Manual Análise 2017

Manual Básico de Análise de Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndios - PPCI
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
6º BATALHÃO DE BOMBEIRO MILITAR
Seção de Prevenção de Incêndios
MANUAL BÁSICO DE ANÁLISE
em
PLANOS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA

INCÊNDIOS - PPCIs
6° Batalhão de Bombeiro Militar

Santa Cruz do Sul
2017
6º Batalhão de Bombeiro Militar

Rua Ten Cel Brito, 03, Centro - Santa Cruz do Sul
Fone: 51-3719-7900/51-3711-2323 / e-mail: crb6-spi@brigadamilitar.rs.gov.br
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BASE LEGAL
LEI COMPLEMENTAR 14.376/2013 e suas alterações

Lei de Segurança Contra Incêndios
DECRETO ESTADUAL N° 51.803/2014, alterado pelo DECRETO

ESTADUAL 53.280/2016
Regulamentam a Lei 14.376/2013
RTCBMRS N° 5 – PARTE 1.1/2016

Processo de Segurança Contra Incêndio: Plano de Prevenção e Proteção
Conta Incêndio na forma Completa
PORTARIA CBMRS N.º 004/2016

Estabelece procedimentos para aplicação da Resolução Técnica CBMRS n.º 05,
Parte1.1/2016
SANTA CRUZ DO SUL

2017

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CONCEITOS
Análise: é o ato de verificação das exigências das medidas de segurança contra incêndio das
edificações e áreas de risco de incêndio, no processo de segurança contra incêndio;(artigo 6°,
V, Lei Complementar 14.376/2013);
Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – PPCI: é um processo que contém os

elementos formais, que todo proprietário ou responsável pelas áreas de risco de incêndio e
edificações deve encaminhar ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do
Sul, conforme orientações do referido órgão. O PPCI será exigido na sua forma completa ou
simplificada, de acordo com o uso, a classificação e a atividade desenvolvida na edificação;
(artigo 6°, XXXI, Lei Complementar 14.376/2013);
Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI – é o projeto técnico que

contém o conjunto de medidas que visam prevenir e evitar o incêndio, permitir o abandono
seguro dos ocupantes da edificação e áreas de risco de incêndio, dificultar a propagação do
incêndio, proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e permitir o acesso para as
operações do Corpo de Bombeiros. O PrPCI será elaborado por profissional registrado e com
a devida atribuição no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA/Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia – CREA (Sistema CONFEA/CREA) ou Conselho de
Arquitetura e Urbanismo – CAU, acompanhado da devida ART/CREA ou RRT/CAU. (artigo
6°, XXXIII, Lei Complementar 14.376/2013);
Competência para realizar Análises de PPCI:
Compete ao CBMRS, ouvido seu corpo técnico, regulamentar, analisar, vistoriar, fiscalizar,
aprovar as medidas de segurança, expedir o APPCI e aplicar as sanções previstas nesta Lei
Complementar, bem como estudar e pesquisar medidas de segurança contra incêndio em
edificações e áreas de risco de incêndio. (artigo 10, caput, Lei 14.376/2013)

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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
É importante não confundir PPCI com PrPCI.
Vejamos as diferenças:
a) Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – PPCI= processo com elementos

formais (memoriais, plantas, comprovantes de taxas, procuração, etc.) encaminhado ao
CBMRS com o objetivo de obtenção do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios –
APPCI; e
b) Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI= projeto técnico, elaborado

por Engenheiro ou Arquiteto, contendo os detalhamentos necessários a elucidação do correto
dimensionamento das medidas de segurança contra incêndio (tipos de materiais utilizados,
dimensionamentos, laudos técnicos, certificações ensaios técnicos, etc) .
Assim temos que PPCI é um processo encaminhado ao CBMRS que tem por
finalidade a obtenção do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – APPCI
(certificação emitida pelo CBMRS de que a edificação está de acordo com a legislação
vigente).
A análise realizada pelo CBMRS é feita apenas em PPCIs, ou seja, nas medidas
de segurança contra incêndio e, exclusivamente em seus requisitos de operação, elencados nas
colunas “A” das tabelas “L.1”, “L.2” e “L.3”, do Anexo “L” da RTCBMRS nº 05 – Parte
1.1/2016..
O CBMRS não analisa projeto técnico (PrPCI). O fiel dimensionamento das medidas
de segurança compete ao Responsável Técnico (Engenheiro/Arquiteto) com a devida
habilitação.

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ANÁLISEDE PLANOS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

CONTRA INCÊNDIOS
PPCI
Para melhor compreensão, dividiremos o processo de análise em quatro

fases:
1ª FASE: ANÁLISE DAS FORMALIDADES DO PROCESSO
2ª FASE: ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS
3ª FASE: ANÁLISE DOS ELEMENTOS GRÁFICOS (PLANTAS)
4ª FASE: PROCEDIMENTOS FINAIS

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1ª FASE - ANÁLISE DAS FORMALIDADES DO PROCESSO
A análise das formalidades do processo consiste na verificação dos seguintes itens:
a) Análise da ART/RRT, verificando:
- comprovação de quitação, podendo ser em tarjeta no próprio corpo da ART/RRT ou em

recibo à parte;
- assinatura do responsável técnico e proprietário ou responsável pelo uso da edificação ou

área de risco de incêndio;
- se o documento pertence à edificação ou área de risco de incêndio descrita no Memorial de

Análise (mesmo endereço e área construída);
- se a atividade indicada pelo profissional corresponde a “PROJETO DE PPCI” ou

“PROJETO E EXECUÇÃO DE PPCI”, ou expressões equivalentes;
b) Procuração (obrigatória quando terceiro assine qualquer documento do PPCI):
- se os dados do outorgante e outorgado são compatíveis com os apresentados no PPCI;
- cópias dos documentos de identidade do outorgante e outorgado;
- se o texto contém a delegação de poderes ao outorgado para o encaminhamento do PPCI ou

plenos poderes ao outorgado;
- o local, data e assinatura do outorgante e outorgado.
c) Comprovante de pagamento das taxa de análise;
d) Comprovante de existência (somente para edificações existentes),devendo ser

verificados:
- a data de emissão do documento apresentado anterior a 26 de dezembro de 2013;
- se o documento apresenta área e ocupação da época;

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e)Laudo de Inviabilidade Técnica (somente para edificações existentes), devendo

serverificados:
- o preenchimento de todos os campos do Laudo.
- a descrição das medidas de segurança contra incêndio com inviabilidade técnica;
- a fundamentação normativa e técnica para a alegação da inviabilidade;
- ART/RRT devidamente preenchida com a atividadedescrita “LAUDO DE

INVIABILIDADE TÉCNICA” ou expressão equivalente;
- Encaminhamento do presente Laudo para parecer do CBMRS, através do seu Corpo

Técnico;
f) Análise do Memorial Descritivo de Análise - MDASCI, devendo ser verificados:
- o preenchimento de todos os campos dos Capítulos 1, 2, 3 e 4.
- o correto preenchimento do Capítulo 6, de acordo com as características da edificação

comparando os dados preenchidos com as plantas baixas entregues e verificando em especial
(área, altura, ocupação, risco, CNAE, característica construtiva, etc);
- o correto preenchimento do Memorial de Capacidade de Lotação somente para edificações

ouáreas de risco de incêndio com ocupação predominante do Grupo “F”, com grau de risco de
incêndiomédio e alto;
- a indicação dos Riscos Específicos constantes no Capítulo 8 e a declaração das

respectivasnormas técnicas utilizadas;
- o local, data e assinatura do responsável técnico e do proprietário ou responsável pelo uso

daedificação ou área de risco de incêndio nos Capítulos 9 e 10;
Nota:
a) Todas as incorreções constatadas deverão ser apontadas em Notificação de

Correção de Análise - NCA

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2ª FASE: ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS
As medidas de segurança a serem instaladas deverão ser analisadas de acordo com o

disposto naTabela 4 do Anexo B (Exigências) do Decreto 51.803, alterado pelo Decreto
53.280/2016. (ver tabela abaixo)
ÁREA CONSTRUÍDA <750m² e ÁREA CONSTRUÍDA >750m2

PERÍODO DE EXISTÊNCIA
ALTURA <12m e/ouALTURA >12m
EDIFICAÇÕES A CONSTRUIR
(Decreto Estadual) (Decreto Estadual)
EDIFICAÇÕES EXISTENTES Tabela 5 Tabelas 6
NÃO REGULARIZADAS
EDIFICAÇÕES EXISTENTES (RTCBMRS nº 05-Parte 7/2016) (RTCBMRS nº 05-Parte 7/2016)
REGULARIZADAS Tabela 5 Tabelas 6
Tabela de Exigências (Decreto Estadual)
EDIFICAÇÃO EXISTENTE
Regulamentada pela RTCBMRS n.º 05, Parte 07 - Edificações e Áreas de Risco de

Incêndio Existentes – 2016
1) Existente regularizada: as que possuam um dos seguintes documentos, emitidos

até 26 de dezembro de 2013:
a) habite-se;
b) projeto protocolado na Prefeitura Municipal;
c) Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio na forma completa – PPCI, ou
Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PSPCI, protocolado no
CBMRS;
d) quaisquer documentos expedidos por órgãos públicos, constando área e/ou
atividade da época;
e) Certidão de Preservação do Imóvel, Declaração de Valor Cultural ou equivalente,
para as edificações históricas e tombadas.

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2) Existente NÃO regularizada: as que possuam um dos seguintes documentos:
a) fotografias com data registrada até 26 de dezembro de 2013;

b) quaisquer documentos públicos ou particulares que comprovem a existência até
26de dezembro de 2013, sem comprovação de área ou atividade da época;
c) outros registros que comprovem a existência até 26 de dezembro de 2013,
mediante aprovação do CBMRS.
MEDIDAS DE SEGURANÇA EXIGIDAS
São obrigatórias as medidas de segurança assinaladas com “X” nas tabelas do

Anexo B (Exigências) devendo ser observadas as ressalvas, em notas transcritas logo abaixo
das referidas tabelas.
Com base na respectiva Tabela de Exigências, o analista verificará:
a) a correspondência entre as medidas de segurança contra incêndio marcadas no

Capítulo 7 do Memorial de Análisecom a respectiva Tabela de Exigência;
EXEMPLO: Restaurante (F-8) – Área 500 m²

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b) a declaração das respectivas regulamentações e normas técnicas utilizadas para

dimensionamento das medidas de segurança(norma utilizada);
Exemplos:
c) Em edificações do Grupo F com grau de risco de incêndio MÉDIO e ALTO é

OBRIGATÓRIO o preenchimento do Memorial de Capacidade de Lotação.
Nota:
* Todas as incorreções constatadas deverão ser apontadas em Notificação de

Correção de Análise – NCA

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3ª FASE: ANÁLISE DOS ELEMENTOS GRÁFICOS (PLANTAS)
Na análise dos elementos gráficos deverão ser observados:
a) se a simbologia utilizada corresponde à prevista na RTCBMRS n.º 05 – Parte 08/2016;
b) existência de legenda com a simbologia utilizada;
c) na análise das medidas de segurança, deverão ser analisados somente os itens constantes na
Coluna “A”, das Tabelas L.1, L.2 e L.3, do Anexo “L”, da RTCBMRS n.º 05 – Parte1.1/2016,
conforme disposto abaixo:
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DE PRONTA RESPOSTA
a) EXTINTORES DE INCÊNDIO
MEDIDA DE
ANÁLISE DOS REQUISITOS OPERACIONAIS
SEGURANÇA
Análise em Planta Baixa:
Extintores de a. Nº de ordem que o identifique em planta;

Incêndio b. Tipo de agente extintor;
c. Capacidade extintora;
d. Distribuição das unidades extintoras.
b) ALARME DE INCÊNDIO
MEDIDA DE
SEGURANÇA
Alarme de Incêndio a. Nº de ordem que o identifique em planta;

b. Distribuição dos acionadores manuais;
c. Representação da central do alarme de incêndio.

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c) SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
MEDIDA DE
SEGURANÇA
a. Quantidade de saídas de emergência e distâncias máximas a

percorrer;
b. Larguras dos acessos, escadas, rampas, descarga e portas;
c. Detalhamento correto das rampas nas ocupações dos Grupos
“F” e “H”, quanto à largura, inclinação, localização e ligação
correta dos pavimentos e desníveis;
d. Sentido de abertura das portas;
e. Existência de barra antipânico e da porta corta-fogo e de seu
TRRF, quando exigidas;
Saídas de Emergência
f. Tipo de escada e verificação da existência dos seguintes
requisitos mínimos, quando exigidos: corrimãos, guarda-corpos,
antecâmara, aberturas/dutos de entrada e saída de ar, sistema de
pressurização e áreas de resgate com espaço reservado e
demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de
rodas;
g. Localização do elevador de emergência, quando exigido;
h. Localização e dimensões das áreas de refúgio, quando exigidas;
i. Nº de ordem e distribuição da sinalização de orientação e
salvamento ou iluminação de balizamento.
3. Verificação do Memorial de Capacidade de Lotação, nas
ocupações predominantes do Grupo “F”.
d) ACESSO DE VIATURAS NA EDIFICAÇÃO

MEDIDA DE
SEGURANÇA
Análise em Planta de Situação e Localização:
a. Representação e dimensões do pórtico;
b. Dimensões dos acessos internos, quando obrigatórios;
c. Representação do dispositivo de recalque e da tomada de
hidrante, caso a edificação esteja localizada a mais de 30 metros
Acesso de Viaturas na da via pública, nos termos da Resolução Técnica de Transição.
Edificação
Análise em Planta baixa:
a. Nº de ordem que o identifique em planta, distribuição das
tomadas e abrigos e localização do dispositivo de recalque, caso o
acesso de viaturas seja substituído por rede de hidrantes seca, nos
termos da Resolução Técnica de Transição.

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e) HIDRANTES E MANGOTINHOS
MEDIDA DE
SEGURANÇA
a. Nº de ordem que o identifique em planta;

Hidrante e Mangotinhos b. Distribuição das tomadas e abrigos;
c. Quantidade e diâmetro das saídas em cada tomada;
d. Localização do dispositivo de recalque;
e. Localização e capacidade da reserva técnica de incêndio.
f) ISOLAMENTO DE RISCOS ENTRE OCUPAÇÕES MISTAS
MEDIDA DE
SEGURANÇA
Análise em Planta Baixa e Corte:
a. Dimensão do afastamento entre edificações, quando aplicável;

b. Distâncias entre aberturas, quando aplicável;
Isolamento de riscos
c. Dimensões das abas e marquises corta-fogo, recuos e balanços,
quando utilizados como elemento de compartimentação;
d. Representação dos elementos corta-fogo e discriminação dos
TRRF.
g) HIDRANTE URBANO
MEDIDA DE
SEGURANÇA
Hidrante Urbano
a. Localização;
Nota:


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DEMAIS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
As Medidas de Segurança Contra Incêndio abaixo bem como os riscos especiais

NÃO SÃO OBJETOS DE ANÁLISE EM PLANTA:
a) Sinalização de Emergência (exceto sinalização de orientação e salvamento);
b) Iluminação de Emergência (exceto iluminação de balizamento)
c) Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento
d) Compartimentação Horizontal e/ou Vertical
e) Segurança Estrutural em Situação de Incêndio
f) Chuveiros Automáticos
g) Detecção de Incêndio
h) Controle de Fumaça
i) Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
j) Sistema de Espuma, Sistema de Resfriamento, Controle de Temperatura, Controle

de Pó, Brigada de Incêndio e Plano de Emergência;
Os elementos gráficos (plantas) que contiverem itens não relacionados na coluna

“A”, da tabela L.1, do anexo “L”, da RTCBMRS nº 05 – Parte 1.1/2016, serão objeto de
notificação de correção de análise (NCA) para adequação ao previsto na regulamentação.
Nota:


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RISCOS ESPECÍFICOS
RISCOS
ESPECÍFICOS
Central de GLP
Instalações Prediais de
GN
Caldeiras
Vasos de Pressão
Depósito e/ou
manipulação de líquidos Análise em Planta Baixa:
e/ou gases inflamáveis
Depósitos e/ou a. Identificação e localização em planta;
manipulação de gases
b. Representação das medidas de segurança contra incêndio
especiais
requeridas para a proteção dos riscos específicos, conforme coluna
Depósito e/ou “A” da Tabela “L-1”.
manipulação de
explosivos, munições
e/ou fogos de artifício
Depósito e/ou
manipulação de
produtos perigosos
Gerador de Energia
Elétrica
Nota:


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4ª FASE: PROCEDIMENTOS FINAIS
Após analisar os requisitos formais do PPCI (preenchimento da ART/RRT,

Memorial de Análise, Procuração, etc);
Após verificar a correspondência entre as medidas de segurança contra incêndio

marcadas no Capítulo 7 do Memorial de Análise com a respectiva Tabela de Exigência;
Após realizar a análise dos elementos gráficos do PPCI de acordo com o Anexo L da
RTCBMRS nº 05 – Parte 1.1/2016;
O analista deverá realizar os seguintes procedimentos:
1º) Preencher o Relatório de Análise (Anexo “A”), da Portaria CBMRS nº 004/2016, juntando
o mesmo ao PPCI;
2º) Em caso de aprovação: lançar a análise e emitir o Certificado de Aprovação (CA) no

SISBOM/MSCI, devendo ser impressos em 2 vias (1º via CBMRS e 2ª via Proprietário);
Em caso de Reprovação: lançar a análise e emitir a Notificação de Correção de

Análise (NCA) no SISBOM/MSCI, devendo ser impressos em 2 vias (1º via CBMRS e 2ª via
Proprietário)
3º) Rubricar todos os documentos do PPCI e numerar a documentação gerada na sequência

lógica do PPCI; e
4º) Encaminhar o PPCI com o respectivo Certificado de Aprovação/Notificação de Correção

de Análise para assinatura do oficial encarregado.
“O incêndio ocorre onde a prevenção falha”


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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MANUAL BÁSICO DE ANÁLISE

PLANOS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA

6° Batalhão de Bombeiro Militar

6º Batalhão de Bombeiro Militar

LEI COMPLEMENTAR 14.376/2013 e suas alterações

DECRETO ESTADUAL N° 51.803/2014, alterado pelo DECRETO

RTCBMRS N° 5 – PARTE 1.1/2016

PORTARIA CBMRS N.º 004/2016

SANTA CRUZ DO SUL

6º Batalhão de Bombeiro Militar

Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – PPCI: é um processo que contém os

Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI – é o projeto técnico que

Competência para realizar Análises de PPCI:

6º Batalhão de Bombeiro Militar

É importante não confundir PPCI com PrPCI.

a) Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – PPCI= processo com elementos

b) Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI= projeto técnico, elaborado

6º Batalhão de Bombeiro Militar

ANÁLISEDE PLANOS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

Para melhor compreensão, dividiremos o processo de análise em quatro

1ª FASE: ANÁLISE DAS FORMALIDADES DO PROCESSO

2ª FASE: ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS

3ª FASE: ANÁLISE DOS ELEMENTOS GRÁFICOS (PLANTAS)

4ª FASE: PROCEDIMENTOS FINAIS

6º Batalhão de Bombeiro Militar

1ª FASE - ANÁLISE DAS FORMALIDADES DO PROCESSO

A análise das formalidades do processo consiste na verificação dos seguintes itens:

a) Análise da ART/RRT, verificando:

- comprovação de quitação, podendo ser em tarjeta no próprio corpo da ART/RRT ou em

- assinatura do responsável técnico e proprietário ou responsável pelo uso da edificação ou

- se o documento pertence à edificação ou área de risco de incêndio descrita no Memorial de

- se a atividade indicada pelo profissional corresponde a “PROJETO DE PPCI” ou

b) Procuração (obrigatória quando terceiro assine qualquer documento do PPCI):

- se os dados do outorgante e outorgado são compatíveis com os apresentados no PPCI;

- cópias dos documentos de identidade do outorgante e outorgado;

- se o texto contém a delegação de poderes ao outorgado para o encaminhamento do PPCI ou

- o local, data e assinatura do outorgante e outorgado.

c) Comprovante de pagamento das taxa de análise;

d) Comprovante de existência (somente para edificações existentes),devendo ser

- a data de emissão do documento apresentado anterior a 26 de dezembro de 2013;

- se o documento apresenta área e ocupação da época;

6º Batalhão de Bombeiro Militar

e)Laudo de Inviabilidade Técnica (somente para edificações existentes), devendo

- o preenchimento de todos os campos do Laudo.

- a descrição das medidas de segurança contra incêndio com inviabilidade técnica;

- a fundamentação normativa e técnica para a alegação da inviabilidade;

- ART/RRT devidamente preenchida com a atividadedescrita “LAUDO DE

- Encaminhamento do presente Laudo para parecer do CBMRS, através do seu Corpo

f) Análise do Memorial Descritivo de Análise - MDASCI, devendo ser verificados:

- o preenchimento de todos os campos dos Capítulos 1, 2, 3 e 4.

- o correto preenchimento do Capítulo 6, de acordo com as características da edificação

- o correto preenchimento do Memorial de Capacidade de Lotação somente para edificações

- a indicação dos Riscos Específicos constantes no Capítulo 8 e a declaração das

- o local, data e assinatura do responsável técnico e do proprietário ou responsável pelo uso

a) Todas as incorreções constatadas deverão ser apontadas em Notificação de

6º Batalhão de Bombeiro Militar

2ª FASE: ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS

As medidas de segurança a serem instaladas deverão ser analisadas de acordo com o

ÁREA CONSTRUÍDA <750m² e ÁREA CONSTRUÍDA >750m2

(Decreto Estadual) (Decreto Estadual)

EDIFICAÇÕES EXISTENTES Tabela 5 Tabelas 6

EDIFICAÇÕES EXISTENTES (RTCBMRS nº 05-Parte 7/2016) (RTCBMRS nº 05-Parte 7/2016)