ib ilid a d e s d e o r d e n tá c tic o
b lo , e n q u i é n m a n t i e n e la i n i c i a t i v a , e n e l a r t e m i ­
p o r p a r t e d e la s f u e r z a s d e EE. U U . p a r a l l e v a r a d e ­
l i t a r d e la s f u e r z a s e m p e ñ a d a s , e t c . " .
la n te s u c o m e t id o e n r a z ó n d e l a c o s o c o n s t a n t e d e
L a p a r t i c i p a c i ó n d e lo s E E . U U . e n la g u e r r a d e lo s c o m b a tie n te s d e l F r e n te y la p r o p ia i n c a p a c i d a d
V N h a s id o p r o g r e s iv a ; h o y e s t o t a l . EE. U U . lle v a p a ra o c u p a r la s lla n u r a s p o r s e r p u n t o f u e r t e del
d ir e c ta m e n te la r e s p o n s a b ilid a d e n la lu c h a y p o r V ie t c o n g ; s in e s ta s lla n u r a s , la p r o d u c c ió n d e V N d e l
t a n t o h a d e b i d o p l a n i f i c a r s u e s t r a t e g ia n o s ó lo e n S s e ría n u la y d e p e n d e r ía e n u n 1 0 0 % d e lo s E E .
f u n c i ó n d e s u p u e s t o s m i l i t a r e s y s ic o ló g ic o s , s in o e n U U . A d e m á s la g r a n d is p e r s ió n d e la s t r o p a s n o r ­
b a s e a d ic h a r e s p o n s a b ilid a d y a l p r o c e s o g e n e r a l d e te a m e r ic a n a s c r e ó p u n to s v u ln e r a b le s y la c o n s i g u i e n ­
la lu c h a . te p o s ib ilid a d d e s e r a ta c a d o s c a s i d e c o n t i n u o . P o r
su p a r te , u n a g r a n c o n c e n t r a c ió n le s a c a r r e a p é r d id a
Es a s í c o m o p a r a lo s a ñ o s 1 9 6 5 - 6 7 , s u e s t r a te g ia
d e tie m p o y c o n t r o l s o b re la p o b la c i ó n .
e s ta b a b a s a d a f u n d a m e n t a l m e n t e e n ; l . o ) u n a c o n ­
t r a o f e n s iv a e s t r a t é g ic a e n la e s t a c ió n se ca 6 5 - 6 6 . L a in s t r u m e n t a c ió n e n la p r á c t ic a d e e s ta e s t r a ­
2 . ° ) u n a e s t r a t e g ia d e f e n s iv a d u r a n t e la e s ta c ió n d e te g ia h a d e m o s tr a d o c o n e l t ie m p o i n e f i c a c i a t o t a l .
l l u v i a s d e 1 9 6 6 . 3 . ° ) u n a s e g u n d a c o n t r a o f e n s iv a e s ­ L u e g o d e i r p e r d ie n d o p o s ic io n e s e n e l S u r , lo s E E .
t r a t é g i c a e n la e s t a c ió n s e c a 6 6 - 6 7 . U U . h a n d e ja d o d e la d o la id e a d e la s a ld e a s e s t r a ­
té g ic a s e id e a ro n e l "escalonamiento", c o n e l b o m ­
H a c ia 1 9 6 5 - 6 6 , W a s h i n g t o n , p r e v ie n d o e l d e r r u m ­
b a rd e o d e o b je t iv o s c iv ile s e n H a n o i y H a i p h o n g ( R D
b a m ie n to d e l e jé r c it o d e l S u r, a b a n d o n a su e s tra te ­
d e V N ) , c u y o o b je t iv o s e ría r e n d i r a l N o r t e p o r la
g ia d e " g u e r r a e s p e c i a l " y p l a n i f i c a u n a g u e r r a l i ­
g u e rr a s ic o ló g ic a y o b lig a r lo s a n e g o c ia r m á s t a r d e ,
m it a d a . E s ta p l a n i f i c a c i ó n a s e g u r a b a la p a c if ic a c ió n
d e s d e p o s ic io n e s d e f u e r z a .
d e g r a n p a r t e d e l t e r r i t o r i o d e V N d e l S, m e d ia n te
la in s t a la c ió n d e 1 . 0 0 0 a ld e a s e s t r a t é g ic a s , p e r o la R e fle ja u n a id e a d e la in c a p a c id a d p a r a c o n t r o l a r
c r e c i e n t e a c t i v i d a d d e l F r e n t e n o lo p e r m i t i ó . e l e m p u je d e l F r e n te e l h e c h o c u r i o s o d e q u e e n
1 9 6 1 , u n p e lo tó n ( 2 5 h o m b r e s ) d e S a ig ó n c o n t r o ­
E n u n s e g u n d o m o m e n t o , b u s c ó e n la e s ta c ió n d e
la b a v a ria s a ld e a s , e n t a n t o q u e h o y se n e c e s it a n
la s l lu v ia s m a n t e n e r s u s p o s ic io n e s , d e s p le g a r e l p la n
h a s ta tr e s b a ta llo n e s ( 2 5 0 0 h o m b r e s ) p a a r c o n t r o l a r
d e p a c i f i c a c i ó n y c o n c e n t r a c ió n d e la p o b la c ió n p a ra u n a s o la .
la s m a n io b r a s in m e d ia t a s y s e g u i r a u m e n t a n d o e l n ú ­
m e r o d e t r o p a s y m a t e r ia l b é l i c o p a r a la s e g u n d a
c o n t r a o f e n s iv a . El F N L r e a l i z ó u n i n t e l i g e n t e tr a b a jo
d e m a s a s e n t r e la p o b la c i ó n d e la s a ld e a s e s tr a té ­
4 — A C O N T E C IM IE N T O S REC IEN TES
g ic a s y h o s t ig ó e n f o r m a c o n t i n u a a l e n e m ig o , i m ­
p id i e n d o d e e s te m o d o la f e l i z c u lm in a c ió n d e sus
o b je t iv o s . H a y u n a c a s i c o in c id e n c ia , n o c a s u a l, e n t r e j a c a p ­
tu r a d e l b u q u e " P u e b l o " p o r lo s n o r c o r e a n o s (2 3
En la t e r c e r a e t a p a , la s t r o p a s d e lo s EE. U U . d e E n e ro ) y la in ic ia c ió n d e la s a c t iv id a d e s d e l F N L
p r á c t ic a m e n t e se m a n t u v i e r o n in m o v i l i z a d a s , e n v i r ­ e n la tr e g u a d e l T e t ( 1 . ° d e F e b r e r o ) . A m b o s a c o n ­
t u d d e q u e e l F N L , q u e h a b ía lo g r a d o la in ic ia t iv a t e c im ie n to s to m a r o n p o r s o rp r e s a y d e m o r a r o n la
e n la e ta p a a n t e r i o r , s u p o r e t e n e r la y la n z a r a t a ­ c a p a c id a d d e r e a c c ió n d e las f u e r z a s d e E E . U U . E l
ques cada v e z m ás audaces. F N L c o n tó c o n o t r o f a c t o r d e p e s o a s u f a v o r : la
s ig ilo s a e x p lo r a c ió n q u e r e c ié n e c h a b a a a n d a r e l n o ­
F u n d a m e n t a lm e n t e e l F N L lo g r ó v e n c e r tr e s p la ­ v e l S e c r e ta r io d e d e fe n s a n o r t e a m e r ic a n o .
n e s e la b o r a d o s p o r lo s e s t r a t e g a s d e l P e n tá g o n o : e l
p la n S t a n l e y - T a y l o r ; e l p la n M e Ñ a m a r a ; e l p la n d e S on a m p lia m e n te c o n o c id o s lo s h e c h o s p r o t a g o n i ­
e x t e n s ió n d e la g u e r r a a l N o r te . z a d o s p o r e l F N L y s u s c o la b o r a d o r e s e n e l s u r :
in v a s ió n d e S a ig ó n y 4 0 c iu d a d e s d e l s u r , b o m b a r d e o
El plan Stanley-Taylor, q u e fr a c a s ó d e e n tr a d a , d e b a s e s a e r o - n a v a le s , to m a d e la e m b a ja d a n o r t e a ­
c o n f ia b a e n p a c i f i c a r V N d e l S e n 1 8 m e s e s a p a r ­ m e r ic a n a e n S a ig ó n , lu c h a f r e n t e a l p r o p i o p a la c io
t ir de 1 9 6 1 . p re s id e n c ia l, c a p tu r a d e R a d io S a ig ó n p o r d o s v e ­
ces, e tc .
El plan Me Ñamara, m á s r e a lis t a , fr a c a s ó ig u a l ­
m e n t e . P r e t e n d ió s o m e t e r a c i e r t o n ú m e r o d e p r o ­ A r a íz d e e s ta o fe n s iv a d e l T e t , la s f u e r z a s d e
v in c ia s , p a ra lu e g o u t i l i z a r l a s e n " p r o y e c t o s p i l o t o s " EE. U U . q u e d a r o n e m p la z a d a s e n t r e s p u n t o s : S a ig ó n ,
y lo g r a r l ib e r t a d d e a c c ió n s o b r e o t r o s o b je t iv o s ; c o n ­ las a lta s m e s e ta s y el p a r a le lo 17. De a llí la
s o l i d a r e l s is te m a e x is t e n t e d e a ld e a s e s t r a t é g ic a s y m o v ilid a d y lib e r t a d d e m a n io b r a d e s p le g a d a p o r e l
f i n a l m e n t e r e a g r u p a r a to d a s la s f u e r z a s d e d e re c h a F re n te . P o r e llo , e l V C d e s a tó c o n b u e n t i n o u n a
e n u n s ó lid o b lo q u e p a ra e s t a b i l i z a r la s it u a c ió n p o ­ s e g u n d a o fe n s iv a ( A b r i l d e 1 9 6 8 ) , e s ta v e z a p o y a d a
lí t i c a . N o s e p u d o a lc a n z a r a c u m p l i r n i a ú n e l p o r g r a n c a n t id a d d e fu e r z a s r e g u la r e s p r o p ia s y d e l
p r i m e r c o m e t id o . E jé r c it o P o p u la r d e la R D V .

En c u a n to al te rc e r plan, hay q u ie n e s suponen La p re o c u p a c ió n d e l e jé r c it o n o r t e a m e r ic a n o f u e r o n


que la s o f e n s iv a s d e l T e t d e l F N L d e s b a r a ta r o n u n a S a ig ó n y H u é . S a ig ó n p o r e l e f e c t o s ic o ló g ic o q u e
p r o b a b le in v a s ió n a l N o r t e , h e c h a a tr a v é s d e la z o n a p r o d u jo e n e l m u n d o u n a t a q u e a l p r o p i o c o r a z ó n
d e s m i l i t a r i z a d a , p r e p a r a d a p o r W e s t m o r e la n d y s u s d e l im p e r ia lis m o tr a s la d a d o a A s ia ; H u é p o r la c r u e n ­
a s e s o re s desde t i e m p o a t r á s . El m is m o c o m e n t a r is t a ta lu c h a q u e c o s tó m u c h o e n h o m b r e s y e n m a t e r i a l
de la g u e r r a de V N ya c ita d o p r e c is a b a q u e se h a b ía n h a s ta q u e f u e r e c o n q u is ta d a d e s p u é s d e in g e n t e s e s -

18
f u e r z o s . A d e m á s , s u r e c o n q u is ta p e r m it ir í a e l d e s c o n - Es c la r í s i m o q u e e n t o d o t i p o d e g u e r r a , m á s a ú n
g e s t io n a m ie n t o d e o tr a s á re a s a m e n a z a d a s y e l r e s t a ­ e n la ir r e g u l a r , u n a d e la s p r e m is a s b á s ic a s e s m a n ­
b le c im i e n t o d e c o m u n ic a c io n e s e n t r e b a s e s a le ja d a s , t e n e r in f o r m a c i ó n a c t u a l iz a d a y c o m p l e t a s o b r e el
a h o ra m o m e n tá n e a m e n te in t e r r u m p id a s . e n e m ig o . W a s h i n g t o n n o la t i e n e p o r q u e e l e j é r c i t o
d e lo s EE. U U . e n V N n o la t ie n e . Y la d e m o s t r a c i ó n
L a s e g u n d a o la d e a ta q u e s d e l F N L h a d a d o m á s
c o n c r e t a d e e s te p u n t o e s q u e la s f u e r z a s n o r t e a m e ­
r e lie v e a la v u ln e r a b ilid a d d e la p o s ic ió n d e EE. U U .
r ic a n a s lle v a n a c a b o i n f i n i d a d d e o p e r a c io n e s f f e
e n e l c o n f l i c t o y h a c o n f ir m a d o , m á s a llá d e lo s
" r a s t r i l l a j e " , ú n ic o r e c u r s o q u e le c a b e a u n c o m a n d o
tr e m e n d o s d a ñ o s m a t e r ia le s y d e l e f e c t o s ic o ló g ic o
q u e d e s c o n o c e la p o s ic ió n e n e m ig a .
p r o d u c id o , q u e la i n ic ia t iv a q u e d e t e r m in a e l c a r á c t e r
d e la lu c h a e s tá m ó s q u e n u n c a , e n m a n o s d e H a n o i
y del F N L. El p a n o ra m a q u e W e s tm o r e la n d p r e s e n tó a s u g o ­
b ie r n o p a ra 1968 e ra el de un e n e m ig o que
W e s t m o r e la n d a s u m ió a n t e e l g o b ie r n o d e W a s ­ d e b ía r e s p a ld a r s e c a d a v e z m á s e n b a s e s s it u a d a s
h in g t o n la r e s p o n s a b ilid a d d e t o m a r e sa i n ic ia t iv a d e ­ f u e r a d e l t e r r i t o r i o d e V N d e l S, u n a p r e c i a b l e d e s ­
s a r r o lla n d o e n 1 9 6 8 u n n u e v o p la n e s t r a t é g ic o d i v i ­ c e n s o e n e l n ú m e r o d e r e c lu t a d o s , u n a s e g u r id a d m a ­
d id o e n tr e s p a r t e s : l . ° ) D e fe n s a d e la f r o n t e r a c o n y o r e n lo s p o b la d o s d e l i n t e r i o r q u e h a r í a m e r m a r
Laos y C a m b o d ia m e d ia n t e e l e s t a b le c im ie n t o de la c o r r ie n t e d e r e f u g ia d o s p a r a 1 9 6 8 y u n a u m e n t o
p u e s to s a v a n z a d o s ; 2 . ° ) I n t e n s if ic a c ió n d e la s o p e r a ­ c r e c i e n t e e n la s d e s e r c io n e s q u e W e s t m o r e l a n d s i t u ó
c io n e s d e p e r s e c u c ió n y d e s t r u c c ió n ; 3 . ° ) P a z in t e r n a . e n lo s 6 0 . 0 0 0 h o m b r e s p a r a e s te a ñ o .

P e ro H a n o i d e s p lie g a u n a g r a n a c t iv id a d e n la r e ­ D ía s m á s t a r d e e l p a n o r a m a se m o s t r ó t o t a l m e n t e
p r e s ió n d e io s p u e s to s a v a n z a d o s p u e s a p e n a s e s t a ­ d i s t i n t o . E n lu g a r d e c o n t i n u a r s u e v o l u c i ó n h a c ia la
b le c id o a lg u n o d e c ie r t a im p o r t a n c ia e n z o n a d e la g u e r r a c o n v e n c io n a l c o n g r a n d e s e n c u e n t r o s s o b r e la s
f r o n t e r a , se t r a n s f o r m a d e in m e d ia t o e n o b je t iv o d e f r o n t e r a s c o n d u c id o s p o r e l E jé r c i t o R e g u la r d e V N
c e rc o s d e l F N L (K h e S han, C o n T h ie u ,. . . ) . C o n ­ d e l N , la p a r t e m e d u la r d e la o f e n s i v a d e l T e t f u e
c e n t r a n d o f u e r z a s s o b re lo s p u e s to s a v a n z a d o s d e la r e a liz a d a p o r u n id a d e s V C q u e o p e r a b a n d e s d e b a s e s
f r o n t e r a , H a n o i o b lig a a EE. U U . a r e f o r z a r s u s p o ­ s itu a d a s e n e l i n t e r i o r d e l p r o p i o p a ís . L a c a p a c id a d
s ic io n e s , m o v i liz a n d o s u s o b je t iv o s , q u e e r a n la b a s e d e r e c l u t a m ie n t o d e l F N L , c o m o lo c o m p r o b ó p o s t e ­
d e s d e d o n d e W e s t m o r e la n d p r o y e c ta b a r e a liz a r lo s r io r m e n t e e l p r o p io S e r v ic io d e I n f o r m a c i ó n d e lo s
p a s o s 2 . ° y 3 . o d e s u p la n . E s ta s e g u n d a o f e n s iv a V C EE. U U . , n o h a b ía s u f r id o m e lla . L a ta s a d e d e s e r c i o ­
se c a r a c t e r iz a c o m o fa s e d e h o s t ig a m ie n t o m e n o s c o s ­ n e s b a jó d e u n o s 3 . 0 0 0 h o m b r e s m e n s u a le s e n 1 9 6 7
to s a q u e la d e l T e t y c o m p le m e n t a r ia d e e lla . Se a m e n o s d e 1 . 0 0 0 e n lo s p r i m e r o s m e s e s d e 1 9 6 8 .
e s t im a q u e f u e r o n f ija d o s c o m o s u s o b je t iv o s c e n ­ A s im is m o se h a c o m p r o b a d o q u e e l F N L h a p o d id o
t r a le s : 1 . ° ) t r a t a r d e n t r o d e lo p o s ib le d e d e s t r u i r la r e m p la z a r t o t a lm e n t e la s b a ja s d e la o f e n s i v a del
i n f r a e s t r u c t u r a g u b e r n a m e n t a l d e S a ig ó n y a ú n s u s ­ T e t ( 1 5 . 0 0 0 h o m b r e s ) . L o s 3 4 0 . 0 0 0 r e fu g ia d o s q u e
t i t u i r l a e n a lg u n a s á re a s p o r la p r o p ia a d m in is t r a c ió n W e s t m o r e la n d e s t im ó p a ra to d o e l a ñ o 1 9 6 8 , se h a n
p r o v is io n a l d e l F N L ; 2 . ° ) I m p o n e r c a t e g ó r ic a m e n t e la t r a n s f o r m a d o y a e n 3 5 0 . 0 0 0 e n lo s d o s p r i m e r o s m e ­
p r e s e n c ia d e é s te e n e v e n tu a le s n e g o c ia c io n e s . se s d e 1968.

L a m e ta d e l F N L n o f u e , e v i d e n t e m e n t e , d e s t r u i r L a s it u a c ió n g lo b a l e s t r a t é g ic a t a m b ié n h a v a r i a d o .
K h e S h a n ( d e g r a n im p o r t a n c ia m i l i t a r , p e r o r e la t iv a A l o b s e r v a r lo s r e s u lta d o s d e la o f e n s i v a , v e m o s q u e
im p o r t a n c ia p o l í t i c a ) , s in o c r e a r p u n t o s d e f i j a c i ó n e l F N L h a d e m o s t r a d o q u e t ie n e e n s u p o d e r lo s f a c ­
e n t o r n o a e sa b a s e , t á c t ic a ig u a lm e n t e u t i l i z a d a e n t o r e s f a v o r a b le s q u e h a n s u b r a y a d o t o d o s lo s t e ó r ic o s
o t r o s p u n t o s ta le s c o m o H u é , S a ig ó n , . . . d e la g u e r r a : u n a c a u s a p o p u la r ju s t a , b a s e s p r á c t i ­
La o p in ió n m u n d ia l es a d v e rs a a lo s EE. UU. El c a m e n t e in a c c e s ib le s , g r a n m o v i l i d a d y e q u i p o t é c ­
n ic o a p r o p ia d o . D e b e m o s s u m a r a e s to s f a c t o r e s , u n
p r o p io U - T h a n t s o s tie n e e n c o n v e r s a c io n e s c o n M a i
p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l q u e lo s e s t r a t e g a s s o v ié t ic o s
V a n B o ( d e le g a d o d e V N d e l N e n P a r ís ) q u e c r e e
h a n m a n e ja d o d e c o n t i n u o : la s e g u r id a d e n la r e ­
m á s q u e n u n c a e n q u e H a n o i in ic ia r á c o n v e r s a c io n e s
t a g u a r d ia .
t e n d i e n t e s a o b t e n e r la p a z , e n c u a n t o s e a n s u s p e n ­
d id o s lo s b o m b a rd e o s en el n o rte .
Los e x p e rto s en lu c h a a n t i- g u e r r ille r a , n o rte a m e ­
• A n te s de la o f e n s iv a , lo s EE. UU. y el g o b ie r n o r ic a n o s in c lu id o s , in s is t e n en q u e r e a lm e n t e un fa c to r
d e S a ig ó n m a n t e n í a n e n e l S u r a lg u n a s c iu d a d e s , d e f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a p a r a la s f u e r z a s d e s e ­
u n a f r a n j a c o s te ra p r o t e g id a p o r la V i l F lo ta , z o n a s g u r id a d q u e e s tá n e m p e ñ a d a s e n u n a a c t i v i d a d d e
d e l d e lt a d e M e k o n g q u e c a m b ia b a n t e m p o r a lm e n t e e s te t i p o , e s la e f i c a z c o o r d in a c ió n d e lo s e s f u e r z o s
d e d u e ñ o y c ie r t o n ú m e r o d e b a s e s y p la z a s f u e r t e s c iv ile s y m i l i t a r e s e n f u n c i ó n d e l o b j e t i v o c o m ú n . Y
(u n a s 1 2 0 a p r o x im a d a m e n t e ) . P a s a d a la o f e n s iv a , c a d a d ía s o n m á s n o t o r ia s la s d if e r e n c i a s s u r g i d a s
c o n s e r v a n ú n ic a m e n t e la s c iu d a d e s m á s im p o r t a n t e s e n t r e s u r v i e t n a m i t a s y n o r t e a m e r ic a n o s .
y la s b a s e s m i lit a r e s , a lg u n a s d e e lla s d e s t r u id a s .
R e c o n o c e n o fic ia lm e n te u n o s 3 0 . 0 0 0 m u e r to s y m á s El sucesor de W illia m C. W e s t m o r e la n d te n ­
d e 1 3 0 . 0 0 0 h e r id o s y c o m p u t a n c a s i 4 . 0 0 0 a p a r a to s d r á la c o m p lic a d a t a r e a d e l o g r a r u n i d a d d e c r i t e ­
a é re o s d e s t r u id o s . r io e n t r e S a ig ó n y W a s h i n g t o n p a r a e n f r e n t a r c o n
c ie r t a s p o s ib ilid a d e s la d i f í c i l s i t u a c i ó n p o r la q u e
a tr a v ie s a n a c t u a l m e n t e .

5 — C R IT IC A A L IN F O R M E DEL G R A L . W . C .
W ESTM O RELAND
6 — C R ÍT IC A A L A A C T U A C IO N M IL IT A R DE
" E s n u e s tr a in t e n c ió n m a n t e n e r a l e n e m ig o e n V N
EE. U U . EN E L C O N F L IC T O
d e l S e n m o v i m i e n t o c o n s t a n t e , n e g á n d o le la p o s i b i ­
lid a d d e r e c u p e r a r s e , r e a b a s te c e rs e , d e s c a n s a r o r e ­ L o s c r ític o s m ilita r e s s o s t ie n e n que ta n to e l a rm a ­
a d ie s t r a r s e e n e l i n t e r i o r " . E s ta s p a la b r a s q u e c o n m e n t o n o r t e a m e r i c a n o c o m o s u o r g a n i z a c i ó n , a d ie s ­
la m e j o r b u e n a v o l u n t a d d e l m u n d o p o d r í a n s e r a t r i ­ t r a m ie n t o , y a p o y o lo g ís tic o n o so n t o t a lm e n t e a p r o ­
b u id a s a V o N g u y e n G ia p u o t r o d e lo s lí d e r e s m i ­ p ia d o s p a r a s u u t i l i z a c i ó n e n u n a g u e r r a ir r e g u la r ,
lit a r e s d e l N o r t e , s o n p a r t e d e l i n f o r m e q u e W e s t m o ­ e n la q u e n o e x i s t e n d i f e r e n c i a s e n t r e r e t a g u a r d ia
r e l a n d e n v ia r a a W a s h i n g t o n , d ía s a n t e s d e la o f e n ­ y fre n te ( e l c a m p o d e b a t a l la s o n lo s lí m it e s d e la s
s iv a d e l T e t . n a c io n e s i n v o lu c r a d a s e n e l c o n f l i c t o ) , e n f r e n t a n d o

19
a d v e r s a r io s t o t a lm e n t e d is p a r e s y e n c a m p o s d e b a ­ e n v i r t u d d e q u e e s ta c a n t id a d de a c u e r d o a d e ­
t a l l a q u e n o p e r m it e n e l d e s p lie g u e d e s u s e n o r m e s c la r a c io n e s d e l p r o p io p r e s id e n t e J o h n s o n n o p o d r í a
f u e r z a s m o t o r iz a d a s , c o n t a n d o c o n u n p r o m e d io d e o b te n e r s e e n u n p la z o i n f e r i o r a u n a ñ o ( y e s t o a
p e r s o n a l d e s e r v i c io m u y e le v a d o q u e le re s ta e f e c ­ c o s ta d e m o v i liz a r re s e rv a s y t r a s la d a r t r o p a s e s t a ­
t i v i d a d a la s a c c io n e s y le s c r e a e n o r m e s d i f ic u lt a d e s c io n a d a s e n o tr a s á r e a s ) , se p la n t e a la f o r m u l a c i ó n
p a ra s u n o r m a l d e s e n v o l v i m i e n t o e n v i r t u d d e s u g r a n d e u n a n u e v a d o c tr in a t á c t ic a y la m o d i f i c a c i ó n d e
v u ln e r a b ilid a d . la e s tr a te g ia a c tu a l p a ra p o d e r lo g r a r q u e u n a f u e r z a
i n f e r i o r p u e d a r e a liz a r la s ta re a s d e o t r a m a y o r .
Se c r i t i c a t a m b i é n a l c o m a n d o e s t r a t é g ic o d e lo s
EE. U U . q u e , e n s u d e s e o d e e s t a b l e c e r c o n t a c t o s c o n
la s tr o p a s V C , s u s p r o p ia s f u e r z a s se h a n a le ja d o
d e la s c iu d a d e s ( c u y o d o m i n i o e ra f u n d a m e n t a l ) , 7— CONCLUSIONES
p a ra a v e n tu r a r s e h a c ia p u n t o s a le ja d o s y s in v a lo r
e s t r a t é g ic o , e n d o n d e se h a n v is t o f i ja d a s a l te r r e n o
p o r la c a s i i n c r e í b le h a b i l i d a d d e l F N L p a ra m o v i l i ­ L a fra s e d e D e a n R u s k t r a n s c r it a t a l v e z s i g n i f i q u e
z a rs e e n ta le s z o n a s , e n t a n t o o t r a s u n id a d e s e n e ­ q u e lo s EE. U U . se p la n te a n u n a r e v i s ió n t o t a l d e s u
m ig a s se i n f i l t r a b a n e n a ld e a s p a r a h o s t iliz a r la s y t r a d ic io n a l p o lí t ic a e x t e r io r e n e l A s ia .
r o d e a r la s y a c o s a b a n s in n ú m e r o d e im p o r t a n t e s c i u ­
H a s ta e l m o m e n to h a n m a n t e n id o la id e a d e q u e
dades.
A s ia es u n " v a c ío d e p o d e r " . L a n o c ió n d e u n " á r e a
E l le n t o a v a n c e d e lo s EE. U U . d e s d e m e d ia d o s d e d e a lta t e n s ió n " u b ic a d a e n la r e g ió n in d o c h i n a e s
1 9 6 6 , c u a n d o p o r p r i m e r a v e z e s t u v ie r o n e n c o n d i­ u n o d e lo s s u p u e s to s m á s v ie jo s d e s u a c c ió n d i p l o ­
c io n e s d e p a s a r a l a t a q u e u n a v e z c o n c lu id a la fa s e m á tic a .
d e a p o y o y a p r o v is io n a m i e n t o , a p a r t a n d o a l V C d e las
El a c tu a l c o m p r o m is o d e W a s h i n g t o n e n A s i a t i e n e
c iu d a d e s y lla n u r a s p o b la d a s , p a ra a is la r lo e n la s p a r ­
su s o ríg e n e s a l f in a l d e la s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l ,
te s a lt a s d e l t e r r i t o r i o , se h a d e t e n id o t o t a lm e n t e ,
c u a n d o se in ic ia e l p r o c e s o d e d e s c o lo n iz a c ió n . P a r a
e in c lu s o h a h a b id o u n r e t r o c e s o m u y m a r c a d o . D e s d e
los EE. U U . e s te p ro c e s o im p lic a b a lis a y l l a n a m e n t e
F e b r e r o d e l p r e s e n t e a ñ o , la s f u e r z a s d e lo s EE. U U .
in je r t a r a los p a íses a s iá tic o s e n e l s is t e m a o c c i d e n t a l .
h a n v u e l t o a la s c iu d a d e s p o r q u e a l l í t a m b ié n se
S u p a r tic ip a c ió n d ir e c ta c o m ie n z a a l f r a c a s a r s u i n ­
e n c u e n t r a e l e n e m ig o . E n e l r e s to d e l t e r r i t o r i o c a m ­
te n t o d e m a n te n e r a C h i a n g - K a i- S h e k e n e l g o b i e r n o
p e a la b a n d e r a d e l F N L . P e ro la c r í t i c a m a y o r se
d e u n a C h in a a d ic ta a s u e s t r a t e g ia . E l t r i u n f o e n
r e f i e r e a la f o r m a c o m o la s f u e r z a s d e lo s EE. U U .
C h in a d e la s fu e r z a s d e M a o T s e T u n g , p r o v o c ó g r a n
se h a n a f e r r a d o a l t e r r e n o e n p o s ic io n e s e s tá tic a s ,
re a c c ió n e n los EE. U U ., q u e se a g r a v ó p o r e l a v a n c e
o l v i d a n d o t o t a l m e n t e la im p o r t a n c ia d e la m a n io b r a
d e los n o rc o r e a n o s s o b re e l p a r a le lo 3 8 . S e t r a z a e n ­
m ó v il ( p a r tic u la r m e n te e n K h e S h a n ) .
to n c e s u n p a r a le lo c o n E u r o p a : A s ia e s tá a m e n a z a d a
Se h a n e s t u d i a d o o t r a s o p c io n e s e s t r a t é g ic a s m a ­ p o r u n c o lo s o c o m u n is ta e n c a r n a d o e n u n a C h in a
n e ja d a s h a s ta e l m o m e n t o c o m o s e c u n d a r ia s . A lg u n a s e x p a n s io n is ta . Se a p lic a la d o c t r in a d e W a s h i n g t o n
d e e lla s , d a n p r e f e r e n c ia a la lim p ie z a d e ! te r r e n o d e " c o n t e n e r s in a is la r " . E n o t r a s p a la b r a s , u s a r e l
p a r a la e l i m i n a c i ó n d e l V C c o n u n g r a n n ú m e r o d e p o d e r ío m i l i t a r p a ra lle v a r p r o g r e s iv a m e n t e a lo s c h i ­
p a t r u l l a s y e l g r u e s o d e la s f u e r z a s e n t a b la n d o c o m ­ n o s a la m esa d e n e g o c ia c io n e s d e la d i p l o m a c i a i n ­
b a t e c o n e l e n e m ig o m á s a lá d e l c o r d ó n d e s e g u r id a d te r n a c io n a l. P a r a le la m e n te p a ra r e f o r z a r e l a p a r a t o
o t r a t a n d o e n lo p o s ib le d e m a n t e n e r lo a d is ta n c ia . m i l i t a r c re a la S E A T O y d e c id e m a n t e n e r e n e l P a c í ­
L o s q u e a t r in c h e r a d o s e n la C o m is ió n d e A s u n to s f ic o a la V i l F lo ta .
E x t e r io r e s d e l S e n a d o d e lo s EE. U U . b a s a n s u c r í tic a
e n la s p r e m is a s a n t e r i o r m e n t e in d ic a d a s , e n t ie n d e n L iq u id a d a la e x p a n s ió n c o m u n is t a e n E u r o p a , c o ­
q u e " e l e r r o r d e lo s EE . U U . e n K h e S h a n n o fu e rre s p o n d e c o n tr o la r la e n A s ia . P ese a q u e la s a c c i o ­
p o r lo q u e h i z o o d e jó d e h a c e r , s in o p o r la s e x p l i ­ nes en Q u e m o y ( 1 9 5 8 ) y e l c o n f lic t o f r o n t e r iz o c o n
c a c io n e s d a d a s . C a l i f i c a r a K h e S h a n d e p r i n c ip a l la In d ia ( 1 9 5 2 ) in d ic a n q u e C h in a e s m u c h o m á s
t e a t r o d e g u e r r a y a lo s a ta q u e s d e l F N L c o n t r a las c a u te lo s a d e lo q u e e x p r e s a n s u s a g r e s iv o s lí d e r e s ,
c iu d a d e s c o m o s im p le s o p e r a c io n e s d e " d i v e r s i ó n " EE. U U . n o lo c re e a sí e in s is te e n e l e x p a n s io n is m o
s e ría e n f o c a r e l p r o b le m a d e n t r o d e e s q u e m a s s im ­ c h in o , e x tr a y e n d o c ita s d e M a o s o b r e e l p r o b le m a .
p lis t a s y f a l t o s d e r e a l i s m o " .
El g e n e r a l M a x w e ll T a y lo r , e x e m b a ja d o r e n S a ig ó n
Se im p o n í a u n a v í c t im a y é s ta es W e s t m o r e la n d . y e x p e r to d e la s e g u n d a g u e r r a m u n d ia l e n e l e s c e ­
J o h n s o n n o p o d ía d e ja r d e s u s t i t u i r l o , p u e s a lg u ie n n a r io a s iá tic o , e n tie n d e q u e e l p r o b le m a m e d u l a r n o
d e b ía c a r g a r c o n la r e s p o n s a b ilid a d d e lo o c u r r id o e s tá e n V N , s in o e n c ó m o d e r r o t a r a la g u e r r a r e ­
desde lo s d e s a s tr e s de E n e ro . v o lu c io n a r ia y , lo g r a d o e s te o b je t iv o , a p l i c a r e s a r e ­
c e ta e n d o n d e sea n e c e s a r io , p a ra d e m o s t r a r q u e la
L o s a s e s o re s m i l i t a r e s d e W a s h i n g t o n n o s a b e n c o n g u e r r a r e v o lu c io n a r ia n o p a g a b u e n o s d iv id e n d o s .
e x a c titu d lo que la s ú ltim a s o f e n s iv a s han cos­
Es a p a r t ir d e K e n n e d y e n 1 9 6 1 q u e W a s h i n g t o n
t a d o a las f u e r z a s d e l F N L , p e r o s í s a b e n lo q u e
se e s fu e r z a e n d a r re s p u e s ta a e s te p r o b le m a . Se
le h a c o s ta d o a l S u r : c a o s e n t o d a s u v id a p o lí t ic a
d e s a rr o lla e n to n c e s la c a b a lle r ía a é re a , se c r e a n la s
y e c o n ó m ic a , o c u p a c ió n d e a ld e a s y c iu d a d e s , p é r d id a
F u e rz a s E s p e c ia le s , lo s la b o r a t o r io s d e la in d u s t r i a
d e m o r a l, d e s e rc io n e s e n m a s a , u n a c o r r u p c ió n a ú n
b é ic a p r o d u c e n in f in id a d d e p r o d u c t o s q u í m ic o s a g r e ­
m a y o r, c o n g e s t io n a m ie n t o , e tc .
s iv o s , n a c e n n u e v o s t ip o s d e a p a r a to s a é r e o s y lo s
E s to s a ta q u e s d e l F N L n o h a n s id o d e m u c h o p e s o . e s tra te g a s d e l P e n tá g o n o e la b o r a n u n a d o c t r i n a d e
P e r o p o d r í a in t e n t a r s e u n a t a q u e m a y o r p r e c is a m e n te p o d e r e n ba se a fu e g o y m o v i m ie n t o . E s to , p a s o a
e n e s to s m e s e s , c o n a v ia c ió n y a r m a m e n t o m á s c o m ­ p a s o , irá lle v a n d o a lo s EE. U U . a la i n t e r v e n c i ó n
p l e j o , q u e v e n d r í a a c u e s t io n a r a f o n d o la s u p u e s ta m i l i t a r d ir e c t a .
s u p e r i o r i d a d m i l i t a r d e lo s EE . U U . e n V N .
D e l a n á lis is d e la s p o s ib le s a lt e r n a t iv a s q u e le s
e s tá n re s e rv a d a s a lo s EE. U U . e n V N , s u r g e la c o n s ­
E l S e c re tario d e E s ta d o n o r t e a m e r ic a n o D e a n R u s k
t a t a c ió n d e q u e é s ta s , t e n ie n d o p r e s e n te lo s r e s u l t a ­
a n t e la c o m i s ió n d e A s u n t o s E x t e r io r e s d e l S e n a d o
d o s d e las ú lt im a s o fe n s iv a s V C , q u e d a n r e d u c id a s
h a d ic h o q u e " s e está r e v is a n d o la t o t a l i d a d d e la
f in a lm e n t e a d o s : retirarse o negociar u n a r r e g lo .
p o lític a n o r t e a m e r ic a n a en V N ".
E m p e ro , a c ie r to s s e c to re s v in c u la d o s a la s a lt a s e s ­
Sí es c ie r t o que se necesitan otros 220.000 hom­ fe r a s p o lític a s n o r te a m e r ic a n a s d o m in a la id e a f i j a d e
la victoria m i l i t a r c o m p le ta . P e se a q u e la m is m a e s
bres para lle v a r a cabo la estrategia del Pentágono,

20
d e s c a rta d a d e n tr o de n u e s tr a h ip ó t e s is , pasem os a Si b ie n la s c o n v e r s a c io n e s i n i c i a d a s e n P a r ís n o s
a n a liz a r la . h a n m o s t r a d o a lo á EE. U U . y a V N d e l N e n p o s i ­
c io n e s s u m a m e n t e d u r a s , la s o f e n s i v a s q u e s o b r e S a i -
P a ra p o d e r lle g a r a t a l v i c t o r i a , t e n d r í a q u e s e r
gón y S o n g -T h u d ó n (c e rc a n o a D a n a n g ) e s tá n ll e ­
d e s t r u id a la in f r a e s t r u c t u r a p o lt ic a y m i l i t a r d e l F N L
v a n d o a la s f u e r z a s d e l F N L , b u s c a n p r e s i o n a r a lo s
y de V N d e l N y , a d e m á s , d e b e r ía n p e r m a n e c e r
EE. U U . e n e l s e n t id o d e d a r le a la s n e g o c i a c i o n e s u n
e p o rm e s c o n t in g e n t e s d e t r o p a s o c u p a n d o p r á c t ic a ­
g ir o f a v o r a b le a s u s d e m a n d a s .
m e n te t o d o e l t e r r i t o r i o d e V N . P e ro a ú n e s ta p o s ib i­
lid a d es h o y p o c o p r o b a b le : V N d e l N y e l F N L e s tá n L o s EE. U U . se s ie n t e n p o t e n c i a l m e n t e s o l o s . L a s
c a d a v e z m e jo r a rm a d o s y r e t ie n e n la i n ic ia t iv a . E n g r a n d e s p o t e n c ia s in t e g r a n t e s d e la S E A T O ( F r a n c ia
e l m e jo r d e lo s ca so s s e ría u n a v ic t o r i a p í r r ic a . y G r a n B r e ta ñ a ) n o q u ie r e n c o m p r o m e t e r s e e n a l g o
q u e y a , a e s ta a lt u r a , c o n s t it u y e u n g e n o c i d i o .
A n a liz a d o f r í a m e n t e e l p r o b le m a y a p lic a n d o c r i ­
t e r io s m ilit a r e s e le m e n ta le s , v e r ía m o s q u e lo s EE. U U . P o r s u p a r t e W a s h i n g t o n n o p u e d e , e n e s ta s c o n ­
d e b e r ía n f in a lm e n t e , d e s t r u ir la s p r o p ia s b a s e s d e v e r s a c io n e s , lle v a r la v o z c a n t a n t e h a s ta n o l o g r a r ( s i
a b a s te c im ie n to s d e l F N L y d e V N d e l N : C h in a c a b e e sa a lt e r n a t i v a ) r e t o m a r la i n i c i a t i v a y l o g r a r
C o m u n is ta y la U R S S . E s to n o s d e m u e s tr a lo i r r a ­ u n a v i c t o r i a m i l i t a r d e c is iv a , p u e s d e o t r a f o r m a n o
c io n a l d e e s ta p o s ic ió n , d e n t r o d e la c u a l d e s c a r ta ­ t e n d r í a p o s ib ilid a d d e i m p o n e r c o n d ic io n e s .
m o s p o r m o t iv o s m u y c la r o s la u t il i z a c i ó n p o r p a r te
d e EE. U U . d e su p o d e r ío a t ó m ic o . L a s p r e s io n e s n a c id a s d e u n p e r í o d o p r e e l e c t o r a l
m u y a g it a d o y d e u n a o p in ió n p ú b lic a d e n t r o d e l
p r o p io EE. U U . e n e l s e n t id o d e r e p u d ia r la p o l í t i c a
Ira .- A lte rn a tiv a . - R E T IR A R S E . — P a ra lo s E E . e x t e r i o r a s iá tic a d e J o h n s o n h a b ía lle v a d o a l m a l o g r a ­
U U . s ig n if ic a u n a c o m p le t a d e r r o t a m i l i t a r y p o lí t ic a d o R o b e r t K e n n e d y a m a n e ja r e l e s q u e m a d e q u e e l
y es in c o n c e b ib le c o n s id e r a r q u e p o d rá a d o p t a r u n a g o b ie r n o d e V N d e l S n o t ie n e r e p r e s e n t a t i v i d a d , s u
d e c is ió n d e e s te t ip o . E stá e n ju e g o su t a n m a n id o e jé r c it o n o p e le a y a l r e c o n o c im ie n t o d e q u e e x i s t e
" p r e s t i g i o " . En e s fe ra s p o lí t ic a s d e W a s h in g t o n se u n a d e s e r c ió n c r e c i e n t e e n e l e j é r c i t o d e V N d e l S
e n t ie n d e q u e t a l s o lu c ió n a c a r r e a r ía la v ic t o r i a c o m ­ ( q u e a p r i n c ip io s d e 1 9 6 7 la s it u a b a e n e l o r d e n d e l
p le t a d e l c o m u n is m o e n e l s u re s te d e A s ia . EE. U U . 10% d e su s m i l i t a r e s ) , r e d a m a n d o f i n a l m e n t e u n a
p e r d e r ía s u s b a s e s y p r e s u m ib le m e n t e ir í a n c a y e n d o p r o n t a n e g o c ia c ió n c o m o ú n ic a v ía p o s ib le y ló g ic a .
u n o a u n o s u s s a t é lit e s a s iá tic o s . T a l r a z o n a m ie n t o
e s fa ls o t o t a lm e n t e . El n a c io n a lis m o h a d e m o s tr a d o T a le s h e c h o s ( d e s ta c a b le s ig u a lm e n t e e n o t r o s d i ­
s e r m á s f u e r t e a ú n q u e la s id e o lo g ía s ; e l p u e b lo v i e t ­ r ig e n t e s d e l P a r t id o D e m ó c r a t a : F u l l b r i g h t , M c C a r -
n a m it a e s s u m a m e n te n a c io n a lis t a . E stá d e m o s tr a d o t h y . . . ) e x p r e s a n t á c it a m e n t e c ó m o c i e r t a a la li b e r a l
q u e p e s e a s u e x is t e n c ia d e c a s i v e in t e a ñ o s la R e ­ d e l p r o p io P a r t id o d e g o b ie r n o se m a n e ja e n t o r n o
p ú b lic a P o p u la r C h in a n o se h a a n e x io n a d o n in g ú n a l p r o b le m a , r e c la m a n d o d e h a c e t ie m p o e l e s t a b l e c i ­
t e r r i t o r i o . H a y m á s : p e s e a s u i n f lu e n c i a , V N d e l N m ie n t o r á p id o d e n e g o c ia c io n e s .
n o h a t o m a d o p o s ic ió n e n e l d if e r e n d o C h in o - S o v ié ­
D e m a n te n e r s e e l c r e c ie n t e p r e d o m i n i o V C y la
t ic o , e n f u n c ió n d e la s p o c a s s im p a t í a s h a c ia e l
c o n s ig u ie n t e lu c h a d e f e n s iv a d e lo s EE . U U . d e n t r o
p u e b lo c h in o a m a n o s d e l c u a l d e b ió s u f r i r a ñ o s d e
c a u t iv e r io . d e la s p r e s e n te s c o o r d e n a d a s , la n e g o c ia c ió n t e n d r á
u n s e n t id o a lt a m e n t e p o s it iv o p a ra la s a s p ir a c io n e s
d e l F N L . El p r o b le m a p la n t e a a lo s EE. U U . u n a s e ­
2da. A lte rn a tiv a . - N E G O C IA R U N ARREGLO . — v e r a a u t o c r í t ic a y u n c o n s e c u e n te r e p la n t e o e n t o d a
H a c e t ie m p o q u e se im p o n e c o m o la ú n ic a s o lu c ió n s u p o lí t ic a e x t e r io r , q u e t r a e r á a p a r e ja d o u n c a m b io
v ia b le . I m p li c a , p o r p a r t e d e EE. U U . , e l c e s e d e lo s t a m b ié n p r o f u n d o e n lo s p r i n c i p i o s e s t r a t é g ic o s s u s ­
b o m b a r d e o s s o b re V N d e l N y , p r e s u m ib le m e n t e , e l te n t a d o s h a s ta e l m o m e n t o . L o s r u m o r e s c i r c u l a n t e s
r e c o n o c im ie n t o d e l F N L a l t e n e r q u e a c e p ta r s u p r e ­ e n e s to s ú l t i m o s d ía s a c e r c a d e u n a tre g u a in m in e n ­
s e n c ia en fu tu ra s n e g o c ia c io n e s . te , p a r e c e n a p o y a r e s ta h ip ó t e s is .

21
LUCAS ALBORNOZ

Entre
M arx y Monroe

£1 h e c h o b r u t o d e la in v a s ió n a C h e c o e s lo v a q u ia d ic o d ir ía m o s , de las fu e r z a s e n c o n f l i c t o , de la s
h a p r o v o c a d o r e a c c io n e s d e d iv e r s o t i p o : in d ig n a ­ e s tra te g ia s , d e lo e fa c to r e s d e p o d e r , q u e t a n t a s
c ió n , r e p u ls a a p a s io n a d a , a n g u s t ia , d e s g a r r a m ie n ­ p re fe r e n c ia s h a r e c o g id o e n t r e lo s in t e le c t u a le s d e
to s , defensa incondicio nal. L a p re n s a d e l h e m is f e r io n u e s tro s p a íses, c o n te m p la d o r e s s in u r g e n c ia s del
n o r t e , t a n t o e n O r ie n te c o m o e n O c c id e n te , h a r e ­ e s p e c tá c u lo d e l m u n d o . D e je m o s e s to s q u e h a c e r e s a
g is t r a d o h a s ta la s a c ie d a d e l e s p e c tr o de e so s p r o ­ los n u e v o s " s e ñ o r e s d e la g u e r r a " , a lo s e s t r a t e g a s
n u n c ia m ie n t o s , o s c ila n d o , d e a c u e r d o a lo s m e r id ia ­ d e la " t e o r í a d e los ju e g o s " , a lo s e s c é p tic o s c u l t o ­
n o s , e n tre el a t a q u e v o c in g le r o y la ju s t i f i c a c i ó n m á s res de la " r e a l p o l i t i k " e n n u e s tr a s t ie r r a s , q u e n o
d e s c a rn a d a . N o p o d ía f a l t a r e n e s te c o n c ie r t o la e s c o n d e n , m u c h a s v e c e s , o tr a co s a q u e la s a lm a s d e
p re n s a la t in o a m e r ic a n a , ta n a f e c t a e lla a lo s g r ito s c ip a y o s d is tin g u id o s .
d e s te m p la d o s , a u n q u e e s e n c ia lm e n t e h ip ó c r it a .

P e ro ¿qué nos dice, q ué n o s e n s e ñ a a q u ie n e s ¿QUE PASO EN CHECO ESLO VAQ UIA?


e s ta m o s e m p e ñ a d o s e n la g e s t a c ió n d e n u e s tr a N a ­
c ió n L a t in o a m e r ic a n a u n a y l ib r e , e s te e p is o d io , n o H a s ta a y e r, C h e c o e s lo v a q u ia e ra la a lia d a f i e l , c a s i
p o r in e s p e r a d o im p o s ib le d e p r e v e r , n i p o r in s ó lit o la h ija m a y o r d e la U n ió n S o v ié tic a . C o n u n P a r t id o
d if í c il de ju z g a r ? C o m u n is ta r e a lm e n te p o d e r o s o , q u e e n la s ú l t i m a s
e le c c io n e s lib r e s , e n 1 9 4 7 , o b t u v ie r a e l 3 8 % d e
T e n t a r la r e s p u e s ta a e s ta p r e g u n t a es e l d e s a fío
lo s v o to s , y q u e d e s d e 1 9 4 8 c o n t r o la b a to d o s lo s
g e r m in a l, q u e n o s p la n t e a e l h e c h o c h e c o e s lo v a c o :
a s p e c to s d e la v id a n a c io n a l; c o n u n v ie j o s e n ti­
a e llo c o n s a g r a r e m o s e s to s b r e v e s a p u n te s , m á s u n a
m ie n to p o p u la r r u s ó filo , n a c id o d e la n e c e s id a d g e o ­
in v it a c ió n a l análisis, que u n a c o n c lu s ió n d e f in it iv a .
p o lític a d e e q u ilib r a r e l p o d e r d e a b s o r c ió n d e la
N a d a m á s le jo s de n u e s t r o á n im o q u e e l d ic t a m e n E u ro p a g e rm á n ic a c o n u n a s o c ia liz a c ió n p r á c t ic a ­
p a r t id is t a , s e c ta r io , id e o ló g ic a m e n t e i n v á lid o y m o ­ m e n te t o t a l d e la a g r ic u lt u r a , q u e la h a b ilit a b a n c o m o
r a l m e n t e d e s h o n e s to , d e lo s m u c h o s y v a r ia d o s d e ­ R e p ú b lic a S o c ia lis ta y n o m e r a m e n te P o p u la r , C h e ­
r e c h is m o s , d e v ie jo y n u e v o c u ñ o , q u e a p e n a s c o n ­ c o e s lo v a q u ia c o m p a r tía c o n la U R S S r e s p o n s a b ilid a ­
s ig u e n o c u lt a r tr a s s u s g r i t o s o f e n d id o s d e v e s ta le s d e s ta n im p o r ta n te s d e n tr o d e l b lo q u e s o c ia lis t a ,
d e la s o b e ra n ía y |a d e m o c r a c ia , e l r e g o c ijo q u e les c o m o la a s is te n c ia té c n ic a y e c o n ó m ic a a lo s p a ís e s
c a u s a la c a íd a d e l e n e m ig o e n e l p e c a d o p r o p io , la s u b d e s a r ro lla d o s y la p re s e n c ia e n su c a p it a l d e o r ­
e je c u c ió n de p r á t ic a s h a s ta a y e r p o r él m is m o c o n ­ g a n iz a c io n e s in te r n a c io n a le s d e Ih e g e m o n ía com u­
d e n a d a s . N a d a m á s le jo s , t a m b ié n , q u e e l d ic t a m e n n is ta c o m o la F e d e ra c ió n S in d ic a l M u n d i a l y la U n ió n
i g u a l m e n t e s e c t a r io d e lo s n e o a n t ic o m u n is t a s r a d i­ I n t e r n a c io n a l d e E s tu d ia n te s .
c a le s dq la iz q u ie rd a , m á s p re o c u p a d o s e n e n c o n t r a r
n u e v o s m o t iv o s d e im p r o p e r io a la U R S S y s u s a lia ­ En e l c o r r e r d e p o c o s m e s e s , d e s d e e n e r o a s e ­
d o s , q u e e n e x t r a e r e n s e ñ a n z a s d e lo s h e c h o s , t a ­ tie m b r e d e 1 9 6 8 , to d o p a re c e c o n m o v e r s e , a l p u n t o
r e a v a n a p a r a q u ie n e s c r e e n t e n e r e l m o n o p o lio d e d e e n c o n tr a r s e ju s t if ic a d a , a o jo s d e lo s d ir i g e n t e s
la t e o r í a y d e la v i r t u d r e v o lu c io n a r ia s . s o v ié tic o s , u n a in t e r v e n c ió n a r m a d a , j u n t o a lo s a l i a ­
d o s " le a l e s " d e l P a c to d e V a r s o v ia , p a r a s a lv a r a
P e r o n a d a t a m p o c o m á s a je n o a n u e s tr o p r o p ó ­ lo s c h e c o e s lo v a c o s d e u n a c o n s p ir a c ió n o c c id e n t a l,
s ito q u e el a n á lis is desencarnado, e ru d it o , c a s i l ú - d e s tin a d a a a p a r ta r lo s d e la v ía d e l s o c ia lis m o .

22
En efecto, culminando un proceso iniciado el año t i z a r r e a lm e n t e la v id a n a c io n a l, s i n c o r r e r c i e r t o s
anterior, el 5 de enero, Antonin Novotny debía re­ r ie s g o s , f r u t o s d e la s c o n t r a d ic c io n e s a c u m u l a d a s , p r o ­
nunciar como Secretario del Comité Central del Par­ s ig u ie r o n r e s u e lt a m e n t e s u c a m i n o , n e g á n d o s e a r e ­
tido Comunista checoeslovaco, siendo reemplazado t o r n a r a l a u t o r i t a r i s m o c e n t r a lis t a d e a n t a ñ o , c o m o
por el eslovaco Alexander Dubcek. Con esta nueva s u r g e d e l p r o p io P r o g r a m a d e A c c i ó n d e l P a r t i d o C o ­
dirección iniciase vigorosamente un proceso social, m u n is t a C h e c o e s lo v a c o : "En el momento actual im­
que la prensa occidental bautizó de "liberalización" porta particularmente que el partido practique una
pero que los propios checoeslovacos prefieren lla­ política que lo haga plenamente acreedor al papel
mar de "democratización socialista". dirigente en nuestra sociedad. . . El PC se apoya
en el sostén voluntario del pueblo, no ejerce su papel
El r é g im e n d e N o v o t n y h a b ía lle g a d o a g e s ta r u n a
dirigente gobernando por encima de la sociedad, sino
s o c ie d a d e s t r u c t u r a l m e n t e e n f e r m a , l im it a d a e n s u s
sirviendo de la manera más fiel al desarrollo libre,
p o s ib ilid a d e s d e d e s a r r o llo g lo b a l, a p la s ta d a p o r e l
progresivo y socialista. El partido no puede imponer
s t a lin in is m o s o b r e v iv ie n t e .
su autoridad, sino que debe ganarla con hechos con­
E sta d is t o r s ió n e s t r u c t u r a l se e x p re s a b a e n to d o s tinuos. No puede imponer su linea por decretos, sino
lo s p la n o s , s ig n a d a s ie m p r e p o r la s o m b r a d e l b u r o ­ con el trabajo de sus miembros y la sinceridad de sus
c r a t is m o r u t i n a r i o : ideales".
— E n e l político, p o r la r e g im e n t a c ió n t o t a l d e la N o p e n s a r o n a s í s in e m b a r g o lo s d i r i g e n t e s c o m u ­
v id a p o lí t ic a d e l p a ís , s o m e tid a e n f o r m a a b s o lu ta n is ta s d e la U R S S y d e s u s a lia d o s d e E u r o p a O r i e n ­
a la s d e c is io n e s d e l r e d u c id o n ú m e r o d e h o m b r e s q u e t a l, q u e c o m e n z a r o n p r e c o z m e n t e u n p r o c e s o d e h o s ­
c o m p o n ía n e l C o m it é C e n t r a l d e l P a r t id o , e le g id o s t i g a m ie n t o d ip lo m á t ic o y p r o p a g a n d í s t ic o , p r e o c u p a d o s
p o r c o o p ta c ió n , q u e d e ja b a n d e la d o to d o t i p o d e a n te la s p o s ib ilid a d e s d e r e s u r g i m i e n t o d e l c a p i t a l i s m o
c o n s u lta s p o p u la r e s , y f o m e n t a b a n a sí d e h e c h o , p e s e e n C h e c o e s lo v a q u ia y a n t e e l d e b i l i t a m i e n t o p r o g r e ­
a so s g r a n d ilo c u e n te s d e c la r a c io n e s , e l d e s in te r é s p o ­ s iv o d e l p a p e l r e c t o r d e l P a r t id o C o m u n is t a s o b r e la
l í t i c o d e la s m a s a s y e n e s p e c ia l d e la ju v e n t u d , v id a c h e c o e s lo v a c a .
q u e v e ía c e r c e n a d a s s u s p o s ib ilid a d e s d e a c c ió n p o l í ­
L a s r e u n io n e s s u c e s iv a s d e P r a g a , D r e s d e n , M o s c ú ,
t ic a e f ic a z p o r u n a e s t r u c t u r a im p e r m e a b le a la p a r ­
K a r lo v y - V a r y , V a r s o v ia , C ie r n a N a d T i s ú , y B r a t is la v a ,
t i c ip a c ió n d e la s b a s e s .
ja lo n a n e n e l m a r c o d e a p e n a s 6 m e s e s e s a d i s p u t a
te n s a , a p e n a s v e la d a , i n s ó lit a e n u n a E u r o p a O r i e n t a l
— En lo económico, p o r u n a p la n if ic a c ió n a r b i ­
h a s ta hace poco u n á n im e .
t r a r i a , p r o d u c t iv is t a , e x p r e s ió n t a m b ié n d e d e c is io ­
n e s b u r o c r á t ic a s , q u c h o c a b a c o n t r a la s te n d e n c ia s L a o c u p a c ió n a r m a d a , r e a liz a d a p o r la s f u e r z a s d e l
e s t r u c t u r a l e s d e la p r o p ia e c o n o m ía c h e c o e s lo v a c a , P a c to d e V a r s o v ia , le p u s o a b r u p t o f i n , c o lo c a n d o a l
m á s n e c e s ita d a , lle g a d a a c i e r t o p u n t o d e s u d e s ­ m u n d o e n t e r o a n te la c r u d e z a b r u t a l d e lo s h e c h o s
a r r o llo , d e d i v e r s i f i c a r la p r o d u c c ió n y a u m e n t a r la
consum ados.
e f ic ie n c ia d e l a p a r a to p r o d u c t iv o , d e m a n e r a d e s a ­
t is f a c e r m e j o r la s n e c e s id a d e s d e l m e r c a d o in t e r n o y
e x t e r n o , q u e d e c u m p l i r g r o s e r a m e n t e m e ta s c u a n ­ LA RAZON DEL MAS FUERTE
t i t a t i v a s , s in m a y o r a t e n c ió n a lo s m e d io s e m p le a d o s
•La U n ió n S o v ié tic a y s u s a lia d o s se a r r o g a r o n d e
e m p le a d o s p a ra e llo , c o m o l ú c id a m e n t e h a d e s ta c a d o
e s ta m a n e r a e l d e r e c h o e x c lu s iv o d e d i s c e r n i r p o r s í
O ta S ik .
m is m o s , lo s p e lig r o s p a ra e l s o c ia lis m o q u e r e p r e s e n ­
— E n lo ideo lógico-cultural, p o r la im p o s ic ió n a u ­ ta b a la e x p e r ie n c ia c h e c o e s lo v a c a y d e p r e v e n i r p o r
t o r ita r ia de u n s is te m a id e o ló g ic o , q u e a l d e c ir d e la f u e r z a , a s u c u e n ta y r ie s g o , s u c u r s o u l t e r i o r , s in
J a n P a lla s ( E s p rit, fe b r e r o 1 9 6 8 ) , c o n s t it u í a "un m a y o r t e m o r d e la r e p e r c u s ió n m u n d ia l d e t a l a c t o .
verdadero sistema abstracto, dotado de sintaxis al­ El a n á lis is d e la s f u e n t e s d e " p e l i g r o p a r a e l s o c ia ­
gebraica y de vocabulario reducido capaz de moldear l i s m o " e x is t e n t e s e n C h e c o e s lo v a q u ia n o r e s is te a l
la complejidad de las situaciones concretas en for­
m í n im o r ig o r .
mas estereotipadas" q u e le jo s d e e x p lic a r , o c u lt a b a
la s c o n t r a d ic c io n e s r e a le s de la s o c ie d a d y c u m p lí a ¿ U n a c o n s p ir a c ió n d e f u e r z a s a n t is o c ia l is t a s em pu­
p o r lo t a n t o u n p a p e l v e r d a d e r a m e n t e id e o ló g ic o en ja d a s p o r la C I A y lo s " r e v a n c h i s t a s g e r m a n o - o c c i d e n ­
t o d o e l r i g o r m a r x is t a d e l t é r m in o . t a l e s " , c o m o r e p it e e n f o r m a m a c h a c o n a la p r e n s a
s o v ié tic a ? L a h is t o r i a v u e lv e a sí a s e r m o v i d a por
L a n u e v a d ir e c c ió n e n c a b e z a d a p o r D u b c e k , q u e c o n ju r a s y m in o r í a s c o n s p ir a d o r a s , r e t o m a n d o la v i e j a
e n p o c o s m e s e s c o n s ig u ió in s t a la r e n la P r e s id e n c ia te s is d e la h is t o r i a m á g ic a d e la s s o c ie d a d e s s e c r e t a s ,
d e la R e p ú b lic a a l G r a l. L u d w i k S v o b o d a , h é r o e d e q u e , e n t r e o t r o s , e l p r o p io M a r x c o n t r i b u y ó a e n t e ­
la g u e r r a c o n t r a lo s n a z is y e n la J e f a t u r a d e l G o ­ r r a r , a u n q u e s u s " d i s c í p u l o s " a c t u a le s la r e s u c i t e n
b ie r n o a l in g e n i e r o O ld r i c h C e r n ik , a f r o n t ó e n f o r m a c o n f e r v o r p a r a e x p l i c a r lo s p r o b le m a s s u r g i d o s e n
d e c id id a e s to s p r o b le m a s , c o m p á r ta n s e o n o s u s s o ­ e l c a m p o s o c ia lis t a , te m e r o s o s d e u n e s t u d i o v e r d a ­
lu c io n e s . d e r a m e n t e d i a l é c t i c o , q u e t o m e e n c u e n t a la s n u e ­
v a s c o n t r a d ic c io n e s . L a C I A se v u e lv e a s í e l d e p o s i ­
'L a a b o lic ió n d e la c e n s u r a d e la p r e n s a , la d e m o ­
t a r i o d e t o d o s lo s m a le s — y le jo s d e n o s o t r o s n e g a r l e
c r a t i z a c i ó n in t e r n a d e l P a r t id o C o m u n is t a , m e d ia n t e la
t í t u l o p a r a m u c h o s d e e llo s , d a d o s u p r o b a d a e x p e ­
e le c c ió n d ir e c t a d e lo s d e le g a d o s a l C o n g r e s o p o r
r ie n c ia — n o im p o r t a n d o m a y o r m e n t e q u e e n C h e c o ­
la s a s a m b le a s d e b a s e , e l c e s e d e la c o o p ta c ió n y la
e s lo v a q u ia im p e r a r a desde 20 años a trá s un r é g im e n
l i m i t a c i ó n t e m p o r a l d e l m a n d a t o d e lo s m ie m b r o s d e l
s o c ia lis t a , con un s is te m a de s e g u r id a d in t e r n a b ie n
C o m it é C e n t r a l ; e l r e n a c im ie n t o d e l F r e n te N a c io n a l;
o r g a n iz a d o y u n a s o c i a l i z a c i ó n p r á c tic a m e n te to ta l de
la p r o y e c t a d a f e d e r a c ió n d e l p a ís ; la s r e f o r m a s e c o ­
la e c o n o m í a q u e a r r e b a t a r a a la s a n t i g u a s c la s e s p o ­
n ó m ic a s , s o n m a n if e s t a c io n e s d e l d in a m is m o d e l n u e ­
s e e d o r a s t o d a m ig a ja d e p o d e r s o c ia l. S in h a b l a r s o b r e
v o e q u ip o , q u e p r o d u jo u n a v e r d a d e r a e c lo s ió n , d e
la p r e t e n d id a p a r t ic ip a c ió n de la A le m a n ia F e d e r a l,
d is c u s ió n p o lí t ic a , d e m a n if ie s t o s , d e p r o c la m a s , d e
a d o r m e c id a e n s u o p u le n c ia y s in t ie m p o n i in m p u ls o
d e n u n c ia s , u n a a u t é n t ic a " p r i m a v e r a d e P r a g a " . E llo
s u s c it ó , p o r s u p u e s t o , la a p a r ic ió n d e f u e r z a s q u e P e n s a r e n e m p r e s a s i m p e r ia le s , p e s e a l d e ­
nodado e s f u e r z o d e la p r o p ia U R S S p a r a e r i g i r l a e n
c u e s t io n a r o n e l r é g im e n s o c ia lis t a y p a r a le la m e n t e , e l
r e f o r z a m i e n t o d e la s p r e v e n c io n e s d e lo s p a r t id o s d e l e l p e lig r o s u p re m o de la s e g u r id a d y la paz en Eu­
ro p a .
"a n d e n r é g im e " n o v o t n is t a . P e r o lo s n u e v o s d i r i ­
g e n te s c o n s c ie n t e s d e la im p o s ib ili d a d d e d e m o c r a ­ ¿La b ú s q u e d a de m a y o r in te rc a m b io e co n óm ico con

23
O c c id e n t e ^ ¿Y d e s d e c u á n d o la p r o p i a U R S S , p io n e r a f e r e n t e m e n t e su s e s p e r a n z a s e n e l l o g r o d e l c o n f o r t
e n e s e c a m p o , se c r e e c o n t í t u l o s p a r a j u z g a r p o r y e l b ie n e s ta r , r e n u n c ia n d o e n s u p r a x i s c o t i d i a n a , a
e llo la e x is t e n c ia d e p e l i g r o p a r a e l s o c ia lis m o ? la s m o t iv a c io n e s s o c ia lis ta s . C u b a m a rc a , e n e s te
s e n t id o , u n a e x c e p c ió n , d e n t r o d e l m u n d o s o c i a l i s t a
¿ L a s r e f o r m a s e c o n ó m ic a s , o r i e n t a d a s h a c ia la a u ­ o c c id e n t a l, p e ro re s ta a ú n p o r v e r c o m o s e p la s m a
t o n o m í a d e g e s t i ó n d e la s e m p r e s a s y la i n c e n t i v a - e n e l f u t u r o p r ó x im o e n i n s t i t u c i o n e s d e m o c r á t i c a s
c ió n d e l m e r c a d o s o c ia lis t a ? E s ta s m e d id a s h a n s u s ­ u n a p a r t ic ip a c ió n p o p u la r h a s ta a h o r a e n c u a d r a d a e n
c it a d o d e s d e h a c e y a c i e r t o t i e m p o la p r e o c u p a c ió n d e la m í s tic a y e l e n tu s ia s m o .
a lg u n o s m a r x is t a s , e n e s p e c ia l d e l C h e G u e v a r a q u e
h a c r i t i c a d o e n e s p e c ia l e l u s o d e e s t í m u lo s m a t e r ia ­ 2) La unidad monolítica de los comunistas fieles a
le s e n la p r o d u c c i ó n . P e r o n o le s h a f a l t a d o u n a r e s ­ Moscú se ha resquebrajado.
p u e s ta i n t e l i g e n t e , y t a m b i é n m a r x i s t a , d e B e t t e lh e im
C osa in s ó lit a h a c e s ó lo a lg u n o s m eses, g ra n p a rte
y S ik . Y s o b r e t o d o m a l p u e d e c r i t i c a r l a s u n r é g im e n
q u e c o m o e l s o v i é t i c o , c o m i e n z a a p o n e r la s e n p r á c ­ d e lo s P a r tid o s C o m u n is ta s d e lín e a m o s c o v it a — la
t o t a lid a d d e E u ro p a O c c id e n t a l, lo s d e R u m a n ia y
t i c a s i b ie n t í m i d a m e n t e , a p a r t i r d e la s te o r ía s d e
L i b e r m a n . C u id a d o , p u e s , c o n la v i g a e n e l o jo p r o p io , Y u g o e s la v ia , e l d e B r a s il — c o n d e n a r o n la i n t e r v e n ­
c ió n , c o n v a r ia d a gam a de c o n s id e r a c io n e s . E llo
c u a n d o se c r i t i c a la p a ja e n e l a je n o .
m a r c a s in d u d a , e l c o m ie n z o d e la d e s a c r a l i z a c i ó n
C r e e m o s s í, q u e lo q u e s e h a lla b a e n p e lig r o , e n d e la U R S S c o m o r e c to r a in m a c u la d a d e l c a m p o s o ­
p e l i g r o m o r t a l , e n C h e c o e s l o v a q u ia , e ra u n determi­ c ia lis t a y d e l r e l a ja m ie n t o d e la f é r r e a u n i d a d h a s t a
nado modelo de socialismo, p r e c is a m e n t e e l d e s a r r o ­ e l m o m e n t o lo g r a d a , q u e lle v a r á a la b ú s q u e d a d e
lla d o e n la U R S S y p o r e lla im p u e s t o a lo s p a ís e s d e s o lu c io n e s n a c io n a le s a lo s p r o b le m a s s u s c it a d o s p o r
E u r o p a O r i e n t a l , b a s a d o e n e l m o n o p o lio a u t o r i t a r i o la t r a n s f o r m a c ió n s o c ia lis ta , c o m o p a r a d ó j i c o r e s u l ­
d e la v id a p o l í t i c a p o r u n P a r t id o C o m u n is t a d i r i g i d o ta d o d e u n a in t e r v e n c ió n d e s t in a d o a e v i t a r l o .
p o r u n a b u r o c r a c ia to d o p o d e r o s a y e n la p la n if ic a c ió n
r e g im e n t a d a d e la v id a e c o n ó m ic a y s o c ia l, c o n e s ­ 3) La política de bloques, iniciada en Yalta, con­
c a s a p a r t i c i p a c i ó n d e lo s p r o p io s p r o d u c t o r e s y c o n ­ tinúa vigente.
s u m id o r e s .
C o m o lú c id a m e n te d e n u n c ia r a D e G a u lle , r i g e a ú n
L o s d i r i g e n t e s s o v ié t ic o s h a n d e m o s t r a d o c o n lo s e n fo r m a p r á c t ic a m e n t e i r r e s t r i c t a la p o l í t i c a d e la s
h e c h o s q u e n o t o l e r a r á n e n la m e d id a d e s u s p o s ib i­ á re a s d e in f lu e n c ia , q u e d a e l d e r e c h o a la s g r a n d e s
lid a d e s ( y C h in a — o C u b a — q u i z á e s c a p e n a e lla s ) p o te n c ia s d e a s e g u r a r p o r t o d o s lo s m e d io s s u h e g e ­
n i n g ú n c u e s t i o n a m i e n t o d e l m o d e lo s o c ia lis t a s o v ié ­ m o n ía e n su s e s fe ra s d e p o d e r , l i m i t a n d o s ó lo la s
t i c o , n i n g u n a d e s v ia c ió n d e la s p a u ta s p o r é l m a r c a d a s d is p u ta s a la s z o n a s m a r g in a le s ( A s i a , M e d i o O r i e n ­
e n s u s lín e a s f u n d a m e n t a le s , n i n g ú n d e s a fí o a su t e ) y t r a n s f o r m a n d o la s p r o t e s t a s d e la u n a c o n t r a
c o n d i c i ó n r e c t o r a y h e g e m ó n ic a . Y q u e p a ra e llo e s ­ lo s d e s m a n e s d e la o t r a e n e x p r e s ió n h i p ó c r i t a d e s ­
t á n d is p u e s t o s a a p e la r s in e s c r ú p u lo s d e n i n g ú n t ip o t in a d a a e s c o n d e r u n a c o m p lic i d a d m ás p ro fu n d a ,
a la " r a z ó n d e l m á s f u e r t e " . b a s a d a e n in te r e s e s n a c io n a le s s it u a d o s p o r e n c im a
d e la s d iv e r g e n c ia s id e o ló g ic a s e i n s t i t u c i o n a l e s .
E llo c o n t r i b u y e a d e s ta c a r tre s im p o r t a n t e s com ­
p r o b a c io n e s :
LA SOMBRA DE MONROE
1) La instauración de una democracia socialista ao
es un problema aún resuelto. Es p r e c is a m e n te e s ta v ig e n c ia d e Y a l t a e l e l e m e n ­
t o q u e a d q u ie r e d im e n s io n e s p r e d o m in a n t e s e n L a t i ­
L a c r í t i c a d e l m o d e lo s t a l i n i s t a p la n t e ó e n fo r m a n o a m é r ic a , d o n d e n o h a c e o t r a c o s a q u e r o b u s t e c e r
a g u d a e n t r e lo s t e ó r ic o s m a r x is t a s d e la E u r o p a O c c i­ la d o c t r in a M o n r o e , q u e d e s d e m e d ia d o s d e l s i g l o
d e n t a l la n e c e s id a d d e c o n c i l i a r e n f o r m a a r m ó n ic a e l X I X , tr a s e l p r e t e x t o d e la d e fe n s a d e lo s p u e b lo s
s o c ia lis m o c o m o r é g im e n e c o n ó m ic o - s o c ia l, c o n u n a
a m e r ic a n o s f r e n t e a la s i n t e r v e n c io n e s e x tr a c o n ti­
g e s t ió n v e r d a d e r a m e n t e d e m o c r á t ic a d e la s o c ie d a d
n e n ta le s , c o n s o lid a e l s ta tu s d e A m é r i c a L a t i n a c o m o
p o l í t i c a , q u e e v it a r a lo s r ie s g o s d e l b u r o c r a t is m o y
e s fe ra d e in f lu e n c ia d e lo s E s ta d o s U n id o s .
d e l a u t o r i t a r i s m o . L o s n u m e r o s o s t r a b a jo s a l re s p e c ­
to de L e fe b v re , M a r tin e t, D e lla V o lp e , L o m b a rd o Y es p r e c is a m e n te e s te e le m e n t o e l q u e n o d e b e
R a d ic e , c o n s t i t u y e n u n e lo c u e n t e t e s t i m o n i o d e e s ta s e r o lv id a d o p o r to d o s lo s la t in o a m e r ic a n o s e m p e ­
p r e o c u p a c ió n , m u y v iv a e n tre lo s m a r x is t a s o c c i­ ñ a d o s e n la c o n s t r u c c ió n d e u n f u t u r o in d e p e n d i e n t e ,
d e n ta le s , d o n d e la e s t r a t e g ia d e s u a c c ió n e n s o c ie ­ f r e n t e a to d a s la s a m e n a z a s q u e tie n d e n a bo­
d a d e s a b ie r t a s y d e s a r r o lla d a s le s e x ig í a e n c o n t r a r r r a r lo o d e s v ir t u a r lo : e l t e m o r a h a c e r le e l j u e g o a
u n a s o lu c ió n a l p r o b le m a . D e a h í q u e e n lo s m e d io s lo s p r o n u n c ia m ie n to s d e la s d e r e c h a s , e l e n z a r z a -
m a r x is t a s de E u ro p a O c c id e n t a l se s ig u ie r a con m ie n t o e n d is c u s io n e s b iz a n t in a s s o b r e e l i n t e r n a ­
a t e n c i ó n y s im p a t í a e l n u e v o c u r s o c h e c o e s lo v a c o , c io n a lis m o s o c ia lis ta a la s q u e s o n t a n a f e c t o s n u e s ­
b u s c a n d o e n é l r e s p u e s ta s p r á c t ic a s y c o n c r e ta s a tr a s iz q u ie r d a s , f r e c u e n t e m e n t e m á s d is p u e s t a s a t e r ­
lo s p r o b le m a s n o r e s u e lt o s a ú n t e ó r ic a m e n t e . D e a h í c ia r e n e l d e b a te e n t r e M o s c ú y P e k ín q u e a e l a ­
t a m b ié n la r á p id a c o n d e n a a la in v a s ió n r e a liz a d a b o r a r las b a se s id e o ló g ic a s p a ra la r e v o lu c ió n en
p o r lo s P a r t id o s C o m u n is t a s d e F r a n c ia e I t a lia , s e ­ n u e s tr o s p a ís e s ; la p o s ic ió n d e F id e l C a s t r o , d e t a n t a
g u id a p o r la d e s u s v e c in o s m e n o r e s . in f lu e n c ia e n la ju v e n t u d la t in o a m e r ic a n a , a la c u a l
m á s a d e la n te d a re m o s p r e f e r e n t e a t e n c i ó n .
Q u e d a p u e s to e n e v id e n c i a c o n la in v a s ió n q u e
la d e m o c r a c ia s o c ia lis t a e s u n p r o b le m a a ú n e n v ía s P o r q u e la in t e r v e n c ió n e n C h e c o e s lo v a q u ia v i o l a
d e r e s o lu c ió n . L o s r e s a b io s d e l s t a l i n i s m o a ú n s o n e n fo r m a f la g r a n t e la a u t o d e t e r m in a c ió n d e u n p u e ­
m á s f u e r t e s d e lo q u e p o d r í a n p a r e c e r a u n a v is ió n b lo , q u e b u s c a b a e d if ic a r u n r é g im e n e c o n ó m i c o -
s u p e r f i c i a l y t ie n d e n a a r r o ja r s o b r e t o d o i n t e n t o d e s o c ia l p r o p io y p o r q u e s a n c io n a e n lo s h e c h o s e l
d e m o c r a t i z a c i ó n la s o s p e c h a d e " r e v i s i o n i s m o " , " p e ­ r e p a r to d e l m u n d o e n e s fe ra s d e i n f l u e n c i a d e la s
l i g r o p a r a e l s o c i a l i s m o " , e tc . P e ro la t r i s t e p a r a d o ja s u p e r p o te n c ia s , n o p u e d e m e r e c e r o t r a r e s p u e s ta d e
r e s id e p r e c is a m e n t e e n q u e la p r o p ia g e s t ió n d e l E s­ lo s la tin o a m e r ic a n o s p r o g r e s is ta s , que la r e p u ls a
ta d o p o r u n a é lite a u t o r i t a r i a , re s p o n s a b le d e p r e ­ m á s d e c id id a . Y e n tié n d a s e b ie n , n o s ó lo p o r r a z o n e s
v e n i r t o d o d e s v ío d e la o r t o d o x ia , c o n d u c e a la p a ­ m o r a lis ta s d e " ju e c e s d e la h i s t o r i a " o p o r p r u r i t o
s iv id a d , cuando no a la fra n c a d e s p o li t i z a c ió n y t e ó r ic o d e s p r o v is to d e c o n s id e r a c io n e s r e a lis t a s , s in o
a b u r g u e s a m ie n to de la s m asas c iu d a d a n a s , que al c o m o d e fe n s a m i l i t a n t e d e la p r o p ia a u t o d e t e r m i n a ­
ver lim it a d a en m o ld e s c o n f o r m is t a s su p a r tic ip a ­ c ió n y c o m o r e c h a z o ig u a lm e n t e m ilita n te de la
c ió n en la c o n s t r u c c ió n de la s o c ie d a d , c o lo c a n p re ­ h e g e m o n ía n o r t e a m e r ic a n a .

24
L a d e fe n s a d e la n o - in t e r v e n c ió n e n A m é r i c a L a ­ la d a j u n t o a la s f a u c e s d e l I m p e r i o y a n q u i y atada
t in a n o es s im p le m e n t e e l r e c la m o d e la v ig e n c ia d e — o b je t iv a m e n t e — a la i n e v i t a b i l i d a d d e la d e f e n s a
un p r i n c ip io ju r í d ic o , s in o f u n d a m e n t a lm e n t e una s o v ié t ic a , f r e n t e a l profeta d e la R e v o l u c i ó n l a t i n o ­
b a n d e r a p o lí t ic a n a c id a d e la s h e r id a s a ú n n o r e s ­ a m e r ic a n a , d e s c u id a d o a v e c e s d e la s c i r c u n s t a n c i a s
ta ñ a d a s d e lo s m a lo n e s y a n q u is d e l s ig lo p a s a d o y o b je t iv a s a n t e la e x ig e n c ia d e u n a e n t r e g a r e v o lu ­
d e l p re s e n te , q u e re c o g e la s e n s e ñ a n z a s d e B o lív a r , c io n a r ia a u t é n t ic a ?
A r t ig a s y M a r t í , d e L á z a ro C á rd e n a s , S a n d in o y A l -
b iz u C am pos.
CONSECUENCIA Y JUICIO
P o r e so es d o b le m e n t e n e g a tiv a y a lie n a d a la p o ­
s ic ió n o b s e c u e n te a d o p ta d a p o r la in m e n s a m a y o r ía Sea c o m o s e a , C a s t r o e r r a e l c a m i n o a l s i t u a r s e
d e lo PC la tin o a m e r ic a n o s , q u e , c o n la s o la e x ­ e n e l c a m p o d e l “ r e a l i s m o " , a l a c e p t a r la s r e g la s
c e p c ió n c o n o c id a d e l d e B r a s il, a p r o b a r o n p r e c o z ­ d e ju e g o c ín ic a s d e la " r e a l p o l i t i k " d e lo s g r a n ­
m e n te y s in a m b a g e s la a c c ió n d e la s t r o p a s d e l d e s , a l a p o y a r s ó lo s u s u p e r v iv e n c ia e n la d i s p o s i ­
P a c to d e V a r s o v ia — o h , lo s m a n e s d e la F IP — . N e ­ c ió n a la lu c h a d e s u p u e b lo — h e r m o s a c r e e n c ia
g a tiv a p o r q u e a b re u n a b re c h a e n la p o s ic ió n a n t i ­ p e r o n o e x e n ta d e c ie r t a in g e n u id a d — s u b v a lo r a n d o
im p e r ia lis t a de la iz q u ie r d a la t in o a m e r ic a n a , que la d e fe n s a d e la s o b e r a n ía y d e l p r i n c i p i o d e n o
b r in d a a r g u m e n to s n o t o r io s a la d e re c h a p a ra c u l ­ in t e r v e n c ió n , q u e es d e fe n s a d e l d é b il f r e n t e a l f u e r ­
t i v a r u n a o p in ió n p ú b lic a a d ic t a ; a lie n a d a , p o r q u e te , y q u e r e i n v in d ic a r a e n é r g ic a m e n t e c u a n d o la c r i ­
n o re s p o n d e a o t r o p r o p ó s ito q u e a la d e fe n s a c e ­ s is d e lo s c o h e te s .
rra d a e in c o n d ic io n a l d e la U R S S , a ú n e n p e r ju ic io
d e la s n e c e s id a d e s e s tr a té g ic a s y t á c t ic a s n a c id a s d e P e ro s u e r r o r es consecuencia y e s juicio d e La­
la r e a lid a d la t in o a m e r ic a n a , c o m o d e s g r a c ia d a m e n te t in o a m é r ic a t o d a , y e s o e s lo q u e d e b e i m p o r t a r n o s
v ie n e s u c e d ie n d o d e s d e h a c e t ie m p o , c o n s e c u e n c ia p r i n c ip a lm e n t e . Es consecuencia, p o r q u e n u e s t r o a t r a ­
c la r a d e u n a e s t r u c t u r a c e rr a d a a l d e b a te , m á s a t e n ­ so h is t ó r ic o , n u e s tr a in c a p a c id a d p a ra r e a liz a r e n
ta a las n e c e s id a d e s d e l ju e g o in t e r n a c io n a l q u e a lo s n u e s tr o s p a ís e s la s t r a n s f o r m a c io n e s r e v o lu c io n a r i a s
lla m a d o s a n g u s tio s o s d e la A m é r i c a L a t in a . q u e C u b a y a h a r e a liz a d o , la d e ja n c o m o v a n g u a r ­
d ia a is la d a , d e s g a ja d a d e la N a c ió n la t in o a m e r ic a n a ,
M á s r u d o a ú n f u e e l g o lp e p r o p in a d o a la s e x ­ s o m e tid a m á s a l ju e g o d e la p o lí t ic a d e b lo q u e s q u e
p e c t a t iv a s d e la s f u e r z a s p ro g r e s is ta s p o r e l p r o ­ la s o lid a r id a d d e u n a L a t in o m é r i c a u n id a y f u e r t e
n u n c ia m ie n t o d e F id e l C a s tro . S u s o ríg e n e s n a c io ­ c a p a z d e t a l l a r e f ic a z m e n t e e n e l c o n c i e r t o m u n d i a l .
n a lis ta s , su a n t iim p e r ia lis m o c e r r i l , s u d e m o s tr a d a El a is la m ie n t o c u b a n o es h i j o d e n u e s tr a i n c a p a c i ­
in d e p e n d e n c ia d e c r it e r io s , h a c ía n p r e v e r , p e se a la s d a d h is t ó r ic a d e r e a liz a r la r e v o lu c ió n e n n u e s t r o s
c o n o c id a s re s e rv a s d e l r é g im e n cubano h a c ia las p a ís e s . P o r e s o t a m b ié n e s juicio h e c h o a n o s o tr o s
r e f o r m a s e c o n ó m ic a s d e la E u ro p a O r ie n t a l, u n a c o n ­ y q u iz á m á s q u e j u i c i o , c o n d e n a a n u e s tr a m a r g i -
d e n a c la r a y s in a te n u a n te s . P e ro e s ta p r e v is ió n se n a lid a d , a n u e s tr a f a lt a d e e n t r e g a , a n u e s t r a c a ­
v io d e f r a u d a d a : p e se a la s c r í tic a s v a lie n t e s a la r e n c ia d e lu c id e z , a n u e s tr o s o m e t im ie n t o . C uba
p o lí t ic a d e la U R S S e n A m é r i c a L a t in a , t a n t o e n e l d e b ió y d e b e a f r o n t a r la s a m e n a z a s a s u s u p e r v i ­
a s p e c to p o lí t ic o c o m o e n e l c o m e r c ia l, p e s e a la v e n c ia , n o s ó lo s in e l a u x i l i o o la s o lid a r id a d , s in o
d e n u n c ia d e c id id a d e l b u r o c r a t is m o y d e l a u t o r i t a ­ in c lu s o c o n la h o s t ilid a d d e lo s p a ís e s h e r m a n o s d e
r is m o d e l r é g im e n c h e c o e s lo v a c o d e N o v o t n y , p e s e L a t in o a m é r ic a , q u e la b lo q u e a n d i p lo m á t ic a y e c o ­
a la e x ig e n c ia e s t e n tó r e a d e u n s o c ia lis m o h u m a n o , n ó m ic a m e n t e j u n t o c o n la m e t r ó p o lis ; de a h í el
F id e l, e n ú l t i m a in s t a n c ia , j u s t i f i c ó la in v a s ió n . a m a r g o e s c e p tic is m o c o n q u e c o n t e m p la u n a " n o i n ­
t e r v e n c i ó n " p o m p o s a m e n te d e c la r a d a e n c u a n t o p r o ­
D i f í c i l r e s u lta e n e s to s m o m e n t o s e v a lu a r e l s i g ­ n u n c ia m ie n t o p ú b lic o h a c e n n u e s tr o s g o b ie r n o s , p e r o
n if ic a d o d e e s te p r o n u n c ia m ie n t o . ¿ C o n s t it u y e la e x ­ in c a p a z d e im p e d ir y m á s a ú n m e n u d o c ó m p l i c e d e
p r e s ió n d e u n t e m o r re a l d e lo s d ir ig e n t e s c u b a n o s lo s a t e n ta d o s m á s f l a g r a n t e s d e i m p e r ia lis m o e n L a ­
a c e rc a d e l p e lig r o p a ra e l s o c ia lis m o q u e s ig n if ic a b a
t in o a m é r ic a d e lo s ú lt i m o s a ñ o s : P la y a G i r ó n y S a n t o
la " l i b e r a l i z a c i ó n " d e l r é g im e n d e D u b c e k , c o m o
D o m in g o .
r e f l e j o d e la s e n o rm e s y n o t o r ia s d is t a n c ia s e n t r e
u n s o c ia lis m o d e s a r r o lla d o , e n c a m in o h a c ia la o p u ­ Q u e e l a n á lis is s e r e n o d e la in v a s ió n a C h e c o e s ­
le n c ia , p a r t ic ip a n t e d e u n a p r o b le m á tic a m á s a f i n lo v a q u ia y s u s r e p e r c u s io n e s n o s p e r m it a p r o g r e s a r
a la d e la s n a c io n e s d e la E u ro p a O c c id e n ta l q u e a m á s a llá d e e s ta s n o ta s p r e l i m i n a r e s : e sa e s u n a
la s d e l T e r c e r M u n d o y u n s o c ia lis m o s u b d e s a r r o ­ o b lig a c ió n i n e lu d ib l e d e la q u e n o p o d e m o s d e s e r ­
lla d o , in q u ie t o , m ilita n te , en d u r a lu c h a d ia r ia ta r . P o rq u e así lo e x ig e n u e s t r o f u t u r o e n c ie r n e s ,
p a ra s o b r e v iv ir , a s e n ta d o s o b re el a rd o r popu­ p a ra e f ic a c ia y a u te n tic id a d d e n u e s tr o c o m p r o m is o
la r ? ¿O q u iz á s tra d u c e la p r im a c í a d e l estadista t r a n s f o r m a d o r y c o n s t r u c t o r d e la N a c ió n L a tin o ­
a te n to a lo s in te re s e s y n e c e s id a d e s de C uba, a is ­ a m e r ic a n a u n a , s o b e r a n a y s o c ia lis t a .

25
encuentros

R A IM U N D O O N G A R O

"Cristo nunca fue propietario"

Cuando los portuarios en huelga ocuparon em "TODAS LAS FORMAS DE LUCHA"


1967 el local de la C .G .T., simbólicamente ex­
presaban el descontento de las bases ante la clau­ —¿Qué significa para Ud. la CGT de los Argen­
dicación de la mayoría de sus dirigentes. tinos? ,
— Es el r e s u lta d o del C o n g re s o N o r m a llz a d o r
Distintas “corrientes” sindicales negociaban con " A m a d o O lm o s " , e n e l c u a l s e r e s o lv ió a c o p l a r la
Onganía la é‘participación" de la CGT en la “Re­
s ig l a d e “ L o s A r g e n t i n o s ” , d e s p u é s d e un aná­
volución Argentina ” .
l i s i s d e la r e a l i d a d n a c i o n a l . V i v i m o s u n m o m e n t o
Mientras tanto los sindicatos más combativos pug­ en el c u a l, a ra íz de la d ic ta d u r a m ilita r im p e ­
naban por cambiar la situación. ra n te , han s id o p r o h ib id a s la s e x p r e s io n e s , m a­
n ife s ta c io n e s y fo rm a s de o r g a n iz a c ió n tr a d ic io ­
Surge entonces la CGT de los Argentinos, que se n a le s . Adem ás no s o la m e n t e e s tá n en ju e g o la s
constituye en el hecho político más importante de r e iv in d ic a c io n e s s in d ic a le s , lo s r e a ju s te s s a la r ia ­
los últimos meses, en oposición a la dictadura mi­ le s , s in o la d e f e n s a d e l p a t r i m o n i o n a c i o n a l , la
litar y la penetración de los monopolios extran­ s o b e r a n í a p o p u l a r , la l i b e r t a d d e lo s a r g e n t i n o s .
jeros. S e h a c ía n e c e s a r io e n t o n c e s q u e c u a l q u i e r m e d i o
d e lu c h a d e s u p e r f i c i e , e n e s t e c a s o la C G T , t u ­
Sin embargo, las limitaciones propias del “apara- v ie r a c o m o o b je t iv o d e lu c h a in m e d ia t a , n o l i m i ­
to” sindical y la gestación de un frente civil opo­ t a r s e a c o r t a r lo s b a r r o t e s d e la c e l d a e n q u e
sitor, parecen indicar que muy difícilmente el pue­ e s tá n e n c e r r a d o s h o y n u e s tr o s d e r e c h o s p o líti­
blo retome el poder por ese camino. c o s , h u m a n o s , s o c ia le s , e c o n ó m i c o s , c u l t u r a l e s ,
¿Cuál es entonces la función que cumple la CGTT s in o t r a t a r d e d e s t r u i r la c á r c e l , e n la c u a l la
¿Hacia dónde se dirige? ¿Qué piensan sus diri­ o r g a n iz a c ió n s in d ic a l o c u p a t a m b ié n una c e ld a ...
gentes ?
—¿Quiere decir que la CGT no plantea mera­
Para responder estas preguntas y otras, mantuvi­ mente un programa de reivindicaciones sala­
mos una extensa charla con Raiwundo Ongaro, riales?
dirigente gráfico y Secretario General de la CGT
de los Argentinos. — A s í e s . H e m o s le v a n t a d o un p ro g ra m a com ún a
to d o s lo s h o m b re s que lu c h a n por la lib e r a c ió n .
Tiene J/S años y se define cristiano. El Peronis­ A d e m á s , s i n u n c a u n a o r g a n iz a c ió n s in d ic a l d e b ió
mo lo cuenta como un militante de primera hora. s e r p u r a m e n te p r o f e s io n a l y l i m i t a r s e a la s n e ­
El propio jefe del movimiento, Juan Domingo c e s id a d e s d e l o f i c i o o d e la s o b r a s s o c i a l e s , e n
Perón, le ha hecho llegar su apoyo. m o m e n to s c o m o é s te , se h a c e m á s im p e r a t iv o
r o m p e r la v i e j a e s t r u c t u r a e n q u e la q u i s i e r o n
7Vo vaciló en contestar este reportaje, con una sola encadenar lo s s in d ic a lis ta s r e fo r m is ta s y c o n fo r­
condición: a titulo exchisivam-ente personal, tin m i s t a s y d a r l e a la o r g a n i z a c i ó n s i n d i c a l s u v e r ­
comprometer al organismo que hoy dirige. d a d e r o s e n t i d o : l u c h a r p o r t o d o s lo s p r o b l e m a s
q u e a fe c ta n a l h o m b r e y a l p a ís y n o s im p le -
NORBERTO HABBEGER (Buenos Aires)

26
mente por aquellos que satisfacen a una parte mo, como otras formas de organización popular
del país. son simple y muy relativamente eficaces, de
acuerdo a los objetivos que se buscan. Pero si
—Sin lugar a dudas el sindicalismo no puede estamos convencidos que son las estructuras las
prescindir de objetivos políticos y de esa manera que impiden que el hombre sea un factor de
las luchas del movimiento obrero se vinculan a decisión, que sea un sujeto histórico, debemos
la estructura del poder. Sin embargo, Ongaro, los conquistar el poder integral y no confiar en sim­
sindicatos “funcionan” y se han estructurado en ples reformas que nunca alteran la situación de
un marco legal que responde a otros in tereses... fondo. Además, si en el pasado, conseguir un
aumento de salarios y defender una fuente de
—Bueno, no es solamente un problema sindical trabajo, nos ha costado luchas difíciles y duras,
argentino, en el cual las formas tradicionales en ahora que venimos a plantear que el poder, no
esta sociedad resultan ineficaces. Es un problema solamente el político, debe pasar a manos del
latinoamericano, del “Tercer Mundo”, y alcanza pueblo, los que se han apoderado de los bienes
dimensión mundial. La “legalidad”, no es nada producidos por el pueblo, ni siquiera en sueños
más que el resultado de la acción y la confa­ nos van a decir: “ ...aquí tienen el poder”. De
bulación de las minorías del dinero y del pen­ manera que el pueblo, los trabajadores, los mi­
samiento, que cuentan con el respaldo de la fuer­ litantes, los hombres de vocación social y na­
za para crear la ficción de legalidad, en lo eco­ cional, tenemos que saber dar testimonio de lo
nómico, jurídico, político, cultural, social, en que más grande que puede tener un hombre, que es
se desenvuelve esta caduca sociedad. Por eso su vida... Porque estos poderes se han estado
mismo no hay que hacer un mito de estas for­ preparando durante siglos para impedir el ac­
mas de legalidad y de autoridad. Nuestro obje­ ceso del pueblo; a veces hemos llegado a los go­
tivo es tirar abajo las viejas estructuras para biernos, casi nunca al poder. La respuesta es
crear otras nuevas que satisfagan las necesida­ obvia. Nos podrán hacer un nuevo proceso por
des del hombre. .. incitación a la rebelión, nos podrán decir que
—¿Sin violencia? hacemos la apología del delito, pero nosotros de­
cimos a nuestros hijos y contemporáneos que
—Debemos tener claro, compañero, que no hay sin lucha, sin pelea, sin combate, sin organiza­
en la historia de la humanidad ningún derecho ción, no seremos dueños de nuestro propio des­
que no se haya ganado sin lucha. Espartaco, los tino ni de nuestra patria.
mártires de Chicago o Felipe Valiese tuvieron
que dar testimonio de lucha, combate y aún su
propia vida para arrancar algunas de esas nor- "UNA EXPERIENCIA MAS,
mas de la legislación laboral (algunas se cum­ NO LA ULTIMA"
plen, otras no), pero que significaron alguna for­
ma de progreso social... Pero, como ni siquiera __Su planteo evidentemente es claro. Sin embar­
ese mínimo status legal se respeta, ni las viejas go, ia CGT de los argentinos, aunque significa
constituciones que se suplantan por estatutos del un hecho político muy importante, en sí misma
que tiene la fuerza, si quien dispone de la mayor no es una organización revolucionaria. ¿Enton­
cantidad de dinero o material bélico determina ces. .. ?
las formas de organización económica y social,
los que somos mayoría, el pueblo, tenemos que _Por cierto que no. Lo hemos repetido muchas
utilizar todas las formas de lucha, para destruir veces y también en el periódico, que la CGT no
la violencia, que permanentemente han utilizado pretende ser una organización revolucionaria,
los menos, para oprimirnos y explotarnos! porque incluso las formas superiores de organi­
zación revolucionaria nunca pasaron por el sin­
—¿Hay que utilizar entonces todas las formas de dicato y en estos momentos la más auténtica de
las formas de lucha revolucionaria no se está
lucha, incluso las ilegales? cumpliendo en ningún lugar de nuestro país, es
_En estos momentos no hay una lucha legal, decir, la existencia del brazo armado. Además,
pues la única manera de transformar todo el ar­ sería una actitud un poco pedante que algunas de
mazón en el cual nos tienen sometidos, es uti­ las organizaciones que tienen voluntad y aspira­
lizar todas las formas de lucha, sin que ninguna ciones revolucionarias creyeran que por ese sim­
sea mejor ni peor; todas son buenas, cuando son ple hecho son revolucionarias. Asimismo, en la
eficaces; es decir, nosotros no le damos en este presente etapa, las distintas instituciones son po­
momento una categoría de mejor o peor a una líticas, aunque puedan tender a lo o t r o .. . Tene­
u otra forma de acción, más bien todas son bue­ mos que tener claro, compañero, que la nuestra
nas, no hay que descartar ninguna, prepararse es una época de hacedores sin despreciar a los
para todas... Además no hay que engañarse, teóricos. Es también una época de búsqueda. La
hace mucho que sufrimos la violencia en forma revolución hay que buscarla y hacerla. En esa
sistemática. Los pueblos no son mansos ni pa­ tarea estamos nosotros, llamando barrio por ba­
cíficos, aunque hoy no dispongan de los mismOB rrio, pueblo por pueblo, ciudad por ciudad, junto
medios contundentes que usan las minorías, pero a la juventud, los sindicatos, los estudiantes, los
tarde o temprano, la ira y la indignación popular hombres de pensamiento, los artistas, los inte­
contenidas obligadamente, de una u otra forma, lectuales, preparando las condiciones, para que
van a estallar. De manera que el problema de surja entonces la forma argentina de realizar una
la violencia o no-violencia, no es un problema revolución que significa liberación. Hay que su­
filosófico, sino la respuesta angustiosa que hoy perar para ello las parcialidades y los sectaris­
tienen las mayorías populares. mos, buscar el encuentro de todos en la lucha.
La CG i de los argentinos es una experiencia
—¿Ud. diría, Ongaro, que la lucha se dirige a más, no la última, pero tampoco queremos tener
la conquista del poder, superando tibios refor- la exclusividad, ni el monopolio, Justamente en
mismos? un país donde hay que destruirlos.
—Es inevitable e insustituible que el sindicalis­ —¿Pero no piensa que el movianiento de libera-

27
ción nacional que la CGT ha levantado como gentinos. Pero lo fundamental de todas ella», para
bandera y a su vez la presencia de viejos grupos que sean realmente revoluciones, y no meramente
políticos desplazados del poder o que buscan una golpes, es que busquen la liberación del hombre
“cuota” del mismo, puede significar, en los he­ y de los pueblos.
chos, una nueva forma de conservar el sistema?
—El peligro existe, pero nosotros no podemos “ ECUMENICA, SIN DISCRIMINACION"
aquí tomar agua bendita y desparramarla sobre
las instituciones y personas y decirles que que­ —'En alguna ocasión Ud. ha dicho que su li.bro
dan bendecidas en los objetivos y en la seguri­ de cabecera es la Biblia. ¿Qué significa?
dad de que no habrá dificultades ni contradic­
ciones; precisamente, porque estamos apelando a —A mí me ha tocado, por las cosas de la vida,
las baáes sindicales y populares, porque estamos ser hijo de pobres y recibir una mínima educa­
diciendo a cada uno que debe ser el artífice de ción religiosa y cristiana. Asimismo, he procu­
la revolución, el riesgo de equivocarnos o no, rado tomar contacto con todas las manifestacio­
no depende de nosotros, sino de todo el pueblo. nes del pensamiento y observar la realidad de
Es decir, si todos alcanzamos plenitud de con­ nuestro pueblo y siempre me ha conmocionado
ciencia de los objetivos que se persiguen y como el ejemplo cristiano que surge de la Biblia. Cristo
pueblo realizamos la acción necesaria, el peligro no fue propietario, se rodeó de humildes, usó
desaparecerá. Porque esto no se hará con dis­ el látigo contra los mercaderes, no fue mercan-
cursos, programas o catálogos de soluciones... tilista, economista o financista, condenó el lucro
Hay que abreviar las horas de los padecimientos y la explotación. Se podrá decir que su grado
populares, acercarse a los objetivos, pero es una de actitud revolucionaria cambió en mayor o
tarea de todo el pueblo. menor medida las circunstancias materiales de
la época que le tocó vivir, pero a juicio nuestro
—Se dice que la CGT sirve a intentos golpistas. Cristo revolucionó las conciencias, más que las
¿qué opina? estructuras puramente materiales. Cristo de al­
guna manera nos dejó predicada una revolución
—....S i hay quienes están, desde instituciones o que no ha alcanzado a consumarse y realizarse.
como personas, tratando que el Frente de acción Por eso cuando hablamos de revolución, cuando
que se está gestando de hecho, no de derecho, vemos el testimonio humano de Cristo, cuando
se desvirtúe en sus objetivos o quieren especular vemos lo que fue su mensaje evangélico y su
con la CGT para utilizarla con ambiciones elec- condena a todo lo que hoy se exalta, incluso a
toralistas, oportunistas, golpistas o partidistas, través de las leyes y filosofías dominantes, nos
entonces dependerá de toda la mayoría, poner aferramos a decir que r^uestra revolución, de
en claro las cosas e impedir esos males. signo nacional y popular, integrará también los
—Según lo charlado hasta ahora coincidimos en valores cristianos, no digo confesionales, por el
que es imperativo un cambio de estructuras. ¿Pero contrario, será ecuménica, sin discriminación de
este proceso significa también nuevos valores, creencias.
nueva cultura, el hombre nuevo, por ejemplo?
—Ud. dijo que Cristo nunca fue propietario. ¿Qué
—No puede haber nada que merezca el nombre representa ese hecho en esta segunda mitad del
de revolución que no empiece por cambiar al siglo XX?
hombre, que ha sido educado para formas de —Que Cristo condenó lo que hoy nosotros esta­
apropiación de sus semejantes, para formas de mos haciendo con mucho esfuerzo, la propiedad
egoísmo exclusivista, y ha sido injertado en una privada, la apropiación individual de los medios
sociedad donde el mercado, la concentración, la de producción y de la tierra, porque todo lo que
acumulación de bienes, el negocio de los mismos,
en todos los niveles, incluso continentales, ha hay sobre la tierra, lo que se construye, lo que
sido el objetivo fundamental. Por eso pensamos el trabajo ha creado, es de todos los hombres.
que debemos cambiar al hombre, los bienes de­ Nadie viene con un título de propiedad. Ese de­
ben ser comunes, sobre todo los de producción recho lo inventaron los hombres, como el alam­
social; los hombres debemos ser administradores brado, incluso la expresión tan común “esto es
de los mismos, no propietarios, salvo de aque­ mío". De manera que Cristo habló claro y el sis­
llos bienes de uso personal y familiar. La crea­ tema capitalista lo contradice totalmente.
ción de nuevas estructuras permitirá ir creando —¿Cree Ud. que la Iglesia ha sido leal al men­
nuevas y más auténticas formas de relación, pa­ saje evangélico?
ra que los hombres vivamos como hermanos.
—Evidentemente no hay que confundir, el ejem­
—¿La revolución se orienta entonces al socia­ plo de Cristo y la actitud de la Iglesia Católica
lismo? durante su actuación en los distintos países y
—Yo diría que el mundo antes de 25 o 30 años momentos históricos. Los trabajadores pensamos,
con mucho dolor, pero con realismo, que la Igle­
habrá alcanzado formas de socialización en casi sia ha estado siempre, casi siempre, plegada a
todas las instituciones de cultura, producción, los poderes materiales, con ellos edificó su po­
distribución, artísticas, etc., e incluso socializa­ derío y grandeza puramente material olvidándose
ción de las responsabilidades. cuál había sido el testimonio, precisamente de
—¿Cómo definiría la revolución? Cristo. Como sucede con muchas palabras e ins­
tituciones que fueron mistificadas o prostituidas,
—Es un hecho humano... Es el ideal del hom­ la Iglesia ha tenido a través de algunos de sus
bre; para ser hombre tiene que ser revolucio­ representantes una forma de concubinato con
nario, porque el hombre no ha llegado todavía a quienes poseían el dinero, con lo cual entendió
plenificarse. Además, la revolución tiene carac­ que la manera de servir a Dios era poseer mu­
terísticas históricas nacionales que hay que res­ chas riquezas, y naturalmente las riquezas tenían
petar. No podríamos pedirles a los chinos que que provenir de quienes explotaban a sus seme­
hagan una revolución como la sentimos los ar­ jantes, y a la vez era una forma de que esos

28
representantes vivieran de esas riquezas, contra­ que simboliza la protesta de la humanidad entera
diciendo lo que es la doctrina cristiana. contra el viejo sistema, naturalmente dentro de
la idiosincrasia de cada pueblo. La revolución
—En la crítica que Ud. formula coinciden tam­ adquiere las características históricas de los mo­
bién una gran cantidad de sacerdotes y laicos, vimientos populares de cada país, aunque el ob­
especialmente los jóvenes. ¿Qué piensa de ese jetivo es casi coincidente. Lo fundamental es
fenómeno? que el hombre luche por tirar abajo las viejas
—Es que la revolución que hoy se da en todo el estructuras y construir un mundo nuevo. Es lo
mundo, la revolución del hombre, no pasa única­ que hace Camilo Torres, desde Colombia y con
mente por los sindicatos, organizaciones cívicas, su pueblo. Lo mismo pasa con el "Che” Guevara,
culturales, estudiantiles, juveniles, sino también con su propia filosofía y método, pero con idén­
por la Iglesia... tico ideal. Como también Helder Cámara en Bra­
sil, Pablo VI y Juan XXIII y en la Argentina
—¿Camilo Torres, por ejemplo? Perón y otros argentinos, pero lo importante es
la coincidencia absoluta en que el viejo sistema
—Sin duda. Asistimos a una explosión mundial, no puede d u ra r...

La IV Asamblea del
Consejo Mundial de Iglesias

UPPSALA, 19 DE JULIO un punto en el cual prácticamente todas las Igle­


sias Ortodoxas del Este traerían su contribución
“No estoy desilusionado...”, dice el actual Secre­ tan necesaria, en el cual Africa, Asia y América
tario General del Consejo Mundial de Iglesias Latina tendrían una palabra tan peculiar, y en
(WCCJ, el americano Eugene Carson Blake, aco­ el cual a través de una gran red de estrechas
sado por micrófonos, focos, cámaras y una jauría relaciones fraternas la Iglesia Católica Romana,
de periodistas, ahora que se acerca la clausura después de haber elaborado su propia posición
de la Cuarta Asamblea y que todo el mundo clama concerniente a los temas ecuménicos centrales,
por evaluaciones rápidas. “No estoy desilusionado enriquecería y estimularía tan grandemente nues­
porque no estaba ilusionado. En general, la Asam­ tras discusiones? Estamos cerca del punto en el
blea hizo lo que tenia que hacer. Lo que lamento, cual el sueño de Soderblom (pionero del ecvr
eso sí, es no haber contado con más tie m p o ...” menismo y famoso obispo luterano de Uppasala)
Los mayores logros de üppsala, en st¿ opinión: cla­ se hará realidad: que todas las Iglesias puedan
rificar que esta asomiblea no fue tan conservadora expresarse juntas sobre los grandes problemas de
y tradicionalista como se suponía por ahí; los la humanidad.”
progresos en las relaciones con la Iglesia Católica
Romana, que irán creciendo en los próximos me­ Esta gozosa comprobación no le llevaba, sin em­
ses; la participación, por primera vez plena, de bargo, a un nuevo triunfalismo. “Precisamente en
la Iglesia Ortodoxa, tan fuerte ahora que ya no este momento hay muchos, dentro y fuera de nues­
puede decirse que el WCC sea solamente “protes- tras iglesias, y Particularmente entre la genera­
tante"; el desplazamiento del principal foco de ción más joven, que tienen sus profundas dudas
interés de la Iglesia, de lo interno a lo exterior, acerca de la relevancia del movimiento ecumé-
de los asuntos eclesiásticos a la misión y el servi­ nico y se apartan de él con un sentimiento de
cio al mundo. desilusión De esta manera, nuestro éxito es am-
biguo. Y, una vez más, es el tema decisivo de la
Catorce dias atrás, en la segunda jornada de la relación entre la iglesia y el mundo el que re­
Asamblea, su predecesor, el holandés W. A. Vis- clama una atención central. Pues oímos decir que
ser’t Hooft —un hombre de insólitos bríos para el movimiento ecuménico tal como se ha desarro­
sus 68 años, delgado y vertical— apuntaba a la llado en los últimos cuarenta o cincuenta años
novedad de üppsala en términos bastante pare­ es incapaz de ayudar a nuestras iglesias a llevar
cidos: “¿Quién habría osado creer en 1925 o in­ a cabo una renovación radical. Y ¿cómo pueden
cluso en 1948 que en 1968 habríamos alcanzado hablar convincentemente de renovación las iglesias

29
si ellas mismas no están radicalm ente renovadas?” voto— de los Youth Participants que resonaron
en las sesiones plenarias en Fyrishallen, un esta­
dio convertido en salón de conferencias. Y tam­
poco —a decir verdad— los cartelones de protesta
"¿JESUS ES DELEGADO?" que el staff ginebrino permitió colocar a la en­
trada misma de Fyrishallen, a la vista de todos.
Aquellas ‘‘profundas dudas” habían salido a luz Uno podía toparse allí, o con la moralina más
en la propia inauguración de la Asamblea, el 4 fácil: “¿Por qué los capos de Iglesia alem anes
de Julio, empujadas por los jóvenes, precisamente. usan en Uppsala sus Mercedes (¡7 !) conducidos
Largas filas de delegados iban colmando la Cate­ por chofer? ¿No les gusta el olor del pueblo en
dral luterana, tras una breve procesión desde la los ómnibus? ¿O son demasiado viejos y débiles?
vecina Universidad. Les había precedido el rey ¿0 les gusta exhibirse? ¿O quieren dem ostrar un
de Suecia, tan poco mayestático que podría con­ verdadero camino para la ayuda al desarrollo?
fundírsele con un burócrata más de Ginebra. El ¿Vinieron per Mercedes episcoporum en lugar do
servicio de apertura, solemne, proclamaba en ale­ per pueblo apostolorumf 0 con una continua ob­
mán a Jer 31, 31-3Jf y en francés a Jn 20, 1-23; la sesión de marginalidad, de exclusión: “¿Jesús es
predicación en inglés por D. T . Ni l e s , un meto­ delegado? ¡Sólo 1 % tiene menos de 33 años! ¿E s­
dista de Ceylán, completaba el triduo de lenguas tá en el Comité Central? ¡Ninguno tien e m enos
oficiales, de las cuales el inglés sería, amplia­ de 33! ¿Es acaso un Youth Participant? ¡Su única
mente, la dominante. Ocho trompetas, cuatro oboes, chance!”
ocho cuernos y cuatro trombones hacían retumbar
una modernidad a contrapelo de una liturgia so­
segada y tradicional que congregaba a 3.000 cris­ Al término de la Asamblea, el dominio del staff
tianos de muy diversas iglesias. No todos los sobre esta invertebrada rebeldía juvenil se dio el
participantes de la Asamblea habían ingresado a lujo de autorizar un desfile con cartelones de
la Catedral, sin embargo. Por propia determina­ protesta dentro mismo de un servicio litúrgica­
ción, algunos jóvenes habían quedado fuera y, mente tan conservador como el mismo que había
cuando intentaron explicar las razones de su in­ despertado las iras del comienzo. Y, esta vez, o
asistencia a los tranquilos suecos que esperaban ningún joven se le ocurrió protestar afuera.
la salida del servicio, la policía los dispersó, de­
teniendo a dos de ellos, los lideres, durante el
transcurso de la ceremonia.
"CIERTO TEMOR ANTE LAS
Liberado que fue, el Pastor Ambroise Monod, un IGLESIAS MIEMBROS"
enjuto francés de 29 años, me explicó su intento:
‘‘La procesión era una hipocresía. Representaba las Junto a los jóvenes, la otra vedette en Uppsala
cosas antiguas en una Conferencia que pretende fueron los negros. Juventud y racismo galoparon
hacer todo nuevo. El WCC, con su estructura ac­ como caballitos de batalla, sin tregua, de punta
tual, no puede servir a este mundo. La Preasam­ a punta de los debates; ningún orador con velei­
blea de la Juventud, que acabamos de celebrar dades de popularidad llegó a eludirlos; el propio
aquí mismo en Uppsala, fue una maniobra para staff ginebrino sabía colorear con negros de
separar los Youth Participants, cuando en reali­ Africa o de los EE. UU. las mesas directivas y
dad la verdadera diferencia no es por edad ni los paneles y contó entre las estrellas invitadas
por nación ni por confesión sino que se plantea al propio James Baldwin (otra estrella, blanca
entre los conservadores por un lado y los progre­ pero progresista, el cantante Pete Seeger, a la
sistas por el otro. Puesto que la Preasamblea se par que se manifestó contra la agresión norte­
puso de auerdo sobre la ausencia de una estra­ americana al Vietnam “en mi nombre, pero creo
tegia, fuim os a la acción espontánea, y tres o que también en el de muchos am ericanos” y que
cuatro de nosotros decidimos no participar en la hizo corear su inevitable “guantanamera guajira
ceremonia religiosa. El culto de la majestad no guantanameeera. . trepó al climax cuando can­
se cuestiona si se participa de él. Quisimos sus­ tó e hizo cantar “we shall overeóme” ).
citar cuestiones sin pedir autorización a la Iglesia
para ello, porque pedirla supondría situarse uno Pero con demasiada frecuencia — incluso en la
mismo, ya, dentro del sistema. Hay que mostrar expresión de los propios delegados negros— el
las diferencias profundas, antagónicas, que expe­ racismo denunciado en Uppsala rengueó de un
rimenta el WCC. El WCC no va a tener autoridad moralismo tan inoperante como el de las protestas
sobre las iglesias porque busque una opinión me­ juveniles. Y también, de una parcialización con­
dia y yo no creo que el criterio de mayoría tenga traproducente. En efecto, muchas veces se le re­
cabida en la Iglesia. Todas las tendencias tienen cortó del problema básico, que lo incluye y lo
aue hacerse visibles. La Iglesia es el lugar donde explica en sus dimensiones más hondas: el neo-
se reúne gente esencialm ente diferente: los que colonialismo. Usurpando esta prioridad, la cues­
son partidarios del statu quo y los que quieren tión racial quedaba mal planteada, a doble título:
salir de é l.” se la hacia doméstica, cuando es internacional;
se la veía superable por la vía de la integración,
Simultáneamente, una “Marcha de Protesta” co­ cuando su solución no va por otros caminos que
menzaba a moverse desde Estocolmo para hacer el de una auténtica revolución. Aunque lo citaran
a pie los 70 kilómetros que separan a la capital muchas veces, los negros de Uppsala no habían
sueca de esta ciudad universitaria despoblada de aprendido la lección de Martin Luther Ring que,
estudiantes por las vacaciones de verano. La reu­ luego de aislar equivocadamente el problema, supo
nión que organizarían a su llegada — con la asis­ rectificar este error cuestionando, a la vez que al
tencia, serena y segura, del propio Eugene Carson racismo, al propio sistema de vida de su pais y
Blake y el sofisticado divismo de la economista al imperialismo norteameriano.
británica (católico-romana) Barbara Ward— no
diría gran cosa. Tampoco las páginas de un pe­ Pero sería injusto achacar este escamoteo sólo
riódico juvenil especialmente publicado para la a los delegados negros. En cierto modo, no es más
Asamblea, ‘‘Hot N ew s”, o las escasas voces —sin que una expresión, entre tantas, de una asamblea

30
que coqueteó con los grandes temas sin hincarles autoridad de sus participantes: el resultado de
el diente. “Esta asamblea no fue tan conserva­ sus trabajos debía ser sometido al WCC y a las
dora y tradicionalista como se suponía por ahí”, Iglesias miembros, para llevarlo a la acción. Al­
decía el Dr. Blalce. Habría que agregar que tam­ gunos habían predicho que, en Uppsala, los de­
poco fue tan avanzada como a primera vista po­ legados de las iglesias serían demasiado con­
dría parecer. El siaff ginebrino, con la misma servadores para tomar en cuenta aquellos tra­
impecable fluidez con que combinó archimandritas bajos. Pero pasó lo contrario. Y, en este sentido,
y minifaldas, pastores y administradores, discur­ creo que Uppsala es un gran éxito. Los delega­
sos y películas, teatro y liturgias varias, supo ins­ dos representantes de sus iglesias han confir­
talar la “rebelión”, la “protesta", la “revolución” mado enteramente los resultados de las búsque­
a las puertas de la asamblea, sin que accedieran das de Ginebra. La única cuestión ahora es la
a ella. Ninguna voz teológica de vanguardia re­ de saber cómo esos resultados han de ser pues­
sonó en TJppsala, pero la teología tradicional se tos en acción.
calafateaba en un conciso, moderno lenguaje pe­
riodístico que la hacía sonar como contemporánea. —Pero ¿tú dirías que Uppsala aceptó de Gine­
Ningún análisis a fondo de los grandes proble­ bra, no sólo el cuadro de hechos allí diseñado,
mas mundiales se oyó en los plenarios, pero todo sino también la perspectiva teológica desde la
el mundo los mentaba, rozándoles la superficie con cual se los evaluaba?
expresiones tomadas en préstamo de las ciencias
sociales o de los libros y periódicos de moda. —Creo que la influencia de Iglesia y Sociedad
sobre la Asamblea de Uppsala es más evidente
—Prácticamente Uppsala consideró temas análo­ en la línea de un compromiso sobre cuestiones
gos a los que tratamos en la Conferencia Cris­ de justicia, desarrollo, desarme, racismo. En ese
tiana por la Paz —me dice el secretario general dominio. Ello ha de representar, sin duda, una
de esta última, Jaroslav J. Ondra (V. 6, p. 3h), concientización creciente de las iglesias repre­
un checo largo, de cabeza redonda, muy cordial. sentadas en el WCC. Todo esto pertenece al do­
Pero llegó a ellos por vías diferentes. El WCC minio de la acción. Al cristianismo práctico, di­
no puede tomar posiciones tan progresistas como gamos. Pero es interesante que esta acción a su
las que adoptamos en Praga porque debe tomar vez re-actúe sobre la reflexión, y Visser’t Hooft
en cuenta a sus Iglesias miembros. Y sociológica­ pudo decir al comienzo de la Conferencia de
mente, en todo el mundo, las iglesias adoptan Uppsala que la herejía —término dogmático—
posiciones más conservadoras que las organiza­ mayor de nuestro tiempo consiste en no ver que
ciones seculares; siempre van con cierto retardo, el Evangelio implica absolutamente la justicia,
detrás. De todos modos, veo como positivo que no sólo al nivel individual sino también econó­
aquí en Uppsala determinados problemas fueron mico, social, internacional. Una elaboración de
puestos sobre la mesa. Y espero que en el futuro esta visión de las cosas puede producir un des­
el WCC llegue a tomar posición sobre ellos. Teo­ arrollo teológico que ayudará a la reflexión teo­
lógicamente hubo intentos positivos, pero barruno lógica a salir de cierto ghetto o de una aliena­
que hay aquí cierto temor, ante las iglesias miem­ ción, como puede verse en ciertas Facultades de
bros, en invitar a teólogos de primera fila como Teología. Se trata de una macroética: de una
Moltmann y Shaull y Rahner, pongamos por caso, ética aplicada, no al individuo, sino a la colec­
porque ellos representan una vanguardia que en tividad. Y esta cuestión presupone como funda­
ningún sentido coincide con la teología promedial mento toda una serie de estudios de antropolo­
del WCC. Espero sin embargo que en el futuro gía, tendiendo a integrar en una perspectiva
se produzcan progresos en diversas comisiones cristiana las adquisiciones científicas de la an­
del WCC. Lo positivo que ya se dio en Uppsala tropología, de la economía, de la sociología, de
tiene sus bases en la conferencia de Iglesia y la lingüística, por no citar más que algunas dis­
Soiedad, celebrada en Ginebra, en 1966. ciplinas. Después de la conferencia de Ginebra
de Iglesia y Sociedad, Monseñor Moeller subrayó
que estas tareas de elaboración de una antropo­
"UNA CONCIENTIZACION CRECIENTE" logía cristiana representan uno de los deberes
mayores de los teólogos presentes y futuros.
Ninguna estructura más polemizada, entre las
que integran el 'WCC, —y ninguna más fuerte en —En la Conferencia Cristiana por la Paz se plan­
su presencia latinoamericana— que “Iglesia y So­ teó la misma exigencia. Pero ni en Praga ni aquí
ciedad”. He aquí un joven veterano de reuniones en Uppsala veo avances efectivos al respecto.
ecuménicas, benedictino y francés, Placide Bazo-
che (colaborador de “Irenikon”, encargado de pro­ —Hay que caracterizar bien, con relación a este
yectos de búsqueda de la Federación Mundial de punto, cuál es el género de una asamblea ecu­
Estudiantes Cristianos y Pax Romana) que, ha­ ménica como la de Uppsala. Porque —tal como
biendo asistido también a la última asamblea de dijo esta tarde Eugene Carson Blake, en la con­
Iglesia y Sociedad, está en óptimas condiciones ferencia de prensa— si uno viene con ilusiones
para medir sus efectos sobre Uppsala. va a tener que sufrir desilusiones... Este no es
un organismo de búsqueda. Es el cuerpo legisla­
—Puesto que también asististe a la Asamblea
tivo del WCC. Por ello, es de la mayor impor­
Mundial de Iglesia y Sociedad, que tuviera lu­
gar en Ginebra 1966, ¿cómo presentarías ahora
tancia comunicar a los miembros de este cuerpo
los efectos de aquella reunión sobre esta otra, legislativo que están en posición de poder en sus
de Uppsala? iglesias, los resultados de los trabajos de diver­
sos departamentos y comisiones de búsqueda que
—La de Ginebra fue una conferencia en mayo­ trabajan antes y después de la Asamblea.
ría de laicos, reconocidos por su competencia en
economía, en política, en sociología, pero que no --L a agenda, sin embargo, no insiste en ese tema,
representaban a sus respectivas iglesias. Una ni en varios planteos teológicos que caracterizan
conferencia de laicos expertos. Convocada por a Iglesia y Socied ad ...
el WCC, no tenía sin embargo nada más que la —Es un problema de poderes. Creo que s o c io ló -

31
gicamente una organización tan grande como esta —¿Elogio o crítica?
no representa la vanguardia de una búsqueda.
Representa la concientización mediana de las —Se dice y se repite que una asamblea del WCC
iglesias miembros. Y precisamente la estrategia no podrá funcionar más así, no podrá ser de este
del WCC debe alcanzar a integrar en el programa tipo. Y esto implica un juicio de fondo: el de
lo mejor de esas búsquedas, que se proseguirán que el WCC no podrá funcionar más como lo ha
fuera de la Asamblea. estado haciendo hasta ahora. Uppsala marca el
fin de una etapa del WCC en la cual el WCC ha
—De todos modos, si, TJppsala recoge de Ginebra sido el heredero de varios movimientos ecuméni­
los hechos pero n-o las' perspectivas teológicas, cos independientes, Fe y Orden, Vida y Obra,
surge una zanja muy honda, que incluso podría Movimiento Misionero, etc. y ha sido mayormen­
abrir abundante espacio a otras interpretaciones te un instrumento de acercamiento ecuménico de
de esos hechos, muy distintas a las que propuso las iglesias protestantes. Me parece que ahora
Iglesia y S o cied a d ... hay tres tipos de presiones que se ejercen sobre
esta asamblea. Una, el ingreso masivo de los
—De acuerdo. Yo llamaría a esta zanja “aliena­ ortodoxos, y la presencia católica, que todo el
ción de la teología”. Creo que hay un enorme mundo considera que irá en aumento, lo cual en
esfuerzo por hacer para la reestructuración de realidad transforma al WCC en un instrumento
los esquemas de teología en todos los campos. de todas las iglesias cristianas. La segunda pre­
Y esa, por lo menos, será la obra de toda una sión está representada por los jóvenes y por el
generación. Tercer Mundo y por toda una tendencia teológica
— Sí, pero ya hay bastantes desarrollos acumu­ también de las iglesias occidentales que trata de
lados sobre temas tan importantes como la diás- señalar el servicio a la unidad de la humanidad
pora, la secularización, los signos de los tiem­ y a la ecumenicidad secular como la frontera de
pos, pongamos por caso, y sin embargo Uppsala la tarea ecuménica. La tercera es la demanda
se ha quedado bastante más atrás de e llo s ... de la juventud de que incluso en el plano ecle­
siástico la discusión se refleje inmediatamente
—Sí. De ahí que tiene su pertinencia una obser­ en acción. Su insistencia en que no podemos se­
vación que le oí el otro día al P. Dumont diciendo guir hablando eternamente de lo mismo. Y bien:
que un problema futuro que habrá de enfrentar estas tres tensiones son en cierto modo encon­
el WCC consiste en la relación entre la reflexión tradas, moverían al WCC en direcciones distin­
Fe y Constitución por un lado e Iglesia y So­ tas. Para poner por ejemplo un problema típico:
ciedad por el otro. La tendencia Fe y Constitu­ la intercomunión. El problema se agrava desde
ción comienza a inscribir mucho más netamente el punto de vista eclesiástico por la distinción
esta preocupación en este programa. Del mismo entre teología eucarística católica, ortodoxa y
modo que Iglesia y Sociedad busca cada vez más protestante. Al mismo tiempo, hay grupos donde
los fundamentos teológicos de su reflexión. católicos y protestantes están practicando extra­
oficialmente la comunión a la vez como un sa­
"EDUCACION, ADMINISTRACION, cramento de su compromiso en una causa huma­
na común y como un llamado a la unidad con­
INVESTIGACION" creta de la Iglesia. Otro ejemplo está dado por
iQué ha de significar Uppsala en la marcha la discusión sobre las catolicidades. Nos encon­
—dura pero acelerada, creciente en expectativas— tramos allí con tres líneas: la comprensión tra ­
d-el movimiento ecuménico? dicional de la catolicidad como algo dado a la
Iglesia con su formación y relacionado con el
Eo estoy es condiciones de apresurar una res­ depósito permanente de la Iglesia, que sería bá­
puesta. He indicado deficiencias. Querría señalar sicamente la comprensión ortodoxa; la catolici­
también la inolvidable experiencia de fraternidad dad como una demanda que nos impulsa a la
que significó la Asamblea en sus sesiones de unión respetando las variedades, que es la ten­
trabajo tanto como en los encuentros informar dencia de algunos sectores protestantes; y la
les en los pasillos de Fyrishallen, o en el come­ catolicidad como un servicio a la unidad y salud
dor, o en los ómnibus, o en esas residencias es­ de la familia humana, que sería la línea de cato­
tudiantiles donde se nos hospedó muy conforta­ licidad secular o ecumenismo secular, no?
blemente. Y la formidable eficacia organizativa
de quienes movieron a miles de personas con una —¿Cómo resolver, entonces, estas disparidades?
solicitud personalizada, cordial, que no dio señal
alguna de fatiga a lo largo de jornadas nutridí­ —A mí me parece que esa tensión que el WCC
simas. sufre es positiva, casi diría providencial, porque
le Impide al WCC cristalizarse en un momento
Pero la Asamblea queda atrás, y lo que ahora muy importante de su historia y le obliga a re­
importa son sus proyecciones hacia adelante. Ex­ pensar su función y el problema de la unidad
plorarlas, supone un conocimiento mucho más in­ cristiana. Le cierra una solución fácil, la de con­
timo del WCC, que pocos latinoamericanos poseen: finar el problema a las iglesias tradicionales y
Mucho me alegra, por ello, acercar aquí la pa­ a la visión tradicional. Y le obliga a repensar el
labra de uno de esos pocos, el Dr. José Miguez problema como un problema de todo el pueblo de
Bovino, pastor y teólogo argentino de fama inter­ Dios en todo el mundo de Dios. Y aquí hay un
nacional, observador del Vaticano II, gran propul­ problema a la vez teológico y estructural.
sor &el ecumenismo.
■—¿Qué de nuevo en TJppsala? —¿En qué sentido?
.— Es complicado decirlo, porque todavía no tene­ —En el de que no sólo se requiere una concepción
mos la perspectiva para entender el conjunto, o más bíblica de la unidad sino también estructu­
el juego de fuerzas y tensiones que ha habido ras que permitan la expresión de esas tendencias..
en esta Asamblea. La primera cosa que se es­
cucha es que no podrá haber otra asamblea co­ _¿Lo cuál determinaría el fin de las estructu­
ras actuales, también?
mo esta.

32
—Uppsala cumple dos o tres funciones que van Uppsala. El lema de la Asamblea, “Behold, I
a tener que ser discriminadas, creo. Una es edu­ make all things new”, parecía anunciar y exigir
cativa. En efecto: una buena mitad de los asis­ la clave escatológica. Sin embargo, tengo para
tentes está captando aquí, por primera vez, la mí que Uppsala ha sido muy débil en su apuesta
visión de lo que significa el movimiento ecumé­ a la Parusía.
nico. La educación ecuménica es para ellos. Pe­ —Sí. Me parece que en parte esto resulta del
ro por otra parte, Uppsala es la asamblea donde hecho de que la Asamblea tiene que producir do­
las iglesias, por sus representantes oficiales, juz­ cumentos que cuenten con la aprobación de la
gan la marcha del WCC, reciben cuentas de ella. mayoría. Si la Asamblea pudiera producir dos
Y en tercer lugar, Uppsala provee la ocasión pa­ tipos de documentos distintos, el que registra el
ra que quienes están más vinculados estudien consenso y otros, que incluso puedan ser contra­
problemas y sugieran direcciones. Se trata, pues, dictorios, que registren las líneas más avanzadas
de un triple proceso: educativo, administrativo y que se den como rutas a explorar, los resulta­
y de investigación y análisis teológico. dos serían otros. Los documentos actuales tratan
—Con el tremendo inconveniente de que incluso de combinar las dos cosas y para eso llegan a
los novatos en materia de educación ecuménica una transacción.
son, al mismo tiempo, jueces de la marcha del —De ahí también que se haya hablado mucho
movimiento ecum énico... más de la Iglesia que del R e m o ...
—Claro. Por eso, creo que se necesitan estructu­ —Es cierto. Se explica por la constitución de la
ras distintas, que separen un poco esas tareas. Asamblea. La Asamblea tiene por estructura bá­
Algunos hablan por ejemplo de una reunión de sica representantes de la estructura pastoral de
estudios previa, más reducida. De una pequeña la Iglesia. Obispos, arzobispos, ejecutivos. Ello le
sesión administrativa, breve. Y de una asamblea da esa preocupación en cierto modo lógica con
más amplia, cuya función sea básicamente in­ la proyección eclesiástica de cualquier tema
formativa. teológico.
—Primero la investigación, segundo la adminis­ —Otra carencia grave en esta Asamblea, Dr. Mí­
tración, tercero la educación. guez, fue, en mi opinión, la que se registró en
—Pero me parece que ese tipo de cosas está muy torno a la secularización. El término como tal
bien siempre que se combine la intensificación resonó muchas veces en asambleas, sesiones y
de la tarea del WCC al nivel regional. Si no, le comisiones; pero no fue trabajado teológicamente
vamos a dar a un conjunto de expertos al nivel con la hondura que era de esperar.
internacional, que van a ser mayormente del pri­ —Es cierto. Y se debe en parte a lo inadecuado
mer mundo, y del segundo, la decisión... Me de la forma de trabajo. Porque a partir de las
parece muy importante que en el futuro el WCC dos primeras horas de las sesiones el trabajo se
funcione con reuniones regionales donde se es­ pudo hacer en función de un informe y entonces
tudien problemas y se den direcciones. Creo que se buscó la forma aceptada por todos. Incluso la
los planes mundiales son cuestionables. No es po­ gente que quería llegar más a fondo se abstuvo
sible hacer un plan para el mundo. O resulta para no perjudicar el procedimiento. En cierto
artificial, o expresa la dominación de una parte modo, el estudio va a realizarse a partir de Upp­
del mundo sobre la otra. Así, en muchas cosas, sala. Conviene observar al respecto que el proce­
vamos a encontrarnos más en común con ca­ so, aquí, es distinto al del Concilio Vaticano II.
tólicos latinoamericanos que con protestantes En algún sentido, las sesiones del Vaticano II
europeos. eran el término del proceso de estudio que ocu­
—¿Qué influencia reconoce Usted a la conferen­ rría entre las sesiones. Así, los documentos del
cia de Ginebra de Iglesia y Sociedad sobre esta Vaticano II son resultados. Los de Uppsala, en
Cuarta Asamblea del WCC? cambio, son un punto de partida. Lo que hace
—En Ginebra, Iglesia y Sociedad concentró una esta Asamblea es señalar los temas que han de
de las líneas, la “revolucionaria" o secularista, ser tratados los próximos años. No son documen­
y la proyectó sobre Uppsala. Hizo un impacto tos promulgados sino entregados a las Iglesias
enorme sobre la Asamblea, al mismo tiempo que para su estudio. De esta manera, por ejemplo, Fe
levantó resistencias. Ahí se presenta otro pro­ y Constitución tomará el tema de la unidad y del
blema estructural al WCC. Porque ni es posible mundo y la escatología.
que las Iglesias se transformen simplemente en —Una última pregunta, Dr. Miguez Bonino. ¿A
un vehículo de la preocupación de Ginebra, poi­ qué atribuye usted ese pertinaz siJencio de los
que sería dejar de cumplir su función como igle­ latinoamericanos en el curso de las sesiones ge­
sia, ni tampoco es posible someter, atar al paso nerales y las sesiones deliberativas, donde tan­
de las instituciones eclesiásticas el ritmo que su­ tas veces la América nuestra, y el mundo pobre
pone Ginebra, el trabajo en el mundo, su deseo al que ella pertenece, era tema central de los
de anticiparse al presente. Porque entonces uno debates?
corre el riesgo de sofocar la voz profética. El —Es un resultado de la historia latinoamericana.
WCC debe crear una forma institucional que per­ América Latina llegó tarde y mal preparada al
mita la constitución expresa, y la estimule, de movimiento ecuménico.
esa avanzada. —'¿Y no será también resultado de la ausencia
—¿Cree Usted que Uppsala reasume las líneas de unas cuantas voces latinoam ericanas que en
de Ginebra? Ginebra, con motivo de la reunión de Iglesia y
—Sí, pero generalmente en forma de compromi­ Sociedad, dos años atrás, llegaran a resonar tan
so. La demanda de Ginebra es pasada por el ta ­ fuerte como para hacer decir a un diario suizo
miz eclesiástico. Y resulta bastante avanzada pa­ “los profetas vienen de América Latina” y que,
ra el WCC. Pero temo que no es igualmente sig­ sin embargo, no han concurrido a Uppsala?
nificativa para Iglesia y Sociedad. — S í, c re o que eso es c ie r to . El s e c to r m ás a r­
—Ahora querría pasar, Doctor Míguez, a una tic u la d o e s e l q u e tie n e q u e v e r c o n Ig le s ia y
decepción grave —y no una mera desilusión— . . . S o c ie d a d , y t ie n e u n a r e p r e s e n t a c ió n p a r c ia l a q u í,
que experimenté a lo largo de estos días en ¿no?

33
E LE C C IO N E S Y E X P E C TA TIV A S
Venezuela, país de enorme gravitación en el área del Caribe, por su importan­
cia y por su riqueza (su presupuesto anual es de 2.000 millones de dólares, 4 veces
más importante que el presupuesto de Colombia con sólo la mitad de su población)
realizará su tercer proceso electoral desde la caída de Pérez Jiménez.

LOS AVATARES DE “ACCION DEMOCRATICA"


El becho más importante de este acontecimiento es la división del partido
gobernante, liderado por Rómulo Betancourt, que en 1947 eligió como Presidente
a Rómulo Gallegos con el 60% de los votos; en 1958 a Betancourt con más del
40% y en 1963 con el 35%.
Acción Democrática es un partido de gran tradición de lucha en Venezuela;
sus fundadores (Betancourt y otros) son hombres que provienen en su m ilitancia
juvenil, de las filas del Partido Comunista y fueron dirigentes universitarios en­
frentados duramente a las dictaduras de turno por lo que sufrieron persecución y
vivieron en el exilio. Con Acción Democrática pretendieron realizar una organiza­
ción de masas, con un programa marxista latinoamericano, y corrieron igual suer­
te que el APRA de Perú, aburguesándose lentamente hasta ser hoy el partido que
ofrece la “Seguridad" y “la Paz Social”. Su apodo los “adecos" (AD comunistas)
proviene justamente del susto de la oligarquía que creía que llevarían a la práctica
su programa socializante.
Aún mantienen algunos tintes socializantes, calcados de la social democracia
europea, que son “explosivos" para nuestras oligarquías con mentalidad feudal,
como por ejemplo el intento de socializar la medicina, iniciado con el seguro social
obligatorio, que costó muchos enfrentamientos con quienes hacen de la medicina
un comercio. Otro dato que merece destacarse es que hasta antes de la división,
el grupo sindical que a su vez comandaba la CTV, y tenía la mitad de los dipu­
tados del partido, tenía un poder muy considerable que llegó hasta el hecho,
citado por muchos, de que impuso la candidatura del actual Presidente de la Re­
pública que fue antes Asesor de la CTV. Pero el poder corrompió totalmente a
este partido y ello, sumado a la apetencia de caudillos que discuten el liderazgo
de Betancourt, llevó a su división, en un proceso muy duro que ya ha costado v'das
y que comenzó durante la campaña interna para elegir el candidato presidencial
del partido.
Los grupos que acatan el liderazgo de Betancourt, que a su vez son los secto­
res más conservadores del partido, respaldan la candidatura de Gonzalo Barrios,
hombre educado en Europa, de modales finos que contrastan con el ritmo del Ca­
ribe, que ocupaba la Secretaría General del partido. Los sectores opuestos a Be­
tancourt, que quieren rescatar las viejas banderas socialistas de antaño, respal­
dan la candidatura de Luis Beltrán Prieto, viejo maestro de maestros, intransi­
gente (sus enemigos le dicen “adeco del 45") anticlerical y con una figura que se
ha agigantado y que resulta muy atrayente al pueblo por ser un hombre feo, de
enorm es orejas (la propaganda actual y su símbolo electoral es una enorme oreja),
que aparece a los ojos de todos como un auténtico criollo. Prieto ocupaba la Pre­
sidencia del partido y encabezó una lista interna contra Gonzalo Barrios; cuando
la dirección oficialista del partido vio que Prieto ganaba terreno en las Con­
venciones estaduales (obtuvo, por voto directo, el 80% de los convencionales de
Caracas), urdieron un fraude para parar las elecciones internas e impedir el triunfo
de Prieto. Cuando sus seguidores se dieron cuenta que Prieto “no ganaba ni con el
100% de los votos", aceleraron el enfrentamiento y durante semanas enteras
Prieto fue el personaje más publicitado del país porque todos sus movimientos y
declaraciones eran noticia, hasta que el proceso llegó a la división lisa y llana del
partido.
Esta división pone “candela" al proceso electoral, porque Prieto tiene la
simpatía del pueblo y de la base adeca, y Barrios tiene el aparato y sobre todo el
apoyo de un gobierno que tiene una partida secreta que maneja el Ministerio del
Interior, ministerio que mueve al año más de 500 millones de dólares. Ya hay de­
nuncias realizada* por todos los partidos acusando a AD de inscribir colombianos,
que en los estados fronterizos suman millones de exilados económicos que buscan
mejores medios de vida. Y el parlamento (en manos de la oposición) ha iniciado
una investigación ante la ola tremenda de propaganda del gobierno que tiende a
favorecer indirectamente la candidatura de Barrios.
Las expulsiones masivas de funcionarios, que son un alerta a quienes quieren
"defender el cambur” (expresión popular equivalente a defender el pan) y la toma
de funcionarios adeptos al gobierno, hablan a las claras de la acción del mismo
para asegurar su continuidad. Entre gobierno y partido la fuerza de maniobra es
impresionante: el partido sólo en televisión gasta mensualmente 300.000 bolívares
(a cuatro meses de la elección) que equivalen a unos 70.000 dólares.

LOS CANDIDATOS DE LA OPOSICION


En la oposición hay en estos momentos tres candidatos con posibilidades de
derrotar al gobierno: i) Caldera; 2) Burelli y 3) Prieto.
Con el respaldo del partido más gTande de oposición que, en las elecciones
pasadas, sacó el 28% de los votos contra el 35% de AD, Rafael Caldera es un
abogado de 50 años, que redactó el primer código de trabajo del país y fundó el
COPEI (Democracia Cristiana). Hombre de centro y político con fama de honrado
(muchos dicen: bastaría un gobierno honrado para que el país creciera inviertien­
do bien sus enormes recursos financieros), Caldera se presenta como.el candidato
del “cambio y oposición”, aprovechando el handicap que presentan los otros tres
candidatos que son hombres salidos de las filas de AD.
Recibió el apoyo de todos sus correligionarios, por quinta vez, para candi­
dato a Presidente. Hasta el ala izquierda (“astronauta”, según la denominación
de la derecha; "cosmonauta”, según gustan llamarse en respuesta) le dio su
apoyo, porque creen que Caldera es el hombre de transición y que ellos deben
dedicarse a tomar posiciones en el partido para tener el instrumento futuro de
presión y de acción revolucionaria. Sólo no le apoyó el grupo más radicalizado
(proveniente de las filas de los “cosmonautas”) denominado, hoy, “izquierda
cristiana” cuya bandera es la figura de Camilo Torres y que fueron marginados
por el sector “araguato" (gorilas pequeños) que tiene todavía fuerte control en
el partido.
Caldera ha presentado ya un programa de su futuro gobierno, elaborado du­
rante tres años por técnicos de su partido e independientes. Se basa esencial­
mente en una política “socialmente avanzada” para intentar solucionar los pro­
blemas de vivienda, trabajo y salud, sin afectar las estructuras capitalistas de
la sociedad venezolana. Aunque prometió, a los sectores juveniles —controlados
por los “astronautas” y "avanzados" —y a los sectores progresistas, comandados
por el brillante parlamentario Luis Herrera Campin —futuro presidenciable— y
por el fogoso dirigente zuliano José Rodolfo Cárdenas, montar un centro de in­
vestigación y desarrollo de la “propiedad comunitaria” de acuerdo a lo que pro­
ponen los progresistas, para una “socialización humana” y estimular al desarrollo
de experiencias comunistarias que, dijo, si resultan viables, “podrán ser el camino
del futuro”.
Su campaña electoral es intensa. Tiene un aparato bien montado y bien fi­
nanciado —la última campaña financiera, con aporte de sus bases, le dio millones
de bolívares— y está orientada a captar los llamados “independientes” compuestos
por un gran electorado fluctuante que pesa decisivamente en Caracas y bastante
fuertemente en el país. La acción personal de Caldera es intensa. Hace dos años
que ha iniciado su campaña visitando pueblo por pueblo, barrio por barrio, pues
su estrategia es: “para enfrentar el gobierno y su aparato, que a último momento
va a volcar todo su poder, debemos utilizar el tiempo y nuestra presencia física
ante todos los electores”.
Nadie espera de él un gobierno avanzado, sino más bien centrista y de mora­
lidad financiera y administrativa. Los observadores que reconocen su lealtad por­
que, al menos, no promete, como Frei, "revolución en libertad”. Aunque no podrá
evitar las presiones de su ala izquierda (avanzados y astronautas) que en la con­
vención donde salió electo, presentaron por primera vez una plancha contraria
a la oficial que obtuvo el 40% de los votos.
Burelli Rivas es el candidato de tres partidos: el Frente Democrático Popular
que dirige el Almirante W. Larrazabal, presidente de la Junta Patriótica — com­
puesta por adecos, comunistas, demócratas cristianos y otros— que asumió el
poder a la caída de Pérez Jiménez y que tiene inclinaciones socialistas dem ocrá­
ticas, con cierto arrastre en los barrios de Caracas por la capitalización que La-
rrazábal hizo de su gestión; la Unión República Democrática (URD), aparato polí­
tico del viejo caudillo Jovito Villalba, gran “maniobrero” político, que llegó al
colmo de ser gobierno (hasta Marzo tenía 3 Ministerios) y de estar, públicamente
acusando al gobierno y trabajando por formar un sector de oposición hasta que’
el propio gobierno lo expulsó de sus filas; y el Frente Nacional Democrático (FND)
movimiento surgido en las elecciones anteriores en torno a la figura del escritor
Uslav Pietri y con el apoyo da la derecha económica del país

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Burelli es un hombre relativamente joven, diplomático de carrera, hasta
el presente embajador de Venezuela. No puede presentarse como opositor
real porque estuvo vinculado hasta hace poco al gobierno y presenta una falla
muy seria al no tener partido propio y depender de tres grupos con caudillos
gravitantes, lo que lo descalifica frente a Caldera, por ejemplo, que ofrece un
partido propio liderado por él y con fuerza como para ejecutar un programa.
Luis Beltrán Prieto es un candidato con calor popular, que ha traído al tapete
de la acción política el viejo adequismo de acción de masas. Ha conquistado la
adhesión del Partido Revolucionario Integración Nacional (PRIN) dirigido por Do­
mingo Alberto Rangel, universitario ex-mirista y tiene dividido al Partido Comu­
nista, entre los que quieren apoyarlo y quienes no, decisión que todavía no ha
sido tomada porque el PO quiere negociar con Prieto su apoyo, lo que éste resiste
para no desdibujar su imagen de izquierda nacional no comunista. Hasta es posible
que cuente con el apoyo de la izquierda cristiana.
En un primer momento su popularidad, con motivo de la crisis en AD, subió
a un nivel que hacía presumir que seria un candidato con enormes posibilidades.
En esto s momentos ha decaído un poco, pero se mantiene entre los candidatos
con perspectivas de ser electo. De cualquier manera representa un fenómeno in te­
resante y —aunque no resulte electo— su partido, el Movimiento Electoral del Pue­
blo (MEP), le dará un tinte distinto al parlamento próximo.
Existen candidatos con apoyo muy reducido, como por ejemplo, un empresario
nacionalista “defensor de la empresa nacional”, Alejandro Hernández, apoyado por
un partido menor (el Partido Socialista Democrático) y otros que pueden surgir
en estos días, pero que no afectarán demasiado la lucha que se dará entre los
cuatro candidatos anteriores. Sí, puede afectar a Prieto, un posible candidato del
PC, porque ello supondría que los votos y la propaganda del PC no se sumarían
a su candidatura.

LOS INVITADOS DE PIEDRA


Pero existen además otras aristas del proceso de lucha del pueblo venezolano,
aparte de las candidaturas:
1) El golpe de Estado
Ha sido denunciado reiteradamente la posibilidad de un golpe militar en el país;
por supuesto el golpe sería dado por el gobierno que controla fuertemente los
mandos militares, y que ante la alternativa de perder las elecciones (sobre todo
por la división de su partido) podría optar por un cambio institucional de esta
naturaleza. Un golpe militar hoy sólo puede provocarlo AD, porque Betancourt,
que es un político sumamente hábil y que sufrió varios intentos de golpes mi­
litares derechistas, todos abortados, creó un aparato policial secreto (la PTJ) que
tiene miles de hombres armados que pueden transformarse en cualquier momento
en una milicia del partido.
2) La oposición violenta
No hay que descartar la realización de acciones de violencia contra el proceso
electoral. Hace días fue denunciado un plan para raptar al candidato oficialista.
Aunque por supuesto la acción armada en este país está sumamente debili­
tada ya que el PC, después de alimentarla durante años reclutando hombres de
sus cuadros y dándole apoyo financiero, ha decidido retirarse de ella.
Por otra parte el MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionaria) que es el
otro partido (más pequeño) que la respaldaba, se ha dividido en dos: un grupo
se mantiene en la guerra armada y el otro comandado por sus figuras de más
gravitación se abstiene de seguir esta lucha. El 13 de Setiembre el profesor Sáenz
Mérida, líder político del MIR, expulsado en esa fecha del país después de 6
años de cárcel, dijo: “El MIR va a abstenerse en este proceso electoral. La
nuestra será una abstención sin violencia’’ y declaró que el MLR se prepara
para nuevas etapas de lucha ya que las candidaturas existentes no ofrecen perspec­
tivas nuevas.
Objetivamente la acción guerrillera no tiene hoy demasiada gravitación, aun­
que los pequeños grupos que todavía mantienen esta estrategia de lucha, van a
aprovechar el momento de las elecciones para provocar algunos hechos publici­
tarios. Nadie cree en las acusaciones del gobierno de que se preparan “planes
subversivos” porque ello es utilizado como bandera política del oficialismo y hasta
—Por qué no— como posible motivo de un posible cambio institucional.

Los observadores creen que la elección va a ser polarizada entre Gonzalo


Barrios y Caldera y realmente ambos tienen muchas posibilidades, aunque es po­
sible que la propia dinámica de la campaña afecte las posibilidades hoy establecidas.
De cualquier manera, este proceso electoral será apasionante y rico en expec­
tativas no sólo en Venezuela sino en todo el Caribe y en el resto de Amé­
rica Latina.
MIGUEL CARDOZO (Caracas)
C H ILE : IG LESIA JO V E N

“Es la estructura institucional de la Iglesia la que denunciamos. Ella impide


el verdadero compromiso de la Iglesia con. el pueblo y con su lucha. Dirigimos esta
crítica a la conciencia de los cristianos y a la Jerarquía de la Iglesia justamente
porque nos sentimos sus hijos. Porque somos sus miembros luchamos para que
su figura y realidad cambien."
Buscando destacar ampliamente esta denuncia, con un gesto muy demostra­
tivo, un grupo de laicos chilenos —jóvenes estudiantes, obreros, profesionales,
empleados— ocupó en la madrugada del 11 de Agosto la Catedral de Santiago.
¿En qué contexto de Iglesia ocurre este hecho? Es en la Iglesia chilena, la
primera en procesar en América Latina actitudes de cambio. La Iglesia que acogió
el surgimiento de tantos grupos de reflexión sociológica y teológica que significa­
ron en su momento un impulso de avanzada.
La misma comunidad que se estaba interpelando a través de los Sínodos
provinciales sobre su plesencia pastoral, sobre su ubicación y testimonio ante la
realidad chilena.
En este marco, que señalaba sin duda una intención sincera de renovación,
el gesto de la ocupación de la Catedral aparece como un signo de contradicción
y, ¿por qué no?, piedra de escándalo para quienes lo miran, incluso desde la
vanguardia de la Iglesia.
Tratemos de explorar los acontecimientos, los motivos, las reacciones, para
comprenderlo.
Sus iniciadores ubican el origen del movimiento en una experiencia de cris­
tianos del mundo obrero, que, revisando su participación en el Sínodo, descubren
al tiempo que su insatisfacción respecto a las posibilidades de diálogo y expre­
sión en esa Asamblea, su convicción de que no se vive “la pobreza, la libertad,
el servicio, la comprensión abierta y audaz" que “son los valores que deben cam­
biar el rostro de la Iglesia".
Para estos militantes obreros, que provienen de “poblaciones" como Joao
Goulart y Las Barrancas, muy indigentes barriadas suburbanas de Santiago, la
oportunidad de manifestar esa disconformidad se concreta con motivo de la venida
de Pablo VI al Congreso Eucarístico de Bogotá. En una carta dirigida al Vaticano,
preguntan: “Colombia: ¿Cristianismo o Folklore?"
Este documento sirvió para motivar a grupos de estudiantes, profesionales
jóvenes, sacerdotes y religiosas, de modo que lo que en un principio fue una
reflexión sobre la venida del Papa a Latinoamérica, se orientó hacia una búsqueda
más general.
La ocupación de la Catedral fue el camino para obtener una audiencia im­
pactada, a la cual explicar los fundamentos del movimiento. “Nuestra voz no se
alza hoy contra el Papa Paulo VI. Tampoco contra el pastor de nuestra diócesis,
e| cardenal Raúl Silva." Aclaran que ocupan la Catedral, “no como una toma”,
sino porque “es de todos los católicos"...
Las finalidades son explicitadas “como una adhesión al verdadero .espíritu evan­
gélico que debe reinar en el Congreso Eucarístico"; “como una denuncia del sis­
tema social, político y económico injusto, que permite que miles de hombres vivan
en condiciones infrahumanas" y “como una protesta frente a la estructura ecle­
siástica que aparece comprometida con ese sistema imperante".
El grupo testimoniante permaneció en la Catedral durante 13 horas. Vivió ese
tiempo con alegría fraternal, cantó, rezó, puso los alimentos en común y lo»
repartió; celebró la Eucaristía (las intenciones de la Oración de los fieles tuvieron
el acento puesto en los perseguidos, en los que sufren, en los caídos en guerras
inicuas, en la liberación del hombre, en la autenticidad de la Ig le s ia ...), y refle­
xionó comunitariamente.
Una conferencia de prensa intentó explicar el sentido de lo actuado; por otra
parte, las reacciones periodísticas fueron abundantes y no precisamente objetivas.
“Uitralzquierda cristiana” dice “El Mercurio", que observa que el hecho de
la Catedral “no sólo compromete valores religiosos, sino también realidades cívi­
cas, normas e ideales que se confunden con la existencia de la n a c ió n chilena"*
“Tercera de la Hora’' es más truculento: se trata de la “Sierra Maestra de la
S S S . ' T a a n t o s " . UeS*°* ‘° S Ca" t0S ,0llI16rlC0S l a m is a . " e s tr a -
“ El Siglo’' anota la intención de los ocupantes de colocar “la Iglesia junto a
los explotados”.
En la Iglesia las repercusiones no fueron menos encontradas: el Cardenal
Silva suspendió a los sacerdotes involucrados, hasta su retractación, aunque
anunció que los hechos no lo harán variar “de nuestra conducta de comprensión,
de apertura y de respeto por todas las personas y todas las ¡deas”.
La J .O .C . (Juventud Obrera Católica), sin comprometer juicio respecto a la
ocupación, expresó: “Nosotros también estamos porque la Iglesia se renueve a sí
misma. Queremos que sirva al pueblo y a su clase obrera. Que deje de servir
los intereses de los explotadores y entregue el verdadero pensamiento de Cristo."
La Cruzada Mariana instó a dar cuenta del “atropello de que ha sido objeto
la Iglesia” ( . . . ) “violando la propiedad privada y promoviendo escándalo entre
los chilenos”.
“ Fiducia”, un núcleo tradicionalista ultramontano, que recorre las calles de
Chile recolectando firmas para enviar al Papa una carta acusando a la Iglesia
chilena de estar infiltrada por comunistas, comentó: “¿De qué ce sorprenden
ahora, cuando el propio Cardenal ha estado azuzando la rebelión?”
Tres días después de estos hechos, el Cardenal Arzobispo de Santiago comu­
nicaba el levantamiento de la suspensión, ante el anuncio de los sacerdotes
puestos en cuestión, que manifestaron su intención de “trabajar junto al Obispo y
on la línea que él fije”.
El grupo de “Iglesia Joven” afirmó su decisión de continuar la reflexión y
compromiso iniciados. Asambleas de sus miembros han seguido reuniéndose, pro­
fundizando el sentido de su tarea y buscando hacerla eficaz, fructuosa. Dos ries­
gos han sido percibidos mayoritariamente: tentar una pura reforma “ad intra”
de la Iglesia, que convierta a “Iglesia Joven” en un movimiento alienado de las
urgencias históricas de Chile; y en el otro polo, devenir en un grupo político
que renuncie al necesario testimonio de la Iglesia, sacramento de unidad entra
los hombres.
Son optim istas respecto a la acción, en medida de su fidelidad a lo que so
han propuesto: “Al postular por una Iglesia de estructura evangélica, somos cons­
cientes del compromiso que ello nos acarrea. Es un desafío para nosotros mismos,
pues sabemos que no basta con que cambie la Institución eclesiástica ni la orga­
nización de la sociedad. Si nuestro propio corazón no se convierte, e| Evangelio
que predicamos será un juicio que se volverá contra nosotros.”
JLR

“ E N T R E LA L IB E R T A D Y EL
D E S P O T IS M O ”
“Y digo al Sr. Presidente: ataques a la Universidad, ataques a Secundaria, ata­
ques a los sindicatos. Este es otro Uruguay...”, expresaba gráficamente en
Agosto una senadora batllista. Como el país, testigo temeroso, sorprendido,
del precipitado aluvión de acontecimientos políticos sucedidos en los últimos
m eses.
Desde los “sueños rosados” de las primeras décadas de este siglo, a los sueño»
cada vez más agitados —todavía llenos de fantasías, escapismos, todavía sueños—
de los años cincuenta, para vivir en la vigilia de los sesenta. Hoy día, estas bo­
fetadas, que nos abren los ojos, que nos despabilan, que nos deben hacer tomar
conciencia del Uruguay real que vivimos. Una crisis, de larga y oscura gestación,
que adquiere más y más signos visibles hasta explotar en los recientes estallidos.
Por eso, desde nuestro presente, se manifiesta con especial claridad la vanidad
— casi la ceguera— de las esperanzas que en el contexto de un Uruguay des.
falleciente, ensayaban en las elecciones de 1966 una nueva rotación de los par­
tidos tradicionales en el poder. Porque en el trasíondo de estos '50 años, má»
allá de los cambios de hombres, y ministerios, y partidos de la “tramoya” po­
lítica del país, se desenvolvía el grande y lento pero seguro movimiento des­
cendente de nuestras condiciones y posibilidades económicas (como bien lo s«.
fíala Benzano en V. 6).
Nuestra economía, en su agotamiento y fragilidad, deja paso a la dirección y con­
trol del FMI. En efecto, esta línea es reafirmada en las últimas semanas de gobier­
no de Gestido y especialmente en lo que va del de Pacheco Areco. Y con mucha
mayor decisión y coherencia, ya que la oligarquía nacional asume ella mtsma el
timón de la política, desplazando a los políticos profesionales de los cargos mi.
nisteriales. De grandes banqueros, de latifundistas, de “triunfadores en el ejer­
cicio de la actividad privada”, está compuesto el gabinete.
En el contexto de una inflación galopante, que conlleva necesariamente su dosis
de crisis y agitación social, al vaivén de tremendas devaluaciones, el gobierno
adopta medidas de pronta seguridad, aplicadas con rigor. Bajo su amparo y con
cierta tácita complicidad de ambos partidos tradicionales (manifestada en la in­
acción y silencio parlamentarios), nueva receta en práctica: decreto de congela­
ción de precios y salarios, que amenaza institucionalizarse legalmente en lo que
concierne, por supuesto... nada más que a los salarios. Proyectos de reglamen­
tación sindical, surgimiento de sindicatos amarillos, militarización de fun­
cionarios públicos, censura de prensa, represión dura a manifestaciones calle­
jeras, heridos, centenares de p resos... “Este es otro U ru gu ay...”.
La sucesión de paros generales y otras medidas de lucha por parte de la Con­
vención Nacional de Trabajadores, si bien son signo de cierto poder sindical, dan
muestra más que nunca de sus insuficiencias, de sus carencias, de sus errores,
así como de la disparidad de las fuerzas en juego.
La Universidad constituye el otro gran frente de resistencia. “La cuestión es
entre la libertad y el despotismo”, reza un gran cartel que se yergue en el frente
de su local central, citando a Artigas. La rápida y combativa reacción del mo­
vimiento estudiantil es acompañada por las autoridades universitarias. Muy pronto
la Universidad pasa a ocupar el lugar central de oposición al gobierno, quien
la hace blanco número uno de sus ataques.
El 9 de Agosto de 19GS las fuerzas policiales asaltan por la noche los recintos
universitarios, causando innumerables destrozos, pretextando buscar pruebas acer­
ca del rapto de un importante e influyente funcionario de gobierno por parte
de una organización clandestina “Tupamaros”. Al día siguiente muere un estu­
diante por balas policiales en manifestación callejera. Estos hechos suscitan el
agrupamiento y la repulsa de todos los órdenes universitarios e impactan a la
opinión pública. Su consecuencia y la respuesta es la grandiosa y ordenada ma­
nifestación (entre 100.000 y 200.000 personas) que acompaña el traslado del fére-
tro del estudiante al Cementerio por calles y calles de Montevideo. Se trata, en
los hechos, de un acto político de rechazo y enfrentamiento al gobierno actual,
que recuerda las grandes jornadas de la conquista de la Ley Orgánica (auto­
nomía y co-gobierno) de la Universidad en 1958.
Pero se trata también de algo mucho más significativo. Por primera vez en la
historia nacional se avasalla en tal forma la autonomía; por primera vez se mata
a un estu d ian te... Es en ese momento en que la Universidad, aquella Univer­
sidad casi diríamos protegida en el “civilismo batllista”, ubicada en clima r e s ­
petuoso de su autonomía, descubre y testimonia la muerte del Uruguay que la
engendró. Por eso, aglutina, integra y expresa a vastos sectores medios y po­
pulares que quieren resistir y luchar contra la caída del .país, que es su propia
caída, cada día más estrepitosa.
El gobierno, pretende ignorar la voluntad política manifestada (unos quince mil
manifestantes, señala “al pasar” y en forma ridicula uno de sus voceros en la
prensa), pero pide venia de destitución de las autoridades universitarias al Se­
nado y aún sin contar con tal pronunciamiento, clausura por 3 semanas todos
vigilancia a cargo de las Fuerzas Armadas, no sin que antes se agregaran dos nue­
vas muertes estudiantiles.
Aún se mantienen las formas, se busca vestir con razones y menciones jurí­
dicas los actos claramente anticonstitucionales e ilegales; se tolera a un Parla­
mento que no molesta demasiado; aquel Uruguay no ha muerto todavía, está en
agonía. Probablemente este impasse sea precursor de nuevos estertores. Está muy
lejano el “Estado del Bienestar”, con tono de confianza hogareña y estilo fácil de
vida, aquella hechura y acomodamiento de clases medias y de la acción imperia­
lista benigna, “civilizadora”. Pudo por largo tiempo gozarse, complacerse, dejarse
estar en su estabilidad y progreso; encerrado entre fronteras sólo quiso trascen­
derlas para ufanarse como ejemplo p como norma, como un pedazo europeo injertado
en tierra latinoamericana. Hojr, sin embargo, sólo sobreviven sus inercias. Pero de
factoría privilegiada pasamos a integrar la órbita de seguridad cada vez más rígida
del imperio; nuestra libertad civil y estabilidad política han dejado de ser ejem­
plos: se oye hablar de dictadura...; nuestro aparato productivo agotado y resque­
brajados sus cimintos, toda una organización social que se derrumba! En fin: un
Uruguay integrado —rotos los últimos vestigios de mentalidad insular— en la Am é­
rica Latina subdesarrollada y dependiente, sujeto al destino colectivo y alimentado
por las mismas esperanzas. »
En los momentos de la más aguda crisis, en este estado de agonía, nefasto sería
refugiarse en las añoranzas y en las nostalgias de un Uruguay que fue, ni en
los sueños de nuevas restauraciones. Asumiendo con madurez la situación re­
salta entonces, más que nunca, la carencia de un proyecto para un nuevo Uruguay
futuro y de la fuerza política que pueda integrar, organizar y mover a la lucha
a los más amplios sectores que caen junto al país.
' \

GC

39
■H H H

lecturas

U N P A R A IS O Q U E SE CONVIERTE
EN PU R G A T O R IO

J o s é L e z a m a L im a

P A R A D IS O

E d i c i o n e s d e l a F lo r , B u e n o s A ir e s , 1 9 0 8

Pocas n o velas en su h is to ria l la tin o a m e ric a n o , han Sería lugar com ún h a b lar de su b a rro q u is m o , ta n
resonado p o r to d o el c o n tin e n te con g iro s ta n e x tra ­ o tro al que esgrim e A le jo C a rp e n tie r; de sus m e tá ­
ños de e lo g io s casi h is té ric o s y sile n cio s dem asiado foras de poeta suntuoso que q u iz á in te g re su m e jo r
s ig n ific a tiv o s . Su irru p c ió n en los escaparates de las guarism o; m etáforas que sirve n para e sca m o te a r la
lib re ría s fu e in s ta n tá n e a , p ero su p re p a ra ció n tu vo realidad sin ilu m in a rla , restando sólo de su m a te ria l
el r itm o le n to de las in ic ia c io n e s . Se gestó en la m e­ prestado un sincero d o cu m e n to del in te le c tu a l h is ­
m o ria de unas m e m o ria s fa m ilia re s , atravesó una in ­ panoam ericano, com únm ente a h ito de e ru d ic ió n sin
fa n c ia y u n p rin c ip io de sig lo cu b a no , m o stró sus p r i­ sistema y sin fines. La larga siesta de los e s c rito re s
m ero s d ie n te s en la re vista " O ríg e n e s " , ju v e n il y sin mayores necesidades físicas com o L e za m a L im a
segura hasta q u e su p rim e ra e d ic ió n en La Habana alienta esa flo ra ció n tro p ica l de cita s y e n c u e n tro s
( 1 9 6 6 ) p e tr ific ó el m is te rio y el ch ism e . H oy día donde A ristó te le s es a traído o usado co m o té rm in o
tie n e un fu tu r o in m e d ia to de d iscu sió n y m oda, de com parativo de los objetos más in v e ro s ím ile s . El in ­
s e m ille ro de e s tilo s y de a udacias id io m á tic a s , pero te le ctua l (y uso este té rm in o con to d o s los riesgos
su ve rd a d e ro s itio en el p e n sa m ie n to de estos pue­ e im precisiones) hispanoam ericano, desde el m o d e r­
b lo s ta rd a rá m uch o s años en p o d e rlo o cu p ar. T a m ­ nism o para acá se lanzó a la caza del lib ro u n iv e rs a l
b ié n es m u y p o s ib le q ue no so tro s no seamos sus como un alucinado sin poder s e le c tiv o ; sin n e c e s i­
ve rd a d e ro s le cto re s, — p o r causas e x te rio re s y causas dades inm ediatas que lo encaucen en su e le c c ió n y
in te rio re s — . Las p rim e ra s son un c lim a s o c io -p o lític o de ahí surgen a veces m onstruosidades típ ic a s de n o ­
— un a n e c d o tis m o s u b -y a c e n te — un q u e re r h a lla r sotros, que nunca debemos c o n fu n d ir con la a b u n ­
claves h is tó ric a s o sim p le m e n te id e o ló gica s— que la dancia refle xiva de cie rto s escrito re s euro p e o s. L e ­
d is to rs io n a n desde su raíz lú d ic a — y las segundas zama Lim a es g ra tu ito en toda esa zona ta n im p o r ­
son la ^ e x tr añeza de su g é n ero -»— que nos lle vó hace tante de su novela "P a ra d is o ".
u n o s in s ta n te s a u b ic a rla en el "p e n s a m ie n to " h is ­
p a n o a m e ric a n o y n o e n tre sus posibles herm anas— T am bién sería un lu g a r co m ú n , ya reseñado p o r
las " n o v e la s " de c o rte tra d ic io n a l. la crítica , el á m b ito burgués (a veces a ñ o ra d o ) en
que se desenvuelve el clim a m ayor. La so cie d ad p a ­
"P a ra d is o " es u n lib ro m á g ico — v á lid o para su tria rca l y segura del p rin c ip io de s ig lo c u b a n o , la
a u to r— y e | s im p le le c to r lo será en to d o lo que esto
fa m ilia del coronel con la sim b ólica Casa d e l J e fe
representa — según se a ce rq u e a Lezam a L im a — (donde tran sita a veces una e xtra ñ a B a ld o vin a q u e
y a rra s tre a u n qu e sea a lg ú n g u ija rr o de sim ila re s lam entablem ente luego se e s fu m a ). F a m ilia d o n d e ya
to rre n te s , pueda v iv ir u n m u n d o q ue no le p e rte ­
se da por asim ilado el choque e n tre el h o m b re n ó r ­
n e c e ; no porque las e x p e rie n c ia s que s u rja n de una
dico, fecundador de actividades para la - ra z a c rio lla ,
tra m a tan sencilla no sean u n ive rsa le s, sin o porque
representada por la madre (una fig u ra e x tra o r d in a ­
está n v is ta s y dem oradas e n tre un la b e rin to de pa­
ria para los ojos entrecerrados de José C erní él m is ­
la b ra s según el ca p rich o o m n ip o te n te de Lezam a L i­
m o un anagrama del a u tor en lo real y en s-u. p ro p ia
m a — q ue e scribe el lib ro para sí— co m o catharsis
n o m in a c ió n ). R u fin o Blanco Fombona y o tro s d o c u ­
o co m o p ro p io d e le ite . Esto no q u ie re d e c ir que des­
m entaron ese contacto prestigioso e n tre dos razas
c o n o z c a a sus le cto re s o no los s o b re e n tie n d a , de
(que luego se van a d iv o rc ia r), pero que en esta
n in g u n a m a n e ra : a veces es ta n co n scie n te q ue apela
novela conserva todavía la visió n algo in g e n u a de
a los peores recursos fo lle tin e s c o s para recordarnos
R óm ulo Gallegos con su U lv D anger en "D o ñ a B á r­
e n tre el m e rc a d o persa de cita s, la b e rin to s, m etá fo ras, b a ra ".
e tc . q u e lo rodea y así se p re g u n ta con afectada
in o c e n c ia "¿ q u é hacía fu la n o de ta l e tc. e t c . " para Los nom bres de Gadda en lo actual y de M a rc e l
c o n t in u a r sin n in g ú n e s c rú p u lo el d e sa rro llo de la Proust en u n pasado in m ed ia to , surgen a cada m o m e n ­
a c c ió n . to para en tro n ca rlo , según varios reseñistas; p e ro el

40
•\

p rim e ro ve el m undo con cristales d isto rsio n a n te s m oya para ve stirse con rop a je s c o m o u n íd o lo c h in o ,
para crear o tro m undo y Lezama tan sólo para e x o r­ para d e fenderse de la in o ce n cia , para c o m p le je a r ló
c iz a rlo . Con M arce l Proust — el fenóm eno es más dado con u n asustable (p a ra el le c to r) sis te m a
co m p le jo — la gracia e n tre cansina y d ia b ólica de " g n o é tic o " que a fu e rz a de o r ig in a lid a d p u e d e ser
sus personajes extraños en n in g ú n m om ento se nota in e fica z.
en los breves in fie rn illo s de acciones malsanas que
presenta Lezama L im a ; sus personajes sobre to d o del Lo más seguro que podem os d e c ir de to d a c r ític a
fam oso C a p ítulo V I I I , quedan en lo aparencial, en es la necesaria fra g m e n ta rie d a d de sus recu rso s y el
lo e x te rio r, sin co m p ro m e te r las almas en la fa s­ lib ro se escapa e n tre fu e n te s lím p id a s y tu rb ia s , e n ­
tuosa a tra cció n del pecado. La h isto ria o el cu e n to tre m aravillosas d e scripciones c u lin a ria s q u e p u e d e n
de una "e d u c a c ió n " de personajes es com ún a ambos, resentirse de Proust — pero que p o r eso no d e ja n de
pero en M a rce l Proust todo "s u c e d e ", se desenvuelve ser geniales— , e n tre pequeñas frases q ue m ás a llá de
p or lógica in te rio r. Toda esa educación es el desa­ lo que e n u ncian en el d e sa rro llo de una a cció n p u e ­
rro llo de sem illas que cada uno de sus personajes den ser separadas del te x to y d is fru ta d a s co m o v e r ­
lleva im p líc ita com o e n tre te la de su ser. En cam bio daderos aciertos de re fle x ió n o de poesía. Por a llí
Lezam a Lim a se vuelca a m enudo en ese largo c a m i­ está el m a te ria l p e rd u rab le , rescatar fra g m e n to s q ue
no de la " e d u c a c ió n " de un personaje — por la senda el h ilo de una m em oria in c ie rta q u ie re re u n ir, p ero
de lo im p re visto e innecesario. A los personajes de no acepta com o innecesario. En este " P a ra d is o " q u e ­
Lezam a Lim a, en general, todo les " o c u r r e " , les es da poco "P a ra ís o ", tal vez el de la m e m o ria , el de
im p u e sto desde afuera com o u na carga que hasta la in fa n cia — el de co n ta r algo p e rd id o a la o rilla
puede ser innecesaria. A m i c rite rio es este uno de de un fu e g o — . H ay algunos " P u r g a to r io s " y e n tre
los ta n to s errores notables en "P a ra d is o " y no se otros el más doloroso, el del tie m p o , y del " I n f i e r ­
me tache de fa lta de visió n para la o rig in a lid a d n o " ¿qué podríam os decir? yo no creo q ue a b u nd e
sino que lo considero com o una carencia n a rra tiv a : demasiado, hay en to d o el lib ro una sonrisa le ja n a
en "P a ra d is o " sobreabunda todo — palabras, citas, e n ­ fre n te a lo d ra m á tico de ese s itio y el p a cie n te y
tusiasm os, poesías (a veces p u rísim a ) ya notada por obeso Santo Tom ás c o n trib u y e según Lezam a L im a
J u lio C o rtá za r en su lectura apasionada de este lib ro , a robarle comensales con sus a rg u m e n to s o sus dudas.
y agrega que esa abundancia emana de "s u lib re Se podría d e c ir que, para Lezam a L im a to d o (hasta
in o c e n c ia ", es m uy probable que así sea, pero uno el in fie rn o ) se resum e en Poesía.
se p re g u n ta si es verdad que estamos fre n te a un
e s c rito r " in o c e n te " ocupado en n o m in a r al m undo
com o un nuevo A dán, o todo es una d e fe n d ib le tr a ­ JO R G E M E D IN A VIDAL»

ENTRE LA ONTOLOGIA Y LA HISTORIA

H e n r iq u e d e L im a V a z

O N T O L O G IA E H IS T O R IA

Editorial Iíuas Cidales, Sao Paulo, 19G8

p e riencia e xis te n c ia l de la u n id a d la tin o a m e ric a n a y


que a ctú an com o p riv ile g ia d a e n sa m b la d u ra . P o rta ­
Esta década del 6 0 ha a b ie rto con toda intensidad
voces de Brasil en L a tin o a m é rica y p o rta vo ce s de
una decisiva cuestión la tin o a m e rica n a : la del acom -
L a tin o a m é rica en B rasil. Y es así q u e , p o r e je m p lo ,
p a sam iento de los ritm o s h istó rico s e n tre sus dos
ha s u rg id o el fe n ó m e n o in é d ito que h o y desde in t e ­
grandes zonas, la de orige n hispano y la de orige n
le ctu a les com o Celso F u rta d o y H e lio J a g u a rib e hasta
lu s ita n o . Los dos grandes ramales del tro n c o ib érico,
obispos com o Don H e ld e r Cam ara están ya in s c rip to s
c o n s titu tiv o s de A m é rica La tin a, parecen c o n flu ir n u e ­
en la h is to ria , no sólo b ra sile ra , sin o la tin o a m e ric a n a .
va m e n te sobre su un id ad histó rica o rig in a ria , en fu n ­
Podríam os re g is tra r a q u í, co m o p re c u rs o r s o lita rio de
ció n de las más im periosas necesidades com unes.
este s in g u la r a co n te ce r, a u n T ris tá n de A th a y d e que,
A d ife re n c ia de la época de la prim e ra e m a n cip a ­ en décadas a n terio res, fu e in tro d u c to r de los pla n teo s
ció n en el sig lo X I X , en la que h u b o una n o to ria to m ista s de M a rita in y de los e n fo q u e s p o lític o s d e -
a sincronía h istó rica , aisla m ien to m u tu o y aún recele m ocristia n o s.
y riv a lid a d , la novedad de nuestros días parece sar
que los problem as de la segunda em ancipación se nos L im a V a z se in s c rib e e n este n u e vo a co n te ce r. Sus
han hecho no sólo idé n ticos sino in e vita b le m e n te c o ­ re fle x io n e s sobre la U n iv e rs id a d son p a trim o n io ya ae
nexos. Es en esta década del 6 0 que ya podem os re ­ to d o el m o v im ie n to e s tu d ia n til c a tó lic o la tin o a m e ric a ­
conocernos ligados realm ente, más allá de las re tó ­ no, y se agrega a la in flu e n c ia c re c ie n te de u n c o m ­
ricas de las ca n cille ría s, en u n d e stin o co m ú n in d i­ p a trio ta suyo en este p la n o u n iv e rs ita rio — com o
s o lu b le . Recién hoy, A m é rica L atina com ienza a sen­ D arcy R ib e iro .
tirs e , p ro fu n d a m e n te , una sola.
— II —
Y u n sig n o im p o rta n te de esta nueva situ a ció n , "Ontología e Historia" recoge una serie de es­
v in c u la d o al dram a brasilero, es la diáspora de e x i­ c rito s filo s ó fic o s , pues "dentro de la penuria de la
lados p o lítico s brasileros, que están ha cie nd o una e x ­ literatura filosófica brasilera, es necesario obedecer

41
fielmente a! consejo envagélico: colligite. . . frag­ • sujeto, la Historia no se constituye en Absoluto real"
menta, ne pereant" (Jo. 6 12), c o m o b ie n le s u ­ (p . 3 3 9 ) .
g ie re n unos am igos al a u to r . Esta p e n u ria filo s ó fic a
es; c o m ú n en A m é ric a L a tin a y es d e b e r n o d e ja r
d is p e rs a r lo va lio so . Pero a d e m á s, "Ontología e H is ­ Nos es im p osib le aquí una d iscu sió n de los oro-
t o r ia " n o es una m e ra y u x ta p o s ic ió n , s in o q ue nos blem as planteados, pero esta n o tic ia e sta ría c o ja sin
m u e s tra u n a u té n tic o it in e r a r io , s o s te n id o p o r un el pla n teo de alguna in te rro g a n te de e n tid a d . C o m o
p e n s a m ie n to ro b u s to , q u e tra s c ie n d e la e ru d ic ió n que observación c rític a a Lim a V a z p o d ría m o s d e c ir q u e
e x h ib e . El p ro p io a u to r es m u y c o n s c ie n te de ese no surge con cla rida d una re c u p e ra c ió n o n to ló g ic a
d is c u rrir u n ita r io : " M a n ifié s ta s e , e fe c tiv a m e n te , a lo de la h is to ria , sino más b ien una re d u c c ió n de la
la rg o de los c a p ítu lo s d el lib r o , u n d e s p la z a m ie n to o n tolog ía a la a n tro p o lo g ía , una re c u p e ra c ió n d e l
p ro g re s iv o d e l c e n tro de la r e fle x ió n , q u e p a rte de Ser a través de las exigencias de la s u b je tiv id a d . Si
los te m a s de la O n to lo g ía clá sica para ir situ á n do se la O n to log ía es un esfu erzo de u n ific a c ió n to ta l de
en el te rre n o de la filo s o fía de la h is to ria . H a y a q u i la realidad (que inclu ye de suyo el m o m e n to a n t r o ­
ta m b ié n , creem os, u n ín d ic e p a ra el h is to ria d o r, po ló gico y la n a tu ra le z a ), pareciera q u e L im a V a z
q u e le p e rm itirá tr a z a r la e v o lu c ió n de la c o y u n tu ra descoyunta a la ontolog ía , la d isu e lve en a n tr o p o lo ­
filo s ó fic a del B ra s il, d e n tro d el c a m p o del pensa­ gía, la reduce. ¿No se abren las p u e rta s a la t e n t a ­
m ie n to c ris tia n o en q u e nos co lo ca m o s. E vo lu ció n ción idealista, al cisma de la rea lid a d ? ¿ P erdem os
q u e se in ic ia c o n el re n o v a d o in te ré s p o r la O n to lo ­ la ontolog ía y nos reducim os a u n o de sus m o m e n ­
gía clásica, s u scita d o e n tre n o so tro s p o r la in flu e n c ia tos, la antropología? Quede a quí cla ro q u e , m ás q u e
d e las c o rrie n te s d e l to m is m o e u ro p e o , y ca m ina al una a firm a c ió n , enunciam os u n a d u d a , u na v a c ila ­
e n c u e n tro de la p ro b le m á tic a q u e d o m in a , h o y, a!
ción, que Lim a V a z no despeja lím p id a m e n te . " O n ­
p e n s a m ie n to filo s ó fic o u n iv e rs a l: la re fle x ió n sobre
tolo g ía e H is to ria " parece más una d is y u n c ió n que
la H is to ria , en la h o ra q u e a s u m ir la resp o n sa b ilid a d
una co n ju n ció n .
p le n a de h a c e r la H :s to ria se c o n s titu y e en el riesgo
m a y o r y en el d e sa fío s u p re m io para el h o m b re ." En suma, esta obra de Lim a V a z no hace m ás que
Y en e fe c to , el lib r o se d ife re n c ia c la ra m e n te en acrecentar nuestra exp e cta tiva p o r te n e r p ro n ta no­
d o s p a rte s : "T e m a s de O n to lo g ía " y " L a re fle x ió n tic ia de su curso sobre A n tro p o lo g ía F ilo s ó fic a , que
s o b re la H is t o r ia " . señalará sin duda la m adurez de este p re á m b u lo que
com entam os.
"T e m a s de O n to lo g ía " tra n s ita ya desde la r e fle ­
x ió n s o b re el Ser (D ia lé c tic a de las ideas en el So­ Para te rm in a r, podemos señalar un h e c h o la te ra l
fis ta — Itin e ra r io de la O n to lo g ía clá sica — M e ta fís i­ que nos parece s ig n ific a tiv o . Y es la p re se n cia ca si
ca de la in te r io r id a d : San A g u s tín ) hacia la su b ­ exclusiva, en las citas y alusiones, de a u to re s e u ­
je tiv id a d , y de ésta a la s u b je tiv id a d h is tó ric a (R a ­ ropeos. Sólo hay una refe re n cia a u n b ra s ile ro ( V i ­
z ó n v ita l y O n to lo g ía . N o ta sobre O rte g a — C iencia cente Ferreiro Silva, pág. 3 6 2 ) y n in g u n a a o tro
y O n to lo g ía de la n a tu ra le z a — M a rx is m o y O n to ­ latinoam ericano. ¡Es un signo de n u e stra in te rs u b je ­
lo g ía ) . tiv id a d ! Podríamos recoger una d is tin c ió n d el p ro p io
Lim a Vaz sobre la Iglesia y a p lic a rla a la filo s o fía ;
" L a re fle x ió n sobre la H is t o r ia " parece re co rre r el hay tam bién aquí una " filo s o fía f u e n te " y •una " f i ­
c a m in o in ve rso , y tra n s ita desde la co n scie ncia al losofía re fle jo " . Sólo que es in e v ita b le para los la t in o ­
A b s o lu to (C ris tia n is m o y co n scie n cia h is tó ric a . C ons­ americanos pasar de la " filo s o fía r e f le jo " h a cia ¡a
c ie n c ia e H is to ria . N o ta sobre el p ro b le m a filo s ó fic o " filo s o fía fu e n te ". Es una condena c o lo n ia l q u e só 'o
d el o tro . El A b s o lu to y la H is to r ia ) . se irá rom piendo con un pen sam ie n to a u té n tic o , r i ­
guroso, sostenido, como hace ya L im a V a z . A s í lle ­
E! m o v im ie n to de la o b ra es pues de la o n tolog ía
garem os a la filo so fía la tin o am e rican a , q ue sea a la
a la h is to ria y de la h is to ria a H o n to lo g ía . Este re ­
vez filo so fía y la tinoam ericana, hasta sin p ro p o n é r­
greso puede s in te tiz a rs e así: "Como liberación del selo.
élan infinito de la subjetividad, la Historia exige el
Absoluto. Como posibilidad y riesgo de alienación del ALBERTO M ETHOL F E R R E

PSICOANALISIS, ETICA DE LA LIBERTAD

D e n is c S a a d a

L A H E R E N C IA D E F R E IID

E d i t o r i a l C a r lo s L o h lé , B u e n o s A ir e s , 1 9 6 8

H o m e n a je al m a e stro p e rse ve ra n te y lu ch a d o r, que nuestros hom bres de hoy. Q uien no ve en Freud al


le g ó a l m u n d o una v is ió n a m p lia y p ro fu n d a de la m aestro, es aquel que no quiere a b rir los ojos y e n ­
d im e n s ió n h u m a n a , a la c u a l le d e sco rrió los velos fren ta rse consigo m ism o, porque tem e a ese abism a
que él nos reveló. Denise Saada — ta l vez p o r h a ­
q u e p e g a b a n e l d e s a rro llo d e l h o m b re , asustando con
ber sido analizada— pudo co m p re n de r y v a lo ra r a ese
su s te o ría s a p r in c ip io de s ig lo y a ún a m uch o s de

42
HUMANAE VITAE, foro BVt
PAREJA Y PODER
una secuela de la séptima víspera
(octubre 1968)

I - una tarta de "perspectivas de diálogo”


(publicación del centro pedro fabro)

Queridos amigos de VISPERA:

El último número de la revista de Uds. y, muy en particular, su posición


con respecto a la Humanae Vitae nos ha sorprendido e inquietado.
Entendemos poder hablar de una posición a pesar de que el articulo de
Ricardo Bernardi expresa otra distinta.
'Porque desde el editorial, pasando por alusiones claras del articulo de Borrat
sobre Bogotá-Medellín y por el párrato 1 y 5 del artículo de Aguiar, hasta la
“Carta a mis hermanos europeos” de Lasségue, y centrándose sobre todo en el
artículo de Methol, hallamos una prolongada coincidencia que no debe ser casual.
Ahora bien, entendemos que se pueden tener opiniones muy variadas sobre
la Encíclica Humanae Vitae. Compartimos enteramente, por otro lado, la critica
que hacen ustedes de lo que podríamos llamar “el imperialismo demográfico”
(lamentamos el que el número de Uds. se las arregle como para que se vuelva
necesario que lo declaremos!).
1. Pero comenzamos por no entender el esfuerzo desesperado, sobre todo
de Methol para hacerle escribir a SS Pablo VI otra encíclica que la que escribió.
En una revista dirigida a universitarios, el mismo autor que desmenuzó cri­
ticamente los capítulos y las frases de Regis Debray se permite decir que el
mérito principal de la Humanae Vltae es hacer pasar el problema dem ográfico
antes del problema moral del uso del matrimonio. Y ¿apoyado en qué? En un
único argumento repetido, si no hemos leído mal, siete veces: el “ante todo” que
la Encíclica aplica al tema demográfico. El Methol que conocem os y estim am os
no puede ignorar que tomar sin más ni más un “ante todo” com o sinónimo de
“lo principal” es demasiado aleatorio. El mismo lo usa en sentido contrario (en
la pág. 81, col. 2). Pero ¿no es burlarse de su público usar ese argumento citando
él mismo el texto de la Encíclica donde, después del “ante todo” referido a lo
demográfico, viene un “también” referido al amor m atrim onial, y un “sobre todo”
referido al problema moral de la intervención de la ciencia en lo biológico?

En segundo lugar, para hacer pasar por tom a de posición política una encí­
clica provocada por un tem a moral, detenida por una controversia moral y cen­
trada en una larga discusión moral (una vez más, estem os o no de acuerdo con
ello), es menester algún tipo de argumento. M ethol encuentra uno: el del con­
texto “supposito”. Ese contexto supuesto es la historia real y, por ende, las polí­
ticas de imperialismo demográfico. De donde se deduce que el “no” del Papa a
los contraceptivos artificiales y el “6Í” al método Ogino, deben entenderse como
posición política anti-im perialista y ser defendida como tal, dejando en segundo
lugar lo que en la Encíclica ea evidentem ente primero, y prácticamente uno.

Hay así un esfuerzo doloroso e inútil. Porque no ae puede ignorar que leer
un documento “en su contexto” no puede esquivar la pregunta de si el docu­
mento es respecto a ese contexto, comprometido y creador o eventualmente omiso
y evasivo.
La carta de Lasségue es en ello m ás sincera. Aunque comienza identificando
contexto y contenido, reconoce poco a poco su ineludible separación: " ...n o véis
que se trata en la encíclica de una política de gran envergadura.... Es un acto
político; y expresado tan tím idam ente to d a v ía !... Digamos claro lo que la En­
cíclica querría llegar a decir c l a r o ...” (pág. 95). La forma irreal es por de­
más elocuente.

En cambio el artículo de Metbol reescribe simplemente la encíclica. Se la


atribuye a Pablo VI y se entusiasm a tanto con su creación que termiua con
estas palabras, las m ás reveladoras posibles de la confusión entre contexto y
contenido:

“No conozco documento pontificio tan arraigado, tan histórico, tan signo de
los tiempos, como la Humanae Vitae” (pág. 83, col. 1) y eso que Metbol tiene
la memoria tan larga como la inteligencia, y que Pablo VI escribió si mal no re­
cordamos la Populorum Progressio y la Ecclesiam Suam!

2. ¿Qué interés hay detrás de ésto? Los conocemos y apreciamos demasiado


como para suponer una primera lectura apresurada. Los conocemos demasiado
para suponer un interés mezquino. Pero algún interés debe enconderse en esta
manera de tratar la tem ática de la Humanae Vitae, o de no tratarla, que es
lo mismo.

Un punto significativo, aunque triste, es la agresividad desplegada a diestra


y siniestra sobre los que han hecho una creación literaria semejante: son “dis­
traídos súbditos de la opulencia” (incluidos teólogos) (pág. 2), sujetos a la “uti­
lización por parte del neo-colonialismo” (pág. 46, col. 2), pecando “de una unila-
teralidad pasm osa” (pág. 63, col. 1) de “colonialismo pastoral y teológico” (ib)
de exégesis “pseudo-progresista” (pág. 79, col. 2) de “asertos livianos" (ib) de
“complicidad con la sociedad opulenta y dominadora” (pág. 89, col. 2), "mimosos,
caprichosos” (pág. 9 5 ) ... (1)

Entendemos que este lenguaje es significativo y puede dar la clave de ese


extraño interés que señalábamos. En realidad vemos repetirse en otros temas y
ocasiones esfuerzos sim ilares: la utilización directa y abusivamente política de
documentos de la Iglesia.

No se trata de ningún principio abstracto, se trata por de pronto de un


hecho: en América Latina se le quiere poner el rótulo “izquierda" a todo cuanto
sale de la jerarquía eclesiástica.

Y esto, queridos amigos, e s lo que más nos inquieta, y nos duele en una
revista como VISPERA que consideramos nuestra.

Entendemos que es un camino errado el que pretende formar una izquierda


de borregos católicos, es decir de cristianos alienados a quienes se arrea dición-
doles que la Iglesia se ha pronunciado por la izquierda.

Y ello no es así, ni así ,se realiza el cambio que esperamos. La cuestión moral
que trata Pablo VI como evidente centro de su Encíclica no es algo que inte­
rese “a la pareja” únicamente (cf. César Aguiar, pág. 62, col. 2): es toda una
concepción del obrar moral y por ende, del camino que, en principio, debería
liberar al hombre.

Lo que libera o aliena al hombre es una concepción de la moral que luego


transportará a lo social, a lo económico, a lo político, y no la aceptación de

(1) " H u m a n a e V ita e e s la p ie d ra d© tro p ie z o q u e h a ce e s ta lla r un ex trañ o , inesperado


d e s p a s a je e n tr e lo s dos h e m isfe rio s de ia R o m an a . L a v a n g u a rd ia c ató lic a del n o rte
h iz o d e e lla u n a l e c t u r a p r iv a tis ta , p u ra m e n te dom éstica, preocupada del co n fo rt
d e u n a f a m ilia tip o q u e v e r la r e s q u e b ra ja rs e su to p e ideal de h i jo s ... la del
a u r, e n c am b io , o p o r lo m enos, b u e n a p a r te d e ella —y ju n to con ella o tra
p e n te d e v a n g u a r d ia p o lític a , q u e no de Ig lesia — supo e n te n d e r desde el com ienzo
c o m o P a b lo V I e n c a r a b a ta m b ié n , y a n te todo, las im plicaciones p olíticas del c o n ­
t r o l d e n a ta lid a d , u n fe n ó m e n o q u e p u e d e n ig n o ra r lu jo sam e n te los sú b d ito s de
l a o p u l e n c i a . . . ” B o r r a t en M A RCH A , 27/12/68.
una supuesta declaración anti-imperialista leída en un contexto exterior al do­
cumento.

Si están de acuerdo con el camino de liberación propuesto por Pablo VI,


díganlo. Si no están de acuerdo, díganlo también, para que el hombre se libere.
Porque si esto sucede, no será necesario decirle que no sea malthusiano o colo­
nialista. Pero si no se libera, de poco le valdrá adherir a una declaración: el
fermento de fariseo que lleva —que llevamos todos— dentro de sí, lo convertirá
tarde o temprano en traidor a la causa elegida sin verdadera libertad.

Si VISPERA no se compromete en esta problemática de la liberación cristiana


del hombre latinoamericano, ello será, para nosotros, amigos, una gran desilu­
sión. Creíamos que su mismo nombre, su acento comprometido y escatológico a
la vez, podría preservarla de esa lamentable opción.
Sus amigos de

PERSPECTIVAS DE DIALOGO

2 - deslinde

Estimados compañeros de "PERSPECTIVAS DE DIALOGO”:

Creemos, antes que nada, que su carta parte desde el inicio de un equí­
voco que vicia sus conclusiones: no existe "una” posición de VISPERA, en cuanto
tal, frente a la Humanae Vitae, por más coincidencia que se encuentre entre las
posiciones sustentadas por los redactores que colaboraran en el informe.
Una lectura atenta de la "Carta del Editor” del número 2 de nuestra revista
hubiera bastado para despejar esa confusión. Allí Borrat escribe con total claridad:

"VISPERA es entendida por el Secretariado Latinoamericano del MIEC —y


se entiende a sí misma— como “un servicio para América Latina”. Un servicio
abierto, puesto a disposición de todos aquellos que quieran y sepan servir a nues­
tro continente dentro del amplísimo registro de necesidades que nos urgen. Un
servicio ofrecido, pues, a una no menos amplia variedad de usuarios, creyentes
o no, pero que, por medio de VISPERA trabajen realmente por América Latina.
Un servicio que por eso se lleva a cabo desde perspectivas, mediante encuen­
tros, en situaciones, que revistan a su vez la misma amplitud, la misma diver­
sidad, que incluso pueden ser polémicas tanto sobre los ámbitos seculares como
desde los puntos de vista Ideológicos, filosóficos, teológicos.’’
Pero Uds. incluyen en los párrafos finales de su carta una serie de aprecia-
ciones que estimamos apresuradas, no fundamentadas e incluso agresivas, que
nos vemos obligados a responder como VISPERA.

Vayamos punto por punto:


1) Uds. dicen que se reitera en varios temas "la utilización directa y abusi­
vamente política de documentos de la Iglesia”.
Si con ella Uds. quieren decir que hacemos una interpretación sectaria de
los textos del Magisterio, encuadrándolos, parcializándolos, limitándolos dentro de
qna ideología, una corriente o un partido político, lo negamos en forma rotunda
y nos remitimos a las VISPERAS publicadas en apoyo de ello.

Si por el contrario, Uds. sostienen que tendemos a interpretar en sentido


político, como aporte a una praxis política, los textos del Magisterio, no podemos
menos que recordarles que la Iglesia es una realidad encarnada, que se mueve,
en sus acciones y omisiones, en un contexto político, como parece inclusive des­
cubrirlo hoy día la vanguardia teológica más lúcida de Europa, que habla de una
"teología política”, ya no como un compartimento del saber teológico, sino como
una perspectiva global de elaboración teórica, que abandone el "privatismo” liberal
que hasta el momento ha reinado en gran medida y realice un esfuerzo de inte­
lección en categorías eociales y políticas del Mensaje cristiano, volviendo a la
tradición bíblica.

N0 se trata, por lo tanto, de eliminar o limitar, en este caso, la hipertrofia


de lo político, sino de insertar lo político en nuestra praxis cristiana, haciendo
también una lectura “política” del Evangelio y de los textos del Magisterio.
2) Uds. concretan algo más adelante: el error está en “ponerle el rótulo
“izquierda” a todo cuanto sale de la jerarquía eclesiástica”, de manera de “for­
mar una izquierda de borregos católicos”.

En cuanto a lo primero, hem os procurado y seguiremos procurando destacar


en nuestras páginas aquellos pronunciamientos de la Iglesia latinoamericana que,
a nuestro criterio, contribuyan en forma más clara a alimentar el compromiso
liberador de los cristianos y a. abrir nuevas vías de liberación en la Patria Grande.
Tal el caso de Buga, tal el de Medellín.
Nunca hem os recurrido al expediente fácil de suplantar por rótulos de "iz­
quierda” o de “derecha” el análisis cuidadoso, crítica, de los documentos ecle­
siásticos. El mismo cuidado crítico, la misma atención hemos dedicado a los
discursos del Papa en Bogotá que la Humanas Vitae, despreocupados de otras
opiniones circulantes. Los "rótulos” corren por su cuenta: nosotros no los hemos
usado, ni los usaremos.

En cuanto a lo segundo, mal vamos a formar "borregos de izquierda” brin­


dándoles apreciaciones tan conflictuales, como las que coexisten en el mismo nú­
mero y aún en el mismo informe sobre la Humanae Vitae. Más nos preocupa, sí,
la proliferación de seguidores incondicionales de las últimas vanguardias teoló­
gicas europeas, que se limitan a absorber pasivamente las últimas “ondas” en un
proceso de “actualización histórica” similar al que describe Darcy Ribeiro en este
mismo número, pero son incapaces de juzgar, en situación, en forma arraigada,
un pensamiento condicionado en su génesis por una latitud diferente, por una
distinta situación social y política y poco propicio muchas veces para afrontar
nuestros problemas peculiares.

3) Uds. dicen que “lo que libera o aliena al hombre es una concepción de
la moral, que luego transportará a lo social, a lo económico, a lo político”, lo
obligaría a VISPERA a optar claramente por ella, so pena de constituirse en “una
gran desilusión”.

Lo que libera o aliena al hombre no es para nosotros una definición por


una determinada concepción de la moral, luego transportada... etc., sino funda­
mentalmente una praxis comprometida en lo político, en lo económico, en lo
social, que va realizando concretamente en esos diversos campos de actuación,
una ética inspirada en el mensaje evangélico.

De la misma manera, no creemos que VISPERA pueda definirse o Ber defi­


nida por una determinada opción abstracta, sino que va definiéndose, al mismo
tiempo que haciéndose, número a número , articulo a artículo, delineando así en
forma concreta, su dirección y su sentido.
No hemos rehuido temas espinosos ni pensamos rehuirlos. Y con ellos irá
progresando nuestra definición. No con declaraciones programáticas, ni con enun­
ciados abstractos.

En el Señor de todas las Vísperas, sus compañeros de

VISPERA

3 - respuesta de c e s a r aguiar

Queridos amigos de PERSPECTIVAS DE DIALOGO:

“Creemos que pese a que el problema en cuestión (el demográfico) tuvo un


peso fundamental, ignorado, por supuesto, por malthuslanos y colaboracionistas,
creemos también que era posible otra respuesta al mismo y a los problemas dt
la pareja. Porque en definitiva, a nuestro juicio, es la misma libertad que es
recesarlo defender para atacar todo programa de control de la natalidad basadu
en razones demográficas, sociológicas, etc. (excepto médicas) la que defendemos
al justificar que una pareja, enfrentada entre sí ante Dios y ante los hombres,
regule positivamente su prole por los instrumentos que, respetando su dignidad
personal, señale su carácter libre y responsable”.
Creo que fui lo suficientemente claro en las densas 19 páginas escritas sobre
cuál era mi intención: situar el acontecimiento de la HV en una dimensión —qui­
zás demasiado concreta— de la existencia histórica de la Iglesia en el mundo.
Una dimensión de significación política, mal que nos pese, que busque
penetrar las verdaderas estructuras históricas en las que "acontece” la Iglesia.
La historia no es lo mismo que la evolución, y simplemente en base a argum entos
evolucionistas —como argumento gran parte de la exégesis anti HV— es im posible
resolver la problematicidad histórica a la que se enfrenta la Iglesia. Podría volver
a citarme pero sería bastante: recomiendo una lectura de los puntos IB (pág. 47)
y <5. La carta vuestra no me da nuevos argumentos, aunque sería importante en ­
contrarlos para juntos buscar y proponer una mejor defensa de la vida humana
en sub fuentes biológicas y sociales.
Pues sí, ésta es, a mi juicio, una clave interpretativa útil, rica en frutos para
hacer una lectura de la Encíclica. No la única útil, no la única rica, pero sí una
de las más apropiadas, sino la más, para leer esta Encíclica desde América Latina.
Por ello rechazo totalmente que se trate aquí de utilizar de un modo directo y
abusivamente político los documentos de la Iglesia; rechazo más enérgicamente
que se trate de ponerle el "rótulo izquierda” a todo cuanto sale de la Jerarquía
eclesiástica. Espero que nos conozcan y estimen lo suficiente como para rever ese
juicio sobre nosotros.

Pero al que acusa le cabe la prueba; pues bien; ¿quién quiere formar una
izquierda de borregos católicos?, y, sobre todo, ¿quiénes son los borregos?; ¿los
lectores de VISPERA, acaso? ¿quiénes entonces? La afirmación, que se me con­
vierte en acusación, me parece grave, y más cuando es hecha gratuitamente, sin
argumentos que la demuestren y, lo que es más, sin rsponder las numerosas
preguntas que los artículos de VISPERA impugnados por Uds. plantean. Ue
ningún modo puedo aceptar este juicio, que a mí sí, se me ocurre agresivo, no
por hecho sino por no demostrado.
No son agresivas en cambio, las numerosas citas que Uds. indican en el índice
de agresiones desplegadas a diestra y siniestra. A mi criterio son simples juicios
que son susceptibles de verificación, empírica; si se puede refutarlos, con hechos
concretos, mejor para todos porque se habrá avanzado en el conocimiento de la
acción histórica de la Iglesia en el mundo. No tratamos de insultar sino de des>-
cribir; ¿acaso los teólogos son una rara avis que existe y reflexiona por encima
de las estructuras históricas, sin contaminación alguna con los grupos de poder?
(aunque muchos se ocupen de una teología política o de la teología de la histo­
ria) ¿acaso la teología no es una dimensión de la estructura ideológica de la
sociedad, y, como toda ella, no agota en sí misma su validez y operatividad? ¿acaso
la acción pastoral es una acción aséptica que se desenvuelve fuera de la lucha
de clases y de las distintas luchas históricas? Conozco bastante lo que Uds.
piensan y escriben como para no pensar en que sean “espiritualistas” o “dualis­
tas”; pero señalo que vuestras observaciones me parecen desencaminadas en cuan­
to a las respuestas correctas a todas estas preguntas.
En fin, comparto que una moral estática y antihumana, que una concepción
jusnaturalista del obrar histórico es alienante, inclusive en el aspecto político
(y esto no es abusar de los documentos de la Iglesia). Pero también es alienante
hacer “teología de la historia” sobre la base de la evolución como único dato em ­
pírico porque es también quedarse en reflexiones ahistóricas; y creo que este os
el grave error del famoso “Informe de la Mayoría’’: evolución, y no historia;
optimismo facilongo a la manera de los opulentos, y no ascetism o consciente
de la responsabilidad de asumir la historia, —historia muy concreta muchas ve­
ces— en este caso me reitero, tan concreta que significa un plan monstruoso de
genocidio ignorado por muchos y objetivamente apoyado por muchos católicos
progresistas y tecnócratas, demasiado concreta como para aceptar en todas sus
verdaderas y reales implicaciones, de la cual es muy fácil huir para refugiarse
no ya en “el cielo de las ideas” de los antiguos sino en el más modernizado y
cómodo “cielo de la evolución” (y perdóneseme la imagen burdamente espacial).
En el Señor,
CESAR AGUIAR.

respuesta de alberto methol ferré

S rT? ; ^ » :ranteS del C e n tr° P e d ro F a b r o > r e d a c to r e s de “ P E R S P E C T IV A S


DE DIALOGO

__P° r Una opini6n propia puede descartar la inteligencia


i fn n íin monti-w 6 y conducir a expresar otras opiniones a z a r o s a s , sin
el debido fundamento, como es el caso de vuestra carta.
1. Primera Acusación: el invento de otra Encíclica
Uds. afirman —refiriéndose a mi artículo “Pablo VI o el honor de Dios”— que
"no entienden el esfuerzo desesperado, sobre todo de Methol, para hacerle escribir
a SS Pablo VI otra encíclica que la que escribió” y que "el artículo de Methol
reescribe simplemente la Encíclica. Se la atribuye a Pablo VI y se entusiasma
jtanto con su creación q u e ...” O sea, se anuncia algo gravísimo, no as que me
haya equivocado de buena fé, sino que me he esforzado deliberadamente en una
falsa exégesis de la Humanae Vltae, a tal punto, que he inventado otra Encí­
clica. Más no se puede hacer. La acusación no es pequeña. Si tales asertos tuvie­
ran fundamento, sería de temer por mi salud mental, lo que me sería inquietante.
O estaría poseído por una perversa mala intención. Lo que sería no menos in­
quietante.
Vuestra argumentación tiene dos fases distintas, que convergen para invali­
dar lo que Uds. entienden como mi posición central ante la Humanae Vitae:
que el problema demográfico tiene primacía sobre el problema moral del uso
del matrimonio. Que la poli tima prima sobre un tema moral. Veremos incluso
luego si esto que se me atribuye refleja realmente mi enfoque.

Primera fase: «I "ante todo”


¿En qué apoyo mi posición? Uds. dicen que en un único argumento, repetido
siete veces (aunque acotan que una vez lo uso en sentido contrario, lo que
deja la repetición del argumento en seis) y que es el acto mío de-.reiterar tauto­
lógicamente el “ante todo” con que Pablo VI abre el planteo de los datos del
problema que aborda la Encíclica (“Se trata, ante todo, del rápido desarrollo de­
mográfico” H .V .) y que “no puedo Ignorar que tomar sin más ni más un "ante
todo” como sinónimo de principal es demasiado aleatorio”.
Evidentemente, si yo hubiera repetido siete veces un adverbio, sin más ni
más, no hubiera hecho argumento alguno, y me extraña que Uds. den a eso cate­
goría de argumento” (Eso, no sirve ni para m í... ni para Uds.). Sólo que en
un texto que tiene además aproximadamente unas 1.400 líneas y 14.000 palabras,
puede presumirse que algo debe argumentar y puede sospecharse que por allí anda
lo importante de mi argumentación. Pues he expuesto la dinámica esencial de la
Encíclica, ligando ese “ante todo” a otros textos capitales de la Encíclica (V. 7,
pág. /7), que son justamente los que le dan el exacto significado. Pero esos textos
son también justamente los que Uds. no citan ni analizan, faltando así a un deber
elemental cuando se formula una crítica. Pero hay más aún: todavía agre-
gan que yo repito el “ante todo” “sin más ni más” para darle su acepción de "prin­
cipal”, cuando tres (o sea la mitad) de mis "repeticiones” se inscriben en un
texto donde justamente lo pongo a prueba y me pregunto si verdaderamente e* un
“ante todo” y en qué sentido lo *s y en qué sentido no lo es (al punto que sos­
tengo que la "pareja” es también “lo principal”) (Ver V. 7, pág. 78 y 79).

Tamb:én expresan que tomar al “ante todo” como sinónimo de principal es


“demasiado aleatorio” (cosa que comparto, al punto que hice su debido esclare­
cimiento), pero Uds. se guardan muy bien de explicar luego en qué sentido es
“aleatorio”, por qué debe prescindirse de él, por qué está Impreso en el texto
de la Encíclica. ¿O acaso, en Encíclicas tan importantes, Pablo VI usará palabras
con desaprensión? Uds. no interpretan nada, y se limitan a eliminar sin análisis
ni discusión los textos de la Encíclica que les disgustan y leen en su lugar
aquí no está lo que está”. Forma curiosa de lectura: no ven lo que no desean
ver y les molesta. Envidiable comodidad.

Empero, vuestra “argumentación” continúa, y esta vez la refutación no es la


suma de adverbios, s in o ... formular una pregunta. Siempre creí que contestar
era contestar y no sólo preguntar. Dicen Uds. que después del “ante todo” viene
"también” la pareja y un “cobre todo” referido a la intervención de la ciencia
en las leyes de la vida. Evidente, puesto que está en el texto que cito. Ese
texto expone simplemente el planteo del conjunto del problema, es decir el “todo”
que forman los dos términos de pareja y demografía, y sobre ese todo, el tercer
término que se cierne sobre ellos: los actuales métodos de control de la natalidad
que inciden simultáneamente en lo doméstico y poblacional, de modo inseparable.
Y es a partir de ese planteo que inicio mi exégesis.

Entonces ¿qué dicen Uds.? ¿Qué significan esos subrayados? ¿Por qué no
los explican? ¿O sólo quiere contrabandear la afirmación impertinente que yo
m e burlo de mis lectores? (“¿no e6 burlarse de su público?”; ¿quién?: yo) ¿Y
por qué? ¿Qué razón proporcionan? Ninguna. Entonces ¿qué les pasa en esta
ronda de burlas, de burladores burlados?
. y €Stos son los fundamentos, en los textos, que tienen vuestras graves acu­
saciones? ¿E ste es el “argumento” en que basan sus agravios? Se han limitado
a contar mal loa adverbios como presunto “argumento- repetido” y con ta n ta eco
nomía de pensamiento, que dejaron fuera a todo mi artículo, ’ para term in ar la
Improba faena con una mera pregunta. Nadie puede quedar con ten to con tan ta
puerilidad. ¿Es que no me consideran un “laico adulto” ? Lindo diálogo

Segunda fase: Primacía de lo Político sobre lo Moral

1) De vuestra carta parecía desprenderse que sólo había el problem a do­


méstico, pero aquí nos topamos con dos, un primero y un segundo, pues se trata
de hacer pasar a “segundo lugar lo que es evidentemente primero y prácticam ente
único" (no escriben aquí: "hacer pasar a segundo lugar lo que es evidentem ente
único”). Entonces parece que lo “demográfico” está, pero en lugar secundario y
prácticamente nulo. ¿Estará puesto allí para que no tenga efecto práctico alguno?
¡Hay que ser duro de oído para no oír el inmenso escándalo desatado en los
poderes imperiales! Aquí cerca ¿no se enteraron de lo de Mac Ñamara en Buenos
Aires? ¿En qué quedamos, la Encíclica habla o no habla? Y si habla ¿cuál es la
conexión de lo primero con lo segundo? Vuestras evidencias son oscuridad al
mediodía.
2) Dicen que no puedo ignorar que referirme a un contexto exige examiuar
si el documento mismo es omiso o comprometido respecto de ese contexto. No
lo ignoro, lo digo y lo muestro. Hago pió en dos textos claves de la Encíclica
(los mismos que Uds. antes ni citaron ni analizaron, y ahora tampoco) y justifico
el “tránsito de lo doméstico a lo político” y su referencia a los países en “vía de
desarrollo”, es decir, el Tercer Mundo. Yo analizo texto y contexto, y sostengo
que eB comprometido; Uds. no analizan ni el texto ni el contexto y sostienen
que es omiso. ¿Quiénes son los omisos?
3) Y es así que, embalados con vuestra “lógica viva” afirman que el com­
pañero Juan Bautista Lassegue O .P. es “más sincero” (de donde: yo soy menos
sincero, poco o nada, según el gusto) porque sostiene que habría que decir más
claro, lo que ya dice la Encíclica: ese es el sentido evidente de sus textos, que
Uds. tuercen para insinuar que Lassegue ha escrito una carta surrealista, en tanto
defendería una Encíclica por que no cree que ésta diga. De tal modo vuestro
fantaseo sobre un texto que yo no he escrito, sólo brinda oportunidad de cu es­
tionar mi sinceridad.
4) Otro aspecto importante de vuestra carta: Uds. entienden que la- Política
no es Moral. Parece que el problema moral sólo es propio de la pareja aislada,
que la política, y en ella la política demográfica, nada tiene que ver con la m oial,
por sí misma. Esto delata una perniciosa concepción individualista de la m oial y
otra no menos perniciosa de la política como terreno por lo m enos neutral,
a-moral. Una idea maquiavelista de la política. No me transfieran vuestros con­
ceptos, para desfigurar los míos.
Uds. excluyen a la ética de la práctica política, porque parten de un indivi­
dualismo radical y un idealismo radical, según lo dicen más adelante: Lo que
libera o aliena es una concepción de la moral que luego transportará a lo social,
a lo económico, a lo político”. Se transporta a otro lugar, lo que no está de suyo
en ese lugar, y lo que libera o aliena es una “concepción”. No sabem os cuál ep
esa “concepción” de virtudes curativas tan milagrosas, pues luego nos agregan,
tras una conminación a decir si estamos o no de acuerdo con los cam inos de
Pablo VI (a esta altura uno ya no sabe qué entienden Uds. por los cam inos
de Pablo VI), pues así liberaremos al hombre y así “no será necesario decirle (al
hombre para que se libere) que no sea malthusiano o colonialista”. ¡Ah, innece*-
sarío recomendar que no se sea malthusiano o colonialista! Es fe n o m e n a l... y así
entendemos vuestro enojo anterior, cuando declaran que también están U ds. con­
tra el “Imperialismo demográfico” pero acotan enseguida "lamentamos que en el
número de Uds. se las arregle como para que se vuelva necesario que lo decla­
remos I” ¿Lo dijeron obligados?

En vez de alegrarse por decir lo que piensan, lo lam entan. ¿Querían ser om isos
ante la cuestión demográfica cuando ella es asunto candente que importa a
todos? ¿Querían ser omisos, cuando simultáneamente se em peñan en exigir a P a­
blo VI una “super-claridad”, de lo que Uds. no han dado testim onio? E xpli­
quen esa bella concepción que les hace “innecesario" referirse a esas bajezas
a-morales del malthusianismo y el colonialismo. Pues ocurre que ustedes que
afirman también compartir el repudio al “imperialismo dem ográfico”, cuando otros
deciden hablar en voz alta de esto, respetando los textos del M agisterio entonces
Uds. reaccionan en contra, como sucede ahora en esa caja de sorpresas de
vuestra carta.

lo « L S o “ V m 4 s lan“ e x tiln d o ”80 la, P ™ * ? 3 ,de >° P om ^ o ^ b ra


10 a tie n d o en mi artículo largam ente sobre la
relación recíproca de lo doméstico y lo político. Como muestra, esta conclusión
de mi artículo: “Singular dialéctica radicalmente cristiana, esta de perturbar a
la pareja para salvar pueblos, y revertir así en la salvación de la pareja, "ante
todo” sacramental, a la vez mayor y menor que el “ante todo" político, demo­
gráfico. Per© en definitiva superior, tomada en conjunto, por cuanto son loa regí­
menes y prácticas políticas las que deben modificarse para servir a la persona y
a la pareja sacramentales, y no a la Inversa”. (V. 7, págs. 84-8S).
Tergiversan y caricaturizan Uds. el sentido y lo expresamente expuesto en mi
artículo. Se han encaramado U ds. en una perspectiva sin diálogo.

II. Segunda Acusación: la “intención escondida”


Pero todavía no están satisfechos, y siguen temerariamente más allá.
Están persuadidos que, como somos inteligentes, no hemos hecho nuestra exégesis
por amor a la verdad, sino que “algún Interés debe esconderse en esta manera
de tratar la temática de la Humanae Vitae, o de no tratarla, que es lo mismo" y¡
se preguntan seriamente “¿Qué interés hay detrás de todo esto?”. Como se vé,
nuestro presunto y no demostrado invento de la “Humanae Vitae” tiene una
segunda intención ¿de qué se trata? “De la utilización directa y abusivamente
política de documentos de la Iglesia.” ¿En qué sentido? ¿Cuál su base?: “un hecho:
en América Latina se le quiere poner rótulo de “izquierda” a todo cuanto sale
de la jerarquía eclesiástica". ¿Con qué fin? Pues “formar una Izquierda de borre­
gos católicos, es decir de cristianos alienados a quienes se les arrea dicíéndoles
que la Iglesia se ha pronunciado por la izquierda” . Veamos eBta retahila descon­
certante de asertos.
En primer lugar, uno ya no sabe cómo usan Uds. las palabras. Con el tér­
mino “izquierda” se ha jugado tanto y se le ha puesto dentro cualquier cosa, de
manera que hubiera convenido que lo definieran un poco, puesto que hasta son
muchos los que han creído que Uds. eran de “izquierda” .
En segundo lugar, si ser de izquierda, es tomar en serio la lucha contra “el
imperialismo del dinero” y el “neocolonialísmo Interno y externo” en América La­
tina, etc. ¡claro que lo soy! Para ver mis opiniones, pueden consultarse mis
artículos anteriores en VISPERA.
En tercer lugar, ¿de dónde sacan que a “todo cuanto sale de la Jerarquía ecle­
siástica” se le pone el “rótulo” de izquierda? Verifiquen vuestro gigantesco aserto,
que dicen es un hecho y vean si realmente nos engloba a nosotros.
En cuarto lugar, ¿que tenemos por finalidad “formar una Izquierda de borregos
católicos, etc.” ? Se hace ofensivo para nosotros y para nuestros lectores. Y se nos
dice justamente a nosotros, cuando se reconoce nuestra libertad crítica, al refe­
rirse Uds. a mi refutación de las teorías de Debray, etc. Así, parece difícil
“formar borregos” de ninguna clase.
En suma: las bases endebles de vuestra crítica no les impide otra dudosa
incursión en el terreno de nuestras intenciones. ¿Cómo se llama a eBto? Confieso
que, en esta última parte de vuestra carta, no podía dar crédito a lo que leían
mis ojos.
El CELAM declaró en Medellín: “En este sentido la Encíclica Humanae Vitae
con el carácter social que en ella ocupa un lugar prominente y que la coloca al
lado de la Populorum Progressio tiene para nuestro continente una importancia
especial. Pues ante nuestros problemas y aspiraciones la Humanae Vitae: a) acen­
túa la necesidad de salir al encuentro del desafío de los problemas demográficos
con una respuesta integral y enfocada al desarrollo, b) Denuncia toda política
fundada en un control indiscriminado de nacimientos, es decir, a cualquier precio
y de cualquier manera, sobre todo cuando éste aparece como condición para
prestar ayudas económicas” .
Aparece así que también el Episcopado Latinoamericano le da al “ante todo”
el sentido de prominente! y de “especial importancia” para nosotros! ¿No se en­
teraron nunca? O quieren atacar a través mío, que sostengo lo mismo, al propio
Episcopado Latinoamericano, que habría también realizado el penoso esfuerzo de
“inventar una Encíclica”, de “burlarse” de sus fieles, etc. Así, no sólo vuestra
crítica ataca directamente ai CELAM, sino también a innumerables personalidades
que van desde Dom Helder Cámara hasta Josué de Castro. Dejemos pues la in-
terpósita persona, tan insignificante, y demos traslado de vuestra carta a sus
verdaderos destinatarios. Piquen alto, ya que apuntan alto.

Les saluda

ALBERTO METHOL FERRE.


h o m b re que nos d io la p o s ib ilid a d de ser a u té n tico s. las te n de n cia s co n scie n te s o se m i c o n s c ie n te s q u e e s­
tu d ia desde hace sig lo s la p sico lo g ía y la m e ta fís ic a .
En este lib ro de hom enaje a Freud nos da la im a ­
Esta h ip ó tesis F re u d la va a lle v a r ha sta e l e x tre m o .
gen de su fu e rz a y su g e n io, lo cual vem os d e s li­
Nos Leva a e n fre n ta rn o s a la p u ls ió n d e m u e r te
zarse a tra vé s de la obra. En la breve re ca p itu la ció n
com o lo más fu n d a m e n ta l de lo v iv ie n te . La ú ltim a
de lo esencial en psicoanálisis clásico, D. Saada da
consecuencia a la que lle g a es: el v iv ie n te n o m u e re
al le c to r no e sp ecializado, la p o sib ilid a d de in c u r-
p or m o tivo s o causas e x te rio re s q u e lo so b re p a sa n ,
s io n a r en la exp o sició n a veces c o m p le ja ; y ta m ­ el v iv ie n te m uere p o r un m o v im ie n to in te rn o de v id a
b ié n , adem ás, con el o b je to de d is ip a r m a le n te n d i­ que le lleva a la m u e rte y a ún más, la m ism a v id a
dos. Pero la m e n ta b le m e n te la autora no aclara en no es v o lu n ta d de d esarrollarse sin o q u e es v o lu n ta d
fo rm a más d e ta lla d a a lg o que para te n e r la pers­ de conservarse. Si la m u e rte es la m e ta de la v id a ,
p e c tiv a d e l Psicoanálisis es necesario: todas las novedades de la vid a n o son m ás q u e r o ­
deos hacia la m u e rte . Para a co stu m b ra rn o s a re c o n o ­
1 . — los d is tin to s p u n to s de vista en que se u bicó cer en la m u e rte una fig u ra de la n e ce sida d a la
F re u d : cual tenem os que som eternos fa ta lm e n te , F re u d re ­
calca to d o esto para e x a lta r la v id a , la lib id o , el
a) según el p u n to de vista d in á m ico , el p si­
Eros. La sexu a lid ad es la g ra n e xce p ció n en el c a ­
co a n álisis no se lim ita a d e scrib ir los
m in o de la vid a hacia la m u e rte , a q u í se tra ta de una
fe n óm e n o s p síquicos, sino que los e x­ a c titu d de p e n sam ie n to y de v id a en q u e la n e g a ti-
p lica p o r in te ra ccio n e s y oposiciones de vid a d es e le m e n to necesario para la a firm a c ió n . L le ­
fu e rz a , es d e cir, en té rm in o s de c o n flic to . gamos así a un d u a lism o de las p u lsio n e s, q u e es la
b) en el p u n to de vista económ ico, desta­ llave fu n d a m e n ta l para co n o ce r el p sico a n á lisis c o m o
ca el aspecto c u a n tita tiv o de las fu e r­ d o c trin a y com o m étodo.
zas que están presentes en el c o n flic to .
La a utora expone el m é to d o te ra p é u tic o en fo rm a
c) el e n fo q u e tó p ic o pone de relieve la es­
tru c tu ra del apa ra to p siquico. El e llo , el clara y a m p lia , p o s ib ilita n d o así al le c to r n o a n a li­
zado un c o n o c im ie n to ju s to de esa re la ció n ta n m is ­
y o y el superyó, in te rv ie n e n de d is tin ­
teriosa. C o m ien za con una b reve reseña sobre la E tio ­
tos m odos en los c o n flic to s y se d is tin ­
logía y E stru ctu ra de la n e urosis, e n fe rm e d a d q u e
g u e n p o r su fu e rz a re la tiva y p o r sus
ocupa el p rim e r lu g a r en el tra ta m ie n to p s ic o a n a lí-
orígenes.
tic o . Nos da una fie l im a ge n de lo que se e n tie n d e
por neurosis según la co n ce p ció n fre u d ia n a , así c o ­
2 . — las relacio n e s o b jé ta le s ; este té rm in o designa
mo ta m b ié n sobre el la rg o re c o rrid o q ue se lle va en
los d ife re n te s m odos de relaciones del s u je ­
la relación a n a lític a . T ra ta después las s im p lific a c io ­
to con los o b je to s (cosa s-p e rso n a s).
nes e in n ovaciones que h ic ie ro n q u e a lg u n o s de sus
discípulos buscaran u n m é to d o q ue sea a p lic a b le a
3 . — los p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s q u e según Freud aquellos casos que n o puede h a ce r el p s ico a n á lisis
g o b ie rn a n la vid a m e n ta l: clásico p o r su larga d u ra c ió n o p o r lo costoso q u e
resulta. T odos e llo s se d irig e n a un m ism o o b je tiv o :
P r in c ip io de c o n s ta n c ia : te n de n cia del aparato psí­ e xte n d e r los b e n e fic io s de los d e s c u b rim ie n to s p s ic o -
q u ic o de m a n te n e r la ca n tid a d de e xcita ció n al nivel an a líticos a u n n ú m e ro m a y o r de e n fe rm o s , e lim i­
m ás b a jo o p o r lo m enos lo más constante posible. nando del p sicoanálisis to d o lo q ue les p a re c ió de
im p o rta n cia m en o r, o que parecía s im p le m e n te re ­
P rin c ip io de p la c e r; toda co n d ucta tie n e p o r o r i­ ta rd a r su e fe cto . A u n q u e m uch o s de éstos re co n o ce n
gen un estado de e xc ita c ió n penosa, y tie n d e a una aue cuando se tra ta de casos m u y graves, o de re ­
re d u c c ió n de esta e x c ita c ió n para e v ita r el displacer c o n s tru ir to ta lm e n te la p e rso n a lid a d , el m é to d o p s i-
y de ser p o sib le , a p ro d u c ir el placer. co a n a lítico clá sico , a pesar de su le n titu d v de sus
in co n ven ie n te s, sig u e sie n d o el m é to d o más s ó lid o .
P r in c ip io de re a lid a d : el que no tra ta sólo de un Com o dice Saada: " e n los casos en los a ue no es
s e n tim ie n to p s íq u ico a n te la realidad e x te rio r, ta m ­ indisp e nsa b le , en los q u e h a y una im p o s ib ilid a d
p o c o d e l o b je to -c o s a , sino a nte to d o , de la re a li­ p rá ctica de a p lica ció n (p o r razones de e dad, n iv e l
d ad h u m a n a : o b je to -p e rs o n a -c u ltu ra : con la p rim a ­ in te le c tu a l, o p u ra m e n te m a te r ia le s ) , es ú t il d is p o ­
cía q u e tie n e n las p rim e ras palabras y los prim eros n er de num erosas té cn ica s m ás fle x ib le s y q u e re s ­
gestos, con la p rim a cía que tie n e el tie m p o . Se ponden a necesidades b ie n d e fin id a s ." " N o se d e b e
tra ta d e l tie m p o del deseo, que se m a n ifie sta con o lv id a r que estas té c n ic a s se d irig e n a e n fe rm o s q u e
a g u d e z a en los p rim e ro s años de la vid a , .para c a l­ no h u b ie ra n p o d id o ser tra ta d o s p o r el p s ic o a n á lis is ,
m a r la fa lta , la ausencia aguda que e xp e rim e n ta el
a pacientes que de o tro m od o h u b ie ra n a rra s tra d o d u ­
• r g a n is m o , el tie m p o del deseo com o fa lta radical
ran te la rg o tie m p o sus d ific u lta d e s " .
q u e nos hace d e s c u b rir in co n scie n te m e n te el h o riz o n ­
te de n u e s tro d e s tin o m o rta l.
A l fin a l, nos a m p lía el h o riz o n te , el c a m p o d e l
a n á lisis parece desbordarse y to c a r to d o a q u e llo q u e
C o m p u ls ió n de re p e tic ió n : que no pertenece n i
d ire c ta o in d ire c ta m e n te te n g a re la c ió n co n la p e r ­
al p rin c ip io de p la ce r n i al p rin c ip io de realidad. Lo
son a lid ad .
q ue el p a c ie n te re p ite , y lo re p ite a pesar suyo, c o m ­
p u ls iv a m e n te (im p u ls a d o por una fu e rza de la n a tu ­
ra le z a m ás p r o fu n d a ), es precisam ente todas las s i­ Para fin a liz a r nos hacem os eco de la s p a la b ra s de
tu a c io n e s de fracaso y de abandono de la in fa n c ia ; Saada: " ( e l p s ico a n á lisis) d e s c u b rió u n n u e v o m u n ­
sobre to d o re p ite necesariam ente la situ a ció n del c o m ­ do, apenas sospechado, c u ya e x p lo ra c ió n a ú n n o está
p le jo de E dipo. acabada . Para los e n fe rm o s p s íq u ic o s , ata do s p o r
sus c o n flic to s y s u frim ie n to s , s ig n ific ó u n a lib e ra c ió n ,
F re u d d ic e en " M á s 1 a llá del p rin c ip io del p la c e r" ; una p o s ib ilid a d de v id a g o zo sa , h a sta ese m o m e n to
"q u e d a s u fic ie n te resto que ju s tific a nuestra h ip ó te ­ (salvo un a za r im p r e v is t o ) , to ta lm e n te in a lc a n z a b le ;
sis de la obsesión de re p e tic ió n , la cual parece ser a b rió el c a m in o d e la c u ra c ió n para a q u e llo s e n fe r ­
m ás p rim itiv a , e le m e n ta l e in s tin tiv a que el p rin c ip io m os q u e , co n c a lif ic a t iv o de e n fe rm o s n e rvio so s o
de p la c e r al que s u s titu y e " ; y poco a poco nos lleva im a g in a rio s , pasa ba n de m é d ic o en m é d ic o sin e n ­
a a d m itir que más a llá de nuestras resistencias, e x is ­ c o n tra r s o lu c ió n . P ero n o s o la m e n te tr a jo esperanza
te a lg o más fu n d a m e n ta l y más p rim itiv o que todas para los e n fe rm o s e in a d a p ta d o s; a to d o s n o so tro s nos

43
relí p ro p o rcio nó un arte de v iv ir ; la lib e ra ció n de las t r a ­ Si, como se. ha dicho, la e n ferm e da d m e n ta l es
de bas in ú tile s de la c u lp a b ilid a d , una m ayo r a u to n o m ía una "p ato lo g ía de la lib e rta d ", el psicoanálisis es un
la y un se ntido de la resp o n sa b ilid a d p ro fu n d o . N os ha aprendizaje de la libertad. Pero aún es más que e sto :
tod enseñado a ser ve rd a d e ra m e n te a d u lto s ". es, para todos nosotros, una ética de la lib e rta d .
grá
me JORGE POGGI
a I

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II.

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en IMPERIALISMO Y PENTAGONISM O
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EL PENTAGONISMO
mi E d it o r i a l S ig l o X X I , M é x ic o , 1 9 6 8
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J u a n Bosch to m a cue n ta de la expansión del "c o m ­ rra que esa misma sociedad sirve, con p é rd id a da
p le jo m ilit a r - in d u s t r ia l" — según expresión de Eisen- vidas y constante pe lig ro de a n iq u ila c ió n , d e s tru ­
ir how er— . en la econom ía no rte a m erica n a . A cum ula yendo pueblos pobres, todo e llo en b e n e fic io de un
<T datos c o n vin ce n te s sobre el a u m e n to del presupues­ grupo social, cada vez más trabado, en co n d icio n e s
m to m ilita r (m a yo r, a p a rtir de 1 9 5 1 , de la m itad oel de in v e rtir las cantidades necesarias. El p e n ta g o n is -
to ta l de gastos fe d e ra le s ), la g ra v ita c ió n de los gas­ mo ofrece, en cam bio, a la nación en q ue a rra ig a
tos de g u e rra en el c re c im ie n to de la economía na­ (sólo Estados Unidos, hasta hoy) una p ro sp e rid ad
Cl cio n a l, la tra n s fo rm a c ió n del Pentágono en agente con un aparente increm ento sin lím ites.
Ií (in v e rs o r, c o m p ra d o r, e m p le a d o r) decisivo en la de ­
e te rm in a c ió n de la c o y u n tu ra económ ica y aún en un La obra peca, de este m odo, de exce siva m e n te
ti ce n tro de p la n ific a d a s decisiones p o lítico -so cia le s que ambiciosa. Sin q u ita r trascendencia a u n hecho e co ­
c p a u la tin a m e n te desplaza a o tro s departam entos g u ­ nómico, social y p o lítico com o la m ilita riz a c ió n de
fi bernam entales. Y c ita te s tim o n io s — de Johnson, Ful- EE. UU., parece exagerado po stular, a p a rtir del m is ­
> b rig h t, M c C a rth y ; un e d ito ria l del " N e w Y o rk T i­ mo, el acceso del capitalism o a una etapa su p e rio r
P m e s "— en el s e n tid o de la p ro g re sió n sin pausas a la im perialista. Resulta más que d é b il el aná lisis
d el fenóm eno. de la economía norteam ericana; no se prueba que
las tendencias de los ú ltim os años sean e s tru c tu ra ­
e Pero Bosch no se sa tisfa ce con la denuncia de les y no coyunturales; no se com paran los m on to s
t esta d im en sió n m ilita ris ta del desafío americano; se de las inversiones "im p e ria lis ta s " y " p e n ta g o n is ta s " ;
I re m o n ta a la teoría y pro cla m a que " . . . el im pe­ no se cotejan índices de empleo, p ro d u c tiv id a d , e tc .
ria lis m o ha sido s u s titu id o p o r una fu e rz a superior. en los sectores "p e n ta g o n iz a d o s " con los tr a d ic io ­
c El im p e ria lis m o ha sido s u s titu id o p o r el pentago- nales; no se determ inan claram ente las co n se cue n ­
n is m o " . (p . 1 5 ) . Consiste éste en la in ve rsió n m a­ cias políticas de la inversión masiva en la in d u s tria
q siva en la in d u s tria b élica (la más re n ta b le , por e x­ bélica.
t p lo ta r in m e d ia ta m e n te los resultados de la in ve sti­
g a c ió n c ie n tífic a ) y en la c o n sig u ie n te necesidad de Queda, sin embargo, una vez leído el lib ro , la in ­
im p o n e r una p o lític a q ue p e rm ita la venta y /o u t i­ quietud en torno a un proceso d ifíc il de id e n tific a r
liz a c ió n del a rm a m e n to y e q u ip o producidos. El pen- todavía a esta altura, pero que deberá v ig ila rse a te n ­
tam ente, en p a rticu la r por cualquiera que lo observe
ta g o n is m o , según el a u to r, c o lo n iza la propia socie­
desde el Tercer M undo.
d a d en q ue se d e sa rro lla , a p lica n d o sus fu e rza s de
p ro d u c c ió n a la c o n s titu c ió n de un aparato de g u e ­ ROMEO PEREZ

44
CESAR AGUDAS?

CLAVE P A R A
LAS

1. A TITULO DE INTRODUCCION: LOS ta a este llamado no puede ser solamente produ­


POSIBLES SENTIDOS DE LA PARADOJA cir píldoras". (4)
Para m uchos, es u n ila te ra l in te rp r e ta r la E n c íc li­
U n cable de A F P c o m u n ic a b a , el pasado 2 8 de se­
ca m eram ente en té rm in o s de u n " N O " a las p o lí­
tie m b re , q ue D. H e ld e r C ám ara, en una C o n fe re n ­
tica s de c o n tro l d e m o g rá fic o . Para "Perspectivas do
cia sobre los re su lta d o s de la re u n ió n de M e d e llín , Diálogo", revista del C e n tro Pedro Fabro, C IA S u r u ­
señaló que si la p o sició n de Pablo V I respecto al
guayo, p or e je m p lo : "No nos es posible participar del
c o n tro l de la n a ta lid a d h u b ie se sido o tra "a esta al­
tura las masas de América Latina, Asia y Africa es­ entusiasmo con que se quiere ver en este documen­
tarían ahogadas con píldoras anticonceptivas". O) to un manifiesto contra el imperialismo, sacando pa­
sajes de su contexto. Este no alude, ni directa ni in­
directamente, a las políticas de control de natalidad
¿Se tra ta de una in te rp re ta c ió n fa la z , que busca provenientes de los países hac a los países pobres"
e lu d ir los p rin c ip a le s p ro b le m a s de la Encíclica? M u ­ í5 >. Ig u a lm e n te para "Mensaje": "Los que ven ea
chos resp o n d e rá n q ue sí. Perm ítasenos atacar ese " s í " esta encíclica una condenación del Papa a los pro­
con to d o s los in d u d a b le s m a tice s que, creem os, re ­ gramas legítimos de planificación de la natalidad en
q u ie re . los países que realmente lo necesitan, están equi­
vocados"; (le g itim id a d y real necesidad su p u esta s, es
D. H e ld e r no fu e el ú n ic o q ue in te rp re tó la En­ o bvio que es así, pero s ig u e ) "Es evidentemente ilu­
cíclica de esta m a n e ra , sin p e rju ic io de ate nd e r a sorio pretender fundar un programa de limitación da
sus o tro s aspectos. En u n re p o rta je , M ons. Carlos la natalidad a n ive l nacional o sectorial utilizando
P a rte li, A rz o b is p o C o a d ju to r de M o n te v id e o subrayó la continencia periódica, pero (os gobernantes, por
q ue esa respuesta era la ú n ica que podía dar el muy catól cos que sean, han de pensar en categoría»
Papa a n iv e l m u n d ia l, co m o s o lu ció n m oral d e fin i­ del bien común de la comunidad nacional, que aún
tiv a a un p ro b le m a típ ic a m e n te e co n óm ico . <2) Por frente a normas que la suprema Jerarquía conside­
su p a rte , M ons. Raúl Z a m b ra n o , obispo de Facata- ra de derecho natural, exige en ciertos casos la apli­
Itivá , C o lo m b ia , lu e g o de se ñ a la r que "hubiera de­ cación de los principios clásicos de la tolerancia del
seado una solución más amplia" atacó fu e rte m e n te mal menor y del respeto de la libertad' de con-
las cam pañas de c o n tro l de la n a ta lid a d : "Como ha cienc'a de quienes sinceramente disienten de las nor­
sido exigida e impuesta, la campaña de control de mas de la Iglesia" (° ). Para noso tro s ta m b ié n , es
la natalidad es uno de los actos de ese coloniaje eco­ u n ila te ra l in te rp re ta r la Encíclica m e ra m e n te en tér­
nómico, polít co y ahora ideológico que Estados Uni­ m inos p o lítico s, pero creem os que las in te rp r e ta c io ­
dos ejerce en los países de América Latina". (3) nes en boga han pecado m uch o p o r o tra s u n ila te r a li-
Y m o s tra n d o q u e no es sólo una idea de los dades; por o tra parte, dudam os re a lm e n te de la sin­
"progresistas", M o n s . H e n ríq u e z , o bispo a u x ilia r de ceridad de m uchos de "quienes sinceramente disien­
C a raca s, señaló q u e la P o p u io ru m Progressio indica ten", y creemos poder d e m o stra r — a p a rte de la c o m ­
m u y c la ra m e n te las g ra n d e s d ife re n c ia s existentes p le jid a d del problem a— la u tiliz a c ió n , p o r parte del
e n tr e las n aciones ricas y las n aciones pobres e h i­ n e o colonialism o de m uchos cristia n o s b ie n intencio­
z o u n fe rv ie n te lla m a d o a las p rim e ra s : "La respues­ nados.
A ce rq u ém o n o s a las paradojas. ganism o com o el PRB, cu yo s ú n ic o s intereses radican
en el d e sa rro llo del n e o m a lth u s ia n is m o , u t iliz a de
P rim era "La Encíclica no satisface al
p a ra d o ja :
este m odo las d e cla ra cio n e s de los te ó lo g o s , a lg o
hambre de millones de hambrientos de un mundo m alo debem os pensar. M á x im e , c u a n d o p o co s m eses
donde las máquinas están reemplazando a los hom­ antes había p u b lic a d o d e cla ra cio n e s de o tr o te ó lo g o ,
bres", dice el d ia rio rom ano "II Messagero"; co n - el P. D e xte r H a n le y S. J-, D ire c to r d e l C e n tro de
c u e rd a n , ta m b ié n , desde otras ópticas, periódicos tan
Derechos H u m anos de la U n iv e rs id a d de G e o rg e to w n ,
diversos com o "The Economist" y "Le Monde". En
señalando que "más grave es tener hijos ilegítimos
s ín te sis: "El Papa no tuvo en cuenta lasr miserias
que evitarlos" (®), y cuando pocos días d e sp ué s de
¿c les pueblos subdesarrollados", señalaron in m e ­ la Encíclica da a co n o cer d e cla ra cio n e s d e l mismo
d ia ta m e n te después de publicada la Encíclica varios H a nley donde se señala que "la posición católica no
c rític o s — católicos y no— europeos y n o rte a m e ri­ puede ser la preferida en la política gubernamental"
canos. A s u m ie n d o ella una vez más nuestras voces, y que "un católico puede perfectamente dar apoyo
la prensa de la opulencia d e sfig uró nuestros in te re ­ político a programas que suministran información y
ses. U n análisis somero de las opiniones conocidas servicio anticonceptivos, aún cuando la práctica de
a la fecha en estos pueblos subdesarrollados — y por anticoncepción sea reconocida como contraria a la
e llo ta m b ié n su b in form ad o s— nos m uestra que ley moral. Su posición sólo implicaría dar apoyo a su
las reacciones ante la Encíclica, al menos en sectores gobierno en el esfuerzo legítimo de promover el
eclesiásticos, señalaron entusiastam ente, salvo excep­ bien común y el orden público por medio de un
ciones, el papel p o sitivo que ésta tenía en la nueva programa destinado a equilibrar la población y los
condena al m a lth u sia n ism o . "Los subdesarrollados su­ recursos" <10). C laro está que, q u iz á s al revés de
frirán por esta Encícl ca que ataca al control demo­ m uchos de los teólogos firm a n te s de la d e c la ra c ió n
gráfico", d icen los o p u len to s; "Falso: si es por eso (que ig noran o lím p ic a m e n te el p ro b le m a ), H a n le y es
la aplaudimos", nos p e rm itim o s decir. un m alth u sia n o ; pero de todos m odos, esta a lia n z a
o b je tiv a , más allá de las in te n cio n e s, de los buenos
Segunda p a ra d o ja : a los efectos de e xp lica r la
teólogos y los m alos m a lth u sia n o s, nos p u e de dar
E ncíclica m uchos cronistas y observadores debieron
u na idea de las fu e rza s que se m ue ve n .
v o lv e r atrás a esbozar la h isto ria de la misma. En
re a lid a d , nada más adecuado, porque sólo co m p re n ­
d ié n d o la podrem os co m p re n de r su sig n ifica d o. Sin B) HACIA UNA NUEVA HISTORIA DE
e m b a rg o — perdónesenos una vez más la m irada de LA ENCICLICA.
su b d esarrollados— basta acercarse a las historias e la­
N os parece bastante cla ro que, en A m é ric a L a t i­
boradas para a d v e rtir una característica co m ú n : la
na y en los demás países su b d esa rro lla d o s, la E n c í­
ig n o ra n c ia del problem a del c o n tro l dem ográfico o
clica era esperada no sólo para reso lve r los p ro b le m a s
su a n o ta ció n en té rm in o s m eram ente laterales, como
m orales de las parejas que se los h u b ie se n p la n te a d o ,
a fe c ta n d o "la situación de la pareja". Así, desde la
sino que, fu n d a m e n ta lm e n te , la e x p e c ta tiv a se basa­
C asti C o n n u b i hasta la Hum anae V ita e se encuentra
ba en la p o sib ilid a d de in s ta u ra r d e fin itiv a m e n te p o ­
co m o una línea com ún, sin más "novedad" que el
lítica s c o n tro lis ta s con el v is to b u e n o a c tiv o de la
s im p le d e sa rro llo (esperado) de la teología, como si
Iglesia. La le ctu ra del m a te ria l que sig u e m ás a d e ­
la h is to ria real, la h isto ria concreta (tan olvidada
la n te creem os que podrá d e m o s tra rlo b ie n .
en m uchas re a c c io n e s ), no hubiera sembrado, en
estos ú ltim o s años, un c ú m u lo de nuevos elementos Creem os, p o r e llo , que nosotros po d em o s h a ce r
en el ca m ino . La h isto ria , así, es m eram ente anéc­ nuestra p ro p :a h is to ria de la E n cíclica ; podem os c o n ­
d o ta y nunca e xp lic a c ió n ; decora periodísticam ente, ta r la h isto ria de una m anera d ife re n te ; m ás a ún,
p e ro está lejos de in d ica r sobre lo real. debem os in te n ta r ha ce rlo , com o ta re a de c o n tr ib u ­
ció n fie l a la Iglesia y a nosotros m ism o s. Eso t r a ­
tarem os de hacer en este a rtíc u lo . Sabemos q u e puede
A) LOS TEOLOGOS Y LOS MALTHUSIANOS
parecer una m era a cu m u la ció n de cita s y hechos,
"¿Quién podría reprochar a un Gobierno el apli­ fa lto s de una h ip ó te sis g e neral que los o rg a n ic e . So­
car la solución de los problemas de la colectividad
2 mos conscientes de que es así; creem os, s in e m b a r­
lo que hubiera sido reconocido lícitamente a los cón­ go, c o n trib u ir a e la b o ra r una vis ió n p ro p ia de las
yuges para la solución de un problema familiar? cosas, al p o n er en c o n e xió n hechos q ue p u e d e n h a ­
¿Quién impediría a los Gobernantes favorecer y has­ b e r pasado d e sapercibidos e in co n exo s. La E n c íc lic a ,
ta imponer a sus pueblos, si lo consideran necesa­ para nosotros, tie n e m uchas h is to ria s . T ra ta re m o s de
rio, el método anticoncepcional que ellos juzgaren e xp o ne rla s, para v e r que, d e trá s de to d o , n o estaba
más eficaz?", pre g u n ta Pablo V I en la Encíclica. sólo en ju e g o la m o ra lid a d de las parejas. Cada p a rte
La p re g u n ta puede parecer ajena a lo real. Sin e m ­ de la h is to ria e xig e la o tra , y todas ju n ta s fo rm a n
b a rg o , vaya una anécdota: uno de los hechos más un to d o , todavía no a n a liza d o en p ro fu n d id a d , q u e
p o lé m ico s e n tre los que sucedieron a la Encíclica fu e re q u e rirá p o sterio res e x p lic ita c io n e s .
la reacción de cientos de teólogos que p u b lica ro n ,
en USA, una ya famosa declaración sobre el problem a, N o es n uestra in te n c ió n ju s tific a r la E n c íc lic a .
a ta can d o la Encíclica, señalando que no era in fa lib le , C om o e xp o nd re m o s más a d e la n te , si se tra ta b a , en
q ue las parejas podían d e c id ir lib re m e n te sobre los d e fin itiv a , de oponerse a las p o lític a s c o n tro lis ta s ,
m éto d o s para p la n ific a r su fa m ilia . Pues b ie n , a pe­ creem os que habían o tro s m e jo re s a rg u m e n to s que
nas p u b lica da la declaración, que fu e d iscu tid a por v o lv e r a una te o lo gía n a tu ra lis ta . P ero n o q uerem os,
o tro s te ólogos y autoridades eclesiales, el P o p u la tio n acá, a n a liz a r la E ncíclica en sí. Q u e re m o s , más b ie n ,
R e fe re n ce B urean p u b lica una nota sobre el tem a, acercarnos a una v is ió n m ás c e rte ra de sus im p lic a n ­
hecha p o r A lv a ro García Peña, D ire cto r del D e p a rta ­ cias o b je tiv a s , más a llá de las in te n c io n e s de q u ie n e s
m e n to L a tin o a m e rica n o , titu la d a "Ce*ca de doscien- c o n trib u y e ro n a re d a c ta rla , de q u ie n e s la atacan y
tos teólogos católicos defienden la I bertad de pa­ de qu ie ne s la d e fie n d e n . Q u e re m o s co m p re n d e r la
rejas para decidir sobro métodos de planificar su fa­ E ncíclica co m o h e c h o , m ás a llá de sus repercusiones
milia", donde se in clu ye n no sólo algunos aspectos, ' c is m á tic a s " , en el c o n te x to de lucha y e x p lo ta c ió n
cu id a do sa m e nte seleccionados, de la declaración sino q ue d iv id e al m u n d o de h o y . Creem os, ta m b ié n , que
adem ás algunos párrafos tom ados del e d ito ria l de u n a n á lis is de este tip o nos puede ace rca r m uch o a
N e w Y o r k T im e s sobre la Encíclica (*). u na m a y o r c o m p re n s ió n del papel de la Iglesia en
A m é r c a L a tin a , en el p la n o real y o b je tiv o . N o es
N a tu ra lm e n te , todo el m undo tie n e derecho a in ­
fá c il para la Ig le sia v iv ir en una sociedad so m etida
fo rm a r y a in fo rm a rse . Sin em bargo, cuando u n o r ­
a las te n sio n e s más g ra n d e s; n o es fá c il, ta m p o co ,

47
c o n c ilia r las buenas intenciones y las sim ples in g e ­ En 1930, apenas diez años después, se agrega un
reli nuidades en gue abundam os los cristianos, con las nuevo h ito al problema. "Ninguna razón, con segu­
de d ifíc ile s circunstancias de lucha que nos toca v iv ir . ridad, puede hacer que lo que es intrínsecamente
la contra ía naturaleza se haga conforme a la natura­
De a llí, posiblem ente, m uchas fa lla s, m uchos in ú tile s ,
tod ingenuos colaboracionism os Q uizás, en d e fin itiv a , ni leza y honesto. Ya que ei acto del matrimonio, por
9r§ apologistas ni d e tra cto re s de la Encíclica queden su misma naturaleza, está destinado a la genera­
rne satisfechos ante este tip o de análisis; en to d o caso, ción de los hijos, aquellos ¡que, al realizarlo, tratan
a I; no im porta, si podem os sacar conclusiones ú tile s que deliberadamente de quitarle su fuerza y su eficacia,
nos perm itan rever algunos pasos p ro b a b le m e n te m al obran contra la naturaleza; hacen algo vergonzoso
dados. e intrínsecamente deshonesto. ( . • . ) Todo uso del
art: matrimonio, cualquiera que sea, en cuyo ejercicio el
■Lamentamos que esta p re sentación de antecedentes acto es privado, med ante el artificio de los hombres,
sea quizás demasiado extensa. Por eso debem os aclarar de su poder natural de procrear la vida, ofende la
II. que una adm iración ante lo p a ra d ó jico de las reaccio­ ley de Dios y la ley natural", señala con m ucha c la ­
nes nos llevó a a n a liza r en p ro fu n d id a d los a n teceden­ ridad la Encíclica Casti Connubi, d ictada p o r Pío X I
tes, hecho lo cual vim os que eran de ta l im p orta n cia el 31 de diciem bre de 1930. A l m ism o tie m p o , la
Esi que debíamos in ve stig a r más aún, para poder b rin d a r Conferencia de Lambeth, de los obispos A n g lic a n o s ,
Poi una adecuada clave de m uchas reacciones. De a llí esta inicia una radical virazón de posiciones, que in m e ­
de quizás pesada e n um eración de te xto s y docum entos. diatam ente será seguida por varias Iglesias p ro te s ­
se Sim plem ente buscan acercarsé a una nueva y d istin ta tantes: "Cuando hay una obligación moral claramen
nu, com prensión, que pueda p e rm itir después una a c ti­ te percibida de limitar o de evitar la paternidad,
S6{ tu d crítica más lú cid a . el método debe decidirse según principios cristianos.
PO |
El método primero y evidente es la abstinencia com­
en pleta de relaciones conyugales (tanto como sea ne­
de
2. A GRANDES TRAZOS, UNA HISTORIA
cesario) en una vida de disciplina y de control de sí,
Qo. En 1921 m uy pocas personas se planteaban el vivida bajo la moción del Espíritu Santo. Sin em­
qu< p roblem a de la contraconcepción. Para la Iglesia, el bargo, en los casos en los que aparece razón moral-
cei C anon 10 1 3 establecía con toda cla rid a d : "El fin mente sana que se opone a una completa continencia,
primario del matrimonio es la procreación y la edu­ la Conferencia admite /que pueden emplearse otros
cación de los h^jos; el fin secundario es la ayuda métodos, con tal de que se haga a la luz de los
mi mutua y un remedio contra la concuspiccncia". Los
m: principios cristianos".
pocos organism os in te rn a cio n a le s existentes no se
mi planteaban todavía los problem as de la p o lítica m a l-
Dentro de las Iglesias surgen ya en ese m o m e n to
thusiana. La ciencia no había avanzado s u fic ie n te ­
los gérmenes de las diferencias de o rie n ta cio n e s. En
m en te com o para poder asegurar, con el grado de
¡rr certeza y co n vicció n con que puede hacerlo hoy, la
la Iglesia Católica no hay demasiados avances de
til in m u n id a d de n in g ú n m étodo a n tico n ce p tivo . Los po­
importancia hasta 1951, cuando en el discurso a las
ai cos preocupados eran algunos grupos m althusianos
parteras Pío X II adm ite e xp lícita m e n te el m éto d o de
los ritmos. Luego nada hasta 1958 cuando el m ism o
e xiste n te s en los países del ca p ita lism o o p tim ista
Pío X I I , dirigiéndose al Congreso In te rn a c io n a l de
del p rim e r cu a rto de sig lo , y algunas fem inistas
si Hematología señala: "¿Es lícito impedir la ovulación
obsesivas gue veían en la co n tra co n ce pción un rem e­
qi d io a la dependencia de la m u je r. Eso e xplica que el
por medio de píldoras utiizadas como remedio a las
problem a tra n scu rrie ra e n tre in iciados, y que no in ­
reacciones exageradas del útero y del organismo,
flu y e ra dem asiado en la vid a ín tim a de cada pare­
aunque este medicamento, al impedir la ovulación,
Ce haga imposible la fecundación? ¿Está permitido a
d ja, en la sociedad p o lític a o en la co m u n id a d ecle-
sia!. la mujer casada, que, a pesar de esta esterilidad
ri temporal, desea tener relaciones con su marido? La
“1 respuesta depende de la intención de la persona. Si
Esto era así, por lo m enos aparentem ente. Sin
em bargo, en N ueva Y o rk , el 13 de noviem bre de la mujer toma este medicamento, no para impedir
ii 1 9 2 1 , un p lá cid o d o m in g o de ta rd e , o cu rrió algo la ovulación, sino únicamente por prescripción mé­
sugerente. Iba a reu n irse la 1 .a C o n fe re n cia N a cio ­ dica, como un remedio necesario a causa de una
q enfermedad del útero o del organismo, se provoca
n n a l de la Liga A m e rica n a para el C o n tro l de la
N a ta lid a d, que org a n iza b a una sesión p ú b lica para una esterilización indirecta, que está permitida según
d is c u tir el te m a "Control de la Natalidad: ¿es mo­ el principio general de la acción de doble efecto.
c ral?". M a rg a re t Sanger, una e n fe rm e ra co n tro lista , Pero se provoca una esterilización directa, y por
I. iba a ser la p rin c ip a l co n fe re n cia n te . Pero he aquí tanto ilícita, cuando se retiene la ovulación con el
€ que cuando lle g ó al lu g a r de la reu n ió n se encontró fin de preservar el útero y el organismo de las
t con las pue rta s d e l local cerradas, y con un grupo consecuencias do un embarazo que no es capaz de
C de agentes de p o licía , apostados a la entrada, que soportar. Algunos moralistas pretenden que está per­
1 le señalaron que no podía pasar. Pese a que ya se mitido tomar medicamentos con este fin, pero es
1 encontraba gran p a rte del p ú b lic o , p o r lo menos es­ un error. Hay |que rechazar igualmente la opinión
p e ra n d o una ta rd ía a p e rtu ra d e l local, la p o licía m an ­ de algunos médicos y moralistas que permiten su
f uso cuando una indicación médica hace indeseable
tu v o su a c titu d ante los re q u e rim ie n to s de los o rg a ­
niza d ore s. La Sra. Sanger, entonces, in q u irió sobre una concepción demasiado próxima, o en otros casos
i los m o tiv o s del A lca ld e de N u eva Y o r k o del Jefe parecidos que sería imposible mencionar aquí. En
1 d e P olicía para im p e d ir la re a liz a c ió n del acto. La estos casos, el uso de medicamentos tiene como fin
respuesta del Sargento encargado de la operación impedir la concepción impidiendo la ovulación; por
] tanto se trata de esterilización directa". Y com o
— dada en m ed io de un m o tín que había estallado
e n tre la p o licía y los asistentes— , co n sistió en la marcando una constante y agravada d ife re n c ia de
le c tu ra de u n a o rd e n . La orden de cía: "Yo, Capitán enfoques, paralelamente, la C onferencia de L a m b e th
I Thomas Donahue, del distrito 26.a, por orden de produce un inform e en el cual, en substancia, c o n ­
1 Monseñor Joseph P. Dineen, secretario del Arzobis­ cluye: que es un error creer que las relaciones se­
po Mayes, ordeno que se clausure la presente xuales constituyen un pecado cuando los esposos no
desean tener hijos; que la responsabilidad de d e c id ir
reunión".
el núm ero de hijos y el ritm o de su n a cim ie n to es
A p a r t ir de esta im a ge n anecdótica nos es po­ un problema de conciencia de los padres, y que el
s ib le a d e n tra rn o s en las h isto ria s para ve r todo lo uso de anticonceptivos se adm ite siem pre que no se
q u e , desde a llí, h a tra n s c u rrid o . trate de infa n ticidios, abortos o coitos in te rru m p id o s.

48
D e n tro de la Iglesia C a tó lica el p ro b le m a queda
La C o m is ió n y el r e p la n te a m ie n to d e l p ro b le m a
v ig e n te , p e ro en un p la n o más o m enos se cu n da rio ,
a d q u ie re n fin a lm e n te , to ta l p u b lic id a d , c o n m o tiv o
salvo el caso de alg u na s p o lé m ica s q ue co m enzaban
de la II I Sesión d e l C o n c ilio V a tic a n o I I . En e f e c t o ;
a s u rg ir en va rio s países europeos, y e xceptuados
cu a n do m uch o s o b isp o s deseaban p a s a r a d is c u t ir el
ta m b ié n d iá lo g o s más o m enos p riva d o s e n tre laicos
p ro b le m a — que deb ía tra ta rs e al d is c u t ir e l E s q u e ­
y sa ce rd o te s. £1 p ro b le m a resurge a n iv e l del V a t i­ ma X I I I — , se a n u n c ia q u e el Papa re se rva p a ra su
cano, p o r p rim e ra ve z a p ro p ó sito del p ro b le m a d e ­ d e cisió n personal to d o lo q u e se r e fie r e a l " j u i c i o
m o g rá fic o , c o n m o tiv o de la Encíclica Mater et Ma- sobre la m o ra lid a d d e l e m p le o de c ie rto s p ro d u c to s
gistra de Juan XXIil, en m ayo de 1 9 6 1 . A llí, luego c o n tra c o n c e p tiv o s ". Pese a e llo , m u c h o s p a d re s c o n ­
de a n a liz a r el s u rg ie n te p la n te a m ie n to del desnivel cilia re s ab o rd a n el te m a . El C a rd e n a l S u enens p id e
e n tre p o b la c ió n y m edios de su b sistencia ( M M 4 9 ) que la C o m isió n C o n c ilia r tra b a je en " e s tr e c h a a r ­
se tra ta n de s itu a r ca b a lm e n te los té rm in o s del p ro ­ m o n ía " con la C o m is ió n P o n tific ia , q u e esta ú ltim a
b le m a y las ve rd a d e ra s so luciones, q ue se h a lla n sea in te g ra d a p o r personas de a lta c o m p e te n c ia en
"solamente en el dcsarrol’.o económico y en el pro­ los diversos aspectos del p ro b le m a y q u e los n o m b re s
greso social, que respeten y promuevan los verda­ de sus in te g ra n te s sean dados a c o n o c e r, p a ra a se ­
deros valores humanos, individuales y sociales", y g u ra r la re p re s e n ta tiv id a d de la m is m a . A n te s de
con re s p e c to al p ro b le m a co n c re to de la tra n sm isió n te rm in a r su p o n en cia , a d v ie rte a los p a d re s d e l rie s ­
de la v id a , in d ic a : "Tenemos que proclamar solem­ go de " u n n u e vo proceso de G a lile o " .
nemente que la vida humana se transmite por medio
de la familia, fundada en el matrimonio único e M ie n tra s ta n to , en los d is tin to s países — e s p e c ia l­
indisoluble, elevado por las cristianos a la dignidad m e n te en los países d e sa rro lla d o s— la d is c u s ió n y
del sacramento. La transmisión de la vida humana la re fle x ió n sobre el te m a a va n za n . V a rio s p ro b le m a s
está encomendada por la naturaleza a un acto per­ se p la n te a n , y los a d e la n to s de la te o lo g ía son c o n ­
sonal y consciente y, como tal, sujeto a leyes sapien­ siderables. En to rn o al p ro b le m a p u ra m e n te m o ra l
tísimas de Dios: leyes inviolables e inmutables, que de los m éto d o s a n tic o n c e p tiv o s se p ro d u c e u n p r o ­
han de ser acatadas y observadas. Por eso no se greso en diversos aspectos e s tric ta m e n te te o ló g ic o s
pueden usar medios ni seguir ciertos métodos que y d o g m á tico s. La te o lo g ía del m a trim o n io se re n u e ­
podrían ser lícitos en la transmisión de la vida de va, se d ifu n d e el " p r in c ip io de t o t a lid a d " , se d e s a -
las plantas y de los animales. La vida humana es ro lla el co n ce p to de " n a t u r a le z a " . A su v e z , a va n ces
p a ralelos en o tro s ca m p o s se re la c io n a n co n éste e
sagrada: desde que aflora es menester que interven­
in m e d ia ta m e n te c o m ie n z a u n p roceso de re n o v a c ió n
ga en ella directamente la acción creadora de Dios".
pa stora l, basado en u na fo rm a de e n te n d e r el p r o ­
En re a lid a d , la E n cíclica se hacía eco de un nuevo ble m a de la lib e rta d de c o n c ie n c ia , q u e , desde o tro
p ro b le m a , de cuya m a g n itu d recién se había caído p u n to de v is ta , se lig a b a e s tre c h a m e n te a la lib e rta d
en c u e n ta : el c o n tro l d e m o g rá fic o . En e fe cto , un re lig io sa , dado que su ra íz es la m ism a . S obre to d a s
n u e v o te m a está im p lic a d o y desde ese m om e n to , estas bases, p a rejas, sa cerdotes y o b isp o s a d m ite n
para m u c h o s — e sp e cia lm e n te no ca tó lico s, o rg a n is­ la le g itim id a d d e l uso de d e te rm in a d o s m é to d o s a n ­
m os e s ta ta le s o in te rn a c io n a le s — se c o n v e rtirá en el tic o n c e p tiv o s , q u e n o c o rte n la e x is te n c ia de la v id a
c e n tra l: la e x p lo s ió n d e m o g rá fic a . El aspecto p o lític o n i im p id a n la co n su m a ció n d e l a c to .
y el a sp e cto d o m é s tic o (o , m e jo r d ic h o , el aspecto
p o lític o de la re la c ió n d o m é s tic a ) aparecen y se e n ­ La C o m is ió n , p o r su p a rte , h a b ía a v a n z a d o en sus
tre la z a , y si b ie n p u e de n , hasta c ie rto p u n to , d is tin ­ tra b a jo s. En m a rz o de 1 9 6 5 , se p ro d u c e una v o t a ­
g u irs e c o n c e p tu a lm e n te , en la re a lid a d de los hechos c ió n e n tre los te ó lo g o s, de los cu a le s 1 2 se p r o n u n ­
y en la lu ch a de los intereses o c u lto s d e trá s de los cia n p o r la re fo rm a b ilid a d de la C a s ti C o n n u b i y 6
tro n o s , el p ro b le m a p o lític o es el d e te rm in a n te . Des­ en c o n tra . El 2 7 de m a rz o d e l m is m o a ñ o , el Papa
de ese m o m e n to , esta h is to ria abre sus puertas a concede una a u d ie n c ia p ú b lic a a los m ie m b ro s de
la o tra h is to ria q u e se estaba g estando. El Papa no la C o m isió n , y lu e g o de lla m a r la a te n c ió n s o b re
es m ás, de a q u í en a d e la n te , so la m e n te un pastor la u rg e n cia de la s o lu c ió n d e l p ro b le m a , señala a la
de la m o ra l de su P u e b lo ; es ta m b ié n una fig u ra C o m isió n q ue la Ig le s ia espera "indicaciones sin am­
de tre m e n d a im p o rta n c ia p o lític a en el panoram a bigüedades".
m u n d ia l.
El 13 de a b ril de 1 9 6 6 , la C o m is ió n — q u e h a b ía
En m e d ia d o s de 1 9 6 3 , Juan X X I I I in s titu y e una sido n u e v a m e n te a u m e n ta d a p o r P a b lo V I en m a rz o
c o m is ió n e x tra c o n c ilia r de p e rito s (tre s teólogos, tre s d e l m ism o año— in ic ia su re u n ió n m ás im p o r ta n te ,
la ic o s ), e n c a rg a d o s de e s tu d ia r en qué m edida la que se p ro lo n g a hasta el 2 6 de ju n io . El P re s id e n te
Ig le s ia d e b ía re e x a m in a r la e xp re sió n de los im p e ­ es el C a rde n a l O tta v ia n i, c la ra m e n te c o n tra r io a to d a
ra tiv o s de la le y m o ra l re fe re n te s a la vid a m a tr i­ ren o va ció n de la p e rs p e c tiv a te o ló g ic a d e l p ro b le m a ;
m o n ia l. La C o m is ió n — que es in s titu id a en fo rm a los v ic e p re s id e n te s son los C a rd e n a le s D o e p fn e r y
re se rva d a — sólo puede re u n irse p o r p rim e ra vez en H e n n a n . En m a yo de 1 9 6 6 , u n a s e rie de v o ta c io n e s
s e tie m b re de 1 9 6 3 , lu e g o de la e le cció n de Pablo rea liza d a s h acen a p a re ce r u n a m a yo ría de 1 5 m ie m ­
V I , q u ie n , en e n e ro de 1 9 6 4 , eleva a doce el n ú m e ro bros a fa v o r d e l c a m b io , y u n a m in o ría d e 4 e n
de sus m ie m b ro s . El 2 3 de ju n io del m ism o año, c o n tra . El 2 3 de m a yo , el g ru p o m in o r it a r io re d a c ta
en u n a a lo c u c ió n al C o le g io C a rd e n a licio , el Papa u n d o c u m e n to d e n o m in a d o "Status Quaestionis", q u e
hace p o r p rim e ra v e z re fe re n c ia a la C o m isió n , se­ es e le va d o p o s te rio rm e n te al Papa p o r el C a rd e n a l
ñ a la n d o , e n tre o tra s cosas: "El problema robre el O tta v ia n i. El 2 7 de m a y o la m a y o ría re d a c ta e l d o ­
cual todos hablan es el del control de los naci­ c u m e n to t it u la d o "Documentum Syntheticum", e n ­
mientos, esto es, el del aumento de la población, tre g a d o y d e fe n d id o a n te el Papa p o r e l C a rd e n a l
de un lado, y de la moralidad familiar, del otro. D o e p fn e r. F in a lm e n te , e n ju n io d e 1 9 6 6 , la s u p e r-
Problema extremadamente grave: se relaciona a las c o rh is ió n v o ta so b re u n "Schema documenti de res-
fuentes de la vida, atañe a los más íntimos intereses ponsabili paternitate", d e c la ra c ió n te o ló g ic a p a s to ra l
y sentimientos de la experiencia del hombre y la d e s tin a d a a to d o s lo s c r is tia n o s u n a v e z a p ro b a d a
mujer". En el m is m o d iscu rso el Papa señala la f i ­ p o r el Papa.
n a lid a d de los e stu d io s de la cita d a C o m is ió n : p ro ­
c la m a r la le y de D ios a la lu z de las verdades c ie n ­ T o d o in d u c ía a s u p o n e r u n a rá p id a d e c is ió n . S in
tífic a s , sociales, sico ló g ica s. Y d ice ta m b ié n : "Deci­ e m b a rg o , e n o c tu b r e d e 1 9 6 6 , lu e g o de h a b e r e x a ­
mos, mientras tanto, francamente, que no tenemos m in a d o lo s d o s d o c u m e n to s , u n n u e v o g ru p o de
hasta ahora motivos suficientes para considerar su­ ra b a jo es e n c a rg a d o d e p ro c e d e r a re n o v a d o s e s tu -
peradas, y, por lo tanto, no obligatorias, las normas •os. P a b lo V I a n u n c ia q u e se v e o b lig a d o a p o s te r g a r
dadas por el Papa Pío XII al respecto". s u d e c is ió n , y q u e , e n t r e t a n t o , la e n s e ñ a n z a t r a d i -

49
cio n a l de ia Ig le sia , "completada por las sabias ins­ que el p ro n u n cia m ie n to papal, d ife rid o a lo la rg o
trucciones cíel Concilio", c o n tin ú a v á lid a . La C o m i­ de cinco largos años, se p ro d u ce ju s ta m e n te v e in ta
sión envía al Papa e n ju n io de 1967, co n clu sio ne s días antes de v e n ir a A m é ric a L a tin a , c o n tin e n te
de tip o tra d ic io n a l. subdesarrollado, superpoblado para los poderosos,
donde uno de los pun to s de g ra ve fr ic c ió n e n tre la
A to d o esto , m ás a llá o m ás acá de la C o m isió n , Iglesia y los Estados había sido y es ( y desde a h o ra ,
nuevos e le m e n to s de r e fle x ió n se ha b ía n agregado. será m ucho más) la p o lítica d e m o g rá fic a y el c o n tro l
Por un la d o , la p u b lic a c ió n de la Popuiorum Pro- de la natalidad.
gressio, q u e a n a liz a b a el p ro b le m a de la pob lación
en los s ig u ie n te s té rm in o s : "Es cierto que muchas Esta prim e ra cara de la h is to ria , c ie rta m e n te no es
veces un crecimiento demográfico acelerado añade co m p le ta n i acaba aquí. Con la p u b lic a c ió n de la
sus dificultades a los problemas del desarrollo; el Hum anae V ita e abre sus p u e rta s para u n a nueva
volumen de población crece con más rapidez que tos etapa, cuyas características q u izá s p u e da n p re ve rse
recursos disponibles y nos encontramos aparente­ en parte, trata n d o de a n a liz a r las in n ú m e ra s re p e r­
mente en un callejón sin salida. Es, pues, grande la cusiones. Baste d e cir que aún h o y sig u e n las a c la ra ­
tentación de frenar el crecimiento demográfico con ciones de todas las partes in c lu id a s en el p ro b le m a ,
medidas radicales. Es cierto que los poderes públi­ y que, com o pocas veces, el Papa se ha r e fe rid o a
cos, dentro de los límites de su competencia, pue­ su Encíclica en ya varias co n fe re n cia s, d iscu rso s y
den intervenir, llevando a cabo una información alocuciones.
apropiada y adoptando las medidas convenientes, con
tal de que estén de acuerdo con las exigencias do
ia ley moral y respeten absolutamente la ijusta li­ 3. OTRA HISTORIA, A GRANDES TRAZOS
be.tad de los esposos. Sin derecho inalienable al
¿Cuándo com ienza la segunda cara de la h is to ria ,
matrimonio y a la procreación no hay dignidad hu­
mana. Al fin y al cabo es1 a los padres a los que la del co n tro l dem ográfico? Es b a sta n te d if í c il e s ta ­
les toca decidir, con pleno conocimiento de causa, b lecerlo. Se sabe <13) que alg u na s a n tig u a s tr ib u s
el número de hy,os, aceptando sus responsabilidades en la India practicaban fo rm a s ru d im e n ta ria s de c o n ­
ante Dios, ante ellos mismos, ante los hijos que ya tro l d em ográfico; se sabe ta m b ié n q u e desde m u c h o
han nacido y ante la comunidad a la que pertenecen, tie m p o atrás e xistie ro n fo rm a s diversas de re g u la ­
siguiendo las exigencias de su conciencia, instruida ción de la población. Pero es d ifíc il h a c e r una es­
por la ley de Dios auténticamente interpretada y tric ta h istoria del problem a. Lo c ie rto — y lo im ­
sostenida por la confianza en El". Dichos té rm in o s po rta n te , a la vez— es que sólo a d q u irió ra c io n a li­
a g ra v a n al d is c u s ió n ; b ie n o m a lin te n cio n a d a m e n te , zación teórica con las ideas del Pastor M a lth u s , en
m u c h o s g o b ie rn o s , g ru p o s y personas e n cu en tra n en el siglo X V I I I .
el te x to el g e rm e n de u na d is tin c ió n e n tre las "me­
didas radicales" y las q u e n o lo son; a su vez, el M a lth u s era u n regular e conom ista y m u ch o s sos­
V a tic a n o a cla ra re p e tid a s veces q u e la PP no im p lica tie n e n que tam bién un m al d e m ó g ra fo . N o o b s ta n te
un c a m b io en la "doctrina tradicional". Por o tra p a r­ ello, aún en el día de hoy, bajo fo rm a s c ie rta m e n te
te , casi al m is m o tie m p o q u e la p u b lic a c ió n de la más sofisticadas y " c ie n tífic a s " , el e sp e ctro de M a l­
E n c íc lic a , en d ive rsa s p a rte s d e l m u n d o se p u b lican th u s sigue in flu y e n d o en la p o lític a m u n d ia l; o,
los in fo rm e s de la m ayo ría y m in o ría de la C om isión m e jo r dicho, podríam os d e c ir que h o y in flu y e más
que nunca, pues a la fecha las p o lític a s de p o b la c ió n
P o n tific ia q u e se e x p id ió en 1 9 6 6 . <12). Com o co n ­
se han co n ve rtid o en el in s tru m e n to fu n d a m e n ta l en
secuencia de e llo , la p o lé m ic a a d q u ie re trem enda
la lucha por el d o m in io del m u n d o de los h o m b re s
fu e rz a , y no es de e x tra ñ a r q u e in c lu s iv e un en­
(y de los hombres del m u n d o ), y es p ra c tic a d a in ­
c u e n tro ta n a sé p tico co m o el III Congreso Mundial
ternam ente en la m ayor p arte de los más poderosos
de Apostolado de los Laicos d e cla re — m ie n tra s es­
taba re u n id o en Rom a el Sínodo de los Obispos— : países del planeta, in clu ye n d o a Estados U n id o s , la
"El vivísimo sentimiento que tienen los laicos cris­ U nión Soviética, China, In d ia , E g ip to , C o lo m b ia , C h i­
tianos de la necesidad de una toma de posición clara le, U nión Sudafricana, etc.
de las autoridades docentes de la Iglesia, que se Sin embargo, no son siem pre puras y c ris ta lin a s
concentre robre los valores morales y espiritua'es las intenciones que se esconden d e trá s de los p ro ­
fundamentales, dejando la elección de los medios gramas de "birth control". E xisten razo n a b le s e v i­
científicos o técnicos de realizar una paternidad res­ dencias de que en el m undo c a p ita lis ta los p ro g ra m a s
ponsable a los padres que actúen conforme a su fe cum plen una doble fu n c ió n , que va m ás a llá de una
cristiana y sobre la base de consulta médico y cien­ sim ple y pura p o lítica de p o b la c ió n : en p rim e r lu g a r
tífica". — como lo denunciaban con to ta l c la rid a d los o b isp os
norteam ericanos en 1 9 6 6 (14>— , el c o n tro l de n a ­
Pues b ie n , la d e c is ió n , fin a lm e n te , se p ro d u jo . La ta lid a d es u tiliz a d o in te rn a m e n te en los Estados U n i­
c irc u n s ta n c ia en q u e lo h iz o es d o b le m e n te s ig n ific a ­ dos en las áreas de pobreza y e n tre las m in o ría s
tiv a . En p rim e r lu g a r, p o rq u e , p o r tercera ve z co n ­ raciales explotadas (negros, p o rto rriq u e ñ o s ), y es
secutiva, u n p ro n u n c ia m ie n to c a p ita l sobre el tem a u tiliz a d o en el plano in te rn a c io n a l, a im p u lso s de
en la Ig le sia C a tó lic a c o in c id e con un p ro n u n c ia ­ organism os internacionales, de g o b iern o s o lig á rq u ic o s
m ie n to d is c o rd a n te de o tra s Ig le sia s: en e fe cto , la nacionales, de fundaciones in te rn a c io n a le s y / o de
V I A sam blea G e n era l del C o n se jo M u n d ia l de Ig le ­ países superdesarroliados, para re g u la r la n a ta lid a d de
sias, reunida en U p p sa la , S uecia, semanas antes de la los países subdesarrollados. (15>
p u b lic a c ió n de la E n cíclica , se ñ a ló : "La explosión
demográfica sin precedentes tiene consecuencias in­ N o revisten demasiada im p o rta n c ia los casos de
calculables para la planificación económica a largo p o lítica contraconceptiva antes de 1 9 5 0 . En 1 9 3 0
plazo, para el abastecimiento de géneros alimenti­ el g obierno inglés accede a las p e ticio n e s d el m o ­
cios, el empleo, habitación, instrucción y as stencia v im ie n to co n tro lista que se desarrollaba en In g la te rra ,
social. Numerosas Iglesias son de la opinión de que y a u to riza a los centros de salud o fic ia le s a f a c i­
precisamos promover el planeamiento familiar y el lita r tra ta m ie n to s y consejos en m a te ria de a n t i­
control de los nacimientos como cuest ón prioritaria. conceptivos. A lg u n a s Colonias (In d ia y J a m a ica )
Un número c re c ie n te de matrimonios desean ejercer p a rticip a n de algún m odo en dichas in ic ia tiv a s . En
su d e re c h o humano fundamental de organizar su 1 9 3 7 , Puerto Rico pasa a ser u n "centro de expe­
familia. Reconocemos, sin embargo, que habrá Igle­ rimentación" y desde ese año cue n ta con s e rvicio s
sias con objeciones morales contra ciertos métodos de p la n ifica ció n de la fa m ilia establecidos en c lín ic a s
o ficia le s de hig ie n e m ate rn a l, em pleándose to d o s los
de control de la natalidad". En segundo lu g a r, p o r­

50
m edios a n tico nce p cio n a le s e xiste n te s a la fecha. En
del^ control de la natalidad a las naciones que la
1 9 4 7 , fre n te a la oposición del P a rtid o C om unista
solicitaran . La prensa de to d o e l m u n d o re c o g ió y
y de los g ru p o s m in o rita rio s de católicos, el go b iern o , com e n tó a m p lia m e n te la n o tic ia . La National Caího-
japonés opta p o r la lim ita c ió n de la na talida d . Sin lic V/elfare Conference ta m b ié n la re c o g ió y , c ita n d o
e m b a rg o , todos estos casos son casos aislados. Lo a Monseñor George G. Higgins, d e l D e p a rta m e n to
c ie rto es que hasta el com ien zo de la década del de A c c ió n Social de la N C W C , el d ia r io "Register"
5 0 las p o lític a s d em ográficas eran inexistentes a n i­ de D enver, señalaba en sus titu la r e s : "El fomento
vel n a cio na l o in te rn a c io n a l, y si existían eran fu n ­ del control de la natalidad es' un insulto a millones
d a m e n ta lm e n te a n iv e l in te rn o de d istin to s países de ciudadanos". Y a en ese e n to n ce s M o n s e ñ o r Ir v in g
(e s p e c ia lm e n te escandinavos y anglosajones), no ha­ A . De Blanc, o tra a lta a u to rid a d de la N C W C a d ­
b ie n d o ta m p o co un d e sa rro llo cie n tífic o y té cn ico ve rtía que el hecho de q ue los U S A a p o ya ra n p r o ­
adecuado q u e p e rm itie ra la producción en masa de gram as de c o n tro l de la n a ta lid a d "nos sitúa en la
m éto d o s de c o n tro l de la n a talida d seguros, inocuos postura apta para que se nos acuse por parte <fe los
y re la tiv a m e n te bara to s; era la época de la e x p e ri­ nacionalistas del mundo de tratar de eliminar las ra­
m e n ta c ió n o de las legislaciones liberales sobre el zas no blancas".
a b o rto , y no e xistía m ucha conciencia sobre la "ex­
plosión demográfica". Por e llo , la publicación de los La p o lém ica a lca n zó ta l g ra d o de se rie d a d q u e
lib ro s de W illia m V o g t darán un fu e rte im pulso a la Eisenhower, p or su pa rte , había pasado el In fo rm e
p o lític a c o n tro lis ta . de la C om isión D ra pe r al C ongreso "sin recomenda­
ción", com o una fo rm a de ser e n te rra d o d e c e n te ­
En 1 9 5 1 , la In d ia s o lic itó ayuda técnica a la OMS m ente. Sin em bargo, en se tie m b re , la C o m is ió n de
para f ija r su p rogram a de lim ita c ió n de la fa m ilia , Relaciones E xte rio re s del Senado e m itió u n in fo rm e
y ésta e n v ió una m isió n especial para prestar ayuda a firm a n d o que "el control de la natalidad iba a ha­
d e n tro del m arco de un program a lim ita d o al m étodo cerse imperativo" y s u g irió que "pudiera realizarse
c íc lic o . In m e d ia ta m e n te se h icie ro n escuchar las p ro ­ pronto un avance radical" en lo que se re fe ría a la
te s ta s : las naciones católicas, en la siguiente A sa m ­ técnica de los m edios a n tic o n c e p c io n a le s . La ra d io
b lea M u n d ia l de la Salud, organizada por la OMS, y la prensa d ie ro n cu e n ta la rg a m e n te sobre el te m a
la n z a ro n su p ro h ib ic ió n de ayuda, incluso de este y nuevam ente se desató la p o lé m ica . A n te e llo , en
g é n e ro . A lg o p a re cid o pasó cuando N oruega planteó el Día de A c c ió n de G racias, los obispos e s ta d o u n i­
en 1 9 5 2 la necesidad de d is c u tir el problem a dem o­ denses d ie ro n a co n o cer su p rim e r p ro n u n c ia m ie n to
g rá fic o en la A sam blea General de la O N U : varios c o le ctivo o fic ia l sobre el p ro b le m a : "Los católicos
países am e n a za ro n con abandonar la OMS si el tema están preparados para dedicarse a este esfuerzo, que
se d is c u tía . Por to d o e llo , aunque la O N U patrocinó ya se ha iniciado de forma tan prometedora en
en 1 9 5 4 la re a liza ció n de la‘ 1.a C onferencia M u n ­ círculos nacionales e internacionales. Sin embargo,
d ia l de P o b la ció n , el tem a no se v o lvió a plantear no van a apoyar ninguna ayuda de carácter público,
c ru d a m e n te , aun qu e cie rta m e n te quedaba ya latente tanto en nuestra casa como en el extranjero, para
co m o p ro b le m a . estimular la evitación artificial de la natalidad, el
aborto o la esterilización, ya sea a través de la
¿El m a yo r prob'em a? C u a lq u ie r observador más o
m en o s p ro fu n d o d iría que no. En realidad, en los
ayuda directa, ya sea por medio de organizaciones
internacionales". (1S> Por lo ta n to , no p odía e x ­
p rim e ro s años de la década del 5 0 existían o co ­ tra ñ a r que, en vísperas de la c o n tie n d a e le c to ra l,
m e n z a b a n a aparecer problem as económ icos y p o lí­ en la que John K e n n e d y surgía com o p rin c ip a l c o n ­
tic o s m u ch o más graves. Sin em bargo, de una manera
te n d ie n te , el O b isp o p ro te s ta n te e p isco pa l Jam es A .
c re c ie n te , se desarrollaba la ideología a n tin ata lista ,
Pike h icie ra p ú b lic a m e n te la in te rro g a c ió n s ig u ie n te :
u n o de cuyos aspectos radicaba en la h ip e rim p o r-
"¿Hasta que punto la declaración va a obligar a las
ta n c ia a trib u id a al p roblem a de m o g ráfico en el co n ­
católicos romanos candidatos a algún cargo públi­
te x to de los problem as m undiales. John Rock, m é­
co?". Por su p a rte , en una o p in ió n s u m a m e n ­
d ic o c a tó lic o , uno de los investigadores pioneros de
te su gerente y a ce rta d a , A r t h u r K ro c k , c o rre s p o n ­
la p íld o ra , y el in te le c tu a l ca tó lico G. H. L. Zeegers,
sal en W a s h in g to n de "The New York Times", en
lo lla m a n a la p ar "el pr'mer problema de alcance
su co lu m n a del 1 .° de d ic ie m b re de 1 9 5 9 se ñ a la:
mundial en la historia". (1G) "la declaración de los Obispos católicos romanos. . .
P or e llo no podía e xtra ñ a r que ya en 1 9 5 3 , en ha tenido el efecto inmediato e inestimable de tras­
U S A , la C o m isió n C o n su ltiva sobre Zonas Subdesa­ ladar el tópico del campo de la moral y la teología
rro lla d a s presentara un in fo rm e al D ire cto r de Segu­ particulares al campo de discusión pública de la
rid a d M u tu a , titu la d o "Fuerza Económica para el acción política. Este es un resultado que las orga­
Mundo Libre", donde se recom endaba, entre otras nizaciones y los individuos, preocupados por el cre­
cosas, que la avuda e xtra n je ra a m uchas naciones se cimiento de la población que desborda la capaci­
aparejase con "el estímulo consciente de la limita­ dad económica nacional, habían sido incapaces de
ción de (a población". N o obstante ello , el in fo rm e conseguir en años de laborioso trabajo". (20) £|
pasó re la tiv a m e n te desapercibido aun d e n tro de los m ism o D r. Jo h n R ock c o in c id e en su v a lo ra c ió n de
Estados U n id o s, donde el problem a sólo se re p la n ­ la d e cla ra ció n e p is c o p a l: "No cabe duda de que la
te a rá en to d a su vig e n cia en 1 9 5 9. M ie n tra s ta n to , declaración de los Obispos sobrepasó en mucho al
en las altas esferas in ternacionales, la discusión se Informe Draper en la consecución de este resultado".
había acallado.
El acceso de K e n n e d y al p o d e r de lo s U S A c o n ­
C u a n do el 2 4 de ju lio de 1 9 5 9 , "The New Yoik solida la c o rrie n te de o p in ió n q u e c e n tra b a en el
Times" p u b lic ó partes del in fo rm e elevado al P resi­ c o n tro l de la n a ta lid a d u n o de los a spectos fu n d a ­
d e n te E isenhow er p or la "Comisión Presidencial de m e n ta le s de la p o lític a e x te rn a .
Estudio del Programa de Avuda M litar de los Esta­
dos Unidcs" (C o m isió n D ra p e r), existía ya la s u fi­ Según J o h n R o ck, (21) K e n n e d y h a b ía esbozado
c ie n te e x p e c ta tiv a Para asegurar u n a p o lé m ic a . The ya en 1 9 5 7 a lg u n a s o p in io n e s b a s ta n te cla ras sobre
New Ye k Times decía en su prim era pá g ina : "Hoy a lg u n o s a sp e cto s d e l p ro b le m a . En u na a lo c u c ió n al
una comisión p'-es'dcnf-ial ha recomendado la crea­ C h ica g o E c o n o m ic C lu b , en o c tu b re de 1 9 5 7 , K e n n e ­
ción de un organismo único destinado a administrar d y s e ñ a ló : "Esta nación, este mundo ¿podrían es­
los programas más importantes de ayuda económica tar determinados por el sino del conejo? ¿Es que
al extranjero", v co n tin u a b a : "En otra recomendación podemos continuar zambulléndonos ciegamente, gor­
que seauramente ha de suscitar controversias, la dos y felices, belicosos y decididos, inconscientes de
comisión proponía que se diera información acerca la marcha suicida que nuestra población en «umen-

51
to y nuestro apetito económico nos están imponien­ afectadas por un problema serio de población bus­
do?", y luego de expresar su p ro fu n d a p re o cu p a ció n quen contactos adecuados a sus propias circunstancias
p o r el crecim iento de la b recha que separaba a las culturales, sociales, económicas y políticas". <23)
naciones desarrolladas de las subdesarrolladas, e x ­
presó su convicción de q ue "la pr'mera de las cau­ K e n n e d y , p o r su p a rte , q u e a n te s de ser e le c to
sas" de esta creciente d isp a rid a d es "el aumento de p re s id e n te , en a b ril de 1 9 6 0 , había se ñ a lad o que
la población del mundo'" si b ie n su re lig ió n pe rso n a l era op u esta al c o n tro l
de la n a ta lid a d , "esto no afecta a mi obligación
Volvam os a los organism os in te rn a cio n a le s. Luego do aceptar y llevar adelante el juramento del cargo",
de ocho años de sile n cio , después del fracaso de la y que n o c o n sid e ra ría la ayuda al e x tra n je r o en lo
propuesta noruega, en 1 9 6 0 Suecia a n u n cia su in ­ re fe re n te al c o n tro l de la n a ta lid a d "bajo ningún
tención de p e d ir el e studio de los p ro blem as de p o ­ punto de vista a no ser lo que yo considere que es
blación en la Asam blea G eneral de la O N U . La Sra. el interés público", se ñ a ló: "Ayudamos a países que
U lla L indstróm , M in is tro de Estado sueca, d ir ig ié n ­ siguen diferentes políticas con respecto a este pun­
dose al 2 .° C o m ité de la A sam blea G eneral de la to y, en mi opinión, esto es algo que ellos mismos
O N U , señala que ni la C o m isió n de P o b la ció n de la tienen que juzgar".
O N U ni la O M S hacen nada para re g u la r el n ú m e ­
ro de bocas que la FAO se esfu erza en a lim e n ta r, Puede ser in te re sa n te a n a liz a r la d is trib u c ió n de
y anima a la O N U a "tomar las riendas en el esta­ los vo to s del "párrafo sueco" para v e r cu á l era la
blecimiento y el cumplimiento de una política en­ s itu a c ió n de la o p in ió n en 1 9 6 2 : los países s o c ia ­
caminada a limitar el aumento de la población en lista s e xce p to Y ugoeslavia, se a b s tu v ie ro n ; en A sia ,
todo el mundo, para que todos los seres humanos d ie z países e n tre v e in tid ó s vo ta ro n a firm a tiv a m e n te ;
pudieran progresar en sentido cualitativo más que los países árabes vo ta ro n u n á n im e m e n te a fa v o r d e l
en sentido cuantitativo". í22) p ro y e c to ; la m ayoría de los países de A fr ic a negra
se o p u sie ro n , especialm ente los de habla francesa,
Pero, la reacción negativa no se h iz o esperar: el m ie n tra s q ue los de habla inglesa vo ta ro n a fa v o r;
2 0 de noviem bre, pocos días después del pedido los países escandinavos y anglosajones v o ta ro n a f ir ­
sueco, el delegado perm anente de A rg e n tin a en la m a tiva m e n te , con la excepción de Estados U n id o s
O N U , M a rio A m adeo, dice que el go b iern o a rg e n ­ que se abstuvo; los países europeos de tra d ic ió n
tin o seopone categóricam ente a c u a lq u ie r te n ta ­ ca tó lica se opusieron, y A m é rica L a tin a , con la e x ­
tiv a de fo m e n ta r el c o n tro l de la n a talidad d e n tro cepción de C h ile y Costa Rica, c o n s titu y ó el más
de la e s tru c tu ra de la O N U , y que confiaba que el firm e b a lu arte de oposición y a b sten ció n . (24)
te m a n i s iq u ie ra se debatiese en la Asam blea. Por
su p a rte , en m ayo de 1961 — lo cual indica su 1 9 6 3 y 1 9 6 4 pasaron re la tiva m e n te tra n q u ilo s , al
aprobación varios meses antes— , Juan X X I I I da menos en el á m b ito p ú b lico de las e stru ctu ra s in ­
a conocer Mater et Magistra, p rim e r te x to papal ternacionales. Pero a p a rtir de 1 9 6 5 , la p o lític a g e ­
q ue analiza en p ro fu n d id a d el problem a dem ográfico. neral de los organism os in te rn a cio n a le s co m ie n za a
avanzar rápidam ente hacia una d e fin ic ió n .
'La discusión del tem a fu e d ila ta da hasta 1 962.
Sin em bargo, ya en 1961 era posible prever hacia En fe b re ro de 1 9 6 5 , U T h a n t, apoyaba "las opi­
dó n de iría la resolución fin a l a breve plazo. A u n ­ niones del comité de expertos según las cuales se
que en la vo ta c ió n del llam ado "párrafo sueco", hace necesario ampliar el campo de trabajo de las
que establecía: "La Organización de las Naciones Nac'ones Unidas y de sus agentes especializados so­
Unidas deberá facilitar a los gobiernos que lo soli­ bre los problemas de población incluyendo los pro­
citaran, la asistencia técnica necesaria para llevar gramas nacionales encaminados a modificar las ten­
a efecto sus programas relativos a los problemas dencias demográficas, en la forma que los gobiernos
demográficos", la resolución fu e rechazada por 34 estimen más favorable al interés nacional y de la
vo to s a firm a tiv o s co n tra 3 4 negativos y 3 2 absten­
comunidad"; en m arzo, el d ire c to r de la F A O d i­
ciones, re su ltó evid e nte que ya estaban echados los
rige a la Com isión de Población un discurso fa v o ­
dados para un cam bio en la posición. Si volvemos
rable a la in te rve n ció n ; en ju lio , el Consejo Eco­
a a n a liz a r las polém icas nacionales, vemos que in ­
nóm ico y Social votaba a fa vo r de la asistencia té c ­
clu so en los Estados Unidos, que fu e ro n de los que
nica. En esa época, el Presidente Johnson da con
se abstuvieron en la vo ta ció n, las orientaciones po­
to ta l claridad la posición de los Estados U n id o s: en
lític a s habían cam biado. En e fe c to : hasta antes de
un discurso pronunciado en el vigésim o a n ive rsa rio
la elección del Presidente Kennedy, los representan­
de la O N U señala: "Hagamos frente decididatqente
tes de los Estados U nidos en la O N U acostum braban a los problemas cada día mayores de nuestras pobla­
a salirse p o r la ta n g e n te cuando se sugería que la ciones que aumentan día a día en todas partes, in­
o rg a n iza ció n in te rn a cio n a l se ocupase del problem a. cluso en esta tierra. Busquemos la respuesta a aque­
Eisenhower había e lu d id o varias veces la discusión llo que constituye el desafío mis serio al futuro de
p ú b lic a desde que el In fo rm e D raper fu e dado a la humanidad. Actuemos tomando en cuenta el hecho
conocer. Sin em bargo, en 1961 ya puede indicarse de que menos de cinco dólares invertidos en el con­
u n cam bio de o rie n ta c ió n . En un discurso ante la trol de la natalidad equivalen a cien dólares inver­
Federación N orte a m e rica n a para la P la n ificación de tidos en el desarrollo económico". M ie n tra s ta n to
la Paternidad, el d ip u ta d o estadounidense delegado se haba dado a conocer las respuestas a una e n ­
en las Naciones Unidas, E m bajador Francis T . P. cuesta llevada a efecto por las Naciones U nidas so­
P lim p to n , señaló: "Sería inimaginable que este país, bre el problema dem ográfico, que confirm aba la f i r ­
ni siquiera en sueños, pudiera imponer, en relación me decisión de varios gobiernos (In d ia , Corea del
con la ayuda al extranjero, n'nguna condición con Sur, Paquistán, la República Arabe U nida y T ú n e z ,
respecto al control de la población. . . Sin embargo, entre o tro s ), de adoptar políticas controlistas, m ie n ­
esto no quiere decir que nuestro Gobierno no tenga tras que otros entregaban a organismos privados el
que tener en consideración los problemas de la po­ cuidado de solucionar el problema. Los organism os
blación que estén relacionados con el programa de privados más eficientes fueron sobvencionados f u n ­
ayuda al extranjero. . . o bien estimular la atención dam entalm ente por las fundaciones norteam ericanas de
que tiene que prestarse al problema de la población más im portancia (Ford, Rockefeller, e tc .). T od o e llo
y alentar el estudio y la discusión de sus distintos explica que el 4 de octubre, con to ta l claridad, Pa­
aspectos en otros países, instituciones privadas y blo V I señale en su discurso a las Naciones U nidas:
organizaciones internacionales apropiadas, haciendo "Vuestra tarea es la de hacer de modo que abunde
que las naciones que se encuentran directamente el pan en la mesa de la humanidad y no la de aus-

52
piciar un control artificial de los nacimientos, que gobicnos, de las Naciones Unidas y de organiza­
sería irracional, con miras a disminuir e! número de ciones privadas no lucrativas". (-« ) L u e g o d e q u e
convidados a! banquete de la vida. Mas no basta en 1 9 6 6 la A s a m b le a G e n era l de las N a c io n e s U n i­
alimentar a los que tienen hambre: es necesario, das a u to riz ó la a yu d a para "los servicios de entre­
además, asegurar a todo hombre una vida conforme namiento, investigación, información y consulta", u n
a su dignidad". m illó n y o c h o c ie n to s m il d ó la re s f u e r o n d e s tin a d o s
p o r esa o rg a n iz a c ió n para esos tra b a jo s en 1 9 6 6 . En
La p o lé m ic a se e n c o n tra b a en ton ce s en su apogeo. o ctcb re de 1 9 6 7 , en u n in fo rm e "considerado como
Pocos m eses a n te s, en la X V I I I A sam blea G eneral el más pesimista en sus 22 años de existencia, la
de la O M S , en m e d io de una v io le n ta discusión so­ FAO pidió un amplio control poblacional y ayuda ali­
b re el p u n to , la in te rv e n c ió n del delegado o b se r­ menticia masiva para detener ei creciente hambre en
v a d o r de la Santa Sede, P. R ie d m a tte n , c a n a lizó la más de la mitad del mundo". En m o m e n to s e n q u e
d is c u s ió n : el re p re s e n ta n te del V a tic a n o expresó la la E n cíclica era dada a c o n o c e r, el P re s id e n te J o h n ­
a p ro b a c ió n de q u e la O M S llevase a cabo la in ve s­ son pedía al C o n g re so el c o n d ic io n a m ie n to de la a y u ­
tig a c ió n de la re p ro d u c c ió n h u m a n a , y que los p a í­ da a lim e n tic ia a la a c e p ta c ió n d e p ro g ra m a s p a ra ­
ses p u d ie s e n asesorarse, s ie m p re que d ich o asesora- lelos del c o n tro l de la n a ta lid a d .
m ie n to "estuviese basado en consideraciones cien­
tíficas objetivas". P o r e llo , fu e aprobado u n á n im e ­ "Es una mistificación creer que ei control de la
m e n te u n p ro g ra m a a la rg o p la zo de in v e s tig a ­ natalidad contribuye al desarrollo económico ( . . • )
c ió n d e la re p ro d u c c ió n h u m a n a y re g u la ció n de la El control de la natalidad no tiene base científica,
f e r t ilid a d , c a b ie n d o a la O M S f a c ilita r a los d is tin to s porque la causa del hambre en el mundo es la ex­
g o b ie rn o s q u e lo s o lic ite n , re fe re n cia s y servicios de plotación", decía en d ic ie m b re d e l a ñ o p a sa d o , e n
los a s p e c to s m é d ic o s de la p la n ific a c ió n de la f a m i­ Santo D o m in g o , Josué de C a s tro , y a ñ a d ía q u e el
lia . N o o b s ta n te e llo , n o p u d o llegarse a a d o p ta r p ro b le m a del h a m b re n o fu e c re a d o p o r la n a t u ­
u n p ro g ra m a c o n c re to d e c o n tro l de la n a ta lid a d . raleza sin o p o r el h o m b re y q u e n u e s tra p o b la c ió n
C u a n d o en m a y o de 1 9 6 6 , Estados U n id o s, G ran es el ú n ic o c a p ita l q u e p u e d e m o v e r A m é r ic a L a ­
B re ta ñ a , In d ia y T ú n e z — e n tre o tro s países— p ro ­ tin a . (2 <) U nos m eses después, u n c a b le de N A nos
p u s ie ro n a la O M S la re a liz a c ió n de ta l p ro g ra m a , el in d ica b a lo s ig u ie n te : "Nueva Delhi (NA) — Una
m is m o g ru p o d e países a d ve rsa rio s de 1 9 6 2 im puso sacerdote, miembro de la delegación de la Santa
u n n u e v o re c h a z o d e l p ro y e c to , esta blecié n d o se que Sede, a la Conferencia de las Naciones Unidas sobre
la p la n ific a c ió n de la fa m ilia era de in cu m b e n cia Comercio y Desarrollo (UNCTAD), culpó a los paí­
e x c lu s iv a de los g o b ie rn o s , sie n d o m e ra m e n te c o n ­ ses desarrollados cíe fomentar la idea del control
s u ltiv o y f a c u lta tiv o el p a p el do la O M S. natal en países subdesarrollados. En una reunión de
sacerdotes, en esta ciudad, el R. P. Henry Riedma-
A to d o e s to , u n n u e v o e le m e n to se añadía en la tten O.P. se preguntó si los países en desarrollo es­
o p in ió n p ú b lic a m u n d ia l para a b r ir las p u e rta s a una tarían tan preocupados con el crecimiento poblacio­
p o lític a c o n tro lis ta . En e fe c to : los países s o c ia lis ­ nal si los países desarrollados, que no tienen este
ta s , p rim e r o a c é rrim o s o p o s ito re s , lu e g o asépticos problema, no hubieran comenzado con la idea. El P.
a b s te n c io n is ta s , c o m ie n z a n a m o s tra r a lg u na s fisu ra s. Riedmatten, quien también es miembro de la Co­
Si d u ra n te los tie m p o s de S ta lin y K ru s c h e v la U n ió n misión Papal sobre el control <fe la poblac:ón, de­
S o v ié tic a se h a b ía m o s tra d o en u n cla.ro respeto p o r claró que el problema del crecimiento poblacional
las m ás clá s ic a s p o s ic io n e s m a rx is ta s sobre el p u n to , ha sido sumamente exagerado. Aunque se le llame
a fin e s d e 1 9 6 5 los m ás re n o m b ra d o s d e m ó g ra fo s so­ "el nuevo Evangelio", el control de la natalidad ha
v ié tic o s p o le m iz a ro n d u ra m e n te sobre el p ro b le m a . creado una crisis en la economía y en la medicina,
Se in s is tió en q u e "el reconocimiento de la conve­ sostuvo". <28> A s í las cosas, p u e s, a la fe c h a .
niencia de reducir la tasa de natalidad en ciertos Im p u ls a d a fu n d a m e n ta lm e n te p o r e l g o b ie r n o de
países no tiene nada en común con el malthusianis- los U S A , la c a m p a ñ a d e c o n tro l de la n a ta lid a d en
mo", y e n 1 9 6 7 los s o v ié tic o s p re s e n ta ro n en re u ­ los países s u b d e s a rro lla d o s a d q u ie r e h o y 'u n n iv e l
n io n e s c ie n tífic a s in te rn a c io n a le s tra b a jo s q u e a d ­
a n te r io r m e n te d e s c o n o c id o . F re n te a e llo , e l p a p e l de
m it í a n q u e "juntamente con la económica debe ra-
la Ig le s ia to m a e sp e c ia l re le v a n c ia , y e l v ie jo p r o ­
ber también una solución demográfica, es decir un b le m a de la lib e r ta d d e la p a re ja , c o n s id e ra d a a h is -
descenso de las tasas de natalidad por medio de una tó ric a m e n te , se r e v is te d e u n a d ra m á tic a c o n t e x t u a -
política demográfica efectiva" cu ya m eta d e b ería ser lid a d h is tó ric a , al e n c la v a rs e e n m e d io d e e s te p r o ­
"la difusión de la planeación familiar". N a tu r a l­
b le m a de g ra v e s re p e rc u s io n e s p o lític a s . C re e m o s im ­
m e n te q u e los países s o c ia lis ta s ie m p re d is tin g u ie ro n
p o s ib le a n a liz a r a q u í el p ro b le m a e n la t o t a lid a d d e l
c la r a m e n te e n tre la p la n ific a c ió n de la n a ta lid a d en
m u n d o , s in e m b a rg o , p u e d e se r ú t il a c e rc a rn o s a
"regímenes socialistas progresistas" d e l c o n tro l e je r ­ n u e s tra m ás c e rc a n a c ir c u n s ta n c ia , y v e r c ó m o , e n
c id o p o r p o te n c ia s im p e ria lis ta s a n iv e l n a c io n a l e
in te r n a c io n a l; s in e m b a rg o , e llo n o o b s tó para q ue A m é ric a L a tin a , p u n to de c o n flu e n c ia c a p it a l d e la
u n d e m ó g r a fo n o rte a m e ric a n o , R o b e rt C. C o o k, p u ­ p ro b le m á tic a e c te sia ! y e l s u b d e s a r ro llo , e l p o d e r,
d ie ra s e ñ a la r q u e d u ra n te el año 1 8 8 6 la URSS los p 'a n ific a d o re s , los m é d ic o s , lo s p a s to re s , lo s t e ó ­
a d o p to "una actitud de mavor cooperación en lo to­ lo g o s, la Ig le s ia y la s fu e r z a s p ro g r e s is ta s , ju e g a n u n a
cante a los problemas de población dentro del campo d if í c il, c o m p le ja p a rtid a d e a je d r e z .
internacional". <23)
4. NUESTROS TRAZOS EN LA HISTORIA
A la fe c h a m ás a llá de las re s o lu c io n e s exp re sa s,
q u e e n su a m b ig ü e d a d p e rm ite n va ria s in te r p r e ta ­ N o c re o q u e sea d e in t e r é s s e ñ a la r a q u í lo s té i
c io n e s . e l c o n tr o l d e la n a ta lid a d es im p u e s to p o r m in o s e n q u e se p la n te a e l p r o b le m a d e m o g rá fic
la m a y o ría d e las o rg a n iz a c io n e s in te rn a c io n a le s , a en A m e r ic a L a tin a . B a s te s e ñ a la r , p r im e r a m e n te qv
im p u ls o s , fu n d a m e n ta lm e n te , de las g ra n d e s p o te n ­ A m é r ic a L a tin a es e l c o n t in e n t e d e m á s a lt o r itn
c ia s y d e a lg u n o s países d e l T e rc e r M u n d o . En m a r ­ de c r e c im ie n t o d e m o g r á f ic o , c a lc u lá n d o s e q u e si
z o d e 1 9 6 7 , el s e n a d o r p o r A rk a n s a s , J. W . F u ll- m a n tie n e n la s ta s a s d e c r e c im ie n t o d e la a c t u a lid
b r ig h t , s o lic it ó e n el C o n g re s o de los E stados U n i­ ( 3 4 % ) , lo s 2 4 0 m illo n e s d e h a b ita n te s q u e e x is tí
d o s la a p lic a c ió n de la su m a de 1 5 0 m illo n e s de
®n ^ A la r á n a u m e n ta d o h a s ta 5 5 0 e n e l a
d ó la re s p a ra in c r e m e n ta r la a sis te n c ia en c o n tro l n a ­
2 0 0 0 (2 9 ) f a g re g á n d o s e a e s to u n a t r e m e n d a m arc
t a l a lo s países s u b d e s a rro lla d o s , y p re s e n tó u n p r o ­
n a c ¡ó n c u lt u r a l d e las g ra n d e s m a y o ría s , c o m b in a
y e c to q u e "autoriza al Presidente para proporcionar
c ° n a lto s g ra d o s d e f e r t ili d a d . B a s te s e ñ a la r, ta i
asistencia en control natal por intermedio de otros b ié n , q u e d e s d e h a c e f á c ilm e n t e d ie z a ñ o s se h al

53
de m odo creciente sobre lo q u e se d io en lla m a r la L a tin o a m e ric a n o , q u e se re a liz a e n M é x ic o , a los
"explosión demográfica", la c u a l d io lu g a r a to d a e fe c to s de c o n s id e ra r el te m a "La Familia", n o ha
una ideología co n tro lista , apoyada en gran p a rte p o r c o rr id o d e m a sia d a a g u a b a jo los p u e n te s , a u n q u e ha
un boom de estudios c ie n tífic o s y té cn ico s de to d o s id o s u fic ie n te para d a r e n tra d a , p o r p rim e r a v e z
tip o — dem ográficos, s o cio ló g ico s, fis io ló g ic o s , p s ic o ­ a n iv e l la tin o a m e ric a n o , al p ro b le m a d e m o g r á fic o .
lógicos, quím icos, e tc .— , consecuencia d ire c ta de t o ­ Sin e m b a rg o , este es p o co c o n s id e ra d o c o m o p ro b le ­
da una "estrategia del conocimiento" apoyada n o r ­ m a p o lític o d e la so cie d a d g lo b a l, s ié n d o lo s im p le ­
m alm ente en recursos fin a n c ie ro s y h u m a n o s p ro v e ­ m e n te c o m o u n "además" q u e se a g re g a al c a m b io
nientes, en su m ayoría, de in s titu c io n e s p ú b lic a s o su s ta n c ia l q u e está s u frie n d o la fa m ilia en n u e s tro
privadas de los Estados U n id o s. Baste in d ic a r, f in a l­ c o n tin e n te : "Mayor gravedad cobran estos problemas
m ente, que nuestros países, al ig u a l q u e en E uropa y so agudizan singularmente al ritmo acelerado e
y Estados U nidos, fre n te a una a c titu d m ás o m enos irrefrenable del auge demográf eo, de todos cono­
clara de la je rarq u ía, la d ive rsid a d to ta l de o p in io n e s cidos y de proporciones sorprendentes"; s in e m b a rg o ,
se d io en el seno de la Ig le sia , a u n q u e es b u e n o en u n c a p itu lo so b re "Defensa de la Familia", co n
recordar una ve z más que los té rm in o s en los q u e to ta l c la rid a d , se ñ a la, p re m o n ito ria m e n te , q u e : "Los
el problem a se p la n tea b a y p la n te ó d ife ría n en b u e n problemas originados también en el plano latinoame­
grado con los té rm in o s u tiliz a d o s en el h e m is fe rio ricano con el aumento vertiginoso de la población y
N o rte : aquí el acento caía sobre el p ro b re m a d e m o ­ el desequilibrio de los medios de subsistencia, no so
g rá fic o ; la re fle x ió n sobre las p a re ja s aisladas p e r­ han de afrontar recurriendo a métodos y medios quo
tenecía a las m in o rita ria s clases m e d ia y a lta de laa son indignos del hombre y que sólo hallan su ex­
ciudades. T o d o esto in d ic a una d iv e rs id a d de e n fo ­ plicación en una concepción puramente materialista
ques y tendencias en p u g n a , u n cam po f é r t il para del hombre mismo y de su vida. La verdadera solu­
in ve stig a cio n e s e in te rp re ta c io n e s , una fa c ilid a d para ción se halla solamente en el desarrollo económico
"¡deologixar" fa lsa m e n te in tereses no del to d o c la ­ y en el progreso social, que respeten y promuevan
ros. Por e llo , estando c e n tra d o a quí el p u n to de los verdaderos valores humanos, individuales y so­
in te ré s , es para nosotros más d ifíc il separar abs­ ciales" frase to m a d a , esta ú ltim a , de la re c ié n p u ­
tra c ta m e n te "la pareja" del "problema demográfico"; b lica d a M a te r e t M a g is tra , y re to m a d a a su v e z p o r
la fis u ra en las co n sideraciones sobre la p rim e ra Pablo V I en su E ncíclica. C o n c ie n c ia de la " e x p lo ­
a b re in e v ita b le m e n te los huecos sobre el segundo, sión d e m o g rá fic a " , pues, y de los ve rd a d e ro s c a m i­
h u e cos p o r do n de se filt r a n no sólo las sanas p la n i­ nos de s o lu c ió n ; fa lta de c o n c ie n c ia , a ú n , de la re ­
fic a c io n e s de ra íz m édica o in clu so las p o lítica s la ció n e n tre la p o lític a c o n tro lis ta y el im p e r ia lis ­
c o n tro lis ta s aunadas en un proceso de c a m b io social m o. í 31)
ra d ic a l, sin o ta m b ié n to d os los p ro ye cto s m a lth u s ia -
nos de ra íz o lig á rq u ic a y e x tra n je ra , que al am paro H o y se puede ju z g a r en p e rsp e ctiva las r a m ific a ­
de u n p re te n d id o "desarrollo" im p id e n m asivam ente ciones de la co n cie n cia del Episcopado, m u c h o m en o s
los nuevos n a c im ie n to s . a firm a d o en ese e n ton ce s q u e en esta Ig le s ia la t in o ­
am ericana p o s t-M e d e llín . A títu lo de e je m p lo p u e de
verse la P onencia de M o n se ñ o r C rís p u lo B e n íte z
A) LOS PRIMEROS PASOS. F o n tu rv e l, donde, re firié n d o s e a los p ro b le m a s p r o ­
ve n ie nte s de la m ig ra c ió n in te rn a del ca m p o a la
S iendo A m é ric a L a tin a un c o n tin e n te "católico", ciu d a d, señala que las fa m ilia s que e m ig ra n "forman
la p o sició n que la Ig le sia a su m ie ra sobre el p u n to categorías especíales dentro de la ciudad, dejan des­
3e revelaba c a p ita l: de h e ch o , u n o de los pun to s poblado el campo, viven a menudo en bloques mul-
de fric c ió n más im p o rta n te e n tre la Ig le s ia y el Es­ tifamiliarcs, donde se agrava el problema de 'a d is ­
ta d o ha sido, es y será el p ro b le m a d e m o g rá fic o . minución de Eos hijos y el control de la natalidad.
Para resolver estos problemas no se debe descuidar
D u ra n te m u c h o tie m p o , a p ro x im a d a m e n te hasta la consulta a las estadística» y hacerse ayudar por
1 9 6 0 , la Ig le s ia casi n i se p la n te a el p ro b le m a a la Acción Católica, otorgando confianza a los após-
p a r tir de la e x p lo s ió n d e m o g rá fic a . Q u izá s pueda troles laicos", o la de M on s. L e ó nidas P roaño, o u e
s e rv ir com o e je m p lo d el tip o de co n s id e ra c ió n exis­ expresa que los p roblem as "que atacan directamente
te n te la C a rta P astoral C o le c tiv a de los Prelados de a la fecundidad: neomalthusianismo, control de la
la P ro vin cia E clesiástica de El S a lva d o r, en n o v ie m ­ natalidad, aborto" se e n cu e n tra n e n tre los "comunes
b re de 1 9 5 3 , d e d ica d a al te m a de "algunas prácticas a la familia del mundo moderno" y no e n tre los
modernas referentes al matrimonio", en el cu a l, con "peculiares a la familia latinoamericana"; si esto se
to d a c la rid a d co n d en a to d o m é to d o a r tific ia l de c o n - com p le m e n ta con la ponencia de D. H e ld e r C á m ara ,
t r o l: . .quedan condenados el abuso del matrimo- que, abordando la presencia de la Ig le sia a n te los
nio u onanismo conyugal; la inutilización del or­ problem as económ icos y sociales que in c id e n en la v i ­
ganismo con operaciones, vergüenza de nuestro siglo, da de la fa m ilia en A m é ric a L a tin a , señala q u e es
con el único fin de volverse incapaz de engendrar o necesario d ar "apoyo y estímulo a la Alianza para el
concebir; !a fecundización artificial; la limitación, sin Progreso", "dada su consonancia con !a doctrina so­
causa proporcionalmente grave, del uso en los dere­ cial cristiana", podem os ve r cuál era la c o n fu s ió n de
chos matrimoniales, a sólo días agenésicos o ineptos aquel entonces. ¡C u á n to ca m ino re c o rrid o desde a q u í
para la procreación; los atentados de manera directa a M e d e llín ! <32)
contra !a vida humana y especialmente de la prole,
aunque sea para salvar a la madre por tratarse de En 1 9 6 2 , si b ie n c o n tin ú a la "explosión demo­
prole fisiológica o sicológicamente afectada por al­ gráfica", la que rea lm e n te e xp lo ta es la p o lé m ic a
gún mal; recalca el ca rá cte r de "solemne condena­ sobre los problem as d e m o g ráfico s. T a l co m o v im o s
ción" d e estas p rá ctica s p o r Pío X I I , c o n d e n a ció n más a rrib a , los países la tin o am e rican o s, con la ex­
q u e "sigue en pleno vigor lo mismo hoy que ayer, cepción de C h ile y Costa Rica, vo ta n n e g a tiv a m e n te
y será igual mañana y siempre porque no es un sim­ el "párrafo sueco" en las N aciones U nidas. Sin e m ­
ple precepto de derecho humano, sino la expresión b argo, com o dice q u izá s in g e n u a m e n te A rm a n d
de una le y natural y divina" y señala que "la autori­ M a tte la rt, "la partida ya estaba ganada en una frac­
dad civil, puede y debe cooperar con la Iglesia te­ ción de la población, pues las clases mis favoreci­
niendo en cuenta lo que ha establecido la ley divina das de la sociedad ya practicaban la limitación de
y eclesiástica y castigando a los que la quebranta­ la familia" í 33> En la fecha ya había co m e n za d o el
ren" a c u s a n d o a la M a s o n e ría de "la responsabilidad boom c ie n tífic o ; desde hacía tie m p o las U n iv e rs id a ­
de este lamentable estado de cosas" <30> De a llí a des haban em pezado a e stu d ia r en p ro fu n d id a d el
pro b le m a d e m o g rá fico , las co n d icio ne s y d im e n s io -
1 9 6 1 , a ñ o de la V I R e u n ían d e l C o n se jo Episcopal

54
nes de la fe rtilid a d en zonas urbanas y rurales, las ción de la p o lític a na cio na l y el M ím s te r io de Sa-
relacio n e s e n tre las co n viccio n es religiosas y las u d Pública "en agostfo de 1965, toma en sus manos
p rá c tic a s a n tic o n c e p tiv a s <34>; en am b ie n te s eclesiás­ la política de control de la natalidad". Í3 0 ) puede
tic o s — e s p e c ia lm e n te e n tre sacerdotes y laicos, c ie n ­ ser interesante re c o n s tru ir a grandes lín e a s el pro­
tífic o s y té c n ic o s — se había aceptado la co n ve nie n ­ ceso de la^ p o lític a d e m o g rá fic a en C h ile . Según
cia de una p o lític a d e m o g rá fic a ; las parejas de c ris ­ M a tte la rt, "la ley chilena nunca se ha pronunciado
tia n o s a vanzados habían cuestionado la tra d icio n a l sobre el control de la natalidad. Sólo el aborto está
e x p re s ió n de la m o ra lid a d de la a n tico n ce p ció n ; por penado por la ley, pero no están prohibidas ni la
e llo , se iba g e stan d o , a u n q u e fu e ra le n ta m e n te , todo propaganda ni la venta de productos anticoncepcio­
un esta do de o p in ió n p ú b lic a ¡ntra e d esiá stica fa v o ­ nales. Esta neutralidad de la legislación ha dado
ra b le a la a d o p ció n de p o lítica s de co n tro l de la lugar a numerosas iniciativas. La pr mera data de
n a ta lid a d . P a ra le la m e n te , sin em bargo, se iba ges­ 1 9 3 8 . El departamento de ginecología de la Uni­
ta n d o ta m b ié n una c o rrie n te o positora. versidad de C h ile fundó en esa fecha una clínica
especialista en problemas de la fecundidad. Las mu­
La to m a de c o n cie n cia no fu e paralela y a rm ó­ jeres que desean limitar su famil a por razones so­
nica en to d as partes. Q uizás p o r la d is tin ta realidad ciales o medicas encuentran allí anticonceptivos".
d e m o g rá fic a de cada país, q u izá s p o r la d istin ta En 1 9 6 2 , se desarrolla una a cción más s is te m á tic a .
re a lid a d e c le s ia l. En 1 9 6 3 , p or e je m p lo , la C o n fe ­ M a tte la rt lo narra así: "En esa fecha ningún país de
ren cia E piscopal Paraguaya p u b lica una Pastoral so­ America Latina estaba dispuesto a establecer una
bre el p ro b le m a fa m ilia r , ! 35) donde ubica a los p ro ­ política de control de la natalidad, lo )que preocu­
b lem as de la a n tic o n c e p c ió n de una manera p u ra ­ paba a los promotores del programa de anticoncep-
m e n te la te ra l, separada de los problem as dem ográ­ ctón, ansiosos de contar con un punto de partida
fic o s y rela cio n a d a más que nada con los aspectos en este continente. Chile se reveló entonces como
tra d ic io n a le s de m ora l fa m ilia r ; dice, apenas: "No campo propicio: una fracción del cuerpo médico de­
ae puede negar, en efecto que la «mentalidad» co­ mostraba interés por el problema y la coyuntura po-
rriente de nuestro medio es harto favorable a la íít ca del país no presentaba obstáculos. La tradición
libertad sexual, a la limitación inmoral de los hijos democrática de este país ha dado lugar a que todas
mediante el recurso a los métodos anticoncepciona­ las grandes instituciones internacionales hagan de
les. . .", y, más a d e la n te , re firié n d o se a la fa m ilia Santiago de Chile la sede de sus agencias regiona­
co m o "célula de la s o c ie d a d ", luego de reconocer les para toda América Latina. La investigación de­
la c o n v e n ie n c ia de u n c ie rto "ritmo de fecundidad" mográfica está ya bien ubicada puesto que las Na­
com o m e d io de c re c im ie n to y renovación social, se ciones Unidas establecieron un Centro Latinoameri­
re fie re a la p o lític a d e m o g rá fica d icie n d o que "una cano de Demografía en la capital en 1 9 5 8 " , y s ig u e :
sana política demográfica, en vista de un mejora­ "Las fundaciones norteamericanas (Ford Foundation,
miento cuantitativo y cualitativo de nuestra pobla­ Population Council, Public Welfare Foundation) pro­
ción constituye una de las principales exigencias del pusieron planes de ayuda financiera y técnica cada
bien común nacional". P o lítica d e m o g ráfica , pues, vez más tentadores. Sus expertos ya están actuando
p ero en v is ta de un "mejoramiento cuantitativo" y desde el año 1 9 5 9 pues se está financiando un
p o r lo ta n to , a n tic o n tro lis ta . proyecto de experimentación de! anillo en un hos­
pital de Santiago. En mayo de 1 9 6 2 se formó un
Y en 1 9 6 4 , en un c o lo q u io rea liza d o en Estados comité de protecc ón de la familia en el seno de!
U n id o s, fin a n c ia d o p o r la F undación R o cke fe lle r y Departamento de Fomento de la Salud, comité que
la U n iv e rs id a d de N o tre Dam e, donde in te rvie n e n recibe una importante ayuda económica de la IPPF,
p e rso n a lid a d e s tales com o el entonces senador Eduar­ a! cual está a fiF a d o . En las grandes reuniones in­
do Freí M o n ta lv a , M o n se ñ o r M arcos M e G rath, el ternacionales sobre la planificación de la familia,
S e cre tario E je c u tiv o de la CL.ASC Sr. E m ilio M áspero efectuadas en Nueva York en jun'o de 1 9 6 2 y
y v a rio s e x p e rto s n o rte a m erica n o s sobre problem as octubre de 1 9 6 3 , los' delegados chilenos formaron un
de A m é ric a L a tin a ,!3fl) M on s. M e G rath , señala con partido oficialmente favorable a la anticoncep­
c la rid a d : "No hay ninguna obligación de tener mu­ ción" «<>>
chos hijos y la Iglesia no se opone a la planifica­
ción de la familia; por el contrario, la Iglesia ad­ Sin em bargo, en los ú ltim o s años del g o b ie rn o a le -
mite y aún en determinadas ocasiones incluso de­ ssandrista el g o b ie rn o re tira su apoyo o fic ia l a las
fiende la planificación. La Iglesia, sin embargo, «s in stitu cio n e s privadas, a u n q u e d e sa rro lla una p o lític a
muy escrupulosa en lo que se refiere a los medios de tip o p e rm isivo . "El gobierno marca un compás
V|,ue se emplean. Rechaza como inmorales los me­ de espera", "maniobra diplomática", in d ic a M a t t e ­
dios artificiales de la esterilización y los anticon­ la rt. Será necesario q ue Frei to m e el p o d e r para v o l­
ceptivos. Pero, cuando se logra una educación su­ ver a apoyar o fic ia lm e n te la p o lític a d e m o g rá fic a . En
ficientemente elevada, sube el nivel de cultura y agosto de 1 9 6 5 , el M in is te r io de Salud to m a n u e v a ­
la planificación de la familia a través de medios m ente en sus m anos el c o n tro l de la n a ta lid a d , y se
naturales se hace automáticamente mucho más via­ lanza, además, "en busca de una dcontología de la
ble".!37) Por su p a rte , Frei, re firié n d o se al p ro b le ­ intervención".
m a d e m o g rá fic o , e xp re sa : "No creo que éste sea to­
davía un problema político en Latinoamérica. No Pocos meses antes, a fin e s de 1 9 6 4 , D E S A L h a ­
conozco ningún partido que lo considere como pro­ bía pro g ra m a d o la cre a ció n de u n C e n tro L a tin o a m e ­
blema. Pero los comunistas atacan el birfh control ricano de P o blación y F a m ilia (C E L A P ) , q ue b u s c a ­
y se hacen oír de la gente. El latinoamericano ha ría hacer "un enfoque integral" d el p ro b le m a d e ­
adoptado una actitud negativa frente al birth con­ m o g rá fico , sup e ra n d o las so lu c io n e s p ro p u e s ta s hasta
trol. En muchas regiones se asocia la propaganda a entonces, buscando a b a rca r "las múltiples áreas del
favor del birth control con los programas de ayuda problema: demográficas, económicas, sociológicas,
de Estados Unidos. Los comunistas lo saben y lo culturales, psicológicas, educativas, bio-médicas, ju­
explotan".!38) rídicas, valoratívas". (41) £n ese momento comienza
en ese c e n tro — de g ra n in flu e n c ia en la o rie n ta c ió n
p o lític a del g o b ie rn o c h ile n o — u n a in te n sa a c t iv i­
B) CHILE, AMBIGÜEDAD Y CONCORDANCIA dad te n d ie n te a d e s a rro lla r una la b o r de in v e s tig a -
cio n q ue p e rm itie ra lo g ra r esa s o lu c ió n in te g ra l del
Pese a las c ita d a s declaraciones del hoy Presidente
P i e r n a de la n a ta lid a d . ! 42> A l m is m o tie m p o , CE
F re i, lo c ie rto es que desde que es elegido Presi­
p P c'e sa rr° lla sus a c tiv id a d e s ha cia o tro s países:
d e n te se opera un "cambio radióal en la orienta­
e cu a do r, G u a te m a la y B o liv ia en 1 9 6 5 , o tro s en

55
1 9 6 6, un sem inario la tin o a m e ric a n o en 1 9 6 7 . Los m a tr im o n io y la f a m ilia , c u lm in a a n a liz a n d o los m e ­
órganos de re fle x ió n m ás in flu y e n te s en la Ig le sia d io s de r e g u la c ió n d e la n a ta lid a d , h a c ie n d o e sp e ­
chilena adoptan una p o sic ió n a b ie rta . c ia l h in c a p ié so b re "los medios educativos" y se ñ a ­
la n d o el s e n tid o p ro g re s iv o de la e n s e ñ a n z a m a g is ­
La pacífica c o n v iv e n c ia se abre a nu e vos ca m in o s t e r ia l. <45)
en 1967, con ocasión de la V I I I C o n fe re n c ia Inter­
nacional de la Federación In te rn a c io n a l de P la n ific a ­
ción F am ilia r. En ese e ve n to , según A b ra h a m S a n ti- COLOMBIA: LA POLEMICA EN SU APOGEO
báñez, "el gobierno chileno, al cual se considera
"pionero" en América Latina en la lucha contra los Si e n C h ile las re la cio n e s e n tre la Ig le s ia y el
"p'ejuicios" cató!.eos contra la regulación de la na­ g o b ie rn o n o se v ie ro n s e ria m e n te a fe c ta d a s p o r los
talidad, se mostró francamente escéptico en cuanto p ro b le m a s d e l c o n tro l d e m o g rá fic o , n o o c u r r ió lo
a las bondades de un control indiscriminado". (4S) m is m o en C o lo m b ia . En e fe c to , a p a r t ir de 1 9 6 5 la
En efecto, en el d iscu rso del M in is tr o de S alud de p o lé m ic a e n tre la Ig le sia y el g o b ie r n o , e n tre la
C h ile , Dr. Ram ón V a ld iv ie s o , se se ñ a ló q ue la O fic in a Ig le s ia y los o rg a n ism o s té c n ic o s e in c lu s iv e d e n tro
N acional de P la n ific a c ió n de C h ile h a b ía h e ch o una de la m ism a Ig le sia , se d e s a rro lló c o n c r e c ie n te in ­
com paración e n tre las p e rsp e ctiva s de d e s a rro llo d e l te n s id a d , y a ú n n o puede d e c irs e q u e h a ya s id o re ­
país ta n to con una a p lic a c ió n rig u ro sa de medidas s u e lta . A u n q u e hace ya u n tie m p o q u e se h a n in i­
de co n tro l de la n a ta lid a d co m o sin e lla s, y e l re­ cia d o e xp e rie n c ia s p riva d a s so b re los p ro b le m a s d e ­
sultado fu e que en la p rim e ra a lte rn a tiv a al in g re so m o g rá fic o s y la re g u la c ió n de la n a ta lid a d , es p o ­
per cápita de los c h ile n o s se d u p lic a ría al cabo de s ib le m e n te desde 1 9 6 4 q u e la ca m p a ñ a se im p u ls a
2 0 años, m ie n tra s que en la segunda apenas t a r ­ con in te n s id a d . En m ayo de ese a ñ o , "Visión", la
daría un poco m ás: 2 3 . A dem ás, el M in is tro señaló revista de A lb e r to L le ra s C a m a rg o , p re s e n ta u n in ­
que C h ile estaba de acuerdo con u n p la n de d if u ­ fo rm e especial sobre la p o b la c ió n en A m é ric a L a ­
sión de m étodos de c o n tro l de la n a ta lid a d "exclu­ tin a , y en el E d ito ria l el e x -P re s id e n te c o lo m b ia n o
sivamente" con m ira s a c o m b a tir el a b o rto criminal, se ñala: "Si ahora no hay indicios, el crecimiento de
e in d ic ó que la p o lític a del g o b ie rn o de C h ile se su población la convertirá inexorablemente en una
som ete a u n a d e o n to lo g ía m u y precisa q ue in c lu y e de las más indigentes regiones de la tierra. Sufrirá
el respeto a la persona h u m a n a , la p re e m in e n cia el hambre. Y no es pos ble calcular cuáles serán
acordada a las tareas de in fo rm a c ió n a am bos c ó n ­ las reacciones políticas y sociales que ocurrirán en
yu g e s y la c o n ce n tra ció n del e sfu e rzo en los g r u ­ lo que fue llamado el continente de la libertad",
pos s o c io -e c o n ó m ico s más expuestos al a b o rto c r i­ y luego e xp re sa : "A pesar de su gravedad, este
m in a l. <44> La d ifu s ió n , en esos m om e n to s, de n o ­ problema es difícilmente mencionado en América
tic ia s según las cuales se revelaba con p re cisió n los Latina. ¿Por qué? La opinión general es que la Igle­
p ro g ra m a s n o rte a m e rica n o s de c o n tro l de la n a ta li­ sia Católica no quiere discusión alguna al respec­
dad c o n trib u y ó a a u m e n ta r el recelo. A lg u n a s c r í­ to". <4G) Esto hacía in m e d ia ta m e n te e s p e ra b le la p o ­
tic a s d e sa rro lla da s desde " M e n s a je " p o r p arte del lé m ica.
P. V e k e m a n s hacia la id e ología im p e ra n te en el C o n ­
greso a u m e n ta ro n la a p e rtu ra hacia u n a nueva ac­
En 1 9 6 5 , de a lg ú n m o d o , las b a te ría s se m o n ta n
titu d .
en la sociedad c o lo m b ia n a para e n fre n ta rs e al p ro ­
blem a del c o n tro l de la n a ta lid a d : p o r u n la d o , se
En m ayo de 1 9 6 7 , la A sa m b le a Plenaria de los com ien za a im p u ls a r "la estrategia del conocimien­
obispos c h ile n o s nace p ú b lic a una larga declaración to": en m a rzo se re a liz a el 1er. S e m in a rio sobre
sobre la p la n ific a c ió n de la fa m ilia , donde luego de D e m ografía, im p u lsa d o p o r la A s o c ia c ió n C o lo m b ia n a
co n sid e ra r la "complej dad del problema demográ­ de F acultades de M e d ic in a ; (4?) en o c tu b re se re a ­
fico", recuerda los te x to s c o n cilia re s sobre el p ro ­ liza el 2.o S e m in a rio sobre D e m o g ra fía . (48) En la
ble m a , los cuales "reconocen, tanto de modo im­ presentación y b ie n v e n id a a los a s iste n te s d é l m is m o ,
plícito cuanto de forma explícita, las' medidas po­ el Dr. H e rná n M e n d o za H o yo s señala q u e "los pro­
lítico-demográficas en favor de la sociedad que pue­ gramas' de adiestramiento desarrollados por la Divi­
da adoptar el Estado como rector del bien común, sión de Estudios de Población de la Asociación Co­
precisamente para favorecer el bienestar de los nú- lombiana de Facultades de Medicina durante el pre­
elees familiares", a u n q u e "es necesario decir de in­ sente año constituyen sin lugar a dudas el más gran­
mediato que la Iglesia no aprueba cualquier tipo de esfuerzo educativo que sobre una actividad es­
de medida, ya que considera que algunas de ellas pecífica haya realizado nuestro país". P or o tr o lado
¡ran contra la libertad y el respeto de la persona se im pulsa el consenso p o lític o : se re a liz a en C a li,
humana". L u e g o co n sid era "algunas orientaciones a en agosto, la P rim era A sa m b le a P a n a m e rica n a sobre
nivel de la sociedad considerada globalmente", d o n ­ Población, pre sid id a p o r A lb e r to L le ra s C a m a rg o ,
de señala q ue "no se puede resolver este grave donde éste ha b ló p ú b lic a m e n te a fa v o r de la re ­
problema (se re fie re a la e xp a nsió n de m o g ráfica d ucción de n a cim ie n to s. (45)) A p e n a s u n m es a n tes,
a c e le ra d a ), teniendo sólo en cuenta estos dos tér­ el 9 de ju lio de 1 9 6 5 , e! m ism o L le ra s c o m p a re c ió
minos de él: Recursos y Necesidades1", y expresa: ante el S u b -C o m ité de ayuda al E x te rio r d e l Senado
"Queremos sobrepasar el dilema: o crecimiento eco­ de los Estados U n id o s, a u to titu lá n d o s e "vocero de
nómico o disminución de crecimiento demográfico América Latina", donde, e n tre o tra s cosas s e ñ a la :
L u e g o recuerda la le g itim id a d de la in te rv e n c ió n d i­ "Hay una crisis hoy, causada por la explosión de
recta del Estado (E piscopado C anadiense, Janssens, población, que está afectando principalmente al cin­
L a r r a ín ), y re firié n d o se a la a cción de las a u to rid a ­ turón rae almente mezclado, tropical y extremada­
des c ris tia n a s dice , c ita n d o al E piscopado Canadiense: mente pobre t^ue circunda el globo y que separa las
" L a norma de su acción, como autoridad no debe dos zonas blancas de la tierra: la rica región ¡n-
ser en primer lugar el bien de un grupo religioso, d u sf-ia l del N o rte y la del lejano Sur.. . Lo que
6¡no el bien del conjunto de la sociedad. Los valo­ ha causadlo la crisis es la ve'ocidad a que está cre­
res re lig io s o s y m orales son ciertamente de gran ciendo !a America Latina. Si el aumento de pobla­
importancia para el buen gobierno de un país. Sin ción no ertuviera adelantando a tan desordenado
embarco estos valores no influyen en las decsíones r tmo, el p roblem a sería manejable. Pero al ritmo que
p o lític a s sino en la medida en que ellas afectan a! va, está más allá do las proporciones manejables, y
bien común". L u e go de re co rd a r las in d icaciones de ciertamente más allá de las posibilidades d'e los la­
P o p u lo ru m P rogressio sobre el p ro b le m a d e m ográ­ tinoamericanos para dominarlo ( . . . ) Latinoamérica
está alimentando miseria, presiones revolucionarías.
f ic o y de la G a u d iu m e t Spes sobre los valores del

56
hambre y muchos otros problemas potencialmente de 1 9 6 6 señala que 'Colombia inició las primeras
desastrosos en proporciones que superan nuestra ima­ gestiones para controlar la explosión demográfica y
ginación aún en la edad de la guerra nuclear ( . . . ) el aumento desmesurado de su población, por medio
El único camino para resolver este problema es el do un vasto programa de planeación"nacional, que
control de la población". A n te e llo , el Senador se pondrá en vigencia en 1.200 centros médicos, ex­
G ru e n ín g , in v e n to r del pro ye cto S. 1 6 7 6 , p or el tendidos por todo el país, antes de 30i días ( . . . )
cual se a u to riz a al G o b ie rn o Federal de USA para El control de la natalidad en forma organizada con­
que in v ie rta fo n d o s p ú b lico s o r> la Dromoción de tará con la ayuda de la AID que destinó 5 millones
la lim ita c ió n de n a c im ie n to s o e n tro de los Estados de fondos de contrapartida y los Ministerios de Ha­
U n id o s y en los países in flu id o s p o r éste a través cienda, Salud y Educación, entrarán a colaborar en
de la A g e n c ia In te rn a c io n a l para el Desarrollo ( A I D ) , este primer y definitorio experimento, que está des­
p re g u n tó : "¿Piensa Usted que hay mucha opos'ción tinado a solucionar uno de los más serios proble­
por el lado religioso en su país y en los demás de mas que amenazan a nuestro país". (53) C o m o ve­
Latinoamérica?", y respondió Lleras C am argo: "Allí mos, el plan se van m o n ta n d o . La p o lé m ic a se abre
hubo una gran oposición hace diez años, pero pien­ con una serie de a rtícu lo s aparecidos en el p e rió d ic o
so »ue la posición de la Iglesia Católica ha cambia­ c a tó lico "El Catolicismo" (e n enero de 1 9 6 7 ) que
do mucho en cosa de los últ'mos cinco años y que van desde algunos que "Inquietudes" c a lific a co m o
es posible esperar, cuando menos, si no un apoyo "inquisición modernizada" hasta d e n u n cia s co m o la
formal a las campañas de control de la natalidad, sí presentada p or el D r. H e rná n V e rg a ra , q u e él m ism o
cierta forma de neutralidad de la Iglesia en todas resume del sig u ie n te m o d o : "La Asociación de Fa­
partes, bajo la cooperación individual de la mayo­ cultades do Medicina — División de Estudios de Po­
ría o de un gran número de sacerdotes. Así pues, blación— en cumplimiento de contrato con el Mi­
pienso que ese no es un gran problema". nisterio de Salud, viene adelantando una campana
antinatalista promovida por el gobierno norteame­
¿Estaba en lo c ie rto Lleras Cam argo? El cronista ricano y financiada por fondos de la AID, en la que
del N e w Y o r k T im e s que in fo rm a sobre la citada apela a falsedades y a tácticas de acción psicológica.
A s a m b le a de C alí, se ñ a la: "Colombia a través de la La falsedad más claramente establecida consiste en
historia de América Latina, ha sido uno de los países afirmaciones reiteradas del Ministro de Sa'ud Dr. Or-
donde la Iglesia Católica Romana jugó un papel ex- dónez Plaja y del Jefe de la División de Estudios de
copcionalmcnte fuerte en la sociedad. Pues bien, sa­ Población Dr. Mendoza Hoyos, de que la campaña
cerdotes colombianos, lo mismo que sacerdotes de se adelanta de acuerdo con las orientaciones de la
otras nac ones del hemisferio, no solamente toma­ Iglesia, esto es, de acuerdo con la Jerarquía Ecle­
ron parte en la Conferencia, sino que uno de los siástica". (r,4> En la p o lé m ica p a rtic ip a la prensa o ra l
trabajos preparatorios fue escrito por un joven sa­ y escrita, au torid a d e s estatales y eclesiales, m é d ico s ,
cerdote colombiano altamente estimado, el Padre p la n ifica do re s y g ru p o s de laicos. En la p rim e ra
Gustavo Pérez Ramírez, Director del Centro de In­ quincena de m arzo , M o n se ñ o r T u lio B o te ro S a la za r,
vestigaciones sociales de Bogotá. Muchos delegados arzobispo de M e d e llín , condena e n fá tic a m e n te las
sacerdotes no solamente hicieron a través de sus in­ in icia tiva s en el cam po m é d ic o : "Resulta difícil en­
tervenciones ataques frontales a la posición previa tender como la medicina, cuyo fin es sostener la
de la Iglesia sobre control de la natalidad, sino que vida, puede dedicarse a matarla en su propia fuen­
también presentaron algunos de los mejores y más te, y por {qué las facultades de medicina del país,
atrevidos trabajos sobre el tema". Y c o n tin ú a : "Las sosten das en su mayor parte con los impuestos que
discusiones dejaron la esperanza entre los médicos, de una u otra manera pagan los colombianos, en
economistas, sociólogos, profesores y demógrafos de su mayoría católicos, propician este experimento que
América Latina que estuvieron presentes, de que si ataca directamente la organización familiar, célula de
se presenta el control de los nacimientos como asun­ la sociedad . . .".
to exclusivamente de método, de salud pública, de
ciencia y de reforma social, el gobierno se com­ El p rim e ro de m a rzo de 1 9 6 7 vie n e de W a s h in g ­
prometerá en el control con el consentimiento tá­ to n la a probación d e fin itiv a de 3 2 0 .0 0 0 d ó la re s p o r
cito de la Iglesia", y lu e g o : "Naturalmente, dijeron parte de la A ID , a los e fe cto s de in v e rs io n e s en
los sacerdotes a la prensa, nosotros les mostramos a d ie stra m ie n to de personal m é d ico , en a siste n cia t é c ­
nuestros trabajos a nuestros obispos para su apro­ nica y de e xp e rto s para e s ta b le ce r p ro g ra m a s edu­
bación. El silencio de sus superiores en su partici­ ca tivo s y a u m e n ta r la in fo rm a c ió n , y en s u m in is tr o
pación en discusiones públicas sobre control de la de equipos. P a ra le la m e n te , se d e s tin a n a los p r o ­
natalidad fue interpretado por los clérigos aproxi­ gram as de c o n tro l de la n a ta lid a d , una serie de f o n ­
madamente de esta manera: la mejor actitud que dos nacionales que o p e ra n co m o c o n tra p a rtid a , cu y o
nuestros superiores podrían asumir en estos temas m o n to exacto no fu e reve la d o , y q ue se c a n a liz a n
vitales hasta tanto el Vaticano aclare la posición de a través de los M in is te rio s de H a cie n d a , S alud y E d u ­
la Iglesia es permanecer calladas. Esto no significa cación. Por e llo — y no so la m e n te p o r e l le n g u a je y
que la Iglesia esté de acuerdo con nosotros y que la teología e x tre m a d a m e n te co n se rva d o ra q u e im p li­
apoye el control de la natalidad. Esto significa quo ca— / |a Pastoral del C a rde n a l C o n ch a C ó rd o v a , en
la Iglesia se da cuenta del peligro de enajenar a m arzo, cae co m o una b o m b a al re c o rd a r e l t e x t o de
millones de católicos romanos devotos si mantiene Pío X I I en la C asti C o n n u b i d ic ie n d o q u e "No hay
ciertas actitudes sociales". , ninguna razón ni siquiera gravísima, que pueda ha­
cer que lo que es intrínsecamente contra la natu­
En ju lio de 1 9 6 6 , la Academ ia N acional de M e ­ raleza sea acorde con la naturaleza, etc."; y
d ic in a , lu e g o de un debate sobre explosión d e m o ­ más a d e la n te : La Iglesia Catóhca reconoce que
g rá fic a y c o n tro l de la n a ta lid a d , señala: "Es preciso en algunas circunstancias puede ser aconsejable y
declarar que en Colombia la política de regulación aún necesaria la limitación de los hijos", s in p e r­
demográfica tendrá que adelantarse en estricta ar­ ju ic io de lo cu a l Todo método anticonceptivo que
monía con las autoridades de la Iglesia Católica, con tienda directamente a impedir la generación, píldo­
las instituciones que representan la estructura fa­ ras, drogas, instrumentos mecánicos, son ilícitos y
miliar y dentro de los propósitos de la planificación quienes los emplean cometen pecado mortal ( . . . )
de la familia y de la paternidad responsable". <52) A nadie es lícito proponer a los padres el uso de los
La e x p e rie n c ia su b sig u ie n te nos m ostrará hasta que
mcíodos anticonceptivos condenados por la Iglesia
p u n to e ra n co m p a tib le s todas estas buenas in te n c io ­
Católica, con el falso pretexto de que se hace dejando
nes. El d ia rio "El Espectador" del 2 5 de setiem bre
a la libertad de los padres el usarlos o no usar-

57
los ( . . . ) Queda constancia expresa de que no es la aplicación de un programa de c o n tro l de la n a ­
ciarto que en (a planeación del control de la nata­ ta lidad, indica que lo hará en colaboración con la
lidad se haya obrado de acuerdo con la autoridad Iglesia "que es tutora indiscutible de la moralidad
eclesiástica. La autoridad,en la Iglesia reside en el cristiana". "La posic ón de la Iglesia, en ese sen­
Sumo Pontífice y en los obispos; los sacerdotes que tido, es realista, progresista y responsable", señaló
no tengan una delegación especial no pueden con­ el Presidente. (°3) Pocos días después de p u b lica d a
siderarse como órganos de la autoridad eclesiásti­ la Humanae Vitae — sin em bargo— el ¡efe de la r )¡ -
ca". (57) visión de Estudios de Población, Dr. H e rná n M e n d o za
Toyos, señaló: "La encíclica de Pablo VI sobro el
N a tu ra lm e n te que se m e ja n te tono tenía q u e pro­ control de la natalidad no afectará los programas
vocar reacciones: "El tono extremadamente dogmá­ del gobierno para detener la explosión demográ­
tico y sin la menor sensibilidad para una espiritua­ fica". (G4)
lidad auténtica de los laicos, deja un terrible des­
concierto", (58> señalan los laicos del g ru p o In q u ie ­
tu d es; "Es obvio que el arzobispo de Bogotá perte­ D) B R A SIL: UN POLVORIN QUE
nece al grupo de quienes afirman que cualquier in­ PUEDE EXPLOTAR
tervención que impida la concepción en sí es mala
y por consiguiente ilícita. Pero como otros obispos Paradojalm ente, la a c titu d del g o b ie rn o b ra sile ñ o ,
niegan esto, hay perfecto derecho de un católico de a nivel federal, fren te al problem a del c o n tro l de la
atenerse a la otra opinión, igualmente probable y natalidad ha sido en general de oposición al m ism o .
con tanta autoridad en el magisterio como la con­ N a tu ra lm e n te e llo no im p id ió en ab so luto el desa­
traria", señala el d ia rio "El Espectador". (50) rro llo de instituciones privadas, c o n v e n ie n te m e n te f i ­
nanciadas por la Fundación R o cke fe lle r, y la F u n ­
Las discusiones p ro sig u e n . En ju n io , M o n s. Botero dación Ford, que se dedicaron a p ro m o ve r el c o n tro l
Salazar, a rzo b isp o de M e d e llín veta un fo lle to pre p a ­ de la natalidad. El código penal bra sile ñ o ca stig a la
rado p o r la A so cia ció n C o lo m b ia n a de Facultades da propaganda a nticonceptiva, dejando en lib e rta d al
M e d ic in a con el títu lo de "Cómo planear el núme­ in d ivid u o para practicar la co n tra co n ce pción . Esto d io
ro de hijos", p o r co n sid e ra rlo "atentatorio contra los lugar a la creación de asociaciones de p la n ific a c ió n
principios morales y de funestas consecuencias para fa m ilia r en los estados más im p o rta n te s ; las cita d a s
el pueblo cristiano". (c°) organizaciones se reagruparon en una fe d e ra c ió n n a ­
cional de asociaciones de bienestar fa m ilia r , q u e o r ­
En fe ch a cercana, el p e rió d ico "Inquietudes" ganizó un p rim e r Congreso N a cio n a l en R e cife , en
p u b lic a un n ú m e ro de d icad o a "Demografía y setiem bre de 1966. Tam bién aquí las o p in io n e s d e n ­
Subdesarrollo", d o n d e a n a liza los diversos puntos de tro de la Iglesia se d ivid ie ro n a n iv e l de laicos y sa­
vísta (e c o n ó m ico , s o c io p o lític o , m éd ico , fa m ilia r, e cle- cerdotes, pero la inexistencia de un c o n flic to g ra va
s ia l) sin lle g a r a o p in io n e s d e fin itiv a s dado que con el poder p o lítico sobre este p u n to h iz o in n e ­
"en este momento cualquier posición radical es real­ cesaria una posición de c o n ju n to de la je ra rq u ía . La
mente muy precaria en vista de las características del oposición más clara a la acción de los g ru p o s p la n i­
problema, su complejidad, su urgencia y la falta ac­ ficadores p a rtió p rin cip a lm e n te de fu e rza s u n iv e rs i­
tual de solución inmediata y satisfactoria bajo los tarias de izquierda. (®5) El fam oso p ro ye cto de c o ­
puntos de vista más importantes", p o r lo cual busca lonización de la A m a zo n ia fu e , así, e sp e cia lm e n te
"conocer el problema", ya q ue es " e l primer paso denunciado. <cc) El c o n flic to más gra ve , p la n te a d o a
hacia su solución'7. (C1) A su v e z , en la C onferencia mediados de 1967 consistió en la d e n u n c ia hecha
G eneral d el E piscopado C o lo m b ia n o , en la ú ltim a se­ por la Universidad de Goiás de que m isio ne s m é­
m ana de ju lio de 1 9 6 7 , el Episcopado prepara un dicas presbiterianas se dedicaban a re a liz a r c a m p a ­
d o c u m e n to q u e da a c o n o ce r casi en seguida, donde ñas de d istrib u ció n y a p lica ció n de d is p o s itiv o s in ­
lu e g o de re c o n o ce r q u e "Es necesario que la Igle­ trau te rin os ( D IU ) en las zonas e stra té g ica s en to rn o
sia y la comunidad política* las instituciones privadas a la carretera B e lén-B rasilia. En la A sa m b le a N a c io ­
y los ind viduoa, trabajemos para crear en Colombia nal de Obispos de 1 9 6 7 , ju n io , Don F ernando Gom es
una conciencia de responsabilidad en la transmisión presentó un docum ento condenando las cita d a s c a m ­
de la vida", m a n ifie s ta su deseo de fa vo re ce r toda pañas de co n tro l de la n a ta lid a d , señalando q u e no
cam paña q u e c o n d u z c a a una p a te rn id a d responsable, se trata de d is c u tir el tem a de la "paternidad res­
pero "rechazamos la* campañas que propicien en ponsable" n i de a n a liza r la co m p e te n cia d e l Estado
forma absoluta el control de los nacimientos, como en la m ateria ni de ju z g a r la m o ra lid a d de cada
si ésta tuviera razón de fin y justificara cualquier acto concreto, sino de e n ju ic ia r las cam pañas c ^ n -
medio de lograrlo". C o n tin ú a n : "No puede desco­ trolista s prom ovidas p or g o b iern o s e x tra n je ro s , s ir ­
nocerse que en la exposición y práctica de los pro­ viéndose de m isioneros evangélicos, u tiliz a n d o m é ­
gramas de plane3ción de la famil'a vigentes en Co­ todos "experimentales" no s u fic ie n te m e n te c o m p io -
lombia se están empleando sistema* de persuasión bados en su in o cu id ad por la cie n cia . (®7) En una
y propaganda que lesionan la libertad y dignidad de nota publicada en "Jornal do Brasil", ( ° 8) Don F er­
la persona. Este es un hecho que denunciamos con nando reveló que en 1 9 6 4 , estando en Roma en c o m ­
firmeza", y f in a liz a : "E9 comprensible la prisa que pañía de otros prelados, e n tre los cuales se h a lla b a n
tienen algunos. Pero en esta materia, si la Iglesia H elder Cám ara, A g n e lo Rossi y A v e la r B randao, v a ­
no da libre paso a cierto* métodos que no reúnen rias personas que se decían ligadas a la A lia n z a para
todas las garantías morales de la humanidad, no el Progreso tra ta ro n de sondearlos sobre la p o s ib i­
es por temor a profundizar cen entereza su doc­ lidad de establecer en Brasil cam pañas de c o n tro l
trina frad cíonal adaptándola a las urgencias de los de la natalidad.
tiempos, sino por defender con todas sus fuerzas un
valor tan importante desde el punto de vista huma­ Nada había trasce n d id o todavía a un e n ju ic ia m ie n ­
no y evangélico, como el amor personal y fecundo. to de la p o lítica nacional. En la m ism a e n tre v is ta en
El bien común está por encima del particular. Hay "Jornal do Bras;I", Don Fernando "pronuneióre con­
que prevenir el peligro de un relativismo moral que tra una política nacional do limitación de la familia,
podría m nar las raíces mismas de la existencia y señalando que el gobierno, al contrario, debe eje­
aún el progreso económico cíe los pueblos. La hu­ cutar una política agraria que mejore la vida en el
manidad agradecerá luego a la Iglesia la seriedad campo, alfabetizar y educar, concient zando y dando
con que viene procediendo en asunto tan importan­ dignidad al brasileño". Pocas semanas después, la A I D
te y delicado". (®2) Quizás por ello, el 2 de se­ in fo rm ó que el g o b ie rn o b ra sile ñ o había s o lic ita d o
tie m b r e , al anunciar el Presidente Lleras Restrepo la ayuda del g o b ie rn o de los Estados U n id o s para

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la c re a c ió n de u n C e n tro D e m o g rá fico en una U n i­ ciales: el control de los nacimientos, en el sentido
v e rs id a d de B ra sil. In m e d ia ta m e n te , el g o b ie rn o b ra ­ de la reducción drástica de crecimiento demográ­
s ile ñ o d e s m in tió la n o tic ia ; sin em bargo, desde ese fico. Cuando se aplican enormes sumas de dinero pa­
e n to n c e s la h ip ó te sis do un plan encam inado al c o n ­ ra el control c¡o ia n a s a lid a d en vez d e e m p ic a r s e en
tr o l de la n a ta lid a d es com batida p ú b lica m e n te en medidas positVas y sustanciales para el desarrollo,
B ra s il: e n tre o tro s, el obispo a u x ilia r de Río, Don curse una duda inquietante sobre ia sinceridad da
José de C a s tro P in to , señaló que ta l plan sólo ser­ muchas declaraciones y actitudes que parecen en­
v iría para d e b ilita r al país desde todos los puntos de cubrir una voluntad táctica o tal vez inconsciente
v is ta . de mantener situaciones sociales injustas" ( . . . )
"Y si es hecha bajo presión económica y moral, con­
A n te la d e n u n cia de Don Fernando y la polém ica dicionando la ayuda económica del extranjero a la
c re c ie n te sobre el tem a, el P rof. O ta vio Roddgues campaña de Planificación Familiar en el sentido ex­
L im a , fu n d a d o r y d ire c to r de la Sociedad Bras¡lera puesto, se lesiona la dignidad de la persona humana
de B ie n e s ta r F a m ilia r ( B E N F A M ) , sociedad que se y la soberanía nacional". Sobre el p ro b le m a concre­
e n ca rg a de la cam paña a través de 14 centros re­ to de los m edios de c o n tro l, se ñ a la : "Se desconocen
g io n a le s de e x p e rim e n ta c ió n con fin a n c ia m ie n to de igualmente las enseñanzas claras del magisterio de
fu n d a c io n e s n o rte a m e rica n a s, p u n tu a liz ó que la en­ la Iglesia cuando so recomiendan medios especial­
tid a d no hace más que in fo rm a r a las m ujeres sobre mente prohibidos por la ley moral con la finalidad de
los m é to d o s e xiste n te s. (C9> Pocos meses antes, a obtener el control de la natalidad". (72>
fin e s de 1 9 6 6 , la B E N F A M p u b lica ba en una revista
c a tó lic a de in flu e n c ia (7° ) sus posiciones ante la re­ —CENTRCAMERFCA: en 1 9 6 6 , la C o n fe re n c ia
g u la c ió n de la n a ta lid a d ; a p a rte de consideraciones Episcopal de Honduras p u b lic a una p a sto ra l sobre el
m é d ic a s sobre los p ro blem as derivados del aborto problem a de la fa m ilia ; en El Salvador, a s o lic itu d de
c r im in a l, c u lm in a b a el tra b a jo con una cita de un la C o n fe re n cia Episcopal, com o in fo rm a c ió n al c le ro ,
p ro fe s o r de d e m o g ra fía en la U nive rsida d Católica la Facultad de M e d ic in a de la U n iv e rs id a d de El S a l­
de Río de J a n e iro , que exp re sa : "Si los problemas de vador y la A so cia ció n D e m o g rá fica S alvadoreña re a ­
educación, salud pública y desarrollo económico fue­ liza ro n en el mes de m a rzo pasado u n S e m in a rio
ran resueltos o al menos encarados y atacados con sobre "Dinámica de Población, Fisiología de la Re­
realismo, el Brasil estará en el limito de su gran­ producción y Planificación Familiar", d o n d e , e n tre
deza en 1980. Caso contrarío, el crecimiento de la otras cosas se co n clu ye , respecto a la d in á m ic a de
población por si sólo habrá creado más problemas p o b la ció n : "Reconocemos que el problema demográ­
difíciles, especialmente en el campo político y so­ fico de los países en desarrollo —y en cuanto a El
cial. Así, las altas esperanzas de grandeza de un Salvador— e« grave; sus causas económicas, socia­
pueblo libre y feliz desaparecerán como desaparece les y culturales lo convierten en un problema muy
la bruma de la mañana". (71) complejo. Para su solución habría que intensificar,
en especial, ia educación integral del hombre. Re­
conocemos que la planificación fam liar no será la
E) MAS AUN panacea que resuelva en forma total el problema
socio-económico d'e la población sino que es un
Se p o d ría s e g u ir a n a liz a n d o la s itu a ció n en los d i­ elemento coadyuvante. Se requiere además estimular
versos países, pero p o sib le m e n te resultara aburrido. el mayor desarrollo de la producción, no solamente
Q u iz á s c o n ve n g a s im p le m e n te in d ic a r algunos p ro ­ la necesaria para la subsistencia, sino superior para
n u n c ia m ie n to s de las d is tin ta s iglesias nacionales so­ mejorar las condiciones de la vida digna de los seres
b re el te m a , para p o d er pasar, fin a lm e n te , a a n a li­ humanos"; respecto a los m éto d o s a n tic o n c e p tiv o s :
z a rlo en u na p e rsp e ctiva la tin o am e rican a g lo b al. Pa­ "Expresamos nuestra adhesión al Magisterio de la
sem os a in d ic a rlo s : Iglesia ( . . . ) Proclamamos con el Magisterio la dig­
nidad, libertad y responsabilidad de los progenito­
— PERU: en enero de este año, los obispos pe­ res ( . . . ) Reprobamos cualquier método de control
ru a n o s, re u n id o s en su Asam blea A n u a l se ocuparon que implique en cualquier forma el crimen de la
d e l p ro b le m a d e m o g rá fic o . En los ú ltim o s años había esterilización, aborto, o infanticidio ( . . . ) Juzga­
c re c id o en Perú la co n cie ncia de la necesidad del mos que, ten endo en cuenta el estado actual del
c o n tro l de la n a ta lid a d ; se creó una d ivisió n de p o ­ Magisterio de la Iglesia en cuanto al uso de toa
b la c ió n d e n tro del M in is te rio de Salud Pública y un anticonceptivos, nuestra actitud sacerdotal debe ser:
o rg a n is m o c o o rd in a d o r para el b ie n esta r fa m ilia r que como profetas anunciar los principios generales re­
c o o rd in a b a a las in s titu c io n e s p ú b lica s y privadas in ­ velados de la ley moral, con el fin de informar a los
teresadas en el p ro b le m a . Los obispos com ienzan se­ fieles; como confesores y directores esp.rituales, en
ñ a la n d o : "Comprendemos el empeño con que se pro­ cada caso concreto, no debemos inquietar la buena
curan soluciones adecuadas para loe mencionados pro­ fe de cada conciencia, no sea que hagamos de un
blemas e incentivamos lo má6 posible tales esfuer­ incierto pecado objetivo una carga cierta de con­
zos. Compartimos, entre tanto, mucho más, las an­ ciencia" (73L En Costa Rica, p o r su p a rte , u n o de
gustias de las familias numerosas que, por esta ra­ los países donde desde hace m ás tie m p o e x is te u na
zón se ven seriamente perturbadas en su vida con­ p o lític a lib e ra l en m a te ria de c o n tro l de la n a t a li­
yugal"; m ás a d e la n te in d ic a : "El crecimiento demo­ dad, en una a lo c u c ió n al D e sa yu no de C o n f r a t e r n i­
gráfico del Perú será factor positivo de progreso ai dad C ristia n a , en ju n io d el p re s e n te a ñ o , a n te a u to ­
con el aprovechamiento racional de sus grandes re­ ridades p ú b lica s y p riva d a s, el O b is p o Ig n a c io Tre-
cursos naturales se activa, con ritmo acelerado y con jos, h a b la n d o sobre el d e s a rro llo de los p u e b lo s , se­
eficacia, el desarrollo de campos fundamentales co­ ñ a ló : 'N o hay derecho á que ninguna nación, por
mo la educación, raíz de toda transformación hu­ poderosa i¡ue sea, realice violentando las conciencias
mana. Empréndase a fondo una reforma económica y conculcando los más sagrados derechos de los ho­
y social que incluya la distribución equitativa de gares cristianos, programas anticonceptivos en escala
la riqueza en consonancia con los dictámenes de continental, que a fin de cuentas no vienen sino a
la Encíclica "Populorum Progressio", y señala: "Preo­ debilitar ese conglomerado de naciones que inte­
cúpanos la forma -que viene asumiendo en el Perú grándose deben representar un papel preponderante
con el propósito de adaptar la población en número
cierta campaña denominada "Planificación Famil ar", en el mundo en un futuro que deseamos esté muy
cercano" (T-l)
y en capacidad a las necesidades del desarrollo, pero
con un objetivo práctico inmediato que afecta ne­ — UNA PALABRA DESDE MEXICO: En M é ­
gativamente a la familia peruana en puntos esen­ x ic o , país tr a d ic io n a lm e n te o p u e s to a la a d m i-

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sión de programas de c o n tro l de la n a ta lid a d b a ­ tal dad ha ganado terreno, todavía es combatida por
sadas en consideraciones d e m o g rá fica s, fu n c io n a n , personas de ¡deas avanzadas en otros aspectos. Con­
sin embargo, diversos o rg a n ism o s de p la n ific a c ió n . tra lo previsible, no es en la Iglesia Católica ni en
Igualm ente, d entro de la Ig le sia c o m ie n za n a s u rg ir orras instituciones tradicionales en las que ha sur­
opiniones que la a d m ite n . Sin em b a rg o, el p ro n u n ­ gido una oleada más fuerte de oposición a esta nue­
ciam iento de Morís. F ernando R u iz S o ló rza n o , a rz o ­ va campaña. Ocasionalmente son sus adversarios los
bispo de Y ucatán, fu e de trem e n d a e n e rg ía : en m a r ­ intelectuales o los políticos de tendencia izquier­
zo de 1968, M ons. R u iz señaló que el c o n tro l de la dista".
natalidad "es un espantapájaros que han puesto en
medio del mundo para lastimar a los hombres ( . . . ) A 'g o p a re c id o se ñ a lab a a lg u n o s añ o s a n te s , e n el ya
Nos han inundado ahora de doctrinas sobre esta c ita d o c o lo q u io de la U n iv e rs id a d de N o tr e D a m e , el
materia, nos han puesto un espantapájaros enfrente p ro fe s o r W illia m D 'A n í o n io : "¿De qué modo la ideo-
para asustar a las multitudes y en el fondo qu'zá logia cristiana puede ayudar a que se realice el
no se intente sino comercializar con las cosas. Hay cambio en la estructura social de clases en Latino­
laboratorios para suprimir la vida humana. Quizás américa? Podríamos examinar muchos; problemas, pe­
es más culpable el que la suprime en el laboratorio ro nos vamos a limitar a uno solo, el problema del
que quien al suprime en la guerra". R e firié n d o s e al control de la natal dad ( . . . ) Aunque el control de
problem a de la p a te rn id a d responsable, M o n s . R u iz , la natalidad por sí solo no puede alterar radical­
in d ic ó : "Responsabilidad no significa genocidio anti­ mente la estructura social de las clases, parece que
cipado", y s ig u ió : "El remedio no está, no puede es una condición necesaria para que se pueda con­
estar, en acabar con los que v Ven sino en preparar seguir un cambio eficaz y de largo alcance ( . . . )
la comida para ios que vienen, y si a la luz de la Los latinos miran con recelo a losr norteamericanos
fe consideramos el problema, es aún más claro: si que les proponen programas de 'birth control', y los
admitimos, como admitimos seguramente, que Dios comunistas han real zado una eficaz propaganda re­
no es sólo el Creador sino el gobernador del Uni­ pitiendo a la gente que los yanquis después de ha­
verso, no vamos a pensar que arroje a la tierra hom­ berles robado ya todas sus otras riquezas, quieren
bres y más hombres, para que vengan a morirse de aho-a privarlos de sus hijos ( . . . ) Es de suma im­
hambre, sin prepararle el mismo el alimento necesa­ portancia afirmar el principio de que los matrimonios
rio ( . . . ) Cuando los otros (países) supradesarro- tienen en sus manos la posibilidad de crear una fa­
llados y super ricos cumplan con su deber, cuando milia numerosa o reducida, y que esto es asunto de
se acaben los requisitos que el hombre mismo ha su propia conciencia y de nadie más. Hay que in­
creado entre pueblo y pueblo, entre familia y fami­ sistir sobre las virtudes de la familia reducida". ¿Pe­
lia, entre ind video e individuo, entonces aparecerá ro cóm o hacerlo? M u y s im p le : "La Iglesia, como
el dinero para comprar el pan suficiente para que ante? hemos observado, ejerce su más fuerte influen­
todos coman y para que nadie venga a inquietarse cia doctrinal en las clases superiores y medias, y,
con las estadísticas que son números valederos en de un modo mágico-ritualístico, en los grupos in­
las cátedras, valederos en el escritorio, pero que dios y mest zos de algunas naciones. La Iglesia tie­
no corresponden a las realidades físicas, bológicas, ne una influencia más o menos penetrante sobre un
ni mucho menos a las realidades morales del hom­ 30 o 40% de la población en Latinoamérica. ¿Hasta
bre". (70) qué punto podría prepararse a todo ese pueblo para
que aceptase la nueva enseñanza sobre la familia?
En este momento solamente podemos sugerir unas
F) LAS MIRADAS SOBRE EL CONTINENTE. directrices ¡que nos ayuden a investigar el problema.
"Pocos hubieran anticipado que hacia fines de la Hay que tomar en consíderac ón la postura ideoló­
década de 1960 un continente tan identificado con gica que es corriente en las clases superiores. Cier­
la tradición católica estaría tan interesado en la re­ tamente, podremos encontrar entre ellos, y de hecho
gulación de la natalidad", decía para "Visión", el encontraremos, cierta oposición, pero las clases su­
P rof. J. M a y o n e Stycos, u no de los que más ha h e ­
periores son las potenciales innovadoras, las diri­
cho para d e s p e rta r ese in te ré s. Y seguía: "Aunque
gentes, y si ellos aceptan la nueva visión de las
la intensidad de esfuerzos varía muchísimo de un cosas, ésta se extenderá de arriba a abajo más rá­
país a otro en la actualidad 18 gobiernos de Amé- pidamente que partiendo de las clases inferio­
rica y el Caribe proveen cierto grado de apoyo a los res" (78). Com o se ve, to d a una p o s ic ió n , y , por
c ie rto , de las más burdas.
programas de referencia. En 1967, la Federación In­
ternacional de Planificación Familiar (FIPF) gastó N a tu ra lm e n te , hay o tra s m aneras de e n fo c a r el
más en la región latinoamericana que en todas las pro b le m a ; unas aparecen co m o más s u tile s , o tra s c o ­
demás regiones combinadas; y la AID invirtió en mo más sólidas. Por e je m p lo , puede ser in te re s a n te
esa á ea durante 1965 y 1966 el doble en campa­ ve r algunas polém icas p lanteadas en 1 9 6 7 , la p r im e ­
ñas de planificación de la familia de lo que en ese ra de ellas en to rn o a la V I I I C o n fe re n c ia M u n d ia l
sentido gastó en otros continentes. La rapidez con sobre P aternidad Responsable, q u e se re a liz ó en S an­
9ue se ha producido esa situación es tan notable tia g o en a b ril del año pasado. A l m es s ig u ie n te , el
co m o e1 m ism o h a ch o ce q u e o c u rra . En 1 9 6 0 r.o P. Roger V e ke m a ns S. I., señala desde "Mensaje":
había en América Latina una sola entidad privada "La Conferencia presentó el problema del creci­
dedicada a ¡a p anificación de la familia, salvo una, miento demográfico como la gran amenaza contra
en México, administrada por norteamericanos. En la paz y el bienestar humano y por ello, exhortó
19o7, las únicas naciones que carecían de tales' vehementemente a las más drásticas medidas para
programas eran tres: Nicaragua, Haití y Bolivia" <77). frenar la población por los med os más efectivos.
En el m'smo in fo rm e p u b lic a d o en " V is ió n " se e x ­ Hay en esta presentación una posición ciertamente
presa: "El gobierno norteamericano, temeroso de ideológica, según la cual la clave de la paz y el
¿ e s p e rta r b oposición de la Iglesia Católica, hizo desarrollo está en el control de la población, es
poco hasta 1964, dentro o fuera de sus fronteras, decir, en lo que puede hacer la ginecología". <7!í)
por ayudar a resolver los problemas de población. R efiriéndose a las co n sideraciones hechas en la re u ­
Pero a partir de esa fecha ha venido suministrando nión sobre la "influencia írenadora" de la Ig le s ia
apoyo técnico y financiero a cualquier país que lo católica en m a te ria de program as de p o b la c ió n V e k e ­
solicite pa-a campañas de control de la natalidad. mans señala: "El fondo de este problema no se halla
En la p opia nación a través del programa contra la en la cuestión de los métodos sino en una idea del
pobreza, ha iniciado campañas de tipo similar"; y hombre y de la sociedad con la que los que atacan
antes: "A pesar de que la ¡dea del control de la na­ a la Iglesia quisieran verla comprometida. Y la idea

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del hom bre y de la sociedad que tiene la Igles'a no trolar por cualquier medio la n a ta lid a d en este C o n ­
se d cja;á nunca reducir a la que tienen aquellos tinente despoblado", decía Cardozo; " E n fo q u e in t e ­
que sim plifican el problema de la planificación fa ­ g ral", replicaban los sacerdotes asistentes. Esta tesis
m ilia r no viendo en él sino una pura relación de del "enfoque in te g ra l", como decíamos más a rrib a ,
recursos y necesidades". Finalmente, refiriéndose a es propuesta fundamentalmente a partir de las in ­
los problemas existentes en la promoción de los vestigaciones de CELAP, cuyo Director es el P. V e -
programas de control de la natalidad, el semanario kemans. "L a sobrepoblación no es m e ra m e n te . . . el
chileno " E rc illa " anotó: "E l resultado concreto de resultado de factores dem ográficos, sino de to d o un
todo esto es la creación de un cauteloso estado de proceso que abarca lo cultural, lo económ ico, lo so­
ánim o en buena parte de la opinión pública. Donde ciológico, lo médico, etc. A islar uno de estos e le ­
hasta hace poco se reprochaba a la Iglesia católica mentos es dejar de considerarlos como p arte del pro­
por estar dem orando una resolución sobre el proble­ blem a" sintetiza un artículo publicado en " R e p o r­
ma surge ahora la interrogante de si no habrá, des­ taje Desal" (S3>. "C E L A P deseaba insistir en los as­
pués de todo, una oculta sabiduría que en último pectos sociológicos, antropológicos y sicológicos. Su
térm no se refleja en una defensa de los países menos enfoque lo fundam entaba señalando: 1 ) Existe un
desarrollados". <8°) real problema entre los recursos que proporciona el
desarrollo y las necesidades que dem anda una po­
El "e n fo q u e in te g ra l", entonces, se opone a las blación creciente. El problema consiste en que el
posiciones más burdas, y, a primera vista, aparece ritmo de crecimiento dem ográfico sobrepasa el ritm o
como más sólido. Refiriéndose a la Conferencia sobre de crecimiento económico; 2 ) Frente a este d e s fa -
Políticas de Población, realizada en setiembre del samiento, la solución basada en el increm ento del
año pasado en Caracas, auspiciada por la OEA, la desarrollo, siendo más positiva, encuentra serios obs­
Organización Panamericana de la Salud y otras en­ táculos por el hecho de que gran parte de los recu r­
tidades privadas, dice un cable proveniente de Bo­ sos que deberían destinarse al m ejoram iento de los
gotá: «Bogotá ( N A ) — La activa participación de niveles de vida, se ven dedicados a absorber las n e ­
varios sacerdotes latinoamericanos en la conferencia cesidades de una población en rápido crecim iento
sobre 'Políticas de Población en Relación al Desa­ ( . . . ) ; 3) Las limitaciones de las soluciones pro­
rrollo de A m érica L a tin a ", realizada recientemente puestas podrían superarse con un enfoque q ue a b ar­
en Caracas, contribuyó a que no se endosaran incon- cara las múltiples áreas del problem a: dem ográficas,
d icio nalm en tc las políticas de control de la natalidad económicas, sociológicas, culturales, psicológicas,
en los planes de la A lia n za para el Progreso. Según educativas, bio-m édicas, jurídicas, valorativas; los
el R .P. Cecilio de Lora, S M , de Bogotá, quien diversos estratos sociales y sus repercusiones tan to a
asistió como observador del C E L A M , los propulsores nivel de la sociedad global como de la célula fa m i­
del control de la natalidad fueron eclipsados por lia r", indica un articulo de la misma publicación d o n ­
ocho sacerdotes conferencistas. Las exposiciones, ba­ de se hace una historia del CELAP, y, en otra parte:
sadas en docum entac ones científicas, y en funda­ "H ab ría que aprovechar, entonces, la acción m u lt i-
m entadas opiniones, 'hicieron que estos sacerdotes plícadora de una política de desarrollo unida a una
se ganaran el respeto y la consideración de los ex­ política de población que comprenda la ra c io n a liza ­
pertos y otros delegados asistentes', expresó el Padre ción demográfica y la regulación de los n ac im ien ­
de Lora. La opinión 'sim plista' de aumentar la pro­ tos" <97>. "E l problema no es que seamos tantos
ducción alim entic-a mientras se reducen los índices _indica CELAP— sino tantos con tan poco".
de población con el uso de métodos de control de la
" U n programa de control de la natalidad, de u r­
n atalidad fue superada con lo que el Padre de Lora
gencia en Am érica Latina para hacer fre n te al pro­
llam ó un enfoque " in te g ra l" del problema: una
blema del vertiginoso aum ento de la población, y
evaluación minuciosa y cuidadosa de la cuestión po-
aceptable a la Iglesia C atólica, se pondrá en p rác­
blacíonal y del desarrollo 'con la debida considera­
tica en breve, dijo el director del Centro de Desa­
ción no sólo a la economía, sino tam bién a los as­
rrollo Económico y Social de C h ile, R.P. Roger V e -
pectos social, sicológico, médico, ético y religioso
kemans, S J . (agosto 1 2 ) . El sacerdote jesuíta, al
de un asunto que es muy hum ano'». Respecto a las
hablar ante una reunión de expertos dem ográficos de
conclusiones de la reunión, el P. de Lora señaló: la C EA en W ashin gto n, hizo un llam am ien to para
"P odríam os decir que la tendencia principal era acep­
que los servicios de salubridad pública de todos los
tab le a la doctrina de la Iglesia. La mayoría de nues­
países latinoamericanos provean al público de in fo r­
tras sugerencias fue incluida en las recomendaciones
mación adecuada acerca de técnicas seguras y acep ­
finales ju n to con otras, haciendo que el pensamiento
tables para el control de la n ata lid a d ", (s°) seña­
de la Iglesia form e parte de las políticas futuras so­
bre la población en Am érica L atina"; finalmente
laba en agosto pasado un cable de Noticias Aliadas,
agregó: " L a Iglesia y el gobierno, así como las ins­ y otro, unas semanas antes, indicaba que " U n p ro ­
titu cio n es educacionales tienen que trabajar conjun­ grama de tres naciones para preparar médicos e in ­
vestigadores latinoam ericanos en p lan ificación f a m i­
ta m e n te para llevar a las masas una comprensión
sensible y fác I de entender sobre la misión y la liar científica com enzó el mes pasado en la U n iv e r­
fun ció n del m atrim onio, tanto para la felicidad per­ sidad de El Salvador, de los Jesuítas", en Buenos
sonal com o para el bienestar social" <81). En la mis­ Aires. Presentando el "C urso L atino am erican o sobre
ma Conferencia, el Secretario Ejecutivo de la Con­ Reproducción Biológica", esfuerzo en común de uni­
federación Latinoamericana de Sindicalistas Cristia­ versidades argentinas, uruguayas y chilenas, el Rec­
nos (CLASC), Miguel Cardozo, denunció enérgica­ tor P. Ismael Quiles, S.J., señaló: "E s to es un M e r ­
mente las políticas de población controlistas que cado Común en una fase im p o rta n te de la investiga­
"cen su ran a los mismos hambrientos como culpables ción científica para el b en e fic io de toda la h u m an i­
del h a m b re ", continuando: "L a cu’pa la tienen las d ad" y refiriéndose a las críticas esperables del sec­
estructuras capitalistas y feudales. Provoquemos un tor de católicos conservadores el P. Quiles indicó:
proceso revolucionario que cambie sustancial y pro­ No tenemos cuidado. Para nuestra U niversidad y
fu n d a m en te las actuales estructuras, creando las con­ para los Jesuítas, que tie n e n una prolongada t r a d i-
diciones para un desarrollo al servicio de las nece­ ción científica, esto es una im p o rtan te investigación
sidades de todos los habitantes de este continente", ^-a reproducción y el con tro l de la n a ta -
y remarcó " E l problema de Am érica Latina no es un idad es un cam po c ie n tífic o v ita l en el m undo ac­
problem a de superpoblación sino de despoblación" tual con la explosión dem og ráfica. Nosotros estamos
(82).
capacitados para estu diar todas estas m aterias, y,
entonces, la Iglesia estará capacitada para decidir si
"Estam os en contra de la política que tienda a con­
los métodos y otros descubrim ientos en este campo

61
son morales para loa católicos. Somos los pioneros mográfica, existe un proyecto asesino. El proyecto
en e«te campo, debido a q i'e nosotros creemos que neomalthusiano, con instrumentos financieros, téc­
la ciencia es indiferente, hablando m oralm ente, y no nicos y humanos propios; con una ideología que lo
estamos contra el razonam iento científico a causa de fundamenta, con mecanismos nacionales e interna­
nuestra fe". Por su. parte, John S. Nagel, represen­ cionales de poder que lo impulsan. Este proyecto
tante de la Fundación Ford en la Argentina, que do­ no puede "planear" por encima de la sociedad sin
nó 435.000 dólares para la financiación del proyec­ considerar sus posibilidades de real influencia sobre
to, indicó: "Es el prim er proyecto m u ltin a c io n a l de la pareja; así, toda reflexión, filosófica, teológica,
esta naturaleza en todo el mundo. Estamos seguros sociológica, etc., sobre la pareja y la familia, está
de que va a progresar tan bien que la Fundación amenazada directamente por la intromisión del poder,
probablemente invertirá más en el program a en el y éste puede desvirtuar todas las mejores intenciones.
futuro ( . . . ) Nosotros esperamos que el resultado
del curso sea una difusión de I 0 3 sofisticados cono­ Cuando todavía no existía conciencia clara en la
cimientos en el campo de la p lan ificación fa m ilia r y Iglesia de los problemas y los mecanismos del neo-
el com ienzo de la instalación de clínicas de p la n ifi­ colonialismo y el imperialismo —aún hoy no la existe
cación fam ilia r bien dotadas de personal a través del y esta es una buena ocasión para adquirirla—, en
continente ( . . . ) Hasta ahora no ha habido reaccio­ uno de los antecedentes más descuidados de la Hu­
nes adversas en A rg e n tin a o C h ile , ambas naciones manas Vitae, Giovanni Batista Montini, en ese en­
de población p redom inantem ente católica ( . . . ) Su­ tonces Cardenal, Arzobispo de Milán, hoy Pablo VI,
ficientem ente significativo fue que la U niversidad de señalaba en una Pastoral sobre " L a F am ilia C ris tia ­
£1 Salvador tomase a su cargo el p ro gram a" ( 8C) . n a " : " H a y que destacar d esg raciadam en te otro f e ­
nóm eno negativo, y es la m en o r fe c u n d id a d de la
Cierto, fue suficientemente significativo. Significa, fa m ilia moderna ( . . . ) es in d u d a b le q ue a lim ita r
entre otras cosas, que la "estrateg ia del conocim ien­ esa fecundidad concurren en la a c tu a lid a d teorías
t o " abarca también a la Iglesia, detrás de todas las
peligrosas y harto d ifu nd idas, que están a l alcance
frases hechas con malas intenciones y recogidas por de todo el m undo, m ientras se d is fra za n con a p a ­
los muchas veces ingenuos cristianos de buenas in­ riencias científicas; aludim os p rin c ip a lm e n te a dos:
tenciones. Como se ve, si bien la Jerarquía tuvo nor­ el neom althusianism o y el con tro l de la n ata lid a d .
malmente una actitud clara, en el seno de la Iglesia Es necesario insistir sobre e llo s "; y más adelante se­
las actitudes generales no lo fueron tanto. Inclusive ñalaba otro rasgo que también se puede advertir
aquellos que más pregonaron por una "revolución en la HV, la desconfianza ante la sinceridad de mu­
la tin o a m e ric a n a " que buscara borrar la dependencia
económica y política, transaron en este aspecto. La chos reclamos de libertad de conciencia para plani­
voz de Miguel Cardozo, dirigente sindical, fue quizás ficar las familias: "D eb em o s recordar con este m o ­
tivo <que la cautela con que los cónyuges pueden
de las más claras, aparte de las de algunos obispos, acudir a métodos, de suyo líc ito s , encam inados a
para condenar buenas y malas intenciones. Pocas se­ im pedir la fecundidad del m a trim o n io , no d ebe p a r­
manas antes de la Encíclica, sin embargo, con motivo t ir de una voluntad predispuesta y h a b itu a l, ni puede
del Encuentro de Dirigentes Laicos de América La­ hacerse sin verdaderos y fundados m o tivos. Las e n ­
tina, organizado por el Departamento de Apostolado señanzas de Pío X I I son m uy p ru dentes en esta
Laicos del CELAM, en carta a los Obispos, comentan­ m ateria, y pueden servir m uy bien de o rie n ta c ió n .
do el Documento Básico Preliminar, los laicos seña­ Pero es de preguntarse si este tem a no suscita hoy
lan: "v e n c e r el subdesarrollo es condición indispen­ demasiado interés, y si ta l interés no se d irig e a
sable para solucionar los problemas que afectan a
fom entar la lim itación de la n atalid ad más que a
la estructura fa m ilia r. Esto no significa que no haya
regular su desarrollo. De éste, antes que de a q u e lla,
problemas de la fa m ilia nacidos de motivos sicoló­
se deberia hablar p rincip alm ente. El egoísm o tra ta
gicos, morales o cu ltu ra le s, no tan directam ente re­
con harta frecuencia de dar crédito a los m otivos de
lacionados con la estructura económica de la socie­
la lim itación; y el egoísmo e x tin g u e la v id a , la f e ­
dad; pero querem os re a firm ar que una política fa ­
cundidad y el a m o r" (89>. Quizás fuera posible sos­
m ilia r aislada, con sólo objetivos propios, no parece
justificad a, por la dependencia que los problemas fa ­
tener que más que los sesudos informes de mayoría
y minoría, que más que los documentos elevados
miliares tien e n del marco socio-económico g lobal".
Era la voz de los representantes de la gran mayoría por todo tipo de peritos, las ideas de Montini fue­
de los movimientos laicos que funcionan a nivel ron, en sustancia las inspiraciones de la HV. De to­
latinoamericano (87K dos modos, más allá de esa hipótesis, esto parecería
dar crédito a quienes adjudican a Pablo VI una es­
pecial consideración sobre el problema de la política
5. A T IT U L O DE C O N C L U S IO N , malthusiana, juzgada hoy a nivel internacional.
A P A R T IR DE A Q U I.

Acerquémonos ahora al punto final. ¿Qué quisimos También podría contribuir a probar esta teoría el
hecho de que tanto en los informes de la mayoría
decir? ¿Qué concluimos? como de la minoría, el problema demográfico es casi
Nadie puede atacar la sola pregunta por los pro­ totalmente ignorado, y mucho más las consideracio­
blemas demográficos. Entre otras cosas por la mera nes políticas que implica, mientras que en HV ocupa,
razón de que estos existen, influyen en la vida de sin duda, un lugar central, " a n te to d o " . (9°)
los pueblos, inclusive teniendo en cuenta la diferen­
cia de regímenes sociales. Naturalmente, hay regí­ Sin embargo, creemos que pese a que el problema
menes sociales y regímenes sociales, y el hombre no en cuestión tuvo un peso fundamental, ignorado, por
es un "en sí" más allá de las relaciones sociales en supuesto, por malthusianos y colaboracionistas, cree­
que vive, y, por ello, los problemas demográficos no mos también que era posible otra respuesta al mismo
considerarse meramente en términos de recursos y y a los problemas de la pareja. Porque en definitiva,
necesidades, sin relación con las estructuras sociales a nuestro juicio, es la misma libertad que es nece­
en que los hombres existen. Este hecho, lamenta­ sario defender para atacar todo programa de control
blemente, se olvida muy a menudo, y así podemos de la natalidad basado en razones demográficas, so­
ver en casi todas las publicaciones provenientes de ciológicas, etc. (excepto médicas), la que defende­
Jos expertos internacionales consideraciones sobre el mos al justificar que una pareja, enfrentada entra
tema que olvidan lastimosamente este aspecto. sí, ante Dios y ante los hombres, regule positiva­
mente su prole por los instrumentos que, respetando
Dentro de todo ese contexto real de la demografía su dignidad personal, señale su carácter libre y res­
pomo ciencia y de las vicisitudes de la política de­ ponsable.

62
Entonces, ¿a qué tanto papel y documento y acu­ que enfrenta la Iglesia allí. Pero es bueno tomar una
sación recogida en las páginas antecedentes? A lo conciencia fundamental del subdesarrollo: Europa y
siguiente. Hasta el momento, todas las interpreta­ Estados Unidos son pueblos opulentos; nosotros no
ciones de la Encíclica han pecado de una unilate- lo somos; es más, no lo somos porque ellos lo son;
ralidad pasmosa que no importaría si no implicara por ello, sus problemas no son n e c e s a ria m e n te los
también una pasmosa unilateralidad en el juicio sobre nuestros, muchas veces son precisamente los con­
la Iglesia. Hace unos meses, en un brillante artículo, trarios; por ello su problemática teológica no s ie m ­
Henrique de Lima Vaz S. J., decía, refiriéndose con­ pre responde a nuestros problemas, más bien, en
cretamente a problemas de la Iglesia brasilera, pero ocasiones, nos enajena; por ello, finalmente, muchos
igualmente aplicables a la Iglesia en América Latina de sus instrumentos científicos y técnicos, especial­
(y perdónesenos lo largo de la cita, pero creemos mente sus conceptos sociológicos y demográficos, no
que su claridad lo justifica) : "E n Brasil (y en A m é­ son más que una consecuencia de su ideología de
rica L a t in a ) , la Iglesia tradicional se formó como un poder. Sin esta conciencia, nada para nosotros es posi­
re fle jo de aquellas viejas cristiandades (sob'e todo ble, toda la historia será una continua ajenidad, un in­
de la cristiandad ib é ric a ), así como toda la historia sostenible padecer.
de! c on tin ente fue una h istoria-reflejo y no una
h is to ria -fu e n te . Y la nueva imagen de la Iglesia es Estas son, pues nuestras intenciones mejores. Que­
tam b ié n reflejada sobre nosotros porque, innegable­ remos contribuir a nuestra subdesarrollada mirada
m e n te , poco o ninguno fue el trabajo de reflexión, sobre la historia. Reclamamos, al menos, poder
do c rític a , de experiencias de las iglesias latino­ tenerla. Queremos aceptar nuestra situación como el
am ericanas que pudiese ser anotado como contribu­ elemento determinante de nuestros juicios; que no
ción o rig in a l suya a la renovación conciliar de la nos juzguen mal por ello Y por ello, también, que­
im agen de la Ig le s ia ". Y sigue: "Estas te n s io n e s ... remos reconstruir nuestra historia de la Encíclica
traducen la ausencia de una relación dialéctica entre —muchas veces meramente empírica, incapaz toda­
la im agen tradicional de la Iglesia, que permanece vía de formular hipótesis generales o instrumentar
sedim entada en su condición refleja, sin sufrir una reflexiones teóricas de mayor alcance—, para poder
verdadera crítica intern a, y la nueva imagen que le después, además de reconstruir en parte nuestra his­
es contrapuesta extrínsecam ente y que surge de la toria de la Iglesia, plantear nuestras críticas, si las
crisis del modelo que la Iglesia tradicional continua­ hay, a la Encíclica, a la iglesia, a nosotros, en un in­
ba copiando estáticam ente. Tensiones, por lo tanto, tento de participar de la comunidad del Pueblo de
que no m an ifiestan , hasta el m omento, aquella fe ­ Dios que no nos enajena —en nombre de un "Hom­
cundidad característica de las tensiones creadoras, bre" abstracto y nuevamente ahistórico—, de par­
en que lo nuevo surge de lo antiguo por un proceso ticipar, desde aquí codo a codo, con este pueblo
de m aduración y de superación internas ( . . . ) Es latinoamericano que somos.
verdad que en el caso de la Iglesia hay un dato que
no puede ser desconocido, y quo es su universali­
Los que en América Latina podemos escribir en
dad, trascendiendo fronteras y situaciones históricas.
VISPERA o leer VISPERA, somos, en definitiva, una
Ese dato es una premisa teológica indiscutible, pero
minoría más o menos opulenta de nuestros países.
ju s ta m e n te una de las exigencias de la ley de En­
Somos, sin duda los que, en nuestra vida familiar,
carn ació n, que es tam bién constitutiva de la Iglesia,
somos, de algún modo, tocados y afectados por las
debe conducir a una inserción o concreción de esa
condenaciones de la Encíclica, que creemos dema­
dim ensión universal en contextos específicos de la
siado simplistas en muchos casos. Pero sin embargo,
realid ad , donde pasan a tener validez, inclusive con
debemos reconocer que nuestros pueblos, que son,
relación a la Iglesia, las leyes de desarrollo histórico
hoy por hoy, el centro de nuestro interés, han sa­
ta m b ié n especifico. Pensar, pues, la misión de la
lido, también hoy por hoy (y esto es necesario re­
Iglesia en el Brasil de hoy, implica la proposición calcarlo), positivamente favorecidos.
de un m odelo construido a través de una critica in­
"Sed prudentes como las palomas y astutos com o
te rn a de la realidad brasilera, bajo el ángulo de la
las serpientes", decía el Señor. Los poderes malthu-
presencia de la Iglesia en su desarrollo históri­
co ( . . . ) , y que encontraría presente en esa reali­
sianos necesitaban, de algún modo, una visión li­
dad, y asum ida en su crítica, una imagen tradicional
beral de la pareja; atacados allí, lo eran donde po­
de la Iglesia que se pretendo superar". Y más ade­
dían serlo mejor. Creemos, entonces, que no es por
la n te : " A fr o n ta r críticam ente la realidad brasilera en
cierto la mejor de las astucias recalcar hasta el can­
transform ació n significa cuestionar también esta im a­
sancio que la Encíclica no es infalible. Por cierto que
gen de la Iglesia. E inversamente. Ahora bian, ¿será
no lo es, por definición; y sin perjuicio de las con­
vá lid o , en el segundo caso, hacerlo por contraposi­ secuencias pastorales o los deberes de fidelidad a
ción cíe una imagen ideal de Iglesia, surgida de las nuestra Iglesia que nos impongan recalcarlo, el Po­
elucubraciones de teólogos europeos" (01). De esto, pularon Reference Bureau nos muestra cuáles pue­
pues, se trata. den ser las consecuencias objetivas de estas buenas
intenciones. También puede ser poco astuto insistir
Debemos crear una imagen de la Iglesia, un mo­ frenéticamente sobre la libertad de conciencia: resulta
delo de Iglesia, que opuesta a la existente hoy por obvio que una Encíclica no puede atacar toda la
hoy en la sociedad latinoamericana, permita su trans­ tradición de la Ig'esia, que atribuye a la conciencia,
formación dialéctica consciente. Debemos hacerlo, en rectamente formada e informada, la libertad de bus­
la misma medida en que en eso está en juego la car la verdad. Finalmente, tampoco es astuto abs­
posibilidad misma de que la Iglesia cumpla su pa­ traerse en las nubes de una historicidad que se
pel en nuestros países. Ello nos exige tareas que hace, paradojalmente, ajena a la historia real; que­
todavía no estamos preparados para hacer; el darse en las apelaciones abstractas de un " e v o lu ­
co'onialismo es también pastoral y teológico; nos cionismo que planea por el desarrollo objetivo de
falta además una conciencia histórica adecuada que la historia^ y las civilizaciones; hablar de una " p e r ­
nos permita reconstruir nuestra historia pasada. Sin sonalización de la pareja" que se da apenas en con­
embargo, es necesario demoler con vigor muchos tacto con una " s o c ie d a d " teórica, abstracta e in ­
muros que nos impiden acercarnos a las tareas re­ existente, fuera de las reales y existentes circuns­
constructoras. (Eso es quizás, uno de los más gran­ tancias políticas. Los que quisimos atacar fervien­
des aportes de la celebrada reunión de Medellín). temente el moralismo y el esencialismo en la Igle­
Uno de esos muros es juzgar nuestros problemas de sia, no caigamos con tanta facilidad en un nuevo
Iglesia a través de la imagen que sobre nosotros moralismo y en un nuevo esencialismo. Es triste
tienen en Europa y a través de los problemas graves ver centrarse en la píldora y la violencia, dos pro-

63
blemas morales típicos, las discusiones centrales en el m u n d o . C o m e n z a r o n “ T h e N a t i o n a l C a t h o -
lic R e p ó r t e r ” e n E s t a d o s U n i d o s y " T h e T a -
la Iglesia latinoamericana y mundial. No nos deje­ b l e t ” en I n g l a t e r r a . E n A m é r i c a L a t i n a f u e ­
mos encerrar por la Iglesia tradicional que aún exis­ ron rep ro d u cid o s p a rc ia l o to ta lm e n te por
te en nosotros, escondida muchas veces en los más "C rite rio ” en A rg e n tin a , F o lh a de Sao P a u lo
en B rasil, "E l E s p e c ta d o r ” en C olom bia. L a
alegres y aparentes progresismos. ed ic ió n en e s p a ñ o l q u e m á s h a c i r c u l a d o es
"E l d o ss ie r de R o m a ”, N o v a T e rra , E sp a ñ a,
Acabemos. Para José Manuel Ugarte, Secretario 1967, c o n u n p r ó l o g o d e A l f o n s o C. C o m l n ,
de la Comisión de Población y Familia de Chile, en u n a p e r s p e c t i v a f a v o r a b le a l in f o r m e de
"e l programa del Servicio N acional de Salud no se
la m a y o ría , p e ro sin a n a l i z a r en a b s o lu to
su s re p e r c u s io n e s p o líticas.
modificará después de la publicación del docum ento
pontificio. Chile es una sociedad pluralista y d e­ 1 3 ) A r m a n d M a t t e l a r t : ¿A d ó n d e v a el c o n tr o l
de la N a t a l i d a d ? E d it o r i a l U n i v e r s i t a r i a de
mocrática y, como ta l, respeta y hace respetar la C h i l e , S a n t i a g o , 1967.
libertad de conciencia de sus habitantes. El Estado
1 4 ) E l m á s i m p o r t a n t e p r o n u n c i a m i e n t o s o b r e el
es un ente totalm ente separado de la Iglesia, y su te m a , p o r p a r t e de los O b isp o s N o r t e a m e r i ­
papel es velar por el bien com ún. Para el SNS el c a n o s e s d o 1966. E l t e x t o c o m p l e t o s e h a l l a
control de la natalidad es un problem a ín tim o , pro­ p u b l i c a d o e n l a r e v i s t a V O Z E S , a ñ o 61, N.° 3,
m a r z o d e 1967, P e t r ó p o l i s , B r a s i l . U n a i n t e r ­
pio de cada p are ja". Hernán Mendoza Toyos, Di­ p re ta ció n to talm en te u n ila te ra l y en g añ o sa,
rector de la División de Estudios de Población de h e c h a p o r u n o de los a r t í f i c e s d e l c o n t r o l i s -
Colombia, señaló: " L a encíclica de Pablo V I sobre el m o en A m érica L a tin a p u e d e v e rs e en la
control de la natalidad no afectará los programas del c o n f e r e n c i a de J. M a y o n e S t i c o s e n l a r e u n i ó n
d e 1967 d e l C I C O P : " B i r t h C o n t r o l ” , e n " I n -
gobierno para detener la explosión d em o g rá fic a". t e g r a t i o n o f M a n a n d S o c i e t y in L a t i n A m e ­
Para Roberto Castillo, encargado del plan de Plani­ ric a " . Ed. by S a m u el S c h a p iro , U n i v e r s i t y of
ficación Familiar en Nicaragua, "E l gobierno de N i ­ • N o t r e D a m e P r e s s , USA, 1967.
caragua seguirá adelante con la planificación fa m i­ 15) P a r a la h isto ria que sig u e a c o n tin u a ció n
lia r, a pesar de la Encíclica de Pablo V I y aún t e ­ n o s h e m o s b a s a d o e n : J o h n R o c k , op. c lt . ;
niendo en cuenta que el 9 8 % de la población es A r m a n d M a t t e l a r t : Op. c it . y " E l d e s a r r o l l o y
ca tó lic a". <
92) No era de extrañar, por tanto, que la p o lítica de n a ta l id a d ”, en C u a d e r n o s del S u r
N.° 6-7, f e b r e r o 1965; O c t a v i o R o d r í g u e z L i ­
el 30 de setiembre, Robert Me Ñamara, hoy Pre­ m a, W a lte r R o d ríg u e z y T h e o g n is N o g u e lr a :
sidente del Banco Mundial señalara: " L a explosión "E volución d e las Id e as so b re P o lític a del
dem ográfica, al retardar el avance de los pueblos, C o ntrol de la N a ta lid a d en los P a í s e s C o­
m u n i s t a s ” , V O Z E S , A ñ o 60. N.° 9, s e t i e m b r e
tien e el efecto de separar violentam ente a los ricos 1966, P e t r ó p o l i s , B r a s i l ; “ E v o l u c i ó n d e l a s
y a los pobres, aum entando la ya peligrosa d ife re n ­ I d e a s s o b r e P o l í t i c a de C o n t r o l d e l a N a t a ­
cia entre am bos", y, luego de indicar que "éste es lid a d en la O N U” , e n V O Z E S , A ñ o 60. N.° 7,
un tem a d ifíc il que sería muchísimo más convenien­ j u l i o 1966; " E v o l u c i ó n de l a s I d e a s s o b r e P o ­
l í t i c a de C o n t r o l d e l a N a t a l i d a d e n l o s E s ­
te no m en cion ar", declaró finalmente que el Banco t a d o s U n i d o s ” , en V O Z E S , A ñ o 60, N.° 8, a g o s ­
señalará a los países en desarrollo que el rápido t o 1966.
aumento de la población obstaculiza su desarrollo 16) J o h n R o c k , op. c it .; Z e g g e r s : " T h e m e a n l n g
potencial y, "e n consecuencia, el empleo óptim o de of th e P o p u la tio n P r o b le m of t h e W o r l d ” ,
los escasos fondos de desarrollo a disposición del en C r o s s C u r r e n t s , W i n t e r 1958, c i t a d o p o r
Rock.
m undo requiere la atención de este p roblem a". <93>
Para justificar lo que se esconde detrás de todo 17) R o c k , op. cit.
esto, ciertamente ya no podrá buscarse el aval de 18) R o c k , op. clt.
la Iglesia. 19) R o c k , op. cit.
20) R o c k , op. cit.
En muchos países subdesarrollados varios Obispos 21) R o c k , op. cit.
y organismos católicos protestaron enérgicamente. Es
lógico. Pero quizás el próximo paso sea caer en 22) R o c k , op. cit.; M a t t e l a r t , “¿ A d ó n d e v a . . . ? ” ,
c it.; R o d r í g u e z L im a , R o d r í g u e z , N o g u e i r a ,
cuenta que la ayuda extranjera que se condiciona ops. c its .
es también un instrumento imperialista, y que, in­ 23) R o c k , op. clt.
advertidamente, a veces, rrruchas preocupaciones y
enfoques teológicos también pueden serlo. 24) M a t t e l a r t , op. clt.
25) C i ta d o p o r J o s é M a n u e l Q u i j a n o : " L o s l a t i n o ­
Este es, entonces, el contexto. Ahora podemos a m e r i c a n o s q u e le s o b r a n a l a A l i a n z a p a r a
volver a leer el texto, y tratar de entender las el P r o g r e s o ” , en M a r c h a , a g o s t o 1968, M o n ­
te v id e o .
reacciones.
26) C a b le d e N o t i c i a s A l i a d a s ( N A ) .
27) C a b le d e N o t i c i a s A l i a d a s ( N A ) .
28) C a b le de N o t i c i a s A l i a d a s ( N A ) .
29) M a t t e l a r t , op. cit.
n o t a s
30) P r e l a d o s d e l a P r o v i n c i a E c l e s i á s t i c a de E l
Salvador, " C a r ta P a s t o r a l C o le c tiv a s o b r e a l ­
1)
Cable d e A F P , en “C l a r í n ”, 29 s e t ie m b re 1967, g u n as p rácticas m o d ern as r e fe re n te s al M a­
Buenos Aires. trim o n io y a la P r o c la m a c ió n del A ño M a ­
r i a n o ” , S a n S a l v a d o r , N o v i e m b r e do 1953.
2) ‘La M a ñ a n a ” , 2 de a g o s t o 1967, Montevideo.
31) C o n se jo E p i s c o p a l L a t i n o a m e r i c a n o , V I R e u ­
3) Cable P s. nión, C o n c lu s io n e s .
4) I . C . I . 32) B o l e t í n i n f o r m a t i v o , C E L A M , N.° 49, e n e r o
5) " P e r s p e c ti v a s de D iá lo g o ” N.° 25, C e n tr o P e ­ 1962, Mons. C r í s p u l o B e n í t e z F o n t u r v e l : “ A n á ­
d ro F a b ro , Montevideo, U r u g u a y . l is is de la A c t u a l S i t u a c i ó n <le l a F a m i l i a e n
A m . r l c a L a t i n a , d e s d e el p u n t o d e v i s t a s o ­
6) “M e n s a je ”, se tie m b re 1968, S a n ti a g o , Chile. c i o - a p o s t ó l i c o ” ; D. H e l d e r C á m a r a : " L a p r e ­
8) C ab le del P o p u la t io n R e f e re n c e B u r e a u , p a r a s e n c i a a c t i v a de l a I g l e s i a a n t e l o s P r o b l e ­
la p re n s a . m a s E c o n ó m i c o s S o c ia le s d e l a V i d a F a m i ­
l i a r en A m é r i c a L a t i n a ” ; M ons. L e ó n i d a s
9) C ab le del P o p u la t io n R e fe re n c e B u re a u , p a r a P r o a ñ o : “ L a p r e s e n c i a a c t i v a d e la I g l e s i a
la p r e n s a . a n te las a p r e m ia n te s e x ig e n c ia s a p o s tó lic a s
10) C a b le del P o p u l a t i o n R e fe re n c e B u r e a u p a ra de l a v i d a f a m i l i a r en A m é r i c a L a t i n a ” ; r e ­
la p r e n s a . s ú m e n e s de la s p o n e n c i a s p r e s e n t a d a s a n t e
la V I R e u n i ó n O r d i n a r i a d e l C E L A M .
1 ) N a r r a d o p o r J o h n R ock, en su libro “C ontrol
1

de la N a t a l i d a d ”, Seix B a r r a l , B a rc e lo n a 1965. 33) M a t t e l a r t , op. clt.


12) L a p u b lic a c ió n de los c ita d o s in f o rm e s se 34) E l b o o m c ie n t í f i c o es de u n a t r e m e n d a i m ­
p o r t a n c i a p a r a c o m p r e n d e r , no só lo l o s p r o -
r e p r o d u j o a u n a t r e m e n d a velo cid ad en todo

64
I

b l e m a s d e m o g r á f i c o s sin o t a m b i é n l a s a c t i ­ 61) " I n q u i e t u d e s ” , A ño 3, N.° 15, m a y o - j u n i o 1967,


t u d e s p o l í t i c a s e x i s t e n t e s a n t e los m ism os. .Bogotá: L a p r o b l e m á t i c a d e m o g r á f i c a ” .
E s i m p o s i b l e r e s e ñ a r l o a q u í. I n c lu y e i n v e s t i ­ 62)
g a c i o n e s en t o d o s los c a m p o s r e l a c i o n a d o s NA 63/1967, 9/S/67-M.
co n el p r o b l e m a . E n el a s p e c t o sociológico se 63) NA 71/1967, 6/9/67-M.
p u e d e v e r , p o r e je m p lo , el " P r o y e c t o de E s ­ 64)
t u d i o - E n c u e s t a s C o m p a r a t i v a s de F e c u n d i ­ Cit. por Jo sé M. Q uijano, op. cit.
d a d en A m é r i c a L a t i n a - C e n tr o L a t i n o a m e ­ 65) Ver, por ejem plo: " R e a l id a d e B r a s i l e i r a -
r i c a n o de D e m o g r a f í a ( C E L A D E ) - S u b - D i- C aderno I: "C o ntróle de N a t a l i d a d e ”, U n ia o
r e c c i ó n de P o b l a c i ó n de l a ONU - I n t e r n a t i o ­ E s ta d u a l dos E s t u d a n t e s de M in a s G e r a is ;
n a l P o p u l a t i o n P r o g r a m de la C orne ll U ni- "C aderno de E s tu d o s N.° 1: C o n tro le de N a ­
v e r s i t y - U S A P o p u l a t i o n C o u n c i r ’, en l a R e ­ talidad e Acordo MEC-U SA ID ”, C e n tr o de E s ­
v i s t a " A m é r i c a L a t i n a ” , a ñ o N.° 4, O c t u b r e - tu do s de Medicina. i
L i c i e m b r e 1963, R í o de J a n e i r o , B ra sil. A d­ 66) L as d en u n c ia s sob re el P la n de la " O p e r a ­
j u n t o a él p u e d e v e r s e el d o c u m e n t o “O b je tivos ción A m azonia" son m u y e x t e n s a s . I n c l u y e n
d e l P r o g r a m a p a r a el L e v a n t a m i e n t o de E n ­ la den u n cia so bre un v a s t o p la n de c o n t r o l
c u e s t a s C o m p a r a t i v a s d e F e c u n d i d a d en l a d em o gráfico de los n a t iv o s p a r a f a v o r e c e r la
A m é r i c a L a t i n a ” de l P r o f . L e ó n T a b a h , donde pacífica in s talació n de i n d u s t r i a s e x t r a n j e ­
r e c a l c a el c a r á c t e r c o m p l e t a m e n t e a p o lític o ras. V er: "Tese dos E s t u d i a n t e s de G o ia s” ,
d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s p l a n e a d a s . Sin e m b a r ­ en "R ealidad B r a s i l e i r a . . . ”, cit.
go, b a s t a v e r a l g u n o s d e los t r a b a j o s del
P r o f . J. M a y o n e S t y c o s p a r a c o m p r e n d e r su s 67) NA 47/1967, 14/6/67.
a l c a n c e s ; v é a s e , p o r e j e m p l o : "L os a n t i c o n ­ 68 ) "Dom F e r n a n d o c o n firm a n a C P I q u e n o r t e ­
c e p t i v o s y el c a t o l i c i s m o e n A m é r ic a L a t i n a ” y a m erican o s e m p re g a n o DTU no B r a s i l ” , J o r ­
l a b i b l i o g r a f í a q u e a d j u n t a , en R e v i s t a L a t i ­ nal do B rasil, 11/8/67, c itad o en "A P r e s e n c a
n o a m e r i c a n a d e S o c io lo g ía , 67-1, B u e n o s A i­ da I g r e i a no B ra s il de H o je ”, D o c u m e n t a rio ,
r e s 1967. F i n a l m e n t e , v e r n o t a s 52 y 53. P az e T e r r a N.° 6, a b ri l 1968, Río de J a n e i r o .
85) C o n fe re n c ia E p iscopal P a r a g u a y : "La F a m i­ «9) NA 47/1967, 14/6/67. Ver. so b re el m ism o p r o ­
l i a en P a r a g u a y " , P a s t o r a l C o l e c t iv a del E p i s ­ b lem a: David G. E p s te in : “B irt b C o n tro l: a
c o p a d o P a r a g u a y o , A s u n c i ó n , 1963. plot or a b en eficence”, en NACLA N e w s le -
36) W i l l i a m D 'A n t o n i o - F r e d e r ic l c P l k e : " R e l i ­ t t e r Vol. I I N.° 1, m a rzo 196S, N ew Y ork.
gión, re v o lu c ió n y r e f o rm a - N uevas fo rm as 70) Octavio R o d rig u e s L im a : "S ociedades de B em -
d e t r a n s f o r m a c i ó n en L a t i n o a m é r i c a ” , H e r d e r , E s t a r F a m i l i a r no B ra sil to m a posican D ia n t e
B a r c e l o n a , 1967. da R e g u lacao d a N a ta l id a d e s ” , en VOZES, añ o
37) Ibid. 60 N.° 12, dic iem b re 1966, P e tr ó p o lis , B ra sil.
38) Ib id . 71) A r t h u r N eiva: D ilem a P o p u la c io n a l n a A m é r i ­
39) M a t t e l a r t , op. cit. ca L a tin a , citad o p o r R o d r ig u e s L im a.
40) M a t t e l a r t , op. cit. 72) E niscopadn P e r u a n o : “C re seim ien to D em o srrá-
fico e D esen v o lv im ien to do P e r ú ” , SEDOC
41) " R e p o r t a j e D e s a l ” , a ñ o 1 N.° 2, a b r i l de 1967, Servicio de D ocu m en tacao . Vol. 1, F a s e . 2,
S a n t i a g o de C hile . V e r t o d a s l a s n o t a s d e ­ Agosto 1968; P e tró p o lis, B rasil.
d i c a d a s a p o b l a c i ó n y f a m i l ia . 73) F ncnU ad de M edicina de l a U n iv e r s id a d de
43) E n t r o otros, a títu lo ilu s tra tiv o , pueden v e r ­ El S alv a d o r - Asociación D e m o g r á f i c a S a l v a ­
s e lo s t r a b a j o s s i g u i e n t e s : R o g e r V e k e m a n s d o re ñ a : “In f o rm e : P r i m e r L a b o r a t o r i o de D i ­
S. I.: " F a m i l i a , M o d e r n i z a c i ó n P o l í t i c a y M u­ n á m ic a de la Població n, fisio lo g ía de l a r e ­
t a c i ó n C u l t u r a l en A m é r i c a L a t i n a " , D E SA L- producción y p la n ificació n f a m il ia r " , S a n S a l­
C E L A P , 1965, P B F N.° 1/65; W a l d o R om o P é ­ vador, m a rzo 1968. Doc. mim.
r e z y J o s é J o a q u í n B r u n n e r : “P r o c r e a c ió n 74) "Obispo T re jo s: C o n tra C olo nialism o A n tic o n -
R e s p o n s a b l e ” , D E S A L - C E L A P , 1965, P B F N.° c e n U v o ” , en "Eco C ató lico” , 23 d e ju n i o de
3/65, S a n t i a g o d e Chile. 1968. San José, C osta Rica.
43) A b r a h a m S a n t i b á ñ e z : " D e b a t e s s o b r e C o n tr o l 75) NA 1/5/68.
d e N a c i m i e n t o " , en NA, 27/5/67.
76) NA28/1968, 6/4/68.
44) Ibid.
77) “Visión” , m a rz o 15 de 19R3: I n f o r m e e s p e c i a l
45) D e c l a r a c i ó n d e l E p is c o p a d o C h ile n o s o b r e la sobre " P r o b le m a s de P o b la c ió n ”.
P l a n i f i c a c i ó n de la F n m i l i a , en "M en s aje" ,
N.° 159, j u n i o 1967, S a n t i a g o . 78) “Religión, R ev o lu ció n y R e f o r m a ” , cit.
46) V i s i ó n , m a y o 1964. C i ta d o p o r H e r n á n V e r - 79) R o g e r V e k e m a n s : "R e fle x io n e s so b re u n C o n ­
g a r a : “E l C o m p le j o de L a y o ” , Ed. T e r c e r M u n ­ g res o ”, M en s aje 158, m a y o 1968.
do, Col. E l D e do en l a H e r i d a N.° 25, p. 22. 80) A b ra h a m S a n tib á ñ e z , op. cit.
B o g o t á , 1968.
81) IA.
47) A s o c i a c i ó n C o l o m b i a n a d e F a c u l t a d e s d e M e­ 'E s te r iliz a n d o un C o n ti n e n te ” , p o r M i g u e l
d i c i n a , P u b l i c a c i ó n A -6: " B o l e tí n del P r i m e r 82)
S e m i n a r i o s o b r e D e m o g r a f í a " , Ed. T e r c e r "ardozo, en “E l P i l o t o ” N.° 1064. 28/X /67. S an
M u n d o , B o g o t á , 1965. "uan P u e r t o Rico. V er el m ism o d o c u m e n to
iT1 f —vo«odores y la P o l í t i c a de P o b l a -
48) A s o c i a c i ó n C o l o m b i a n a de F a c u l t a d e s de M e­ :ió n " .C L A S C - D E L A T .
d ic in a : H e r n á n M endoza H oyos - A lb erto B a ­
y o n a N ú ñ e z , E d i t o r e s : “B o l e t í n del 2.® S e m i­ 83)
n a r i o s o b r e D e m o g r a f í a ” , B o g o t á , 1965. S4) Ibid.
48) H e r n á n V e r g a r a , op. cit. 85) NA.
V e r g a r a , op. cit.
86 ) NA, 7/6/67.
81) H e r n á n V e r g a r a , op. cit.
87) " D o c u m e n to al E p is c o p a d o ” , c o n c l u s i ó n del
B2) R e v i s t a I n q u i e t u d e s , A ñ o 3 Nos. 15 y 16, " E n c u e n t r o ■ de L aico s R e s p o n s a b l e s d e Mo­
m a y o - j u n i o y j u l i o - a g o s t o 1967, con a b u n ­ v im ie n t o s L a t i n o a m e r i c a n o s de A p o sto la d o
d a n te m a t e r ia l so b re la polém ica sobre c o n ­ L a ic o s ”, o r g a n i z a d o p o r el DAXi-CELAM, P e ­
t r o l d e l a n a t a l i d a d en C o lo m b ia : " P r o y rú , ju n i o 1968.
C o n tra : O piniones sobre la Política D em o­
g ráfica”. 88) Ver. a m n U n m e n te s o b r e e s t e t e m a , el i n f o r m e
de V I S P E R A 6.
53) I n q u i e t u d e s , op. cit.
89) G iovan ni B a t i s t a C a r d e n a l M o n tin i, " L a F a -
54) V e r g a r a , op. cit. ™ . s *i a n a ” , P a s t o r a l . E d ic i ó n e s p a ñ o l a
56) L u i s A l f o n s o C a b a l : " C o n t r o l de l a N a t a l i ­ 1963* <*lC' ° neS ^É?Uerne> S a l a m a n c a , E s p a ñ a ,
d a d ” , en V I S P E R A N.° 1, E n c u e n t r o s , M o n t e ­
v i d e o , a b r i l 1967. 90) H u m a n a e V itae.
56) " I n q u i e t u d e s ” , op. cit.
57) " I n q u i e t u d e s ” , op. cit. 91) I-Ienrique de L i m a V a z : “I g r e j a r e f l e x o - I g r e -
Oci t o n t e ” , en C a d e r n o s B r a s i l e i r o s N.° 46,
58) Ibid. t n a r z o - a b r i l 1968; re p r o d u c id o en M a te ria l.
59) Ibid. 92> L a s c it a s , t o m a d a s d e Q u ija n o , op. cit.
60) N A 60/1967, S4/6/67. 93> C a b le U P l.

65
D A R C Y R IB E IR O

GENOCIDIO
CON P ILD O R A S

Desde un punto de vista antropológico, los pueblos de indígenas puros del punto de vista racial, por el
americanos pueden ser clasificados en tres grandes hecho de haberse incorporado a los estilos de vida
configuraciones histórico-culturales: los Pueblos Tes­ modernos.
tim onio, los Pueblos Nuevos y los Pueblos Tras­
plantados. Con todas las reservas resultantes de esta preca­
Los Pueblos T estim o nio están constituidos por los riedad de las propias fuentes, es posible sin embargo
representantes modernos de viejas civilizaciones ori­ establecer algunas proyecciones verosímiles sobre el
ginales, sobre las cuales se abatió la expansión eu­ desarrollo probable de las matrices raciales y de sus
ropea. Los Pueblos Nuevos están representados por mezclas en la composición de tres grandes bloques
los pueblos americanos plasmados en los últimos de pueblos americanos. Puede apreciarse en el cua­
siglos como un subproducto de la expansión europea dro siguiente que la población indígena original e x ­
por la fusión y aculturación de matrices indígenas, perimentó de 1500 a 1825 una reducción del orden
negras y europeas. Los Pueblos Trasplantados resultan de 10 hacia menos de uno en los tres bloques (de
de la implantación de pueblos europeos en ultramar, 100 millones a 7.8 millones); de 1825 a 1950
que mantuvieron su perfil étnico, su lengua y cultura consiguió duplicar su número (de 7.8 a 15.6 millo­
originales. nes), sobrepasando este aumento en los Pueblos T es ­
tim onio (de 6.1 millones a 13.8 millones), pero
F U S IO N Y E X P A N S IO N DE LAS aproximándose a la extinción completa en los Pue­
M A T R IC E S E T N IC A S
blos Nuevos (de 10.0 a 0.5 millón). El contin­
gente blanco europeo aumentó en todas las regiones,
El análisis cuantitativo de la composición racial entre 1825 y 1950 (de 13.8 millones a 225 millo­
de los pueblos americanos en el pasado y en la ac­ nes); aunque de forma más explosiva en los Pue­
tualidad, presenta enormes dificultades y obliga a blos Trasplantados (de 10 millones a 163 millones).
trabajar con cálculos más o menos arbitrarios. Los La población predominantemente caucasoide de és­
mismos datos oficiales —cuando se encuentran dis­ tos, tuvo crecimiento muy superior al experimenta­
ponibles— no merecen fe, tanto por la falta de do por los otros grupos raciales por el elevado y
definiciones censales uniformes de los grupos racia­ continuo aporte inmigratorio europeo. América del
les, como por la interferencia de actitudes y pre­ Norte cuadruplicó su población de 1800 a 1850 (de
conceptos de las propias poblaciones censadas. Esta 5.3 a 23.3 millones) y volvió a cuadruplicarlos de
conduce, por ejemplo, en el caso de los Pueblos 1850 a 1900 (de 23.3 a 92.3 millones) Lo mismo
T ra s p la n ta d o s , a confundir en un solo grupo a los ocurrió en la Arcentina, cuya población pasó de 1
negros y mulatos; en el de los Pueblos Nuevos a a 4.7 millones entre 1850 y 1900, llegando a 17.2
sumar el contingente blanco europeo todos los mes­ millones en 1950.
tizos y mulatos claros; y en el de los Pueblos Tes­
tim o n io a identificar como mestizos a gran núm ero El ritmo del crecimiento del grupo negroafricano

66
en el mismo período, fue mucho más lento que el del millones de mestizos y 41,8 millones de blancos
caucasoide (de 17 a 29,3 millones) superando no -por- definición).
obstante al del grupo indígena. En las regiones don­
de más se concentraron —ocupados por los Pueblos
Nuevos — los negros apenas multiplicaron su con­ U N A V IS IO N P R O S P E C TIV A
tingente por tres (de 5 a 14 millones entre 1825 y Algunas proyecciones pueden ser hechas también,
1950) mientras que los "blancos por definición" cre­ en lo relativo al desarrollo de las diversas matrices
cían más de veinte veces y los mestizos casi 10 raciales de los tres grupos de pueblos americanos,
veces. Los datos relativos al Brasil en cuanto a perío­ por medio de la comparación de sus contingentes ac­
dos más cortos, confirman lo restringido de ese in­ tuales con sus tendencias al aumento o a la reduc­
cremento. Ellos demuestran que el grupo negro se ción. Habiendo logrado niveles más altos de desa­
redujo incluso en su número absoluto (de 6.6 a rrollo, las sociedades nacionales de los Pueblos T ra s ­
5.7 millones) entre 1940 y 1950. Este bajo índice plantados han experimentado en consecuencia una
de crecimiento no se explica por la miscigenación si­ fuerte disminución en el ritmo de incremento de su
no por la precariedad de sus condiciones de vida du­ población, lo que hace suponer que su crecimiento
rante la esclavitud —la cuantía del elemento afri­ futuro será menos que el de los otros. América del
cano se mantuvo únicamente por la importación con­ Norte, que venía cuadruplicando su población cada
tinuada de esclavos— y también por las dificultades 50 años, no consiguió siquiera duplicarla entre 1900
experimentadas al pasar de la condición de esclavo a y 1950, ocurriendo lo mismo con Argentina y Uru­
la de trabajador libre. Entre los Pueblos Testimonio guay en las dos últimas décadas. Los otros dos blo­
los negros sufrieron reducciones absolutas (de 500 ques, con bajos niveles de desarrollo, se encuentran
a 300 mil) explicables por los mismos factores pero todavía en una fase de expansión demográfica, por
además, probablemente, por un proceso más intenso lo que sus poblaciones seguramente mantendrán un
de absorción en la población global a través del mes­ ritmo acelerado de crecimiento en las próximas dé­
tizaje. cadas. Los datos estadísticos disponibles indican que
Después del caucasoide, el contingente mestizo y las poblaciones de los Pueblos T estim o nio y de los
mulato fue el que más aumentó desde la indepen­ Pueblos Nuevos predominantemente mestizas y mu­
dencia (de 7.5 a 72 millones), concentrándose prin­ latas, eran en su conjunto poco menores en 1960
cipalmente en los Pueblos Testimonios en las que el que el total de la población de los Pueblos T ra s ­
elemento preponderante de estos dos es el mestizo plantados (182,8 y 220,5 millones respectivamente).
indoeuropeo (de 3.0 a 36.1 millones), y en los Sin embargo, su ritmo intenso de incremento hará
Pueblos Nuevos, de (3.5 a 32.2 millones) donde que superen ampliamente esa diferencia en las pró­
predomina el mulato. ximas décadas. En el año 2000 se estima que su­
marán 459.5 millones, en tanto que los Pueblos
La evolución racial de la población americana es Trasplantados tendrán una población de 391,5 mi­
congruente con el análisis tipológico que vinimos ha­ llones.
ciendo y puede ser comprendida en términos de pro­
cesos divergentes de sucesión ecológica. Por uno de Esas diferencias en el ritmo de aumento demográ­
ellos, poblaciones europeas inmigrantes, concentra­ fico se deben esencialmente al hecho de que los
das en núcleos homogéneos estructurados en fami­ Pueblos Trasplantados experimentaron su período de
lias y contando por eso con la presencia de mujeres mayor crecimiento cuando contaban con una pobla­
y niños, se impone a las poblaciones originales. Es­ ción relativamente pequeña (Estados Unidos tenía 5.3
te es el caso de los Pueblos Trasplantados: en ellos millones en 1800 y 23.3 en 1850), en tanto que
los contingentes indígenas prácticamente desapare­ el mismo fenómeno deberá ocurrir ahora en Améri­
cen en tanto que los negros y mulatos pasan a ocu­ ca Latina, sobre la base de una población muy su­
par una posición marginal en la nueva etnia. En el perior (204 millones en 1960) que creciendo in­
caso de los Pueblos Nuevos y de los Pueblos T esti­ cluso a un ritmo considerablemente menor, para el
m onio encaramos un proceso ecológico distinto en año 2000 habrá llegado a triplicarse. A largo plazo,
el cual un núcleo europeo minoritario, compuesto por lo tanto, quien más tiende a crecer es la Amé­
principalmente por hombres apartados de sus comu­ rica morena, fruto del mestizaje de sus contingentes
nidades de origen, se constituyen en agente activo básicos. Y este hecho resulta indefectible,a menos
del mestizaje en razón de la prevalencia que su ca­ que los vastos programas deb lrth -c o n tro l que los
rácter de colonizador le daba respecto de los otros norteamericanos quieren imponer en esta área consi­
grupos raciales. Ello le otorgó una extraordinaria ca­ gan alterar las tendencias señaladas. Pero parece
pacidad para blanquear a los demás, lo que dio lu­ muy improbable que tales programas lleguen a cum­
gar a vastas categorías mulatas y mestizas, que son plirse, no sólo por las dificultades de la empresa
en los Pueblos Testim onios el componente principal misma, puesto que se trata de inducir a pueblos
de la población (36.1 millones de mestizos frente atrasados y pobres a adoptar hábitos correspondien­
a 10,2 millones de blancos -por- definición), y tes a poblaciones adelantadas, sino también por la
en los Pueblos Nuevos el segundo contingente, aun­ oposición a tales programas de los líderes latinoame­
que la diferencia con el primero no es grande (32.2 ricanos más lúcidos.

I . C om posición racial probable de los grandes grupos de pueblos americanos en el p eríod o d e la ¡n j pnpn
dencia ( 1 8 2 5 ) , en 1 9 5 0 y en el año 2 0 0 0 (en m illo n e s ).

PueM os T estim onio Pueblos Nuevos P ueblos T r a s p l a n t a d o s


1825 1950 2000 1825 1050 2000 1S25 T o ta les
2 0 0 0 1825 1950 2000
In d íg en as 6.1 13.8 33.0 1.1 1 .0 0.5 0 .6
B lancos 1 .8 10.2 2.0 0 .8 1.5 7.8 15.6 35.0
24.0 91.8 130.0 10.0
N egros 0.5 0 .3 __ 5.0 14.0 163.0 300.0 13.8 225.0 456.0
60.0 1 .5 15.0
M u la to s y 70.0 7 .0 29.3 130.0
m estiz o s 8 .0 86.1 150.0 3.5 32.2 150.0 1 1 .0 3.7 20.0 7 .5 72.0 32 0 .0
TOTALES 11.9 60.» 209.0 11.5 89.0 340.5 1 3 .1 182.5 3 9 1 .5 *6.1 311.9 94 1 .0

67
Estos tienen cada vez mayor conciencia de los suponemos, un aumento más intenso que todos los
riesgos que entraña una contención demogenética ar­ demás, quintuplicando su contingencia (de 72 millo­
tificial: aparejará fatalmente no sólo la reducción nes a 320 millones) por la conjunción de diversos
de su volumen en el mundo, sino sobre todo el factores tales como: la elevación de su nivel de
envejecimiento precoz de sus poblaciones, en las cua­ vida que apenas se inicia y que deberá combinarse
les una mayoría de menores de 18 años de edad con un alto ritmo de incremento; la generalización
(cerca del 50%) sería sustituida progresivamente de matrimonios interraciales, y la aceptación de
por una proporción creciente de mayores de 60 años, su propia figura étnica, con lo que no se hallarán
los que, en las condiciones vigentes de subdesarrollo, ya en la contingencia de mimetizarse ideológicamen­
representarían un peso muerto. te en "blancos-por-definición".
Este envejecimiento artificial de la población la­ Todas las premisas anteriores se fundan en la
tinoamericana, impuesto por una política de gran expectativa de una miscigenación intensa que mezcle
potencia antes de haberse logrado los niveles míni­ de manera aún más profunda a las poblaciones ame­
mos de desarrollo económico y social que natural­ ricanas. De este modo llegarán a configurar en el
mente conducirían a este efecto (como ocurrió con ámbito mundial una representación cada vez más
todos los países plenamente industrializados) podría homogénea de lo humano, que poseerá por eso una
como consecuencia inhabilitar a los latinoamericanos mayor aptitud para convivir e identificarse con todos
para los cometidos del desarrollo, al privar a sus so­ los pueblos. Entretanto, tomando en consideración
ciedades del factor básico de renovación social: las las diversas regiones de América, varios factores pue­
fuerzas de compresión demográfica y las tensiones den provocar la intensificación o la reducción de
sociales correlativas. Su logro, a través de vastos estas tendencias. Por ejemplo, si la guerra racial en­
programas subsidiados de distribución de píldoras an­ tre negros y blancos en América del Norte se resol­
ticonceptivas, y de estímulo del aborto, pondría a los viera por un camino integracionista, se intensificará
latinoamericanos en la situación de depender —si la tendencia homogenizadora. Pero si por el contra­
no de manera permanente, por un plazo imprevi­ rio llegara a prevalecer la segregación, y sobre todo
sible— del amparo y la solicitud de los ricos vecinos si los angloamericanos tuvieran éxito en su propó­
del norte, con la consecuente perpetuación de la sito de reducir sus poblaciones "negras" y los con­
hegemonía de éstos, a pesar de que serían en ese tingentes morenos de América Latina por la imposi­
entonces manifiestamente minoritarios. ción de una política de contención demogenética,
el resultado será el fortalecimiento de la heteroge­
U N A R E P R E S E N T A C IO N M A S H O M O G E N E A
neidad y del racismo.
DE 1 .0 H U M A N O . El crecimiento de las poblaciones latinoamericanas
La precariedad de los datos disponibles sobre la deberá elevarlas a 650 millones en el año 2000,
composición racial de las poblaciones americanas y según cálculos basados en la expectativa de una
la variedad de factores que pueden intervenir en el tasa no
de aumento relativamente baja. Esa expectativa
tiene en cuenta las posibilidades de un crecimien­
crecimiento relativo de cada contingente en las pró­
ximas décadas, no permite calcular por medio de to todavía mayor por la elevación del nivel sanitario,
proyecciones estadísticas seguras su crecimiento fu­ por los progresos médicos en el tratamiento de en­
turo. Sin embargo es posible extraer algunas hipó­ fermedades esterilizantes, ni los factores sociales, co­
tesis verosímiles respecto al incremento probable de y del número dereducción
mo la probable
uniones
de la edad de casamiento
libres, generalmente menos
cada componente racial de los tres grupos, y a las fecundas. Cabe por todo esto esperar un crecimiento
alteraciones probables de su respectiva proporción. todavía mayor. Esta explosión demográfica no es en
La primera hipótesis es que la proporción registrada sí misma evidentemente un bien; representará
en 1950 en las poblaciones americanas, en que los América Latina un desafío aún más grande enpara el
blancos-por-definición" se encontraban en una re­ esfuerzo de superación de su atraso.
lación de dos a uno respecto de la "gente de color",
se altere profundamente, para lograr una supremacía Se supone que para un aumento anual de la po­
morena del orden de los 485 millones contra 456 mi­ blación de un 2,5% se requiere una tasa de inversión
llones de blancos al final del siglo. Esto se debería del orden del 10% de la renta nacional a fin de
al hecho de que el contingente blanco ostenta un mantener estrictamente la misma proporción de equi­
nivel de vida más alto, presentando en consecuencia, po productivo por persona activa. Este desafío obliga
un ritmo de incremento demográfico menor. a intensificar el esfuerzo de superación del atraso
La población indígena en el mismo período, pro­ con miras a lograr una reducción de la tasa de in­
bablemente llegue a superar el doble de lo que su­ cremento demográfico y una madurez de la pobla­
maba en 1950 (de 15 a 35 millones). Aunque si­ ción como consecuencia del progreso socio-econó­
multáneamente habrá de ir perdiendo sus caracte­ mico y no en lugar de él, como podría ocurrir
rísticas culturales al integrarse a los modos de vida mediante una política de dontención demográfica
de las poblaciones neoamericanas. Estos grupos cons­ propugnada y costeada por una potencia extranjera,
tituirán tal vez al final diferentes modalidades de como su proyecto para el futuro de los latino­
participación en las etnias nacionales, unificadas más americanos.
por las lealtades a sus matrices de origen, que por las
características étnico culturales que presenten. En las últimas tres décadas fue ponderable el in­
cremento demográfico brasilero. Entre 1940 y 1960,
El grupo negro deberá cuadruplicar su número la población total creció de 41.2 a 70.5 millones
(de 29.3 millones en 1950 alcanzará a los 130 mi­ (58 %), siendo previsible que alcance 100 millones
llones en el año 2000) por las razones ya indicadas poco después de 1970.
y también porque la elevación social que presumi­
blemente habrá de experimentar en las próximas dé­ maEsta magnitud poblacional no constituye un proble­
cadas, le conferirá una expectativa de vida más ele­ km3en sí mismo para una nación de 8 millones de
cuya densidad alcanzaba apenas 7.5 habitantes
vada. Sin embargo, a causa de la amalgama racial, por km3 en 1960, mientras la mundial era de 21,
puede ocurrir que tienda más bien a colorear las la de México 16, la europea 87 y la asiática 63.
matrices blancas aumentando el cuadro mulato, en Lo que torna este incremento tan terrible a los ojos
nenuicio de la expresión de su propio patrimonio de los norteamericanos es, esencialmente, el anun­
genético en poblaciones negras más amplias. cio implícito de un Brasil-potencia que amenaza sur­
Los mestizos finalmente, experimentarán según lo gir en su área de dominio directa. Y lo que lo

l 68
vuelve espantoso á los ojos de la clase dominante vó las tasas de fecundidad, al anular varias causas
nativa es su capacidad de generar una presión de­ de esterilidad y al agrandar el porcentaje de pobla­
mográfica tal que determine el ensanchamiento de ción de edad madura. El incremento demográfico que
las bases de la estructura social para asegurar opor­ el Brasil está experimentando no se explica, a pesar
tunidades de empleo y sustento para todos. de todo, sólo por estos factores biológicos. Se expli­
En los últimos años, la discusión de este problema ca también por condiciones sociales ligadas al ar­
viene alcanzando un clima de alarma en las socie­ caísmo estructural como el casamiento precoz de la
dades más ricas del mundo, aterradas con la explo­ mujer de las capas más pobres, o el bajo costo de
formación de los niños que, para estas capas, repre­
sión demográfica de los pueblos de color —que son sentan
también los más pobres de la tierra— que ellas en­ fuente antes un valor económico productivo que una
de gastos.
caran como una amenaza a la supremacía cauca-
soide y como una amenaza de reorganización social En el caso de Brasil, la adopción de los proce­
de carácter revolucionario. Es cierto que la acelera­ dimientos de bírth control tendría tres consecuencias
ción del ritmo de crecimiento de población humana fundamentales. Primero, implicaría reducir la esta­
merece la máxima atención y debe despertar cierto tura demográfica que la nación vendría a tener en
celo. Jamás, sin embargo, el tipo de atención y celo el futuro. Segundo, sustituiría una población predo­
que le quiere dar la política de potencia de América minantemente joven (50,2 % de los brasileros tie­
del Norte, empeñada en estrangular el incremento nen menos de 18 años), por una población con
amenazador de las poblaciones pobres, con el objetivo mayores contingentes de personas maduras que, en
de eternizar privilegios y de atender a sus propios condiciones de sub-desarrollo, corresponde al enve­
intereses. jecimiento precoz de la población. En tercer lugar,
Esta contención artificial de la natalidad es hoy contribuiría para perpetuar el atraso, por el ablanda­
miento de la presión social ejercida por el incremento
llevada a cabo a través de la inducción de actitudes demográfico, en el sentido de una reforma estruc­
y prácticas de limitación del aumento de población, tural. Como nación que detenta una de las mayores
mediante campañas de publicidad, distribución gra­ y más ricas áreas territoriales del mundo, la adop­
tuita o subvencionada de productos anticonceptivos ción por el Brasil de esta pofítica suicida, impli­
o abortivos o por la adopción de sistemas de premios caría también transferir a otros, en el futuro, sus re­
y sanciones. Pero ya comienza a encaminarse hacia servas territoriales.
una esterilización en masa de mujeres de poblacio­
nes pobres, a veces en las áreas de más baja den­ Así se ve que en la base de la política de con­
sidad demográfica del globo, como la Amazonia bra­ tención demogenética se combinan varios factores
silera, conforme quedó demostrado por una comisión causales. En el plano interno, los prejuicios clasistas,
parlamentaria de investigación realizada en Brasil en temerosos de ver aumentadas las tensiones sociales,
1967. Una investigación realizada recientemente por y una postura entreguista que conlleva la desnacio­
el Dr. Luis Pires vino a demostrar que esta cam­ nalización de los vacíos interiores, en lugar de re­
paña alcanza ya extremos de inmoralidad y roza los servarlos para una ocupación macizamente mayorita-
límites del genocidio. En efecto, aquel científico com­ ria por brasileros. En el plano externo, los impera­
probó la contaminación con productos anticoncepti­ tivos de una política de potencia que, para eternizar
vos de la leche en polvo norteamericana distribuida la hegemonía norteamericana sobre el continente, de­
gratuitamente en los programas de "amparo" a la cidió vetar la realización de las potencialidades del
maternidad y a la infancia del Norte de Minas Gerais. Brasil. Además, es visible el paralelismo entre la
Detrás de estas campañas de contención demoge- política demográfica propugnada y subsidiada por los
nética se esconde una tentativa de frustrar el desa­ norteamericanos y sus planes, varias veces denuncia­
rrollo brasilero, desnaturalizando el proceso normal de dos, de destinar la Amazonia a los crecientes con­
tingentes de negros y mulatos de su propia pobla­
pasaje del equilibrio demográfico correspondiente a ción que desean exportar, como también los millones
las sociedades agrícolas al equilibrio que se alcanza
después de la industrialización. En la transición de de blancos que se marginalizarán, en los próximos
un estado social a otro, hay un período de duración años, con el desarrollo de la automación y la reduc­
ción que ella provocará en el mercado de trabajo.
variable en que subsisten tasas de natalidad "agrí­ Su proyecto es abrir una nueva frontera en la Ama­
colas" —es decir, muy altas— con índices de mor­ zonia que representaría, en el futuro, lo que el Far
talidad ya "industriales" —o bajos— conduciendo a West representó en el pasado, a fin de resolver, d e
las llamadas "explosiones demográficas". En lugar, ese modo, uno de los grandes problemas con que se
sin embargo, de empeñarse por desobstruir el pro­ enfrentan, representado por la presión virtualmente
ceso de desarrollo por la elevación del padrón de
vida de la población con la difusión de las actitudes revolucionaria de sus masas marginales.
correspondientes de contención, estas campañas bus­ Sin olvidar que también los brasileros tendrán que
can inducir tasas "industriales" de incremento man­ hacer frente, en el futuro, a los problemas de la au­
teniendo las condiciones arcaicas de vida. tomación, es preciso considerar que, ya ahora, una
La sociedad brasileña atraviesa, en este momento, proporción
corporada
mucho mayor de su población no está in­
al contingente activo y vegeta en el sub-
su etapa de expansión equivalente a aquella que, en empleo, constituyendo reservas de mano de obra que
la Europa del siglo XIX, elevó la natalidad a 35 % deberán integrarse en la
para después bajarla a 17 %. El Brasil que experi­ mente por la apertura de sociedad nacional, principal­
nuevas áreas de explotación
menta ahora un incremento del mismo orden tiene en económica.
él la oportunidad de alcanzar, sin llamado a la in­
migración, una población equivalente a la de Amé­ L A O P C IO N C R U C IA L
rica del Norte. En efecto, la mujer brasileña tiene
una alta fecundidad que se expresa por altas tasas Aunque los latinoamericanos deban preocuparse con
de natalidad y, más gráficamente aún, por la pre­ el impacto del incremento demográfico previsto para
sencia registrada en el Censo de 1950 de 1 millón las próximas décadas y sus efectos sociales, econó­
365 mil mujeres con 10 a 15 hijos, 36 mil con 15 micos y políticos, este problema debe ser examinado
a 20 y 15 mil con más de 20 hijos. Estas posibili­ con una visión global que permita anticipar los efec­
dades de crecimiento aumentaron en los últimos años tos de cada opción. En este examen, nada es más
por el impacto de la medicina moderna que, mejo­ instructivo que el estudio de las soluciones adopta-
rando el estado de salud general de la población, ele­ as por otros pueblos en las mismas circunstancias.

69
De acuerdo con lo que señalábamos, Europa Oc­ za de trabajo a los actuales contingentes margina-
cidental experimentó una "explosión demográfica" lizados, y a los que se les agregarán en un futuro in­
equivalente a la latinoamericana actual en las prime­ mediato. Es impracticable, sin embargo, la adopción
ras fases de la Revolución Industrial. Su población, de este camino, si se mantiene el latifundio y se in­
que saltó de 210 millones de habitantes en 1860 a tensifica la modernización refleja.
419 millones en 1960, habría alcanzado una cantidad En este cuadro es que la "explosión demográfica"
mucho mayor si su crecimiento no hubiese sido es­ aparece como una amenaza en una América Latina
trangulado. Sólo fue posible impedir aquel incre­ que no tiene salida para el subdesarrollo en cual­
mento y evitar que él ejerciese un papel revolucio­ quier proyecto aceptable para las clases dominantes
nario decisivo, exportando grandes contingentes de
población europea a través del fomento oficial de la internas, comprometidas con la perpetuación del la­
inmigración, y provocando la mortandad masiva en tifundio, y por sus asociados norteamericanos, que
guerras. Cerca de 60 millones de europeos se tras­ promueven una tecnificacicn orientada a ahorrar mano
ladaron a otras tierras, sobre todo a las Américas, en de obra. En estas condiciones es que, para evitar la
el último siglo. En el mismo período, otros 60 mi­ renovación estructural indispensable para absorber
llones fueron consumidos en guerras y otros tantos la población en la fuerza de trabajo, las clases do­
se vieron grandemente desgastados por heridas y minantes optaron por la conterición demográfica como
traumas que los marginalizaron también del contin­ un procedimiento preventivo contrarrevolucionario. Es
gente activo de la población. Estos procedimientos y poco probable, mientras tanto, que tengan éxito en
la explotación del mundo colonial y neocolonial son imponer la continencia sexual y la anticoncepción
los que hicieron no viable una revolución social que, (y, cuando todo fracase, el aborto y la esterilización
de otra forma, habría sido inevitable para integrar en masa), para estrangular el crecimiento de la po­
en el sistema económico a las inmensas masas de blación latinoamericana. Aun contando con los me­
europeos deportados, sacrificados en guerras, o vuel­ dios prodigiosos del arsenal publicitario de que dis­
tos inermes. ponen, ellos se enfrentan con resistencias morales in­
sospechadas de la población. Y ahora, con la toma
América del Norte pudo absorber sus propios au­ de conciencia de la intelectualidad latinoamericana
mentos demográficos y además dar cabida a decenas de que el propósito de las campañas de b irth-control
de millones de inmigrantes,, principalmente europeos, es estrangular el crecimiento en bloque de naciones
gracias a dos procedimientos. Primero: la coloniza­ competidoras que serán, mañana, más poderosas que
ción de las tierras vírgenes conquistadas en el Oeste ellos mismos, si no fueran competidas, ahora, a eter­
a través de familias pioneras que, volviéndose pro­ nizarse como su área de explotación neocolonial, a
pietarias de granjas, y en base a la frugalidad de través de la esterilización y del envejecimiento precoz.
sus hábitos pre-industriales de consumo y de su ca­
pacidad artesanal de producir gran parte de lo que Es así que se tornó un requisito indispensable al
consumían, posibilitaron la creación de un mercado ejercicio del papel de potencia imperialista de Amé­
interno de magnitud creciente. Segundo: la industria­ rica del Norte y a la preservación de los privilegios
lización autónoma, que permitiría, más tarde, expe­ de las clases dominantes latinoamericanas, la estran­
rimentar una urbanización sin traumas por la absor­ gulación, a cualquier costo, del incremento demo­
ción de toda la mano de obra en las actividades pro­ gráfico de sus poblaciones. Su propósito es inducir a
ductivas. América Latina a alcanzar los ritmos de crecimiento
correspondientes a la civilización industrial, no como
América Latina no está en condiciones de adoptar consecuencia
de él. Esta
del desarrollo autónomo, sino en lugar
política no puede ser juzgada sino como
la solución europea, porque difícilmente podrá expor­ un genocidio cuidadosamente planeado y llevado a
tar sus "excedentes" de población y es improbable cabo con enormes recursos y con absoluta frialdad;
que tenga la ocasión de consumirlos en guerras. Pero un genocidio con píldoras.
podría proponerse una solución semejante a la que los
norteamericanos adoptaron para sí mismos. Esta con­
sistiría en renovar su estructura social de modo de (*) L#os t e m a s d i s c u t i d o s en e s t e a r t í c u l o son
capacitarse para promover la colonización de su pro­ a m p l i a m e n t e t r a t a d o s en dos l ib r o s del a u t o r
q u e e s t á n sie ndo p u b l ic a d o s en B r a s i l, A r ­
pio territorio, al mismo tiempo que se tecnificaría g e n t i n a y los E s t a d o s U n id o s: “Las A.tnórlen«
con el propósito específico de incorporar a la fuer­ y la Civilización” y “El Desafio Urasilero”.

70
V

IV A N IL L IC H

co ntro l po pular
D EL PODER
Y LA PO TENCIA

Los programas para controlar la natalidad que se tos analfabetos un tipo de educación en esta materia,
pretenden imponer en América Latina, fracasan por­ que los llevaría a la crítica y a la disensión en el
que subrayan más el temor a la pobreza que la ale­ plano político. Saben que hacer eso sería labrarse su
gría de vivir. Los que practican la planificación fa­ propia subversión.
miliar son los mismos que orientan sus consumos
conforme a las “necesidades" que crean los avisos
de TV y la propaganda en general. Tanto en México EL FRACASO DE LO MAGICO
como en Brasil ellos forman esa minoría rara y mar­ Ese doble fracaso se explica también al ver la ina­
ginal que ha dado en llamarse clase media. Su misma decuación existente entre lo que se predica y el estilo
situación de privilegio económico los expone a que de vida común a las mayorías campesinas de América
su intimidad sexual sea regulada desde afuera me­ Latina. Estas no creen que el controlar su impulso
diante un juego de demandas. sexual las llevará a la abundancia material. Creen
Lograr éxito en la escuela, en el trabajo y en el menos en eso que en la eficacia misma de los mé­
sexo es una combinación de la que sólo goza en La­ todos anticonceptivos. Sin embargo, se las quiere con­
tinoamérica una minoría que va del 1 al 5 por ciento. vencer de que ambas cosas habrán de producirse por
En ella se encuentran los "triunfadores" que se las arte de magia. Si al pobre le repele el olor del re­
saben arreglar para mantener el índice de sus en­ medio mágico, es porque huele allí la doblez de un
tradas por encima del promedio nacional; allí también rico magnate que le enseña "afablemente" cómo
están los únicos que tienen acceso al poder político, hacer para no seguir trayendo al mundo seres pobres
que usarán como instrumento poderoso de favorecer y detestables como él. También se utiliza la agresi­
a su estirpe. Incluso suponiendo que el número pe­ vidad para imponer los nuevos métodos, pero cobar­
queño de los que han sabido aprovecharse de la demente, es decir, cuando se tiene enfrente a una
Alianza para el Progreso de las clases medias, prac­ criatura indefensa. Baste pensar en la mujer que,
ticase la planificación familiar, eso no afectaría en víctima de la "curación" hecha en su barrio llega
forma significante los índices de crecimiento demo­ a la clínica, donde será iniciada al misterio de la
gráfico. Pero la posibilidad de planificar sus familias contracepción como única alternativa para no tener
es algo que está fuera del alcance de los "otros" que volver el año próximo. La demanda, el estilo y
(que en América Latina quiere decir "los más"). el método usados, insisten en cómo protegerse frente
¿A quién le sorprende que una "igualdad" más, se al mal, más que en cómo poder expresar más profun­
le reconozca al pobre en el papel y se le niegue de damente la vida, y ser libres para actuar en ella. Al
hecho? no tener la planificación familiar, así planteada, nada
de atractivo, no es de maravillarse que fracase.
En un contexto político pseudo-democrático es im­
posible inducir a la mayoría a practicar el control Mientras no se desmitologicen los programas para
de la natalidad. Ni la seducción ni la educación pro­ controlar la expansión demográfica, éstos no conse­
ducen efecto. Lo primero, porque es propio de tales guirán reducir la fertilidad. El recurso a la magia, al
regímenes el aparentar que respetan a la persona y, mito y al misterio deben ser abandonados tanto por
por tanto, no pueden ser demasiado agresivos en la los abanderados de la contracepción, como por sus
propaganda, como sería el anunciar que se pagan 25 opositores éticos. Pero es que la creciente pobreza
dólares a cada mujer que se haga aplicar un espiral del mundo embota la imaginación de quienes deben
y 100 a la que se deje esterilizar. Eso sería más buscar las soluciones. Entonces se recurre al mito
económico —conforme a sus objetivos—, pero no les para escapar a esa angustia insoportable: se convierte
permitiría guardar las apariencias. Lo segundo, por­ a las personas hambrientas en un informe enemigo
que a estos gobiernos no les conviene dar a los adul­ mitológico con la ilusión de poder entonces contro-

71
larlo; se confiere a los programas para controlar la lo esclaviza cuando no lo aplasta. La urbanización
natalidad un poder mágico y se invoca a ellos para le ofrece nuevas coordenadas, símbolos y slogans con
mantener a raya los desbordamientos en las tablas es­ los que orientar sus más íntimos sentimientos y ten­
tadísticas. Pero dado que el hombre no acepta el ser dencias, y labrar su carácter.
tratado como una célula que se reproduce dentro de
ese monstruo y lo hace crecer, las invocaciones al La ciudad se vende al recién llegado con una serie
mito no hacen disminuir su fertilidad. Sólo los hom­ de instrucciones para su uso. Allí se mistifica al que
bres de gabinete creen que se puede convencer a los no acepta las creencias tradicionales, sino las del
individuos que tomen como motivos personales las credo de la ciudad con sus nuevos dogmas: prolon­
razones válidas de los economistas de la nación. gación de los años de vida obtenida mediante ade­
lantos médicos; exaltación del sistema escolar; habi­
"Población" es algo acéfalo, dirigible pero no mo- lidad para mejorar de puesto en el trabajo y conseguir
tivable. Sólo las personas toman decisiones, y en la mayor remuneración. Producción y consumo se con­
medida en que lo hacen son más o menos dirigibles. vierten en el patrón medida de los valores, sin excluir
Por eso, quien se decida libremente a controlar el de la fertilidad. Cambio de orientación, conducta
su fertilidad en forma responsable, se sentirá también y creencia van juntos, y solamente la minoría capaz
motivado para aspirar al poder político, porque en de someterse a los tres podrá abrirse camino hacia
esa forma se asegura el no ser manejado según el las islas diminutas en que florece la abundancia.
gusto de otros. Entonces se entiende por qué los go­
biernos militares de América del Sur no quieren acep­
tar los programas que buscan promover la paternidad ¿RESISTENCIA A LA RIQUEZA?
responsable y la participación en el control político. Es fácil percibir que un grado elevado de consumo,
En América Latina, como colonia occidental, la combinado con una fertilidad abundante, es un lujo
escolarización masiva ha sido la forma de someter que pocos pueden afrontar. Lo común es que quien
rápidamente asciende en la pirámide social sea el que
pasivamente a los niños a una ideología que se en­ controla rigurosamente su número de hijos. Pero eso
carga de mantenerlos "democráticamente" en su lu­ demanda una disciplina de por vida que no es fácil
gar. Su "orden político" no ha tolerado una educa­ pedírsela a quien se ha criado en una choza y carece
ción que despierte la conciencia de las masas adultas del
no escolarizadas, que promoverá su originalidad y ritmoentrenamiento que se requiere para ajustarse al
los impulse al riesgo. Dar eso a los adultos es exhor­ de unaque marca la escuela o al horario inflexible
oficina. Salvo que se dé una rara combinación
tarlos a liberarse de los tabúes y a destronar los de carácter y circunstancias, la ciudad —mejor selec­
ídolos que los defensores del status quo tan ce­ tora que maestra— no enseñará al campesino las
losamente custodian. disciplinas que se precisan para triunfar en ella, en
los negocios y en la vida de familia. Tampoco es la
Todo tabú dejado atrás significa un obstáculo me­ escuela
nos para la liberación total del hombre. Caer en la también quien es
mejor se las puede enseñar, pues ella
más selectiva que pedagoga. Y si bien
cuenta que el sexo no tiene por qué llevar a una se'ha pensado que
fecundidad que no se desea hace que la persona vea la baja fertilidad, yolaprefiero alta escolaridad trae consigo
creer que lo que pasa
que la sobrevivencia económica no tiene por qué en­
gendrar la explotación política. Ser más libre como es que las escuelas al hacer su selección sólo se que­
dan con aquellos mansos corderos capaces de seguir
consorte, significa serlo también como ciudadano y ahora sus órdenes y, más tarde, las del planificador.
por consiguiente, volverse una fuerza activa en el
proceso de cambio social. ¿Quiénes son los que todavía dicen que si la gente
no progresa es porque no quiere; y que las oportu­
EL CONTEXTO DE LA URBANIZACION
nidades son las mismas para todos? Miremos los he­
chos. En Caracas, y en el mejor de los casos, sólo
Todos los que procrearán antes de 1984 ya viven tres de cada cien están en camino de conseguir lo
hoy día. Me pregunto si los que son niños de entre siguiente: título secundario, auto privado, seguro de
éstos serán usurpados de sus sentimientos por enfermedad y un grado de higiene aceptable.
medio de la técnica, desposeídos de sus responsa­ Se dice que la planificación familiar ha sido adop­
bilidades sociales, manipulados en su comportamiento tada rápidamente por ciertos grupos étnicos. Pero to­
sexual para adaptarlo a los intereses de otros, o si el memos a los puertorriqueños que viven en Nueva
traslado del campo a la ciudad los hará más libres York. Es verdad que la fertilidad del grupo decrece,
y conscientes para controlar la historia de sus vidas. pero sólo si los que se tienen en cuenta son aquellos
En otras palabras: ¿llegará la ciudad a tragarse sus que habiendo hecho su decisión de ir a esa ciudad,
vidas o lograrán vivir en ella con mayor libertad? lograron escapar de Harlem, pasar por la escuela y
La mayoría de los actuales habitantes de América conseguir un empleo por más de 7.000 dólares al
Latina vive en un mundo donde el modo de pensar, año. Ellos son los privilegiados que pudieron eludir
la policía, las drogas, la discriminación y las agencias
'as costumbres y los mitos están enraizados en un de bienestar social. Entre los muchos que buscan el
pasado rural. Ahora bien, menos del 30 por ciento Dorado
de los 350 millones que se espera tendrá el conti­ antes deellos son el grupito selecto que no muere
haberlo encontrado.
nente en la próxima generación podrán ser conside­
rados "rurales". La diferencia se habrá trasladado
a los centros poblados trayendo el bagaje que here­ En América Latina puede detectarse un fenómeno
dara de sus abuelos: aprecio por la tradición y por similar. Me refiero a esos pequeños grupos que a
la prole numerosa (con la que el grupo hacía frente saltos de rana marchan hacia la riqueza. Lo propio
a la elevada mortalidad). Su lenguaje, símbolos, ideo­ de ellos es asociarse al Club de Leones, al Movi­
logía y religión expresaron tales valores. miento Familiar Cristiano, a los Caballeros de Colón
o a grupos por el estilo, que les permiten organizarse
Pero una vez que el campesino se instala en la para poder alcanzar nuevos privilegios. "La Asocia­
.ciudad, pierde la poderosa herramienta que su cultura ción para la Protección de la Clase Media", recien­
le diera para llevar con dignidad su situación de temente fundada en Caracas por los empleados de
carencia. Más aún, debe renunciar condentemente a ESSO, sirve para ilustrar lo que mencionábamos. El
ella para poder sobrevivir. O acepta cambiar libre­ que los miembros de estos grupos controlen su ferti­
mente la orientación de su vida y adaptar su con­ lidad no prueba que la contracepción sea un resul­
ducta conforme eso se lo vaya exigiendo, o la ciudad tado de confort. Más bien quiere decir que «n

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Latinoamérica son muy pocos los que tienen acceso cia en la conducta sexual de católicos fervientes. Pero
a la riqueza. es cinismo pedirle que se abstenga del placer para
El fracaso de la planificación familiar en las na­ que otros puedan seguir alcanzando lo que a él se
ciones en vías de desarrollo es comparable al fracaso le niega. Ni la política de la Casa Blanca, con todas
que ha tenido en los ghettos negros de los EE. UU. sus razones", ni los códigos morales que pueda pro­
La proliferación entre los norteamericanos pobres al­ poner el Papa, logran determinar la conducta sexual
canza niveles próximos a los latinoamericanos. Con de la gente. Ambos son igualmente ineficaces porque
todo, el elemento común es más una disposición de usar la ideología para imponer la planificación fa­
ánimo que un factor numérico. Porque si bien por miliar u oponerse a ella es un llamado a la idolatría
un lado en el ghetto negro se han alcanzado prome­ y, por lo tanto, inhumano.
dios económicos y disponibilidad de servicios que es­ La ideología puede encontrarle justificación al
tán fuera del alcance de nuestra generación en Amé­ egoísmo, al temor al riesgo, a la envidia. . ., con tal
rica Latina, por otro nos encontramos que en ambos de mover a las personas a usar contraceptivos; se
lados la participación política es baja, el poder de que las ingenia incluso para demostrar que todo eso con­
se dispone es sumamente limitado, y el humor se tor­ tribuye a la estabilidad política y al aumento de la
na helado. Sorprende entonces que el mínimo público producción. Pero son sólo unos pocos individuos ra­
norteamericano que logró sensibilizarse con sus com­ ros los que se deciden controlar su vida sexual enga­
patriotas de color que rechazaban la trampa que se tusados por tales razonamientos. Ya hemos visto lo
les tendía para que dejasen de reproducirse, mire que pasa con la mayoría a quien se busca convencer
como necedad e histeria el que el pobre de ultramar con falsas razones: sigue tan prolífera como antes.
busque escapar de la misma trampa. Tal como se En sentido contrario, la ideología es capaz de hacer
viene planteando, el dar más información gratis a la que algunos —¿por un miedo místico al infierno?—
gente es un truco que tiene que fracasar en Brasil se lancen a procrear con "consciente irresponsabi­
de la misma forma que fracasó en el ghetto: no im­ lidad". Pero también aquí alegra pensar que no sean
porta cual sea el escenario, este truco anticonceptivo muchos los que padecen tal neurosis. De tal manera
saldrá mal y no hará decrecer la fertilidad. que usar la ideología para motivar el comportamiento
individual es a la vez un modo falaz de hacer polí­
El año pasado en Brasil, obispos y comunistas le­ tica dirigida. Porque el recurso a los "absolutos"
vantaron la indignación pública contra los supuestos para determinar a la gente es más una buena excusa
favores extendidos por el gobierno militar a los mi­ que una buena razón.
sioneros que importasen "serpentes" producidas en
EE. UU. para llevarlas a la Amazonia. Las "serpen- Así como el maestro cree que los libros son la
tes" (espirales), decían los acusadores, habría que panacea para poder mejorar la situación de vida, los
"aplicarlas al interior de las mujeres" de modo de ir agentes de Salud Pública prefieren ver en un pesario
preparando la Amazonia para ser colonizada por "so­ la alfombra mágica que habrá de llevar al paraíso
brantes" negros que se importarían de los EE. UU. soñado. E! producto del farmacéutico, el del librero
y el de la curandera se usan con el mismo estilo. Por
El demógrafo criado en torno al Atlántico Norte lo tanto, las mujeres que tragan a ojos cerrados la
fácilmente interpreta eso como arranque de una ima­ pildora mágica, no se diferencian psicológicamente de
ginación enfermiza, más que como protesta simbólica quienes depositan toda su confianza en los libros,
contra la serpiente norteamericana que solicita a la en los filtros de amor o en S. Antonio.
Eva tropical para que guste la manzana de la abun­
dancia. ¿Es que se busca acaso seducir a nuestros Pero ni las escuelas ni las agencias de bienestar
hombres para que acepten como "ley de la naturaleza social han logrado mover a sus clientes con sus mo­
humana" lo que no es más que la idiosincrasia de un tivos. Las escuelas, a un alto precio, consiguen dar
pueblo? algo de alfabetización a unos pocos niños: en Amé­
rica Latina sólo uno de cada cuatro pasa del sexto
grado. Las clínicas de bienestar social, por otro lado,
ALIENACION IDEOLOGICA logran resultados igualmente modestos: sólo uno de
Procuraremos tratar el tema libres de toda tenden­ cada cuatro de los que allí se aconsejan deja de
cia "imperialista", moralista o masivista que incons­ tener hijos. La causa está en que ambas seleccionan
cientemente pueda determinar su interpretación. mejor de lo que enseñan.
Un individuo puede recurrir a la contracepción Si los guardianes del status quo fueran con­
como defensa contra la miseria angustiante —caso secuentes con sus intereses económicos, reconocerían
de tantos abortos— o como medio de mejorar eco- públicamente que una nación ahorra más y a corto
micamente— lo que sólo puede verificarse en la plazo por cada vida que se evita que el aumento en
ínfima minoría que ha aceptado los postulados ca­ la productividad que trae consigo un nuevo niño es-
pitalistas y sube rápidamente los escalones del "pro­ colarizado. Pero como decidirse por eso sería dejar
greso". al descubierto lo humanamente detestable que es el
"orden" que se defiende, prefieren mantener las es­
Porque para el 90% de la población de ciudade* cuelas y las clínicas tal como funcionan, porque son
tipo Caracas o Sao Paulo, el_ tener pocos hijos no políticamente necesarias y porque ayudan a mantener
representa un mejoramiento significativo de nivel de la envoltura del mundo occidental. Entonces se en­
vida. De ahí que los incentivos socio-económicos tiende por qué cuando se reduce el presupuesto para
(ganancia a corto plazo, ventajas paralelas para la las escuelas se reinvierte en las clínicas o viceversa;
pequeña familia. . . ) a través de los cuales los pro­ pero las reinversicnes nunca son hechas en favor de
gramas tradicionales de educación contraceptiva bus­ nuevos programas.
can motivar a las masas de escasa capacidad de con­
sumo sean percibidos por ellas como un engaño. Se Los gobiernos militares no pueden sino temerle a
las podrá adoctrinar sutilmente en los "valores de la Sócrates: hay que encarcelarlo, exilarlo, ridiculizar­
clase media" o luchar por conseguir su asentimiento lo o forzarlo al clandestinaje. Son pocos los promo­
irreflexivo; pero eso no conseguirá disminuir su fer­ tores de la educación fundamental en América Latina
tilidad, sino tan sólo aumentar su alienación. 9uf "ak'encto dado muestras de su. capacidad, popu-
El pobre no teme que se le cierren las puertas de aridad y dignidad siguen empleados en sus países. De
una riqueza futura que nunca llegará a poseer, como unirse al gobierno, a la Iglesia o a una Agencia In­
tampoco el recurso al infierno ha tenido gran influen­ ternacional, los amenazaría el tener que transar. En
nuestro continente los que dirigen la política y los

73
que han terminado la escuela secundaria (sólo el temáticamente a los programas que promueven la
3 %) son los mismos. Por eso, todo lo que sig­ planificación familiar realista y responsable —posi­
nifique involucrar masivamente a los adultos no es- bilidad que no consideré al escribir originalmente este
colarizados en el razonamiento político, implica un artículo— eso tendría por resultado el mantener so­
cambio que va más allá del gusto e imaginación de bre el tapete la controversia, a la vez que despertar
esa minoría. Si un nuevo programa educativo se pro­ el humor y la cordura de la gente.
pone alcanzar ese fin, pronto será declarado abortivo,
ignorado como demagogia destinada al fracaso, repri­ El polarizar la atención de los individuos en una
mido como incitación al motín y, por supuesto, que determinada dirección provoca el deseo de su con­
no financiado. trario, y en ese sentido lleva algo de positivo: el
analfabetismo, al fijar al adulto en la ignorancia man­
Paulo Freire, educador brasileño exilado demos­ tiene vivo en él el deseo de saber —que no ha sido
tró que se puede enseñar a leer y escribir en seis corrompido por las deformaciones del sistema esco­
semanas a un 15%, aproximadamente, de los adultos lar. El oscurantismo, de modo semejante, hace cons­
analfabetos de un pueblo, con menos de lo que cues­ ciente a la persona de que se le está ocultando el
ta tener a un niño en la escuela durante un año. acceso a algo, logrando de ese modo despertar su
Freire hace que su equipo prepare para la comuni­ curiosidad. Cuando éste descubra que lo que se ocul­
dad con que se va a trabajar, una lista de palabras taba no daña —como se le había dicho con amenazas
profundamente significativas y que, fácilmente, se ideológicas— se desencanta y rechaza la polarización
convierten en foco de controversia política. Las se­ en que se pretendía recluirlo. Eso es lo que la batalla
siones se centran en torno al análisis de esas palabras. en torno a los programas oficiales de control de la
Los atraídos por el programa suelen ser gente que natalidad está logrando en nuestro continente. Y mi
dispone de potencial político. Asumiendo que les in­ impresión es que el clero y la jerarquía católica —pe­
teresa el diálogo, aprender a leer y escribir las pala­ se a sus buenas intenciones— al tomar partido en
bras claves les significa dar un paso hacia adelante esa lucha se vuelve una fuerza polarizadora que hace
en la intensidad y efectividad de su participación brotar lo que buscaba suprimir. Si ayudasen a instruir
política. concientizando para que luego el hombre pudiese ha­
cer sus decisiones, ellos podrían constatar tal vez
Es obvio que tal tipo de educación sea selectivo. mejores
También lo son las escuelas. Sólo que el potencial papel que resultados a su favor y dejarían de jugar el
les toca en este momento, es decir, el de
político y la sala de clase reúnen a gente distinta: de agentes publicitarios
un lado los elementos potencialmente subversivos de cantes. del producto de sus contrin­
la sociedad, y de otro los niños dóciles dispuestos
a condescender con la dictadura del sistema.
Es curioso notar como están compuestos los bandos
Los alumnos de Freire consumen una dieta dife­ que se enfrentan en esa lucha. De un lado encontra­
rente a los desechos con que se alimentan los fraca­ mos un grupo de extraños consortes que se unen y
sados de la escuela que consiguieron, sin embargo, juntos apelan al "machismo" popular. Entre ellos
aprender a leer. Nunca olvidaré una noche pasada se cuentan quienes se oponen a la planificación fa­
con uno de esos grupos de campesinos hambrientos. miliar por suponerla contra la ley natural, y quienes
Fue en Sergipe a comienzos de 1964. Un hombre se la rechazan por considerarla enemiga de sus intereses
levantó; luchó por encontrar las palabras y luego políticos. Los que proponen ahí la explosión demo­
expuso brevemente el argumento que trato de elabo­ gráfica como única forma de defenderse contra el
rar en este artículo: "Anoche no pude dormir. . . "imperialismo yanqui" llegan hasta citar al Papa en
porque anoche escribí mi nombre. . . y comprendí su favor. La eficiencia de este grupo se resuelve en
que yo soy yo. . . que quiere decir que NOSOTROS dar publicidad a los inventos baratos que están al
somos responsables". alcance de quienes viven en -una choza y no han
ido a la escuela.
Ciudadanía responsable y paternidad responsable
marchan juntas. Ambas resultan de haber experimen­ En el bando ideológico contrario, se da cita otra
tado la relación existente entre uno mismo y los rara combinación de aliados: el doctor, el planifica­
demás. Someter a disciplina el comportamiento es­ dor y la solterona rica. Cada uno tiene sus razones
pontáneo es algo efectivo, creador y mantenible, sólo para que se fuerce al pobre a que deje de repro­
si se acepta teniendo en vista a los demás. La deci­ ducirse.
sión de actuar como consorte y padre responsable
implica participar en la vida política y aceptar la A éstos también les sirve la controversia que des­
disciplina que eso exige. Hoy día en Brasil, eso sig­ piertan las autoridades eclesiásticas, porque aprove­
nifica prontitud para la lucha revolucionaria. chándose de ella darán a conocer sus argumentos.
Durante medio siglo, no hubo otro medio de poder
En esta perspectiva, mi sugerencia de que esos discutir la contracepción que el confesionario o la
programas vastos para educación de adultos se orien­ clase de catecismo. Después de las recriminaciones
ten hacia la planificación familiar, supone estar en ardientes oídas allí, han sido más las mujeres que
favor de que se dé educación política. La lucha por han venido a la clínica pidiendo se les informe cómo
la liberación política y la participación popular en hacer para cometer lo que el sacerdote les dijo que
America Latina podrá adquirir mayor profundidad y era pecado.
conciencia si brota del reconocimiento de que incluso
en los dominios más íntimos de la vida, el hombre La prédica y la conversación piadosa sobre las téc­
moderno debe aceptar la técnica como una condición. nicas a no usarse en el lecho nupcial se vuelven,
Si la educación para la paternidad se condujera con irónicamente, una gran contribución para que la gen­
ese estilo, podría volverse una forma poderosa de te se decida a usar aquellas que se le antoie. ¿Es
agitación que ayudaría a las masas desarraigadas a eso lo mejor que puede hacer la Iglesia Católica
convertirse en "pueblo". para cumplir su misión humanizadora?
Tal vez glosando (o profanando) a CERVANTES
IGLESIA CATOLICA COMO AGENTE pueda entenderse mejor lo que queremos decir: que
PUBLICITARIO no es fácil tener a todo el mundo en poco; ser el
espantajo y el coco...; y acreditar nuestra ventura
S¡ la Iglesia Católica se propusiera oponerse sis­ con morir cuerdos y vivir locos.

74
ALBERTO M ETHO L FERRE

PA B LO V I,
O EL HONOR DE D IO S

I) EL ESCANDALO DE LA HUMANAE VITAE El Papa Pablo VI lo sabía perfectamente y lo di­


ce en su Encíclica: "Se puede prever que estas ense­
En estas últimas décadas, ninguna Encíclica pue­ ñanzas no serán fácilmente aceptadas por todos: son
de compararse a la Humanae Vitae en cuanto re­ demasiadas las voces — ampliadas por los modernos
percusión, signo de contradicción, escándalo y con­ medios de propaganda— que están en contraste con
troversia. De repente, en pleno verano o veraneo, es­ la Iglesia. A decir verdad, ésta no se maravilla de
talla la tormenta y las olas se encrespan sobre la ser, a semejanza de su divino Fundador, "signo de
barca de Pedro. La ira, el denuesto, la "desmitifi- contradicción" (Luc. 2.34), pero no deja por esto
cación". Voces agoreras presagian "cisma". ¿Qué pa­ de proclamar con humilde firmeza toda la ley mo­
sa? ¿Un salto atrás? Luego de dos pasos adelante, ral, natural y evangélica". (H. V.).
¿un paso atrás? ¿No caminábamos en una ancha ave­
nida, cada vez más recta y abierta, espléndida? El En efecto, han sido ya demasiadas las voces, pe­
"aggiornamento", la puesta al día 'de la Iglesia, ca­ ro es necesario que estén todas las voces y no sólo
da vez más rápido y anchuroso, en medio de un las del hemisferio norte. Como cristianos y como
contento variado, múltiple y casi universal —los plá­ latinoamericanos, tampoco nosotros queremos estar
cemes parecían venir de todos lados, incluso de to­ ausentes, aunque toda resonancia latinoamericana es­
dos los opuestos— se trasmuta sorpresivamente y té condenada, por el peso de aquellos modernos me­
de modo inversamente proporcional en perplejidad dios de propaganda, a ser un tanto apagada. Sin
o rabia. Y aquí, parece que Roma oficia de "agua­ embargo, lentamente, pasado el primer chaparrón de
fiestas", cuando todo nos iba tan bien. apariencia abrumadora, con sólo voces obstinadas
acordes con Roma, la II Conferencia Episcopal La­
El Sucesor de Pedro ha perturbado por doquier. tinoamericana de Mcdellín pone todo su peso para
¿Es un alto? De todos modos surge un hecho incon­ restablecer el fiel de la balanza. La Encíclica afecta
trovertible. Las ilusiones rosadas de una historia de dos problemas de diferente nivel pero íntimamente
progreso lineal, uniformemente acelerado, con baches conexos: el de la sociedad doméstica y el de la so­
secundarios, que muchos acariciaban, implícita o ex­ ciedad política. Y en conjunto, puede constatarse
plícitamente, a partir de una especial lectura o in­ que el bien de la pareja y la familia ha sido la
terpretación del Concilio Vaticano II, saltan a peda­ preocupación dominante de los países de mayor po­
zos. Una suave atmósfera de sucesivos ajustes con der político mundial —Estados Unidos y Europa—
"el siglo" parece desbandada. Tal el dato global más en tanto que, por el contrario, el bien de la so­
inmediato. Y ese dato del compuesto de efectos y ciedad política, o sea el aspecto demográfico, ha sido
reacciones suscitado por la Humanae Vitae tiene des­ la preocupación dominante en los países dependien­
de ya una gigantesca virtud, una monstruosa vir­ tes, o sea los que prácticamente están más reducidos
tud. Es la siempre inoportuna y desagradable adver­ a lo doméstico. Así, el Episcopado Latinoamericano
tencia, un caer en cuenta: ¡No podemos evacuar ha proclamado rotundamente: "En este sentido la
la Cruz! No podemos desembarazarnos, reducir a re­ Encíclica Humanae Vitae con el carácter social que
tórica, la crucifixión que es la historia, que es la en ella ocupa un lugar prominente y que la coloca
Iglesia, que es Cristo, a todos los niveles, desde nues­ al lado de la Popu’.orum Progressio tiene para nues­
tra más profunda intimidad hasta los grandes proce­ tro Continente una importancia especial. Pues an­
sos totalizadores. El diálogo necesario no es aceite, te nuestros problemas y aspiraciones la Humanae Vi-
implica la contradicción, el contradecir. La crucifi­ tac: a) acentúa la necesidad de salir al encuentro
xión reaparece intacta, distinta y permanente. Es irri­ del desafío de los problemas demográficos con una
tante. respuesta integral y enfocada hacia el desarrollo.

75
b) denuncia toda política fundada en un control in­ las familias. Roma encuentra legítimas y acuciantes
discriminado de nacimientos, es decir, a cualquier las preguntas que le 'formula el pueblo cristiano de
precio y de cualquier manera, sobre todo cuando és­ hoy: "El nuevo estado de cosas hace plantear nuevas
te aparece como condición para prestar ayudas eco­ preguntas. . . ¿No sería indicado revisar las normas
nómicas". éticas hasta ahora vigentes, sobre todo si se consi­
dera que las mismas no pueden observarse sin sa­
Nada más oportuno que este pronunciamiento del crificios, algunas veces heroicos?... ¿no se podría
Episcopado Latinoamericano, que desmiente todas las admitir que la finalidad procreadora pertenezca al
presunciones, paternalistas y suplentes, de la gran conjunto de la vida conyugal más bien que a cada
prensa europea y norteamericana, la que al otro día uno de sus actos?" (H. V.).
de la Encíclica sostenía que ésta, al no poner coto a
la "explosión demográfica", actuaba contra América Este es el aspecto más examinado de la Encíclica,
Latina. Y ahora ocurre q-ue sucede al revés, y es y no vamos a hacer hincapié, porque sería sobre­
América Latina la que sostiene más unánimemente al abundar en lo que ha abundado en extremo. Su mis­
Papado. ¿Para quién entonces es la "explosión"? ma abundancia da razón de su extrema gravedad. El
Conviene pues examinar algunas razones de estas Papa, aparentemente, se ha limitado a reafirmar las
paradojas, de esta singular piedra de escándalo. posiciones tradicionales. Es decir, ha confirmado el
avance de la reflexión cristiana desde la Encíclica
II) LOS DOS NIVELES DE LA ENCICLICA "Casti Connubi" de Pío XI en 1930 hasta el Con­
cilio Vaticano II, afianzando la perspectiva persona­
La Humanae Vitae responde a una nueva situa­ lista del amor conyugal, reiterando los conceptos de
ción histórica. ¿Cómo la caracteriza? ¿Cómo es la "paternidad responsable" y admitiendo el control de
apertura misma del Documento? ¿Cuáles los nuevos la natalidad, pero no de modo extrínseco, con me­
aspectos del gravísimo problema de la trasmisión de dios artificiales que actúen en contra de los ritmos
la vida humana?: "Los cambios que se han produci­ de fecundidad inherentes a la vida humana. Aquí,
do son, en efecto, notables y de diversa índole. Se sin duda, Pablo VI recoge una línea de interpreta­
trata, ante todo, del rápido desarrollo demográfico. ción de la ley natural que no es la de la mayoría
Muchos manifiestan el temor de que la población de la Comisión de Estudio que se había instituido
mundial aumente más rápidamente que las reservas desde 1963, y está más cercano al informe de la
de oue dispone, con creciente angustia para tantas minoría, aunque se separe del clima rigurosamente
familias y pueblos en vía de desarrollo, siendo gran­ juridicista de este último. De hecho, en los medios
de la tentación de las Autoridades de oponer a eso católicos la discusión se ha centrado especialmente
pehgro medidas radicales. Además, las condiciones de en esta cuestión de la pareja y la familia, y es por
trabado y de habitación y las múltiples exigencias allí donde arrecia la crítica, cuya expresión más re­
que van aumentando en el campo económico y en sumida y concisa puede encontrarse en la declara­
el de ía educac.ón, con frecuencia hacen hoy difícil ción de disentimiento de 87 teólogos norteamerica­
el mantenimiento adecuado de un número elevado de nos en Washington, a los pocos días de publicada la
hijos. Encíclica. ¿Cuál la conclusión esperada y no for­
mulada por la Encíclica, que parece además cerrarse
Se asiste también a un cambio, tanto en el modo a tal conclusión? Una sola y bien clara: que los es­
de considerar la personalidad de la mujer y su pues­ posos pueden decidir responsablemente según su con­
to en la sociedad, como en el valor que hay que ciencia que la anticoncepción artificial es permisible
atribuT al amor conyugal dentro del matrimonio y en algunas circunstancias y realmente necesaria para
en el aprecio que se debe dar al significado de los preservar y fomentar los valores y ía santidad del
actos conyugales en relación con este amor. matrimonro. Este es el nudo gordiano de la Encíclica,
lo que ella niega abrir paso oficial y públicamente
Finalmente, y sobre todo, el hombre ha llevado al oí be. ¿Por qué? Los teólogos norteamericanos df-
a cabo progresos estupendos en el dominio y en la cen: "por simple repetición de la enseñanza pasada"*
organización racional de las fuerzas de la natura­ que se niega a una consideración más adecuada de la
leza, de modo que tiende a extender ese dominio ley natural.
a su mismo ser total: al cuerpo, a la vida psíquica,
a la vida social y hasta las leyes que regulan la Son muchos los cristianos que esperaban otra co­
transmisión de la vida". (H. V.) . sa de Roma y que se sienten defraudados. Más aún,
Así, la Encíclica se abre con la posición de los dos pareciera que es una mayoría la que desea una
niveles en su respectiva jerarquía e importancia: revisión, bajo este aspecto de la legitimidad de cier­
ante todo, la cuestión demográfica, o sea la socie­
tos anticonceptivos, de la conducta tradicional de la
Iglesia. Esta expectativa es reconocida por Pablo VI
dad política; luego, la pareja y la procreación. Pri­ en la apertura de la Encíclica. Más aún, para muchos
mero, lo relativo al bien común político; luego lo parece la razón misma de la Encíclica. Sin embargo,
relativo al bien particular, a la sociedad doméstica. el Papa reitera en todos sus términos el enfoque tra­
No hay otro orden y jerarquía que éste, en íntima dicional, aunque abra paso a la consideración global
comunicación. Simultáneamente, se plantean las di­ de la relación de la pareja admitiendo solemnemen­
ficultades que afrontan en sus respectivos niveles la te la legitimidad del acto sexual como expresión de
sociedad política y la sociedad doméstica. Y final­ amistad mutua, sin fin de procreación, al reconocer
mente, se enuncia la nueva cuestión que se suscita a el método de los ritmos. Así, nos encontramos que
vez a *os dos niveles: el avance científico que po­ la conmoción mundial se produce más que por cam­
sibilita el dominio, la racionalización, el control, tan­ biar, por no cambiar, lo que no deja de ser un acon­
to en el aspecto social como familiar. Quedan fi­ tecimiento singular, casi extraordinario.
jados así los tres términos fundamentales de la cues­
tión, en su unidad y diferencia............................... Consciente de las dificultades, la Encíclica se di­
La Encíclica tiene entonces dos vertientes, que rige a los esposos de modo conmovedor, con com­
formula en dos series de preguntas. Estas dos series prensión, pues "para ellos como para iodos, la puer­
ta es estrecha y angosta la senda que lleva a la
de preguntas nes dan la llave de la Encíclica. vida" (Mat. 7, 14; ch. Hebr. 12-11)" (H. V.)
j) Desde ía pareja: primera serie de preguntas. alentándolos en la perseverancia y el ánimo de acu­
dir a la Eucaristía, a pesar de toda debilidad, lo que
La Encíclica comienza el examen por la sociedad se complementa con las instrucciones pastorales a
dom éstica, que es el de las parejas humanas, el de los Sacerdotes, a los que pide preparen a los esposos

76

"a que acudan con frecuencia y con fe a los sacra­ bién sobre el arma peligrosa que cíe este modo so
mentos de la Eucaristía y de la Penitencia, sin que I cgaría a poner en las manos de las Autoridades Pú­
se dejen nunca desalentar por su debilidad". Pues blicas despreocupadas de las exigencias morales.
"no menoscabar en nada la saludable doctrina de ¿Quién podría reprochar a un Gobierno el aplicar
Cristo es una forma de caridad eminente hacia las a la solución de los problemas de la colectividad lo
almas. Pero esto debe estar acompañado siempre de que hubiera sido reconocido lícito a los cónyuges pa­
la paciencia y de la bondad de que el mismo Señor ra la solución de un problema familiar? ¿Quién im­
dio ejempio en su trato con los hombres. Venido no pediría a los Gobernantes favorecer y hasta impo­
para juzgar sino para salvar, El fue ciertamente in­ ner a sus pueblos, si lo consideran necesario, él
transigente con el mal, pero misericordioso con las método anticonceptivo que ellos juzgaren más efi­
personas". (H. V .). caz? En tal modo los hombres, queriendo evitar las
dificultades individuales, familiares o sociales que
De tal modo, en el orden público de la ley de la se encuentran en el cumplimiento de la ley divina,
Iglesia, el ¡No! a cambiar es radical. En el orden llegarían a poner a merced de las autoridades públi­
de las vidas personales, por otra parte, no se trata cas el sector más personal y reservado de la inti­
jamás de la aplicación mecánica de un conjunto midad conyugal". (H. V.).
de normas, pues pertenece al plano concreto e irre­
petible del juicio práctico, prudencial,. a la respon­ 'Las cuestiones aquí planteadas son clarísimas y
sabilidad última de cada uno y de su recta con­ gravísimas. Todos y cada familia cristiana — ¡y por
ciencia. Ninguna ley ni ninguna "aplicación" nos supuesto los teólogos!— deben dar acabada respues­
exime de la responsabilidad exclusiva de cada deci­ ta al Papado, a la Iglesia, de estas interrogaciones
sión personal, dadas las circunstancias únicas de ca­ que se nos hace. Es por aquí que Roma quiere co­
da uno. Y el amor no niega la ley, la funda, pero menzar a dialogar con nosotros. ¿Tenemos respues­
la trasciende. Por eso, creo que el clamor levantado tas adecuadas para esto? Pues digámoslas, confron­
en la mayoría de los cristianos, el querer tener a temos ante toda la conciencia de la Iglesia su per­
por la Encíclica, en este aspecto, se debe en gran me­ tinencia, su valor. Y bien, declaro que, a pesar de
dida a un afán de seguridad juridicista que pervive mi interés y preocupación sobre el punto, no estoy
tre normas, amor y situación, es riesgo en el cual enterado que ni una sola voz de las que se levan­
priori certificado eclesiástico para servir de aval a taron airadas contra la Humanae Vitae respondiera
nuestra conducta. El conflicto que pueda surgir en­ también a las preguntas que Roma explícitamente nos
nadie puede sustituirnos, pero no se trata de le­ formula a todos. ¿El Papa interrogando al Pueblo en
vantar nuestra respuesta a cada situación concreta a su Encíclica? Así es. ¿Qué le han respondido teó­
la de norma pública y universal. La historia es el logos y parejas al respecto? De lo conocido y pu­
lugar del conflicto incesante entre lo universal y blicado, parece que nada. ¿Cómo desacatar al Papa
lo particular: a cada cual pues su pesadumbre y su entonces sin exhibir no parte de las razones, sino
libre confianza en Cristo y la Iglesia. Parece que todas las razones? Porque todas las razones son la
quienes reprochan a Roma su jurisdicismo, están a única razón, y ya es resabido que la peor mentira es
pesar suyo demasiado sujetos a una vivencia ¡uridi- la mitad de la verdad. Si no se contesta a todo lo
cista de Roma, y de sus propios actos personales. que Roma nos pide ¿qué contestamos? ¿amputamos
En suma: parece que, en el nivel de la sociedad do­ lo que nos conviene?
méstica, se trata dé no cambiar lo ya sabido por
todos. ¿Por qué la Iglesia, para no cambiar, vuelve Pero Roma no se satisface con este repertorio de
a dirigirse a todo su pueblo de modo tan solemne preguntas al pueblo cristiano, para transitar de lo
y con tanto énfasis? Para decir que seguimos igual doméstico a lo político, sino que se dirige, además,
¿hacía falta una Encíclica? Pareciera evidente que formalmente, a las Autoridades Públicas, y les hace
no, sin embargo hubo Encíclica y es en esta misma un llamamiento para que no se dejen llevar por la
donde debemos hallar la razón para entender porqué tentación de incurrir en malthusianismo, de proce­
la Iglesia, para reiterarse, lo hace de modo tan im­ der a prácticas contrarias a la ley natural y divina
portante. ¿Sólo se repite o hay más? La propia En­ como solución del problema demográfico: "Somos
cíclica nos guiará para ver que rio hay mera re­ conscientes de las graves dificultades con que tro­
petición. piezan los Poderes Públicos a este respecto, espe­
cialmente en los pueblos en vía de desarrollo. A sus
2 . A la pareja: segunda serio de preguntas. El legítimas preocupaciones hemos dedicado Nuestra En­
tránsito de lo doméstico a lo político. cíclica Populorum Progressio. Y con nuestro prede­
cesor, Juan XXIII, seguimos diciendo: "Estas dificul­
Pasamos aquí a la otra dimensión de la Encíclica, tades no se superan con el recurso a métodos y me­
ingresamos a su segunda vertiente, que la propia En­ dios que son indignos del hombre y cuya explica­
cíclica nos señala como el problema que está "ante ción está só'o en una concepción estrechamente ma­
todo": el de la sociedad política y la demografía. terialista del hombre mismo y de su vida. La ver­
¿Cómo accede desde la pareja a la demografía? ¿Los dadera solución solamente se halla en el desarrollo
pone como asuntos separados o esencialmente co­ económico y en el progreso social, qüe respeten y
nexos? Y si están esencialmente conexos, lo indu­ promuevan los verdaderos valores humanes, indivi­
dable es que debe primar el bien público por sobre duales y sociales. Tampoco se podria hacer respon-
el bien privado. Veamos entonces cómo aborda la sab'e sin grave injusticia, a la Divina Providencia
Encíclica el paso de la sociedad doméstica a la so­ de lo que por el contrario dependería de una menor
ciedad política: es por una pregunta a la sociedad sagacidad de gobierno, de un escaso sentido de la
doméstica sobre las consecuencias políticas, en la so­ justicia social, de un monopolio egoísta o también
ciedad global y en la propia familia, de las respues­ de la indolencia reprobable en afrontar los esfuerzos
tas sobre el modo del control de la natalidad, sobre y sacrificios necesario para asegurar la elevación del
la regulación artificial de los nacimientos. nivel do vida de un pueblo y de todos sus hí,jos".
Aquí la Encíclica no recoge ya nuestras cues­
tiones, sino que se dirige a cada pareja cristiana, a Esta es la respuesta de la Iglesia al problema que
cada cristiano, al pueblo cristiano y nos pide una está ante todo". O mejor dicho, la dirección de la
reflexión común sobre unas preguntas que ahora es respuesta, pues ella es tarea concreta y original de
el Magisterio quien nos la formula respecto del con­ cada pueblo y en él de los cristianos, del laicado en
trol artificial de la procreación: "Reflexiónese tam­ cuanto integrante de la vida política.

77
La segunda serie de preguntas que nos formula se realiza a partir del Sacramento del Orden, del
Pablo VI y su llamamiento a las Autoridades Públicas, Sacerdocio. Por otro lado, la Iglesia, Cristo, sólo ele­
nos dan la clave de la Encíclica, el por qué de su re­ va a "sacramento de fe" una forma particular de so­
petición y, en la repetición, de la novedad. Pues ni ciedad natural humana: el matrimonio. Pero el Sa­
Roma hubiera hecho tanto ruido sólo para reiterarse, cramento del Matrimonio no se refiere a una par­
ni los que hacen ruido contra Roma lo harían si no ticularidad cualquiera sino a la relación humana pri­
creyeran que sólo se reitera. Pues aquí salta la di­ mordial, arquetípica, al reconocimiento del hombre
ferencia novedosa con la tradición de la "Castf Con- por el hombre en lo que tiene de originario y ori­
nubi"f no se trata sólo de la pareja y la familia, ginante, es decir, varón y mujer, en cuanto compro­
sino que éstas se ligan explícitamente a una di­ metidos en una historia de amor, indestructible, fiel
mensión social, política. Y no a una situación social al crecimiento y la esperanza, a través de todo de­
y política en general, abstracta, en el orden de los safío.
principios, pues eso no sería novedad alguna, sino
muy concretamente a la situación contemporánea, al Salvo la Iglesia, y en la Iglesia el Matrimonio,
complejo mundo actual en sus contrariedades más ninguna otra institución social es sacramento ni pue­
amplias. La Encíclica Humanae Vitae rompe con el de ser sacramento. Toda otra forma social queda de
encierro de una cierta ética individualista que im­ este modo radicalmente desacralizada. Así, el Es­
peraba de hecho en este nivel doméstico, y abre tado, la sociedad política en cuanto tal, carece de
radicalmente — hic et nunc— a la política desde la toda sacralidad y se puede afirmar que Cristo y
familia y la pareja humana. ¿La política es tam­ la Iglesia han desmitificado totalmente a la Socie­
bién cuestión de la pareja y la familia, de suyo, en dad Política. Ningún rey, grupo, partido o lo que
su propia intimidad? ¿Cómo esa ingerencia recí­ fuere puede definirse como depositario y mediación
proca de lo doméstico y lo político? privilegiada de lo sacro (o "sentido de la historia").
Y es aquí, justamente, donde se plantea el problema,
3) Matrimonio y Política. pues por una parte la Iglesia reconoce el bien co­
mún de la Sociedad Política como superior al bien
La Encíclica se mueve e incide en varios planos, particular de la Sociedad Doméstica, pero en tanto
de modo muy complejo y sutil. Una interrogante a ésta es "sacra", aquella no, por lo que no puede vul­
despejar sería: ¿Si es tan importante en la Encí­ nerar la relación primordial humana que es el ma­
clica la cuestión demográfica, por qué se aborda pri­ trimonio. En un sentido, el matrimonio está orde­
mariamente y con la mayor extensión el problema nado a la sociedad; en otro sentido, la sociedad está
de la pareja humana, al punto que no hay un aná­ ordenada al matrimonio, realización perfecta de lo
lisis directo de lo que se reconoce es "ante todo"? humano, aunque trascendido por el sacerdocio. Hay
La impresión es que, en la Encíclica, el "ante todo" como una "circularidad" de los fines, de la persona
viene por añadidura a lo que le está subordinado, es (matrimonio) a la sociedad, de la sociedad a la
decir, al matrimonio ¿qué es entonces la importan­ persona (matrimonio). Y la Encíclica Humanae Vi­
te y decisivo? Parecería existir una desproporción en­ tae se instala en esa delicada zona fronteriza, en ese
tre lo referente a la pareja y lo referente a la po­ mismo doble movimiento circular, pues la trasmisión
lítica demográfica, y eso en acento de la pareja, lo de la vida humana es unitivamente los dos momen­
que induciría a confusión. Vale, la pena detenerse tos de pareja y sociedad política, familia y demogra­
en este aspecto, pues aquí está el semillero de los fía. La procreación es asunto simultáneamente do­
equívocos. méstico y político, pero nunca como en nuestra ac­
El arranque mismo de la Encíclica fija su objeto tualidad histórica se han entrelazado tan directa­
unitario y englobante; se trata de la trasmisión de mente y se han puesto en mutuo peligro.
la vida humana, o sea abarca a la pareja humana Por eso Roma ha hablado, de modo inseparable y
y su rol procreativo, ligado a la especie humana, discurriendo en vaivén entre lo doméstico y lo polí­
y por ende a la sociedad global y particularmente al tico. No vale ninguna consideración separada, pues
crecimiento demográfico en las circunstancias actua­ estaría viciada de incurable superficialidad y esca­
les. Este es al asunto total asumido por la Encícli­ moteo.
ca, sin separaciones ni compartimentos estancos. Sin
embargo, ¿por qué un tratamiento tan disímil de los Lo primordial sacro es la pareja, que es a la vez
dos aspectos, que parece manifestar una primacía sociedad particular dependiente de la política, más
de lo doméstico? ¿No es contradictorio? universal. Esta es la situación paradojal que enfren­
Dilucidar los presupuestos de esta aparente con­ ta la Iglesia. El matrimonio compete directamente
tradicción nos llevaría a una larga y difícil meditación. a la Iglesia, en tanto que la política sólo indirecta­
Nos limitamos a poner aquí los elementos del pro­ mente: no hay ni puede haber "doctrina política cris­
blema: la Iglesia, el Matrimonio y el Estado, y a tiana", no hay ni puede haber política católica que
tentar fijar cierto esquema imprescindible como apro­ afirme tal o cual mejor régimen político concreto.
ximación a esa compleja realidad. No pasaremos de No es tarea específica de la Iglesia, que sólo puede
allí. ser "pastoral" pero no política. Es decir, la Iglesia
tiene una inevitable dimensión política por su fun­
La Iglesia, que es la sociedad de Cristo, es de ción pastoral, por su derivación inmediata, pero nun­
suyo Sacramento, signo de Dios en la historia. Esa ca es de suyo política, determinada por presupuestos
Iglesia Sacramento se constituye en un universo sa­ políticos. Así, la autoridad de la Iglesia en polí­
cramental que recapitula la vida y muerte de Cristo, tica es sólo indirecta: no ejerce la política directa­
que resume el misterio de la salvación, formando un mente, pero es incidida e incide con y en la po­
todo diferenciado; los siete sacramentos, instituidos lítica, no desde la política sino desde sí misma, y
inmediatamente por Cristo. Aunque todos los sa­ uno de los aspectos de sí misma es el matrimonio.
cramentos son signos sociales, podemos insistir con No hay "teoría y práctica católicas políticas" sino
Santo Tomás que tanto el Sacramento del Orden en tanto la política incide en los hombres en cuan­
como el del Matrimonio tienen por fin inmediato to cristianos o llamados a Cristo. Lo que nos da la
el bien de la comunidad. medida de la inmensa dificultad y casi imposibili­
dad de un deslinde conceptual claro en todo momen­
Por un lado, a la Iglesia Pueblo de Dios le es in­ to de los distintos campos y competencias, práctica­
herente la autoridad, la jerarquía, de origen apostó­ mente en perpetua interferencia. Pero no por esto
lico — la Iglesia viene de los apóstoles, los após­ debemos dejarnos caer frívolamente en la pendiente
toles vienen de Cristo— y esta dimensión esencial de las confusiones.

78
Podemos entender mejor ahora por qué el "an te de la situación política contemporánea. Nos deten­
todo" demográfico queda abordado no directamente dremos así en algunos aspectos de la trama contra­
por un discurso sobre la demografía y la mejor po­ dictoria, tensa, del "nosotros" cristiano y de los Es­
lítica demográfica posible, sino desde la pareja, a tados, del complejo mundo histórico en que nace y
pareja ante la sociedad y por el peligro de la a- se inserta la Humanae Vitae, sin clausurarnos entre
través de la pareja, por la responsabilidad de la muros eclesiásticos.
pareja ante la sociedad, o mejor ante algunas políticas
hoy en juego. Y nos muestra que la pareja, por mi­
rarse a sí misma, se expone a la complicidad con III) LA NUEVA QUERELLA ENTRE EL
políticas finalmente destructoras de la pareja. De SACERDOCIO Y EL IMPERIO
ahí que la segunda serie de preguntas, la que Roma La Humanae Vitae, en cuanto discurso, lenguaje,
dirige a las parejas, a los cristianos, puede sinteti­ tiene dos dimensiones: denotación y significado. Es
zarse en la pregunta cristiana por antonomasia: decir, el significado deja de ser un absoluto formal,
¿Dónde está tu hermano? en sí, abstracto, para ser lanzado por la función de­
notativa a una referencia, a un contexto real, prác­
Kierkegaard escribía en su Diario: "El recuerdo de tico, social. Si procediéramos a la reducción del con­
las categorías que exigen el extremo de nuestro es­ texto referencial evaporaríamos la misma función sig­
fuerzo es como un vuelo de ave de paso por sobre nificante de la Humanae Vitae, pues sólo el con­
los pájaros domésticos". Este es el caso de la Hu- texto (supposito, dirían los escolásticos, lo real "su ­
manae Vitae: aventa toda comodidad retórica sobre puesto" en todo lenguaje) hace que los significados
la "familia abierta al mundo", pues como nos com­ sean concretamente comunicables. Por tanto es ne­
promete y afecta en lo más íntimo surge la resistencia cesario, para entender la Encíclica, preguntar: ¿en
ante el exigir que cada pareja no se paralice en qué contexto histórico y cuando y por qué se pro­
"su" problema, base de la reacción negativa inme­ mulga la Humanae Vitae? ¿A qué situación histórica
diata, y que se eleve de lo "suyo" al "común", que concreta responde y se refiere?
quede a solas con su conciencia de lo suyo por el
común en vez de dejar a solas el común por lo suyo, Las referencias las encontramos en el texto de la
lo que finalmente pondría en riesgo, "a merced de Humanae Vitae, ellas son una guía para ir más allá
las Autoridades Públicas, el sector más personal y del texto, condición de toda comprensión del texto
reservado de la intimidad conyugal". Es que mien­ mismo. Sólo desde el más allá del texto, la política
tras lo cotidiano del Papa, el oficio del Papa, es el contemporánea, entenderemos el texto. Pues en efec­
"orbe", el nuestro es nuestro pequeño "urbi" donde to, la Humanae Vitae es un mensaje, una declara­
el "orbe" es cosa demasiado abstracta y difusa. ¿Qué ción pontificia especial, solemne, que se dirige no
tiene que ver el orbe con nuestra intimidad? Y es sólo a los cristianos sino también a los Estados. Com­
que nunca una Encíclica ha arrojado la política, de promete a los cristianos, pero apela formalmente a
modo tan incandescente al seno de la familia, nun­ los Estados, de modo que estos son el otro sujeto
ca lo doméstico se vio tan invadido por el orbe. que debe tener en cuenta cualquier exegesis de la
¿Pero no vivimos ya un mundo de dimensión plane­ Encíclica. No cumplir con esta exigencia elemental,
taria? De ahí la potencia singular de este ¿Dónde está es entreverar las cosas, no tener vocación de claridad.
tu hermano? y a la vez el empecinamiento, la con­ Y es en su referencia a los Estados que irrumpe
veniencia de no oírlo. Más aún; salta con toda su en la Encíclica la cuestión que está "ante todo":
intensidad la dinámica entre contrarios de la Encí­ ciertas políticas demográficas en conexión con los
clica, si nos centramos en uno de los sujetos más pueblos en vía de desarrollo. Esta no es cuestión
afectados p°r ella: la mujer. Por siglos, la mujer ha nueva en el Magisterio, pues desde Juan XXIII toma
sido como el compendio absoluto de lo doméstico, el primer plano, y Pablo VI no hace más que con­
y el actual proceso de liberación de la mujer se firmarla.
refiere primordialmente a ese encierro histórico en lo
doméstico, a su ruptura. La Encíclica parece volver Toda una exégesis "pseudo-progresista" se empe­
a recluir a la mujer en esa domesticidad, en su ña en aislar los actos de Pablo VI de su continui­
sujeción a la tarea puramente procreativa. Sin em­ dad con las direcciones abiertas por Juan XXIII y
bargo, al interrogar políticamente a la domestici­ pretende por el contrario una curiosa interpretación
dad, interroga políticamente a la mujer. Hace de la "individualista", "subjetivista", de las motivaciones
política asunto intrínsecamente femenino, se mueve de Pablo VI. Es asunto que no resiste el menor aná­
en el sentido de la ruptura de la mujer con lo do­ lisis. En primer lugar, porque una interpretación "in­
méstico puro. ¿Pero tienen todavía las mujeres com­ dividualista" de la historia es ingenua y rudimen­
prensión política? Van hacia eso, pero no están en taria, tanto más cuando se trata de comprender los
eso. La madurez política de la mujer le exige saber actos del sumo "pastor" de toda una comunidad.
de los significados e implicancias de las políticas Sólo podemos entender a Pablo VI desde la realidad
demográficas, pero la mujer siente esto todavía de­ global de la Iglesia, de sus específicas tensiones glo­
masiado lejano a ella misma, de tan inquieta que bales en movimiento. En segundo lugar, porque la
está por romper el círculo doméstico. . . Esta es una Humanae Vitae se inscribe naturalmente, sin rup­
de las tantas paradojas que levanta la Encíclica, que tura, en la serie inaugurada por la "Mater et Ma-
nos fuerza a salir del "yo doméstico", de nuestra
familia, hacia el prójimo, hacia la totalidad de los gistra" (1961), "Pacem in Terris" (1963), la
otros. Por eso, es mi convicción, cuando transitemos constitución pastoral "Gaudium et Spes" (1965) y
con serenidad del yo al nosotros, y a esto nos obliga a "Populorum Progressio" (1967). Una lectura con­
la Encíclica, comprenderemos con ponderación las junta evitara muchos asertos livianos. No nos deten­
razones de la Iglesia y Pablo VI. dremos en examinar esa continuidad, pues es cosa
que puede hacer cualquiera por sí mismo. Nos basta
Y como nosotros también "queremos y creemos recordarlo, cuando demasiados quieren olvidarlo, li­
ser más fieles a la Enciclica reflexionando sobre lo mitándose a lecturas parciales.
que ella tiene necesariamente rque significar para un
laicado que asume, sobre todo a partir del Vaticano ¿Cómo ve Roma la situación de los Estados en
II, la tarea "principal" de la Iglesia (G. 36): la de nuestra actualidad? Desde la Mater et Magistra, el
dialogar con el mundo frente a los numerosos pro­ Papado reitera en distintas formas esta misma cons­
blemas morales que surgen de la historia" (*), el tatación, cierta y vulgar: "El problema tal vex mayor
examen del discurso de la Encíclica nos conduce a de la época moderna es el de las relaciones entre las
visualizarla, no de modo abstracto, sino en función comunidades políticas económicamente desarrolladas

79
y las comunidades políticas en vía9 de desarrollo eco­ estos últimos años la propaganda sincronizada, alar­
nómico: las primeras, consiguientemente con alto ni­ mista y coactiva que se ha desatado sobre América
vel de vida; las segundas, en condiciones de escasez Latina para regularle la población? ¿Quién el prin­
o miseria" (Mat. et Mag. 41), a lo sue agrega: cipal impulsor de esta campaña en el Tercer Mun­
"Pero >a tentación mayor que puede hacer presa en do sino Estados Unidos, y por razones exclusivamen­
las comunidades polticas económicamente desarrolla­ te "nacionales"?
das es la de aprovecharse de su cooperación técnico-
financiera para influir en la situación política de las ¿Por qué gastar 100 dólares cuando logramos más
comunidades en fase de desarrollo económico a fin con 5 dólares invertidos en el control de la nata­
de llévar a efecto planes de predominio mundial. lidad? Pablo VI invierte el razonamiento de John­
Donde esto se verifique, se debe declarar explícita­ son, jaquea a la sociedad opulenta. ¿Nueva quere­
mente que en tal caso se trata de una nueva forma lla entre el Sacerdocio y el Imperio?
de colonialismo, que por muy hábilmente que so 1) El desgartamiento del "nosotros" cristiano
disfrace, no por eso sería menos dominadora que la
antigua forma de colonialismo, que influiría negati­ Pero ese jaque de Pablo VI a la sociedad opulenta,
vamente en las relaciones internacionales, al cons­ es ante todo un jaque a los cristianos de la socie­
tituir una amenaza y un peligro para la paz mundial" dad opulenta. Al día siguiente de la Encíclica un
(Mat. et Mag 46) . amigo no católico me comentaba: "Si la Iglesia cam­
bia ahora justo — cuando al Imperio le interesa "cua­
Todos los textos importantes de Roma, desde Ma- dricular" a voluntad los pueblos de América Latina
ter et Magistra hasta Populorum Progressio, no hacen para mantenerlos como sus ilotas— su doctrina tra­
más que insistir en esta visión, abundando en la dicional respecto de la regulación de la natalidad
crítica a la sociedad del despilfarro, cuando los paí­ ¡deja el caso Galileo chiquito! Sería el mayor acto
ses ricos se hacen cada vez más ricos y los pobres de ¡rresponsabildad imaginable". Así es, pero a
permanecen pobres, ahogados por términos de inter­ poco cunde la noticia que un teólogo eminente co­
cambio adversos. Y como es obvio, estas tensiones mo el germánico Hans Küng declaraba que la En­
son también realidades internas del "nosotros" cris­ cíclica del Papa nos exponía a un "segundo caso
tiano, pues la Iglesia convive simultáneamente en los Galileo", por no cambiar la doctrina tradicional. ¿En
países opulentos, dominadores, y en los dependien­ qué quedamos? ¿Cuál sería el nuevo caso Galileo?
tes y proletarios. Esta violenta e íntima contradic­ Sin duda, lo que quieren los cristianos del mundo
ción en la interioridad de la Iglesia aparece de pron­
to, con iluminadora explosión, en los antecedentes y opulento, que se han centrado en la pareja y ol­
consecuencias de la Humanae Vitae, que es la En­ vidado la política. ¡Curiosa mistificación de con­
cíclica que ha calado más íntimamente en la intimi­ ciencia!
dad de esa contradicción. Y por ello sacude con vi­
rulencia inaudita al conjunto de la Iglesia, como Y donde se hace más patente esa división del
nunca hasta ahora. Es que se planta directamente, nosotros" cristianos, es en la declaración de desaca­
con energía, en el seno de las parejas y los Estados. to contra Roma formulada por teólogos norteame­
ricanos en Washington, firmada por autoridades en
Hay distintas versiones de las circunstancias que teología moral como Haring. Aquí, la complicidad con
generaron la "Humanae Vitae". Una de ellas merece la sociedad opulenta y dominadora rompe los ojos:
atención, por su congruencia con el contexto his­ todo el documento se acota en atinadas reflexiones
tórico general: "en algunos círculos romanos se es­ sobre la Iglesia y la ley natural, pero ignora absoluta­
pecula con la siguiente versión: el Papa no tenía ex­ mente la dimensión política de la Encíclica a pesar
que, a pocos pasos de allí, su propio gobierno pro­
cesivo interés en pronunciarse oficialmente al res­ mulgaba simultáneamente esa ley neocolonialista de
pecto de los anticonceptivos y no descartaba (aun­ política demográfica. No hay peor sordo que el que
que todavía no la aprobaba) la posibilidad de dejar no quiere oir. Ese silencio corrompe radicalmente las
el problema reservado a la conciencia de los cón­ posiciones de Haring y demás firmantes, les hace
yuges tal como postulaban algunos sectores católicos perder ante nosotros seriedad. Pues en sus refle­
ortodoxos. Sin embargo, algunos planes de fundacio­ xiones ni siquiera toman en cuenta la declaración del
nes laicas y religiosas — y oficinas religiosas estado­ Episcopado Norteamericano, realizada en Washington
unidenses— para imponer rigurosas normas tendien­ en 1966, que salva el honor de la Iglesa de Es­
tes al control de la natalidad en América Latina, ha­ tados Unidos al oponerse firmemente a esa política es­
brían decidido a Pablo VI a definirse sobre la cues­ tatal neocolonial.
tión" (2). Toda especulación sobre las intenciones
íntimas de Pablo VI es superflua si no se toma en Podríamos multiplicar los ejemplos en este sen­
consideración el conjunto de su política, su conca­ tido. ¿Qué es lo que nos revela su extensión e im­
tenación con la serie de actos objetivos, en que ha portancia? Que el "progresismo" del mundo opulento
manifestado su conducta, su conducción de la Igle­ no coincide necesariamente con el "progresismo" de
sia. Y si el contexto objetivo de antecedentes hace América Latina, que debemos ejercitar una crítica
a esta versión la más probable, sus efectos objetivos sin desmayo al respecto. Las opiniones de Hans Küng
en los distintos sectores involucrados llevan a la cer­ y Haring son un símbolo: ¿no nos llevan a una "so­
tidumbre. ciología crítica del conocimiento en las sociedades
opulentas" y su incidencia en nuestras propias socie­
¿Es mera coincidencia que el 29 de julio, día de dades? ¿No será nuestra tarea, en el diálogo, el "des­
la Encíclica, también el Presidente Johnson firmaba mitificar" ciertas presuntas vanguardias? ¿Revelar a
la ley que condicionaba la ayuda de "Alimentos pa­ ciertas vanguardias del "hemisferio Norte" que no
ra la Paz", para las zonas subdesarrolladas, al con­ son tales, y mostrar sus complicidades objetivas con
trol de la natalidad del Estado "ayudado"? ¿No es el la dominación?
flagrante neocolonialismo a que se refería Juan XIII?
¿No es la "tentación" a que se refiere Pablo VI? Y si esto es así, ¿no entran aquí también cier­
¿No es la razón objetiva fundamental de su llama­ tas formas de "ecumenismo"? Cuando la Humanae
miento a los Estados? ¿O se trata de mera casua­ Vitae es recibida por nuestros hermanos separados
lidad? Invocar la casualidad es ridículo, por cuanto protestantes como un obstáculo al Ecumenismo, ¿no
la campaña norteamericana sobre el control de la vemos extrañados que a padres de la Reforma como
"explosión demográfica" arranca desde 1953 y pau­ Lutero y Calvino, se les han incorporado subrepti­
latinamente ha ido creciendo y aturde a todos des­ ciamente el pastor Malthus? ¿Acaso la reciente Con­
de hace ya un lustro. ¿Quién podía desconocer en ferencia de Uppsala, tras algunas disquisiciones de sa-

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lón sobre desarrollo y subdesarrollo que ignoran tod? también a este nivel donde opera el sector más vi­
la cuestión neocolonialista (se limitan al "racismo"), sible del clero. Pues en gran medida, y es lógico
no afirma que "numerosas Iglesias son de opinión la reacción de numerosos sacerdotes ante la Huma­
que precisamos promover el planeamiento familiar y nae Vitae está ligada a las dificultades de la pa­
el control de nacimientos como cuestión prioritaria"? reja, es como el otro rostro de la pareja en la Igle­
Silencio al neocolonialismo y prioridad demográfica sia. Se comprenden así una gama de diferentes reac­
¿no nos dice de una coincidencia con los intereses ciones ante la Humanae Vitae.
del imperialismo? Y esto no se subsana con esta
anémica advertencia final: "Reconocemos, sin em­ En un extremo, por ejemplo, está la posición del
bargo, que habrá Iglesias con objeciones morales con­ Centro Pedro Fabro de Montevideo, uno de los me­
tra ciertos métodos del contiol de la natalidad". jores centros de reflexión teológica de América La­
Esta situación del movimiento ecuménico, ¿no lleva tina, que sostiene respecto a la Humanae Vitae que
a reparar que las áreas del protestantismo coinciden "no alude, ni directa ni indirectamente, a las po­
casi totalmente con el mundo opulento del hemis­ líticas de control de natalidad provenientes de los
ferio Norte y, en cambio, la Iglesia Católica está so­ países ricos hacia los países pobres" <3), lo que le
metida a las tensiones de tener un tercio de su permite discurrir exclusivamente sobre el laicado en
grey en la dependiente América Latina? Y si se plan­ la iglesia (no en el mundo) y la pareja. Por su­
tea cada vez más la integración del mundo nord- puesto, no aporta ningún argumento para eliminar
atlántico ¿ciertas formas del ccumcnismo no serán este término del problema: la política demográfica
una de las fases ideológicas más recientes del impe­ y los Estados. De tal modo, elude la verdadera cues­
rialismo? Nuestros hermanos protestantes de América tión. Quizá sea una reacción contra la suposición que
Latina deben plantearse con nosotros este problema otros cristianos sólo miraban la política y olvida­
cierto y acuciante. ¡Cuántas virtudes encierra como ban la pareja, lo que también configuraría simpli­
revulsivo la "Humanae Vitae"! ficar el problema, pasar al otro extremo. Una ter­
cera posición, la más común, es la que enuncia por
ejemplo el presbítero argentino Alejandro Mayol:
2) La Humanae Vitae y América Latina "Sólo a nivel social tiene la encíclica un aspecto
positivo: impide los planes de esterilización masiva
América Latina no integra simplemente el mundo proyectados por Estados Unidos en Brasil, Puerto
de naciones proletarias en relación con el mundo Rico y Colombia, para evitar conflictos sociales que
opulento nord-atlántico. Ella misma tiene en sus harían peligrar el sistema capitalista" <4>. Dejemos
focos más dinámicos y avanzados la poderosa pro­ aparte el optimismo del "impide", y centrémonos
yección de la sociedad opulenta, la atracción de sus en el "sólo", pues éste significa que "nada más",
padrones, la incidencia deslumbrante de sus gustos que a nivel político está bien, pero a nivel de la
y modas. Esto plantea una singular e inevitable dis­ pareja está mal. Esta vía media de "pareja" por un
torsión. lado y "política" por otro lado, es la más común
En las campañas del Sur latinoamericano es usual por ser la más cómoda. Pero esto no es responder
dividir los grupos humanos en ricos, pobres y "re­ a las cuestiones concretamente planteadas por la En­
mediados". Los "remediados" vendrían a ser los de cíclica, es dividir y separar para tomar el atajo más
fácil. Es estar más acá y no más allá de la Encíclica
clase media. Es entre los "remediados" que la con­
tradicción entre salud y enfermedad es más intensa. y sus problemas.
En efecto, principalmente en capitales o zonas lito­ Esta última posición parece ser conforme al en­
rales, clases medias y nuevos proletariados de altas foque de la pareja que tenía el dictamen de la ma­
industrias emergen por sobre el mundo gigantesco de yoría de la Comisión para la Natalidad que no
los marginales. Y es de estos grupos emergentes conozco sino de modo fragmentario, y que toma
que nace el liderazgo de la protesta, el ímpetu del como fin primordial
desarrollo, el cuestionamiento de las estructuras opre­ lación de procreación de la pareja el amor y la re­
en función de la totalidad, es
sivas v arcaicas. Poro también estos grupos se de­ decir, que la sexualidad no está ordenada sólo a la
baten en la complicidad con el orden establecido procreación. Podría anotar aquí una observación: ni
padecen en alto grado los reflejos culturales colonia­ el informe de la mayoría ni el de la minoría de la
les, la enajenación de ideas y costumbres importadas Comisión se plantearon a fondo la cuestión de las
de las sociedades del consumo. Esta contradicción políticas demográficas. (La minoría sólo repite los en­
es a veces fecunda y dramática, pone en tensión las foques, también exclusivos de la pareja, de la "Casti
mejores energías transformadoras, aunque lo nor­ Connubi") . Por eso la Encíclica Humanae Vitae tras­
mal sea una inmensa confusión en la que se su­
perponen deseos y situaciones encontradas, necesi­ ciende en hondura los enfoques de las dos comisiones
dades divergentes. De ahí la dificultad de generar sólo centrados en la pareja. El Papa ha ido más
proyectos políticos coherentes, prácticos: la aparición lejos que ambas comisiones.
de populismos sin pueblo, de revolucionarios litera­
rios o de un simétrico y violento rechazo a la re­ Volvamos al contexto histórico. Pablo VI lanza
flexión crítica, un sumergirse en acciones de inmo­ Encíclica un mes antes de su primera visita a Ame­
lación. Los "remediados" no son el sector más nu­ rica Latina, que tiene un tercio de los católicos del
meroso de América Latina, pero sí el más impor­ orbe. Y como de hecho los actos de la Iglesia deben
tante como detonador. Los sectores más dinámicos vincularse primordialmente a las zonas donde real­
de la Iglesia en Latinoamérica no están fuera de mente puede influir y de algún modo es tomada en
tales circunstancias y correntadas. Y es, sin duda, cuenta, puede sostenerse que objetivamente la Hu­
sobre ellos que recae más directamente, más perso­ manae Vitae es ante todo, por sus efectos, una En­
nalmente, la Humanae Vitae. cíclica para América Latina y para los poderes me­
tropolitanos que gravitan en ella. En China o India,
Por eso, como en las sociedades opulentas, es en por ejemplo, no puede considerarse su influencia
el amplio sector de ios "remediados" latinoame­ real. Pem además ¿adonde iba Pablo VI? A Colom­
ricanos donde la Humanae Vitae suscita reacciones
opuestas, donde toca fibras más íntimas y sensibles: bia, paraíso de la política imperial del control de
a natalidad ¿Qué significa tal acto? Ante todo, el
allí están las parejas conscientes, las familias cons­
tituidas, sus innúmeras dificultades, en su nivel éti­ mas c aro deslinde posible de la Iglesia con seme­
co más problemático (porque en América Latina no jan es políticas, ante Colombia, ante América La
se puede hablar con la misma generalidad que en ma y ante el Mundo entero. Más aún, ponía al
Europa o Estados Unidos de familia y pareja) y es rojo vivo de la conciencia mundial y latinoameri­
cana, los hechos de tal política y sus proyecciones.

81
Los arrojó a la más intensa discusión y difusión Quizá esta polémica sobre la violencia no ha sido
públicas. Advertía así dramáticamente a los católi­ más que el fin de 'una larga indigestión entre los
cos de América Latina y de las sociedades opulen­ cristianos latinoamericanos: el tomar al amor como
tas sobre tal política en América Latina. No le almíbar del statu quo. Bueno es que lo vomiten
permitía moverse en sombras, en un claro-oscuro entonces, pero no da para más. El Papa, por su res­
de la conciencia distraída. La convertía por el con­ ponsabilidad tan compleja ante la totalidad de la
trario en lo más concreto, en cuestión doméstica Iglesia y el mundo, debía mantenerse voluntaria­
de cada uno: nadie podía eludirla, nadie podía ig­ mente aferrado a la paz, pues como San Agustín
norarla, nadie sería inocente. Ante este drama neo- creemos que: "la voluntad debe atenerse a la paz;
colonial de América Latina, ningún cristiano puede la guerra debe imponerla sólo necesidad". Se trata
lavarse las manos, aunque sea del hemisferio Norte pues de elaborar políticas encarnadas en la historia,
o de las factorías privilegiadas en América Latina, y no de repetir cosas de manual sobre la insurrec­
pues la Encíclica llevaba la política a su intimidad, ción, con el agregado evidente que tiranía no es
las encadenaba. ¿Arroja Pablo VI en las sociedades sólo de un hombre sino de una estructura. La polí­
del consumo y el despilfarro la cruz de otras mi­ tica es dura tarea, perseverante, que debe ser ca­
serias? ¿Hace sentir la unidad de esta Iglesia su­ paz de asumir, como última ratio, hasta la violencia,
friente? La unidad ecuménica del pueblo cristiano pero no se trata de dar carta blanca anticipadamen­
nunca ha sido implantada de modo tan firme y do­ te, en general, a quienes les molesta el peso de la
liente en nuestra intimidad. historia, del andar cotidiano, de los hombres, y quie­
ren resolver todo mágicamente, apartando de un
El collar de reacciones de los poderes metropo­ puntapié —imaginario— a la historia. Lo que es
litanos fue singularmente unánime y furioso, casi más un estado de ánimo que un auténtico quehacer
como el de los cristianos obturados en el encierro político. Se trata del famoso "activismo" latinoame­
de la pareja. Desde el "The Economist", que per­ ricano, deácerebrado, que más bien paraliza que
día su elegante flema inglesa y llamaba al Papa moviliza, puesto que se satisface con las grandes
"italiano solterón", hasta el herodiano Lleras Ca- palabras o las acciones ciegas, que son los dos ros­
margo que destilaba infamia contra la Iglesia en su tros de la misma moneda. En suma: Pablo VI fue
editorial de "Visión". El ministro de Relaciones Ex­ cauto en demasía, en medio de la tempestad que
teriores de Colombia renunciaba y en la OEA se trata­ los grandes poderes desataron sobre él por la Hu­
ba de "insólito" el llamamiento del Papa a los Es­ manae Vitae, y por su condición de huésped de uno
tados. ¿Es necesaria más elocuencia? De tal modo, de los damnificados. Un paso atrás, luego de dos
Roma se vio tomada entre dos fuegos, entre las adelante. ¿Si lo entendemos en otros, por qué no
dos vertientes de la Encíclica, siempre por cuerda en Pablo VI? Por otra parte, sí alguien teníaque
separada. Los Grandes Poderes enfurecieron y las ser claro y concreto sobre América Latina, ese era el
parejas se perturbaron. La conmoción tomó a Roma Episcopado reunido en Medellín.
por dentro y por fuera. Era inevitable.
Y así fue. Ese Episcopadoque Pablo VI venía
Sin embargo, no todo ha sido negativo. Lo posi­ impulsando, moviendo, desde Roma, se levantó sobre
tivo se abrirá paso poco a poco, como confía Pa­ sus pies y dijo su palabra. Como el Bautista, Pablo
blo VI. Por lo pronto, un hecho trascendental: el VI se disminuyó para que el Episcopado Latinoame­
Episcopado Latinoamericano en Medellín comprendió ricano creciera, si era realmente capaz de crecer. Y
y afirmó el sentido del pronunciamiento de Roma, en Medellín, de un Episcopado en América Latina,
tomó más depurada conciencia de la amenaza neo- pasamos a un Episcopado de América Latina. El avan­
colonial. Invirtió, rotundamente, la intención del Do­ ce se produjo.
cumento Básico Preliminar que criticamos en Víspera
6 . Sin duda, la "Humanae Vitae" y la potente luz Con el Episcopado reunido, en la sesión inaugural,
que arrojó —a través de sus efectos— sobre las Pablo VI —ya entrecasa— fue más preciso que
políticas de dominación fue determinante primor­ el huésped de un Estado, aunque los matices no
dial del paso adelante de Medellín. No es oficio estuvieron antes ausentes: en su discurso a los cam­
del Papa hacer ninguna Revolución, pero sí deslin­ pesinos advirtió previamente: "No tenemos, lo sa­
dar a la Iglesia de la Contrarrevolución en marcha béis bien, competencia directa en estas cuestiones
en América Latina. Ese fue un resultado de la Hu­ temporales y ni siquiera medios ni autoridad para
manae Vitae: quiérase o no eoncientizó a la Iglesia intervenir prácticamente en este campo". O sea, li­
y a las parejas sobre la política demográfica, sobre mitó sus asertos a una opinión. Luego, ante el epis­
el malthusíanismo, que es la amenaza más grave copado precisó mejor su descarte: ni la "rebelión
que pende actualmente sobre la liberación y el fu­ sistemática" ni el hacer de "la violencia un ideal
turo de América Latina. noble".
Se nos podría formular un reparo: ¿y no signi­ Finalmente, solo ante el Episcopado, volvió a la
fican un paso atrás los discursos que el Papa pro­ "Humanae Vitae" y puso énfasis en "aquellos me­
nunció en Colombia? ¿No tome) una actitud nega­ dios" que afectan por igual a la pareja y que "in­
tiva ante una posible revolución? Decimos "posi­ tentan resolver los grandes problemas de la población
ble", porque de eso se trata, de un terreno de con expedientes excesivamente fáciles". Y justamen­
posibilidades y no de realidades. Y bien, esos dis­ te, el rasgo de "aquellos medios" es el de ser ar­
cursos, es obvio, no tienen el rango de una Encí­ tificiales, extrínsecos, o sea fácilmente manipulables
clica ni importan como la Populorum Progressio, que por la coacción de los poderes públicos y por ende
recoge la firme tradición doctrinal teológica sobre los que exponen más la intimidad personal, al ser
las condiciones de la insurrección. El Papa acentuó los que menos dependen del dominio de sí. Abren
su repulsa a la violencia, al ser tomado de lleno por el dominio al otro. Y eso, en lo relativo a la pa­
esa inquietud exasperada de los cristianos latinoame­ reja, a la fuente misma de la vida.
ricanos, sumergidos en 'una discusión moralista, abs­ 3) El Pastor y la política
tracta, apriorística, bizantina, de la violencia erigida
poco menos que en "cosa en sí". Todas estas re­ "Es increíble que el Papa sólo pueda pensar ha­
tóricas sobre la violencia hipostasiada muestran has­ cer una declaración que únicamente reafirmaría la
ta que punto no hay todavía un pensamiento, una enseñanza pasada". La misma víspera de la publi-
estrategia política y sus tácticas consecuentes, entre ción de Humanae Vitae, el P. Curran, vicepresi­
los cristianos latinoamericanos, donde Violencia y Re­ dente do la Sociedad Teológica Norteamericana, creía
volución han tomado el rostro de Ideas platónicas. poderlo vaticinar así con toda seguridad. De hecho

82

si la Encíclica provocó el "asombro" que conoce­ Es que la política demográfica toca a las fuentes de
mos, es porque muchos creían poder pensar como el la vida, la pareja, y lo de la pareja revierte sobre
P. Curran" comentaba Informaciones Católicas. la política demográfica. El vaivén es inexorable. Ad­
Y bien, hemos mostrado que Pablo VI no ha defrau­ mitir algo en la pareja, públicamente, es abrir a la
dado la expectativa del P. Curran, sino todo lo con­ pareja a lo público de la política de la misma ma­
trario: lo increíble y asombroso es que tantos toda­ nera. El circulo es de hierro. Cualquier excepción a
vía no lo perciban. Por cierto, esa no percepción la pareja pasa como un "boomerang" a la política
tiene profundas raíces históricas y sociales en este demográfica, y viceversa. Pero a la vez, la política
mundo dividido: es difícil percibir lo que no se ve demográfica se liga íntimamente a las políticas eco­
desde antes, lo que no se espera, menos aún lo nómicas, y nos vemos arrojados de la "píldora" a la
que no se quiere, consciente o inconscientemente. Conferencia de Nueva Delhi y. . . a tantas cosas!
Pero el hecho ¡levantable es que Pablo VI —tras­ Y esto debe preverlo la sabiduría de un Pastor, aun­
cendiendo radicalmente el planteo "domestizante" que su pueblo, el más remediado, se encabrite, pero
de los informes de mayoría y minoría de la Co­ el pueblo debe saberlo, tomar conciencia aunque le
misión de Natalidad así como el terrorismo ideoló­ cueste. ¿O la intercomunicación de Iglesia y Mun­
gico de la hipocresía nord-atlántica sobre la "explo­ do, de las dimensiones fatalmente ecuménicas de
sión demográfica" en vastos continentes subpobla­ nuestras circunstancias y actos es fantasía?
dos— hace con la Humanae Vitae una "revolución
copernicana": por mediación de la natalidad, reco­ ¿No está en juego el ascenso de los "pueblos
noce y pone la ligazón intrínseca de familia y po­ de color", hoy más que ayer? Hoy los herederos de
blación, pareja y política, a la luz de la situación un Spengler han perdido brillantez y han tomado una
contemporánea. Y eso es lo que no se soporta. asepsia más burocrática. Sofisticados expertos, tec-
nócratas de organismos como la UN o la OEA y
Veamos algún síntoma ejemplar. En una revista ya no sé de cuantas siglas más, nuevo género de
tan abierta y de auténtica vocación ecuménica como "cocottes" internacionales al mejor postor, no va­
Informaciones Católicas podemos constatar el regis­ cilan en mistificar la cuestión demográfica mitifi­
tro de las reacciones nord-atlánticas que ocupan el cando la presunta "explosión" demográfica de Amé­
mayor espacio y son casi unánimes en su celda de rica Latina. Preferimos al respecto la constatación,
la pareja, cuyo clima más patético lo da la confe­ acorde con el buen sentido, de un historiador como
sión del eminente teólogo y filósofo, a quien tanto Fernand Braudel: "América Latina es un inmenso
debemos intelectualmente, el padre jesuíta Hayen, espacio. Su población humana es escasa y flota en
enfrascado en el drama y las dificultades de la pa­ un traje que le está desmesuradamente ancho. El es­
reja y de sí mismo, como sacerdote, ante Cristo y pacio es superabundante y esta superabundancia em­
el Misterio de la Iglesia. En la misma revista se borracha a los hombres". <°) Puede repetirse lo mis­
nos informa de la "motivación" que parece "especial" mo con el Africa Negra. Y aunque la Encíclica es
de América Latina: el acento en el repudio a las para el orbe, de hecho, prácticamente, tiene reper­
políticas imperiales de control demográfico; y tam­ cusión importante en lo relativo a América Latina y
bién de los apoyos mayoritarios del Africa Negra a el Africa Negra, donde la Iglesia siente comprome­
la Humanae Vitae, con la excepción llamativa de tido su futuro mundial. ¿Pero esto no afecta al or­
la Unión Sudafricana, el país del "appartheid". be? ¿Es tiempo entonces de cambiar una doctrina
tradicional de la Iglesia sobre las condiciones de
Salta a la vista así el "europeocentrismo" de tal la relación sexual y la procreación? ¿Es oportuno
recensión: ¿por qué, implícitamente, lo "genérico" es y prudente hacerlo en este momento? ¿No es indis­
nordatlántico y lo "especial" es América Latina, pensable que el pueblo cristiano madure acerca de
mientras el Africa Negra casi ni existe? Desde nues­ todas sus consecuencias e implicaciones? ¿No con­
tra perspectiva latinoamericana podríamos invertir, tribuye a esto, decisivamente, la Humanae Vitae?
tomarnos como género y decir que lo "especial" nord­ ¿Queremos o no que la "Iglesia de los pobres" sea
atlántico es la pareja, pero ni una cosa ni otra es literatura de salón? ¿Debemos prestarnos ya, ahora,
válida, porque es parcializarnos en nuestras respec­ de inmediato, con urgencia, a políticas indignas con­
tivas "urbi", y el Papa habla "urbi et orbe", es de­ tra el hombre en América Latina y el Africa Ne­
cir, toma los dos opuestos (familia, población) como gra? ¿Nos haremos cómplices de un solapado "appart­
los dos extremos de la misma cuestión, la natali­ heid" a escala de continentes, como quiere el gran
dad, la procreación de la vida humana. No hay así Imperio de Occidente? Pues quienes hagan, para
motivaciones especiales de tal o cual sector, sino un América Latina y el Africa Negra, de la población
único problema y una única motivación que com­ el drama prioritario del subdesarrollo vulneran las
promete a todo el Pueblo de Dios, intercomunica a verdades más elementales, en función de sórdidos
todos (ost miembros de la Iglesia, y convierte |o intereses que aplastan al hombre y hieren a Cristo.
especial en universal.
¿No incurrimos en una interpretación política de
La Encíclica hace que el Cuerpo de la Iglesia no la Encíclica? Sí y no. Preferimos afirmarla cristiana
escinda sus crucifixiones, hace tomar la cruz de los a secas, pues la política está incluida en lo cristia­
más pobres a todos, y no de modo literario, abs­ no, y no exilada de él. Somos indisolublemente ciu­
tracto, sino con una "carnalidad" ecuménica lace­ dadanos de la Iglesia y de las naciones. Hay un jui­
rante, que convierte a la Humanae Vitae en el sig­ cio de los hombres y de las naciones, que es el
no más profundo del Cuerpo Místico de Cristo, de mismo. ¿Lo hemos olvidado? Cierto, pero no ya el
la Catolicidad, de modo tan concreto e íntimo, que la cristiano, sino la Jerarquía eclesiástica tiene fun­
convierte en "signo de contradicción" y "signo de ciones específicas: no tiene potestad directa sobre
los tiempos". ¿Podría ser de otro modo? El hombre la política, aunque debe considerarla y asumirla siem­
dividido con el hombre ¿no desgarra a la Iglesia en­
tera? pre desde la predicación de la Palabra y los Sa­
cramentos, sin sacralizar ninguna política determina­
No conozco documento pontificio tan arraigado, da. Por eso el Papado debe abordar, necesariamente,
tan encarnado, tan histórico, tan signo de los tiem­ las políticas demográficas desde la dignidad de la
pos como la Humanae Vitae, y de allí la tempestad. persona y la pareja, lugar de intersección de sacra­
¿Qué pareja o teólogo nordatlántico se sintió en cri­ mento y política. Tomar las políticas demográficas
sis por el fracaso de la reciente Conferencia de Nue­ por si mismas sería para la Jerarquía incurrir en me­
va Delhi, donde el Tercer Mundo se vio una vez más ras opiniones, en terrenos precarios y cambiantes,
defraudado? ¿No se habrá trasmutado ese fracaso, controvertibles. De ahí, por ejemplo, la discreción
ahora, en la "píldora"? ¡No se trata de literatura! con qge j uan XXIII encara en Mater et Magistra

83
[a cuestión demográfica: "Para decir la verdad, en indisolubles de la fuerza inteligente de la debilidad
plano mundial, la relación entre el crecimiento de­ cristiana, sacerdotal. Por eso la Iglesia ha recono­
mográfico por una parte y el desarrollo económico cido como uno de sus Santos a Tomás Moro, que es
y disponibilidad de med os de subsistencia por otro, ejemplar en este sentido. No es vana sino pro­
no parece, a lo menos por ahora y en un futuro funda la instrucción de Cristo a los apóstoles para
próximo, que cree dificultad; en todo caso son de­ su misión: ''Mirad que os envío como ovejas en me­
masiado inciertos y oscilantes los elementos de que dio de lobos; sed, por tanto, astutos como las ser­
disponemos para poder sacar de aquí conclusiones pientes y puros como las palomas" (Mateo 10, 3-16).
seguras" (Mat. et Mag. 50). Pero hoy, lo seguro
que tiene frente la Iglesia son las políticas malthu- La lógica de los hechos acorta casi toda distancia
sianas en auge ¿cómo abordarlas?, ¿cómo jaquear­ entre nuestra exégesis y la Encíclica misma. Pues
las con autoridad propia? Desde la pareja, desde una las afirmaciones absolutas de la Encíclica, que se­
doctrina tradicional de la Iglesia, (no relativa a la guramente son también de Pablo VI, han sido li­
Revelación, sino a la ley natural, pero de modo que mitadas prudencialmente por éste en el modo mis­
puede afectar lo primero inmediatamente), reiterán­ mo de enunciar sus afirmaciones. Pareciera que Pa­
dola, no modificándola. Tal la exigencia del bien blo VI ha cerrado en la Encíclica todas las puertas,
común de la Humanidad. pero la Encíclica misma, de suyo, las abre, por
cuanto Pablo VI hizo conscientemente un pronun­
¿Relativizamos la Humanae Vitae? Si y no. Nuestro ciamiento no infalible, aunque sí obligatorio. Rahner
punto de vista no coincide exactamente con el de lo ha expresado bien: exige un "asentimiento posi­
Pablo VI en su Encíclica. Si se tratara sólo de la tivo e interior, pero no absolutamente defintivo".
pareja y no de la política demográfica también, con­ Pablo VI mismo, el 29 de julio, encargó la pre­
fesamos que compartiríamos el enfoque de la Co­ sentación del documento a la prensa a Mons. Lam-
misión de la Natalidad hecho por su mayoría. Pero bruschini, quien especificó rotundamente: "La Encí­
esto es, como hemos visto, parcial, limitado, y de­ clica no sugiere en nada la nota de infalibilidad".
bemos responder a un problema más global. Y como Por tanto, Pablo VI ha hecho afirmaciones abso­
respuesta conjunta no la encontramos mejor que la lutas en el orden del derecho natural no de la Sa­
formulada por Pablo VI en la Humanae Vitae. Nues­ grada Escritura, y las ha limitado prudencialmente
tra disidencia parcial se transforma en asentimiento desde "fuera” del texto, pero es un "fuera" de
global, pues sentimos que nuestra disidencia parcial algún modo "dentro". Igualmente, en el texto, la
es hoy negativa para el enfoque global, destructor, respuesta a la pareja está "fuera" de la cuestión
del bien común de la Iglesia y de la Humanidad. demográfica, pero recibe una inflexión tal que lo
Demos pues tiempo al tiempo, que crezca la con­ demográfico pasa al "dentro". Así, no puede 'for­
ciencia de la Iglesia, que varíen los datos de la si­ mularse mejor urdimbre de lo absoluto y lo relativo
tuación. ¿Esto es relativismo? De ninguna manera: para dar la mejor respuesta de la Iglesia a estas
es un acto prudencial, que se nos hace aquí y cuestiones planteadas en su entramado. Quien la
ahora, necesario, cristiano, obligatorio para la Igle­ tenga mejor, que arroje la primera piedra. Bienve­
sia entera. nido, pues ya no será piedra, escándalo, mera
refutación paralítica, sino aporte al crecimiento cons­
¿No es esto ir contra la interpretación misma de ciente de la Iglesia. Sin embargo, ¡cuántos cristia­
la Encíclica, que formula una interpretación espe­ nos apedrean, irresponsablemente, al Sucesor de Pe­
cial, "a-histórica", de la ley natural? Sin duda, Pa­ dro, piedra angular de la Iglesial ¿Será éste el mar­
blo VI reafirma la interpretación tradicional de la tirio de Pablo VI?
ley natural respecto de la pareja en términos esen­
ciales y no prudenciales. Por eso da la impresión El mundo dividido entre naciones del despilfa­
que la cuestión de la pareja se resuelve por sí misma, rro y de la miseria asiste así, ante criminales polí­
y la cuestión demográfica viene por "añadidura". ticas malthusianas en curso, al ¡No! que el Pontí­
Añadidura capital, pero añadidura. De hecho, Pa­ fice proclama y reitera ante el orbe. ¡No! Un ¡Nol
blo VI dice el No absoluto a ciertas políticas demo­ rotundo, cerrado, sin fisuras, sin matices. Pues ape­
gráficas, desde una serie de afirmaciones absolutas nas hiciera el Pontífice la más mínima excepción
respecto de la pareja. Es su posición más fuerte, la o matiz públicos, por allí la perversidad humana,
más invulnerable ante los Estados hoy lanzados al las políticas de la "pesanteur" y no de la "gracia",
malthusianismo. ¿No juzga desde lo tradicional de convertirán la excepción en ley, en ley de la selva
la Iglesia? De tal modo, el enfrentamiento de Pa­ que no vacilaría en manipular a la propia Iglesia.
blo VI con el Imperio, aunque frontal es oblicuo, Y es aquí donde Pablo VI nos exige nuestra com­
pues se mueve desde el ámbito específico de tra­ prensión, nuestra solidaridad. Y nuestra solidaridad
diciones religiosas católicas, en el terreno más fir­ será la de no permitir que nuestro problema domés­
me, no decae en un terreno de política "pura". Pa­ tico sirva de cuña, de arma, para comprometer a
blo VI, el pastor, se apoya en una tradición de la la Iglesia con una política demográfica mundial que
Iglesia para enfrentar a los Grandes Poderes de es­ va contra el género humano, contra la dignidad del
te mundo, y no la arroja cuando más la necesitan hombre. ¡Cuesta cargar la cruz! No la arrojemos só­
la Iglesia y los hombres. Encierra el drama de las lo en las espaldas de Pablo VI. Pero el sumo Pastor
parejas en lo doméstico, sólo le da salida por el con­ cumple su tarea, en soledad y con todos, pues es
fesionario, o en el secreto de una recta conciencia, cierto que "las mutaciones no se operan sino al
pues no quiere hacer concesión alguna a la política, precio de una revolución contra las formas degrada­
para evitar que la política recaiga sobre la pareja das de lo humano. La exigüidad de la Iglesia, en
en las formas desquiciadoras y anticristianas ima­ su raíz noanecdótica, no es otra que su oposición
ginables. Es muy grave el enfrentamiento del Sa­ a !o que no es amor sino uniformidad, a lo que no
cerdocio v el Imperio, el más poderoso que conoce escreación de formas superiores de energía sino
la historia. El Sacerdocio no tiene otros recursos comp-omiso con el menor esfuerzo. Eso quiere de­
que los del espíritu, de su sentido del servicio a cir su condición de fermento". (7)
los valores, a Cristo. Y ya sabemos que los valores,
cuanto más altos, son más desvalidos e indefensos Singular dialéctica radicalmente cristiana, esta de
ante los poderes, y su mayor testimonio y fuerza perturbar a la pareja para salvar pueblos, y revertir
es su propia debMidad, el martirio Por eso el Sa­ así en la salvación de la pareja, "ante todo" sa­
cerdocio de Cristo realiza esa política del espíritu, cramental, a la vez mayor y menor que el "ante
entre los Grandes Poderes, unificando el comporta­ todo" político, demográfico. Pero en definitiva su­
miento propio de astucia y martrio, los dos modos perior, tomada en conjunto, por cuanto son los re-

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gímenes y prácticas políticas las que deben modi­ cilado en exponerse a la maledicencia, a la impug­
ficarse para servir a la persona y a la pareja sa­ nación ligera, poco fraterna, de numerosos cristia­
cramentales, y no a la inversa. La Humanae Vitae nos. ¿Seremos nosotros la causa del martirio de Pa­
pone el acento en lo primordial, se afinca en lo blo VI, y por ende de la Iglesia? Por eso, desde lo
primordial, configurando un acto pastoral cargado más íntimo, a través de la Humanae Vitae y sus tem ­
de dramática densidad histórica, en su discurrir su­ pestades, hemos reconocido: Pablo VI o el honor de
til, cauto, riguroso, complejo, inteligente, generoso. Dios.
Tiene la firmeza, la dureza y la astucia de Cristo
ante los poderes de la dominación.
La Iglesia ha hablado una vez más con hondura. Notas
Desde las vísperas de la visita de Pablo VI a Amé­
rica Latina, donde en muchos países está en marcha
el escándalo de la esterilización de los pobres para
que sigan pobres, para que no haya amenaza de (1) “ P e r s p e c t i v a * d e D i á l o g o ” N.* 25, pá.g. 129
(M o n tev id eo ).
los pobres a los poderes constituidos. Y la Iglesia (2) ' ‘A n á l i s i s ” N.° 3S7. Bs. As.
nos hace preguntarnos otra vez: "Caín, ¿dónde está
tu hermano?" (3) “ P e r s p e c t i v a s d e D i á l o g o ” N .° 25. " ¿ U n s í o
u n no a l a E n c í c l i c a ?
No es tarea fácil elevarnos por sobre nosotros (4 ) “ P r i m e r a P l a n a ” N.° 293. B s. As.
mismos y asomarnos al prójimo. Trascender nuestro (3) In f o r m a c io n e s C ató lica s.
pequeño ámbito hacia el nosotros de la humanidad, (C) “ L a s C i v il i z a c i o n e s A c t u a l e s ” E d i t o r i a l T r e ­
de los pobres. Pablo VI nos ha dicho a todos, poco no. M a d r i d . 1 966 p á g . 372.
después de su Encíclica, ante el clamor adverso de (") J u a n L u is S e g u n d o (en c o la b o r a c ió n c o n el
tantos cristianos. "Nunca como en esta ocasión he­ C entro P e d ro F a b r o de M o n te v id e o ): « T e o ­
l o g í a A b i e r t a p a r a A d u l t o s ” . T o m o I. “ E r ;a
mos sentido con tanta crudeza el peso d'c nuestro C o m u n id ad lla m a d a I g l e s i a ”. (E d . C a r lo s J o h -
deber en servicio a toda la Humanidad". No ha va­ 10. Bs. As. 1 96S p á g . 1S5).

LAS REACCIONES (0

GEORGE N. LINDSAY, PRESIDENTE DEL HERNAN MENDOZA, JEFE DE LA


MOVIMIENTO DE PATERNIDAD PLANEADA: DIVISION DE ESTUDIOS DE LA POBLACION,
BOGOTA, COLOMBIA:
"E l p r o n u n c i a m i e n t o del P apa podrá s e r tan fatal
c o m o e s tr á g i c o p ara su Iglesia". “ L a E n c íc l ic a n o a fe c ta r á , l o s p r o g r a m a s d e l g o ­
b ie r n o c o lo m b ia n o p a r a c o n t e n e r l a e x p l o s i ó n d e ­
m o g r á f ic a .”

UN PORTAVOZ DE LA AGENCIA SUECA


DE DESARROLLO INTERNACIONAL:
MINISTERIO DE SALUD PUBLICA DE VENEZUELA:
“ l i a E n c í c l i c a P a p a l p u e d e s e r u n a tr a b a a l d o
« a r r o l lo d e c i e r t o s p a ís e s y e n p r im e r lu g a r d e
l o s p a í s e s c a t ó l i c o s d e A m é r ic a L a t in a .” “ E x trem a d am en te in q u i e to s r e s p e c to a la a c t i t u d
que podrán to m a r las 12.000 m u j e r e s q u e e s t á n b a ­
jo su vigilancia".
POR UNA IGLESIA SERVIDORA DEL PUEBLO,
MOVIMIENTO POR LA IGLESIA JOVEN,
SANTIAGO, AGOSTO 11/68:
GERALD L. FITZGERALD, DEL MOVIMIENTO
FAMILIAR CRISTIANO DE NUEVA YORK:
“ L a I g l e s i a p r o c la m a l a lib e r ta d d e c o n c ie n c ia
e n u n c a s o c o m o e l c o n 1r o l d e lo s n a c im ie n to s .
P e r o e n la p r& ctica n o d e ja p o s ib ilid a d d e e j e r ­ "S o sp e c h o q u e el P a p a y g ra n c a n t i d a d d e a u to ri­
c e r l a a l c e r r a r l o s c a m in o s fa c tib le s . E s to m a ­ d a d e s e c le s i á s t i c a s van a q u e d a r s o r p r e n d i d o s poi
n i f i e s t a u n a a b ie r t a c o n tr a d ic c ió n y r e v e la n u e ­ la falta de p r e o c u p a c ió n c a u s a d a p o r la E n c íc lic a .
v a m e n t e s u m ie d o a n í e e l p r o g r e so , q u e e n ­ Si el P apa s e h u b ie ra p r o n u n c i a d o s o b r e el p a r t i c u ­
t r e g a l a v i d a e n m a n o s d e l h o m b r e y la c o n fía lar h ace 4 o 3 añ o s , y a ú n h a s t a h a c e 2 a ñ o s po­
a s u r e s p o n s a b i li d a d . <No te n g a m o s m ie d o a la dría h ab e r sid o d i f e r e n t e , p ero a h o r a yo creo q u e la
v e r d a d . A lg u n o s s e e s c a n d a liz a r á n . L a a m b ig ü e ­ mayoría de la s p a r e j a s q u e h a n e s t a d o lu c h a n d o
d a d q u e v i v i f o s e s c a n d a liz a a m u c h o s y d e s ­ con el p r o b le m a h a n to m a d o u n a d e c is i ó n d e c o n ­
p r e s t i g i a a l a a u to r id a d .” cie n c ia ” .

85
G U IL L E R M O R O D R IG U E Z M ELG ADO ®

“ HIJMANAE VITAE” :
PERSPECTIVA
LATINOAMERICANA

“ E n c a r e m o s en t o d a s l a s t i e r r a s , i n c l u y e n d o e s t a
t i e r r a , lo s c r e c i e n t e s p r o b l e m a s d e n u e s t r a s c r e ­
cien tes poblaciones y b u squóm osle la s r e s p u e s ta s
a e s t o q u o es el m á x i m o r e t o a l f u t u r o d e l m u n d o .
A c t u e m o s s o b r e el h e c h o d e q u e c in c o d ó l a r e s i n ­
v e r t i d o s en c o n t r o l d e l a n a t a l i d a d e q u i v a l e n a
c ie n d ó l a r e s i n v e r t i d o s e n d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o . ”
J j. B . JO H N S O N (1)

“ V u e s t r a t a r e a es a c t u a r d e t a l s u e r t e q u e el p a n
s e a lo s u f i c i e n t e m e n t e a b u n d a n t e e n l a m e s a de
la h u m a n i d a d , y n o el f a v o r e c e r u n c o n t r o l a r ­
t i f i c i a l d e los n a c i m i e n t o s , q u e s e r l a i r r a c i o n a l ,
c on v i s t a s a d i s m i n u i r el n ú m e r o do c o m e n s a l e s
en el b a n q u e t e de l a y i d a . "
PABLO V I (3)

CONDICIONAMIENTOS A LA OPINION PUBLICA de las agencias noticiosas, norteamericanas o eu­


ropeas— que no pueden defraudar a los intereses
Sea por e! Concilio Vaticano II, sea por las vi­ que las sustentan. Parcialidad en la comprensión
gorosas figuras de Juan XXIII y Pablo VI, la Iglesia de las dimensiones, reduciéndolas a l ) las conse­
se ha convertido en "noticia” . La explosión de los cuencias para la moral individual de la pareja; 2)
medios de comunicación social la acogió en su ór­ la argumentación en torno a la ley natural; 3) el
bita. Este fenómeno reciente manifiesta que — al me­ valor del Magisterio ordinario y hasta de la misma
nos para el mundo occidental— existe una expecta­ autoridad papal; 4) la aplicación del estereotipado
tiva en torno de todo acontecimiento eclesial. Por esquema norteamericano: desarrollo económico vs.
otra parte, la interesada reducción al ámbito de "no­ demografía.
ticia ' para una sociedad pluralista, provoca una
desnaturalización de lo que la Iglesia es como "sal Acalladas las voces periodísticas nace la necesi­
y levadura” . Siempre se escapará la dimensión más dad de una aproximación serena y comprensiva a la
profunda que otorga sentido salvífico a tal o cual as­ totalidad de la Encíclica. Las siguientes reflexiones
pecto de la vida del Pueblo de Dios. se detendrán en algunas dimensiones socio-políticas,
que manifiestas una coherencia honda con la doc­
La Humanae Vitae entró en la categoría de "no­ trina de la Populorum Progressio.
ticia” . Comentarios, juicios críticos y laudatorios ocu­
paron durante un tiempo, las primeras páginas de FALACIA DEL DESARROLO ECONOMICO
\a prensa occidental. <3) El resultado final creo que
se ha caracterizado por la parcialidad. Parcialidad El nuevo presidente del Banco Mundial, Mr. Ro-
de origen, profundamente marcado por el carácter bert S. McNamara, ha demostrado preocupación por

86
los desheredados al afirmar recientemente que la lorum Progressío y últimamente en la H u m a n a e V it a o
explosión demográfica "está alejando al rico del po­ eleva su voz. Voz profética que denuncia la falacia
bre y ensanchando la brecha ya peligrosamente an­ del solo desarrollo económico oponiéndole un vigo­
cha existente entre ellos". N) La afirmación no es roso plan para el "desarrollo integral del hombre y
del todo original, la repiten hasta en cansancio cuan­ el desarrollo comunitario de la humanidad". (°) Su
ta organización internacional o latinoamericana tiene palabra no halaga. Es todo el sistema el que está
su sede en el país del Norte. El adjetivo "peligrosa­ enfermo: desde la escala de valores hasta la orga­
mente" despierta curiosidad. ¿Quién corre peligro: el nización del comercio internacional. El verdadero de­
rico o el pobre? sarrollo "es el paso para cada uno y para todos, de
En tal contexto los programas de "control de la condiciones de vida menos humanas, a condiciones
natalidad" como condición para el desarrollo econó­ más humanas". <7) Pablo VI sabe que su solución
no es utópica; economistas como Colín Clark o nues­
mico, son financiados abundantemente por las orga­ tro compatriota Aldo Ferrer respaldan la factibili­
nizaciones para-estadounidenses. La afirmación del dad. Pero no nos engañemos, no se trata de salvar
presidente Johnson, que citamos al comienzo, sin­ la economía, son las personas —cada hombre— con
tetiza la concepción neomalthusiana que pareciera su cultura, sus valores, sus tradiciones y esperanzas
proyectarse como un seguro ante el "peligro" que quienes tienen que ser liberadas a fin de "participar,
inquieta a McNamara. como hijos, en la vida del Dios vivo, Padre de to­
Mucho antes de que Pablo VI describiese las as­ dos los hombres". (8)
piraciones de los hombres de hoy, (5) algunos esta­
distas y hombres de empresa tomaron conciencia del Humanae Vitae inicia el despliegue de la segunda
vertiginoso despertar del Tercer Mundo en los años parte, dedicada a la exposición de los principios doc­
que siguieron a la segunda guerra mundial. Hallaz­ trinales, con una apelación a la visión integral del
gos tan inofensivos como la radio a transistores y los hombre y su vocación profundamente coherente
otros medios de comunicación social, en la me­ con la Constitución Pastoral Gaudium et Spes y la
dida en que propalaban propaganda comercial, origi­ Populorum Progressío. Si bien son laudables todos los
naban expectativas crecientes en amplias masas. Al esfuerzos por valorar y explicitar las posibilidades y
tiempo en que se procura extender el mercado me­ limitaciones de los argumentos utilizados por la H u ­
diante la publicidad masiva, se produce la frustra­ manae Vifae en su segunda parte, creo que mientras
ción colectiva por la imposibilidad de acceder a esos no se los afronte desde la óptima sapiencial del N.°
bienes. El "peligro" cobra cuerpo. 7 perderemos en la comprensión totalizante de las
dimensiones humanas. No es casual que —inserta­
Los ideólogos crean el mito del "desarrollo econó­ da en medio del "gozo y la esperanza, el dolor y la
mico" cuya puerta de acceso es el control de la na­ angustia de los hombres de este tiempo, sobre todo
talidad. El mito se proyecta como atractivo capaz de los pobres y de los afligidos de todas cla­
de motivar una reducción en la intensidad procrea­ ses" (io)— |a Iglesia haya adquirido autoconciencia
tiva de los pobres. Pero el desarrollo económico no de ser "experta en humanidad". (X1>
resulta de hecho un motivo suficiente. Dentro del
ethes cultural estadounidense tal razonamiento ideo­
lógico es suficiente, pero en Latinoamérica no lo es CIVILIZACION NUEVA
tanto. Tratemos de explicitar las diferencias. El mar­
co de una sociedad de consumo, al mismo tiempo que Nuestras tierras no sólo padecen las determina­
despersonaliza, favorece la personalización por fac­ ciones económicas del desarrollismo estadounidense,
tores externos que se anexan con facilidad al indi­ sino también el influjo cultural europeo. No signi­
viduo, tales son los bienes materiales y el dinero por fica que Latinoamérica deba constituirse isla cerra­
los que se adquiere "status" en el seno de la des­ da y autosuficiente; por el contrario, la integración
personalización. Este esquema funciona tanto en los de América Latina con su intenso dinamismo de au-
EE. UU. como en las clases altas y medias latino­ focomprensión es el camino que posibilitará el apor­
americanas, pero éstas no constituían el "peligro" te de una civilización nueva a la comunidad uni­
que se deseaba anestesiar. En las masas pobres la so­ versal.
lución ideológica no es adecuada, de hecho funciona
poco. El hombre latinoamericano —afortunadamen­ Los comentarios europeos a la Humanae Vitao
te— aún conserva una tradición cultural vitalista que pueden ser válidas expresiones de un determinado
le impide reducir su existencia al mero logro de bie­ ethos. La repetición de los mismos en nuestro con­
nes materiales. La macumba brasileña o la parsimo­ tinente carece de sentido pleno. Es ya lugar común
nia criolla del mate y la galleta encierran profunda el afirmar que nuestras tierras albergan realidades
riqueza humana. El "desarrollo económico" no mo­ disimiles. Es verdad. Distinguiendo dos sectores la
tiva a los pobres de América Latina ni a los negros multiplicidad tiende a simplificarse —al menos en
de Harlem con la misma facilidad que a los inven­ el aspecto que nos ocupa—; los sectores: a) gru­
tores del mito. El pobre latinoamericano, lo fue des­ pos de clases altas y medias que en general adoptan
de la colonización. Generaciones de pobres vieron las pautas culturales de la civilización del consumo;
impotentes como los "gringos" embarcaban el fruto b) la mayoría de la población en casi todos los paí­
de sus sudores. Oro y plata para la España en la edad ses, generalmente miserable económicamente y rica
primera. Productos agrícolas hacia Inglaterra y Eu­ en la posesión de los valores profundos y originales
ropa, luego. Deterioro en los término del intercambio que definen la cultura propia de Latinoamérica.
cuyas ganancias se ofrecen en onerosos y neocolo-
nialistas "préstamos para el desarrollo", hoy. El primer grupo, bastante influyente en el cono
A quien fue siempre pobre se le pide control sur y en las metrópolis del resto, renuncia a la ex­
de la natalidad como precio de un futuro bienestar presión de lo característico del pueblo en el que
económico. El precio es altísimo; significa no sólo vive —con frecuencia del pueblo "del que vive"—
renunciar a su modo de ser vitalista, sino además y adopta miméticamente formas de expresión naci­
renunciar a una de las pocas libertades que aún das en ámbitos ajenos. En el campo teológico, a mo-
conserva, la de ser libre en su intimidad personal. do de ejemplo, se intenta comprender nuestra rea­
El futuro bienestar económico, ofrecido por las or­ lidad a partir del concepto de "secularización" pro­
ganizaciones internacionales, consiste en quitarles pa­ pio de nuestros hermanos europeos pero absoluta-
ra el mañana toda posibilidad de liberación. men e madecu3,;)0 para expl¡citar los modos de re-
Pablo VI ante las Naciones Unidas, en la Popu- igiosidad del marginado latinoamericano. Respecto
e la H u m anae V ita e fue esta parte de la población

87
de América Latina la que acusó el impacto. La "pas - Notas
tilla" se había constituido en el hábito cotidiano
de muchas parejas. Los pastores son testigos que ella
problematizaba a matrimonios que deseaban con­
cretar una paternidad responsable. También son (1) D i s c u r s o p r o n u n c i a d o e n S a n F r a n c i s c o , C a ­
testigos de otro aspecto: no pocos acudían al sa­ l i f o r n i a , en j u l i o d e 1965 c on m o t i v o d e l v i g é s i ­
cerdote ansiando una tranquilidad de conciencia, una m o a n i v e r s a r i o de l a O . N . U . T o m a m o s el t e x t o
de l a c i t a dé H é c t o r B o r r a t , V í s p e r a , N.° 6, (196S),
aprobación moral a la actitud de quienes para ad­ p. 49.
quirir el "status" que significa un automóvil ha­ (2) D i s c u r s o p r o n u n c i a d o el 4 d e o c t u b r e de
bían renunciado a colaborar con Dios en la comu­ 1965 a n t e l a A s a m b l e a G e n e r a l d e l a O . N . U . T o ­
nicación de la existencia. Paradojalmente, aquellos m a m o s el t e x t o d e C o n c ilio V a t i c a n o II, B A C
N. o 252, M a d r i d , p. 1054.
que reciben la capacidad de administrar mayor can­
(3) P a r a u n a s í n t e s i s p a n o r á m i c a v e r : “ I l n -
tidad de bienes se niegan egoístamente a comuni­ m anac Vitae: e cos de l a p r e n s a m u n d i a l ” , M ensa­
carlos, ni siquiera a esa prolongación del nosotros je, N.° 172, (196S), pp. 422-425 y " P r i m e r a s r e a c ­
conyugal que es el hijo. Otorgar tranquilidad de c i o n e s de l m u n d o ” , Inform aciones C atólicas In ter­
nacionales, Supl. N.° 317-318, (1968), pp. XIII-X V.
conciencia en esta situación es propio del fariseo;
(4) C a b le de R e u t e r , d i a r i o C l a r í n , N.° 8161, l.°
nunca del cristiano. Es el mismo Evangelio el gran d e o c t u b r e de 1968, p. 20.
olvidado. El P. Congar publicó hace algún tiempo, (5) “V e r s e l i b r e s de l a m is e r i a , h a l l a r co n m á s
un artículo titulado "Situación de la pobreza en s e g u r i d a d la p r o p i a s u b s i s t e n c i a , l a s a l u d , u n a
la vida cristiana en una civilización de bienestar" ocupación estable; p a rtic ip a r to d a v ía m á s en las
resp o n sab ilid ad es, f u e r a de to d a o p re sió n y a l
U2). Creo que muestra dimensiones de Evangelio a b r i g o d e s i t u a c i o n e s q u e o f e n d e n s u d i g n i d a d de
capaces de diluir e iluminar algunos problemas de h o m b r e s ; s e r m á s i n s t r u i d o s , en u n a p a l a b r a , h a ­
las parejas cristianas que se mueven y agitan por cer, c o n o c e r y t e n e r m á s p a r a s e r m á s : t a l es l a
a s p i r a c i ó n d e lo s h o m b r e s d e hoy, m i e n t r a s q u e
crecer económicamente, aunque les cueste recono­ u n g r a n n ú m e r o de e ll o s se v e n c o n d e n a d o s a v i ­
cerlo. v i r en c o n d ic i o n e s q u e h a c e n i l u s o r i o e s t e l e g í t i ­
m o d e s e o ” . P a b l o VI, P o p n l o r t t m P r o g r e s s i o N.° 6,
L ’O s s e r v a t o r e R o m a n o (edic. a r g e n t i n a ) , N.° 746
Al otro grupo, fuertemente arraigado en los mi­ (1967). E n a d e l a n t e c i t a r e m o s a s í : P o p u l o r u m
tos, tradiciones y formas culturales del terruño, la P r o g r e s s io .
última encíclica de Pablo VI no lo conmovió. Qui­ (6) P o p u l o r u m P r o g r e s s i o N.° 5.
zás en unos pocos haya motivado una curiosidad (7) P o p u l o r u m P r o g r e s s i o N.° 20. T r a n s c r i b i ­
acerca de medios que no conocían suficientemente, m o s el N.° 21: “M e n o s h u m a n a s : l a s c a r e n c i a s
en este sentido puede haberse constituido en pro­ m a t e r i a l e s de los q u e e s t á n p r i v a d o s de l m í n i m u m
paganda. En todo caso han sido excepciones. La v i t a l y l a s c a r e n c i a s m o r a l e s de los q u e e s t á n
m u t i l a d o s p o r el e g o ís m o . M e n o s h u m a n a s : l a s e s ­
masa de los desheredados latinoamericanos tiene su t r u c t u r a s o p r e s o r a s , q u e p r o v i e n e n del a b u s o del
ethos propio. La vida familiar está marcada por el t e n e r o de l a b u s o del p ode r, de l a e x p l o t a c i ó n
dinamismo vitalisla del que ya hablamos. La comu­ d e los t r a b a j a d o r e s o d e l a i n j u s t i c i a de lo s n e ­
g o c ia d o s . M ás h u m a n a s : el r e m o n t a r s e de l a m i ­
nicación de la vida se establece en parejas no inte­ s e r i a a l a p o s e s i ó n d e lo n e c e s a r io , l a v i c t o r i a
gradas según los moldes legales de la cultura "oc­ s o b r e l a s c a l a m i d a d e s so c iale s, l a a m p l i a c i ó n de
cidental". Los hábitos naturales de las comunidades lo s c o n o c i m ie n t o s , l a a d q u i s i c i ó n de l a c u l t u r a .
M á s h u m a n a s a ú n : el a u m e n t o en l a c o n s i d e r a ­
indígenas nativas, están en las raíces de este ethos ción de l a d i g n i d a d de los d e m á s , l a o r i e n t a c i ó n
popular que se manifiesta tanto en la relativa in­ h a c i a el e s p í r i t u de p o b r e z a (cfr. Mt. 5,3), l a c o o ­
estabilidad de los núcleos familiares, como en las p e r a c ió n en el bien c o m ú n , la v o l u n t a d d e paz.
M á s h u m a n a s t o d a v í a : el r e c o n o c i m i e n t o , p o r
uniones ocasionales. Este marco, unido a un arrai­ p a r t e del h o m b r e , de ios v a l o r e s s u p r e m o s y de
gado espíritu de generosidad, aún palpitante a pe­ Dios, q u e de ello s e s la f u e n t e y el fin. M á s h u ­
m a n a s , p o r fin y e s p e c i a l m e n t e : l a fe, don a c o g i ­
sar de las sucesivas "trampas" de que han sido ob­ do p o r l a b u e n a v o l u n t a d de los h o m b r e s , y la.
jeto, explica el hecho de que nuestro continente u n i d a d en l a c a r i d a d d e C r is to , q u e n o s l l a m a a
ostente el índice más alto de natalidad. Si éste es­ to d o s a p a r t i c i p a r , c om o hijo s , en l a v i d a del
D ios vivo, P a d r e de t o d o s los h o m b r e s ”.
tuviese en relación directa con el solo nivel del
desarrollo económico, no sería precisamente América (8) ibidem .
Latina quien lo poseyera. (9) “E l p r o b l e m a de la n a t a l i d a d , c o m o c u a l -
q u l e r o t r o r e f e r e n t e a la v i d a h u m a n a , h a y q u e
c o n s i d e r a r l o , p o r e n c i m a de l a s p e r s p e c t i v a s p a r ­
Creo que Pablo VI en la Populorum Progressio, c ia l e s de o r d e n b i o ló g ic o o psic o ló g ic o , d e m o g r á ­
especialmente en los citados números 6 y 21, ofrece fico o soc iológic o, a l a lu z de u n a v i s i ó n i n t e g r a l
las líneas de aspiración de todo hombre y expresa del h o m b r e y de su v o c a c ió n , no sólo n a t u r a l y
te rre n a , sino tam b ién s o b r e n a tu r a l y e t e r n a ” . P a ­
adecuadamente a la legión de pobres de Latinoamé­ blo VI, H u m n n n c VKae N.° 7, L ’O s s e r v a t o r e R o ­
rica. El recorrido de ese camino conduce a la pleni­ m a n o (edic. a r g e n t i n a ) , N.° 811, (1968).
tud integral del hombre solidariamente con el de la (10) V a t i c a n o II, G m id tm n e t S p e s N.° 1, t.
comunidad que lo rodea, que se consuma en la acep­ J o r g e Mejfa, C r i te r i o , N.° 1489-1490, (1965), p. 885.
tación, por la fe, de nuestra vocación sobrenatural. (11) F ó r m u l a a c u ñ a d a p o r P a b l o V I a n t e l a
O . N . U . ( n o t a 2). P i e n s o q u e p o d e m o s v e r i f i c a r s u
Mediante el ejercicio de la libertad se crece en res­ l e g i t i m i d a d , a l m en o s , en t r e s n i v e l e s : a ) C o n ­
ponsabilidad, participación y auténtica felicidad. Que t e m p o r a n e i d a d de l a I g l e s i a a l a s g e n e r a c i o n e s de
los marginados de nuestro continente asuman una v e i n t e s ig lo s, a los q u e se a g r e g a l a r i q u e z a do
u n a p ro lo n g a d a trad ic ió n se m ita (A ntiguo T e s t a ­
paternidad responsable en el sentido de la Humanae m e n t o ) . b) C a to l i c i d a d p o r la q u e t r a s c i e n d e la
Vitae será la consecuencia de una Populorum Pro- sin g u la rid a d de ta l o cual c u ltu ra , al m ism o
gressío hecha realidad en América Latina; el resul­ t i e m p o q u e se e n c a r n a en ellas, c) C o n t i n u a c i ó n
d e C r i s t o en c u a n t o C u e r p o i n s e r t a d o e n l a h i s ­
tado de una liberación profunda a partir de la cual t o r ia . Sie n d o C r i s t o el a r q u e t i p o en el q u e s e r e a ­
tanto la participación política en la construcción del l iz a l a p l e n i t u d d e la h u m a n i d a d , se c o n s t i t u y e
bien común, como la conciencia del sentido inefa­ s i m u l t á n e a m e n t e en c a u s a e j e m p l a r d e l h o m b r e
l ib e r a d o y en c a u s a f i n a l de l a t e n s i ó n e s c a t o -
ble de la comunicación de la vida serán aspectos di­ lógic a . C r i s t o posee, b a jo t o d o s lo s a s p e c t o s , l a
versos de una misma realidad: el humanismo pleno r e a l i z a c i ó n a c a b a d a de l a h u m a n i d a d . E n e s t «
que ha sido promovido. Tal será la dimensión del ú l t i m o n i v e l el t í t u l o de “ e x p e r t a en h u m a n i ­
d a d " a d q u i e r e su s i g n i f i c a c i ó n m á s i n t e n s a .
aporte que deseamos ofrecer al mundo, el aporte (12) Y. M. C o n g a r o . p . , C o n c ll i u m , N.« 10,
de una "civilización nueva" hondamente cohererv (1966), pp. 54-79.
te con su origen histórico y su riqueza cultural. Buenos Aires, Octubre 1968.

88
R IC A R D O BERNARD1

LA NATURALEZA
C O M O AJEN I DAD

Dos de las últimas intervenciones de Pablo VI, la be preguntarse si existe, más allá de la defensa de
Encíclica Humanae Vitac y las declaraciones en Bo­ normas más o menos tradicionales dentro de la Igle­
gotá, significaron un brusco cimbronazo y una fuen­ sia, un supuesto básico común a ambas declaracio­
te considerable de dificultades, para todos aquellos nes, y en caso afirmativo, qué nos dice él sobre le
que sentían que la encarnación del cristianismo en orientación actual del pensamiento del Pontífice.
las categorías y aspiraciones del hombre del S. XX
constituían una de las tarea esenciales de la Iglesia
post-conciliar. Esta repercusión mundial tuvo en Amé­ UNA LIMITADA ANTROPOLOGIA
rica Latina una fisonomía particular. La Encíclica Hu­
manae Vitae, más allá de la consternación inicial ante Creo, en primer lugar, que el desconcierto arri­
la brusca condena de algo que gozaba de un amplio ba señalado surge de una lectura que equivoca el
consenso dentro de la Iglesia, fue vista en otra di­ enfoque de ambos documentos, pero especialmente de
mensión, a la que autorizaban más sus presuntas deri­ la Humanae Vitae. En las grandes Encíclicas sociales de
vaciones políticas que su texto mismo. Se podía pensar, Juan XXIII y de Pablo VI, y en muchos de los docu­
en efecto, que si el Papa ordenaba el libre creci­ mentos del Vaticano II, se centraba el estudio en los
miento de las poblaciones, contrariando los inte­ procesos históricos y en los dinamismos profundos
reses de los países capitalistas de subordinar la na­ que animan el mundo de hoy. No se hacía énfasis
talidad a sus planes de desarrollo, el corolario de lo en los problemas de conciencia sino en los proble­
anterior iba a ser que las poblaciones de los paí­ mas históricos: la ética del cristiano no se enfocaba
ses subdesarrollados no se iban a limitar al derecho desde el punto de vista personal, sino que su acción
de parir hijos, sino que iban a exigir para ellos la se veía solidaria del proceso histórico que se estaba
posibilidad de una vida digna. Sociológicamente po­ analizando, y en cuya valoración global hallaba ésta
día esperarse, pues, que la explosión demográfica su normatividad. No ocurre esto en nuestro caso. Pa­
apuntaba a una explosión humana política, esto es, blo VI no desconoce la dimensión histórica y social
revolucionaria. Pero poco tiempo después, y desde de los problemas relativos a la vida sexual o a la
el propio suelo latinoamericano, Pablo VI rechazaba violencia; pero pretiere adoptar para su tratamiento
la violencia como medio de transformación, recu­ una perspectiva individual y moralista, que los con­
rriendo para lograr la justicia social a los mismos vierte primariamente en una cuestión de conciencia
llamamientos a la buena conciencia cristiana de los personal. La Humanae Vitae gir3 en torno al llama­
poseedores de la riqueza, que se repitieron durante miento a distintos tipos de personas (gobernantes,
los 4 siglos en que este "continente católico" llegó científicos, matrimonios, etc.) para que respeten (im­
a la insostenible situación actual. Y entonces, el mis­ pidan que se degrade, etc.), un ideal de matrimonio
mo razonamiento sociológico que apuntaba a un pa­ presentado en forma a-histórica y abstracta. En Bogo-
pel protagónico en el cambio histórico revoluciona­ tá el conflicto de clases y de naciones que sufre Amé­
rio de las masas cuyos derechos a la procreación se rica Latina, es resuelto, en principio, por un llamado
reconocían, hacía ver en dirección opuesta, que ese al cumplimiento de la caridad, según los deferentes
cambio era imposible al desplazarse su iniciativa ha­ deberes de estado: la generosidad de los poderosos, el
cia las clases que detentan el poder y cuya imper­ esfuerzo de los trabajadores, etc. Pero ¿no es acaso
meabilidad a las exhortaciones morales y religiosas .’egítimo —puede objetarse— que Pablo VI hable a
la historia ha confirmado. Planteado así el dilema ca­ veces directamente a la conciencia de ios fieles para

89
recordarles los imperativos de la moral cristiana? del amor conyugal, la Encíclica le está devolviendo
a ese amor toda su hondura y gravedad, y lo está
No cabe dudas que Pablo VI ha visto con cla­ preservando de la creciente banalidad con que apa­
ridad y acierto la necesidad de recordar las exigen­ rece para el hombre moderno. (H.V., 12).
cias ascéticas de la vida cristiana. Aún desde una
consideración puramente psicológica, un psicoanalista 2) Pero la anterior fundamentación tiene esca­
reconocería que el dominio de pulsiones fundamen­ so desarrollo en la H V.: ella supondría aceptar el
tales, como son las de agresión y las sexuales, es "principio de totalidad" y el dominio sobre las le­
necesario para que queden libres energías para fi­ yes de la procreación, que Pablo VI rechaza al prin­
nes religiosos o sociales. Las dificultades no radican cipio del texto (H. V. 2 y 3 ). La encíclica apunta
aquí, sino en la limitada antropología que sirve de en otra dirección, mostrando a las leyes biológicas
base al ideal de vida cristiana que propone Pablo como la expresión de la voluntad de Dios.
VI. La familia del siglo XX debe hacer frente a
múltiples desafíos, y de distinta naturaleza según se Esta asimilación de las leyes divinas a las re­
trate de las sociedades subdesarrolladas, socialistas o gularidades fisiológicas se produce todo a lo largo
capitalistas; en todas ellas germinan intentos para de la Encíclica. Así se dice que la fidelidad al plan
desarrollar los valores fundamentales de la vida fa­ de Dios implica "respetar las leyes del proceso ge­
miliar dentro de una concepción global del hombre nerador" (H. V. 13), se habla de que el control
en la sociedad. La Encíclica no hace el esfuerzo de de la natalidad debe hacerse "respetando el orden
leer estas aspiraciones a la luz del Evangelio: se establecido por Dios" (H. V. 16), equiparado así
limita a señalar algunas características muy genera­ en ese contexto al ciclo ovulatorio, y, más rotun­
les (el amor conyugal debe ser humano, total, fiel damente se habla de las "leyes divinas que regu­
y fecundo) y a pronunciarse sobre los métodos de lan la transmisión de la vida" (H. V. 24). Estas
control de la natalidad desde una perspectiva que, "leyes grabadas por Dios en su naturaleza'7 (H. V.
aunque postulada como global (natural y terrena, a 31) son pues, las "leyes biológicas que forman par­
la vez que sobrenatural y eterna), descansa en lo te de la persona humana" (H. V. 10), pero consi­
esencial en una concepción estática e ingenua de la deradas como existentes fuera o por sobre la per­
naturaleza humana, que se ha coagulado en torno a sona humana, que es la totalidad natural normativa.
lo biológico. Despojada del movimiento del hombre Creo necesario hacer notar que la relación entre el
en la historia, esa naturaleza pasa a ser la expre­ plan de Dios y los procesos del organismo no se hace
sión del "orden establecido por Dios" (H. V. 16) : se en la Encíclica a través de la mediación de la j:on-
trata, pues, de una naturaleza sacralizada. Lo esen­ ciencia, sino a la inversa: de los dos planos señala­
cial de este artículo está destinado a mostrar que al dos,' es el plano de la biología el q u e determina al
considerar artificiales las transformaciones de que de la significación antropológica global.
al hombre es capaz (como sujeto y objeto de las
mismas), esa naturaleza mutilada y sacralizada de­ Esto trae aparejado varias consecuencias. En el
viene un criterio insuficiente como norma moral. plano teórico, el concordismo entre la fisiología de
la reproducción y las leyes morales divinas Heva a
Antes de entrar en materia cabe hacer una aco- postular la intervención directa del factor Dios (pa­
tadón. ' Roma locuta est, causa finita est"; la de­ ra usar un lenguaje conocido), para explicar lo que
finición de Pablo VI se proyecta como un problema las causas segundas explican por sí solas: "Dios ha
de obediencia ante la estructura personaj de la fe dispuesto con sabiduría leyes y ritmos naturales de
de cada cristiano, y cada uno deberá responder a fecundidad que por sí mismos distancian los naci­
el según la propia articulación de su vida con el mientos". Este recurso'a la Providencia está, además,
mensaje de Cristo. Pero la definición disciplinaria no salvando una contradicción latente: si cada acto con­
anula la persistencia de las dificultades en el pla­ yugal debe estar abierto a la-transmisión de la vida,
no intelectual. Este artículo hace insistencia en ellas el mayor conocimiento que logra la inteligencia de
por dos razones: 1 ) porque el desconocer o eludir las leyes de la naturaleza debería llevar a los espo­
dificultades y objeciones ampliamente extendidas sos a tener normalmente sólo relaciones durante los
dentro del pueblo cristiano es más peligroso que períodos fecundos, en vez de escudarse en la invo­
su planteo franco en el nivel adecuado; 2) porque luntariedad de los períodos no fértiles. Otra conse­
desde que las dificultades se dan realmente en el cuencia de la subordinación de la sexualidad a los
plano intelectual, es dable esperar del magisterio una mecanismos fisiológicos se pone de manifiesto en la
fromulación más adecuada a la que esta discusión distorsión de la vida conyugal que impone el método
no brusca sino favorecer. No hay que olvidar que los de los ritmos naturales. La unidad que planteábamos
teólogos del Vaticano II fueron en buena medida an­ inicialmente entre el amor, la unión sexual y la pro­
tiguos sospechosos para Roma, y sus trabajos cues­ creación, aparece en el método de Ogino-Knaus do­
tionaban temas clausurados por el magisterio. Este blemente disociada, trazándose la divisoria en dos
artículo sólo pretende llamar la atención sobre la mitades diferentes según la curva de temperatura o
necesidad de una elaboración que eche mayor luz los cálculos aritméticos desde la última menstrua­
sobre estos puntos. ción: el amor se expresará sexualmente cuando se
sepa estéril, o se disociará de su manifestación fí­
sica cuando ésta permanezca ligada a la procrea­
UNA DISOCIACION PELIGROSA ción. Es difícil ver como natural esta doble disocia-
Vayamos ahora al núcleo mismo de las dificul­ cin exigida, no por las determinaciones superiores
tades que plantea la H. V. La Encíclica parte de la de la vida psicosocial de la pareja, sino por regu­
existencia — querida por Dios, y propia del ser mis­ laridades fisiológicas; es difícil ver a éstas como "le­
mo de la vida conyugal— de una relación esencial yes divinas"; y es también difícil sentir más honesta
entre el amor conyugal, su expresión sexual y la la utilización de los perodos infértiles, que su pro­
procreación. La unidad de estos 3 términos puede ducción voluntaria. En tercer lugar, hay que con­
hallar su fundamento y su expresión en dos planos siderar que las normas que da esta Encíclica son
distintos: para una gran proporción de católicos, no el fruto
de una convicción personal, sino una obligación no
I ) Esta unidad puede radicar en el significado asumida en sus fundamentos, y que viene a implan­
antropológico del amor conyugal: por su propia es­ tarse, como en muchos sectores de los países la­
tructura este amor es a la vez unitivo y procreador. tinos, en una mentalidad habituada a escotomizar
Al hacer notar esta doble dimensión, transversal y el campo de lo sexual. No es de extrañar que esto,
longitudinal, esto es, para la pareja y para la especie, más que a la perfección del dominio de sí, lleve a

90
r

enajenar la vida sexual, a "reificarla", a sentirla co­ nuevo avance de la ciencia incipiente hacía caducar
mo ajena al resto de la vida psíquica, y depen­ las correspondencias fáciles entre el orden natural y
diente de procesos biológicos a los que el hombre el sobrenatural, y hacía ver al hombre que el orden
no puede tocar sin degradarlos o desordenarlos. Es natural, penetrado por las matemáticas, no le servía
difícil que la argumentación de la Encíclica permita más de mediador con Dios, sino que debía enfren­
a quienes están en esta situación, solucionar esa tarse desnudo al problema de su destino. Esta nueva
disociación y lograr que las necesidades de la vida etapa, antropológica, de la conciencia histórica de la
sexual se integren junto con los otros dinamismos humanidad, mostró la necesidad de una comprensión
del aparato psíquico; antes bien es dable pensar que más profunda del mensaje de Cristo al hombre, que
esa argumentación corre el riesgo de convertirse fá­ supiera ver en la actitud de independencia y con­
cilmente en una racionalización, o sea, en un sín­ quista de éste frente a la naturaleza, no la manifes­
toma mórbido, de esa integración no lograda. tación de la vieja rebeldía ludferina, sino el en­
sanchamiento del horizonte en el que se define su
¿ H A C IA UN NUEVO PRO M ETEO ?
"religazón" con Dios, esto es, el ensanchamiento de
su libertad. Esta tarea se desarrolló desde el Rena­
Hemos visto lo que la Humanae Vitae propone; vea­ cimiento más que nada como respuesta reactiva a
mos ahora lo que prohíbe: "el" acto conyugal hecho cada nuevo problema, y debió esperar la llegada del
voluntariamente infecundo sea impidiendo la progre­ Vaticano II para que fuera no sólo asumida sino
sión de los espermatozoides, sea bloqueando la ovula­ impulsada activamente. Quedaron echadas así las ba­
ción en la mujer. (D ses para una lectura desacralizante de la naturaleza,
y para una visión de la historia en la que el hombre
Este " im p e d im e n to a los procesos naturales" es es su sujeto activo. Esto permite a la Fe cristiana,
visto como " in trín s e c a m e n te desordenado" y "desho­ no renunciar al patrimonio doctrinal o hacerse a la
n e s to " . ¿Dónde radica, pues, esa maldad? No parece medida del hombre, sino purificarse en cuanto Pa­
ser en las posibles consecuencias negativas que se le labra de Dios al hombre, esto es, despojarse de
señalan. (H. V. 17). La infidelidad o la pérdida del formulaciones humanas caducas, y buscar el encuen­
respeto a la mujer tienen una relación demasiado tro con lo más valioso del hombre actual, en su
exterior como para tenerlas en cuenta, y en cuanto situación concreta.
a la pregunta "¿ Q u ié n podría reprochar a un Gobier­ Por eso creo ver una claudicación en la Humanae
no el a p lic a r. . . lo que hubiera sido reconocido li­
Vitae cuando considera "desordenadas" las posibilida­
cito a los c ó n y u g e s .. . ? " / debo reconocer que no
des que tiene el hombre de modificar las funcione*
comprendo en base a qué se hace extensible a los de su organismo para fines legítimos, como puede ser
gobiernos derechos inherentes a la familia. el espaciar los nacimientos cuando existen "serios mo­
Una vez aceptado el fin de evitar la procreación, tivos" para ello. Porque, ¿cuál es la diferencia esen­
no parece estar la dificultad en la modificación bio­ cial entre "saber" que un acto será infecundo, y
lógica en sí que significa impedir la marcha o la for­ "hacerlo" infecundo, cuando el fin es lícito y los pro­
mación de los gametos; esto es tan extraño a la cedimientos empleados no aparejan consecuencias de
naturaleza biológica del hombre como inundar de por sí negativas para la salud o la vida conyugal? La
humo sus vías digestivas y respiratorias con un ci­ diferencia entre "prever" infecundo y "hacer" infe­
garrillo y probablemente menos nocivo. En terapéu­ cundo supone un divorcio entre la inteligencia del
tica médica, no existen casi restricciones para modi­ hombre y su organismo, que aliena, es decir, hace
ficar y mejorar la biología del hombre, y la Encíclica extraño, deshumaniza, pone en la naturaleza lo que
permite tratamientos de los que pueda resultar im­ pertenece al hombre. Dios ha dado al hombre el
pedimento para la procreación. No es en esto que dominio de la tierra; el hombre no puede proyectar
reside el "desorden"; éste debe ser buscado en la sus potencialidades en la naturaleza. Es muy difícil
m o d ific a c ió n volu ntaria de un proceso fisiológico, en
que el hombre actual sienta como ofensa a Dios la
el d o m in io y la regulación conscientes de los meca­
regulación de sus funciones para fines justos; obligar
n ism o* biológicos, con la finalidad no de reparar o
a considerarlo como rebeldía puede llevar a afirmaF
restaurar la naturaleza orgánica del hombre, como la imagen, central en el problema del ateísmo del
ocurre en la terapéutica médica, sino de transfor­ siglo XX, de un hombre prometeico y de un Dios
m a rla y adecuarla a los planes del hombre.
celoso de los fuegos de la tierra.

El temor y la preocupación esenciales de Pablo VI M O R A L Y B IO L O G IA


no están dirigidos, como podría creerse, a la degra­
dación de la vida conyugal, sino que apuntan mucho Resumiendo todo lo dicho, la Humanae Vitae nm
más hondo: se teme al hombre adueñado de su pro­ considera la vida sexual según los determinantes psi-
pia naturaleza. El espíritu del Vaticano II era, pre­ cosociales y espirituales, sino que subordina éstos a la
cisamente, el de reconocer lo legítimo, para encau­ mecánica fisiológica, considerada como norma de lo
zarla, de esa conciencia propia del S. XX, de la "natural": la descralización de la naturaleza ha abar­
posibilidad de un dominio progresivo de la historia cado el mundo entero, pero se ha detenido en el um­
y de la naturaleza. Creo que la H.V. y las posteriores bral de la vida sexual. Nadie aceptaría hoy limitarse a
declaraciones sobre la violencia, indican la primera considerar una peste como castigo de Dios, sin com­
vacilación, el primer desfallecimiento de una Iglesia batirla; sin embargo los períodos estériles son visto*
que buscaba abandonar el marco cosmológico para como dispuestos por Dios para distanciar los naci­
transmitir el Evangelio. Durante muchos siglos la mientos (H. V. 1 1), sin que le sea lícito a la Medicina
Iglesia apoyó su enseñanza sobre las leyes divinas extender esos períodos estériles.
presentes en la Naturaleza, e hizo de ésta el respaldo
de su autoridad; la falacia de que se encontraba en La determinación de la conducta no puede des­
la idea de Naturaleza lo que el hombre había puesto cansar sobre las "leyes biológicas" (H. V. 10). Nin­
en ella no se percibía, y se configuró así una etapa guna regularidad biológica tiene como tal valor nor­
confesadamente religiosa en la conciencia histórica mativo. La Biología, la Psicología, etc. son parcela-
de la humanidad a la que H. de Lima Vaz llama con mientos formales del ser humano, esto es, diversa*
toda razón "cosmológica". Es natural que la ruptura estructuraciones que según el método y el objeto
de esta imagen fuese vista como un ataque a la re­ formal hacemos del conocimiento de esa unidad que
ligión: desde el descubrimiento del sistema solar, es el hombre y que pueden aportar datos para su
hasta la síntesis de la urea — que autorizó a su des­ comprensión, pero no desalojar una visión global
cubridor a proclamar la inexistencia de Dios— cada cuando se trata de juzgar sobre sus actos. Esto es

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tanto más claro en la ciencia actual, en la aue en sacerdote amigo me respondía: uno de cada diez.
oposición a las corrientes neopositivistas que buscan Pero ciertamente no es el número lo que importa,
reducir la Psicología a la Biología, y ésta o ambas sino las consecuencias sobre la vida de los fieles
a la Física, se ha desarrollado una fuerte tendencia Este problema es escamoteado o minimizado por
en sentido contrario: no puede prescindirse de una ciertas argumentaciones fáciles: la Iglesia debe siem­
pregunta por el significado en la .consideración de pre plantear un ideal elevado, pero quienes por de­
las estructuras biológicas, y cada uno de los niveles bilidad no puedan llegar a él, siempre encontrarán
de integración del organismo humano, si bien admite comprensión en ella. Esto es cierto, pero no responde
explicaciones desde el nivel inferior, sólo se aclara a lo planteado. Es preciso no confundir las acepcio­
en el superior. Dicho en otros términos, no se pueden nes psicológica y moral de los conceptos de forta­
determinar leyes o considerar natural o antinatural leza o debilidad. Hay personalidades fuertes, esto
oroceoimientos, sin verlos a la Voz de su significación es, poseedoras de un Yo capaz de integrar en un
antropológica global. Por eso la alteración del flujo sistema único las diferentes convicciones y tenden­
de espermatozoides o de los servomecanismos del cias de la persona, capaces de dar una respuesta
ciclo ovulatorio, hechos dentro de la decisión justa afirmativa o negativa a la Encíclica, pero en ambos
de evitar los hijos, tiene un valor de "desorden" casos, sin conflicto psíquico. Pero para una gran masa
casi nulo desde el punto de vista antropológico, al de cristianos, esta Encíclica, obligatoria, se les pre­
mismo tiempo que la distorsión de la vida sexual senta como imposible o incomprensible. ¿Qué cami­
que impone el Ogino puede significar una transgre­ nos se les ofrecen? La desobediencia implica la culpa,
sión importante a la naturaleza de la vida conyugal. que frecuentemente por fallas de catequesis se con­
He escrito aquí "puede significar. . ." con toda in­ vierte en una situación mórbida que, por compar­
tención: del mismo modo que la anticoncepción ar­ tida, altera las relaciones de la pareja. El Ogino
tificial parece distorsionar la fisiología sexual, así implica una racionalización de la vida sexual según
también el Ogino parece alterar su psicología; pero el calendario, por conductas compulsivas de evitación
a lo que apunto es que ambos métodos sólo pueden o aproximamiento. La aceptación de los nacimientos
ser juzgados en referencia a la particular constitu­ crea el problema óe los hijos no deseados en lo
ción de quienes los están usando, y por eso unos íntimo, y las consecuencias desfavorables, no sólo en
resultarán "naturales" en un caso, y otros, en otro. la vida conyugal, sino especialmente para el propio
Esto no es introducir un principio de relativismo niño, aunque la situación inicial se intente compensar
moral sino dar a la "cuestión de conciencia" todo con una actitud sobreprotectora. Todo esto, y mucho
su valor. Los métodos anticonceptivos deben ser juz­ más podría ser dicho a modo de ejemplo; pero para
gados esencialmente como formas de organizar la resumir importa destacar que, en estas situaciones,
vida conyugal; el magisterio podría entonces versar más que favorecer el "dominio de sí mismo" tien­
sobre cuál de ellos permite una mayor entrega a los den a reforzar instancias del aparato psíquico que
fines de la vida familiar, o sea, cuál de ellos encierra reducen el campo de acción del Yo, y lejos de fa­
una mayor perfección moral. Pero esto exige que vorecer el "desarrollo de la personalidad" llevan a
primero se reconozca que una concepción cristiana una disociación de la vida sexual del resto de la
del matrimonio no encuentra su expresión adecuada personalidad, como antes señalamos.
en una idea sacralizada de su naturaleza biológica.
Por último, quiero referirme a los aspectos polí­
Antes de terminar quiero referime a algunos as­ ticos de esta Encíclica. Se ha enfatizado mucho, que
pectos pastorales y sociales relacionados con la H.V. la Humanae Vitae enfrente a la Iglesia, no sólo con
En primer lugar, ¿a quiénes está dirigida la En­ los programas concretos de Planificación Familiar aus­
cíclica? piciados por EE.UU. y sus gobierno satélites sino, a
través de esos programas, con los intereses de esa po­
Pablo VI habla, como dijimos, para un hombre tencia de mantener en América Latina el status quo
ahistórico y abstracto, sin especificar sus problemas que favorece sus planes de expansión imperialista.
según su particular situación social o cultural. Pero
ese hombre no existe, y la Encíclica parece dirigida, Creo necesario reconocer el valor y la indepen­
por la universalidad con que se piensa a sí mismo, dencia del Papa para predicar la ley moral por enci­
ai hombre de clase meoia o alta. ¿Pero qué sentido ma de cualquier respeto humano. La Iglesia no ha
tiene este discurso sobre la vida familiar para los cambiado sus posiciones cuando los mayores intere­
2/3 hambrientos del mundo? Pensemos en A. La­ ses económicos y políticos del mundo la urgían a
tina. Pensemos en los habitantes de las barriadas hacerlo. Más aún, ha herido esos intereses, y basta
peruanas, de los pueblos de ratas uruguayos, dei pasar revista a las reacciones de muchos represen­
nordeste brasilero, ¿puede hablarse de paternidad tantes del "mundo occidental y cristiano" para en­
responsable donde no hay familia estable o de con­ contrar una hostilidad inusual hacia una fuerza reli­
trol de la natalidad donde de eso se encargan las giosa a la que creían poder ver como aliada. Pero no
enfermedades? Pensemos en los trabajadores modes­ se puede ver en esto maquiavelismo político, como
tos y en quienes desempeñan tareas de gran exi­ tampoco existe en la condena a la violencia. Sostengo
gencia, ¿pueden regular su vida conyugal por los que pretender llevar las argumentaciones de la Hu­
ritmos naturales? Resulta claro que la Encíclica debió manae Vitae más allá del campo moral, hacia el te­
incluir otro enfoque si quería influir realmente a las rreno político, es caer en el oportunismo y en la in­
grandes masas latinoamericanas y del tercer mundo. genuidad.
Porque los conflictos esenciales que sufre la familia
no están en la "introducción de prácticas contrarias 1 ) De la simple lectura de la Encíclica surge que
a la ley natural y divina", sino en las condiciones no existe en ella ninguna intención política. Pablo
alienantes que impiden su propia realización, y esta VI quiere recordar las normas morales de la vida
situación no se soluciona ni se agota en un s;mp!e familiar. Si de esto parece surgir un enfrentamiento
llamamiento a las autoridades públicas (HV, 23). con determinados intereses económicos y políticos,
muchas veces responsables directas de .esa situación- ese enfrentamiento es negado por el propio docu­
mento, que recurre a un llamado a las "legítimas
preocupaciones" de los poderes públicos y a la ayuda
E X IG E N C IA Y C U L P A de los organismos internacionales para solucionar los
problemas socioeconómicos en cuya génesis estarían
A esta limitación, sociológica, se suma otra de ellos mismos implicados. No hay, por otra parte, un
naturaleza psicológica. ¿Quiénes pueden, realmente, solo párrafo de la Encíclica que condene expresa­
hacer frente a las exigencias de la Encíclica? Un mente, mencionándolos, los programas de naciones u

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o r g a n is m o s c o n c r e t o s q u e p r o p u g n e n e l c o n t r o l d e c ió n d e la n a t a l i d a d a u n a s i t u a c i ó n e c o n ó m ic a , a c ­
la n a t a l i d a d , n i a p a r e c e n c la r a m e n t e s e ñ a la d o s lo s t u a l o p r e v is t a . ¿ C ó m o ju e g a n e n e s t o lo s t r e s t é r ­
f i n e s d e e sa p o lí t ic a d e m o g r á f ic a , n i la s c o n s e c u e n ­ m in o s m e n c io n a d o s : la l i b r e d e c is ió n fa m ilia r , lo s
c ia s s o c io e c o n ó m ic a s p a r a lo s p a ís e s e n lo s q u e se m é to d o s a n t ic o n c e p t iv o s , y la s p r e s io n e s c u ltu r a le s
a p lic a . C ie r t a m e n t e , h a y u n a c it a m u y a d e c u a d a d e y e c o n ó m ic a s ?
J u a n X X I I I , s e g u id a de u n p á r r a f o e n e l q u e e n
f o r m a n o m u y c la r a se a p u n t a a la s c a u s a s d e f o n d o . La a n t ic o n c e p c ió n a r t i f i c i a l es u n m e d io t é c n i c o y
P e r o d e s c o n o c e r q u e e n la E n c íc lic a c a m p e a u n a v o ­ por ta n to a m b ig u o : d e c ir q u e c a d a f a m ilia puede
l u n t a d de c o n c i l i a r lo s g r u p o s n a c io n a le s e i n t e r n a ­ r e g u la r s u n a t a l id a d n o q u ie r e d e c ir q u e q u e rr á t e ­
c io n a le s a n t a g ó n ic o s ( H . V . 2 3 ) r e a f ir m a d a e n B o g o ­ n e r u n n ú m e r o d e h ij o s n i s i q u ie r a m e n o r q u e e l
t á , y q u e s e c u e s t io n a u n a s p e c to de la p o lí t ic a m á x i m o . E l m a l t h u s ia n is m o n o r a d ic a , p u e s , e n la
a c t u a l d e la m e t r ó p o lis y d e a lg u n o s d e s u s g o b i e r ­ p la n ific a c ió n f a m i l i a r e n s í, s in o e n la s p r e s io n e s
n o s s a t é lit e s , sin p a r t i r d e u n c u e s t io n a m ie n t o d e la e c o n ó m ic a s q u e se p u e d e n a s o c ia r a e lla ( y q u e f r e ­
e x is t e n c ia m is m a d e e sa p o lí t ic a c o lo n ia lis t a , d e s c o ­ c u e n te m e n te se a s o c ia n ) .
n o c e r to d o e s to , r e p it o , es d e s n a t u r a l i z a r e l c o n t e n id o
d e la E n c íc lic a y c a e r e n u n o p o r t u n i s m o p o l í t i c o , P e ro d e te n e rs e en e s ta c o n s id e r a c ió n in d iv id u a l
o r e l ig i o s o . e s i n g e n u o : to d a A m é r i c a L a t in a e s tá s o m e t id a a e s ta
p r e s ió n . E l m is m o K . D a v is s e ñ a la q u e "ios ministe­
2) E n s e g u n d o lu g a r , e s n e c e s a r io v a l o r a r e l rios d e Economía y de Educación, no el ministerio de
s i g n i f i c a d o de los p r o g r a m a s d e p l a n i f i c a c i ó n f a m i ­ Sanidad, deben ser la fuente d e la política d e pobla­
l i a r . ¿ C u á l es la r e la c ió n e n t r e P l a n i f i c a c i ó n F a m i­ ción". T a l v e z s e a u n p r o b le m a d e f u t u r o q u e E E .U U .
l i a r y P la n if ic a c ió n d e la P o b la c ió n , y d ó n d e s e d e c id e y s u s a lia d o s e n A m é r i c a L a t in a e n c a r g u e n a p s i c ó ­
la e f e c t i v i d a d d e u n a p o lí t ic a d e m o g r á f ic a ? Se t ie n d e lo g o s s o c ia le s el c o n t r o l a r la m o t i v a c i ó n , e s t o e s , la
a v e r a la p o lí t ic a d e p l a n i f i c a c i ó n f a m i l i a r c o m o e l v o l u n t a d m is m a d e t e n e r u n a f a m i l i a n u m e r o s a . P e r o
in s t r u m e n t o p r i v i l e g i a d o d e E E U U p a ra f r e n a r e l c r e ­ lo q u e e s a c t u a l s o n la s c o n d ic io n e s e c o n ó m ic a s y
c i m i e n t o d e m o g r á f ic o e n s u s z o n a s d e i n f l u e n c i a . Se c u lt u r a l e s q u e e s tá n p r e s io n a n d o e n e s e s e n t i d o ; d e s ­
I d e n t i f i c a a s í p la n i f i c a c i ó n f a m i l i a r c o n p l a n i f i c a c i ó n d e la m is e r ia q u e i m p id e la c o n s t i t u c i ó n d e l n ú c l e o
d e la p o b la c i ó n , y se c r e e q u e c o m b a t ie n d o a q u é lla f a m i l i a r , h a s ta la d i f u s i ó n del American way of Ufe
se d e f ie n d e el p o t e n c ia l d e m o g r á f ic o de la n a c ió n . q u e im p u ls a h a c ia u n a c u l t u r a e s p ú r e a e n e l s e n t id o
C re o q u e e s ta n o c ió n e s p o l í t i c a m e n t e in g e n u a , y q u e le d a a l t é r m i n o D a r c y R ib e ir o . N o h a y q u e
q u e c u e la e l m o s q u it o p a ra t r a g a r s e e l c a m e llo . E s to e n g a ñ a r s e : n o e s e n lo s a n t i c o n c e p t i v o s e n lo s q u e s e
d i c h o s in p r e t e n d e r n e g a r q u e , e n m u c h o s lu g a r e s c o n f í a , s in o e n e l "catálogo de horrores" q u e e s
c o m b a tir lo s p ro g ra m a s de p la n ific a c ió n f a m ilia r , n u e s tr a s it u a c ió n s o c io - e c o n ó m ic a , y q u e a c t u a r á c o ­
p u e d a s e r u n a ta re a h u m a n a y p o lí t ic a d e p r im e r a m o e f ic a z c o r r e c t i v o d e t o d o d e s e o d e p r o le n u m e ­
m a g n itu d . ro s a . L o s a n t i c o n c e p t iv o s se l i m i t a n a c e r r a r e l c í r c u ­
lo y a h a c e r m a n i f i e s t o e l p r o b l e m a : la n a t a l i d a d s e
s u b o r d in a a la e c o n o m í a p o r q u e p r e v ia m e n t e e l h o m ­
b r e e s ta b a a l s e r v i c io d e la e c o n o m í a y n o la e c o n o ­
EL FONDO DEL PROBLEMA m ía a l s e r v ic io d e l h o m b r e . Es t a m b ié n e n e l p la n o
d e l im p e r ia lis m o y d e l s u b d e s a r r o llo , d o n d e s e e s tá
P e r o e l p r o b le m a e s e n c ia l r a d ic a e n o t r a p a r t e , y ju g a n d o e l d e s t in o d e la vid a f a m i l i a r .
a s í c o m ie n z a a s e r v is t o e n lo s p r o p io s E E U U . K in g s -
le y D a v is , p r o f e s o r d e S o c io lo g ía y D i r e c t o r d e I D e ­ C ie r t a m e n t e , a l s u b o r d in a r Ja n a t a l i d a d a lo s p r o ­
p a r t a m e n t o d e E s tu d io s D e m o g r á f ic o s d e la U n i v e r ­ c e s o s b io ló g ic o s , la E n c í c lic a e s tá r e s p o n d ie n d o a u n a
s id a d B e r k e le y , d e C a lif o r n ia , p la n t e a e n u n a r t í c u lo c o n c e p c ió n p r e - i n d u s t r i a l q u e c o n t r a r í a la s n e c e s id a ­
r e c i e n t e <2 ) c o n t o d a c la r id a d e s ta c u e s t ió n , a u n q u e d e s d e l c a p it a lis m o , q u e e n e s ta e r a de la c i b e r n é ­
s o b r e b a s e s t o t a lm e n t e r e c h a z a b le s . K . D a v is s e ñ a la t ic a r e q u ie r e t r a n s f o r m a r t o t a l m e n t e la n a t u r a le z a ,
q u e lo s a c t u a le s p r o g r a m a s q u e p r e t e n d e n lo g r a r e l in c lu s o la h u m a n a , a d e c u á n d o la a la s n e c e s id a d e s
c o n t r o l o la p la n i f i c a c i ó n nacional d e la p o b la c ió n a d e s u e x p a n s ió n . P e r o m u c h o s c r is t ia n o s s ie n t e n q u e
d e u n a p la n if ic a c ió n familiar, s o n ir r a c io n a le s .
tra v é s n o e s tá , n i e n la o b e d ie n c ia a u n a n a t u r a le z a a h i s -
"No hay razón para esperar que los millones de de­ tó r ic a o b io ló g ic a , n i a u n a e c o n o m í a h i s t ó r i c a m e n t e
cisiones sobre el tamaño de la familia, tomadas por s u p e r a d a , la p o s ib ilid a d d e u n a v id a f a m i l i a r " h u ­
las parejas en su propio interés, controlará automá­ m a n a ". D e s a lie n a r la v id a conyugal s ig n ific a v o lv e r ­
ticamente la población en beneficio de la sociedad". la a sí, c r e a r d e n t r o d e e lla y e n s u s r e la c io n e s c o n
L u e g o d e s e ñ a la r e l fr a c a s o , e n la p r á c t ic a , de e s to s la s o c ie d a d , er m a r g e n d e li b e r t a d p a r a q u e la s d i ­
"Este método, lejos de desenfa­
p ro g ra m a s , a fir m a : v e rs a s d im e n s io n e s d e l s e r d e l h o m b r e — p s ic o s o c ia -
tizar la familia, es familiófilo". En s u s t it u c ió n K . le s , b io ló g ic a s , e t c . . . . — se d e n e n t o d a la p l e n i t u d
D a v is p r o p o n e m e d id a s t e n d ie n t e s a l c o n t r o l s o c ia l p o s ib le , y p a r a q u e la v o z d e D io s p u e d a l l e g a r
d e la m o t i v a c i ó n . P a ra e llo , "un gobierno tiene dos t a m b ié n , d ir e c t a y l i b r e m e n t e a la i n t i m i d a d m is m a
instrumentos poderosos — su poder sobre la panifi­ d e esa v id a . T en g a lo que te n ga e s to d e u t ó p i c o ,
cación económica y su autoridad sobre la educación". m u c h o s c r is t ia n o s c r e e n t a m b ié n q u e e n e s a b ú s q u e ­
D e a c u e r d o a e s to , p r o p o n e d iv e rs a s m e d id a s , q u e d a se e n t r e la z a n lo m e j o r d e la s p r o m e s a s r e v o l u c i o ­
v a n d e s d e s a n c io n e s e c o n ó m ic a s a l c a s a d o y a la n a r ia s c o n la s e x ig e n c ia s d e l E v a n g e lio .
fa m ilia n u m e r o s a , h a s ta u n a r e d e f in ic ió n , e n la e s ­
c u e la , d e l p a p e l d e l s e x o , y e l d e s a r r o llo d e in te r e s e s
que t r a s c ie n d a n el h o g a r. En re s u m e n , se tra ta de
"desarrollar sustitutivos atractivos para los intereses
de la familia, de modo de evitar el tener que volver N o ta s
a las dificultades como un correctivo" ( e s ta s d i f i ­
c u lt a d e s , q u e s o n e l m é t o d o m á s e f ic a z p a ra r e d u c ir
la n a t a l i d a d , v a n d e s d e la e s c a s e z d e v iv ie n d a s y e l (1) L a E n c íc lic a es c la r a a l id e n tif ic a r la “p íld o ­
ra a lo s m é t o d o s m á s c l á s i c o s . A m b o s b l o ­
d e s e m p le o , h a s ta la s d e t e n c io n e s p o lí t ic a s ) .
q u e a n p ro c e s o s f is io ló g ic o s : el a s c e n s o d e lo s
e s p e rm a to z o id e s o lo s m e c a n is m o s d e r e t r o -
E s ta c i t a , u n p o c o e x te n s a , tie n d e a c o lo c a r e l a lím e n ta c ió n q u e r e g u la n la o v u la c ió n ; e n tr e
a m b o s la d i f e r e n c i a n o e s s in o d e e le g a n c ia .
p r o b le m a e n s u s v e r d a d e r o s té r m in o s . E s ta m o s , p u e s ,
d e ll e n o e n e l p r o b le m a d e l m a lth u s ia n is m o . P a ra
(2) ‘ L a p o l í t i c a d e m o g r á f i c a : ¿ t e n d r á n é x i t o lo s p r o ­
g r a m a s a c t u a l e s ? W A Y F O R U M , N .° 69, J u n i o
e v it a r e q u ív o c o s e n te n d a m o s por é s te la s u b o r d in a ­ d e 1969.

93
J E A N -B A P T IS T E LASSEGUE, O P

CAUTA
A M IS H ER M A N O S
EUROPEOS
H e rm a n o s : ¿ Q u é h a c e la I g le s ia e n A m é r i c a L a t in a ? ,¿ C u á l es s u p o r v e n ir ? S in
d e m o r a r m e e n e lu c u b r a c io n e s s o b r e e l s e n t id o d e n u e s tr a p r e s e n c ia a q u í, v e n g o a h a ­
b la r o s lo m á s c la r o p o s ib le d e e s ta c u e s t ió n p e r o , e s ta v e z , a p a r t i r d e v o s o t r o s m is m o s ,
q u e o s s e n tís s o lid a r io s ( a s í lo s ig o e s p e r a n d o , p o r lo m e n o s ) d e e s ta p r e s e n c ia . S ie m ­
p r e e x p e r im e n t é c i e r t o r e c h a z o e n d a r " n o t i c i a s " d e a q u í ; a d e c i r v e r d a d , e s to y s e ­
g u r o d e q u e t a le s i n f o r m a c io n e s c o r r e n e l r ie s g o d e a l i m e n t a r c ie r t o r o m a n t ic is m o o
b u e n a c o n c ie n c ia e n t r e lo s h e r m a n o s e u r o p e o s ; e s to es n e c e s a r io y s u f ic ie n t e a l c o ­
m i e n z o , p e r o r á p id a m e n t e p a s a a s e r i n s u f i c i e n t e y n e f a s t o . C o r r e s p o n d e a v o s o tr o s
p r o b a r lo c o n t r a r i o . Y t e n é i s u n a o c a s ió n e x c e le n t e p a r a e llo , e n la a c t i t u d q u e p o d é is
to m a r con r e l a c ió n a la e n c í c lic a s o b re el c o n tro l de lo s n a c im ie n t o s .

F o r m á is p a r t e , e n e s to s m o m e n t o s , d e e s ta o la d e p r o t e s t a e s c a n d a liz a d a q u e h a
le v a n t a d o la E n c í c lic a e n E u r o p a . S in d u d a , e s tá is p r e o c u p a d o s p o r la s c o n s e c u e n c ia s d e
d ic h a E n c í c lic a c o n r e s p e c t o a la c o n c ie n c ia d e lo s h o g a r e s , a) e c u m e n is m o , a l d iá lo g o
c o n e l m a r x is m o , p a r a d e c i r l o e n p o c a s p a la b r a s : c o n r e s p e c to a la s c o n s e c u e n c ia s d e
l o q u e p u e d e p a r e c e r u n r e t o r n o a lo p r e c o n c i l i a r . D ig o " s i n d u d a e s tá is p r e o c u p a d o s " ;
• i m e e q u iv o c o , d e m o s t r á d m e lo . Y e n t o d o lo q u e v o y a d e c ir a q u í, e n la s lín e a s s i ­
g u ie n t e s , n o v a y á is a c r e e r q u e n o e s t o y p r e o c u p a d o c o n v o s o tr o s a c e rc a d e la s d o -
lo r o s a s in t e r r o g a n t e s q u e se f o r m u l a n , a t r a v é s d e l m u n d o , t a n t o s h o g a r e s d e b u e n a
v o lu n t a d . H a y u n a p a s t o r a l d e la c o n c ie n c ia a d e s a r r o lla r e n c a d a h o g a r , a p a r t i r d e
la s c o m u n id a d e s h u m a n a s y c r is t ia n a s , p e r o e s te d e s a r r o llo l i b e r a d o r n o p u e d e e fe c tu a r s e
m á s q u e i n t e g r a n d o e n p r i m e r l u g a r la d im e n s ió n p o l í t i c a ; s ó lo e lla e s c a p a z d e t e n ­
d e r a u n i f i c a r lo c o n c r e t o m á s m a t e r ia l y la le y g e n e r a l m á s im p e r io s a .

D e t o d a s m a n e r a s , h e r m a n o s , d e ja d m e d e c ir o s q u e u n a o la t a l , c o n t r a la E n c íc lic a ,
«n E u r o p a , d e n o t a e n v o s o t r o s u n a a c t i t u d i n f a n t i l , u n i n f a n t i l i s m o d e iz q u ie r d a q u e
n o e s m á s q u e u n a f o r m a d is f r a z a d a d e l c le r ic a l is m o , ú ltim o b a s t ió n d e l im p e r ia lis m o
• o b r e e l T e r c e r M u n d o . E s ta e s la in f o r m a c i ó n q u e m e p a re c e im p o r t a n t e d a r o s ; es se­
da y m u y g ra v e .

O m i t i e n d o v e r la d i m e n s ió n p o l í t i c a d e la E n c í c lic a , v o lv é is a c a e r u n a v e z m á s
e n e l m o r a lis m o , e s d e c i r e n la d e fe n s a e s t r e c h a y s ie m p r e r e n a c ie n t e d e l i n d i v i d u o ,
llá m e s e e s te i n d i v i d u o la p e r s o n a , la f a m i l i a , E u r o p a , e l h e m is f e r io N o r t e , la c r is t ia n d a d ,
í a n t o d a . H a y e n e l p e n s a m ie n t o e u r o p e o , s o b r e t o d o e n e l m á s g e n e r o s o y e l m á s
a v a n z a d o " , u n a d e b i l i d a d c o n g é n it a p a ra v e r , p e n s a r y a c t u a r e n d im e n s ió n p o lí t ic a .
E s ta n o c o n s is te s ó lo e n a v i z o r a r n u e v o s t e r r e n o s a b ie r t o s a l p e n s a m ie n t o y a la a c c ió n ;
t a m p o c o , e n e x t e n d e r n u e s t r o s c o n c e p t o s s o b r e e s to s n u e v o s t e r r e n o s ; e n t a l c a s o s e ría
t o d a v í a , y lo e s d e m a s ia d o a m e n u d o , p o lí t ic a d e e m p r e s a , d e d o m in a c ió n , a la e s p e ra
d e q u e r e n a z c a n p o s ib ilid a d e s m á s c o n c r e t a s d e a c a p a r a m ie n t o y d e e x p lo t a c ió n . Y a
la s in f o r m a c i o n e s s o b re A m é r i c a L a t in a , A f r i c a o C h in a s ir v e n p a r a a d a p t a r ju ic io s a ­
m e n te v u e s tra s o c ie d a d , v u e s t r a v i s ió n , v u e s t r a m o r a l. S ie m p r e t o m á is p a r t e , e s tá is
s i e m p r e e n e x t e n s i ó n , g a n á is s ie m p r e a l m e n o s e s o : la ilu s ió n , la d iv e r s ió n , e l c o n ­
sum o. P e ro lo que os f a lta r á s ie m p r e es e n tra r en una p o lí t ic a que no d e ja s e de de­
r r ib a r v u e s tro s c o n c e p to s m ás a b ie r t o s y m ás "a v a n z a d o s ". No os h a b é is p u e s to a es­
cuchar to d a v ía lo que e s tá to m a n d o c u e rp o p e n o s a m e n te en el T e rc e r M undo; e s te
T e rc e r M undo, e s ta A m é r ic a L a t in a que debe e s ta r en el c e n tro de la h is t o r ia o que
ja m á s e s ta rá en p a rte a lg u n a . A d e c ir v e rd a d , no e s tá is a llí (y b ie n puede o c u r r ir que

04
t a m p o c o lo e s te m o s n o s o t r o s ! ) . P e r o t e n é i s p a ra e l l o u n a o c a s ió n ú n ic a y n o la a p r o ­
v e c h á is ; n o v é is e s ta o c a s ió n p o r q u e y a h a b é is r e c h a z a d o lo q u e c u e s t io n a r í a v u e s t r a
a c t i t u d m á s p r o f u n d a : la d e a c a p a r a d o r e s y c o n s u m id o r e s c o n r e l a c ió n a l T e r c e r M u n d o .

L a E n c íc lic a d e r r ib a lo s m u r o s d e l h o r iz o n t e e u r o p e o : p o n e a l T e r c e r M u n d o e n
e l c e n t r o d e l p r o b le m a . Es u n a c t o p o l í t i c o , y e x p r e s a d o t a n t í m i d a m e n t e t o d a v í a ! P o n e
la p o s ib ilid a d d e u n c a m b io r a d ic a l e n e l c o r a z ó n d e v u e s t r a r e a lid a d , n o s ó lo p o r u n a
r e - p r e s e n t a c ió n d e la t r a d ic ió n c r is t ia n a s in o p o r la p r e s e n c ia p o lí t ic a d e l T e r c e r M u n d o ,
p r e s e n c ia in d is p e n s a b le si la s a lu d s ie m p r e e s tá s ig n a d a p o r e l e s c á n d a lo d e l c u e r p o
p o lí t ic a m e n t e d e s a m p a ra d o ( y n o m e t r a ig á is a l p o b re o al s u b d e s a r r o lla d o de
t u r n o , c o m o lo te n é is , t a n a m a n o , y c o m o lo e n c o n t r a r é is s ie m p r e p a ra ju s t if ic a r
v u e s t r a m o r a l, d e g e n e r o s id a d y c o m p r e n s ió n d e c o r t o a l i e n t o ; ta le s p o b r e s , lo s t e n ­
d r é is s ie m p r e ) . L a E n c íc lic a i n t e n t a ( c u á n t í m i d a m e n t e ! ) g o lp e a r v u e s t r o c o r a z ó n p a ­
ra q u e e l d e s a m p a ra d o d e l T e r c e r M u n d o e n t r e e n e l c o r a z ó n d e la r e a lid a d v u e s t r a .
P e ro o s p o n é is m im o s o s , c a p r ic h o s o s , o s a p e g á is a v u e s t r a s n o r m a s , v u e s t r a m o r a l, v u e s ­
t r o s c o n o c im ie n t o s c i e n t í f i c o s , v u e s t r a p s ic o lo g ía , v u e s t r a s o c io lo g ía , v u e s t r o ecum e-
n is m o , v u e s t r o d iá lo g o c o n lo s m a r x is t a s y lo s i n c r é d u lo s . Y n o v é is q u e se t r a t a en
la E n c íc lic a d e u n a p o lí t ic a d e g r a n e n v e r g a d u r a . E lla to c a lo m á s í n t i m o d e la V id a
p a ra a f i r m a r q u e e l d e s e o m á s p r o f u n d o d e l h o m b r e lle v a lo p o l í t i c o y lo d i v i n o ; in c lu s o
h a b r ía d e b id o a f i r m a r e s to m á s c la r a m e n t e y m á s f u e r t e m e n t e , p e r o ¿ p o d r ía h a b e r lo
h e c h o , t a l c o m o s o is y t a l c o m o s o m o s n o s o tr o s ?

H a b é is r e c i b id o u n a c a c h e ta d a e n la m e j i l l a d e r e c h a , c a c h e ta d a q u e v a d i r e c t a ­
m e n t e c o n t r a v u e s tr a s e s p e c u la c io n e s s o b r e la r e b e lió n c u l t u r a l a p o lí t i c a y s o b r e la
m u e r t e d e D io s e n e l h o m b r e : id h a s ta le e r e n la e n c í c lic a e s te g o lp e d i r e c t o a v u e s t r a s
e s p e c u la c io n e s . H a b é is s id o g o lp e a d o s e n la m e j i l l a d e r e c h a ; p r e s e n t a d a h o r a , e s e l m o ­
m e n t o , a h o r a o n u n c a , la m e j i l l a iz q u ie r d a , v u e s t r o iz q ¡ u ie r d is m o p a r a in t e g r a r o s a l c u e r ­
p o d e l d e s a m p a ra d o , a l c u e rp o d é b ilm e n te p o l i t i z a d o d e l T e r c e r M u n d o . D e je m o s lo s
ju e g o s y h a b le m o s m á s c l a r o : la E n c í c lic a n o h a b la c o n s u f i c i e n t e c la r id a d s o b r e el
p r o b le m a d e la V id a e n A m é r i c a L a t i n a , p o r q u e lle v a s o b r e s í t o d a v í a la m o r d a z a i m ­
p u e s ta p o r v u e s t r o p u n t o d e v is t a , v u e s t r a c u l t u r a , v u e s t r o s in t e r e s e s in c o n f e s a d o s , v u e s ­
t r o d e s e o d e q u e to d o se m u e v a p a ra q u e n a d ie c a m b ie , n a d a y s o b r e t o d o n a d a de
v u e s t r a m a n e r a " i z q u i e r d i s t a " y t o r p e d e m i r a r a p a r t i r d e v o s o t r o s m is m o s .

S a b é is s in e m b a r g o t e ó r ic a m e n t e q u e e l h o m b r e c o n c r e t o a d e f e n d e r y a e s t i m u l a r
e s « I h o m b r e p o lí t ic o , q u e e l a c t o s e x u a l t ie n e d im e n s ió n p o lí t ic a . L a d im e n s ió n p o ­
l í t ic a s o n lo s h o m b r e s e n s it u a c io n e s o r g a n iz a d a s p a ra la d e fe n s a y e l e s t í m u l o d e l
c u e r p o s o c ia l; lu e g o , e l v a lo r d e l a c t o s e x u a l se m id e e n e s a s d im e n s io n e s c o n c r e t a s ;
u n a s it u a c ió n n u n c a es in d e p e n d ie n t e d e la o t r a , m e n o s q u e n u n c a e n e l m u n d o a c t u a l ;
la m o r a l es d e s it u a c ió n , p e r o d e s it u a c ió n s o lid a r ia e n e l m u n d o , s o b r e t o d o e n la I g l e ­
s ia q u e e s tr e c h a esa s lig a d u r a s s o lid a r ia s c o n e l m á x i m o d e f u e r z a e n N o m b r e d e A q u é l
q u e h a c e c r e c e r a to d o e l C u e r p o . T e m b la d p o r n o p o d e r e n t r a r e n e l s e n t id o d e l C o n ­
g re s o E u c a r ís tic o d e l C u e r p o , e n B o g o tá , s i n o e n t r á is e n la d e fe n s a y e n e l e s t í m u lo
d e la V id a e n A m é r i c a L a t in a . Es a e s o a lo q u e o s i n v i t a la E n c í c lic a ; S i n o , s e r é is
p r o t e s t a n t e s c o n t r a la v id a e n A m é r i c a L a t in a , c o m o ló g ic a c o n s e c u e n c ia d e v u e s t r a s
p r o t e s t a s c o n t r a la p r e s e n c ia re a l d e l C u e r p o E u c a r í s t ic o .

C e s a d p u e s e s te ju e g o c r i m i n a l y d ig a m o s c la r o lo q u e la E n c í c lic a q u e r r í a lle g a r
a d e c i r c l a r o : la V id a e s tá a m e n a z a d a y e s a s e s in a d a c a d a d ía a q u í y m u y e s p e c ia l­
m e n t e d e s p u é s d e l n a c im ie n t o . H a s ta a h o r a e s a s í d e s d e h a c e a ñ o s , y e s to n o f u e d ic h o
c la r a m e n t e . A h o r a se in t e n t a m a t a r s is t e m á t ic a m e n t e la v id a e n e l ó v u lo y e n la ló g ic a
de v u e s tra c e g u e ra v o s o tr o s n o v é is la ló g ic a de e s ta d e g r a d a c ió n de la V i d a ; peor aún,
por v u e s tro s g rite r ío s en fa v o r del c o n tro l de n a c im ie n t o s , os h a c é is lo s c o n t in u a d o r e s ,
lo s " v i c a r i o s " d e l s ile n c io s o b r e e l c o n t r o l p e r m a n e n t e c o n t r a e l d e s a r r o llo d e la V i d a
e n A m é r i c a L a t in a . P e ro n o h a y q u e p o n e r e l c a r r o d e la n t e d e lo s b u e y e s , e l c o n t r o l
d e n a c im ie n t o s a n te s q u e e l c o n t r o l s is t e m á t ic o y a p la s t a n t e d e l d e s a r r o llo d e la V i d a .
El p r e s id e n t e J o h n s o n sí q u e c o n o c e s u l ó g ic a : " e s m e j o r g a s t a r 5 d ó la r e s e n e l c o n t r o l
d e n a t a l id a d q u e 1 0 0 d ó la r e s e n e l d e s a r r o l l o " . E l ú n ic o s o f is m a d e e s ta ló g ic a p e r ­
f e c t a e s q u e lo s 1 0 0 d ó la r e s s o n e n r e a lid a d c o n t r a e l d e s a r r o llo d e A m é r i c a L a t in a
y p o r e l d e s a r r o llo d e lo s E E . U U . N o h a y q u e p o n e r e l c a r r o d e la n t e d e lo s b u e y e s
ni s iq u ie r a en la E n c í c lic a : e lla no se p re o c u p a s in o m uy in d i r e c t a m e n t e del p ro ­
b le m a d e la v id a e n A m é r i c a L a t i n a ; e s te p r o b le m a n o e s , n o e s d e n in g u n a m a n e r a ,
e l d e l c o n t r o l d e lo s n a c im ie n t o s , s in o e l d e l c o n t r o l c o n t r a e l d e s a r r o llo d e la v id a
e c o n ó m ic a y hum ana. M enos aún h a b é is de a m o rd a z a r la p ro te s ta de la E n c í c lic a p a ra
h a c e r la m ás d is c r e t a y m ás in d ir e c t a s o b re el v e rd a d e ro p r o b le m a , com o c o n tr ib u ís a
h a c e r lo por g r ite r ío s que no son m ás que r e a c c io n e s p r i m a r ia s de v u e s tro e g o ís m o .
H ip ó c r ita s : Q u it a d p r im e r o la m o rd a z a ; lib e r a d la v e rd a d p o lític a de la E n c í c lic a p a ra
A m é r ic a L a t in a , p o r m ás que o s c u e s te ; a d h e r id y haced a d h e r ir a la d u ra v e rd a d de la
e n c í c lic a .

Y eso no s e rá m ás que un p r im e r paso de ju s tic ia y de v e rd a d ; ese p r im e r paso


os o b li g a r á a h a c e r o tro s m il en la ló g ic a de la c a r id a d . Es n e c e s a r io ir h a s ta lo s ex­
tr e m o s de la v e rd a d l ib e r a d a : debem os d e c ir ju n t o s que en A m é ric a L a tin a la v e rd a d
e n te ra , la g ra n in ju s t ic ia , la in j u s t i c i a f u n d a m e n t a l, a n te s y después de la E n c í c lic a , es
e l d e s a r r o llo d e la V i d a c o n t r o la d a y a p la s ta d a p o r lo s in t e r e s e s f i n a n c i e r o s , b a jo la
f o r m a q u e h a p a s a d o a s e r p e r v e r s a , d e la c u l t u r a d e l h e m is f e r io N o r t e , in c lu id a E u ro p a ,
E u ro p a que s ó r d id a m e n t e es la p r im e r a en d e fe n d e r su s id e a s en A m é r ic a L a tin a p o rq u e
e lla no puede e x p lo ta r m á s , d ir e c t a y fin a n c ie r a m e n te , a A m é r ic a L a tin a . No s e á is to n -
to s . L o s h ijo s d e e s te s ig lo h a n p e r c i b i d o m e j o r q u e v o s o tr o s , h ijo s d e la lu z , d e q u é
se t r a t a e n la E n c í c lic a y h a s ta d ó n d e e lla q u e r r í a l l e g a r : d e n u n c ia r lo s a ta q u e s a l d e s a ­
r r o l l o d e la V i d a e n A m é r i c a L a t i n a p o r e l h e m is f e r io N o r t e . E llo s , lo s h ijo s d e e s te
s ig lo , p e r c i b i e r o n q u e v u e s t r o s g r i t e r í o s d e h ij o s d e la l u z v ie n e n a e c h a r a g u a a s u
m o l in o y que p e rte n e c e a v u e s tra c o o p e r a t iv a .

A b r i d lo s o jo s lo m á s q u e p o d á is , e s o s o jo s v u e s t r o s c o lo r e a d o s p o r lo s le n te s d e
la r iq u e z a c u l t u r a l y c o n s u m i d o r a ; a d h e r id p le n a m e n t e a la E n c íc lic a p a ra q u e la E n ­
c í c lic a v a y a m á s le jo s , a l C o n g r e s o E u c a r í s t ic o d e B o g o tá y a l c o n c ilio la t in o a m e r ic a n o
d e M e d e l l í n . N o r e t e n g á is c a u t i v a a la v e r d a d ; la c ó le r a d e D io s , q u e es la d e lo s
d e s p o s e íd o s , se e x t i e n d e s o b r e a q u e ll o s q u e m a n t ie n e n c a u t iv a a la v e r d a d . V o s o t r o s p o ­
d é is s e r f u e r t e s p a r a e m p a ñ a r e l r o s t r o d e la E n c íc lic a p o r to d a u n a c a s u ís tic a y p o r
v a g a s a lu s io n e s a l d e s a r r o llo h u m a n ita r io ; e s o s s o n e r u c t o s d e v o s o tr o s m is m o s , d e v u e s ­
t r o p e n s a m ie n t o a p o l í t i c o , d e v u e s t r a a c t i t u d g e n e r o s a p a ra c o n e l m u n d o p e r o s ie m ­
p r e e n f u n c i ó n d e v o s o t r o s . G a n a s te is e n e l C o n c i l i o y e n e l p o s t - C o n c ilio ; g a n a s te is
a l l í , g a n á is s ie m p r e . H a b é is s id o f u e r t e s ; v e a m o s a h o r a s i d e f u e r t e s e n c o n o c im ie n t o s
h u m a n e s p a s á is a s e r e v a n g é lic a m e n t e d é b ile s p a ra e n t r a r e n la p o lí t ic a e v a n g é lic a d e
la E n c í c l i c a : e s t e e s e l d e s a fí o la t in o a m e r ic a n o q u e o s es la n z a d o e n B o g o tá y e n M e ­
d e llí n .

Post Medellín: A l r e v is a r e s ta c a r t a , to m a m o s c o n o c im ie n t o d e la p r im e r a r e d a c ­
c ió n d e lo s d o c u m e n t o s c o n c ilia r e s d e M e d e l l í n . B a jo s u f o r m a a c t u a l , n o p u b lic a d a
í n t e g r a m e n t e * n o r e v is a d a p o r R o m a , e s to s d o c u m e n t o s h a b la n m á s c la r o , p a ra A m é r i c a
L a t i n a y a p a r t i r d e s u r e a lid a d , q u e lo s d is c u r s o s d e l P a p a e n B o g o tá y q u e la m u y
e u r o p e a P o p u lo r u m P r o g r e s s io . L a Ig le s ia d e A m é r i c a L a t in a a c a b a d e h a b la r ; e lla o s c o n ­
v o c a y o s p r o v o c a ; q u e e s ta v o z e n c u e n t r e u n e c o p r o f u n d o e n v u e s t r o s c o r a z o n e s d e
h e r m a n o s c r is t ia n o s .

LAS REACCIONES (II)

Dr. JUAN E M IL IO O T T U L I, G IN E C O LO G O Dr. JOSE A. AG U ER RE,


CATOLICO A R G E N T IN O : M E D IC O CATOLICO, URUG UAYO :

"H e sido un d e fe n s o r d e los a n tic o n c e p tiv o s orales;


" E s p o c a s u e r t e e l q u e te n g a m o s q u e in f o r m a r n o s
p a rtic ip é en la ca m p a ñ a de d ifu s ió n de los m ism os p o r m e d io d e c o m u n ic a c ió n d ir ig i d o s y a t a n t o p o r
realizada e n tre los h a b ita n te s de la isla M a c ie l y lín e a . P u e s la s a g e n c ia s d is t r i b u id o r a s d e n o t ic ia s f i l ­
ahora m e e n c o n tra b a consagrado a l e s tu d io de la tra n lo s hechos, en a lg u n o s casos h a s ta r id í c u lo s :
e fe c tiv id a d de los a n tic o n c e p tiv o s in y e c ta b le s . H a ­ t a l la n o t ic ia d e q u e " l a s a c c io n e s d e la s c o m p a ñ ía s
ce 48 horas que conozco la E n c íc lic a p ap al y d e­ q u e m a n u f a c t u r a n la s p íld o r a s a n t ic o n c e p t iv a s a l p a ­
beré u tiliz a r los próxim os d ías para p ensar m ucho. r e c e r n o f u e r o n a fe c ta d a s e n e l m e r c a d o d e . . . "
Quizás la d e c is ió n d el S anto P adre de p ro c la m a r C u a n t o h u b ie r a p r e f e r id o q u e la E n c íc lic a " H u m a n a e
esta E n c íc lic a sea la de un v is io n a rio . Es c ie rto V i t a e " la m e n c io n a r a n e x p r e s a m e n te p a ra su s fin e s
que los a n tic o n c e p tiv o s eran una solución d e m a s ia ­ c o m e r c ia le s . . . L a M a t e r e t M a g is t r a y la P o p u ­
do cóm oda. Lo c ie rto es que com o m é d ic o y como lo r u m P r o g r e s s io se c o n t in ú a n e n la H u m a n a e V it a e
católico no sé q u e h a ré m a ñ a n a ” . y e n v e z d e p r o g r a m a s d e p la n if ic a c ió n ( lé a s e " a n i ­
q u ila c ió n d e p u e b lo s s u b d e s a r r o lla d o s " ) se e x h o r t a
a la ayuda de lo s que pueden y deben h a c e r lo , a
Dr. H U D SO N H O E G L A N D , U N O DE LOS
q u ie n e s e s tá n c a d a v e z m á s s u m id o s e n la p o b r e z a
PERFECCIO N ADO RES DE LA P IL D O R A P IN C U S :
y d e s a m p a r o . . . L a Ig le s ia e s tá p u e s , e n su p a p e l
"U n d e lito m o ra l c o n tra la h u m a n id a d , una t r a g e d ia g r a n d e y d ig n o d e M a d r e y M a e s t r o p a ra e l P r o ­
d e in c a lc u la b l e s p r o p o r c io n e s . L a p o b la c i ó n d e l m u n ­ g r e s o d e lo s P u e b lo s y D e fe n s a d e la V id a H u m a n a .
d o e s u n a s e ria e n f e r m e d a d s o c ia l q u e a m e n a z a c o n N o v e a m o s s ó lo lo s p r o b le m a s d e " m i c r o g r u p o s " , i n ­
una g r a n t r a g e d ia a tr a v é s d e l m u n d o d e b id o a l d i v id u a l o f a m i l i a r , f r e n t e a lo s d e l " m a c r o g r u p o " ,
h a m b re en m asa o c a s io n a d a por lo s n a c im ie n t o s s in c o m a r c a y m u n d o . S ó lo v ié n d o lo a s í se p o d r ía e n ­
c o n tr o l." t e n d e r u n d o c u m e n t o t a l q u e h a m e r e c id o y a (y
s ig u e o b t e n ie n d o ) o p in io n e s fa v o r a b le s d e q u ie n e s
con v is ió n m ás p ro fu n d a de la s cosas y s u p e ra n d o
A LCEU DE AMOROSO L IM A : lo q u e a p a re c e p e q u e ñ o a n te la m a g n it u d d e lo s p r o ­
b le m a s m u n d ia le s , o r e s p e ta b le s y d o lo r o s o s q u e
" L a p o s ic ió n d e l P a p a es conservadora en los asun­ a q u e llo s s e a n , h a n p e n e t r a d o e l s e n t id o " e c u m é n i ­
to s te o ló g ic o s y re n o vado ra en los asu ntos sociales". co" del M e n s a je .

96
NARRATIVA - COLECCION CARABELA
m
ASI EN LA PAZ COMO EN LA
GUERRA GUILLERMO CABRERA IN FAN TE

LOS PRADOS DE LA CONCIENCIA CARLOS MARTINEZ MORENO

GRACIAS POR EL FUEGO MARIO BENEDETTI

LA FOSA TRADUCCION EUGEN BARBU

CON CIERTO ASOMBRO FERNANDO A IN S A

OE INMINENTE APARICION

EL JUEGO CON LA MUERTE TRADUCCION ZAH ARIA STANCU

BARCELONA TRADUCCION GERMANO LOMBARD!

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LA ETICA EN EL CONTEXTO
CRISTIANO TRADUCCION P. L LEH M AN N

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• sobre las formas nuevas que puede tom ar nuestra


Iglesia en la realidad que vivimos en el Uruguay y
América Lati na?

e qué tiene que decir el mensaje cristiano sobre la


nueva sociedad que buscamos?

© qué obstáculos frenan el diálogo Iglesia - Mundo?

• qué acontecimientos parecen anunciar un diálogo


más cordial y profundo entre todos los que buscan la
VERDAD y la JUSTICIA?

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redactada por el CENTRO PEDRO FABRO

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CHILE
S A N T I A G O ...........E X P R I N T E R , A g u s ti n a s 1074 VENEZUELA
VALPARAISO . . E X P R I N T E R , P r a t 895
P U E R T O V A R A S . E X P R I N T E R , f e n t e H o te l P u e r t o V aras CARACAS ........... E X P R IN T E R , A v d a U rd a n e ta 10

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MONTEVIDEO - URUGUAY

Publicación e d ita d a p o r el M o v im ien to


IGLESIA Y SOCIEDAD EN AMERICA LATINA (ISAL)
a p a re c e tres veces p o r a ñ o

ano VI n? 15: MIGRACIONES INTERNAS EN AMERICA LATINA

P or in fo rm e s y su scrip cio n e s, d ir ig irs e a :


jg g fl c a s illa d e c o rre o n 9 1 7 9
m o n te v id e o u ru g u a y
M O N S . M A R C O S M cG R A T H ,
V IC E P R E S ID E N T E D EL CELAM :

“ T e n g a m o s en c u e n ta que la E n c íc lic a c ita d a tie n e


m ás de 3.000 p a la b ra s y que m uchas c rític a s han
sido h e c h a s sin h aberse d e te n id o a le e r d e ta lla d a ­
m e n te . P or eso h3n sacado so la m e n te una p a la b ra :
NO, a la p íld o ra . Pero la E n c íc lic a del S anto Padre
d ic e b a s ta n te otras cosas y especia! V ente sobre la
p a te rn id a d resp o n sab le ta l como lo ha m a n ife s ta d o LAS REACCIONES (II!)
en su d iscu rso cuando dice que “ ésta no c o n s ti­
tu y e una cie g a carrera hacia la s u p e rp o b la c ió n , ni
d is m in u y e la re s p o n s a b ilid a d ni la lib e rta d de los
cónyuges a q u ie n e s no prohíbe una honesta y ra­
zo n ad a lim ita c ió n de la n a ta lid a d ’’. C A R D E N A L A L F R IN K , A R Z O B IS P O DE U T R E C H T :

“Las encíclicas jamás son infalibles, a menos


que el Papa lo subraye especialmente será di­
fícil para el clero hacer comprender la Encí­
clica, la conciencia individual sigue siendo la
C A R D E N A L K O E N IG , A R ZO B IS P O DE V IE N A : norma más importante, pero esta conciencia de­
berá estar bien formada por las decisiones de
" L a E n c í c lic a e s u n a re s p u e s ta c la r a a u n a c u e s t ió n
la Iglesia ”
q u e p e n e t r a p r o f u n d a m e n t e la v id a d e io s h o m b r e s .
S e g u r a m e n t e e l P a p a h a s u f r i d o m u c h í s im o p a ra t o ­
m a r e s ta d e c is ió n . L a r e a c c ió n d e l p ú b lic o m u n d ia l,
a u n q u e c o m p r e n s ib le , n o h a c e j u s t ic ia a l c o n j u n t o
d e p r o b le m a s . L a c u e s t ió n e s e n c ia l n o es la p í ld o r a C AR D E N A L R AU L S ILV A H E N R IQ U E Z ,
s in o u n a r e g u la c ió n d e lo s n a c im ie n t o s m o r a lm e n t e A RZO B IS P O DE SAN TIA G O DE C H IL E :
j u s t i f i c a d a . L a E n c íc lic a a c e n tú a lo s p r i n c ip io s f u n ­
d a m e n t a o s y e v it a e n t r a r e n c a s o s p a r t ic u la r e s . P o r
" A n t ig u a m e n t e se d e c ía q u e h a b ía q u e t e n e r lo s
o t r a p a r t e n o e s v e r d a d q u e e l P a p a h a y a s e g u id o
e x c lu s iv a m e n t e e l p a r e c e r d e la m in o r í a d e la c o m i ­ h ijo s q u e D io s m a n d e c o m o s í m b o lo d e q u e la f e c u n ­
d a c ió n n o q u e d a b a b a jo e l d o m i n i o d e lo s h o m a r e s .
s ió n d e e x p e r t o s : a n te s b ie n , p a ra la m o t iv a c ió n s i ­
H o y d ía , c o m o lo e s ta b le c e la E n c í c lic a " H u m a n a e
g u i ó a m b o s m o t iv o s , e l d e la m in o r í a y e l d e la m a ­
V i t a e " a l r e f e r ir s e a la p a t e r n id a d r e s p o n s a b le , lo s
y o r í a . A m i p a r e c e r , es m u y i m p o r t a n t e e l h e c h o d e
h ijo s q u e D io s m a n d e s o n a q u e llo s q u e e l h o m b r e
q u e la E n c í c lic a lla m a la a t e n c ió n s o b re f u t u r o s r e ­
d e b e t e n e r f ija n é 'o s u n ú m e r o , t e n ie n d o e n c u e n t a
s u lt a d o s d e la in v e s t ig a c i ó n m é d ic a , d e la q u e se
la s n e c e s id a d e s d e f a m i l i a , d e la s o c ie d a d c i v i l y d e
p u e d e e s p e r a r q u e e n c u e n t r e u n v e r d a d e r o y v á lid o
la Ig le s ia . N o e s p u e s u n a c t o d e v i r t u d t e n e r m á s
a u x ilio p a ra la r e g u la c ió n d e n a c im ie n t o s , . . . El
h ijo s q u e lo s q u e se p u e d e m a n t e n e r , n i t a m p o c o
p r o b le m a d e l p e c a d o p e rs o n a l n o se r e s u e lv e ú n i ­
es u n a c t o d e v i r t u d t e n e r h ijo s e n f o r m a i r r e s p o n ­
c a m e n te d e te r m in a n d o n o r m a s é t ic a s ; a q u í e n t r a n
s a b le s . E n c a m b io , e s a c t o d e v i r t u d t e n e r u n n ú ­
m u c h o s o t r o s f a c t o r e s . P o r e so m e p a re c e n d e p a r ­
m e r o d e h ijo s q u e u n o p u e d a e d u c a r ,- q u e p u e d a
t i c u l a r i m p o r t a n c i a la s n o r m a s p a s to r a le s q u e c o m ­
f o r m a r , p o r q u e n o s ó lo se h a d e d a r v id a f í s ic a a l
p le ta n la E n c íc lic a ."
h o m b r e , s in o s o b r e to d o v id a e s p i r i t u a l ( . . . )

L a E n c íc lic a f u s t ig a a lo s g o b e r n a n te s p a r a q u e r o m ­
p a n lo s e g o ís m o s y l le g u e n a lo s p u e b lo s a l d e s a -
r o l lo c o m p le t o , p o r q u e s ó lo e n e s ta s c o n d ic io n e s s e rá

C O N F E R E N C IA E P IS C O PA L DE LA p o s ib le a p lic a r e l id e a l c r i s t i a n o a l q u e se h a r e ­
fe r id o la E n c í c lic a . P o r e s o y o c r e o q u e e s ta m o s
R E P U B L IC A D O M IN IC A N A :
en la lín e a q u e s ie m p r e h a t e n id o la I g le s ia d e
s e ñ a la r q u e s in e l b ie n e s t a r n e c e s a r io lo s h o m b r e s
“Mayor peligro hay, sin duda, para la humani­ n o p u e d e n v i v i r la v id a c r i s t i a n a " .
dad en regirse por una moral subjetiva que in­
cluso puede desembocar, como lo enseña la En­
cíclica, en un atropello de los más influyentes al
derecho de los padres a tener hijos. ’
C A R DENA L D O E P F N E R , A R Z O B IS P O D E
M U N IC H , P R E S ID E N T E DE LA
C O N F E R E N C IA E PIS C O P A L A L E M A N A :

“ La n e c e s ita d da d e s a rro lla r en nuestro s fie le s , una


com prensión m ás ex a c ta de la d o ctrin a co ntenida
en la c irc u la r p o n tific ia “ H u m a n a e V ita e ’’ y de su
a p lic a c ió n , coloca a n u es tra s parroquias y a nuss-
t os sacerd o tes a n te una penosa ta re a ’’.
sumario

1 Carta del Editor

perspectivas
3 El gran im pulso Héctor Borrat
16 Aspectos m ilita res de la guerra de Vietnam Gustavo Mathias
22 Entre Marx y Monroe Lucas Albornoz

encuentros
-
26 “ Cristo nunca fue propietario" Raimundo Ongaro
29 La Cuarta Asamblea del Consejo M undial de Iglesias Placido Bazoche
José Miguez Bonino

situaciones
34 Elecciones y expectativas Miguel Cardozo
37 Chile: Iglesia Joven JLR
38 Entre la libertad y el despotismo GC

lecturas
40 Un paraíso que se convierte en purgatorio Jorge Medina Vidal
41 Entre la ontología y la historia Alberto Methol Ferré
42 Psicoanálisis, ética de la libertad Jorge Poggi
44 Im perialism o y pentagonismo Romeo Pérez

informe: "Humanos, Vitae, Pareja y Poder"


46 Una clave para las reacciones César Aguiar
66 Genocidio con píldoras Darcy Ribeiro
71 Control popular del poder y la potencia fván lllich
75 Pablo VI o el honor de Dios Alberto Methol Ferré
86 Humanae Vitae: perspectiva latinoamericana Guillermo Rodríguez Melgarejo
90 La naturaleza como ajenidad Ricardo Bernardi
94 Carta a mis hermanos europeos Jean-Baptiste Lasségue

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