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º 39, 22/10/2017
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2017 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
39 84 3842-4017 22 out
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
Considerando o artigo 472.º do Código do Trabalho, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2017, de 9 de
junho, e o Despacho Normativo n.º 17/2017, de 18 de outubro, a partir do Boletim do Trabalho e Emprego (BTE),
n.º 35, de 22 de setembro de 2017, passam a ser publicados para apreciação pública na Separata do BTE, os avisos
de projetos de portarias de condições de trabalho e de extensão.
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a AIBA - Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a
FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (pessoal fabril,
de apoio e manutenção) .................................................................................................................................................................. 3846
- Portaria de extensão do contrato coletivo entre a ANASEL - Associação Nacional de Empresas de Lavandaria, Arranjos de
Costura, Consertos de Sapatos e Chaves e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e
Turismo - SITESE .......................................................................................................................................................................... 3847
Convenções Coletivas:
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
- Contrato coletivo entre a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade - CNIS e a FEPCES - Federação Portu-
guesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros - Revisão global ................................................................... 3848
- Acordo coletivo entre a LACTICOOP - União de Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Mondego, UCRL e
outra e o Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços - SINDCES/UGT - Alteração salarial e outras ..................................... 3896
- Acordo de empresa entre o Clube de Campismo do Porto - C.C.P. e o Sindicato do Comércio, Escritórios, Serviços, Alimen-
tação, Hotelaria e Turismo (SinCESAHT) ..................................................................................................................................... 3902
- Acordo de empresa entre a CMP - Cimentos Maceira e Pataias, SA e a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção,
Cerâmica e Vidro - FEVICCOM e outros - Alteração salarial e outras e texto consolidado ......................................................... 3913
- Acordo de empresa entre a SECIL - Companhia Geral de Cal e Cimento, SA e a Federação Portuguesa dos Sindicatos da
Construção, Cerâmica e Vidro - FEVICCOM e outros - Alteração salarial e texto consolidado ................................................... 3952
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
...
II – Direção:
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
- Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares de Lisboa - AIPL - Alteração ................................................ 3991
II – Direção:
- Associação dos Industriais de Sabões, Detergentes e Produtos de Conservação e Limpeza - Eleição ........................................ 3992
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Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
II – Eleições:
...
I – Convocatórias:
II – Eleição de representantes:
2. Integração de UFCD
...
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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: dsrcot@dgert.msess.pt
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º
8820/85.
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REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
...
...
PORTARIAS DE EXTENSÃO
Portaria de extensão das alterações do contrato As partes requereram a extensão das alterações da con-
coletivo entre a AIBA - Associação dos Industriais venção às relações de trabalho entre empregadores e traba-
de Bolachas e Afins e a FESAHT - Federação dos lhadores não representados pelas associações outorgantes
Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, que na respetiva área e âmbito exerçam a mesma atividade.
Foi efetuado o estudo de avaliação dos indicadores pre-
Hotelaria e Turismo de Portugal (pessoal fabril, de
vistos nas alíneas a) a e) do número 1 da Resolução do Con-
apoio e manutenção) selho de Ministros n.º 82/2017, de 9 de junho de 2017. Se-
gundo o apuramento do Relatório Único/Quadros de Pessoal
As alterações do contrato coletivo entre a portaria de de 2015 estão abrangidos pelos instrumentos de regulamen-
extensão das alterações do contrato coletivo entre a AIBA - tação coletiva de trabalho aplicáveis no mesmo setor 173
Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT trabalhadores a tempo completo (TCO), excluindo os prati-
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, cantes e aprendizes e o residual, sendo 22 % homens e 78 %
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (pessoal fabril, de mulheres. De acordo com os dados da amostra, o estudo in-
apoio e manutenção), publicado no Boletim do Trabalho e dica que para 97 TCO (56 % do total) as remunerações devi-
Emprego (BTE), n.º 25, de 8 de julho de 2017, abrangem as das são iguais ou superiores às remunerações convencionais
relações de trabalho entre empregadores que no território na- enquanto para 76 TCO (44 % do total) as remunerações são
cional se dediquem ao fabrico industrial de bolachas e de ou- inferiores às convencionais, dos quais 27 % são homens e
tros produtos alimentares a partir de farinhas e trabalhadores 54 % são mulheres. Quanto ao impacto salarial da extensão,
ao seu serviço, uns e outros representados pelas associações a atualização das remunerações representa um acréscimo
que o outorgaram. de 0,4 % na massa salarial do total dos trabalhadores e de
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1,1 % para os trabalhadores cujas remunerações devidas se- 4 de outubro de 2017 - O Secretário de Estado do Empre-
rão alteradas. Na perspetiva da igualdade social a proporção go, Miguel Filipe Pardal Cabrita.
das mulheres a abranger pela emissão de portaria de exten-
são é superior à dos homens - apesar das mulheres serem
predominantes neste sector (64 % do total) - indiciando o
decréscimo de 1 % nas desigualdades entre 2016 e 2017.
Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de Portaria de extensão do contrato coletivo entre a
convenções coletivas nas Regiões Autónomas compete aos ANASEL - Associação Nacional de Empresas de
respetivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas Lavandaria, Arranjos de Costura, Consertos de
é aplicável no território do Continente. Sapatos e Chaves e o Sindicato dos Trabalhadores
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 33, de 8 de Turismo - SITESE
setembro de 2017, ao qual não foi deduzida oposição por
parte dos interessados. O contrato coletivo entre a portaria de extensão do con-
Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas justi- trato coletivo entre a ANASEL - Associação Nacional de
ficativas da extensão, de acordo com o número 2 do artigo Empresas de Lavandaria, Arranjos de Costura, Consertos de
514.º do Código do Trabalho, promove-se a extensão das al- Sapatos e Chaves e o Sindicato dos Trabalhadores e Técni-
terações do contrato coletivo em causa. cos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo - SITESE,
Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 22,
Emprego, no uso da competência delegada pelo Despacho de 15 de junho de 2017, abrange as relações de trabalho entre
n.º 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Tra- empregadores que no território nacional exercem a atividade
balho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diá- de serviços de limpeza a seco, lavandaria e tinturaria, arran-
rio da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, jos de costura, consertos de sapatos e chaves, uns e outros
ao abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do representados pelas associações que o outorgaram.
Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Minis- As partes requereram a extensão da convenção às rela-
tros n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, ções de trabalho entre empregadores e trabalhadores não re-
n.º 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte: presentados pelas associações outorgantes que na respetiva
Artigo 1.º área e âmbito exerçam a mesma atividade.
Foi efetuado o estudo de avaliação dos indicadores
As condições de trabalho constantes das alterações do previstos nas alíneas a) a e) do número 1 da Resolução do
contrato coletivo em vigor entre a portaria de extensão das Conselho de Ministros n.º 82/2017, de 9 de junho de 2017.
alterações do contrato coletivo entre a AIBA - Associação Segundo o apuramento do Relatório Único/Quadros de Pes-
dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT - Federação soal de 2015 estão abrangidos pelos instrumentos de regu-
dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hote- lamentação coletiva de trabalho aplicáveis no mesmo setor
laria e Turismo de Portugal (pessoal fabril, de apoio e ma- 2145 trabalhadores por conta de outrem a tempo completo
nutenção), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, (TCO), excluindo os praticantes e aprendizes e o residual,
n.º 25, de 8 de julho de 2017, são estendidas no território do sendo que destes 21 % são homens e 79 % são mulheres. De
Continente: acordo com os dados da amostra, o estudo indica que para
a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados 1901 TCO (89 % do total) as remunerações devidas são iguais
na associação de empregadores outorgante que se dedicam ou superiores às remunerações convencionais enquanto para
ao fabrico industrial de bolachas e de outros produtos ali- 244 TCO (11 % do total) as remunerações são inferiores às
mentares a partir de farinhas, e trabalhadores ao seu serviço convencionais, dos quais 57 % são homens e 43 % são mu-
das profissões e categorias profissionais previstas na conven- lheres. Quanto ao impacto salarial da extensão, a atualiza-
ção; ção das remunerações representa um acréscimo de 2,8 % na
b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na massa salarial do total dos trabalhadores e de 24,7 % para
associação de empregadores outorgante que exerçam a ati- os trabalhadores cujas remunerações devidas serão alteradas.
vidade económica referida na alínea anterior e trabalhado- Na perspetiva da promoção de melhores níveis de coesão e
res ao seu serviço das profissões e categorias profissionais igualdade social o estudo indica que não existe impacto no
previstas na convenção, não filiados na associação sindical leque salarial.
outorgante. De acordo com o estatuído nos número 2 e 4 da Resolu-
Artigo 2.º ção do Conselho de Ministros, na fixação da retroatividade
das cláusulas de natureza pecuniária, nos termos da alínea c)
1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
do número 1 do artigo 478.º do Código do Trabalho, foi tido
sua publicação no Diário da República.
em conta a data do depósito da convenção e o termo do prazo
2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
máximo para emissão da portaria de extensão, com produção
vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de agosto
de efeitos ao início do mês em causa.
de 2017.
Considerando ainda que a convenção coletiva regula di-
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versas condições de trabalho, procede-se à ressalva genérica ria, Arranjos de Costura, Consertos de Sapatos e Chaves e o
de cláusulas contrárias a normas legais imperativas. Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comér-
Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de cio, Restauração e Turismo - SITESE, publicadas no Boletim
convenções coletivas nas Regiões Autónomas compete aos do Trabalho e Emprego, n.º 22, de 15 de junho de 2017, são
respetivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas estendidas no território do Continente:
é aplicável no território do Continente. a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- na associação de empregadores outorgante que exercem a
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 33, de 8 de atividade de serviços de limpeza a seco, lavandaria e tintu-
setembro de 2017, ao qual não foi deduzida oposição por raria, arranjos de costura, consertos de sapatos e chaves, e
parte dos interessados. trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias pro-
Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas justi- fissionais previstas na convenção;
ficativas da extensão, de acordo com o número 2 do artigo b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na
514.º do Código do Trabalho, promove-se a extensão das al- associação de empregadores outorgante que exerçam a ati-
terações do contrato coletivo em causa. vidade económica referida na alínea anterior e trabalhado-
Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do res ao seu serviço das profissões e categorias profissionais
Emprego, no uso da competência delegada pelo Despacho previstas na convenção, não filiados na associação sindical
n.º 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Tra- outorgante.
balho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diá- 2- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a
rio da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, normas legais imperativas.
ao abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do
Artigo 2.º
Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Minis-
tros n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
n.º 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte: sua publicação no Diário da República.
2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
Artigo 1.º
vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de julho
1- As condições de trabalho constantes do contrato coleti- de 2017.
vo entre a portaria de extensão do contrato coletivo entre a
ANASEL - Associação Nacional de Empresas de Lavanda- 4 de outubro de 2017 - O Secretário de Estado do Empre-
go, Miguel Filipe Pardal Cabrita.
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a Confederação Nacional sindicais outorgantes, sendo aplicável em todo o território
das Instituições de Solidariedade - CNIS e a FEPCES nacional, com excepção da Região Autónoma dos Açores.
- Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, 2- Para cumprimento do disposto na alínea g) do artigo
Escritórios e Serviços e outros - Revisão global 492.º, conjugado com o artigo 496.º do Código do Trabalho,
refere-se que serão abrangidos por esta convenção 3000 em-
pregadores e 63 000 trabalhadores.
Vigência
Âmbito pessoal, geográfico, sectorial e vigência
1- A presente convenção entra em vigor no 5.º dia poste-
Cláusula 1.ª rior ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego
e terá uma vigência mínima de dois anos, sem prejuízo do
Âmbito e área de aplicação disposto no número seguinte.
1- A presente convenção regula as relações de trabalho 2- As tabelas salariais e demais cláusulas de expressão pecuni-
entre as instituições particulares de solidariedade social re- ária serão revistas anualmente.
presentadas pela Confederação Nacional das Instituições de 3- A denúncia pode ser feita por qualquer das partes com a
Solidariedade - CNIS, doravante também abreviadamente antecedência de, pelo menos, três meses em relação ao termo
designadas por instituições, e os trabalhadores ao seu ser- do prazo de vigência ou de renovação e deve ser acompanha-
viço que sejam ou venham a ser membros das associações da de proposta negocial.
4- No caso de não haver denúncia a convenção renova-se
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causa, não havendo direito a qualquer indemnização. lho e doenças profissionais, transferindo a respectiva respon-
2- Tendo o período experimental durado mais de 60 dias, sabilidade para uma seguradora;
para denunciar o contrato nos termos previstos no número i) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúde
anterior a instituição tem de dar um aviso prévio de sete dias. no trabalho, as medidas que decorram para a instituição da
3- O período experimental corresponde ao período inicial aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes;
de execução do contrato e compreende as acções de forma- j) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação ade-
ção ministradas pelo empregador ou frequentadas por deter- quadas à prevenção de riscos de acidente e doença;
minação deste, desde que não excedam metade desse mesmo k) Manter permanentemente actualizado o registo do pes-
período, tendo a seguinte duração: soal em cada um dos seus estabelecimentos, com indicação
a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores; dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades
b) 180 dias para o pessoal de direcção e quadros superiores dos contratos, categorias, promoções, retribuições, datas de
da instituição, bem assim como para os trabalhadores que início e termo das férias e faltas que impliquem perda da
exerçam cargos de complexidade técnica, elevado grau de retribuição ou diminuição dos dias de férias.
responsabilidade ou funções de confiança;
Cláusula 11.ª
c) 240 dias para trabalhador que exerça cargo de direcção
ou chefia. Deveres do trabalhador
4- Salvo acordo em contrário, nos contratos a termo o pe-
1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
ríodo experimental tem a seguinte duração:
a) Observar o disposto no contrato de trabalho e nas dispo-
a) 30 dias para os contratos com duração igual ou superior
sições legais e convencionais que o regem;
a seis meses;
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior
gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
a seis meses e nos contratos a termo incerto cuja duração se
lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
preveja não vir a ser superior àquele limite.
com a instituição;
5- A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do
c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
período experimental.
d) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
6- A admissão do trabalhador considerar-se-á feita por
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo
tempo indeterminado, não havendo lugar a período experi-
o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
mental, quando o trabalhador haja sido convidado para inte-
medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e ga-
grar o quadro de pessoal da instituição, tendo para isso, com
rantias;
conhecimento prévio da mesma, revogado ou rescindido
f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
qualquer contrato de trabalho anterior.
negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
ele, nem divulgando informações relativas à instituição ou
CAPÍTULO III seus utentes, salvo no cumprimento de obrigação legalmente
instituída;
Direitos, deveres e garantia das partes g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens, equi-
pamentos e instrumentos relacionados com o seu trabalho;
Cláusula 10.ª h) Contribuir para a optimização da qualidade dos servi-
ços prestados pela instituição e para a melhoria do respectivo
Deveres da instituição
funcionamento, designadamente promovendo ou executan-
São deveres da instituição: do todos os actos tendentes à melhoria da produtividade e
a) Cumprir o disposto no presente contrato e na legislação participando de modo diligente nas acções de formação que
aplicável; lhe forem proporcionadas pela entidade empregadora;
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba- i) Cooperar com a instituição na melhoria do sistema de
lhador; segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por
c) Pagar pontualmente a retribuição; intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para
d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon- esse fim;
to de vista físico, como moral; j) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no
e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencio-
trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação nais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador.
profissional; 2- O dever de obediência, a que se refere a alínea e) do
f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exer- número anterior, respeita tanto às ordens e instruções dadas
ça actividades cuja regulamentação profissional o exija; directamente pelo empregador como às emanadas dos supe-
g) Possibilitar o desempenho de cargos em organizações riores hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que
representativas dos trabalhadores, bem como facilitar o exer- por aquele lhes forem atribuídos.
cício nos termos legais de actividade sindical na instituição; 3- O dever de participação nas acções de formação a que
h) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta se reporta a alínea h) do número 1 inclui as que forem rea-
a protecção da segurança e saúde do trabalhador, devendo lizadas fora do horário de trabalho, salvo quando, havendo
indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de traba-
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ou complementar, pode o mesmo ser substituído pelo paga- para refeição dentro do próprio estabelecimento ou serviço,
mento da remuneração correspondente com acréscimo não que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho.
inferior a 100 %. 2- A jornada contínua pode ser adoptada pelas instituições
nos casos em que tal modalidade se mostre adequada às res-
Cláusula 38.ª
pectivas necessidades de funcionamento.
Trabalho nocturno 3- A adopção do regime de jornada contínua não prejudica
o disposto nesta convenção sobre remuneração de trabalho
1- Considera-se nocturno o trabalho prestado entre as 21
nocturno e de trabalho suplementar.
horas e as 7 horas do dia seguinte.
2- Considera-se também trabalho nocturno aquele que for
prestado depois das 7 horas, desde que em prolongamento de CAPÍTULO VI
um período nocturno.
Suspensão da prestação de trabalho
Cláusula 39.ª
Cláusula 41.ª
Trabalho por turnos rotativos
Descanso semanal
1- Sempre que as necessidades de serviço o determinarem,
as instituições podem organizar a prestação do trabalho em 1- O dia de descanso semanal obrigatório deve, em regra,
regime de turnos rotativos. coincidir com o domingo.
2- Apenas é considerado trabalho em regime de turnos ro- 2- Pode deixar de coincidir com o domingo o dia de des-
tativos aquele em que o trabalhador fica sujeito à variação canso semanal obrigatório dos trabalhadores necessários
contínua ou descontínua dos seus períodos de trabalho pelas para assegurar o normal funcionamento da instituição.
diferentes partes do dia. 3- No caso previsto no número anterior, a instituição as-
3- Os turnos deverão, na medida do possível, ser organiza- segurará aos seus trabalhadores o gozo do dia de repouso
dos de acordo com os interesses e as preferências manifesta- semanal ao domingo, no mínimo, de sete em sete semanas.
dos pelos trabalhadores. 4- Para além do dia de descanso obrigatório será concedido
4- A duração do trabalho de cada turno não pode ultrapas- ao trabalhador um dia de descanso semanal complementar.
sar os limites máximos dos períodos normais de trabalho e 5- O dia de descanso complementar, para além de reparti-
o pessoal só poderá ser mudado de turno após o dia de des- do, pode ser diária e semanalmente descontinuado.
canso semanal. 6- O dia de descanso semanal obrigatório e o dia ou meio
5- A prestação de trabalho em regime de turnos rotativos dia de descanso complementar serão gozados nos termos
confere ao trabalhador o direito a um especial complemento previstos nos mapas de horário de trabalho, devendo efec-
de retribuição, salvo nos casos em que a rotação se mostre tivar-se consecutivamente, pelo menos, uma vez de sete em
ligada aos interesses dos trabalhadores e desde que a duração sete semanas e ser assegurada a aplicação do princípio da
dos turnos seja fixada por períodos não inferiores a quatro rotatividade por forma a beneficiar alternadamente todos os
meses. trabalhadores.
6- Os trabalhadores em trabalho por turnos, se for em regime Cláusula 42.ª
de jornada contínua, têm um intervalo para refeições de 30 mi-
nutos, considerado como tempo de trabalho, de forma a que se Feriados
mantenham disponíveis para exercer a sua actividade normal 1- Deverão ser observados como feriados obrigatórios os
em caso de necessidade. dias 1 de Janeiro, Terça-Feira de Carnaval, Sexta-Feira San-
7- O horário de trabalho dos enfermeiros que trabalhem no ta, Domingo de Páscoa, 25 de Abril, 1 de Maio, Corpo de
regime de turnos contínuos, em estabelecimento de saúde, Deus (festa móvel), 10 de Junho, 15 de Agosto, 5 de Ou-
inclui um período de 15 minutos, destinado à transmissão de tubro, 1 de Novembro, 1, 8 e 25 de Dezembro e o feriado
informação relevante ao enfermeiro que assegurará o turno se- municipal.
guinte, para assegurar a continuidade da prestação do serviço. 2- O feriado de Sexta-Feira Santa poderá ser observado
8- Nos estabelecimentos de saúde, os turnos devem ser or- noutro dia com significado local no período da Páscoa.
ganizados preferencialmente de forma a que nenhum trabalha- 3- Em substituição do feriado municipal ou da Terça-Feira
dor de saúde preste serviço, em cada semana, e em período de Carnaval poderá ser observado, a título de feriado, qual-
exclusivamente nocturno, mais do que duas noites seguidas, quer outro dia em que acordem a instituição e os trabalha-
podendo, em casos devidamente fundamentados e quando o dores.
interesse da instituição o justifique, prestar um máximo de três
Cláusula 43.ª
noites seguidas.
Direito a férias
Cláusula 40.ª
1- O trabalhador tem direito a um período de férias retribu-
Jornada contínua ídas em cada ano civil.
1- A jornada contínua consiste na prestação ininterrupta de 2- O direito a férias adquire-se com a celebração do con-
trabalho, salvo num período de descanso de trinta minutos trato de trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano
civil.
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3- No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após 4- Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos
seis meses completos de execução do contrato, a gozar 2 dias devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando, al-
úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao ternadamente, os trabalhadores em função dos períodos go-
máximo de 20 dias úteis. zados nos dois anos anteriores.
4- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor- 5- Salvo se houver prejuízo grave para o empregador, de-
rido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado vem gozar férias em idêntico período os cônjuges e os filhos
o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de Ju- que trabalhem na mesma empresa ou estabelecimento, bem
nho do ano civil subsequente. como as pessoas que vivam em união de facto ou economia
5- Em caso de cessação do contrato de trabalho, as insti- comum nos termos previstos em legislação especial.
tuições ficam obrigadas a proporcionar o gozo de férias no 6- O gozo do período de férias pode ser interpolado, por
momento imediatamente anterior. acordo entre empregador e trabalhador e desde que sejam
gozados, no mínimo, 10 dias úteis consecutivos.
Cláusula 44.ª
7- O mapa de férias, com indicação do início e termo dos
Duração do período de férias períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado
até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais de trabalho
1- O período anual de férias tem a duração mínima de 22
entre esta data e 31 de Outubro.
dias úteis.
8- A instituição deverá marcar as férias do trabalhador-es-
2- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de
tudante respeitando o cumprimento das obrigações escola-
segunda-feira a sexta-feira, com excepção dos feriados, não
res, salvo se daí resultar incompatibilidade com o seu plano
podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do
de férias.
trabalhador.
9- A instituição pode marcar as férias dos trabalhadores da
3- A duração do período de férias é aumentada no caso
agricultura para os períodos de menor actividade agrícola.
de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de ter
apenas faltas justificadas, no ano a que as férias se reportam, Cláusula 47.ª
nos seguintes termos:
a) Três dias de férias até ao máximo de uma falta ou dois Férias dos trabalhadores com funções pedagógicas
meios dias; 1- O período de férias dos professores e dos prefeitos deve
b) Dois dias de férias até ao máximo de duas faltas ou qua- ser marcado no período compreendido entre a conclusão do
tro meios dias; processo de avaliação final dos alunos e o início do ano es-
c) Um dia de férias até ao máximo de três faltas ou seis colar.
meios dias. 2- O período de férias dos educadores de infância deverá,
4- Caso os dias de descanso do trabalhador coincidam com por via de regra, ser marcado entre 15 de Junho e 15 de Se-
dias úteis, são considerados para os efeitos do cálculo dos tembro.
dias de férias, em substituição daqueles, os sábados e domin-
Cláusula 48.ª
gos que não sejam feriados.
5- Para efeitos do número anterior são equiparadas a faltas Férias e impedimento prolongado
os dias de suspensão do contrato de trabalho por facto respei-
1- No ano da suspensão do contrato de trabalho por im-
tante ao trabalhador.
pedimento prolongado, respeitante ao trabalhador, se se ve-
Cláusula 45.ª rificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito
a férias já vencido, o trabalhador tem direito à retribuição
Encerramento da instituição ou do estabelecimento correspondente ao período de férias não gozado e respectivo
As instituições podem encerrar total ou parcialmente os subsídio.
seus serviços e equipamentos, entre 1 de Maio e 31 de Outu- 2- No ano da cessação do impedimento prolongado o tra-
bro, pelo período necessário à concessão das férias dos res- balhador tem direito após a prestação de seis meses de efec-
pectivos trabalhadores. tivo serviço ao período de férias e respectivo subsídio.
3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor-
Cláusula 46.ª
rido o prazo referido no número anterior ou antes de goza-
Marcação do período de férias do o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de
Abril do ano civil subsequente.
1- O período de férias é marcado por acordo entre empre-
4- Cessando o contrato após impedimento prolongado res-
gador e trabalhador.
peitante ao trabalhador, este tem direito à retribuição e ao
2- Na falta de acordo, cabe ao empregador marcar as férias
subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço pres-
e elaborar o respectivo mapa, ouvindo para o efeito a comis-
tado no ano de início da suspensão.
são de trabalhadores ou os delegados sindicais.
3- Sem prejuízo do disposto no número anterior, o empre- Cláusula 49.ª
gador só pode marcar o período de férias entre 1 de Maio e
31 de Outubro, salvo parecer favorável em contrário daque- Efeitos da cessação do contrato de trabalho
las entidades. 1- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem di-
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reito a receber a retribuição correspondente a um período de e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
férias, proporcional ao tempo de serviço prestado até à data devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
da cessação, bem como ao respectivo subsídio. adamente nos casos de:
2- Se o contrato cessar antes de gozado o período de férias 1) Doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;
vencido no início do ano da cessação, o trabalhador tem ain- 2) Prestação de assistência inadiável e imprescindível, até
da direito a receber a retribuição e o subsídio corresponden- 15 dias por ano, a cônjuge, a parente ou afim na linha recta
tes a esse período, o qual é sempre considerado para efeitos ascendente (avô, bisavô do trabalhador ou do homem/mulher
de antiguidade. deste), a parente ou afim do 2.º grau da linha colateral (irmão
do trabalhador ou do homem/mulher deste), a filho, adoptado
Cláusula 50.ª
ou enteado com mais de 12 anos de idade;
Faltas - Noção 3) Detenção ou prisão preventiva, caso se não venha a ve-
rificar decisão condenatória.
1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e
f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
durante o período em que devia desempenhar a actividade a
tempo estritamente necessário para deslocação à escola do
que está adstrito.
responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre,
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
a fim de se inteirar da respectiva situação educativa;
riores ao período de trabalho a que está obrigado, os respecti-
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
vos tempos são adicionados para determinação dos períodos
de representação colectiva, nos termos das normas legais
normais de trabalho diário em falta.
aplicáveis;
3- Para efeito do disposto no número anterior, caso os pe-
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,
ríodos de trabalho diário não sejam uniformes, considera-se
durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;
sempre o de menor duração relativo a um dia completo de
i) As dadas pelo período adequado à dádiva de sangue;
trabalho.
j) As dadas ao abrigo do regime jurídico do voluntariado
4- O período de ausência a considerar no caso de um tra-
social;
balhador docente não comparecer a uma reunião de presença
k) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;
obrigatória é de duas horas.
l) As que por lei forem como tal qualificadas.
5- Relativamente aos professores dos 2.º e 3.º ciclos do
3- No caso de o trabalhador ter prestado já o 1.º período
ensino básico e do ensino secundário será tido como dia de
de trabalho aquando do conhecimento dos motivos consi-
falta a ausência ao serviço por cinco horas lectivas seguidas
derados nas alíneas b) e c) do número 2 desta cláusula, o
ou interpoladas.
período de faltas a considerar só começa a contar a partir do
6- O regime previsto no número anterior não se aplica aos
dia seguinte.
professores com horário incompleto, relativamente aos quais
4- São consideradas injustificadas as faltas não previstas
se contará um dia de falta quando o número de horas lectivas
no número 2.
de ausência perfizer o resultado da divisão do número de ho-
ras lectivas semanais por cinco. Cláusula 52.ª
7- São também consideradas faltas as provenientes de re-
cusa infundada de participação em acções de formação ou Comunicação das faltas justificadas
cursos de aperfeiçoamento ou reciclagem. 1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obri-
gatoriamente comunicadas à instituição com a antecedência
Cláusula 51.ª
mínima de cinco dias.
Tipos de faltas 2- Quando imprevistas, as faltas justificadas serão obriga-
toriamente comunicadas à instituição logo que possível.
1- As faltas podem ser justificadas e injustificadas.
3- A comunicação tem de ser reiterada para as faltas justi-
2- São consideradas faltas justificadas:
ficadas imediatamente subsequentes às previstas nas comu-
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa-
nicações indicadas nos números anteriores.
mento;
b) As dadas até cinco dias consecutivos por falecimento Cláusula 53.ª
de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de pessoa que
viva em união de facto com o trabalhador, nos termos de Prova das faltas justificadas
legislação específica, ou afim no 1.º grau da linha recta (pais 1- O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunica-
e filhos, mesmo que adoptivos, enteados, padrastos, madras- ção referida no artigo anterior, exigir ao trabalhador prova
tas, sogros, genros e noras); dos factos invocados para a justificação.
c) As dadas até dois dias consecutivos por falecimento de 2- A prova da situação de doença prevista na alínea e) da
outro parente ou afim da linha recta ou do 2.º grau da linha cláusula 51.ª é feita por estabelecimento hospitalar, por de-
colateral (avós e bisavós, netos e bisnetos, irmãos e cunha- claração do centro de saúde ou por atestado médico.
dos) e de outras pessoas que vivam em comunhão de vida e 3- A doença referida no número anterior pode ser fisca-
habitação com o trabalhador; lizada por médico, mediante requerimento do empregador
d) As dadas ao abrigo do regime jurídico do trabalhador- dirigido à Segurança Social.
-estudante; 4- No caso de a segurança social não indicar o médico a
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que se refere o número anterior no prazo de vinte e quatro considera-se que o trabalhador praticou uma infracção grave.
horas, o empregador designa o médico para efectuar a fis- 3- Na situação referida no número anterior, o período de
calização, não podendo este ter qualquer vínculo contratual ausência a considerar para efeitos de perda de retribuição
anterior ao empregador. prevista no número 1 abrange os dias e meios-dias de des-
5- Em caso de desacordo entre os pareceres médicos refe- canso ou feriados imediatamente anteriores ou posteriores
ridos nos números anteriores, pode ser requerida a interven- ao dia da falta.
ção de junta médica. 4- No caso de a apresentação do trabalhador, para início
6- Em caso de incumprimento das obrigações previstas na ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso
cláusula anterior e nos números 1 e 2 desta cláusula, bem injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode o
como de oposição, sem motivo atendível, à fiscalização re- empregador recusar a aceitação da prestação durante parte
ferida nos números 3, 4 e 5, as faltas são consideradas injus- ou todo o período normal de trabalho, respectivamente.
tificadas. 5- Sem prejuízo, designadamente, do efeito disciplinar
7- A apresentação ao empregador de declaração médica inerente à injustificação de faltas, exceptuam-se do disposto
com intuito fraudulento constitui falsa declaração para efei- no número anterior os professores dos 2.º e 3.º ciclos do en-
tos de justa causa de despedimento. sino básico e os professores do ensino secundário.
Cláusula 54.ª Cláusula 56.ª
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Cláusula 64.ª deve ser pago antes do início do período de férias e propor-
cionalmente nos casos de gozo interpolado.
Retribuição especial para os trabalhadores isentos de horário de
trabalho Cláusula 69.ª
Os trabalhadores isentos do horário de trabalho têm di-
Subsídio de Natal
reito a uma remuneração especial, no mínimo, igual a 20 %
da retribuição mensal ou à retribuição correspondente a uma 1- Todos os trabalhadores abrangidos por esta convenção
hora de trabalho suplementar por dia, conforme o que lhes têm direito a um subsídio de Natal de montante igual ao da
for mais favorável. retribuição mensal.
2- Os trabalhadores que no ano de admissão não tenham
Cláusula 65.ª concluído um ano de serviço terão direito a tantos duodéci-
mos daquele subsídio quantos os meses de serviço que com-
Remuneração do trabalho suplementar
pletarem até 31 de Dezembro desse ano.
1- O trabalho suplementar prestado em dia normal de tra- 3- Suspendendo-se o contrato de trabalho por impedimen-
balho será remunerado com os seguintes acréscimos míni- to prolongado do trabalhador, este terá direito:
mos: a) No ano de suspensão, a um subsídio de Natal de mon-
a) 50 % da retribuição normal na primeira hora; tante proporcional ao número de meses completos de serviço
b) 75 % da retribuição normal nas horas ou fracções se- prestado nesse ano;
guintes. b) No ano de regresso à prestação de trabalho, a um subsí-
2- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso se- dio de Natal de montante proporcional ao número de meses
manal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado será completos de serviço até 31 de Dezembro, a contar da data
remunerado com o acréscimo mínimo de 100 % da retribui- de regresso.
ção normal. 4- Cessando o contrato de trabalho, a entidade emprega-
3- Não é exigível o pagamento de trabalho suplementar dora pagará ao trabalhador a parte de um subsídio de Natal
cuja prestação não tenha sido prévia e expressamente deter- proporcional ao número de meses completos de serviço no
minada pela instituição. ano da cessação.
Cláusula 66.ª 5- O subsídio de Natal será pago até 30 de Novembro de
cada ano, salvo no caso da cessação do contrato de trabalho,
Retribuição de trabalho por turnos em que o pagamento se efectuará na data da cessação refe-
1- A prestação de trabalho em regime de turnos rotativos rida.
confere ao trabalhador, nos termos do disposto no número Cláusula 70.ª
5 da cláusula 39.ª, o direito aos seguintes complementos de
retribuição: Diuturnidades
a) Em regime de dois turnos em que apenas um seja total 1- Os trabalhadores que estejam a prestar serviço em re-
ou parcialmente nocturno -15 %; gime de tempo completo têm direito a uma diuturnidade no
b) Em regime de três turnos ou de dois turnos total ou par- valor de 21,00 €, por cada cinco anos de serviço, até ao limite
cialmente nocturnos - 25 %. de cinco diuturnidades.
2- O complemento previsto no número anterior inclui o 2- Os trabalhadores que prestem serviço em regime de
acréscimo de retribuição pelo trabalho nocturno prestado em horário parcial têm direito às diuturnidades vencidas à data
regime de turnos. do exercício de funções naquele regime e às que vierem a
Cláusula 67.ª vencer-se nos termos previstos no número seguinte.
3- O trabalho prestado a tempo parcial contará proporcio-
Remuneração do trabalho nocturno nalmente para efeitos de atribuição de diuturnidades.
A retribuição do trabalho nocturno será superior em 25 % 4- Para atribuição de diuturnidades será levado em conta
à retribuição a que dá direito o trabalho equivalente prestado o tempo de serviço prestado anteriormente a outras institui-
durante o dia. ções particulares de solidariedade social, desde que, antes da
admissão e por meios idóneos, o trabalhador faça a respec-
Cláusula 68.ª tiva prova.
5- Não é devido o pagamento de diuturnidades aos traba-
Retribuição do período de férias
lhadores abrangidos pela tabela B do anexo V.
1- A retribuição do período de férias corresponde à que o
trabalhador receberia se estivesse em serviço efectivo. Cláusula 71.ª
2- Além da retribuição mencionada no número anterior, o
Abono para falhas
trabalhador tem direito a um subsídio de férias cujo mon-
tante compreende a retribuição base e as demais prestações 1- O trabalhador que, no desempenho das suas funções,
retributivas que sejam contrapartida do modo específico da tenha responsabilidade efectiva de caixa tem direito a um
execução do trabalho. abono mensal para falhas no valor de 29,00 €.
3- Salvo acordo escrito em contrário, o subsídio de férias 2- Se o trabalhador referido no número anterior for substi-
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tuído no desempenho das respectivas funções, o abono para de frequentarem cursos nocturnos oficiais, oficializados ou
falhas reverterá para o substituto na proporção do tempo de equiparados, e antes das 7 horas e depois das 20 horas, no
substituição. caso de os não frequentarem.
Cláusula 72.ª Cláusula 75.ª
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a escrituração dos registos e livros de contabilidade, coor- informações e outros esclarecimentos aos utentes e ao públi-
denando, orientando e dirigindo os empregados encarrega- co em geral.
dos dessa execução; fornece os elementos contabilísticos Escriturário principal/subchefe de secção - Executa as
necessários à definição da política orçamental e organiza e tarefas mais exigentes que competem ao escriturário, no-
assegura o controlo de execução do orçamento; elabora ou meadamente tarefas relativas a determinados assuntos de
certifica os balancetes e outras informações contabilísticas pessoal, de legislação ou fiscais, apuramentos e cálculos
a submeter à administração ou a fornecer a serviços públi- contabilísticos e estatísticos complexos e tarefas de relação
cos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o en- com fornecedores e ou clientes que obriguem à tomada de
cerramento das contas e a elaboração do respectivo balanço, decisões correntes, ou executando as tarefas mais exigentes
que apresenta e assina; elabora o relatório explicativo que da secção; colabora directamente com o chefe da secção e,
acompanha a apresentação de contas ou fornece indicações no impedimento deste, coordena ou controla as tarefas de um
para essa elaboração; efectua as revisões contabilísticas ne- nível de trabalhadores administrativos ou actividades afins.
cessárias, verificando os livros ou registos para se certificar Estagiário - Auxilia os escriturários ou outros trabalha-
da correcção da respectiva escrituração. Pode subscrever a dores de escritório, preparando-se para o exercício das fun-
escrita da instituição e nesse caso é-lhe atribuído o título pro- ções que vier a assumir.
fissional de técnico de contas. Guarda-livros - Ocupa-se da escrituração de registos ou
Director de serviços - Estuda, organiza e dirige, nos li- de livros de contabilidade, gerais ou especiais, selados ou
mites dos poderes de que está investido, as actividades da não selados, analíticos e sintéticos, executando, nomeada-
instituição; colabora na determinação da política da institui- mente, trabalhos contabilísticos relativos ao balanço anual
ção; planeia a utilização mais conveniente da mão-de-obra, e apuramento dos resultados de exploração e do exercício;
equipamento, materiais, instalações e capitais; orienta, dirige colabora nos inventários das existências; prepara ou manda
e fiscaliza a actividade da instituição segundo os planos es- preparar extractos de contas simples ou com juros e executa
tabelecidos, a política adoptada e as normas e regulamentos trabalhos conexos; superintende nos respectivos serviços e
prescritos; cria e mantém uma estrutura administrativa que tem a seu cargo a elaboração dos balanços e a escrituração
permita explorar e dirigir a instituição de maneira eficaz; co- dos livros selados, sendo responsável pela boa ordem e exe-
labora na fixação da política financeira e exerce a verificação cução dos trabalhos. Pode subscrever a escrita da instituição
dos custos. e nesse caso é-lhe atribuído o título profissional de técnico
Documentalista - Organiza o núcleo de documentação de contas.
e assegura o seu funcionamento ou, inserido num departa- Operador de computador - Opera e controla o computa-
mento, trata a documentação tendo em vista as necessidades dor através do seu órgão principal, prepara-o para a execução
de um ou mais sectores da instituição; faz a selecção, com- dos programas e é responsável pelo cumprimento dos prazos
pilação, codificação e tratamento da documentação; elabora previstos para cada operação, ou seja, não é apenas um mero
resumos de artigos e de documentos importantes e estabelece utilizador mas encarregado de todo o trabalho de tratamento
a circulação destes e de outros documentos pelos diversos e funcionamento do computador; vigia o tratamento da infor-
sectores da instituição; organiza e mantém actualizados os mação; prepara o equipamento consoante os trabalhos a exe-
ficheiros especializados; promove a aquisição da documen- cutar pelo escriturário e executa as manipulações necessárias
tação necessária aos objectivos a prosseguir; faz arquivo e ou e mais sensíveis; retira o papel impresso, corrige os possíveis
registo de entrada e saída da documentação. erros detectados, anota os tempos utilizados nas diferentes
Escriturário - Executa várias tarefas, que variam conso- máquinas e mantém actualizados os registos e os quadros
ante a natureza e importância do escritório onde trabalha; re- relativos ao andamento dos diferentes trabalhos. Responde
dige relatórios, cartas, notas informativas e outros documen- directamente e perante o chefe hierárquico respectivo por to-
tos, manualmente ou à máquina, dando-lhes o seguimento das as tarefas de operação e controlo informático.
apropriado; examina o correio recebido, separa-o, classifica- Operador de máquinas auxiliares - Opera com máquinas
-o e compila os dados que são necessários para preparar as auxiliares de escritório, tais como fotocopiadores e duplica-
respostas; elabora, ordena e prepara os documentos relativos dores, com vista à reprodução de documentos e máquinas de
à encomenda, distribuição, facturação e realização das com- imprimir endereços e outras indicações análogas e máquinas
pras e vendas; recebe pedidos de informação e transmite-os de corte e separação de papel.
à pessoa ou serviços competentes; põe em caixa os paga- Operador de tratamento de texto - Escreve cartas, notas
mentos de contas e entregas recebidos; escreve em livros e textos baseados em documentos escritos ou informações,
as receitas e despesas, assim como outras operações conta- utilizando máquina de escrever ou processador de texto;
bilísticas; estabelece o extracto das operações efectuadas e revê a documentação a fim de detectar erros e procede às
de outros documentos para informação superior; atende os necessárias correcções; opera fotocopiadoras ou outros equi-
candidatos às vagas existentes e informa-os das condições de pamentos a fim de reproduzir documentos, executa tarefas
admissão e efectua registos do pessoal; preenche formulários de arquivo.
oficiais relativos ao pessoal ou à instituição; ordena e arqui- Recepcionista - Recebe clientes e orienta o público,
va notas de livrança, recibos, cartas ou outros documentos e transmitindo indicações dos respectivos departamentos; as-
elabora dados estatísticos; escreve à máquina e opera com siste na portaria, recebendo e atendendo visitantes que pre-
máquinas de escritório; prepara e organiza processos; presta tendam encaminhar-se para qualquer secção ou atendendo
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outros visitantes com orientação das suas visitas e transmis- conservação de vedações. É designado por maioral ou cam-
são de indicações várias. pino quando maneia gado bravo.
Secretário - Ocupa-se de secretariado específico da ad- Trabalhadores de apoio
ministração ou direcção da instituição; redige actas das
Ajudante de acção directa:
reuniões de trabalho, assegura, por sua própria iniciativa, o
1- Trabalha directamente com os utentes, quer individual-
trabalho de rotina diária do gabinete; providencia pela reali-
mente, quer em grupo, tendo em vista o seu bem-estar, pelo
zação de assembleias gerais, reuniões de trabalho, contratos
que executa a totalidade ou parte das seguintes tarefas:
e escrituras.
a) Recebe os utentes e faz a sua integração no período ini-
Secretário-geral - Dirige exclusivamente, na dependên-
cial de utilização dos equipamentos ou serviços;
cia da direcção, administração ou da mesa administrativa da
b) Procede ao acompanhamento diurno e ou nocturno
instituição, todos os seus serviços; apoia a direcção prepa-
dos utentes, dentro e fora dos estabelecimentos e serviços,
rando as questões por ela a decidir.
guiando-os, auxiliando-os e estimulando-os através da con-
Tesoureiro - Superintende os serviços da tesouraria, em
versação, detectando os seus interesses e motivações e parti-
escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
cipando na ocupação de tempos livres;
ponsabilidade dos valores da caixa que lhe estão confiados;
c) Assegura a alimentação regular dos utentes;
verifica as diversas caixas e confere as respectivas existên-
d) Recolhe e cuida dos utensílios e equipamentos utiliza-
cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos e
dos nas refeições;
toma as disposições necessárias para levantamentos; verifica
e) Presta cuidados de higiene e conforto aos utentes e co-
periodicamente se o montante do valor em caixa coincide
labora na prestação de cuidados de saúde que não requei-
com o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar cer-
ram conhecimentos específicos, nomeadamente aplicando
tas despesas e executar outras tarefas relacionadas com ope-
cremes medicinais, executando pequenos pensos e admi-
rações financeiras.
nistrando medicamentos, nas horas prescritas e segundo as
Trabalhadores da agricultura instruções recebidas;
Ajudante de feitor - Coadjuva o feitor e substitui-o na sua f) Substitui as roupas de cama e de casa de banho, bem
ausência. como o vestuário dos utentes, procede ao acondicionamento,
Capataz - Coordena e controla as tarefas executadas por arrumação, distribuição, transporte e controlo das roupas la-
um nível de trabalhadores agrícolas; executa tarefas do mes- vadas e à recolha de roupas sujas e sua entrega na lavandaria;
mo tipo das realizadas pelos trabalhadores que dirige. g) Requisita, recebe, controla e distribui os artigos de hi-
Caseiro - Superintende, de acordo com as instruções da giene e conforto;
entidade empregadora, trabalhadores contratados com carác- h) Reporta à instituição ocorrências relevantes no âmbito
ter eventual, apenas para satisfazer necessidades de semen- das funções exercidas;
teiras e colheita; executa, quando necessário, trabalhos ine- i) Conduz, se habilitado, as viaturas da instituição.
rentes à produção de produtos agrícolas e hortícolas. Habita 2- Caso a instituição assegure apoio domiciliário, com-
em casa situada em determinada propriedade ou exploração, pete ainda ao ajudante de acção directa providenciar pela
tendo a seu cargo zelar por ela. manutenção das condições de higiene e salubridade do do-
Encarregado de exploração ou feitor - Coordena a exe- micílio dos utentes.
cução dos trabalhos de todos os sectores da exploração agrí- Ajudante de acção educativa - Participa nas actividades
cola, pecuária ou silvícola, sendo o responsável pela gestão sócio-educativas; ajuda nas tarefas de alimentação, cuidados
da respectiva exploração. de higiene e conforto directamente relacionados com a crian-
Guarda de propriedades ou florestal - Tem a seu cargo ça; vigia as crianças durante o repouso e na sala de aula;
a vigilância dos terrenos agrícolas e florestais, bem como as assiste as crianças nos transportes, nos recreios, nos passeios
respectivas culturas. e visitas de estudo.
Hortelão ou trabalhador hortoflorícola - Executa os mais Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de-
diversos trabalhos de horticultura e floricultura, tais como ficiência - Procede ao acompanhamento diurno ou nocturno
regas, adubações, mondas, arranque ou apanha de produtos dos utentes, dentro e fora do serviço ou estabelecimento;
hortícolas e de flores. participa na ocupação de tempos livres; apoia a realização
Jardineiro - Ocupa-se do arranjo e conservação dos jar- de actividades sócio-educativas; auxilia nas tarefas de ali-
dins. mentação dos utentes; apoia-os nos trabalhos que tenham de
Operador de máquinas agrícolas - Conduz e manobra realizar.
uma ou mais máquinas e alfaias agrícolas e cuida da sua ma- Ajudante de ocupação - Desempenha a sua actividade
nutenção e conservação mecânica. junto de crianças em idade escolar, com vista à sua ocupação
Trabalhador agrícola - Executa, no domínio da explora- durante o tempo deixado livre pela escola, proporcionando-
ção agro-pecuária e silvícola, todas as tarefas necessárias ao -lhes ambiente adequado e actividades de carácter educativo
seu funcionamento que não exijam especialização. e recreativo, segundo o plano de actividades apreciado pela
Tratador ou guardador de gado - Alimenta, trata e guar- técnica de actividades de tempos livres. Colabora no atendi-
da o gado bovino, equino, suíno ou ovino, procede à limpe- mento dos pais das crianças.
za das instalações e dos animais e, eventualmente, zela pela Auxiliar de acção médica - Assegura o serviço de men-
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os enfermeiros; Assegura o cumprimento das orientações cológicos; interpreta a prescrição terapêutica e as fórmulas
relativas à higiene e segurança no trabalho, desenvolvendo farmacêuticas, sua preparação, identificação e distribuição,
ações para a prevenção de acidentes de trabalho em articula- exerce o controlo da conservação, distribuição e stocks de
ção com a entidade empregadora; Dinamiza a formação em medicamentos e outros produtos, informa e aconselha sobre
serviço, promovendo a investigação tendo em vista a alte- o uso do medicamento.
ração de procedimentos, circuitos ou métodos de trabalho
B) Profissionais de farmácia
para melhoria da eficiência dos cuidados prestados; Promove
a concretização dos compromissos assumidos pela entidade Ajudante técnico de farmácia (categoria residual) - Exe-
empregadora com outras instituições. cuta todos os actos inerentes ao exercício farmacêutico, sob
Enfermeiro diretor - Compete-lhe, nomeadamente: ela- controlo do farmacêutico; vende medicamentos ou produtos
borar o plano e o relatório anual de atividades de enferma- afins e zela pela sua conservação; prepara manipulados, tais
gem em articulação com o plano e relatório global da ins- como solutos, pomadas, xaropes e outros.
tituição; participar na definição das metas organizacionais, (Trata-se de profissão a extinguir quando vagarem os lu-
compatibilizando os objetivos do estabelecimento com a gares ocupados pelos ajudantes técnicos de farmácia que não
filosofia e objetivos da profissão de enfermagem; definir pa- foram reclassificados em técnicos de farmácia)
drões de cuidados de enfermagem e indicadores de avaliação Auxiliar de farmácia - Coadjuva o ajudante técnico de
do serviço de enfermagem do estabelecimento ou estabeleci- farmácia, ou os técnicos de farmácia, sob controlo do farma-
mentos de acordo com os valores da instituição e da profis- cêutico, nas tarefas que são cometidas àqueles trabalhadores
são; criar ou manter um efetivo sistema de classificação do e já descritas, não podendo exercer autonomamente actos
grau de dependência de utentes, no âmbito da enfermagem, farmacêuticos quer na farmácia quer nos postos de medica-
que permita determinar as necessidades em cuidados de en- mento.
fermagem; elaborar propostas de admissão de enfermeiros e Trabalhadores com funções de chefia nos serviços gerais
propor a sua distribuição em articulação com os enfermeiros
chefes, os quais coordena; participar na mobilidade de en- Chefe dos serviços gerais - Organiza e promove o bom
fermeiros, mediante critérios previamente estabelecidos; co- funcionamento dos serviços gerais; superintende a coorde-
ordenar estudos para determinação de custos/benefícios no nação geral de todas as chefias da área dos serviços gerais.
âmbito dos cuidados de enfermagem; definir metas no âm- Encarregado (serviços gerais) - Coordena e orienta a ac-
bito da formação e investigação; avaliar o desempenho dos tividade dos trabalhadores da área dos serviços gerais sob a
enfermeiros com cargos de gestão e colabora na avaliação sua responsabilidade.
dos outros enfermeiros; excecionalmente, presta cuidados de Encarregado geral (serviços gerais) - Coordena e orienta
enfermagem, tendo em vista a orientação e/ou formação de a actividade dos trabalhadores da área dos serviços gerais
enfermeiros ou em situações de emergência. sob a sua responsabilidade.
Encarregado de sector - Coordena e distribui o pessoal
Trabalhadores de farmácia do sector de acordo com as necessidades dos serviços; veri-
A) Farmacêuticos fica o desempenho das tarefas atribuídas; zela pelo cumpri-
Director técnico - Assume a responsabilidade pela exe- mento das regras de segurança e higiene no trabalho; requi-
cução de todos os actos farmacêuticos praticados na farmá- sita produtos indispensáveis ao normal funcionamento dos
cia, cumprindo-lhe respeitar e fazer respeitar os regulamen- serviços; verifica periodicamente os inventários e as existên-
tos referentes ao exercício da profissão farmacêutica, bem cias e informa superiormente das necessidades de aquisição,
como as regras da deontologia, por todas as pessoas que reparação ou substituição dos bens ou equipamentos; man-
trabalham na farmácia ou que têm qualquer relação com tém em ordem o inventário do respectivo sector.
ela; presta ao público os esclarecimentos por ele solicitados, Encarregado de serviços gerais - Organiza, coordena
sem prejuízo da prescrição médica, e fornece informações e orienta a actividade desenvolvida pelos encarregados de
ou conselhos sobre os cuidados a observar com a utilização sector sob a sua responsabilidade; estabelece, em colabora-
dos medicamentos, aquando da entrega dos mesmos, sempre ção com os encarregados de sector, os horários de trabalho,
que, no âmbito das suas funções, o julgue útil ou convenien- escalas e dispensas de pessoal, bem como o modo de funcio-
te; mantém os medicamentos e substâncias medicamentosas namento dos serviços; mantém em ordem os inventários sob
em bom estado de conservação, de modo a serem fornecidos a sua responsabilidade.
nas devidas condições de pureza e eficiência; diligencia no Trabalhadores com funções pedagógicas
sentido de que sejam observadas boas condições de higiene Auxiliar de educação - Elabora planos de actividade das
e segurança na farmácia; presta colaboração às entidades ofi- classes, submetendo-os à apreciação dos educadores de in-
ciais e promove as medidas destinadas a manter um aprovi- fância e colaborando com estes no exercício da sua activi-
sionamento suficiente de medicamentos. dade.
Farmacêutico - Coadjuva o director técnico no exercício Educador de estabelecimento - Exerce funções educati-
das suas funções e substitui-o nas suas ausências e impedi- vas em estabelecimentos sócio-educativos, incluindo os diri-
mentos. gidos às pessoas com deficiência, prestando aos respectivos
Técnico de farmácia - Desenvolve actividades no cir- utilizadores todos os cuidados e orientações necessários ao
cuito do medicamento, tais como análises e ensaios farma- seu desenvolvimento físico, psíquico e afectivo.
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Educador de infância - Organiza e aplica os meios edu- consulta outros especialistas, como engenheiros mecânicos,
cativos adequados em ordem ao desenvolvimento integral electrotécnicos e químicos, arquitectos e arquitectos paisa-
da criança, nomeadamente psicomotor, afectivo, intelectual, gistas, no que respeita a elementos técnicos e a exigências
social e moral; acompanha a evolução da criança e estabele- de ordem estética; concebe e realiza planos de obras e esta-
ce contactos com os pais no sentido de se obter uma acção belece um orçamento, planos de trabalho e especificações,
educativa integrada. indicando o tipo de materiais, máquinas e outro equipamento
Prefeito - Acompanha as crianças e os jovens, em regime necessário; consulta os clientes e os serviços públicos a fim
de internato ou semi-internato, nas actividades diárias extra- de obter a aprovação dos planos; prepara o programa e dirige
-aulas, refeições, sala de estudo, recreio, passeio e repouso, as operações à medida que os trabalhos prosseguem.
procurando consciencializá-los dos deveres de civilidade e Engenheiro electrotécnico - Estuda, concebe e estabele-
bom aproveitamento escolar. ce planos ou dá pareceres sobre instalações e equipamentos
Professor - Exerce actividade pedagógica em estabeleci- e estabelece planos de execução, indicando os materiais a
mentos sócio-educativos. utilizar e os métodos de fabrico; calcula o custo da mão-de-
Trabalhadores com funções técnicas -obra e dos materiais, assim como outras despesas de fabrico,
montagem, funcionamento, manutenção e reparação de apa-
Arquitecto - Concebe e projecta, segundo o seu sentido
relhagem eléctrica, e certifica-se de que o trabalho concluído
estético e intuição do espaço, mas tendo em consideração
corresponde às especificações dos cadernos de encargos e às
determinadas normas gerais e regulamentos, conjuntos urba-
normas de segurança.
nos e edificações; concebe o arranjo geral das estruturas e a
Engenheiro silvicultor - Estuda, concebe e orienta a exe-
distribuição dos diversos equipamentos com vista ao equilí-
cução de trabalhos relativos à cultura e conservação de ma-
brio técnico-funcional do conjunto, colaborando com outros
tas, à fixação de terrenos e à melhor economia da água; apli-
especialistas; faz planos pormenorizados e elabora o caderno
ca os processos de exploração que assegurem a renovação da
de encargos; executa desenhos e maquetas como auxiliar do
floresta; determina as medidas mais adequadas de protecção
seu trabalho; presta assistência técnica no decurso da obra
dos povoamentos florestais; faz pesquisas e ensaios, tendo
e orienta a execução dos trabalhos de acordo com as espe-
em vista a produção, selecção e dispersão de sementes e a
cificações do projecto. Elabora, por vezes, projectos para a
germinação das diferentes espécies; organiza e superinten-
reconstituição, transformação ou reparação de edifícios.
de a exploração de viveiros; indica as práticas adequadas
Conservador de museu - Organiza, adquire, avalia e
de desbaste, a fim de assegurar um rendimento máximo e
conserva em museu colecções de obras de arte, objectos de
permanente; orienta os trabalhos de exploração das madeiras
carácter histórico, científico, técnico ou outros; orienta ou
quando atingem a idade do aproveitamento. Pode dedicar-
realiza trabalhos de investigação nesses domínios e coordena
-se a um campo específico de actividade, tal como silvo-
a actividade dos vários departamentos do museu a fim de as-
-pastorícia, protecção e fomento de caça e pesca (em águas
segurar o seu perfeito funcionamento; procura tornar conhe-
interiores).
cidas as obras de arte existentes, promovendo exposições, vi-
Engenheiro técnico (construção civil) - Projecta, orga-
sitas com fins educativos ou outros processos de divulgação;
niza, orienta e fiscaliza trabalhos relativos à construção de
organiza o intercâmbio das colecções entre museus e procura
edifícios, funcionamento e conservação de sistemas de dis-
obter por empréstimo peças de instituições particulares. Por
tribuição ou escoamento de águas para serviços de higiene,
vezes guia visitas de estudo e faz conferências sobre as co-
salubridade e irrigação; executa as funções do engenheiro
lecções existentes no museu.
civil no âmbito da sua qualificação profissional e dentro das
Consultor jurídico - Consulta, estuda e interpreta leis;
limitações impostas pela lei.
elabora pareceres jurídicos sobre assuntos pessoais, comer-
Engenheiro técnico agrário - Dirige trabalhos de natu-
ciais ou administrativos, baseando-se na doutrina e na juris-
reza agro-pecuária, pondo em execução processos eficien-
prudência.
tes para a concretização de programas de desenvolvimento
Engenheiro agrónomo - Estuda, concebe e orienta a exe-
agrícola; presta assistência técnica, indicando os processos
cução de trabalhos relativos à produção agrícola e faz pes-
mais adequados para obter uma melhor qualidade dos pro-
quisas e ensaios, de modo a obter um maior rendimento e
dutos e garantir a eficácia das operações agrícolas; estuda
uma melhor qualidade dos produtos. Pode dedicar-se a um
problemas inerentes à criação de animais, sua alimentação
campo específico de actividades, como, por exemplo, peda-
e alojamento para melhoramento de raças. Pode dedicar-se
gogia, genética, sanidade vegetal, construções rurais, hidráu-
a um campo específico da agricultura, como, por exemplo,
lica agrícola, horticultura, arboricultura, forragem, nutrição
zootecnia, hidráulica agrícola, viticultura, floricultura, hor-
animal e vitivinicultura.
ticultura e outros.
Engenheiro civil (construção de edifícios) - Concebe e
Engenheiro técnico (electromecânica) - Estuda, concebe
elabora planos de estruturas de edificações e prepara, organi-
e projecta diversos tipos de instalações eléctricas e equipa-
za e superintende a sua construção, manutenção e reparação;
mentos de indústria mecânica; prepara e fiscaliza a sua fabri-
executa os cálculos, assegurando a resistência e estabilida-
cação, montagem, funcionamento e conservação; executa as
de da obra considerada e tendo em atenção factores como
funções de engenheiro electrotécnico ou engenheiro mecâ-
a natureza dos materiais de construção a utilizar, pressões
nico no âmbito da sua qualificação profissional e dentro das
de água, resistência aos ventos e mudanças de temperatura;
limitações impostas por lei.
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Técnico superior de laboratório - Planeia, orienta e su- da sua concordância com o estabelecido; verifica a ordem e
pervisiona o trabalho técnico de um ou mais sectores do la- a limpeza de todas as secções de pessoal e mantém em dia
boratório; testa e controla os métodos usados na execução o inventário de todo o material de cozinha; é responsável
das análises; investiga e executa as análises mais complexas, pela conservação dos alimentos entregues na cozinha; é en-
de grande responsabilidade e de nível técnico altamente es- carregado do aprovisionamento da cozinha e de elaborar um
pecializado. registo diário dos consumos; dá informações sobre quantida-
Veterinário - Procede a exames clínicos, estabelece diag- des necessárias às confecções dos pratos e ementas; é ainda
nósticos e prescreve ou administra tratamentos médicos ou o responsável pela elaboração das ementas do pessoal e pela
cirúrgicos para debelar ou prevenir doenças dos animais; boa confecção das respectivas refeições qualitativa e quan-
acompanha a evolução da doença e introduz alterações no titativamente.
tratamento, sempre que necessário; estuda o melhoramento Despenseiro - Armazena, conserva e distribui géneros
das espécies animais, seleccionando reprodutores e estabe- alimentícios e outros produtos; recebe produtos e verifica se
lecendo as rações e tipos de alojamento mais indicados em coincidem em quantidade e qualidade com os discriminados
função da espécie e raça, idade e fim a que os animais se des- nas notas de encomenda; arruma-os em câmaras frigoríficas,
tinam; indica aos proprietários dos animais as medidas sani- tulhas, salgadeiras, prateleiras e outros locais apropriados;
tárias a tomar, o tipo de forragens ou outros alimentos a uti- cuida da sua conservação, protegendo-os convenientemente;
lizar e os cuidados de ordem genérica; examina animais que fornece, mediante requisição, os produtos que lhe sejam so-
se destinam ao matadouro e inspecciona os locais de abate licitados; mantém actualizados os registos; verifica periodi-
e os estabelecimentos onde são preparados ou transforma- camente as existências e informa superiormente das necessi-
dos alimentos de origem animal, providenciando no sentido dades de aquisição; efectua a compra de géneros de consumo
de garantir as condições higiénicas necessárias; inspecciona diário e outras mercadorias ou artigos diversos.
alimentos de origem animal que se destinam ao consumo Empregado de balcão - Ocupa-se do serviço de balcão,
público, para se certificar que estão nas condições exigidas. servindo directamente as preparações de cafetaria, bebidas e
Trabalhadores de hotelaria doçaria para consumo no local; cobra as respectivas impor-
tâncias e observa as regras de controlo aplicáveis; colabora
Ajudante de cozinheiro - Trabalha sob as ordens de um
nos trabalhos de asseio e higiene e na arrumação da secção;
cozinheiro, auxiliando-o na execução das suas tarefas; limpa
elabora os inventários periódicos das existências da mesma
e corta legumes, carnes, peixe ou outros alimentos; prepara
secção.
guarnições para os pratos; executa e colabora nos trabalhos
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias - Arruma
de arrumação e limpeza da sua secção; colabora no serviço
e limpa os quartos de um andar/camaratas ou enfermarias,
de refeitório.
bem como os respectivos acessos, e transporta a roupa ne-
Chefe de compras/ecónomo - Procede à aquisição de gé-
cessária para o efeito; serve refeições nos quartos e enfer-
neros, mercadorias e outros artigos, sendo responsável pelo
marias.
regular abastecimento da instituição; armazena, conserva,
Empregado de refeitório - Executa nos diversos sectores
controla e fornece às secções as mercadorias e artigos neces-
de um refeitório trabalhos relativos ao serviço de refeições;
sários ao seu funcionamento; procede à recepção dos artigos
prepara as salas, levando e dispondo mesas e cadeiras da for-
e verifica a sua concordância com as respectivas requisições;
ma mais conveniente; coloca nos balcões e nas mesas pão,
organiza e mantém actualizados os ficheiros de mercadorias
fruta, sumos e outros artigos de consumo; recebe e distribui
à sua guarda, pelas quais é responsável; executa ou colabora
refeições; levanta tabuleiros das mesas e transporta-os para a
na execução de inventários periódicos.
copa; lava as louças, recipientes e outros utensílios; procede
Cozinheiro - Prepara, tempera e cozinha os alimentos
a serviços de preparação de refeições, embora não as confec-
destinados às refeições; elabora ou contribui para a confec-
cionando. Executa ainda os serviços de limpeza e asseio dos
ção das ementas; recebe os víveres e outros produtos neces-
diversos sectores.
sários à sua confecção, sendo responsável pela sua conserva-
Encarregado de refeitório - Organiza, coordena, orienta
ção; amanha o peixe, prepara os legumes e a carne e procede
e vigia os serviços de um refeitório e requisita os géneros,
à execução das operações culinárias; emprata os, guarnece-
utensílios e quaisquer outros produtos necessários ao nor-
-os e confecciona os doces destinados às refeições, quando
mal funcionamento dos serviços; fixa ou colabora no esta-
não haja pasteleiro; executa ou zela pela limpeza da cozinha
belecimento das ementas, tomando em consideração o tipo
e dos utensílios.
de trabalhadores a que se destinam e o valor dietético dos
Cozinheiro-chefe - Organiza, coordena, dirige e verifica
alimentos; distribui as tarefas ao pessoal, velando pelo cum-
os trabalhos de cozinha; elabora ou contribui para a elabo-
primento das regras de higiene, eficiência e disciplina; veri-
ração das ementas, tendo em atenção a natureza e o número
fica a qualidade e quantidade das refeições; elabora mapas
de pessoas a servir, os víveres existentes ou susceptíveis de
explicativos das refeições fornecidas, para posterior conta-
aquisição, e requisita às secções respectivas os géneros de
bilização; é encarregado de receber os produtos e verificar
que necessita para a sua confecção; dá instruções ao pessoal
se coincidem, em quantidade e qualidade, com os produtos
de cozinha sobre a preparação e confecção dos pratos, tipos
descritos.
de guarnição e quantidades a servir; acompanha o andamen-
Pasteleiro - Confecciona e guarnece produtos de pas-
to dos cozinhados e assegura-se da perfeição dos pratos e
telaria compostos por diversas massas e cremes, utilizando
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máquinas e utensílios apropriados: elabora receitas para para fins predominantemente domésticos; procede, quando
bolos, determinando as quantidades de matérias-primas e necessário, à montagem, reparação e conservação de caleiras
ingredientes necessários à obtenção dos produtos pretendi- e algerozes.
dos; pesa e doseia as matérias-primas de acordo com as re- Encarregado - Controla e coordena os profissionais de
ceitas; prepara massas, cremes, xaropes e outros produtos, actividades afins.
por processos tradicionais ou mecânicos, com utensílios Serralheiro civil - Constrói e ou monta e repara estrutu-
apropriados; verifica e corrige, se necessário, a consistência ras metálicas, tubos condutores de combustíveis, ar ou va-
das massas, adicionando-lhes os produtos adequados; unta por, carroçarias de veículos automóveis, andaimes e simila-
as formas ou forra o seu interior com papel ou dá orientações res para edifícios, pontes, navios, caldeiras, cofres e outras
nesse sentido; corta a massa, manual ou mecanicamente, ou obras.
distribui-a em formas, consoante o tipo e o produto a fabri- Serralheiro mecânico - Executa peças, monta, repara e
car, servindo-se de utensílios e máquinas próprios; coloca a conserva vários tipos de máquinas, motores e outros conjun-
massa em tabuleiros, a fim de ser cozida no forno; dá orien- tos mecânicos, com excepção dos instrumentos de precisão
tações, se necessário, relativamente aos tempos de cozedura; e das instalações eléctricas. Incluem-se nesta categoria os
decora os artigos de pastelaria com cremes, frutos, choco- profissionais que, para aproveitamento de órgãos mecânicos,
late, massapão e outros produtos; mantém os utensílios e o procedem à sua desmontagem, nomeadamente de máquinas
local de trabalho nas condições de higiene requeridas. e veículos automóveis considerados sucata.
Trabalhadores de lavandaria e de roupas Trabalhadores de panificação
Costureira/alfaiate - Executa vários trabalhos de corte Ajudante de padaria - Corta, pesa, enrola e tende a massa
e costura manuais e ou à máquina necessários à confecção, a panificar, a fim de lhe transmitir as características requeri-
consertos e aproveitamento de peças de vestuário, roupas de das, para o que utiliza faca e balança ou máquinas divisoras,
serviço e trabalhos afins. Pode dedicar-se apenas a trabalho pesadoras, enroladoras ou outras com que trabalha, cuidando
de confecção. da sua limpeza e arrumação, podendo ainda colaborar com
Engomador - Ocupa-se dos trabalhos de passar a ferro e o amassador e o forneiro, Pode também ser designado por
dobrar as roupas; assegura outros trabalhos da secção. manipulador ou panificador.
Lavadeiro - Procede à lavagem manual ou mecânica das Aprendiz - Faz a aprendizagem para desempenhar as tare-
roupas de serviço e dos utentes; engoma a roupa, arruma-a e fas de amassador ou forneiro.
assegura outros trabalhos da secção. Encarregado de fabrico - É o responsável pela aquisição
Roupeiro - Ocupa-se do recebimento, tratamento, arru- de matérias-primas, pelo fabrico em tempo para a expedi-
mação e distribuição das roupas; assegura outros trabalhos ção e pela elaboração dos respectivos mapas, competindo
da secção. lhe ainda assegurar a boa qualidade do pão e a disciplina do
Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração pessoal de fabrico.
Carpinteiro - Constrói, monta e repara estruturas de ma- Trabalhadores de reabilitação e emprego protegido
deira e equipamentos, utilizando ferramentas manuais ou Técnico superior de educação especial e reabilitação/re-
mecânicas. abilitação psicomotora - É o trabalhador que, de acordo com
Encarregado - Controla e coordena os profissionais com modelos, técnicas e instrumentos, avalia, planeia e intervém
actividades afins. junto dos utentes de todas as faixas etárias, áreas da psico-
Marceneiro - Fabrica, monta, transforma, folheia e re- motricidade (intervenção precoce, reeducação e terapia psi-
para móveis de madeira, utilizando ferramentas manuais e comotora), da actividade motora adaptada (condição física,
mecânicas. recreação e desporto adaptado), da autonomia social (com-
Mecânico de madeiras - Opera com máquinas de tra- petências sociais, cognitivas e de adaptação conducentes à
balhar madeira, designadamente máquinas combinadas, má- autonomia e independência do individuo em diferentes con-
quinas de orlar, engenhos de furar, garlopas, desengrossadei- textos, ao nível do individuo, da família e da comunidade), e
ras, plainas, tornos, tupias e outros. ainda nos domínios das acessibilidades e das ajudas técnicas.
Pintor-decorador - Executa e restaura decorações em Auxiliar de actividades ocupacionais - É o trabalhador
superfícies diversas, servindo-se de tintas, massas e outros que de acordo com os planos individuais de desenvolvimen-
materiais. Por vezes, pinta e restaura mobiliários de elevado to dos utentes, acompanha os jovens na realização das activi-
valor artístico e executa douramentos a ouro. dades a desenvolver ajudando-os na aplicação dos métodos
Pintor de lisos (madeira) - Executa pinturas, douramen- a utilizar, dentro e fora do estabelecimento, participa na ocu-
tos e respectivos restauros em madeira lisa, a que previamen- pação dos tempos livres, auxilia nas tarefas de prestação de
te aplica adequado tratamento com aparelho de cré e uma alimentos, higiene e conforto.
lavagem com cola de pelica. Executa as tarefas do dourador Arquivista - Classifica e arquiva as obras recebidas no
de madeira quando necessita de dourar. arquivo; regista as entradas e saídas de livros; elabora fichas
Trabalhadores metalúrgicos dos utentes para envio de obras pelo correio, confrontando
e registando os nomes e endereços em negro e em Braille;
Canalizador (picheleiro) - Procede à montagem, conser-
mantém-se actualizado relativamente à saída de novas publi-
vação e reparação de tubagens e acessórios de canalizações
cações em Braille.
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Encarregados de emprego protegido e empresas de in- Tradutor - Traduz para braille textos de natureza diversa,
serção - Coordena e controla as tarefas executadas por um designadamente técnica e cultural, após leitura dos mesmos,
número de trabalhadores, executa tarefas do mesmo tipo das para que não haja alteração das ideias fundamentais do ori-
realizadas pelos trabalhadores que dirige. ginal.
Encarregado de oficina - Coordena e dirige os trabalhos Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento
da oficina; ministra formação e aperfeiçoamento profissio-
Ajudante de motorista - Acompanha o motorista, compe-
nal.
tindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo; vigia, indica
Formador - Planeia, prepara, desenvolve e avalia sessões
as manobras, arruma as mercadorias no veículo e auxilia na
de formação de uma área científico-tecnológica específica,
descarga, fazendo no veículo a entrega das mercadorias a
utilizando métodos e técnicas pedagógicas adequados: ela-
quem as carrega e transporta para o local a que se destinam;
bora o programa da área formativa a ministrar, definindo os
entrega directamente ao destinatário pequenos volumes de
objectivos e os conteúdos programáticos de acordo com as
mercadorias com pouco peso.
competências terminais a atingir; define critérios e seleccio-
Encarregado - É o trabalhador que, nas garagens, esta-
na os métodos e técnicas pedagógicas a utilizar de acordo
ções de serviço, postos de abastecimento, parques de esta-
com os objectivos, a temática e as características dos forma-
cionamento e estabelecimentos de venda de combustíveis,
dores; define, prepara e ou elabora meios e suportes didác-
lubrificantes e pneus, representa a entidade empregadora,
ticos de apoio, tais como áudio visuais, jogos pedagógicos
atende os clientes, cobra e paga facturas; orienta o movimen-
e documentação; desenvolve as sessões, transmitindo e de-
to interno; fiscaliza e auxilia o restante pessoal.
senvolvendo conhecimentos; avalia as sessões de formação,
Motorista de ligeiros - Conduz veículos ligeiros, pos-
utilizando técnicas e instrumentos de avaliação, tais como
suindo para o efeito carta de condução profissional; zela,
inquéritos, questionários, trabalhos práticos e observação.
sem execução, pela boa conservação e limpeza dos veículos;
Por vezes, elabora, aplica e classifica testes de avaliação.
verifica diariamente os níveis de óleo e de água e a pressão
Pode elaborar ou participar na elaboração de programas de
dos pneus; zela pela carga que transporta e efectua a carga
formação.
e descarga.
Monitor - Planeia, prepara, desenvolve e avalia sessões
Motorista de pesados - Conduz veículos automóveis
de formação de uma área específica, utilizando métodos e
com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove passageiros,
técnicas pedagógicas adequados: elabora o programa da área
possuindo para o efeito carta de condução profissional; com-
temática a ministrar, definindo os objectivos e os conteúdos
pete-lhe ainda zelar, sem execução, pela boa conservação e
programáticos de acordo com as competências terminais a
limpeza do veículo e pela carga que transporta, orientando
atingir; define critérios e selecciona os métodos essencial-
também a sua carga e descarga; verifica os níveis de óleo e
mente demonstrativos e as técnicas pedagógicas a utilizar
de água.
de acordo com os objectivos, a temática e as características
dos formandos; define, prepara e ou elabora meios e supor- Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica
tes didácticos de apoio, tais como documentação, materiais A) Técnicos superiores
e equipamentos, ferramentas, visitas de estudo; desenvolve
Dietista/nutricionista - Aplica conhecimentos de nutri-
as sessões, transmitindo e desenvolvendo conhecimentos de
ção e dietética na saúde em geral e na educação de grupos e
natureza teórico- prática, demonstrando a execução do gesto
indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na doença,
profissional e promovendo a respectiva repetição e correc-
designadamente no domínio da promoção e tratamento e da
ção; elabora, aplica e classifica testes de avaliação tais como
gestão de recursos alimentares.
questionários e inquéritos. Elabora ou participa na elabora-
Higienista oral - É o trabalhador que participa na reali-
ção de programas de formação e ou no processo de selecção
zação de actividades de promoção da saúde oral dos indiví-
de candidatos e formandos.
duos e das comunidades, visando métodos epidemiológicos
Monitor de CAO (actividades ocupacionais) - De acordo
e acções de educação para a saúde; prestação de cuidados
com os planos individuais de desenvolvimento dos utentes,
individuais que visem prevenir e tratar as doenças orais.
participa na definição das actividades a desenvolver, elabo-
Ortoprotésico - É o trabalhador que participa na avalia-
ra os programas das áreas temáticas definidas, selecciona os
ção de indivíduos com problemas motores ou posturais, com
métodos essencialmente demonstrativos a utilizar, prepara e
a finalidade de conceber, desenhar e aplicar os dispositivos
desenvolve as actividades diárias, participa nos projectos de
necessários e mais adequados à correcção do aparelho loco-
Centro e nos processos de avaliação individual.
motor, ou à sua substituição no caso de amputações, e de-
Monitor/formador de habilitação e reabilitação - É o tra-
senvolvimento de acções visando assegurar a colocação dos
balhador que ministra cursos de formação a indivíduos por-
dispositivos fabricados e respectivo ajustamento, quando
tadores de deficiência, independentemente da sua tipologia
necessário.
ou grau, ou a indivíduos com problemas de aprendizagem.
Ortoptista - È o trabalhador que participa no desenvolvi-
Elabora e desenvolve os programas e instrumentos práticos,
mento de actividades no campo do diagnóstico e tratamento
técnicos e pedagógicos, necessários ao desenvolvimento e
dos distúrbios da motilidade ocular, visão binocular e ano-
realização de acções de formação.
malias associadas; realização de exames para correcção re-
Técnico de reabilitação - Aplica determinado sistema de
fractiva e adaptação de lentes de contacto, bem como para
reabilitação numa área específica de deficientes.
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sãos e doentes; recolhe elementos (condições físicas, tipo de logia, genética, hematologia, microbiologia, parasitologia,
trabalho, idade) respeitantes ao indivíduo a quem as dietas hemoterapia e saúde pública.
se destinam; calcula as percentagens de proteínas, hidratos Técnico de audiometria - Faz diversos tipos de exames
de carbono e gorduras necessárias ao indivíduo; consulta ta- audiométricos, utilizando aparelhagem e técnicas apropria-
belas sobre valor calórico dos alimentos; procede a inquéri- das; faz a testagem das capacidades auditivas dos doentes e
tos alimentares, à inspecção de alimentos e verifica as suas das próteses auditivas; prepara as inserções moldadas para o
características organolépticas. Por vezes, fornece indicações ouvido; treina os doentes portadores de aparelhos de próteses
quanto à conservação e confecção de alimentos. auditivas.
Electroencefalografista - Faz electroencefalogramas, Técnico de cardiopneumografia - Actua no âmbito de
utilizando um electroencefalógrafo; prepara o doente para cardiologia, angiologia, pneumologia e cirurgia torácica;
esse tipo de exame (colocação dos eléctrodos e preparação executa e regista actividades cardiopneumovasculares do
psicológica do examinado); observa durante a sua execução doente, designadamente electrocardiogramas, fonomeca-
tudo quanto possa contribuir para uma boa interpretação do nogramas, ecocardiogramas e vetocardiogramas; actua e
traçado. colabora na análise, medição e registo de diversos valores
Fisioterapeuta - Utiliza, sob prescrição médica, diferen- de parâmetros nas áreas do pacing cardíaco, electrofisiolo-
tes técnicas e métodos, designadamente exercícios terapêuti- gia e hemodinâmica; determina pulsos arteriais e venosos;
cos, treino funcional para as actividades da vida diária, técni- realiza espirogramas, pneumotacogramas, pletasmogramas,
cas de facilitação neuromuscular, cinesiterapia respiratória, provas ergométricas, provas farmacodinâmicas e gasometria
drenagem e outros, a fim de evitar a incapacidade quanto arterial; assegura a preparação do doente para os exames e
possível e obter a máxima recuperação funcional do indiví- verifica o correcto estado de funcionamento dos aparelhos,
duo. Pode utilizar outras técnicas, como sejam a hidrotera- colabora na implementação da técnica (ou técnicas) dentro
pia, as massagens e a electroterapia. do serviço a que pertença, nomeadamente na organização de
Pneumografista - Executa exames funcionais respirató- organogramas, montagem e manuseamento de arquivos.
rios (espirometria, mecânica ventilatória, provas farmacodi- Técnico de locomoção - Ensina, com vista ao desenvol-
nâmicas, difusão, gasometria arterial e ergometria), utilizan- vimento dos deficientes visuais, técnicas de locomoção e
do aparelhos apropriados; prepara o doente de acordo com o orientação na via pública, transportes, etc.
tipo de exame a efectuar; controla o desenrolar dos exames, Técnico de neurofisiografia - Executa os registos de teste
vigiando os aparelhos da função respiratória e a reacção do da actividade cerebral (electroencefalograma e neuromuscu-
doente; regista e efectua os cálculos dos resultados obtidos. lar); no âmbito da electroencefalografia, executa o traçado
Preparador de análises clínicas - Executa análises, de- e no da electromielografia colabora, preparando o material
pois de ter recebido ou feito colheita de amostras de produtos e tomando notas dos actos técnicos executados pelo médi-
biológicos; observa os fenómenos, identifica-os e regista-os; co durante o exame; elabora fichas individuais dos doentes,
lava e procede à manutenção do material específico. Pode onde lança os dados colhidos dos registos efectuados.
ser especializado em aparelhos de alta complexidade técnica, Técnico de ortóptica - Aplica técnicas para correcção e
como analisadores automáticos, similares e outros. recuperação dos desequilíbrios motores do globo ocular e
Radiografista - Obtém radiografias, utilizando aparelhos perturbações da visão binocular (heterofacias, estrabismos e
de RX, para o que prepara o doente, tendo em vista o tipo de paralisias oculomotoras); desempenha tarefas de perimetria,
exame pretendido; manipula os comandos do aparelho para fazendo campos visuais, tonometria e tonografia, bem como
regular a duração da exposição e a intensidade da penetração exames de adaptometrista, visão de cores, electroculagrafia
da radiação; faz registos dos trabalhos executados. e fotografia dos olhos a curta distância; elabora fichas in-
Radioterapeuta - Utiliza aparelhos de radiações ionizan- dividuais de observação, onde regista os dados obtidos nos
tes com fins terapêuticos; prepara o doente de acordo com o exames efectuados.
tipo de tratamento a efectuar; controla o desenrolar dos trata- Técnico ortoprotésico - Executa, segundo prescrição mé-
mentos, vigiando aparelhos apropriados, regista os trabalhos dica, próteses e ortóteses; assegura a colocação dos membros
efectuados. artificiais e outros aparelhos ortopédicos, tendo em vista a
Técnico de análises clínicas - Procede à colheita de to- correcção de deformações.
mas para análises; prepara e ensaia reagentes, meios de cul- Terapeuta da fala - Elabora, sob prescrição médica, a
tura e solutos padrão correntes; manipula, pesquisa e doseia partir da observação directa do doente e conhecimento dos
produtos biológicos, executa culturas, técnicas e caracteri- respectivos antecedentes, o plano terapêutico, consoante a
zações hematológicas; escolhe a técnica e o equipamento deficiência da fala diagnosticada pelo médico; reeduca alte-
mais adequados ao trabalho a efectuar; faz a testagem das rações de linguagem, nomeadamente perturbações de articu-
técnicas usadas e a usar, calculando os factores aferidos da lação, voz, fluência, atrasos no seu desenvolvimento e perda
precisão e exactidão dos métodos e o respectivo coeficiente da capacidade da fala, utilizando os métodos e técnicas mais
de averiguação; observa os diferentes fenómenos, identifica- apropriados; orienta o doente, a família e os professores, ten-
-os e regista-os conforme os padrões estabelecidos. É o pri- do em vista complementar a acção terapêutica.
meiro responsável pelos dados fornecidos de acordo com os Terapeuta ocupacional - Elabora, sob prescrição médica,
estudos e determinações que efectua. Pode desenvolver a sua a partir da observação directa do doente e conhecimento dos
actividade, entre outras, nas áreas de bioquímica, endocrino- respectivos antecedentes, o plano terapêutico, consoante a
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
deficiência diagnosticada pelo médico; procede ao tratamen- nicas, na perspectiva do reforço do diálogo intercultural e da
to do doente, através da orientação do uso de actividades es- coesão e inclusão sociais, para tal colaborando na resolução
colhidas, tais como domésticas, jardinagem, artesanais, des- de conflitos sócio-culturais e na definição de estratégias de
portivas, artísticas e sócio-recreativas, e orienta o doente, a intervenção social; colaborando activamente com todos os
família e outros elementos do seu agregado laboral e social. intervenientes dos processos de intervenção social e educati-
va; facilitando a comunicação entre profissionais e utentes de
C) Técnicos auxiliares
origem cultural diferente; assessorando os utentes na relação
Ajudante técnico de análises clínicas - Executa trabalhos com profissionais e serviços públicos e privados; promoven-
técnicos simples, nomeadamente análises de urina correntes, do a inclusão de cidadãos de diferentes origens sociais e cul-
preparação de lâminas, de reagentes e de meios de cultura turais em igualdade de condições.
simples; observa os fenómenos, identifica-os e regista-os; Técnico de actividades de tempos livres (ATL) - Orienta
efectua colheitas e auxilia nas tarefas conducentes às trans- e coordena a actividade dos ajudantes de ocupação. Actua
fusões de sangue. junto de crianças em idade escolar, com vista à sua ocupação
Ajudante técnico de fisioterapia - Executa algumas ta- durante o tempo deixado livre pela escola, proporcionando-
refas nos domínios de electroterapia e da hidroterapia, de- -lhes ambiente adequado e actividades de carácter educativo;
signadamente infravermelhos e ultravioletas, correntes de acompanha a evolução da criança e estabelece contactos com
alta frequência e correntes galvânicas, banho de remoinho, os pais e professores no sentido de obter uma acção educa-
calor húmido, local ou geral, parafinas, banhos de contraste tiva integrada e de despiste de eventuais casos sociais e de
e outros: coloca o doente nos aparelhos de mecanoterapia e problemas de foro psíquico que careçam de especial atenção
aplica aerossóis. e encaminhamento. Em alguns casos conta com o apoio do
Ortopédico - Assegura a colocação dos membros artifi- psicólogo.
ciais e outros aparelhos ortopédicos, segundo prescrição mé- Técnico auxiliar de serviço social - Ajuda os utentes em
dica, tendo em vista a correcção de deformações. situação de carência social a melhorar as suas condições de
Trabalhadores sociais vida; coadjuva ou organiza actividades de carácter educativo
e recreativo para crianças, adolescentes e jovens, bem como
Agente de educação familiar - Promove a melhoria da
actividades de ocupação de tempos livres para idosos; apoia
vida familiar, através da consciencialização do sentido e con-
os indivíduos na sua formação social e na obtenção de um
teúdo dos papéis familiares e educação dos filhos e do ensino
maior bem-estar; promove ou apoia cursos e campanhas de
de técnicas de simplificação e racionalização das tarefas do-
educação sanitária, de formação familiar e outros. Pode tam-
mésticas; procura solucionar os problemas apresentados ou
bém ser designado por auxiliar social.
proporciona no domicílio, mediante a análise das condições
Técnico superior de animação sociocultural - É o traba-
reais do lar, os conselhos adequados à melhoria da vida fa-
lhador que investiga, integrado ou não em equipas multidis-
miliar e doméstica.
ciplinares, o grupo alvo e o seu meio envolvente, diagnosti-
Animador cultural - Organiza, coordena e ou desenvolve
cando e analisando situações de risco e áreas de intervenção
actividades de animação e desenvolvimento sócio-cultural
sob as quais actuar. Planeia e implementa projectos de in-
junto dos utentes no âmbito dos objectivos da instituição;
tervenção comunitária. Planeia, organiza e promove/desen-
acompanha e procura desenvolver o espírito de pertença, co-
volve actividades de carácter educativo, cultural, desportivo,
operação e solidariedade das pessoas, bem como proporcio-
social, lúdico, turístico e recreativo, em contexto institucio-
nar o desenvolvimento das suas capacidades de expressão
nal, na comunidade ou ao domicílio, tendo em conta o ser-
e realização, utilizando para tal métodos pedagógicos e de
viço em que está integrado e as necessidades do grupo e dos
animação.
indivíduos, com vista a melhorar a sua qualidade de vida e
Assistente social - Estuda e define normas gerais, esque-
a qualidade da sua inserção e interacção social. Incentiva,
mas e regras de actuação do serviço social das instituições;
fomenta e estimula as iniciativas dos indivíduos para que se
procede à análise de problemas de serviço social directamen-
organizem e decidam o seu projecto lúdico ou social, depen-
te relacionados com os serviços das instituições; assegura e
dendo do grupo alvo e dos objectivos da intervenção. Acom-
promove a colaboração com os serviços sociais de outras ins-
panha as alterações que se verifiquem na situação dos utentes
tituições ou entidades; estuda com os indivíduos as soluções
que afectem o seu bem-estar e actua de forma a ultrapassar
possíveis dos seus problemas (descoberta do equipamento
possíveis situações de isolamento, solidão e outras.
social de que podem dispor); ajuda os utentes a resolver ade-
Técnico superior de educação social - É o trabalhador
quadamente os seus problemas de adaptação e readaptação
que concebe, investiga, executa, articula, potencia, apoia,
social, fomentando uma decisão responsável.
gere, avalia projectos e programas assentes em redes, acto-
Educador social - Presta ajuda técnica com carácter edu-
res e parcerias sociais, assentes na prática socio-educativa e
cativo e social a níveis, em ordem ao aperfeiçoamento das
pedagógica, desenvolvida em contexto social, fomentando
suas condições de vida; realiza e apoia actividades de nível,
a aprendizagem permanente, a minimização e resolução de
de carácter recreativo, para crianças, adolescentes, jovens e
problemas. Acompanha processos de socialização e inserção
idosos.
das pessoas reforçando as suas competências pessoais, so-
Mediador sócio-cultural - É o trabalhador que tem por
ciais e profissionais.
função colaborar na integração de imigrantes e minorias ét-
Técnico superior de mediação social - É o trabalhador
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
que, de forma autónoma, atende e avalia beneficiários e uten- 5- A carreira do trabalhador com a profissão de oficial elec-
tes, procede à análise das situações individuais e promove tricista desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
o seu encaminhamento para as respostas adequadas a cada 6- Constitui requisito de promoção a oficial electricista de
situação, estabelece os contactos e assegura a articulação 2.ª e 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
necessários com serviços ou entidades, públicos ou particu- categoria imediatamente inferior.
lares, com vista à integração e inserção pessoal, social ou Enfermeiros
profissional das pessoas atendidas, nomeadamente as mais
Admissão ou acesso
desfavorecidas perante o mercado de trabalho ou em situa-
ção ou risco de exclusão social, acompanha, segue, avalia e 1- Constitui condição de admissão a posse de título pro-
investiga as situações por si trabalhadas. fissional actualizado, emitido pela Ordem dos Enfermeiros.
Outros trabalhadores 2- Pode ter acesso à categoria profissional de enfermeiro
especialista o enfermeiro que seja detentor do título de enfer-
Encarregados gerais
meiro especialista emitido pela Ordem dos Enfermeiros, no
Encarregado geral - Controla e coordena directamente momento da admissão ou posteriormente, cabendo a avalia-
os encarregados. ção da conveniência à Instituição, quer no caso de ingresso,
quer no caso de aquisição superveniente do título.
ANEXO II Carreira
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
dendo ser substituídos nas suas funções por enfermeiros em -escriturário e primeiro-escriturário.
cargos de direção e chefia. 3- Constitui requisito da promoção a segundo-escriturário
12- O exercício pelos enfermeiros de funções de direcção e primeiro-escriturário a prestação de três anos de bom e efec-
é remunerado pelo nível de remuneração da categoria de tivo serviço na categoria imediatamente inferior.
principal, com o acréscimo do subsídio inerente a funções 4- A carreira do trabalhador com a profissão de operador de
de coordenação técnica, estabelecido pela instituição para a computador desenvolve-se pelas categorias de operador de
unidade que dirige. computador de 1.ª e 2.ª
13- Cessando, por qualquer motivo, a comissão de servi- 5- Constitui requisito da promoção a operador de 1.ª a
ço correspondente ao exercício de funções de chefia ou di- prestação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria
recção, os enfermeiros regressam ao seu lugar de origem na de operador de computador de 2.ª
carreira, passando a ser remunerados pelo nível correspon- 6- A carreira do trabalhador com a profissão de máquinas au-
dente ao lugar da carreira que detinham antes da comissão xiliares, operador de processamento de texto e recepcionista
de serviço. desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal.
Telefonistas 7- Constitui requisito de promoção a operador de máquinas
auxiliares, operador de processamento de texto e recepcionista
Carreira
de 1.ª e principal a prestação de cinco anos de bom e efectivo
1- A carreira do trabalhador com a profissão de telefonista serviço na categoria imediatamente inferior.
desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal. Trabalhadores da agricultura
2- Constitui requisito da promoção a telefonista de 1.ª e
Admissão
principal a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço na
categoria imediatamente inferior. 1- Constitui condição de admissão para a profissão de feitor
Trabalhadores administrativos a idade mínima de 18 anos.
2- As condições mínimas de admissão para a profissão de
Admissão
tractorista são:
1- As habilitações mínimas exigíveis para a admissão de a) Idade mínima de 18 anos;
trabalhador com a profissão de documentalista, escriturário, b) Experiência e habilitações profissionais adequadas.
operador de computador, operador de máquinas auxiliares, Trabalhadores de apoio
operador de processamento de texto, recepcionista e secretá-
Carreira
rio são o 9.º ano de escolaridade ou habilitações equivalentes.
2- As condições de admissão para as profissões de caixa, 1- A carreira do trabalhador com a profissão de ajudante de
chefe de escritório, chefe de departamento, chefe de secção, es- acção directa, de ajudante de acção educativa, de ajudante de
criturário principal, subchefe de secção, guarda-livros e tesou- estabelecimento de apoio a crianças deficientes e de auxiliar
reiro são as seguintes: de acção média desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
a) Idade mínima de 18 anos; 2- Constitui requisito de promoção a ajudante de acção di-
b) 9.º ano de escolaridade ou habilitações equivalentes. recta de 2.ª e 1.ª, a ajudante de acção educativa de 2.ª e 1.ª,
3- Constitui condição de admissão para a profissão de con- a ajudante de estabelecimento de apoio a crianças deficientes de
tabilista a titularidade de adequado curso de ensino superior. 2.ª e 1.ª e a auxiliar de acção médica de 2.ª e 1.ª, a prestação de
cinco anos de bom e efectivo serviço na categoria imediatamen-
Estágio
te inferior.
1- O ingresso nas profissões de escriturário, operador de com- 3- No cômputo dos cinco anos necessários de permanência
putador, operador de máquinas auxiliares e recepcionista pode- na categoria de ajudante de acção directa de 2.ª, para pro-
rá ser precedido de estágio. moção a ajudante de acção directa de 1.ª, será contado todo o
2- O estágio para escriturário terá a duração de dois anos, tempo de serviço prestado pelo trabalhador na extinta categoria
sem prejuízo do disposto no número seguinte. de ajudante de lar e centro de dia e de ajudante familiar do-
3- Para os trabalhadores admitidos com idade igual ou su- miciliário, ou noutras categorias de nível idêntico, nos casos
perior a 21 anos ou que completem 21 anos durante o estágio, em que a instituição tenha reclassificado os trabalhadores como
este não poderá exceder um ano. ajudantes de acção directa.
4- O estágio para operador de computador terá a duração de 4- Os trabalhadores que, antes da entrada em vigor do CCT
um ano. publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 26, de 15
5- O estágio para operador de máquinas auxiliares e recep- de Julho de 2006, detivessem a categoria de ajudante de lar
cionista terá a duração de quatro meses. e centro de dia e de ajudante familiar de 1.ª, passaram a deter
a categoria de ajudante de acção directa de 1.ª, mantendo a
Acesso e carreiras
antiguidade na nova categoria.
1- Logo que completem o estágio, os estagiários ingressam Trabalhadores auxiliares
na categoria mais baixa prevista na carreira para que estagia-
ram. Carreira
2- A carreira do trabalhador com a profissão de escriturário 1- A carreira dos trabalhadores auxiliares de serviços
desenvolve-se pelas categorias de terceiro-escriturário, segundo- gerais desenvolve-se pelas categorias de auxiliar até cinco
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
anos, e auxiliar com mais de cinco anos. Trabalhadores de farmácia - Profissionais de farmácia
2- Constitui requisito de promoção a trabalhador auxiliar Categorias profissionais
de serviços gerais com mais de cinco anos, a prestação de
As categorias profissionais são as seguintes:
cinco anos de bom e efectivo serviço na categoria imediata-
a) Ajudante técnico de farmácia (categoria residual);
mente inferior.
b) Auxiliar de farmácia.
Trabalhadores do comércio e armazém 2- É ajudante técnico de farmácia o trabalhador que, habi-
Admissão litado com o 9.º ano de escolaridade ou habilitações equiva-
Constitui condição de admissão para as profissões de cai- lentes, tenha completado 3 anos de prática na extinta catego-
xa de balcão, caixeiro-chefe de secção, encarregado de sector ria de ajudante de farmácia, com um mínimo de 1250 dias
de armazém e fiel de armazém a idade mínima de 18 anos. de presença efectiva com bom aproveitamento. Trata-se de
categoria residual, abrangendo apenas os ajudantes técnicos
Carreira de farmácia que não foram reclassificados em técnicos de
1- A carreira do trabalhador com a profissão de fiel de ar- farmácia, nos termos do Decreto-Lei n.º 320/99, de 11 de
mazém desenvolve-se pelas categorias de fiel de armazém de Agosto, sendo os respectivos lugares extintos à medida que
2.ª e 1.ª vagarem.
2- Constitui requisito da promoção a prestação de cinco 3- Só poderão ser admitidos como auxiliares de farmácia
anos de bom e efectivo serviço na categoria de fiel de armazém os trabalhadores habilitados com a escolaridade obrigatória
de 2.ª Trabalhadores com funções de chefia dos serviços gerais
1- As categorias profissionais são as seguintes: 1- A carreira dos trabalhadores com a profissão de psicó-
a) Director técnico; logo e sociólogo desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, 1.ª
b) Farmacêutico; e principal.
c) Técnico de farmácia. 2- Constitui requisito de promoção a psicólogo e sociólogo
2- A carreira dos trabalhadores com a profissão de técnico de 2.ª, 1.ª e principal a prestação de três anos de bom e efec-
de farmácia desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, 1.ª e tivo serviço na categoria imediatamente anterior.
principal. Trabalhadores de hotelaria
3- Constitui condição de admissão na categoria de técnico Admissão
de farmácia a titularidade de licenciatura oficialmente reco-
nhecida, ou equiparação a ela. As condições mínimas de admissão para o exercício de
4- Constitui requisito de promoção a técnico de farmácia funções inerentes a qualquer das profissões incluídas no nível
de 2.ª, de 1.ª ou principal a prestação de três anos de bom e profissional dos trabalhadores de hotelaria são as seguintes:
efectivo serviço na categoria imediatamente anterior. a) Robustez física suficiente para o exercício da activida-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
de, a comprovar pelo boletim de sanidade, quando exigido de têm um período de aprendizagem nunca inferior a 12 meses.
por lei; 2- A aprendizagem para a profissão de costureira/alfaiate
b) Titularidade de carteira profissional, quando obrigatória tem a duração de dois anos, independentemente da idade de
para a respectiva profissão. admissão.
3- A aprendizagem para as profissões de engomador, lavadei-
Aprendizagem
ro e roupeiro, quando a admissão ocorra depois dos 18 anos, tem
1- Os trabalhadores admitidos com menos de 18 anos de idade a duração de um ano.
terão um período de aprendizagem nunca inferior a 12 meses. 4- O aprendiz ascenderá a estagiário logo que complete a
2- A aprendizagem para as profissões de cozinheiro, despen- aprendizagem.
seiro e pasteleiro terá a duração de dois anos, independente-
Estágio
mente da idade de admissão.
3- A aprendizagem para as profissões de empregado de bal- 1- O estágio para a profissão de costureiro/alfaiate tem a
cão e empregado de refeitório, quando a admissão ocorra de- duração de 12 meses.
pois dos 18 anos, tem a duração de um ano. 2- O estágio para a profissão de engomador, lavadeiro e rou-
4- A aprendizagem para as profissões de empregado de quar- peiro tem a duração de seis meses.
tos/camaratas/enfermarias e empregado de refeitório, quando 3- O estagiário ingressa na profissão logo que complete o
a admissão ocorra depois dos 18 anos, tem a duração de seis período de estágio.
meses. Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração
5- O aprendiz ascenderá a estagiário logo que complete a
Aprendizagem e tirocínio
aprendizagem.
1- A aprendizagem para as profissões de carpinteiro, mar-
Estágio
ceneiro, pintor-decorador e pintor de lisos (madeira) tem a
1- O estágio para cozinheiro e pasteleiro terá a duração de duração de dois anos.
quatro anos, subdividido em períodos iguais. 2- O aprendiz com mais de 18 anos de idade tem um período
2- O estágio para despenseiro, empregado de balcão e empre- mínimo de aprendizagem de 12 meses.
gado de refeitório tem a duração de 12 meses. 3- O aprendiz ascenderá a praticante logo que complete a
3- O estágio para a profissão de empregado de quartos/cama- aprendizagem.
ratas/enfermarias tem a duração de seis meses. 4- O período de tirocínio do praticante é de dois anos.
Acesso e carreira Acesso e carreira
1- O estagiário ingressa na profissão logo que complete o 1- O praticante ascende à categoria mais baixa estabelecida
período de estágio. para a respectiva profissão logo que complete o tirocínio.
2- O estagiário para cozinheiro e pasteleiro ascende à cate- 2- A carreira do trabalhador com a profissão de carpinteiro,
goria mais baixa estabelecida para as respectivas profissões. marceneiro, pintor-decorador e pintor de lisos (madeira) desen-
3- A carreira do trabalhador com a profissão de ajudante de volve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
cozinha desenvolve-se pelas categorias de ajudante de cozi- 3- Constitui requisito da promoção a carpinteiro, marcenei-
nha até 5 anos e de ajudante de cozinha com mais de cinco ro, pintor-decorador e pintor de lisos (madeira) de 2.ª e 1.ª a
anos. prestação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria
4- Constitui requisito de promoção a ajudante de cozinha imediatamente inferior.
com mais de cinco anos a prestação de cinco anos de bom e Trabalhadores metalúrgicos
efectivo serviço na categoria imediatamente inferior.
Aprendizagem e tirocínio
5- A carreira dos trabalhadores com a profissão de em-
pregado de balcão e empregado de refeitório desenvolve-se 1- A aprendizagem para as profissões de canalizador (piche-
pelas categorias de empregado de balcão e empregado de re- leiro), serralheiro civil e serralheiro mecânico tem a duração
feitório até cinco anos e com mais de cinco anos. de dois anos.
6- Constitui requisito de promoção de empregado de bal- 2- O aprendiz com mais de 18 anos de idade tem um período
cão e empregado de refeitório com mais de cinco anos a mínimo de aprendizagem de 12 meses.
prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço na catego- 3- O aprendiz ascenderá a praticante logo que complete a
ria imediatamente inferior. aprendizagem.
7- As carreiras do trabalhador com a profissão de cozinhei- 4- O período de tirocínio do praticante é de dois anos.
ro e pasteleiro desenvolvem-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
Acesso e carreira
8- Constitui requisito da promoção a cozinheiro e paste-
leiro de 2.ª e 1.ª a prestação de cinco anos de bom e efectivo 1- O praticante ascende à categoria mais baixa estabelecida
serviço na categoria imediatamente inferior. para a respectiva profissão logo que complete o tirocínio.
Trabalhadores de lavandaria e de roupas 2- A carreira do trabalhador com a profissão de canalizador
(picheleiro), serralheiro civil e serralheiro mecânico desenvol-
Aprendizagem
ve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
1- Os trabalhadores admitidos com menos de 18 anos de ida- 3- Constitui requisito da promoção a canalizador (piche-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
leiro), serralheiro civil e serralheiro mecânico de 2.ª e 1.ª a 2- Constitui requisito da promoção a tradutor de 1.ª e prin-
prestação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria cipal a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço na
imediatamente inferior. categoria imediatamente inferior.
Trabalhadores de panificação 3- A carreira do trabalhador com a profissão de monitor
de actividades ocupacionais e monitor/formador de habilita-
Admissão
ção e reabilitação desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª
Constitui condição de admissão para os trabalhadores de e principal.
panificação a titularidade do boletim de sanidade, bem como 4- Constitui requisito da promoção de 2.ª a 1.ª, a perma-
da carteira profissional, nos casos em que estes constituam nência de três anos de bom e efectivo serviço na categoria
título obrigatório para o exercício da profissão. imediatamente inferior.
5- Constituem requisitos da promoção a monitor de acti-
Aprendizagem
vidades ocupacionais principal e monitor/formador de habi-
1- A aprendizagem tem a duração de dois anos. litação e reabilitação principal a prestação de cinco anos de
2- O aprendiz ascenderá a ajudante de padaria logo que bom e efectivo serviço e a titularidade de curso profissional
complete o período de aprendizagem. específico na área que lecciona.
3- O aprendiz com mais de 18 anos de idade ascenderá a aju- 6- A carreira do trabalhador com a profissão de monitor
dante desde que permaneça um mínimo de 12 meses como desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal.
aprendiz. 7- Constitui requisito da promoção a monitor de 1.ª a pres-
Trabalhadores de habilitação e reabilitação e emprego protegido tação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria
imediatamente inferior.
A) Técnicos superiores 8- Constituem requisitos da promoção a monitor principal
Admissão a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço e a titu-
laridade de curso profissional específico na área que lecciona.
Constitui condição de admissão para o exercício de fun-
ções inerentes a técnico superior de educação especial e rea- C) Outros trabalhadores
bilitação/reabilitação psicomotora a titularidade de licencia- Constitui condição de admissão para a profissão de au-
tura oficialmente reconhecida. xiliar de actividades ocupacionais a titularidade de diploma
Carreira para o exercício da profissão.
Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimentos
1- A carreira dos trabalhadores com a profissão de técni-
co superior de educação especial e reabilitação/reabilitação Admissão
psicomotora desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, 1.ª e
principal. 1- As condições de admissão para o exercício das funções
2- Constitui requisito de promoção a técnico superior de inerentes às profissões de motorista de ligeiros e de pesados
educação especial e reabilitação/reabilitação psicomotora de são as exigidas por lei.
2.ª, 1.ª e principal a prestação de três anos de bom e efectivo 2- Constitui condição de admissão para a profissão de
serviço na categoria imediatamente anterior. abastecedor, ajudante de motorista e encarregado a idade mí-
nima de 18 anos.
B) Técnicos
Carreira
Admissão
1- A carreira do trabalhador com as profissões de motorista
1- As condições de admissão para as profissões de arqui- de ligeiros e de motorista de pesados desenvolve-se pelas
vista, encarregado de oficina, técnico de reabilitação e tradu- categorias de 2.ª e 1.ª
tor são as seguintes: 2- Constitui requisito de promoção a prestação de cinco
a) Idade não inferior a 18 anos; anos de bom e efectivo serviço na categoria de motorista de
b) Habilitações profissionais adequadas. 2.ª
2- Constitui condição de admissão para a profissão de for- Trabalhadores de diagnóstico e terapêutica
mador a titularidade das habilitações legalmente exigidas.
3- Constitui condição de admissão para a profissão de au- A) Técnicos superiores
xiliar de actividades ocupacionais a titularidade para o exer- Admissão
cício da profissão.
4- Constitui condição de admissão para a profissão de mo- Constitui condição de admissão para a profissão de téc-
nitor de actividades ocupacionais e monitor/formador de ha- nico superior de diagnóstico e terapêutica a posse da corres-
bilitação e reabilitação as habilitações legalmente exigidas pondente licenciatura e cédula profissional.
para o exercício da profissão ou equiparadas. Carreira
Carreira 1- A carreira dos técnicos superiores de diagnóstico e tera-
1- A carreira do trabalhador com a profissão de tradutor pêutica desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, 1.ª e prin-
desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal. cipal.
2- Constitui requisito da promoção a 2.ª, 1.ª e principal a
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prestação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria tica actualmente existentes, que não tenham obtido a licen-
imediatamente inferior. ciatura, mas que prossigam as suas funções ao abrigo de uma
autorização de exercício do Ministério da Saúde, mantém o
B) Técnicos
enquadramento, designação de categorias, conteúdo funcio-
Admissão nal e em enquadramento de nível remuneratório descritos no
CCT publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 11,
Constitui condição de admissão para a profissão de técni-
de 22 de Março de 2009, não podendo, no entanto, verificar-
co de diagnóstico e terapêutica a titularidade das habilitações
-se novas admissões para essas categorias de quem não te-
legalmente exigidas e cédula profissional.
nha habilitação correspondente ao 2.º ciclo de estudos supe-
Carreira riores, extinguindo-se os respectivos lugares à medida que
1- A carreira dos trabalhadores de uma das profissões men- forem vagando, sendo designados de técnicos da categoria
cionadas, desenvolve-se pelas categorias 3.ª, 2.ª e 1.ª correspondente (sem curso).
2- Constitui requisito da promoção a 2.ª e 1.ª a prestação Trabalhadores sociais
de três anos de bom e efectivo serviço na categoria imediata-
mente inferior. Admissão
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Parteira. Cobrador.
Pintor-decorador de 2.ª Cozinheiro de 2.ª
Pintor de lisos (madeira) de 2.ª Electricista (oficial) de 2.ª
Técnicos auxiliares de diagnóstico e terapêutica com au- Escriturário de 2.ª
torização de exercício. Fiel de armazém de 2.ª
Tradutor de 1.ª Marceneiro de 2.ª
Motorista de ligeiros de 1.ª
Nível XII
Motorista de pesados de 2.ª
Ajudante de acção directa de 1.ª Operador de computadores de 2.ª
Ajudante de farmácia do 2.º ano (residual). Operador de máquinas auxiliares principal.
Ajudante de feitor. Pasteleiro de 2.ª
Arquivista. Pedreiro/trolha de 2.ª
Auxiliar de actividades ocupacionais com 11 ou mais Pintor de 2.ª
anos de bom e efectivo serviço. Serralheiro civil de 2.ª
Auxiliar de educação com 11 ou mais anos de bom e Serralheiro mecânico de 2.ª
efectivo serviço. Tractorista.
Barbeiro-cabeleireiro.
Nível XIV
Caixa.
Canalizador (picheleiro) de 1.ª Ajudante de acção directa de 3.ª
Carpinteiro de 1.ª Ajudante de acção educativa de 2.ª
Carpinteiro de limpos de 1.ª Auxiliar de acção médica de 2.ª
Carpinteiro de tosco ou cofragem de 1.ª Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de-
Cozinheiro de 1.ª ficiência de 2.ª
Despenseiro. Auxiliar de actividades ocupacionais.
Dourador de ouro fino de 3.ª Auxiliar de educação.
Electricista (oficial) de 1.ª Caixa de balcão.
Encarregado (ROD). Canalizador (picheleiro) de 3.ª
Encarregado de sector (serviços gerais). Carpinteiro de 3.ª
Escriturário de 1.ª Carpinteiro de limpos de 3.ª
Fiel de armazém de 1.ª Carpinteiro de tosco ou cofragem de 3.ª
Marceneiro de 1.ª Cozinheiro de 3.ª
Monitor de CAO de 2.ª Operador de processamento de texto principal.
Motorista de pesados de 1.ª Electricista (oficial) de 3.ª
Operador de computador de 1.ª Encarregado de emprego protegido e empresas de inser-
Pasteleiro de 1.ª ção.
Pedreiro/trolha de 1.ª Escriturário de 3.ª
Pintor de 1.ª Marceneiro de 3.ª
Pintor-decorador de 3.ª Motorista de ligeiros de 2.ª
Pintor de lisos (madeira) de 3.ª Operador de máquinas agrícolas.
Serralheiro civil de 1.ª Operador de máquinas auxiliares de 1.ª
Serralheiro mecânico de 1.ª Operador manual de 1.ª
Tradutor de 2.ª Pasteleiro de 3.ª
Pedreiro/trolha de 3.ª
Nível XIII
Pintor de 3.ª
Ajudante de acção directa de 2.ª Prefeito.
Ajudante de acção educativa de 1.ª Recepcionista principal.
Auxiliar de Acção Médica de 1.ª Serralheiro civil de 3.ª
Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de- Serralheiro mecânico de 3.ª
ficiência de 1.ª Telefonista principal.
Ajudante de farmácia do 1.º ano. Tratador ou guardador de gado.
Auxiliar de actividades ocupacionais com cinco anos de
Nível XV
bom e efectivo serviço.
Auxiliar de educação com cinco anos de bom e efectivo Ajudante de acção educativa de 3.ª
serviço. Ajudante de cozinheiro com mais de 5 anos de bom e
Canalizador (picheleiro) de 2.ª efectivo serviço.
Carpinteiro de 2.ª Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de-
Carpinteiro de limpos de 2.ª ficiência de 3.ª
Carpinteiro de tosco ou cofragem de 2.ª Ajudante de enfermaria.
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ANEXO V 18 505,00
Tabela B
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria, de grau superior e » 10 anos
Nível 4 1 355,00
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, profissionalizado, s/grau superior e » 10 ano
3891
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Nível 5 1 214,00
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria, de grau superior »5 anos
Nível 6 1 199,00
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário. c/» 25 anos
Nível 7 1 161,00
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/ habilitação própria, s/grau superior e » 10 anos
Nível 8 1 143,00
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria, de grau superior
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, profissionalizado, s/grau superior e » 5 anos
Restantes professores. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 20 anos
Nível 9 1 086,00
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 15 anos
Nível 10 965,00
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, profissionalizado, s/grau superior
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário, não profissionalizado, c/habilitação própria, s/grau superior e » 5 anos
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 10 anos
Nível 11 844,00
Restantes professores dos 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário c/» 5 anos
Nível 12 823,00
Prof. 2.º e 3.º ciclos ensino básico e ensino secundário., não profissionalizado, c/ habilitação própria, s/grau superior
Nível 13 770,00
Restantes professores do 2.º e 3.º ciclos ensino básico e do ensino secundário
4- Educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico com habilitação profissional e licenciatura
Nível 1-A Nível 1-B Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 Nível 9
0a3
» 29 anos 28 anos 26/27 anos 23/25 anos 20/22 anos 16/19 anos 12/15 anos 8/11 anos 4/7 anos
anos
2 559,00 2 300,00 2 100,00 1 937,00 1 819,00 1 657,00 1 487,00 1 407,00 1 152,00 998,00
5- Educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico com habilitação profissional
Nível 1-A Nível 1-B Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8 Nível 9
0a3
» 29 anos 28 anos 26/27 anos 23/25 anos 20/22 anos 16/19 anos 12/15 anos 8/11 anos 4/7 anos
anos
2 504,00 2 245,00 2 045,00 1 892,00 1 771,00 1 613,00 1 455,00 1 352,00 1 103,00 976,00
6– Restantes educadores e professores
Nível 1 1 214,00
Ed. infância s/curso, c/diploma e curso complementar - » 26 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar - » 26 anos
Nível 2 1 157,00
Ed. infância s/curso, c/diploma - » 26 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma - » 26 anos
Nível 3 1 142,00
Ed. infância s/curso, c/diploma e curso complementar - » 25 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar - » 25 anos
Professores com grau superior e mais de 25 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 25 anos
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Nível 4 1 083,00
Ed. infância s/curso, c/diploma e curso complementar - » 20 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar - » 20 anos
Professores com grau superior e mais de 20 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 20 anos
Ed. infância s/curso, c/diploma - » 25 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma - » 25 anos
Nível 5 964,00
Ed. infância s/curso, c/diploma e curso complementar - » 15 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar - » 15 anos
Professores com grau superior e mais de 15 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 15 anos
Ed. infância s/curso, c/diploma - » 20 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma - » 20 anos
Nível 6 871,00
Nível 7 769,00
Ed. infância s/curso, c/diploma e curso complementar - » 5 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar - » 5 anos
Professores com grau superior e mais de 5 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 5 anos
Ed. Infância s/curso, c/diploma - » 10 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma - » 10 anos
Professores sem grau superior e mais de 15 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 15 anos
Nível 8 725,00
Ed. infância s/curso, c/diploma - » 5 anos
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma - » 5 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior
Professores sem grau superior e mais de 10 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 10 anos
Nível 9 699,00
Ed. infância s/curso, c/diploma e curso complementar
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma e curso complementar
Prof. com grau superior
Prof. sem grau superior e mais de 5 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 5 anos
Nível 10 637,00
Ed. infância s/curso, c/diploma
Prof. 1.º ciclo ensino básico, s/magistério, c/diploma
Prof. sem grau superior
Educadores de estabelecimento sem grau superior
Prof. 1.º ciclo ensino básico, com diploma para as povoações rurais
Prof. autorizado 1.º ciclo ensino básico
Ed. infância autorizado
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Pela FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal: Rodoviários da Região Autónoma da Madeira;
SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transportes,
Joana Isabel Pinto Jesus, na qualidade de mandatária.
Turismo e Outros Serviços da Horta;
Pela FEVICCOM - Federação Portuguesa dos Sindicatos SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans-
da Construção, Cerâmica e Vidro: portes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e Santa
Maria.
Maria José Carvalho Esgueira, na qualidade de manda-
tária. A FEVICCOM - Federação Portuguesa dos Sindicatos da
Ana Paula Quintela Rodrigues, na qualidade de manda- Construção, Cerâmica e Vidro representa os seguintes sindi-
tária. catos:
José Carlos Carvalho Fernandes, na qualidade de man-
–– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmi-
datário.
ca, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores
Pelo SEP - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses: e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas;
–– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmi-
Jorge Manuel da Silva Rebelo, mandatário.
ca, Cimentos e Similares da Região Norte;
Pelo Sindicato Nacional dos Psicólogos: –– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmi-
Joana Isabel Pinto Jesus, na qualidade de mandatária. ca, Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares
da Região Centro;
Pelo SIFAP - Sindicato Nacional dos Profissionais de –– Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira;
Farmácia e Paramédicos: –– Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
José Carlos Dantas, na qualidade de mandatário. Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro;
–– Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
Pelo STSSSS - Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Mármores e Cortiças do Sul;
Solidariedade e Segurança Social: –– Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
Ana Lúcia Duarte Massas, na qualidade de mandatária. Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Materiais de Construção
de Portugal;
Pelo STSS - Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores –– Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Ma-
de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica: deiras, Mármores e Pedreiras do Distrito de Viana do Cas-
Luís Alberto Pinho Dupont, na qualidade de mandatário. telo;
–– SICOMA - Sindicato dos Trabalhadores da Construção,
Declaração Madeiras, Olarias e Afins da Região da Madeira.
Para os devidos efeitos se declara que são constituintes Informação da lista de sindicatos filiados na FEPCES:
da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) os sin- –– CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Es-
dicatos a seguir discriminados: critórios e Serviços de Portugal.
–– Sindicato dos Professores do Norte (SPN). –– Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e
–– Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC). Serviços do Minho.
–– Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL. –– Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Despa-
–– Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS). chantes e Empresas.
–– Sindicato dos Professores da Madeira (SPM). –– Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria,
–– Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA). Vigilância, Limpeza, Domésticas, Profissões Similares e Ac-
–– Sindicato dos Professores no Estrangeiro (SPE). tividades Diversas.
–– Sindicato dos Empregados de Escritório, Comércio e
A FECTRANS - Federação dos Sindicatos dos Transpor- Serviços da Horta.
tes e Comunicações representa os seguintes sindicatos:
A FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura,
STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, re-
Rodoviários e Urbanos de Portugal; presenta os seguintes sindicatos:
STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Rodoviários e Urbanos do Norte; –– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria,
SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sec- Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve.
tor Ferroviário; –– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria,
SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Turismo, Restaurantes e Similares do Centro.
Mercante, Agência de Viagens, Transitários e Pesca; –– Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Ali-
OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo- mentação, Serviços e Similares da Região da Madeira.
tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante; –– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria,
STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei- Turismo, Restaurantes e Similares do Norte.
ros e da Marinha Mercante; –– Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria,
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3- ........................................................................................ CAPÍTULO V
4- ........................................................................................
5- ........................................................................................ Retribuição de trabalho
6- ........................................................................................
Cláusula 18.ª
Cláusula 15.ª
Definição e âmbito
Trabalho suplementar
1- ........................................................................................
1- Considera-se suplementar todo o trabalho prestado fora
2- ........................................................................................
do período normal de trabalho diário.
2- Não se compreende na noção de trabalho suplementar: Cláusula 19.ª
a) O trabalho prestado por trabalhadores isentos de horário
de trabalho em dia normal de trabalho; Local, forma e data do pagamento da retribuição
b) O trabalho prestado para compensar suspensões de ati- 1- ........................................................................................
vidade de duração não superior a quarenta e oito horas se- 2- ........................................................................................
guidas ou interpoladas por um dia de descanso ou feriado,
Cláusula 20.ª
quando haja acordo entre o empregador e o trabalhador.
3- Os trabalhadores estão obrigados à prestação de traba- Diuturnidades
lho suplementar, salvo quando, por motivos atendíveis, ex-
1- ........................................................................................
pressamente solicitem a sua dispensa.
2- ........................................................................................
4- Não estão sujeitos à obrigação estabelecida no número
3- ........................................................................................
anterior deficientes, mulheres grávidas, bem como trabalha-
4- ........................................................................................
dor ou trabalhadora com filhos com idade inferior a 12 me-
ses. Cláusula 21.ª
5- Sempre que o trabalhador preste trabalho suplementar
Subsídio de Natal
e fique impossibilitado de tomar normalmente a refeição no
seu período de descanso ou intervalo respetivo, o emprega- 1- ........................................................................................
dor deverá fornecer-lha ou reembolsá-lo nos termos da cláu- 2- ........................................................................................
sula 32.ª 3- ........................................................................................
6- Não se poderá recorrer a trabalho suplementar como 4- ........................................................................................
forma de evitar o preenchimento de postos de trabalho com 5- ........................................................................................
carácter permanente. 6- ........................................................................................
7- Sempre que o trabalhador tenha de efetuar trabalho su- 7- ........................................................................................
plementar, antes ou depois do trabalho normal, o emprega- Cláusula 22.ª
dor suportará o custo decorrente do transporte de ou para a
empresa, caso se verifique a impossibilidade de utilização do Remuneração do trabalho suplementar em dia útil
meio normal de transporte, por parte do trabalhador, no perí- 1- ........................................................................................
odo de cinquenta minutos após o termo ou início do trabalho a) ........................................................................................
suplementar. b) ........................................................................................
8- Encontrando-se o trabalhador em período de descanso, 2- ........................................................................................
o empregador assumirá o encargo do transporte de e para a
empresa. Cláusula 23.ª
9- Desde que o trabalhador utilize viatura própria, para os
Remuneração do trabalho suplementar em dia de descanso semanal,
efeitos do disposto nos números 7 e 8, a empresa terá de ob- obrigatório ou complementar, ou em feriado
servar o disposto no número 7 da cláusula 32.ª
1- ........................................................................................
Cláusula 16.ª a) ........................................................................................
2- ........................................................................................
Limite do trabalho suplementar
3- ........................................................................................
..........................................................................................
a) ........................................................................................ Cláusula 24.ª
b) ........................................................................................ Abono para falhas
c) ........................................................................................
d) ........................................................................................ 1- ........................................................................................
2- ........................................................................................
Cláusula 17.ª
Cláusula 25.ª
Trabalho noturno
Retribuição especial por trabalho noturno
..........................................................................................
..........................................................................................
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2- ........................................................................................ 4- ........................................................................................
3- ........................................................................................ 5- ........................................................................................
a) ........................................................................................
Cláusula 44.ª
b) ........................................................................................
4- ........................................................................................ Impedimento prolongado
5- ........................................................................................
1- ........................................................................................
Cláusula 39.ª 2- ........................................................................................
3- ........................................................................................
Definição de falta 4- ........................................................................................
1- ........................................................................................ 5- ........................................................................................
2- ........................................................................................
Cláusula 45.ª
Cláusula 40.ª
Cessação do impedimento prolongado
Tipos de faltas 1- ........................................................................................
1- ........................................................................................ 2- ........................................................................................
2- ........................................................................................ 3- ........................................................................................
a) ........................................................................................
b) ........................................................................................ CAPÍTULO VIII
c) ........................................................................................
d) ........................................................................................ Cessação do contrato de trabalho
e) ........................................................................................
f) ........................................................................................ Cláusula 46.ª
g) ........................................................................................
h) ........................................................................................ Cessação do contrato de trabalho
i) ........................................................................................ ..........................................................................................
j) ........................................................................................
k) ........................................................................................ CAPÍTULO IX
3- ........................................................................................
a) ........................................................................................ Condições particulares de trabalho
b) ........................................................................................
c) ........................................................................................ Cláusula 48.ª
4- ........................................................................................
5- ........................................................................................ Parentalidade
3900
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.......................................................................................... ANEXO II
X Distribuidor 640,00 €
Disposições finais
Assistente administrativo de 3.ª
XI 625,00 €
Motorista de ou ligeiros
Cláusula 61.ª
XII Conferente 598,00 €
Prémio de antiguidade XIII Lavador 581,00 €
O direito ao prémio de antiguidade previsto na cláusula XIV Servente de armazém 567,50 €
27.ª, exclusivamente para os trabalhadores de escritório e do XV Porteiro 557,00 €
comércio, será extensivo aos restantes trabalhadores da em- Operário não diferenciado
XVI 557,00 €
Servente de limpeza
presa a partir de 1 de março de 1994.
XVII Estagiário 557,00 €
Cláusula 62.ª
Lisboa, 10 de agosto de 2017.
Garantia de manutenção de regalias
1- As partes outorgantes reconhecem o carácter global- Pela LACTICOOP - União de Cooperativas de Produto-
mente mais favorável do presente ACT relativamente a todos res de Leite de Entre Douro e Mondego, UCRL:
os instrumentos de regulamentação coletiva anteriormente Daniela Peres Martins Brandão, na qualidade de man-
aplicáveis, que ficam integralmente revogados. datária.
2- Da aplicação do presente ACT não poderá resultar qual- Mário Alberto Rodrigues Nogueira, na qualidade de
quer prejuízo para os trabalhadores, designadamente baixa mandatário.
ou mudança de categoria ou classe, bem como diminuição
Pela LACTICOOP - SGPS, Unipessoal, L.da:
de retribuição, diuturnidades, comissões ou outras regalias
de carácter regular ou permanente que já estejam a ser prati- Daniela Peres Martins Brandão, na qualidade de man-
cadas pelo empregador. datária.
Mário Alberto Rodrigues Nogueira, na qualidade de
ANEXO I mandatário.
Pelo Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços -
Definição de funções SINDCES/UGT:
.......................................................................................... Francisco António Pinto, na qualidade de mandatário.
3901
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Depositado em 10 de outubro de 2017, a fl. 38, do livro à fase seguinte do processo de negociação colectiva de tra-
12, com o n.º 204/2017, nos termos do artigo 494.º do Có- balho.
digo do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de 7- Enquanto este AE não for alterado ou substituído no
fevereiro. todo ou em parte, renovar-se-á automaticamente decorridos
os prazos de vigência constantes nos precedentes números
1 e 2.
CAPÍTULO II
Acordo de empresa entre o Clube de Campismo do
Porto - C.C.P. e o Sindicato do Comércio, Escritórios,
Admissão e categoria profissional
Serviços, Alimentação, Hotelaria e Turismo
(SinCESAHT) Cláusula 3.ª
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
experimental com duração máxima de: 4- Compete ao CCP ou ao SinCESAHT propor a criação
a) 60 dias, para os trabalhadores enquadrados nos níveis de novas categorias profissionais durante a sua vigência, e
salariais IV a XII; dependerá do acordo das partes.
b) 180 dias, para os trabalhadores enquadrados nos níveis
salariais I a III. CAPÍTULO III
2- Para os trabalhadores contratados a termo, seja qual
for o seu enquadramento, o período experimental será de 30 Direitos e deveres das partes
dias, ou de 15 se o contrato tiver duração inferior a seis me-
ses. Cláusula 9.ª
3- Durante o período experimental, salvo acordo expresso
em contrário, qualquer das partes pode rescindir o contrato Deveres dos trabalhadores
sem aviso prévio e sem necessidade de invocação de justa 1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
causa, não havendo direito a qualquer indemnização. a) Cumprir o disposto no presente AE e nos regulamentos
4- O período experimental corresponde ao período inicial internos do C.C.P.;
da execução do contrato de trabalho, compreendendo as ac- b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
ções de formação ministradas pela empresa ou frequentadas gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
por determinação deste, e a antiguidade do trabalhador con- lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
ta-se desde o seu início. com C.C.P.;
Cláusula 6.ª c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
d) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
Contratos a termo e) Cumprir as ordens e instruções do C.C.P. em tudo o que
1- A admissão de trabalhadores poderá efectuar -se através respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na medida
de contrato de trabalho a termo, nas condições previstas na em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias;
lei, sendo obrigatoriamente reduzido o escrito. f) Guardar lealdade ao C.C.P., nomeadamente não nego-
2- As normas deste AE são aplicáveis aos trabalhadores ciando por conta própria ou alheia em concorrência com
contratados a termo, excepto quando expressamente excluí- eles, nem divulgando informações referentes à sua organiza-
das ou se mostrem incompatíveis com a duração do contrato. ção, métodos de produção ou negócios;
3- Os trabalhadores contratados a termo, em igualdade de g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens rela-
condições com outros candidatos, têm preferência na admis- cionados com o seu trabalho que lhes forem confiados pelo
são para postos de trabalho efectivos na empresa. CCP;
h) Promover ou executar todos os actos tendentes à melho-
Cláusula 7.ª ria da produtividade do C.C.P.;
i) Cooperar com o C.C.P. para a melhoria do sistema de
Contratos a termo incerto
segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por
1- A admissão de trabalhadores poderá efectuar-se através intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para
de contrato de trabalho a termo incerto, nas condições pre- esse fim;
vistas na lei, sendo obrigatoriamente reduzido o escrito. j) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde
2- As normas deste AE são aplicáveis aos trabalhadores no trabalho estabelecidas nas disposições legais ou neste AE,
contratados a termo incerto, excepto quando expressamente bem como as ordens dadas pelo C.C.P.
excluídas ou se mostrem incompatíveis com a duração do 2- O dever de obediência a que se refere a alínea e) do
contrato. número anterior respeita tanto às ordens e instruções dadas
Cláusula 8.ª directamente pela direcção do C.C.P. como às emanadas dos
superiores hierárquicos do trabalhador dentro dos poderes
Categorias profissionais que por aqueles lhes forem atribuídos.
1- Todo o trabalhador deverá encontrar-se enquadrado Cláusula 10.ª
numa das categorias profissionais cujo elenco integra o ane-
xo I deste AE, de acordo com as funções efectivamente de- Deveres dos clubes outorgantes
sempenhadas. Sem prejuízo de outras obrigações, o C.C.P. deve:
2- Poderão ser criadas novas categorias quando aconselha- a) Cumprir o disposto no presente acordo de empresa;
das pela índole da função e sem prejuízo da sua equiparação b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba-
para efeitos de retribuição a uma das categorias referidas no lhador;
número anterior. c) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e
3- Na criação de novas categorias profissionais atender-se- adequada ao trabalho;
-á sempre à natureza ou exigência dos serviços prestados, ao d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon-
grau de responsabilidade e à hierarquia das funções efectiva- to de vista físico como moral;
mente desempenhadas pelos seus titulares dentro dos clubes e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do
outorgantes.
3903
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3904
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2- O C.C.P. devem providenciar a instituição de um único quinze minutos entre o período normal e o período suple-
sistema de controlo do cumprimento do horário de trabalho mentar de trabalho, a qual será sempre paga pelo C.C.P.
por parte de todos os trabalhadores a ele sujeitos.
Cláusula 16.ª
Cláusula 14.ª
Trabalho suplementar - Descanso compensatório
Isenção de horário de trabalho 1- A prestação de trabalho suplementar em dia útil, feriado
1- Por acordo escrito, pode ser isento de horário de traba- ou dia de descanso semanal complementar confere ao tra-
lho o trabalhador que se encontre numa das situações pre- balhador o direito a um descanso compensatório retribuído,
vistas na lei. corresponde a 25 % das horas de trabalho suplementar re-
2- O acordo referido no número anterior deve ser enviado alizado, o qual se vencerá logo que perfizer um número de
à Autoridade para as Condições de Trabalho. horas igual ao período normal de trabalho diário, devendo
3- Nos termos do que for acordado, a isenção de horário ser gozado nos 90 dias seguintes.
pode compreender as seguintes modalidades: 2- Nos casos de prestação de trabalho em dias de descan-
a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos normais so semanal obrigatório, o trabalhador tem direito a um dia
de trabalho; de descanso compensatório retribuído, a gozar num dos três
b) Possibilidade de alargamento da prestação a um deter- dias úteis seguintes.
minado número de horas, por dia, por semana ou por mês;
Cláusula 17.ª
c) Observância dos períodos normais de trabalho acorda-
dos. Trabalho nocturno
4- A isenção não prejudica o direito do trabalhador aos
1- Considera-se nocturno o trabalho prestado no período
dias de descanso semanal e aos feriados previstos neste AE,
que decorre entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia
bem como ao período mínimo de descanso diário, nos ter-
seguinte, o qual só será autorizado, para além dos casos de
mos da lei.
laboração em regime de turnos, quando o C.C.P comprovar
5- Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm
a sua necessidade.
direito ao subsídio previsto na cláusula 26.ª («Subsídio de
2- Considera-se também como trabalho nocturno, até ao
IHT»).
limite de duas horas diárias, o trabalho suplementar prestado
6- O subsídio de IHT faz parte integrante da retribuição e
depois das 7 horas, desde que em prolongamento de um perí-
é devido no período de férias, nos subsídios de férias e de
odo normal de trabalho predominantemente nocturno.
Natal, mas só enquanto o trabalhador estiver naquele regime.
3- O trabalho nocturno será retribuído nos termos da cláu-
7- A isenção de horário de trabalho será cancelada logo
sula 24.ª («Retribuição de trabalho nocturno»).
que cessem os motivos que justificaram a adopção desse re-
gime ou por decisão de qualquer das partes mediante pré- Cláusula 18.ª
-aviso de 60 dias.
Regime de turnos
Cláusula 15.ª
1- Considera-se horário por turnos o prestado em regime
Trabalho suplementar de rotação contínua, e em que os trabalhadores mudam peri-
ódica e regularmente de um horário de trabalho para o sub-
1- Considera-se trabalho suplementar o prestado fora do
sequente, segundo uma escala preestabelecida.
período normal de trabalho.
2- O trabalho prestado em regime de turnos só é autorizado
2- Não se compreende na noção de trabalho suplementar o
desde que o clube comprove a sua necessidade, proceda à
prestado por trabalhador isento de horário de trabalho em dia
audição dos representantes dos trabalhadores e a participe
normal de trabalho, com as seguintes excepções:
aos serviços competentes do Ministério do Trabalho, Solida-
a) Nos casos em que tenha sido limitada a isenção de
riedade e Segurança Social.
horário de trabalho a um determinado número de horas de
3- A prestação de trabalho em regime de turnos confere
trabalho, diário, semanal ou mensal, considera-se trabalho
aos trabalhadores direito a um complemento de retribuição
suplementar o que seja prestado fora desse período;
no montante de 25 % da retribuição de base efectiva no caso
b) Quando tenha sido estipulado que a isenção de horá-
de prestação de trabalho em regime de três ou dois turnos
rio de trabalho não prejudica o período normal de trabalho
total ou parcialmente nocturnos.
diário ou semanal considera-se trabalho suplementar aquele
4- Na organização dos turnos deverão ser tomados em con-
que exceda a duração do período normal de trabalho diário
ta, na medida do possível, os interesses dos trabalhadores.
ou semanal.
5- São permitidas as trocas de turno entre trabalhadores da
3- Todo o trabalhador é obrigado a realizar a prestação de
mesma profissão e categoria, desde que previamente acorda-
trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos aten-
das entre o C.C.P. e os trabalhadores interessados, com aviso
díveis, expressamente solicite a sua dispensa.
prévio de vinte e quatro horas.
4- Em caso de prestação de trabalho suplementar por pe-
6- Os trabalhadores só poderão mudar de turno após o pe-
ríodo não inferior a duas horas, haverá uma interrupção de
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ríodo de descanso semanal. trabalhador complete cada período de cinco anos de antigui-
7- Salvo casos imprevisíveis ou de força maior, devida- dade no C.C.P .
mente comprovados, o C.C.P. obriga-se a fixar a escala de 3- O montante de cada diuturnidade é de 3 % do valor es-
turnos pelo menos com um mês de antecedência. tabelecido no nível VI da tabela salarial.
8- Quando houver lugar a substituição, nenhum trabalha-
Cláusula 22.ª
dor pode abandonar o local de trabalho sem que tenham sido
tomadas as providências necessárias à sua substituição, ten- Subsídio de Natal
do direito à retribuição prevista na cláusula 25.ª («Retribui-
1- Os trabalhadores efectivos com, pelo menos, seis meses
ção do trabalho suplementar») enquanto não se verificar a
de antiguidade em 31 de Dezembro terão direito a um subsí-
sua substituição.
dio de Natal correspondente a um mês de retribuição.
2- Os trabalhadores que tenham menos de seis meses de
CAPÍTULO V antiguidade e aqueles cujo contrato de trabalho cesse antes
da data de pagamento do subsídio receberão uma fracção
Retribuição de trabalho proporcional ao tempo de serviço prestado no ano civil cor-
respondente.
Cláusula 19.ª 3- Em caso de suspensão do contrato por impedimento
prolongado do trabalhador, este terá direito, quer no ano de
Retribuição mínima do trabalho
suspensão quer no ano de regresso, à totalidade do subsí-
1- A retribuição base mensal dos trabalhadores abrangidos dio se tiver prestado seis ou mais meses de serviço e à parte
por este acordo é a constante do anexo I. proporcional ao tempo de serviço prestado se este não tiver
2- Para todos os efeitos previstos neste AE, a retribuição atingido seis meses.
horária será calculada segundo a fórmula: 4- O subsídio será pago até 30 de Novembro, salvo em
caso de suspensão por impedimento prolongado ou em caso
Rh = Rm + D × 12
52 × Hs de cessação do contrato de trabalho, em que o pagamento
terá lugar na data da suspensão ou da cessação.
sendo:
Rm - retribuição mensal; Cláusula 23.ª
D - diuturnidades;
Subsídio de refeição
Hs - período normal de trabalho semanal, que não pode
ser superior, para este efeito, a trinta e nove horas. 1- A todos os trabalhadores será atribuído um subsídio de
refeição no valor diário de 5,70 €.
Cláusula 20.ª 2- O subsídio será atribuído apenas nos dias em que o tra-
Pagamento da retribuição
balhador preste, pelo menos, 60 % do seu período de traba-
lho diário.
1- A retribuição será colocada à disposição do trabalhador
até ao último dia útil do mês a que disser respeito. Cláusula 24.ª
2- O pagamento da retribuição será efectuado por meio de
Retribuição de trabalho nocturno
cheque ou transferência bancária, salvo se o trabalhador, de-
sejando receber por qualquer outro meio legal de pagamento, A retribuição do trabalho nocturno será superior em 25 %
o solicitar. à retribuição a que dá direito o trabalho equivalente prestado
3- No acto do pagamento da retribuição, o C.C.P. deve en- durante o dia, devendo aquela percentagem acrescer a outras
tregar ao trabalhador documento do qual conste a identifica- prestações complementares eventualmente devidas, com ex-
ção daquele e o nome completo deste, o número de inscrição cepção das respeitantes ao regime de turnos.
na instituição de segurança social respectiva, a categoria Cláusula 25.ª
profissional, o período a que respeita a retribuição base e as
demais prestações, os descontos e deduções efectuados e o Retribuição do trabalho suplementar
montante líquido a receber, bem como a indicação do úmero 1- O trabalho suplementar prestado em dia normal de tra-
da apólice do seguro de acidentes de trabalho e da respectiva balho será retribuído com o acréscimo de 75 %.
seguradora. 2- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso,
Cláusula 21.ª obrigatório ou complementar, e em dia de feriado será re-
tribuído com o acréscimo mínimo de 100 % da retribuição.
Diuturnidades 3- Quando, por virtude da prestação de trabalho suplemen-
1- Os trabalhadores têm direito a uma diuturnidade por tar, o trabalhador não disponha de transporte público para a
cada cinco anos de antiguidade no C.C.P. , até ao limite má- sua residência habitual, caberá aos clubes outorgantes forne-
ximo de seis diuturnidades. cer ou suportar os custos do respectivo transporte.
2- As diuturnidades vencem-se no dia 1 do mês em que o
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levam como faltas: tivos tempos serão adicionados, contando-se essas ausências
a) As ausências a título de licença que não determinam como faltas, nomeadamente para efeitos de desconto na re-
perda de direitos ou regalias, designadamente por materni- tribuição, na medida em que perfaçam um ou mais períodos
dade ou em caso de aborto, paternidade e adopção; normais de trabalho.
b) Os créditos de horas legalmente concedidos aos repre- 3- Quando o somatório das ausências inferiores ao dia nor-
sentantes dos trabalhadores; mal de trabalho não atinja, no fim de um ano civil, a duração
c) As dadas por motivo de acidente de trabalho que não do período normal de trabalho diário, esse valor não transita
resulte de negligência. para o ano civil seguinte.
5- As férias deverão ser gozadas em dias seguidos, salvo
Cláusula 33.ª
se a entidade patronal e o trabalhador acordarem em que o
respectivo período seja gozado interpoladamente, devendo Tipos de falta
nesse caso ser salvaguardado um período mínimo de 10 dias
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
úteis consecutivos.
2- São consideradas justificadas as seguintes faltas:
6- Quando o solicitem, aos trabalhadores será concedida a
a) As dadas por altura do casamento, durante 15 dias se-
faculdade de gozarem as suas férias em simultaneidade com
guidos;
os membros do seu agregado familiar, salvo se daí resultar
b) As motivadas por falecimento do cônjuge não separa-
prejuízo para o serviço.
do de pessoas e bens, ou de pessoa que esteja em união de
7- A época de férias deve ser estabelecida de comum acor-
facto ou economia comum com o trabalhador, e respectivos
do entre o trabalhador e o C.C.P .
pais, filhos, enteados, sogros, genros ou noras, padrastos e
8- Na falta de acordo, caberá ao C.C.P a elaboração do
madrastas, até cinco dias consecutivos por altura do óbito;
mapa de férias, ouvindo para o efeito a comissão de traba-
c) As motivadas por falecimento de avós, bisavós, netos,
lhadores ou, na falta desta, a comissão sindical ou os dele-
bisnetos, irmãos e cunhados do trabalhador ou seu cônjuge,
gados sindicais, fixando as férias dos trabalhadores afectos
até dois dias consecutivos por altura do óbito;
ao parque de campismo no período compreendido entre 1
d) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci-
de Abril e 30 de Novembro, e as dos restantes trabalhadores
mento de ensino, nos termos da legislação especial;
no período compreendido entre 1 de Maio e 31 de Outubro.
e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
9- Quando o trabalhador interromper as férias por motivo
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
de baixa, deverá comunicar imediatamente ao seu superior
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
hierárquico o dia de início da doença, pessoalmente ou por
legais;
interposta pessoa.
f) As motivadas pela necessidade de prestação de assistên-
10- As férias prosseguirão após o fim da situação de do-
cia inadiável e imprescindível a membros do seu agregado
ença, nos termos em que as partes acordarem ou, na falta de
familiar, nos termos previstos na lei;
acordo, logo após a alta.
g) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
11- O direito a férias é irrenunciável e não pode ser com-
tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável
pensado nem substituído por trabalho suplementar, nem
pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslo-
substituído por qualquer retribuição ou por qualquer outra
cação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educa-
modalidade, ainda que o trabalhador dê o seu consentimento,
tiva do filho menor;
salvo o disposto na lei e neste AE.
h) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
12- Caso o C.C.P., com culpa, obste ao gozo das férias nos
de representação colectiva, nos termos deste AE e da lei;
termos previstos nos números anteriores, o trabalhador rece-
i) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,
berá, a título de compensação, o triplo da retribuição corres-
durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;
pondente ao período em falta, que deve obrigatoriamente ser
j) As autorizadas ou aprovadas pelos clubes outorgantes;
gozado no 1.º trimestre do ano civil subsequente.
k) As que por lei forem como tal qualificadas.
13- O mapa de férias com indicação do início e termo dos
períodos de férias de cada trabalhador deve ser elaborado e Cláusula 34.ª
aprovado até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais de
trabalho entre esta data e 31 de Outubro. Comunicação das faltas
1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obri-
Cláusula 32.ª
gatoriamente comunicadas ao superior hierárquico de cada
Definição de falta trabalhador com a antecedência mínima de cinco dias, in-
cluindo-se neste prazo o dia da comunicação.
1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e
2- As faltas por motivo de casamento do trabalhador deve-
durante o período em que devia desempenhar a actividade a
rão ser comunicadas com a antecedência mínima de 10 dias.
que está adstrito.
3- Quando imprevistas, as faltas serão obrigatoriamente
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
comunicadas ao C.C.P. logo que possível pelo trabalhador
riores ao período de trabalho a que está obrigado, os respec-
ou por interposta pessoa.
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ção profissional potencial dos trabalhadores; 3- As progressões far-se-ão por mérito - por decisão da di-
c) «Grau» a situação na carreira profissional correspon- recção do C.C.P., sob proposta do superior hierárquico após
dente a um determinado nível de qualificação e retribuição; processo de avaliação.
d) «Nível salarial» a retribuição base mensal do trabalha- 4- Na contagem dos anos de permanência para efeitos de
dor à qual se acede por antiguidade dentro da mesma catego- progressão são descontados os tempos de ausência, com
ria ou por promoção em graus profissionais. excepção do tempo de férias, dos resultantes de acidentes
de trabalho e doenças profissionais, parto, cumprimento de
Artigo 2.º
obrigações legais, o exercício de crédito de horas por diri-
Condições gerais de ingresso gentes sindicais, delegados sindicais e membros de comis-
sões de trabalhadores.
1- São condições gerais de ingresso nas carreiras profis-
sionais:
a) Ingresso pelo nível ou grau salarial mais baixos da ca- ANEXO III
tegoria profissional;
b) Habilitações literárias, qualificações profissionais ou Tabela de retribuições base mensais
experiência profissional adequadas.
2- O ingresso poderá verificar-se para categoria ou grau Retribuição
Níveis Categorias profissionais 2017 (euros)
profissional superior, atendendo à experiência profissional,
ao nível de responsabilidade ou ao grau de especialização I Director de serviços. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1330
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Acordo de empresa entre a CMP - Cimentos Ma- mentares que integram, respectivamente, os anexos II e III a
ceira e Pataias, SA e a Federação Portuguesa dos esta convenção colectiva produzem efeitos de 1 de Janeiro a
Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro - 31 de Dezembro de 2017.
FEVICCOM e outros - Alteração salarial e outras e 2- Para os anos de 2018 e 2019, os valores da tabela sa-
larial e das tabelas salariais mínimas complementares, a vi-
texto consolidado
gorar de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada um dos
referidos anos, serão iguais aos valores constantes do anexo
Cláusula prévia II ou do anexo III a esta convenção colectiva, que estiverem
em vigor em 31 de Dezembro do ano anterior, majorados do
A presente convenção colectiva revê os instrumentos de
valor da taxa de inflação verificada no ano anterior, 2017 e
regulamentação colectiva publicados no Boletim do Traba-
2018, respectivamente, acrescida de: 0,35 % (se a taxa de
lho e Emprego, 1.ª série, n.os 40, de 29 de Outubro de 2005,
inflação verificada for inferior ou igual a 1 %); 0,20 % (se a
19, de 22 de Maio de 2008 e 21, de 8 de Junho de 2010.
taxa de inflação verificada for superior a 1 % mas inferior ou
igual a 2 %). Caso a taxa de inflação verificada seja superior
CAPÍTULO I a 2 % mas inferior ou igual a 3 %, o aumento corresponderá
ao valor exacto dessa mesma taxa.
Área, âmbito e vigência do acordo Caso a taxa de inflação verificada seja superior a 3 %, o au-
mento será objecto de negociação entre as partes, deixando
Cláusula 1.ª as mesmas de estar vinculadas à progressividade constante
no parágrafo anterior deste número 2.
Área e âmbito
3- As retribuições permanentes serão obrigatoriamente pa-
1- A presente convenção colectiva aplica-se no território gas até ao último dia do mês a que correspondam e dentro do
continental de Portugal e obriga, por um lado, a CMP - Ci- período normal de trabalho.
mentos Maceira e Pataias, SA, cuja actividade consiste na 4- Aos trabalhadores que desempenhem funções de caixa
produção e comercialização de cimento e, por outro, os tra- que movimentem, em média, 2500 € em numerário por mês
balhadores ao seu serviço que desempenhem funções ine- e àqueles que desempenhem regularmente funções idênticas
rentes às categorias nela previstas e que se encontrem nas e em relação aos quais se verifiquem as condições atrás fi-
condições referidas no número 2 desta cláusula. xadas será atribuído um abono mensal para falhas do valor
2- São abrangidos pela presente convenção os trabalhadores previsto no anexo III.
que estejam filiados nas associações sindicais signatárias, bem 5- No caso de substituição, o abono será atribuído ao subs-
como os que nelas se filiem, durante o seu prazo de vigência. tituto na proporção do tempo de substituição e enquanto esta
3- O âmbito profissional é o constante do anexo II. durar.
4- O presente AE abrange um empregador e 182 trabalha- 6- Os trabalhadores que desempenharem funções de secre-
dores. tariado de administração terão o direito, seja qual for a sua
Cláusula 2.ª categoria profissional, a receber a remuneração fixada para o
nível 9, mantendo, depois de terminado o desempenho des-
Vigência sas funções, o direito ao recebimento da remuneração que
1- Esta convenção colectiva entra em vigor cinco dias após aufiram na data em que tal se verificar.
a sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e será 7- O abono para falhas não será devido se a empresa tiver
válida pelo prazo de dois anos, com excepção das tabelas instituído um sistema que iliba o trabalhador da responsabi-
salariais e demais cláusulas de expressão pecuniária, que vi- lidade por falhas não dolosas.
gorarão pelo prazo fixado na cláusula 24.ª
2- Caso não seja denunciado por qualquer das partes, a vi- ANEXO II
gência da presente convenção colectiva renova-se automáti-
1- Tabela salarial
ca e sucessivamente por períodos de um ano.
3- Caso tenha havido denúncia, a presente convenção co- Níveis Remunerações (em euros)
lectiva mantém-se em vigor até ser substituída por outra que a
15 3 176,82 Aplicação da cláusula 11.ª-A
revogue, observados os limites temporais legalmente fixados.
14 2 744,04
CAPÍTULO V 13 2 315,86
11 1 521,40 1 707,10
Cláusula 24.ª
10 1 278,41 1 400,16
Retribuição mínima e produção de efeitos 9 1 167,91 1 223,16
1- A tabela salarial e as tabelas salariais mínimas comple-
8 1 114,71 1 141,31
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Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- a sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e será
datário. válida pelo prazo de dois anos, com excepção das tabelas
salariais e demais cláusulas de expressão pecuniária, que vi-
FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias
gorarão pelo prazo fixado na cláusula 24.ª
Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e
2- Caso não seja denunciado por qualquer das partes, a vi-
Minas:
gência da presente convenção colectiva renova-se automáti-
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- ca e sucessivamente por períodos de um ano.
datário. 3- Caso tenha havido denúncia, a presente convenção co-
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- lectiva mantém-se em vigor até ser substituída por outra que
datário. a revogue, observados os limites temporais legalmente fixa-
dos.
FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Co-
mércio, Escritórios e Serviços:
CAPÍTULO II
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man-
datário. Admissão e carreira profissional
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man-
datário. Cláusula 3.ª
SQTD - Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho:
Condições de admissão e carreira profissional
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- 1- Condições normais de admissão:
datário. 1.1- São condições gerais de admissão:
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- a) Contar a idade mínima de 18 anos;
datário. b) Possuir as habilitações escolares mínimas impostas pela
lei ou pela presente convenção;
Texto consolidado c) Possuir a carteira profissional, quando obrigatória, ou
provar documentalmente estar em condições de a obter;
Cláusula prévia d) Possuir a robustez física necessária para o desempenho
A presente convenção colectiva revê os instrumentos de das respectivas funções, comprovada em exame médico a
regulamentação colectiva publicados no Boletim do Traba- realizar nos termos do número 1 da cláusula 62.ª
lho e Emprego, 1.ª série, n.os 40, de 29 de Outubro de 2005, 1.2- À empresa não é permitido fixar em normas genéricas
19, de 22 de Maio de 2008 e 21, de 8 de Junho de 2010. ou específicas a idade máxima ou exigir o serviço militar
cumprido para efeito de admissão de qualquer trabalhador.
2- Condições específicas de admissão e carreira profissio-
CAPÍTULO I
nal:
2.1- Dos enfermeiros - habilitações mínimas exigíveis -
Área, âmbito e vigência do acordo
curso geral de enfermagem, como tal classificado pela lei;
2.2- Dos desenhadores - habilitações mínimas exigíveis -
Cláusula 1.ª
curso industrial ou outro com igual preparação em desenho;
Área e âmbito 2.3- Dos profissionais de conservação (pré-oficial, oficial,
visitador-preparador de trabalho), excepto da construção ci-
1- A presente convenção colectiva aplica-se no território
vil - habilitações mínimas exigíveis - curso técnico-profis-
continental de Portugal e obriga, por um lado, a CMP - Ci-
sional com equivalência ao 12.º ano de escolaridade ou 12.º
mentos Maceira e Pataias, SA, cuja actividade consiste na
ano de escolaridade da área técnica adequada que habilite
produção e comercialização de cimento e, por outro, os tra-
para a função;
balhadores ao seu serviço que desempenhem funções ine-
2.4- Dos profissionais administrativos:
rentes às categorias nela previstas e que se encontrem nas
1) Habilitações mínimas exigíveis:
condições referidas no número 2 desta cláusula.
a) Para contínuos, porteiros, guardas e telefonistas - as mí-
2- São abrangidos pela presente convenção os trabalhado-
nimas legais;
res que estejam filiados nas associações sindicais signatárias,
b) Para os restantes profissionais, com excepção dos con-
bem como os que nelas se filiem, durante o seu prazo de
tabilistas - 11.º ano de escolaridade ou equivalente;
vigência.
c) Para os contabilistas - os cursos oficialmente reconheci-
3- O âmbito profissional é o constante do anexo II.
dos e exigidos para a inscrição como técnico de contas.
4- O presente AE abrange um empregador e 182 trabalha-
2) Passam à categoria de escriturário os trabalhadores que,
dores.
na categoria de dactilógrafo, tenham completado um ano de
Cláusula 2.ª efectivo serviço.
2.5- Dos profissionais de informática - habilitações míni-
Vigência
mas exigíveis - 11.º ano de escolaridade e experiência ade-
1- Esta convenção colectiva entra em vigor cinco dias após quada;
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trumentistas, técnicos de electrónica, operadores de compu- de de tratamento dos países de origem desses trabalhadores.
tador e programadores informáticos. 2- Sempre que se prove que não há a reciprocidade de tra-
6- Os trabalhadores já pertencentes ao quadro da empre- tamento indicada no número anterior ou que um trabalhador
sa, admitidos a frequentar o estágio para instrumentista ou dos quadros da empresa poderá, mediante um estágio ou fre-
técnico de electrónica, operador de computador e programa- quência de um curso num prazo igual ou inferior a 12 meses,
dor informático manterão durante o mesmo a categoria que adquirir as habilitações do trabalhador estrangeiro, deverá a
possuírem à data do seu início; os trabalhadores não perten- admissão deste considerar-se feita a título provisório e por
centes ao quadro da empresa serão admitidos com a catego- um período limitado.
ria que em cada caso lhes competir, que manterão durante o
Cláusula 7.ª
estágio.
7- Terminado o estágio, os trabalhadores que nele tenham Registo de desemprego
obtido aproveitamento serão promovidos à categoria corres-
1- Quando a empresa pretender admitir ao seu serviço um
pondente; os que não hajam obtido aproveitamento manterão
trabalhador, deverá consultar o Instituto do Emprego e For-
a categoria profissional que lhes estiver atribuída.
mação Profissional e os sindicatos respectivos.
8- Em caso de readmissão, o trabalhador manterá os direi-
2- As consultas referidas no número anterior deverão ser
tos e regalias que lhe seriam devidos pelo tempo de serviço
consideradas, embora não constituam, por si, razão suficien-
anteriormente prestado.
te para a admissão.
9- Nos casos em que as vagas não sejam preenchidas por
3- Para os efeitos do disposto no número 1 desta cláusula,
trabalhadores já pertencentes à empresa, esta dará conheci-
os sindicatos outorgantes obrigam-se a organizar e manter
mento dos resultados dos concursos às estruturas representa-
em dia o registo dos desempregados, com indicação das em-
tivas dos trabalhadores antes da admissão efectiva.
presas onde foram empregados.
Cláusula 5.ª
Cláusula 8.ª
Contratação de trabalhadores a termo
Categorias profissionais
1- Podem ser celebrados contratos a termo certo ou incerto
1- Os trabalhadores abrangidos por esta convenção serão
nos casos e de acordo com o regime previsto na lei.
classificados, de harmonia com as funções, nas categorias
2- O contrato de trabalho a termo está sujeito a forma es-
constantes dos anexos I e II.
crita e conterá obrigatoriamente as seguintes indicações:
2- É vedado à empresa atribuir aos trabalhadores catego-
Identificação dos contraentes;
rias diferentes das previstas nesta convenção.
Categoria profissional e remuneração do trabalhador;
3- Em caso de necessidade poderá a comissão paritária
Local e horário da prestação do trabalho;
criar novas categorias profissionais, que serão acrescidas às
Data do início e prazo do contrato, com indicação de mo-
previstas nos anexos I e II.
tivo justificativo;
4- Os trabalhadores e os delegados sindicais que não acei-
Data de celebração do contrato.
tem as classificações resultantes da aplicação desta conven-
3- A todos os trabalhadores admitidos a prazo são garan-
ção devem reclamar, por escrito, junto da empresa e do res-
tidos os ordenados mínimos correspondentes às categorias
pectivo sindicato, que deverão pronunciar-se no prazo de 10
para que foram contratados, sendo-lhes aplicável o disposto
dias.
nesta convenção no que se refere a trabalho extraordinário,
5- As categorias assinaladas com asterisco nos anexos ane-
regime de deslocações e subsídios de turno e de alimentação,
xos I e II serão extintas quando vagarem.
bem como os números 4 e 5 da cláusula 60.ª
4- Se durante a vigência dos contratos dos trabalhadores Cláusula 9.ª
admitidos a prazo se verificarem vagas na respectiva cate-
goria, ser-lhes-á dada preferência, salvo se não reunirem os Relações nominais e quadros de pessoal
necessários requisitos. 1- A empresa obriga-se a remeter aos sindicatos outorgan-
5- Após a comunicação pela empresa da sua intenção de tes os mapas de pessoal ou, em sua substituição, folhas me-
rescindir o contrato, poderão ser concedidas aos trabalhado- canográficas, nos termos da legislação em vigor.
res que hajam prestado serviço por um período mínimo de 2- Os mapas ou folhas mecanográficas devem conter os
um ano dispensas, sem perda de retribuição, até, no máximo, seguintes elementos:
oito dias sempre que tal se mostre comprovadamente neces- Nome;
sário para a obtenção de nova colocação. Número de inscrição na previdência;
Data de nascimento;
Cláusula 6.ª
Admissão e última promoção;
Contratação de trabalhadores estrangeiros Habilitações literárias;
Profissão e categoria;
1- A contratação de trabalhadores estrangeiros por prazo
Situação na profissão;
superior a 18 meses será sempre objecto de consulta ao sin-
Nível de qualificação;
dicato da respectiva profissão, que apreciará a fundamenta-
Remuneração de base, anuidades, outras prestações regu-
ção da sua necessidade e entrará em conta com a reciprocida-
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acidente de trabalho que não permitam a avaliação do traba- de trabalhadores sempre que nos quadros da empresa exis-
lhador, a média considerada será a dos anos em que foi feita tam trabalhadores que possuam as qualificações requeridas
avaliação, desde que esta tenha sido realizada pelo menos e se encontrem disponíveis, devendo, quando o fizer, dar
durante três anos; imediato conhecimento aos órgãos representativos dos tra-
c) Frequência, com aproveitamento, das acções de forma- balhadores.
ção e de aperfeiçoamento constantes do plano de formação
Cláusula 13.ª
da empresa.
Nos anos em que a empresa não tenha proporcionado ao Deveres dos trabalhadores
trabalhador acções de formação, tal não reverterá em seu
São deveres dos trabalhadores:
prejuízo.
a) Cumprir as disposições da lei e desta convenção;
A formação será efectuada dentro dos horários normais de
b) Exercer com competência, zelo e assiduidade as fun-
trabalho e os seus custos serão totalmente suportados pela
ções que lhes estiverem confiadas;
empresa.
c) Respeitar e fazer-se respeitar dentro dos locais de tra-
2- O acréscimo salarial referido no número anterior só terá
balho;
lugar por duas vezes relativamente a cada trabalhador e des-
d) Zelar pelo bom estado de conservação dos bens que lhes
de que este continue a preencher as condições ali indicadas.
tenham sido confiados e defender os interesses patrimoniais
da empresa;
CAPÍTULO III e) Proceder com justiça em relação às infracções discipli-
nares dos seus colaboradores directos;
Garantias, deveres e direitos da empresa e dos f) Informar com verdade, isenção e espírito de justiça a
trabalhadores respeito dos seus colaboradores directos;
g) Não divulgar informações sobre assuntos cuja revelação
Cláusula 12.ª tenha sido expressamente proibida ou de que resultem, ob-
viamente, prejuízos para a empresa;
Deveres da empresa
h) Aumentar a sua cultura e, em especial, cuidar do seu
São deveres da empresa: aperfeiçoamento profissional;
a) Cumprir rigorosamente as disposições da lei e desta i) Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas de higie-
convenção; ne e segurança no trabalho;
b) Tratar o trabalhador com urbanidade, por forma a não j) Colaborar com a chefia hierárquica na resolução dos
ferir a sua dignidade, assim como exigir do pessoal investido problemas que interessam ao desenvolvimento do sector de
em funções de chefia que adopte comportamento conforme o actividade em que estão inseridos, na elevação dos níveis de
disposto nesta alínea; produtividade global da empresa e na melhoria de condições
c) Prestar aos sindicatos os esclarecimentos que lhe sejam de trabalho;
pedidos sobre quaisquer factos que se relacionem com a pre- l) Abster-se de negociar por conta própria ou alheia em
sente convenção; concorrência com a empresa;
d) Enviar aos sindicatos, até ao dia 8 do mês seguinte m) Abster-se de intervir em quaisquer actos ou contratos
àquele a que respeitam, os mapas de quotização e, em nu- relacionados, directa ou indirectamente, com o objecto es-
merário, cheque ou vale de correio, o produto das quotas dos tatutário da mesma, designadamente estabelecer ou manter,
trabalhadores sindicalizados que, em declaração individual a título individual, quaisquer contactos com fornecedores de
enviada à empresa, assim o entendam e autorizem; equipamento ou serviços para a indústria cimenteira;
e) Nomear para cargos de chefia trabalhadores de compro- n) Submeter-se, no âmbito da medicina do trabalho, aos
vado valor profissional e humano, depois de audição prévia exames médicos determinados pela empresa.
dos trabalhadores que devam trabalhar sob sua orientação;
f) Passar certificados de trabalho aos trabalhadores, dos Cláusula 14.ª
quais constem a antiguidade e as funções ou cargos desem-
Garantias dos trabalhadores
penhados, podendo indicar outras referências, se tal for soli-
citado pelos interessados; 1- É vedado à empresa:
g) Cumprir os deveres impostos por lei em matéria de aci- a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça
dentes de trabalho e doenças profissionais; os seus direitos ou beneficie das garantias, bem como despe-
h) Facilitar a consulta, nos serviços competentes, do pro- di-lo ou aplicar-lhe sanções por causa desse exercício;
cesso individual do trabalhador, quando solicitado por este; b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no
i) Responder, por escrito, no prazo de um mês a qualquer sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba-
reclamação ou queixa sobre a aplicação da presente conven- lho, dele ou dos companheiros;
ção, formulada, por escrito, pelo trabalhador, por si ou por c) Diminuir a retribuição, baixar a categoria ou, sem o
intermédio dos seus representantes sindicais, excepto quan- consentimento do trabalhador, alterar-lhe a situação profis-
do a reclamação ou queixa seja reprodução de outra anterior sional, designadamente o período normal de trabalho;
já respondida; d) Obrigar o trabalhador a prestar serviços que não se en-
j) Evitar recorrer aos serviços das empresas angariadoras quadrem nas suas funções, que não atendam às suas possi-
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bilidades físicas ou que vão para além do compatível com a Cláusula 16.ª
sua categoria, sem prejuízo, neste último caso, do disposto
na presente cláusula; Período normal de trabalho
e) Transferir o trabalhador para outro local ou centro de 1- O período normal de trabalho para os trabalhadores
trabalho sem o seu prévio consentimento por escrito; abrangidos por esta convenção não poderá ser superior a
f) Prejudicar o trabalhador em direitos ou garantias já ad- trinta e nove horas semanais, sem prejuízo de horários de
quiridos se transitar para empresas por ela dominadas; menor duração já estabelecidos.
g) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou utilizar servi- 2- O período normal de trabalho diário deverá ser inter-
ços fornecidos pela empresa ou por pessoa por ela indicada; rompido por um intervalo de duração não inferior a uma
h) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refei- hora, nem superior a duas, de modo que os trabalhadores não
tórios, economatos ou outros estabelecimentos para forneci- prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo.
mento de bens ou prestações de serviços aos trabalhadores; 3- De acordo com os trabalhadores interessados e desde
i) Despedir e readmitir o trabalhador, ainda que tenha sido que não fique afectado o normal funcionamento dos servi-
admitido a prazo e mesmo com o seu acordo, havendo o pro- ços, poderá ser estabelecida a prática de um horário flexível,
pósito de o prejudicar em direitos ou garantias já adquiridos; em moldes a definir e segundo um esquema a sujeitar à apro-
j) Exigir dos trabalhadores o cumprimento de ordens ou a vação das entidades competentes.
adopção de soluções que correspondam à execução de tare- 4- O intervalo mínimo entre jornadas de trabalho normal
fas das quais possa resultar responsabilidade pessoal defini- é de doze horas.
da por lei ou que contrariem o código deontológico aprovado
Cláusula 17.ª
pela entidade competente;
l) Obrigar o trabalhador a deslocar-se em serviço ao es- Trabalho suplementar
trangeiro, salvo quando isso seja inerente ao exercício nor-
1- Só para realização de tarefas excepcionais e justificá-
mal das suas funções ou quando estejam em causa interesses
veis poderá haver lugar a trabalho suplementar, desde que
relevantes da empresa;
tal excesso de trabalho não possa ser executado através da
m) Despedir o trabalhador sem justa causa;
admissão de mais trabalhadores, ainda que a termo.
n) Incumbir os técnicos do serviço social de funções de
2- Nenhum trabalhador poderá prestar mais de cento e
carácter disciplinar ou fiscalizador;
vinte horas de trabalho suplementar por ano. Este número
o) Permitir ou desencadear conduta intencional por parte
só poderá ser ultrapassado quando se reconheça a iminên-
dos superiores hierárquicos de forma a levar o trabalhador a
cia de prejuízos importantes para a empresa ou quando se
pôr termo ao contrato de trabalho.
trate de assegurar o trabalho de laboração contínua, devida-
2- A prática pela empresa de qualquer acto em contraven-
mente comprovado pela empresa aos órgãos representativos
ção do disposto nesta cláusula dá ao trabalhador a faculdade
dos trabalhadores. Em qualquer caso, nenhum trabalhador
de rescindir o contrato de trabalho com direito às indemniza-
poderá exceder duzentas e quarenta horas de trabalho suple-
ções fixadas na cláusula 54.ª
mentar por ano.
3- O disposto no número anterior não é aplicável nos casos
3- A remuneração total devida pela prestação de trabalho
em que, relativamente às transferências efectuadas dentro da
suplementar será calculada de acordo com o estipulado no
mesma localidade, a empresa prove que da transferência não
anexo III e na cláusula 17.ª
resulta prejuízo sério para o trabalhador.
4- Entre o termo do período normal de trabalho e o perí-
4- Em relação à chefia a que se encontram sujeitos, é re-
odo de trabalho suplementar haverá um intervalo de trinta
conhecido aos trabalhadores o direito de recusarem a con-
minutos, desde que se preveja que o trabalho se prolongará
tinuação do exercício daquelas funções ao trabalhador que
por três ou mais horas, o qual será considerado, para todos os
as ocupe, com base em provas de irregularidades cometidas
efeitos, como tempo de trabalho.
por aquele, devidamente apuradas em processo disciplinar,
5- No intervalo referido no número anterior, a empresa ser-
especialmente as previstas nas cláusulas 12.ª e 14.ª e desde
virá ao trabalhador um lanche, o qual será tomado no local
que aprovadas em plenário pelos trabalhadores directamente
de trabalho, ou, na impossibilidade de o fazer, atribuir-lhe-á
interessados, que deverão participar, pelo menos, em número
a importância prevista no anexo III.
superior a 50, por votação directa e secreta.
6- O trabalhador que não trabalhe em regime de turnos re-
Cláusula 15.ª gulares e periódicos e que preste trabalho para além das 20
horas terá direito à importância prevista no anexo III para
Direito à greve e proibição do lockout jantar ou a jantar fornecido pela empresa; no caso de o iní-
Em conformidade com os preceitos da Constituição da cio do período de trabalho diário ser antecipado por duas ou
República Portuguesa é garantido o direito à greve e proibida mais horas, o trabalhador terá direito à importância prevista
qualquer forma de lockout. no anexo III para pequeno-almoço ou a pequeno-almoço for-
necido pela empresa.
CAPÍTULO IV 7- Sempre que, por antecipação ou prolongamento do seu
período de trabalho diário, o trabalhador preste seis ou mais
Prestação de trabalho horas de trabalho suplementar, terá direito a um dia comple-
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to de descanso suplementar, a ser gozado num dos três dias enchimento, sendo a ordem de prioridade determinada pelos
úteis seguintes, sem perda da retribuição normal. locais mais gravosos e pela antiguidade dos trabalhadores
8- Sempre que, depois de abandonar o local de trabalho, naquele regime.
o trabalhador seja chamado a prestar trabalho suplementar, 7- Sem prejuízo do disposto no número anterior, os traba-
terá direito ao pagamento mínimo de duas horas da remune- lhadores que permanecerem durante 20 anos no regime de
ração especial referida no número 3 desta cláusula, sendo- turnos ou aqueles que completem 55 anos de idade devem
-lhe assegurado transporte por conta da empresa ou o pa- ser preferidos para o preenchimento de vagas no regime de
gamento das despesas de deslocação em meio de transporte horário normal, desde que reúnam os requisitos necessários
acordado com aquela. para o desempenho das respectivas tarefas.
9- A remuneração prevista no número 3 desta cláusula 8- Quando, por conveniência da empresa, o trabalhador
compreende a remuneração do trabalho nocturno. passe ao regime de horário geral, ser-lhe-á mantido o sub-
10- Sem prejuízo do estabelecido nos restantes números sídio de turno actualizado a cada momento, podendo, por
desta cláusula, o trabalhador que haja prolongado o perío- conveniência da empresa, o trabalhador voltar à situação
do de trabalho diário terá direito a retomar o trabalho, sem anterior.
perda da sua retribuição normal, dez horas após o termo do
Cláusula 20.ª
trabalho suplementar.
11- É proibida a prestação de trabalho suplementar para Isenção de horário de trabalho
compensar os feriados obrigatórios ou eventualmente con-
1- Nenhum trabalhador está automática e necessariamente
cedidos pela empresa.
isento de horário de trabalho.
12- O trabalho prestado para compensação de suspensão
2- O regime de horário flexível não se confunde com o re-
de actividades, quando solicitada pelos trabalhadores e devi-
gime de isenção de horário de trabalho.
damente autorizada, não se considera trabalho suplementar.
3- Os trabalhadores que possam vir a ser isentos de horário
Cláusula 18.ª de trabalho têm direito a retribuição especial; a isenção não
abrangerá, em caso algum, os dias de descanso semanal, os
Trabalho nocturno feriados e os períodos de férias.
Considera-se trabalho nocturno o prestado entre as 20 e 4- A retribuição especial referida no número 3 será igual à
as 7 horas. remuneração de uma hora de trabalho suplementar por dia.
5- Compete à empresa, obtida a concordância do trabalha-
Cláusula 19.ª
dor interessado, requerer a isenção do horário de trabalho,
Trabalho por turnos do que dará prévio conhecimento à comissão intersindical
de trabalhadores, com indicação das razões que justificam
1- O trabalhador que trabalhe em regime de turnos regu-
o pedido.
lares e periódicos e preste trabalho suplementar de quatro
ou mais horas além do seu horário de trabalho terá direito Cláusula 21.ª
a refeição fornecida pela empresa ou à importância prevista
no anexo III; quando este trabalho suplementar for realizado Serviço de assistência em regime de prevenção
fora do local de trabalho, o trabalhador terá direito à impor- 1- Considera-se que um trabalhador faz serviço de assis-
tância prevista no anexo III, sendo-lhe aplicável o disposto tência em regime de prevenção quando efectivamente par-
no número 5 da cláusula 17.ª ticipa da responsabilidade de funcionamento de uma fábrica
2- No regime de trabalho por turnos haverá um período ou instalação num período de fim-de-semana ou feriado ou
diário de trinta minutos para refeição, o qual, nos regimes durante a semana, encontrando-se localizável na área da sua
de três turnos, será considerado, para todos os efeitos, como residência e à pronta disposição da empresa.
tempo de trabalho, sem prejuízo do funcionamento regular 2- O trabalhador integrado em escalas de prevenção terá
dos equipamentos de laboração contínua. direito a meio dia ou a um dia completo de descanso, a gozar
3- Em regime de turnos, sempre que um trabalhador mude num dos três dias úteis seguintes, por cada dia de prevenção
de equipa de turno por conveniência da empresa terá direito em que haja prestado trabalho efectivo por período até qua-
a um dia de calendário de descanso. tro horas ou de quatro ou mais horas, respectivamente, e ain-
4- Os trabalhadores em regime de turnos têm direito a da ao pagamento dos valores estabelecidos na cláusula 34.ª
descanso obrigatório, no máximo, após seis dias de trabalho 3- Quando pela empresa se verifique a necessidade da
consecutivo. existência de equipas de prevenção, a constituição destas
5- Os trabalhadores que prestam serviço em regime de três será acordada com a comissão de trabalhadores.
turnos terão direito às folgas complementares, necessárias 4- Aos trabalhadores chamados para trabalho no período
para, tendo em conta o horário adoptado em cada instalação de prevenção será assegurado transporte por conta da empre-
fabril, garantir a observância do horário de trinta e nove ho- sa ou o pagamento das despesas de deslocação em meio de
ras semanais, nos termos previstos na lei. transporte acordado com aquela.
6- Os trabalhadores em regime de turnos que reúnam os 5- A prestação efectiva de trabalho pelos trabalhadores
requisitos necessários para a ocupação de postos de trabalho inseridos em escalas de prevenção só se verificará quando
a criar em horário normal terão preferência para o seu pre- decidida por chefe de equipa de prevenção.
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Subsídio de Natal ou 13.º mês 1- Os trabalhadores que trabalham em regime de turnos re-
ceberão um acréscimo da retribuição fixa mensal, atribuído
1- Os trabalhadores abrangidos por esta convenção terão
da seguinte forma:
o direito de receber, até 30 de Novembro, um subsídio cujo
a) Em regime de três turnos rotativos (laboração contínua)
montante será o correspondente ao da sua remuneração de
e de dois turnos rotativos com folga alternada, desde que o
base, anuidades e, quando os houver, subsídio de turno e im-
2.º turno termine a partir das 2 horas e 30 minutos, terão
portância média mensal recebida no ano anterior a título de
direito a um acréscimo mensal de valor igual ao estipulado
subsídio de prevenção e ainda parte proporcional da diferen-
no anexo III;
ça da remuneração de base no caso da cláusula 23.ª
b) Em regime de três turnos rotativos com folga fixa ao do-
2- Os trabalhadores que em 31 de Dezembro seguinte não
mingo e de dois turnos rotativos com folga alternada, desde
completem um ano de serviço e aqueles cujos contratos ha-
que o 2.º turno não termine antes das 24 horas, terão direito a
jam cessado receberão a importância proporcional aos meses
um acréscimo mensal de valor igual ao estipulado no anexo
de serviço.
III;
3- É vedado à empresa atribuir, seja a que título for, gratifi-
c) Em regime de dois turnos com folga fixa ao domingo,
cações especiais a qualquer dos trabalhadores ao seu serviço.
terão direito a um acréscimo mensal de valor igual ao estipu-
4- Os trabalhadores que prestem serviço entre as 16 horas
lado no anexo III.
do dia 24 de Dezembro e as 24 horas do dia 25 de Dezembro
2- A remuneração prevista no número 1 desta cláusula
e entre as 16 horas do dia 31 de Dezembro e as 24 horas do
compreende a remuneração do trabalho nocturno.
1 de Janeiro têm direito ao pagamento de uma verba estabe-
lecida no anexo III. Cláusula 34.ª
Cláusula 31.ª Subsídio de prevenção
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2- No ano de cessação do impedimento prolongado, o tra- adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
balhador terá direito ao período de férias e respectivo sub- legais, ou a necessidade de prestação de assistência inadiável
sídio que teria vencido em 1 de Janeiro desse ano se tivesse a membros do seu agregado familiar ou a pessoas que vivam
estado ininterruptamente ao serviço. em comunhão de mesa e habitação com o trabalhador;
3- Os dias de férias que excedam o número de dias conta- b) As motivadas pela prática de actos necessários e inadi-
dos entre o momento da apresentação do trabalhador, após a áveis no exercício de funções em associações sindicais ou
cessação do impedimento, e o termo do ano civil em que este instituições de previdência e na qualidade de delegado sin-
se verifique serão gozados no 1.º trimestre do ano imediato. dical ou de membro de comissão de trabalhadores, dentro
dos limites e nas condições previstos na lei e na presente
Cláusula 44.ª
convenção;
Definição de falta c) As dadas por altura do casamento, até 11 dias seguidos,
excluindo os dias de descanso intercorrentes;
1- Por falta entende-se a ausência do trabalhador durante o
d) As motivadas pelo falecimento do cônjuge não separa-
período normal de trabalho a que está obrigado.
do de pessoas e bens, pais ou padrastos, filhos ou enteados,
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
sogros, genros ou noras, até cinco dias consecutivos;
riores ao período normal de trabalho a que está obrigado, os
e) As motivadas pelo falecimento de irmãos, cunhados,
respectivos tempos serão adicionados para determinação dos
avós e netos do trabalhador, até dois dias consecutivos;
períodos normais de trabalho diário em falta.
f) Parto da esposa, por um período de cinco dias;
3- Não serão adicionados os atrasos na hora de entradas in-
g) Pelo tempo indispensável aos trabalhadores que sejam
feriores a dez minutos, desde que não excedam, adicionados,
bombeiros voluntários em cumprimento das suas funções;
sessenta minutos em cada mês.
h) As dadas pelos trabalhadores-estudantes dentro dos li-
4- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obri-
mites fixados por lei e na presente convenção;
gatoriamente comunicadas à empresa com a antecedência
i) As dadas por motivo de doação de sangue a título gra-
mínima de cinco dias; quando imprevisíveis, deverão ser
cioso, uma vez por trimestre, o que deverá ser comprovado
comunicadas ao respectivo superior hierárquico no próprio
por documento médico, pelo tempo que vier a ser fixado em
dia, salvo caso de força maior, e objecto de justificação por
regulamentação interna da empresa;
escrito nos dois primeiros dias úteis após o regresso do tra-
j) As faltas dadas para levantamento de depósitos bancá-
balhador ao serviço.
rios, quando o salário for pago através do banco, pelo pe-
5- A empresa pode, nos 10 dias subsequentes à falta, exigir
ríodo necessário para o efeito, até, no máximo, seis horas
ao trabalhador prova dos factos invocados para justificação.
mensais;
6- O incumprimento do disposto no número 4 e a não apre-
l) As prévias ou posteriormente autorizadas pela empresa.
sentação da prova a que se refere o número 5 no prazo que
2- O disposto na alínea e) do número anterior é aplicável
tiver sido fixado, o qual nunca poderá ser inferior a 10 dias,
ao falecimento de pessoas que vivem em comunhão de mesa
tornam a falta injustificada.
e habitação com o trabalhador.
7- Sempre que os períodos de ausência, adicionados nos
3- Nos casos previstos nos números anteriores, a empresa
termos do número 2, perfaçam um dia completo de trabalho,
poderá exigir a apresentação, nos termos a fixar em regula-
será este descontado ao trabalhador.
mento interno, dos documentos necessários para prova da
8- A remuneração diária será, para efeitos do disposto nes-
veracidade dos factos alegados.
ta cláusula, calculada de acordo com a seguinte fórmula:
4- As faltas justificadas referidas nas alíneas a) a j) do
número 1 não determinam perda de retribuição nem perda
RD = Remuneração de base + Anuidades + Subsídio de turno
ou prejuízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador,
30
salvo as excepções previstas na lei e na presente convenção.
9- No caso em que as faltas determinem a perda de retri- 5- O disposto no número anterior é aplicável às faltas pré-
buição, esta poderá ser substituída, no caso de o trabalhador vias ou posteriormente autorizadas, salvo estipulação em
assim o preferir, por perda dos dias de férias, na proporção contrário, a pedido do trabalhador.
de um dia de férias por cada dia de falta, até ao limite de um 6- No caso das alíneas d) e e) do número 1 e do número
terço do período de férias a que o trabalhador tiver direito. 2, as faltas serão dadas a partir do dia em que o trabalhador
A opção do trabalhador terá de ser comunicada à empresa, tiver conhecimento do falecimento, desde que este conheci-
por escrito, juntamente com a comunicação da falta, se esta mento não tenha lugar além de três dias após esse facto, caso
não tiver sido feita antes do 1.º dia de trabalho efectivo que em que a regalia caducará, salvo se o óbito ocorrer fora do
se siga à ausência. continente.
3927
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
2- Será concedida licença sem retribuição até dois anos a) Expirando o prazo por que foi estabelecido;
aos trabalhadores que desejarem prestar serviço como co- b) Verificando-se a impossibilidade superveniente abso-
operantes em empresas congéneres dos países de expressão luta e definitiva de o trabalhador prestar o seu trabalho ou
portuguesa com as quais a empresa signatária, por sua ini- de a empresa o receber. No caso previsto nesta alínea, só
ciativa ou no quadro de acordos intergovernamentais, haja se considera verificada a impossibilidade quando ambos os
celebrado acordos de cooperação técnica. contraentes a conheçam ou devam conhecer;
3- O período de licença sem retribuição conta unicamente c) Com a reforma do trabalhador.
para efeitos de antiguidade. 2- O contrato passará a considerar-se sem prazo, salvo se
as partes outra coisa houverem disposto por escrito, quando,
Cláusula 47.ª
com prévio acordo da comissão de trabalhadores, o trabalha-
Impedimentos prolongados dor continuar ao serviço para além do prazo a que o mesmo
contrato esteja sujeito.
1- Quando o trabalhador esteja temporariamente impedido
de comparecer ao trabalho por facto que lhe não seja impu- Cláusula 51.ª
tável, designadamente serviço militar, doença ou acidente,
manterá direito ao lugar com a categoria, antiguidade e de- Despedimentos
mais regalias que por esta convenção ou por iniciativa da 1- É proibido o despedimento fora dos casos previstos na
empresa lhe estavam a ser atribuídas. lei.
2- Além do consignado no número anterior, é garantida a 2- O despedimento de trabalhadores que sejam dirigentes
remuneração ao trabalhador impossibilitado de prestar servi- ou delegados sindicais ou que sejam candidatos aos corpos
ço por detenção ou prisão preventiva, enquanto não transitar gerentes das associações sindicais, bem como dos que exer-
em julgado sentença de condenação. çam funções nos mesmos corpos gerentes, presume-se feito
3- Findo o impedimento, o trabalhador disporá de um pra- sem justa causa.
zo de cinco dias para se apresentar na empresa a fim de re- 3- O despedimento de que, nos termos do número anterior,
tomar o trabalho. se não prove justa causa dá ao trabalhador despedido o direi-
to de optar entre a reintegração na empresa, com os direitos
CAPÍTULO IX que tinha à data do despedimento, e uma indemnização cor-
respondente ao dobro daquela que lhe cabe nos termos da
Cessação do contrato de trabalho presente convenção, a qual nunca será inferior à retribuição
correspondente a 12 meses de serviço.
Cláusula 48.ª 4- O disposto nos números 2 e 3 desta cláusula é aplicável
aos trabalhadores cujo despedimento ocorra até cinco anos
Formas de cessação após o termo das funções inerentes aos cargos previstos no
O contrato de trabalho pode cessar por: número anterior, ou da data da apresentação de candidatura
a) Mútuo acordo das partes; às funções sindicais, quando as não venham a exercer, se, já
b) Caducidade; então, num ou noutro caso, o trabalhador servia a empresa.
c) Despedimento promovido pela empresa com justa cau- Cláusula 52.ª
sa;
d) Rescisão do trabalhador. Cessação por despedimento promovido pela empresa com justa causa
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
ções inerentes ao exercício do cargo ou posto de trabalho que sultante da fusão assuma responsabilidade solidária pelo
lhe esteja confiado com a diligência devida; cumprimento de todas as obrigações vencidas emergentes
e) A lesão de interesses patrimoniais sérios da empresa; dos contratos de trabalho, ainda que se trate de trabalhadores
f) A falta reiterada e injustificada à prestação do trabalho; cujos contratos hajam cessado, desde que reclamado pelos
g) A falta culposa de observância das normas de higiene e interessados até ao momento da transmissão.
segurança no trabalho; Para este efeito, a empresa garantirá que o adquirente se
h) A prática intencional de actos lesivos da economia na- obrigue a, nos 30 dias anteriores à transmissão, dar conhe-
cional. cimento a todos os trabalhadores de que devem reclamar os
2- A verificação de justa causa depende sempre de proce- seus créditos através de aviso afixado nos locais de trabalho
dimento disciplinar, o qual deverá ser instruído, apreciado e e de comunicação aos trabalhadores ausentes por meio de
decidido nos termos previstos na lei e na presente convenção. carta registada, com aviso de recepção, dirigida para o res-
3- Será sempre enviada ao sindicato cópia da participação pectivo domicílio conhecido na empresa.
disciplinar, bem como do processo disciplinar, depois de 4- No caso de a empresa cessar a sua actividade ou encer-
concluído. rar qualquer dependência, pagará aos trabalhadores a inde-
mnização prevista na lei para esses casos, salvo em relação
Cláusula 54.ª
àqueles que optem pela transferência para outra empresa ou
Rescisão do trabalhador estabelecimento, transferência essa que lhes será garantida
por escrito pela empresa cessante.
1- O trabalhador tem o direito de rescindir o contrato indi-
5- Durante um ano a contar da data do despedimento, os
vidual de trabalho por decisão unilateral, devendo comunicá-
trabalhadores a que alude o número anterior beneficiarão de
-lo por escrito à empresa com um aviso prévio de dois meses,
preferência de admissão na empresa.
excepto se tiver menos de dois anos completos de serviço,
6- Se a empresa obstar ao exercício do direito de prefe-
caso em que o aviso prévio será de um mês.
rente, ficará obrigada ao pagamento de uma compensação
2- Se o trabalhador não respeitar, total ou parcialmente,
equivalente à retribuição de tantos meses quantos os anos de
o prazo de aviso prévio fixado no número anterior, pagará
serviço do trabalhador na empresa, até ao limite de 12 meses
à empresa, a título de indemnização, o valor da retribuição
para os trabalhadores até aos 50 anos de idade e de 18 ou 24
correspondente ao período de aviso prévio em falta, sem pre-
meses, respectivamente, para os que contem mais de 50 ou
juízo da possibilidade de exigência judicial de maior indem-
de 55 anos de idade.
nização, nos termos gerais de direito.
3- O trabalhador poderá rescindir o contrato sem obser-
vância de aviso prévio nas situações seguintes: CAPÍTULO X
a) Necessidade de cumprir obrigações legais incompatí-
veis com a continuação ao serviço; Condições particulares de trabalho
b) Falta culposa de pagamento pontual da retribuição na
forma devida; Cláusula 56.ª
c) Violação culposa das garantias legais e convencionais
Direitos dos trabalhadores do sexo feminino
do trabalhador;
d) Aplicação de sanção abusiva; Além do estipulado na presente convenção para a genera-
e) Falta culposa de condições de higiene e segurança no lidade dos trabalhadores abrangidos, são assegurados aos do
trabalho; sexo feminino os seguintes direitos:
f) Lesão culposa de interesses patrimoniais do trabalhador a) Durante o período de gravidez, as trabalhadoras que de-
ou a ofensa à sua honra ou dignidade. sempenhem tarefas incompatíveis com o seu estado, designa-
4- A cessação do contrato nos termos das alíneas b) a f) damente as que implicam grande esforço físico, trepidação,
do número anterior confere ao trabalhador o direito de rece- contacto com substâncias tóxicas ou posições incómodas e
ber uma indemnização em função da respectiva antiguida- transportes inadequados serão transferidas, a seu pedido ou
de, correspondente a um mês de retribuição por cada ano ou por conselho médico, para trabalhos que não as prejudiquem,
fracção, não podendo ser inferior a três meses. sem prejuízo da retribuição correspondente à sua categoria;
b) Por ocasião do parto, a uma licença de 120 dias conse-
Cláusula 55.ª cutivos, 90 dos quais necessariamente a seguir ao parto, po-
dendo os restantes ser gozados, total ou parcialmente, antes
Transmissão, fusão ou extinção
ou depois do parto;
1- No caso de transmissão ou de fusão, a empresa garan- c) A um complemento do subsídio a que tiver direito na
tirá a continuação dos contratos de trabalho com a entidade respectiva instituição de Segurança Social, de modo que a
adquirente ou resultante da fusão. soma seja igual à retribuição normal líquida;
2- Os contratos de trabalho manter-se-ão com a entidade d) A dois períodos distintos de uma hora por dia, sem per-
transmitente se esta prosseguir a sua actividade noutra ex- da de retribuição, para amamentação do filho, durante todo o
ploração ou estabelecimento e se os trabalhadores não prefe- tempo que durar a amamentação. Estes dois períodos pode-
rirem que os contratos continuem com a entidade adquirente. rão ser acumulados mediante acordo com a empresa;
3- A empresa garantirá que a entidade adquirente ou re- e) A dois períodos distintos de uma hora cada a gozar pela
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mãe ou pelo pai trabalhador, por decisão conjunta, para alei- -se justificadas as faltas dadas pelos trabalhadores-estudan-
tação do filho até este perfazer 1 ano, caso não haja lugar a tes na estrita medida das necessidades impostas pelas deslo-
amamentação; cações para prestar provas de exame a que alude o número
f) As trabalhadoras têm o direito de ir às consultas pré- anterior, ou de avaliação de conhecimentos.
-natais nas horas de trabalho, sem perda de retribuição; 7- Os trabalhadores-estudantes têm direito ao gozo inter-
g) A escolher a época de férias, desde que seja para as fa- polado de 15 dias de férias à sua livre escolha.
zer coincidir com as férias escolares dos seus filhos, salvo 8- Para além dos créditos de tempo consignados na pre-
prova de impossibilidade por parte da empresa de poder sa- sente cláusula, os trabalhadores-estudantes têm o direito de
tisfazer a pretensão; utilizar, em cada ano lectivo, até seis dias de licença seguidos
h) É vedado às empresas o despedimento de qualquer tra- ou interpolados, com desconto na retribuição mas sem perda
balhadora durante o período de gravidez e até um ano após o de qualquer regalia, desde que o requeiram com a antecedên-
parto, salvo ocorrência de justa causa; cia de um mês.
i) A inobservância do estipulado na alínea anterior im- 9- A comparticipação nas despesas ocasionadas pela fre-
plica para a empresa, independentemente da sanção em que quência dos cursos compreende:
incorre, o pagamento das remunerações que a trabalhadora a) Pagamento de propinas;
receberia se continuasse ao serviço até ao fim do período b) Aquisição de material escolar;
considerado, acrescido da indemnização prevista na cláusula c) Pagamento de deslocações.
54.ª 10- As propinas a suportar pela empresa serão as que se
encontrarem em vigor nos estabelecimentos de ensino ofi-
Cláusula 57.ª
cial. O pagamento de mensalidades para frequência de cur-
Direitos especiais dos trabalhadores-estudantes sos oficiais em estabelecimentos de ensino particular depen-
de do acordo prévio da empresa quanto à frequência desses
1- Entende-se por trabalhador-estudante o trabalhador que
estabelecimentos.
frequenta qualquer grau de ensino oficial ou equivalente.
11- A dotação anual para a aquisição de material escolar
2- Além dos benefícios estabelecidos na lei, os trabalha-
terá os limites fixados no anexo III.
dores-estudantes gozarão ainda das seguintes regalias, desde
12- Para efeitos do número anterior, considera-se material
que satisfaçam as condições fixadas nesta cláusula:
escolar aquele que seja indispensável à frequência útil dos
a) Dispensa de serviço, salvo no período de férias esco-
cursos.
lares, até uma hora e meia ou até duas horas por dia, sem
13- Só há lugar à comparticipação nas despesas de trans-
perda de remuneração, consoante o local de ensino se situe a
porte quando o estabelecimento de ensino se situe em loca-
menos ou a mais de 20 km do local de trabalho;
lidade diferente daquela em que o trabalhador presta serviço
b) Os trabalhadores-estudantes que frequentem cursos su-
ou em que se situe a sua residência e a distância que torne
periores poderão acumular semanalmente as dispensas ao
viável a frequência efectiva do curso.
serviço estabelecidas na alínea a) até ao máximo de oito ho-
14- O pagamento das deslocações a suportar pela empresa
ras, desde que a frequência das aulas o exija e daí não resul-
será limitado ao custo do passe em transportes públicos.
tem prejuízos graves para a empresa;
15- Relativamente aos cursos não indicados no número
c) Comparticipação nas despesas ocasionadas pela frequ-
11, apenas conferirão direito aos benefícios previstos nesta
ência dos cursos.
cláusula aqueles que concorram para a valorização profis-
3- Para efeitos da alínea a) do número anterior, entende-se
sional dos trabalhadores, aferida relativamente aos postos de
por férias escolares as férias grandes, as férias de Natal, as
trabalho susceptíveis de serem ocupados na empresa e cuja
férias de Carnaval e as férias da Páscoa.
frequência tenha tido o acordo prévio da mesma.
4- A dispensa referida na alínea a) do número 2 deverá ser
16- No ano lectivo em que beneficie do estipulado nos nú-
gozada no início ou no fim do período de trabalho, excepto
meros anteriores deverá o trabalhador fazer prova trimestral
quando a mesma se torne necessária para possibilitar a frequ-
de frequência e apresentar no final certificado de aproveita-
ência das aulas, caso em que competirá ao trabalhador fazer
mento.
prova dessa necessidade.
17- Para efeitos do número anterior, entende-se que há
5- Para prestação de exame ou prova de avaliação, os tra-
aproveitamento anual quando, estando o trabalhador matri-
balhadores-estudantes têm direito a ausentar-se, sem perda
culado na totalidade das cadeiras de um ano, obtenha apro-
de retribuição ou de qualquer regalia, nos seguintes termos:
vação em dois terços das mesmas; os casos em que o tra-
a) Por cada disciplina, dois dias para a prova escrita mais
balhador não esteja matriculado na totalidade das cadeiras
dois dias para a respectiva prova oral, sendo um o da realiza-
serão resolvidos de forma equivalente.
ção da prova e outro o dia imediatamente anterior, incluindo
18- Os trabalhadores não beneficiarão das regalias previs-
sábados, domingos e feriados;
tas nesta cláusula no ano seguinte àquele em que, tendo delas
b) No caso de provas em dias consecutivos ou de mais
beneficiado, não hajam obtido aproveitamento, excepto se
de uma prova no mesmo dia, os dias anteriores serão tantos
tal for devido a motivo justificado aceite pela empresa.
quantos os exames a efectuar, aí se incluindo sábados, do-
19- Tendo-se verificado a perda de regalias por força do
mingos e feriados.
disposto no número anterior, o trabalhador só poderá rea-
6- Para além do disposto no número anterior, consideram-
dquiri-las quando provar ter obtido aproveitamento na to-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
talidade das cadeiras em que se encontrava matriculado no remuneração de base da nova função, acrescida da pensão
último ano em que haja delas beneficiado. relativa à sua incapacidade, for inferior à auferida à data da
baixa, a empresa pagará a respectiva diferença.
CAPÍTULO XI 2- O trabalhador terá direito à remuneração de base e ou-
tras regalias genéricas que lhe seriam devidas caso não tives-
Previdência se sido reconvertido.
3- Caso a reconversão não seja possível, o trabalhador terá
Cláusula 58.ª direito a receber o complemento de reforma, que iguale a
retribuição de base em cada momento fixada para a sua cate-
Previdência e abono de família goria, até atingir 65 anos de idade, momento a partir do qual
1- A empresa e os trabalhadores ao seu serviço abrangidos entra no regime normal de reforma, contando-se para o efeito
por esta convenção contribuirão para a instituição de previ- de antiguidade o número de anos que o trabalhador teria se
dência que obrigatoriamente os abranja, nos termos da lei. continuasse normalmente no serviço.
2- Aos trabalhadores serão sempre garantidas, qualquer 4- No caso de incapacidade absoluta temporária resultante
que seja a evolução do regime de previdência, condições de das causas referidas no número 1 desta cláusula, a empresa
assistência para si e seus familiares nunca inferiores àquelas pagará, enquanto durar essa incapacidade, um subsídio igual
de que actualmente desfrutam. à diferença entre a remuneração total líquida, estabelecida
nos termos do número 3 da cláusula 59.ª, auferida pelo traba-
Cláusula 59.ª lhador no mês em que a baixa se verificar e a indemnização
Complemento do subsídio de doença
legal a que o mesmo tenha direito.
5- Em caso de morte resultante de acidente de trabalho, a
1- Em caso de doença, a empresa pagará aos trabalhadores empresa pagará aos herdeiros, ou a quem o trabalhador in-
a diferença entre a remuneração líquida auferida à data da dicar, uma indemnização correspondente a 50 vezes a remu-
baixa e o subsídio atribuído pela previdência. Caso o tra- neração de base média mensal da empresa no mês anterior
balhador, após ter recebido o subsídio da previdência, não àquele em que a morte tenha ocorrido, independentemente
reembolse a empresa, esta descontará na sua remuneração o da indemnização do seguro de acidentes de trabalho, excepto
montante em falta. Se o trabalhador for reincidente, poderá a para os trabalhadores abrangidos pelo estipulado na cláusula
empresa suspender-lhe a regalia em causa. 38.ª desta convenção.
2- Durante o período de doença, o trabalhador continuará 6- Em caso de invalidez total permanente, judicialmente
a receber da empresa o líquido da remuneração mensal que reconhecida, resultante de acidente de trabalho ocorrido an-
receberia se estivesse ao serviço, reembolsando-a do quanti- tes de 1 de Maio de 1976, a empresa garantirá ao trabalhador
tativo do subsídio da previdência, quando o receber. a diferença entre a pensão correspondente à incapacidade e
3- Para efeitos dos números 1 e 2, considera-se como re- a remuneração base fixada para os trabalhadores do nível 2
muneração a remuneração de base acrescida de anuidades e da tabela salarial.
do subsídio de turno.
4- O complemento previsto nos números anteriores deixa- Cláusula 61.ª
rá de ser atribuído no caso de o trabalhador se recusar a ser
Complemento da pensão de reforma e de sobrevivência
observado pelo médico indicado pela empresa, a expensas
desta, independentemente de estar ou não a ser tratado por 1- Os trabalhadores que atinjam a idade normal de reforma
médico da previdência ou outro. Se o exame efectuado pelo estabelecida pelo regime geral da Segurança Social, actual-
médico da empresa concluir pela inexistência de doença, o mente fixada nos 65 anos de idade, passarão obrigatoriamen-
subsídio cessa a partir da data deste último exame. te à situação de reforma por limite de idade.
5- No caso de o trabalhador já ter ultrapassado o período 2- Em caso de reforma por limite de idade, reforma por in-
experimental mas não ter ainda direito à assistência da pre- validez ou morte, a empresa garantirá ao trabalhador ou aos
vidência, a empresa garantir-lhe-á a remuneração líquida à seus herdeiros um regime de complementação, nos seguintes
data da baixa, nas condições dos números anteriores desta termos:
cláusula. a) Os trabalhadores admitidos como efectivos até ao dia
6- A atribuição do complemento de remuneração mencio- 31 de Dezembro de 2009 e que não completem 65 anos até
nado nos números anteriores cessará se o trabalhador passar 31 de Maio de 2010 podem manter o plano de benefício defi-
à situação de reformado. nido, constante do anexo VII, ou optar pelo plano de contri-
buição definida, estabelecido no anexo VIII;
Cláusula 60.ª b) Aos trabalhadores admitidos como efectivos a partir
Complemento de pensões por acidente
de 1 de Janeiro de 2010 aplica-se o plano de contribuição
definida estabelecido no anexo VIII.
1- Em caso de incapacidade permanente, parcial ou ab- 3- Os trabalhadores referidos na alínea a) do número ante-
soluta, para o trabalho habitual, proveniente de acidente de rior que pretendam optar pela aplicação do plano de contri-
trabalho ou doença profissional ao serviço da empresa, esta buição definida têm de comunicar essa intenção à empresa,
diligenciará conseguir a reconversão dos diminuídos para por escrito, até ao dia 31 de Maio de 2010, sendo a escolha
função compatível com as diminuições verificadas. Se a
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
irreversível a partir dessa data. dores, devendo a empresa concertar com a organização dos
4- A opção pela aplicação do plano de contribuição defini- trabalhadores os planos anuais de formação e a afectação dos
da implica a saída do plano de benefício definido com efeitos recursos financeiros necessários.
a 1 de Janeiro de 2010. 2- A empresa obriga-se a constituir na sua contabilidade
5- Aos trabalhadores que, tendo optado pelo plano de con- geral contas onde sejam reconhecidos os dispêndios realiza-
tribuição definida, se reformem por invalidez ou venham a dos em formação profissional, de modo a permitir uma ava-
falecer antes de 1 de Junho de 2010 aplicar-se-á o plano de liação mais correcta da matéria, possibilitando uma melhor
benefício definido, não se fazendo a transição para o novo quantificação.
plano.
6- Nenhum trabalhador poderá estar abrangido simulta- CAPÍTULO XIII
neamente pelos dois planos de pensões complementares de
reforma. Disciplina no trabalho
Cláusula 62.ª
Cláusula 64.ª
Medicina no trabalho
Conceito de infracção disciplinar
1- Nenhum trabalhador pode ser admitido com carácter
efectivo sem ter sido aprovado em exame médico, a expen- Considera-se infracção disciplinar qualquer acto ou
sas da empresa, destinado a comprovar se possui a robustez omissão, com dolo ou culpa do trabalhador, em violação dos
física necessária para as funções a desempenhar. deveres que lhe caibam nessa qualidade.
2- Os elementos auxiliares de diagnóstico que sejam reque- Cláusula 65.ª
ridos pelo médico do trabalho para efeitos de exame médico
de admissão ou periódico constituem encargo da empresa. Sanções disciplinares
3- Pelo menos uma vez por ano, a empresa deve assegu- 1- A empresa tem poder disciplinar sobre os trabalhadores
rar a inspecção médica dos trabalhadores ao seu serviço, de que se encontrem ao seu serviço, o qual será exercido nos
acordo com as disposições legais aplicáveis, a fim de se veri- termos das disposições seguintes.
ficar se o trabalho é feito sem prejuízo da saúde e do desen- 2- A infracção disciplinar prescreve ao fim de um ano a
volvimento físico normal. contar do momento em que teve lugar ou logo que cesse o
4- Os resultados da inspecção referida no número anterior contrato de trabalho.
devem ser registados e assinados pelo médico nas respecti- 3- O procedimento disciplinar caduca se não for exercido
vas fichas clínicas ou em caderneta própria. dentro dos 30 dias subsequentes à data em que a empresa ou
5- Sempre que o trabalhador, embora ao serviço mas em o superior hierárquico teve conhecimento da infracção.
regime de assistência médica, necessite de se ausentar tem- 4- Excepto para as infracções puníveis com repreensão
porariamente para a obtenção de elementos de diagnóstico, simples ou repreensão registada, o poder disciplinar exerce-
ou para tratamento, essas faltas serão sempre registadas mas -se obrigatoriamente mediante processo disciplinar, cujo ins-
não darão origem a perda de vencimento ou outras regalias, trutor será nomeado pela empresa, devendo a instauração do
desde que devidamente comprovadas pelo trabalhador. processo ser comunicada de imediato às entidades represen-
tativas dos trabalhadores.
CAPÍTULO XII 5- O processo disciplinar deverá, em princípio, ficar con-
cluído no prazo de 90 dias a contar da data da nomeação do
Formação profissional dos trabalhadores instrutor.
6- Serão asseguradas aos trabalhadores garantias de defe-
Cláusula 63.ª sa:
a) Os factos de acusação serão, concreta e especificamen-
Responsabilidade da empresa te, levados ao conhecimento do trabalhador através de nota
1- A empresa fomentará o aperfeiçoamento profissional de culpa reduzida a escrito, da qual um exemplar ficará em
dos trabalhadores, devendo, para tanto: seu poder, dando ao trabalhador recibo do original;
a) Respeitar o disposto nesta convenção quanto a habilita- b) O trabalhador ou quem legalmente o representar poderá
ções mínimas obrigatórias; consultar todas as peças do processo, de que poderá solicitar
b) Dar prioridade aos mais habilitados nas admissões e cópias;
promoções não obrigatórias, quando se verifique igualdade c) O trabalhador tem o direito de apresentar a sua defesa,
nas restantes razões de preferência; por escrito, no prazo de 10 dias, que deverá ser prorrogado
c) Aconselhar e fomentar a frequência de cursos oficiais por igual período se assim o exigirem as necessidades da de-
ou outros, facilitando, sempre que possível, a presença nas fesa, ampliando-se na mesma medida o prazo prescrito no
aulas e a preparação para exame; número 5;
d) Criar, sempre que possível, cursos de formação e aper- d) Deverão ser ouvidas as testemunhas indicadas pelo tra-
feiçoamento profissional; balhador, com os limites fixados na lei.
e) Assegurar uma formação permanente aos seus trabalha- 7- Determina a nulidade do processo disciplinar a falta de
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
cumprimento de qualquer das formalidades previstas nas a) Se recusar a exceder os períodos normais de trabalho;
alíneas do número 6 desta cláusula, ou na lei, quando esta b) Ter prestado aos sindicatos ou à comissão de trabalha-
estabeleça forma diferente. dores informações sobre a vida interna da empresa respeitan-
8- Iniciado o processo disciplinar, o trabalhador apenas tes às condições de trabalho ou matérias conexas, necessárias
poderá ser suspenso sem perda de retribuição nos termos da e adequadas ao cabal desempenho das respectivas funções;
lei. c) Ter posto os sindicatos ao corrente de transgressões às
9- O sindicato respectivo será avisado da suspensão do tra- leis do trabalho e desta convenção cometidas pela empresa
balhador no prazo máximo de quarenta e oito horas. sobre si ou sobre os seus companheiros;
10- Para permitir a efectivação das comunicações aos sin- d) Ter declarado ou testemunhado, com verdade, contra
dicatos exigidas pela presente cláusula, o trabalhador cuja a empresa em processo disciplinar, perante os tribunais ou
quota sindical não seja paga através da empresa deverá, no qualquer outra entidade com poder de instrução ou fiscali-
prazo de quarenta e oito horas após ter sido notificado da ins- zação;
tauração do processo disciplinar, informar por escrito qual o e) Haver reclamado, individual ou colectivamente, contra
sindicato que o representa. as condições de trabalho ou formas de gestão da empresa,
11- A sanção disciplinar só poderá ter execução se, no pra- salvo se a reclamação for feita com violação dos deveres dos
zo de 10 dias a contar da data em que o trabalhador é noti- trabalhadores;
ficado nos termos do número anterior, este não apresentar f) Exercer ou candidatar-se a funções em organismos sin-
recurso pelas vias legais. dicais, de previdência ou de delegado sindical;
12- Dentro do prazo de 10 dias, referido no número ante- g) Em geral, exercer, ter exercido, pretender exercer ou in-
rior, o trabalhador obriga-se a dar conhecimento à empresa, vocar os direitos e garantias que lhe assistam.
por escrito, de que interpôs recurso.
Cláusula 67.ª
13- As sanções disciplinares aplicáveis são as seguintes:
a) Repreensão simples; Consequência de aplicação de sanções abusivas
b) Repreensão registada;
A aplicação de alguma sanção abusiva nos termos da
c) Suspensão da prestação de trabalho com perda de remu-
cláusula anterior, além de responsabilizar a empresa pela
neração, pelo período máximo de 12 dias;
violação das leis do trabalho, dá o direito ao trabalhador vi-
d) Despedimento.
sado de ser indemnizado nos termos gerais de direito, com as
14- Nenhum trabalhador poderá sofrer as penalidades pre-
alterações constantes das alíneas seguintes:
vistas nas alíneas c) e d) do número 13 desta cláusula sem
a) Se a sanção consistir no despedimento, a indemnização
previamente ser ouvido o respectivo delegado sindical ou,
não será inferior ao dobro da fixada no número 4 da cláusula
em caso de inexistência ou impedimento, um representante
54.ª;
do sindicato respectivo.
b) Tratando-se de suspensão, a indemnização não será in-
15- A suspensão da prestação de trabalho não pode exce-
ferior a 10 vezes a importância da retribuição perdida;
der por cada infracção 12 dias e, em cada ano civil, o total
c) Para dirigentes, delegados sindicais, membros da co-
de 30 dias.
missão de trabalhadores ou outros trabalhadores com fun-
16- A sanção disciplinar deve ser proporcional à gravida-
ções por eles delegadas, havendo despedimento ou suspen-
de da infracção e à culpabilidade do infractor, não podendo
são por sanção abusiva, as indemnizações serão elevadas
aplicar-se mais de uma pela mesma infracção.
para o dobro das previstas nas alíneas anteriores.
17- As sanções têm carácter educativo, pelo que não pode-
rão ser consideradas em posteriores faltas, a não ser que se Cláusula 68.ª
trate de casos particulares e evidentes de reincidência mani-
festa e culpável sobre a mesma matéria. Multas
18- É nula e de nenhum efeito a sanção prevista no número 1- O incumprimento, por parte da empresa, das normas es-
13 desta cláusula ou que reúna elementos de várias sanções tabelecidas nesta convenção constituirá violação das leis do
previstas naquela disposição. trabalho, sujeitando a empresa infractora às multas ou coi-
19- Com excepção da repreensão simples, as sanções dis- mas previstas na lei.
ciplinares, com indicação dos respectivos motivos, serão 2- O pagamento da multa não dispensa a empresa infracto-
obrigatoriamente comunicadas ao sindicato respectivo, no ra do cumprimento da obrigação infringida.
prazo máximo de cinco dias, e averbadas no correspondente 3- As multas aplicadas terão o destino fixado na lei.
livro de registo de sanções.
20- A empresa não poderá invocar, para qualquer efeito, CAPÍTULO XIV
sanções que hajam sido aplicadas há mais de cinco anos.
Cláusula 66.ª Da organização sindical dos trabalhadores
3933
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
cionamento das comissões sindicais ou intersindicais criadas sindicais de trabalhadores, delegados sindicais e ainda pre-
ou a criar serão da exclusiva responsabilidade dos trabalha- vidência ou outras têm o direito de exercer normalmente as
dores, sendo necessário o seu reconhecimento efectivo pelos funções sem que tal possa constituir um entrave para o seu
sindicatos. desenvolvimento profissional ou para melhorias da sua re-
2- Na constituição, atribuição, competência e modo de muneração, provocar despedimentos ou sanções ou ser mo-
funcionamento dessas comissões, a empresa só se considera tivo para mudança injustificada de serviço ou do seu horário
obrigada ao cumprimento das disposições previstas na lei e de trabalho.
nesta convenção. 2- Os delegados sindicais, em número igual ao previsto na
3- Uma vez constituída a comissão sindical ou intersindi- legislação aplicável, terão direito, cada um, a um crédito de
cal, será dado conhecimento do facto à empresa. noventa e seis horas por ano para o exercício das suas fun-
ções.
Cláusula 70.ª
Cláusula 73.ª
Comunicação à empresa
1- Os sindicatos obrigam-se a comunicar à empresa os no- Condições para o exercício do direito sindical
mes dos respectivos delegados sindicais, por meio de carta A empresa é obrigada a:
registada com aviso de recepção, de que será afixada cópia a) Pôr à disposição da comissão intersindical de trabalha-
nos locais reservados às comunicações sindicais. dores um local adequado para a realização de reuniões;
2- O mesmo procedimento deverá ser observado no caso b) Reconhecer o direito da comissão intersindical de traba-
de substituição ou cessação das funções. lhadores de afixar no interior da empresa, em local apropria-
do e reservado por esta, textos, comunicações ou informa-
Cláusula 71.ª
ções relacionados com os interesses dos trabalhadores;
Comissões sindicais e intersindicais de trabalhadores c) Efectuar, a pedido da comissão intersindical de traba-
1- Dirigentes sindicais são, além dos elementos dos corpos lhadores, reuniões conjuntas, nas quais serão analisadas as
gerentes do sindicato, ainda os corpos gerentes das uniões, formas como a presente convenção está a ser cumprida e as
federações e confederações e ainda de qualquer associação deficiências de que eventualmente enferme;
de carácter sindical. d) Reconhecer o direito às direcções sindicais de fiscalizar
2- A comissão intersindical de trabalhadores é um órgão sin- dentro da empresa a execução da presente convenção.
dical na empresa, sendo constituída pelos delegados sindicais. Cláusula 74.ª
3- Delegados sindicais são os representantes do sindicato
na empresa, são eleitos pelos trabalhadores e constituem as Direito de reunião
comissões intersindicais de trabalhadores. 1- Os trabalhadores têm o direito de se reunir durante o
4- As comissões intersindicais de trabalhadores têm compe- horário normal de trabalho, sempre que forem convocados
tência para interferir, propor e ser ouvidas em tudo quanto diga pela comissão intersindical de trabalhadores, até ao período
respeito e seja do interesse dos trabalhadores, nomeadamente: máximo de quinze horas por ano, que contarão, para todos os
a) Ter acesso a todas as secções da empresa; efeitos, como tempo de serviço, sem prejuízo da normalida-
b) Esclarecer ou investigar toda e qualquer matéria que te- de da laboração no caso de trabalho por turnos ou de trabalho
nha repercussões nas condições de trabalho; extraordinário.
c) Tomar parte na instrução dos processos disciplinares; 2- Fora do horário normal de trabalho podem os trabalha-
d) Pronunciar-se, de acordo com a comissão de trabalha- dores reunir-se no local de trabalho, sempre que convocados
dores, sobre o acesso à chefia considerado na alínea e) da pela comissão intersindical de trabalhadores ou ainda por 50
cláusula 12.ª; ou um terço dos trabalhadores da empresa, sem prejuízo da
e) Analisar qualquer hipótese de alteração de horário de normalidade da laboração no caso de trabalho por turnos ou
trabalho, esquema de horas extraordinárias ou mudança de de trabalho extraordinário.
turnos; 3- Para os efeitos dos números anteriores, a empresa obri-
f) Analisar qualquer hipótese de mudança de local de tra- ga-se a garantir a cedência de local apropriado no interior
balho; das suas instalações, sempre que necessário.
g) Fiscalizar a aplicação de todas as cláusulas da presente
convenção, designadamente daquelas em que essa fiscaliza- Cláusula 75.ª
ção seja expressamente prevista.
Instalações para as organizações representativas dos trabalhadores
5- As comissões intersindicais de trabalhadores serão
extintas logo que o enquadramento sindical seja vertical e 1- A empresa obriga-se a pôr à disposição dos delegados
transformadas em secretariados das comissões de delegados sindicais, comissões e subcomissões de trabalhadores nas
sindicais da empresa. unidades de produção com mais de 150 trabalhadores, a tí-
tulo permanente, um local situado no seu interior, ou na sua
Cláusula 72.ª proximidade, e que seja apropriado para o exercício das suas
funções.
Garantias dos trabalhadores com funções sindicais
2- Nas unidades de produção com menos de 150 trabalha-
1- Os dirigentes sindicais, elementos das comissões inter-
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dores, a empresa deve pôr à disposição dos delegados sin- Cláusula 79.ª
dicais e das comissões de trabalhadores, sempre que estes
o requeiram, um local apropriado para o exercício das suas Garantias dos trabalhadores membros da comissão de trabalhadores
funções. 1- Os membros da comissão de trabalhadores têm o direito
3- A empresa obriga-se a facultar locais adequados e do de exercer as suas actividades sem que tal possa constituir
conhecimento dos trabalhadores para a afixação de todas as um entrave para o seu desenvolvimento profissional ou para
disposições e comunicados que, para esse fim, lhes sejam melhoria da sua remuneração, provocar despedimentos ou
enviados pelos sindicatos, directamente ou através dos seus sanções, ou ser motivo para mudança injustificada de serviço
delegados, com vista à informação dos seus associados. ou do seu horário de trabalho.
2- Para o exercício das suas funções, os membros da co-
Cláusula 76.ª
missão e subcomissão de trabalhadores dispõem de um
Reuniões da comissão intersindical de trabalhadores com a direcção crédito de horas de, respectivamente, quarenta e oito horas
da empresa mensais.
1- A comissão intersindical de trabalhadores será recebida, 3- A empresa poderá suportar as despesas originadas pelas
sem perda de retribuição, pela administração ou pelo seu re- deslocações dos membros da comissão de trabalhadores.
presentante e dentro do horário normal de trabalho, sempre
que o requeira. Em caso de urgência, poderão tais reuniões CAPÍTULO XVI
ter lugar fora das horas de serviço.
2- A ordem de trabalhos, o dia e a hora das reuniões da Disposições gerais e transitórias
comissão intersindical de trabalhadores com a administração
ou seu representante devem ser anunciados a todos os traba- Cláusula 80.ª
lhadores por meio de comunicado distribuído ou afixado na
Garantia de manutenção de regalias anteriores
empresa. O tempo despendido não conta para o crédito de
horas estipulado no número 2 da cláusula 72.ª desde que a 1- Esta convenção considera-se globalmente mais favo-
reunião haja sido convocada pelo conselho de administra- rável do que a anterior, não podendo, contudo, resultar da
ção ou desde que a respectiva agenda haja sido previamente sua aplicação baixa de categoria ou classe ou diminuição de
acordada com este. retribuição.
3- Os resultados das reuniões da comissão intersindical de 2- Ficam, no entanto, salvaguardadas as regalias de carác-
trabalhadores com a administração ou seu representante e as ter regular ou permanente que estejam a ser praticadas até
razões em que foram fundamentadas serão comunicados a que seja posto em vigor um estatuto aceite pelos órgãos re-
todos os trabalhadores, por meio de comunicados distribu- presentativos dos trabalhadores.
ídos ou afixados na empresa, no prazo de quarenta e oito Cláusula 81.ª
horas.
Garantias do cumprimento
Cláusula 77.ª
São irrelevantes e nulas as situações de facto ou de direi-
Formalização to criadas com o intuito fraudulento de evitar a aplicação das
Todos os problemas tratados entre a comissão intersindi- cláusulas desta convenção.
cal de trabalhadores ou delegados sindicais e a empresa, bem Cláusula 82.ª
como as propostas apresentadas por ambas as partes, terão
de ser reduzidos a escrito. Comissão paritária
1- Constituição:
CAPÍTULO XV a) É constituída uma comissão paritária formada por três
representantes de cada uma das partes outorgantes, que po-
Da organização das comissões de trabalhadores derão ser assessorados.
b) Por cada representante efectivo será designado um su-
Cláusula 78.ª plente, que substituirá aquele nas suas faltas ou impedimen-
tos.
Princípio geral
c) Cada uma das partes indicará por escrito à outra, nos 30
1- A empresa reconhece as comissões eleitas democratica- dias subsequentes à publicação desta convenção de empresa,
mente pelos trabalhadores, no âmbito das leis que regulam o os nomes dos respectivos representantes efectivos e suplen-
exercício da sua actividade. tes, considerando-se a comissão paritária apta para funcionar
2- A constituição, a organização e o funcionamento das logo que indicados os nomes dos seus membros.
comissões de trabalhadores, subcomissões de trabalhadores d) A comissão paritária funcionará enquanto estiver em vi-
e comissões coordenadoras regular-se-ão pelo disposto na lei gor a presente convenção colectiva, podendo os seus mem-
e nesta convenção, sendo vedada à empresa qualquer interfe- bros ser substituídos pela parte que os nomeou em qualquer
rência na actividade das mesmas. altura, mediante comunicação, por escrito, à outra parte.
2- Atribuições:
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a) Interpretar as disposições da presente convenção. res não sindicalizados, ou o enquadramento dos já sindicali-
b) Solicitar, sempre que o entenda conveniente, a presença zados em organismo não outorgante, em nada altera a aplica-
nas reuniões, sem direito a voto, de um representante do mi- bilidade da presente convenção.
nistério do emprego e da previdência.
Cláusula 86.ª
c) Exercer a competência prevista no número 8 da cláusula
8.ª Níveis de qualificação
3- Normas de funcionamento:
Os trabalhadores abrangidos por esta convenção serão
a) Salvo acordo em contrário, a comissão paritária funcio-
enquadrados em níveis de qualificação de acordo com o ane-
nará na sede da empresa.
xo V, nos termos do número 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei
b) A comissão paritária reunirá sempre que seja convocada
n.º 49-A/177, de 12 de Fevereiro.
por escrito, por uma das partes, com a antecedência mínima
de oito dias, com a apresentação de uma proposta de agenda Cláusula 87.ª
de trabalhos.
c) No final de cada reunião será lavrada e assinada a res- Disposição revogatória
pectiva acta. Esta convenção colectiva revoga inteiramente os ante-
4- Deliberações: riores instrumentos da regulamentação colectiva de trabalho
a) A comissão paritária só poderá deliberar desde que es- vigentes entre as partes.
tejam presentes, pelo menos, dois membros de cada uma das
partes. ANEXO I
b) Para deliberação poderão apenas votar igual número de
membros de cada uma das partes. Definição de funções
c) As deliberações tomadas por unanimidade dos membros
com direito a voto, de harmonia com o disposto nas alíneas Agente de métodos (*) - É o trabalhador que estuda,
a) e b), consideram-se, para todos os efeitos, como regula- concebe e planifica, recorrendo aos elementos técnicos dis-
mentação desta convenção e serão depositadas e publicadas, poníveis e à sua experiência profissional, os métodos para
nos termos previstos na lei, para as convenções colectivas, execução do trabalho ligado à produção, os aperfeiçoa e faz
após o que serão automaticamente aplicáveis à empresa e aplicar.
aos trabalhadores. Analista de sistemas (*) - É o trabalhador que concebe e
projecta os sistemas de tratamento automático da informação.
Cláusula 83.ª Estuda com os utilizadores a viabilidade técnica, económica
Assistência judiciária e operacional dos sistemas a implantar, elabora o respectivo
1- Aos trabalhadores arguidos em processo-crime por ac- manual de análise e o do utilizador; desenha os fluxogramas
tos cometidos no exercício das suas funções será garantida e prepara as especificações para a programação e respectivos
assistência judicial adequada. testes; orienta e controla a instalação das aplicações e é res-
2- Aos trabalhadores a quem seja apreendida a licença de ponsável pela execução de projectos específicos.
condução em consequência de infracções praticadas no exer- Apontador (*) - É o trabalhador que tem por função o
cício das suas funções será garantido trabalho, em qualquer registo da assiduidade e imputação de mão-de-obra e ma-
outro sector da empresa, compatível com as suas aptidões, teriais ou a recolha de elementos para apreciação do rendi-
sem diminuição da sua remuneração normal. mento e qualidade de trabalho. Pode, ainda, ter a seu cargo o
3- A empresa assegurará aos trabalhadores que no exercí- movimento e controlo de matérias-primas, produtos e outros
cio das suas funções assumirem responsabilidades técnicas materiais, bem como de ferramentas e máquinas diversas, e
susceptíveis de determinar responsabilidade criminal o apoio ser encarregue de tarefas de escrita intimamente ligadas à
adequado para cada caso, bem como o pagamento das inde- sua actividade.
mnizações a que o trabalhador for condenado e das respec- Arquivista técnico (*) - É o trabalhador que reproduz e
tivas remunerações durante o tempo em que durar a prisão. arquiva os elementos respeitantes à sala de desenho, nomea-
4- O disposto nos números anteriores não é aplicável quan- damente desenhos, catálogos, normas e outra documentação,
do em processo criminal ou disciplinar se prove ter havido podendo também organizar e preparar os respectivos proces-
dolo ou negligência grave do trabalhador. sos. Compete-lhe ainda zelar pelo bom funcionamento do
equipamento a seu cargo e proceder à limpeza, regulação e
Cláusula 84.ª conservação correntes; coadjuva ainda os desenhadores.
Condições de trabalho não convencionais
Assistente administrativo - É o trabalhador que adopta
processos e técnicas de natureza administrativa e comunica-
Em tudo o que não esteja expressamente previsto na pre- cional, utiliza meios informáticos e assegura a organização
sente convenção é aplicável a legislação em vigor sobre con- e informação de processos para decisão superior. Presta as-
dições de trabalho. sistência a profissionais de nível superior podendo também
Cláusula 85.ª ser-lhe confiada a condução técnico-profissional nas áreas
Enquadramento sindical
administrativa e auxiliar.
Caixa (*) - É o trabalhador que predominantemente tem
Qualquer futuro enquadramento sindical dos trabalhado-
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desenvolvimento e de produção; também pode tomar a seu cargo a deslocação, limpeza e conservação corrente do equi-
cargo a realização, sob orientação, de uma tarefa de natureza pamento, podendo, quando habilitado, operar com substân-
das indicadas que lhe seja confiada; possuindo capacidade cias explosivas.
comprovada para o trabalho técnico-científico, executa-o Motorista (*) - É o trabalhador que, possuindo carta de
sob orientação; toma decisões normalmente sujeitas a con- condução profissional, tem a seu cargo a condução de ve-
trolo; o trabalho é-lhe entregue com indicação dos objecti- ículos automóveis (ligeiros ou pesados), competindo-lhe
vos, de prioridades e de interferência com outras actividades; ainda verificar os níveis de óleo e de água, zelar pela boa
pode distribuir e delinear trabalho, dar outras indicações em conservação e limpeza do veículo, pela carga que transporta
problemas do seu âmbito de actividade e rever trabalhos dos e orientar a carga e descarga. O motorista terá de manobrar
profissionais que supervisiona. os dispositivos necessários para a boa execução da carga e
Licenciado ou bacharel do grau V - chefia e ou coorde- descarga do material.
na diversas actividades, quer executivas quer de estudo, de Oficial de conservação da construção civil (*) - É o tra-
planeamento e de desenvolvimento, para o que é requerida balhador que por si só ou com a colaboração de outros profis-
significativa experiência profissional e elevada especializa- sionais e utilizando ferramentas e ou máquinas-ferramentas
ção; participa em equipas de estudo, planeamento e desen- adequadas executa todos os trabalhos da sua especialidade.
volvimento, com possível exercício de chefia, tomando a seu Oficial de conservação eléctrica - É o trabalhador que
cargo, com supervisão superior, a realização de tarefas com- por si só ou com a colaboração de outros profissionais exe-
plexas de estudo, de planeamento e desenvolvimento que lhe cuta trabalhos da especialidade eléctrica e assume a respon-
sejam confiadas ou exigidas pela sua actividade; coordena sabilidade da sua execução.
programas de trabalho e pode definir o uso de equipamentos Oficial de conservação mecânica - É o trabalhador que
e materiais; toma decisões de responsabilidade, nomeada- executa trabalhos de conservação da área metalomecânica,
mente envolvendo actuação imediata, não sujeitas a revisão, nomeadamente procedendo à montagem, desmontagem, re-
excepto quando revistam expressão pecuniária muito elevada paração e afinação de equipamentos, máquinas e veículos,
ou objectivos a longo prazo; o trabalho é-lhe entregue com com excepção dos instrumentos de precisão e das instalações
simples indicação dos objectivos finais e é somente revisto eléctricas, podendo, para tanto, conduzir equipamentos de
quanto à política de acção empresarial e eficiência geral, po- manobra ou transporte de materiais. Executa outras tarefas
dendo eventualmente ser revisto quanto à justeza da solução. como traçagem, corte e aquecimento e ainda a construção
Licenciado ou bacharel do grau VI - exerce os cargos de e modificação de peças, utilizando no desempenho das suas
chefia e de coordenação sobre vários grupos, em assuntos funções equipamento de soldadura e máquinas-ferramentas.
interligados, de consultor de categoria reconhecida no seu Oficial de expedição (*) - É o trabalhador que, através
campo profissional, de investigação, dirigindo uma equipa de um quadro de comando e de acordo com instruções de-
no estudo de novos processos para o desenvolvimento das finidas, opera, controla e regula o correcto funcionamento
ciências e da tecnologia, visando adquirir independência em das máquinas e equipamentos de ensacagem, carregamento
técnicas de alto nível, toma decisões de responsabilidade, e expedição, assegurando, para o efeito, as operações neces-
subordinando-se o seu poder de decisão e de coordenação sária à movimentação das embalagens, sendo responsável
apenas à política global de gestão e aos objectivos gerais pelo correcto ensacamento, pelo peso dos sacos cheios e pelo
da empresa que lhe são transmitidos, bem como ao contro- carregamento dos produtos a expedir nos diversos meios de
lo financeiro. Pode participar directamente na definição de transporte, bem como das operações necessárias à trasfega e
objectivos mais gerais da empresa; o seu trabalho é revisto enchimento de cimento. Assegura a limpeza das instalações
para assegurar conformidade com a política e coordenação de carga e da zona de implantação.
de outras funções; para o exercício das suas funções, são Oficial de fabricação - É o trabalhador que, no próprio
requeridos reconhecida experiência profissional, elevada local de trabalho, de acordo com instruções definidas, con-
especialização e poder de coordenação, de grau complexo, trola e regula o correcto funcionamento das máquinas e
relativamente a actividades tais como fabris, de projecto, equipamentos de processo, podendo, para tanto, utilizar os
técnico-comerciais, económico-financeiras, administrativas equipamentos de transporte e rechego de matérias-primas
e outras. e subsidiárias da produção. Opera com instalações através
Maquinista de tubos e fundos (FSP) (*) - É o trabalhador de comando local, detecta anomalias, alertando os serviços
que conduz máquinas de tubos ou de fundos, efectuando as competentes, podendo colher amostras e realizar ensaios ex-
operações necessárias ao fabrico de tubos e sacos, bem como peditos de controlo, bem como executar tarefas de lubrifica-
à montagem de carimbos nos rolos impressores e condução ção, limpeza e conservação das máquinas a seu cargo e da
das respecticvas impressoras. É responsável pela limpeza da respectiva zona de implantação.
máquina e respectiva zona da fábrica. Deverá ainda ter co- Oficial de fabricação (FSP) (*) - É o trabalhador que
nhecimentos gerais de conservação das máquinas e fazer a conduz máquinas de tubos ou de fundos, procedendo às afi-
respectiva lubrificação. nações necessárias para o bom fabrico dos tubos e dos sacos,
Marteleiro (*) - É o trabalhador que, operando com equi- efectua a montagem dos carimbos nos rolos impressores e
pamento adequado, não autónomo, procede a perfuração, conduz a respectiva impressora. É responsável pela lubrifica-
desmonte, fracturação ou execução de furos para colocação ção e pequena conservação das máquinas. Procede, sempre
de explosivos e de outras tarefas afins. Tem também a seu que necessário, à preparação da cola e ao seu controlo de
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qualidade, bem como ao do papel e das tintas utilizadas. segurança. É responsável pela qualidade dos produtos, atra-
O oficial de fabricação FSP, quando oficial principal, po- vés de análise por raios X de outros ensaios necessários ao
derá também, segundo um programa de fabrico estabelecido, controlo de processo e controlo de qualidade em curso de
coordenar e controlar toda a linha de produção de sacos, sen- fabrico, nomeadamente resíduos, superfície específica, cal
do responsável, fora do horário normal, pelo bom funciona- livre e ensaios de resistência mecânica do cimento. Orienta e
mento da fábrica de sacos. ou controla, da sala de comando ou no local, as intervenções
Oficial de laboratório - É o trabalhador que executa aná- dos vigilantes, oficiais de fabricação, oficiais de conservação
lises, ensaios químicos, físicos e mecânicos e respectivos ou outros trabalhadores nas tarefas de manutenção, contro-
registos, utilizando eventualmente aparelhos automáticos de lo de funcionamento ou resolução de avarias, com vista à
controlo e análise, tendo em vista, nomeadamente, o contro- obtenção de melhor rendimento. Participa nos trabalhos as-
lo da composição e propriedades das matérias-primas e dos sociados à reparação refractária das linhas de fabrico, nome-
produtos em fase de fabrico e acabados. Pode competir-lhe adamente através da realização de inspecção para avaliação
ainda o cálculo das correcções a introduzir no fabrico, decor- do desgaste, efectuando o acompanhamento e controlo da
rentes daqueles ensaios, bem como a colheita e preparação instalação de refractário. Utiliza os sistemas informáticos de
de amostras. É também responsável pela limpeza e conserva- comando e controlo, procedendo, nomeadamente, à prepara-
ção das instalações e equipamentos a seu cargo. ção de gráficos, relatórios e alteração de consignas, de acor-
Oficial de pedreira - É o trabalhador que opera com to- do com directivas superiores.
dos os equipamentos e técnicas de perfuração, explosão, des- Operador de substâncias explosivas (*) - É o trabalhador
monte, fracturação, movimentação, transporte e britagem de que, com habilitação legal, manipula substâncias explosivas
matérias-primas para a produção de cimento. Opera também e acessórios, preparando e provocando, sob a sua responsa-
os equipamentos auxiliares destinados à correcta manuten- bilidade, a explosão respectiva.
ção dos pisos e perfis da pedreira e seus acessos. Tem a seu Porteiro-recepcionista (*) - É o trabalhador que vigia as
cargo a manutenção e limpeza do equipamento, podendo entradas e saídas, controlando a permanência de pessoas es-
proceder a pequenas operações de conservação preventiva. tranhas ao serviço, solicitando, sempre que necessário, a sua
Pode ainda, quando habilitado, operar com substâncias ex- identificação. Presta informações aos visitantes, encaminha-
plosivas. -os para os serviços ou pessoas pretendidos e anuncia-os; en-
Oficial principal - É o trabalhador que executa tarefas trega e recebe correspondência e outros documentos; recebe
no âmbito da respectiva área profissional com maior grau de e transmite informações diversas e executa recados que lhe
exigência técnica, podendo simultaneamente, sob orientação sejam solicitados; efectua ligações e registos de chamadas
hierárquica, coordenar e disciplinar o trabalho de um grupo telefónicas, utilizando equipamento adequado.
de profissionais. Pré-oficial (*) - É o trabalhador que, sob a orientação de
Operador (FSP) (*) - É o trabalhador que retira todos oficiais, executa as tarefas que lhe são distribuídas, tendo em
os trabalhos da máquina de fabricação e procede à recolha e vista a sua carreira e aperfeiçoamento profissional.
recuperação dos mesmos. Preparador de amostras (*) - É o trabalhador que pro-
Operador de britagem (*) - É o trabalhador que opera cede à colheita, transporte e preparação de amostras de
com máquinas de britagem, seja através de comando local matérias-primas, combustíveis, produtos em fase de fabrico
seja de comando centralizado próprio. Ao mesmo tempo, e produtos acabados; assegura a limpeza e conservação das
este trabalhador tem como função a detecção de anomalias, instalações.
que deve comunicar aos serviços competentes. Deve ainda Programador informático - É o trabalhador responsável
proceder a pequenas operações de conservação preventiva. pelo desenho, codificação e testes de programas, de harmo-
Operador de computador (*) - É o trabalhador que ope- nia com as especificações da análise; documenta as tarefas
ra e controla os computadores e equipamentos periféricos, de programação de acordo com os métodos em vigor na ins-
utilizando para isso as técnicas próprias da exploração; faz e talação; executa e mantém os programas necessários às apli-
mantém permanentemente actualizados os registos da activi- cações; fornece instruções para a organização dos manuais
dade dos equipamentos. de utilizador e de exploração.
Operador de fabricação (FSP) - É o trabalhador que na Prospector de vendas - É o trabalhador que procede à
linha de produção de sacos de papel retira, acondiciona e análise do mercado nos seus vários aspectos de preferência,
movimenta os sacos produzidos, procede ao controlo visual poder aquisitivo e solvabilidade, para o que propõe os ade-
dos eventuais defeitos de fabrico, alertando do facto o res- quados programas de acção; colabora nos estudos das acções
petivo oficial de fabricação. Procede à carga dos produtos mais eficazes de publicidade, de promoção e fomento dos
expedidos, bem como à descarga dos materiais recebidos. diversos produtos; dá atendimento a eventuais reclamações
Operador de processo com comando centralizado - É o dos clientes e dá-lhes o devido seguimento. Elabora relató-
trabalhador que conduz e assegura o controlo e a optimiza- rios, podendo aceitar encomendas, e assegura quaisquer re-
ção do processo de fabrico, por meio de um comando centra- lações com os clientes.
lizado, zelando pela adequação dos parâmetros ou variáveis Prospector de vendas principal - É o trabalhador a quem
do processo à salvaguarda dos equipamentos, aos adequados compete a execução de tarefas mais qualificadas e a coorde-
consumos de combustível, de energia eléctrica, refractário nação de actividade de outros prospectores de vendas.
e peças de desgaste, respeitando as normas ambientais e de Secretário - É o trabalhador qualificado capaz de exe-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
cutar de forma autónoma, devidamente enquadrado, com materiais, especificando tempos previstos e técnicas a seguir.
competência, no tempo devido, as tarefas específicas de se- Elabora também cadernos técnicos e estimativas de custos
cretariado, competindo-lhe entre outras as seguintes activi- e mapas onde são anotadas as prioridades das necessárias
dades: assegurar por sua iniciativa o trabalho diário de roti- operações de conservação.
na, preparar dossiers, agendas e memoriais para entrevistas, (*) Função a extinguir quando vagar.
receber e acompanhar visitantes, atender telefones, redigir,
traduzir, retroverter e dactilografar em português ou línguas
ANEXO II
estrangeiras, estabelecer contactos pessoais ou pelo telefo-
ne, internos/externos, em português ou línguas estrangeiras. 1- Tabela salarial
Pode ainda, eventualmente, orientar trabalhadores que o co-
Níveis Remunerações (em euros)
adjuvem e utiliza as técnicas disponíveis, nomeadamente os
meios informáticos. 15 3 176,82 Aplicação da cláusula 11.ª-A
Técnico de electrónica - É o trabalhador que monta, ca- 14 2 744,04
libra, conserva, detecta e repara avarias em toda a gama de 13 2 315,86
aparelhagem electrónica industrial. 12 1 892,80
Técnico de electrónica principal - É o trabalhador que
11 1 521,40 1 707,10
executa tarefas com maior grau de exigência técnica, poden-
do simultaneamente, sob orientação hierárquica, coordenar e 10 1 278,41 1 400,16
disciplinar o trabalho de um grupo de profissionais. 9 1 167,91 1 223,16
Telefonista (*) - É o trabalhador que se ocupa predomi- 8 1 114,71 1 141,31
nantemente das ligações e registo das chamadas telefónicas 7 1 054,35 1 084,52
e da transmissão dos recados recebidos. Assiste a visitantes 6 986,30 1 020,58
e encaminha-os para os serviços; responde, se necessário, a
5 956,13 971,47
pedidos de informações telefónicas.
Tesoureiro (*) - É o trabalhador que dirige a tesouraria, 4 922,36 939,75
tendo a responsabilidade dos valores que lhe estão confiados. 3 858,41 890,64
Procede às disposições necessárias para depósitos e levanta- 2 822,10 840,51
mentos de fundos e executa outras tarefas relacionadas com 1 706,99 764,80
operações financeiras; verifica se o montante existente coin-
cide com os valores indicados nos livros; pode ainda compe- 2- Categorias profissionais e seu enquadramento
tir-lhe a coordenação do serviço de cobrança e operações de
desconto e emissões dos correspondentes documentos. Níveis Categorias profissionais
Trabalhador indiferenciado (*) - É o trabalhador que,
15 Licenciado ou bacharel do grau VI ou equiparado
sem qualquer preparação específica, executa, predominan-
temente, tarefas indiferenciadas de natureza diversificada, 14 Licenciado ou bacharel do grau V ou equiparado
incluindo as de carga, descarga e remoção de materiais, de 13
Analista de sistemas (*)
arrumação e de limpeza e conservação das instalações. Licenciado ou bacharel do grau IV ou equiparado
Trabalhador de limpeza (*) - É o trabalhador que, predo- Licenciado ou bacharel do grau III ou equiparado
12
Programador informático B
minantemente, se dedica à limpeza das instalações.
Vigilante de máquinas (*) - É o trabalhador que no pró- Chefe de secção II
Contabilista
prio local de trabalho, de acordo com instruções recebidas, 11
Licenciado ou bacharel do grau II ou equiparado
vigia e regula o funcionamento das máquinas e equipamen- Programador informático A
tos, podendo ainda operar com instalações através de coman-
Chefe de secção I
do local, que também os liga e desliga; detecta anomalias, Chefe de turno de fabricação II
alertando os serviços competentes, podendo colher amostras Licenciado ou bacharel do grau I-B ou equiparado
e realizar ensaios expeditos de controlo, bem como executar 10 Operador de processo com comando centralizado
tarefas de lubrificação, limpeza e conservação das máquinas principal B
Técnico de electrónica principal B
a seu cargo e da respectiva zona de implantação. Tesoureiro (*)
Vigilante de máquinas principal (*) - É o trabalhador a
quem compete a execução de tarefas mais qualificadas e a Assistente administrativo
Bacharel do grau I-A ou equiparado
coordenação da actividade de outros vigilantes de máquinas. Chefe de turno de fabricação I
Visitador/preparador de trabalho - É o trabalhador que Desenhador projectista
por meio de visitas às instalações e com aparelhos de con- Dinamizador de segurança
trolo apropriados, detecta o estado de funcionamento das 9 Encarregado de armazém, conservação e laboratório
Operador de computador de 1.ª (*)
máquinas e equipamentos, verifica as suas anomalias, faz Operador de processo com comando centralizado
os respectivos relatórios e prepara as necessárias acções principal A
de intervenção de conservação preventiva, tendo em vista Técnico de electrónica principal A
o melhor aproveitamento da mão-de-obra, das máquinas e Visitador-preparador de trabalho C
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sa, poderão ser organizadas comissões ou subcomissões de d) Dar inteiro cumprimento ao estipulado na legislação em
segurança. vigor sobre segurança, saúde e higiene no trabalho;
4- A função do membro da comissão de segurança é exer- e) Fornecer aos trabalhadores todo o material de segurança
cida gratuitamente, dentro das horas de serviço e sem preju- necessário ao bom funcionamento de cada sector, incluindo
ízo das retribuições normais. equipamento individual, se for caso disso.
5- Os representantes dos trabalhadores na comissão de se-
Cláusula 5.ª
gurança serão eleitos por períodos de três anos, e os sindica-
tos outorgantes notificarão a empresa da sua eleição. Despesas com a comissão de segurança
Cláusula 3.ª Os encargos com o funcionamento da comissão de segu-
rança são suportados pela empresa.
Atribuições da comissão
Cláusula 6.ª
1- À comissão de segurança compete, nomeadamente:
a) Promover que os trabalhadores admitidos pela primeira Disposições transitórias
vez ou mudados de posto de trabalho recebam a formação,
A empresa é obrigada a comunicar aos sindicatos outor-
instruções e conselhos necessários em matéria de higiene e
gantes e ao Ministério do Trabalho, no prazo de 15 dias a
segurança no trabalho;
contar da data da entrada em vigor desta convenção, o nome
b) Difundir pelos trabalhadores todos os regulamentos,
do dinamizador de segurança e a composição da comissão e
instruções, avisos escritos ou ilustrações de carácter oficial
da subcomissão de segurança, se a elas houver lugar.
ou próprios da empresa sobre matéria de segurança e higiene
no trabalho; Cláusula 7.ª
c) Verificar o cumprimento das disposições legais, cláusu-
las de acordo, regulamentos internos e instruções referentes Encargos de segurança - Suas atribuições
à higiene e segurança no trabalho; Na empresa deve existir, pelo menos, um dinamizador de
d) Apreciar as sugestões dos trabalhadores sobre questões segurança, com as seguintes atribuições:
de higiene e de segurança, com vista à criação e desenvolvi- a) Tratar das questões relativas à segurança e higiene no
mento de um verdadeiro espírito de segurança; trabalho;
e) Apresentar sugestões à empresa destinadas a prevenir b) Colaborar com a comissão de segurança e secretariá-la;
acidentes e a evitar a sua repetição e a melhorar as condições c) Submeter à apreciação da comissão de segurança, no 1.º
de higiene e segurança; mês de cada ano, um relatório circunstanciado da actividade
f) Examinar as circunstâncias e as causas de cada um dos desenvolvida durante o ano civil anterior, em matéria de hi-
acidentes ocorridos e elaborar a respectiva estatística; giene e segurança no trabalho, anotando as deficiências que
g) Apreciar e aprovar os relatórios elaborados pelo dina- careçam de ser eliminadas;
mizador de segurança e enviar cópias, depois de aprovados, d) Elaborar relatório sobre cada acidente de trabalho, men-
até ao fim do mês de Fevereiro do ano seguinte àquele a que cionando as causas reais ou prováveis e sugerindo as provi-
respeitem, à Inspecção do Trabalho e à 2.ª Repartição da dências necessárias para evitar a sua repetição;
Direcção-Geral do Ministério do Trabalho. e) Garantir a existência em armazém de material de segu-
2- Quando em face do número de trabalhadores não hou- rança na qualidade e quantidade definidas pela comissão.
ver lugar para a existência da comissão ou subcomissão de Cláusula 8.ª
segurança, em qualquer dependência da empresa, as atribui-
ções que àquelas se conferem são transferidas para o dinami- Reuniões da comissão de segurança
zador de segurança. 1- A comissão de segurança reunir-se-á ordinariamente
3- As cópias dos relatórios previstos na alínea g) do núme- uma vez por mês e deve elaborar acta circunstanciada de
ro 1 devem estar permanentemente na empresa à disposição cada reunião.
dos funcionários da Inspecção do Trabalho. O presidente poderá convocar reuniões extraordinárias,
Cláusula 4.ª quando necessário.
2- A comissão de segurança pode solicitar a comparência
Deveres específicos da empresa às respectivas sessões de um funcionário da Inspecção do
A empresa deve: Trabalho.
a) Dar o seu apoio à comissão de segurança e ao dinamiza- 3- A Inspecção do Trabalho poderá convocar oficialmente
dor de segurança e conceder-lhes todas as facilidades para o a comissão de segurança, quando o julgar necessário.
cabal desempenho das suas funções; 4- Sempre que esteja presente o funcionário da Inspecção
b) Consultar a comissão de segurança ou o dinamizador do Trabalho, compete a este presidir às respectivas reuniões.
de segurança sobre todas as questões relativas à higiene e Cláusula 9.ª
segurança no trabalho;
c) Tomar as medidas ao seu alcance para dar seguimento Serviços médicos do trabalho - Suas atribuições
às recomendações da comissão de segurança ou do dinami- 1- A empresa deve ter serviços médicos de trabalho, de
zador de segurança; acordo com as disposições legais aplicáveis e sempre que
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tenha ao seu serviço mais de 100 trabalhadores. de trabalho fixos não seja prejudicial nem à saúde nem ao
2- Compete, em especial, ao médico do trabalho: conforto das pessoas que neles trabalham;
a) Realizar os exames médicos de admissão e os exames c) Na medida do possível e tanto quanto as circunstâncias
periódicos e especiais dos trabalhadores, tendo particular- o exijam, sejam tomadas medidas apropriadas para assegu-
mente em vista as mulheres, os menores, os expostos a riscos rar, nos locais fechados, um grau higrométrico conveniente
específicos e os trabalhadores por qualquer modo diminuí- do ar.
dos; 7- Quando um local de trabalho esteja apetrechado com
b) Vigiar a adaptação dos trabalhadores ao seu trabalho, um sistema de condicionamento de ar, deve ser prevista uma
bem como a sua readaptação e reeducação profissionais, ventilação de segurança apropriada, natural ou artificial.
quando for caso disso;
c) Prestar assistência de urgência às vítimas de acidentes e III- Iluminação
doenças profissionais.
3- Compete ao médico do trabalho, em colaboração com a 8- Todos os locais destinados ao trabalho ou previstos para
comissão de segurança: a passagem de trabalhadores e ainda as instalações sanitárias
a) Aconselhar a empresa e os trabalhadores na distribuição ou outras, postos à sua disposição, devem ser providos, en-
e reclassificação destes; quanto forem susceptíveis de ser utilizados, de iluminação
b) Velar pelas condições de higiene dos locais de traba- natural ou artificial, ou das duas formas, de uma maneira su-
lho e das instalações anexas, assim como pelas destinadas ao ficiente e adaptada às necessidades.
bem-estar dos trabalhadores; 9- É necessário designadamente, na medida em que seja
c) Fomentar a educação do pessoal em matéria de saúde e realizável, que se tomem todas as disposições:
higiene, ministrando conselhos individuais, quando solicita- a) Para assegurar o conforto visual, através de vãos de ilu-
dos pelos trabalhadores, a propósito de perturbações mani- minação natural, repartidos por uma forma apropriada e com
festadas ou agravadas durante o trabalho. dimensões suficientes, por uma escolha judiciosa das cores
a dar aos locais e ao equipamento destes e uma repartição
Cláusula 10.ª apropriada das fontes de iluminação artificial;
b) Para prevenir o constrangimento ou as perturbações
Regulamento de higiene
provenientes do excesso de brilho, dos contrastes excessivos
de sombra e luz, da reflexão da luz e das iluminações directas
I- Conservação e limpeza muito intensas;
c) Para eliminar todo o encandeamento prejudicial quando
1- Todos os locais destinados ao trabalho ou previstos para
se utiliza a iluminação artificial.
a passagem de trabalhadores e ainda as instalações sanitárias
10- Sempre que se possa ter, sem grandes dificuldades,
ou outras postas à sua disposição devem ser conveniente-
uma iluminação natural suficiente, deve-se-lhe dar preferên-
mente conservados.
cia.
2- Os ditos locais e o dito equipamento devem ser manti-
dos em bom estado de limpeza.
3- A limpeza deve ser feita fora das horas de trabalho, sal- IV- Temperatura
vo exigências particulares ou quando a operação de limpeza 11- Todos os locais destinados ao trabalho ou previstos
possa ser feita sem inconvenientes para os trabalhadores du- para a passagem dos trabalhadores e ainda as instalações
rante as horas de trabalho. sanitárias ou outras, postos à disposição, devem manter-se
4- Deve proceder-se de harmonia com as normas aprova- nas melhores condições possíveis de temperatura, humidade
das pela autoridade competente à neutralização, evacuação e movimento de ar, tendo em atenção o género de trabalho
ou isolamento, de uma maneira tão rápida quanto possível, e o clima.
de todos os desperdícios e restos susceptíveis de libertar 12- Os trabalhadores não devem ser obrigados a trabalhar
substâncias incómodas, tóxicas ou perigosas, ou de consti- habitualmente numa temperatura extrema.
tuir uma fonte de infecção. 13- É proibido utilizar nos locais de trabalho meios de
aquecimento ou refrigeração susceptíveis de libertar emana-
II- Arejamento e ventilação ções perigosas ou incómodas na atmosfera dos ditos locais.
5- Todos os lugares destinados ao trabalho ou utilizados
para as instalações sanitárias ou outras instalações comuns, V- Espaço unitário de trabalho
postos à disposição do pessoal, devem ser convenientemente 14- Todo o trabalhador deve dispor de um espaço suficien-
arejados. te, livre de qualquer obstáculo, para poder realizar o trabalho
6- É necessário, designadamente, que: sem risco para a saúde.
a) Os dispositivos de entrada natural de ar ou de ventilação
artificial sejam concebidos de tal maneira que assegurem a VI- Água potável
entrada suficiente de uma quantidade de ar novo, tendo em
conta a natureza e as condições de trabalho; 15:
b) A velocidade normal de substituição do ar nos locais a) A água potável que não provenha de um serviço oficial-
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mente encarregado da distribuição de água potável não deve XI- Locais subterrâneos e semelhantes
ser distribuída como tal, a não ser que o serviço de higiene
27- Os locais subterrâneos e os locais sem janelas em que
competente autorize expressamente a distribuição e a inspec-
se executa normalmente trabalho devem satisfazer as normas
cione periodicamente.
de higiene apropriadas.
b) Qualquer forma de distribuição diferente da que é usada
pelo serviço oficialmente encarregado da distribuição local
é necessário que seja aprovada pelo serviço de higiene com- XII- Primeiros socorros
petente. 28- Todo o local de trabalho deve, segundo a sua impor-
16: tância e segundo os riscos calculados, possuir um ou vários
a) Qualquer distribuição de água não potável deve ter, nos armários, caixas ou estojos de primeiros socorros.
locais em que possa ser utilizada, uma menção indicando 29:
essa qualidade. a) O equipamento dos armários, caixas ou estojos de pri-
b) Nenhuma comunicação, directa ou indirecta, deve exis- meiros socorros, previsto no artigo anterior, deve ser deter-
tir entre os sistemas de distribuição de água potável e de água minado segundo a importância do pessoal e a natureza dos
não potável. riscos.
b) O conteúdo dos armários, caixas ou estojos de primeiros
VII- Lavabos socorros deve ser mantido em condições de assepsia e con-
17- Devem existir em locais apropriados lavabos suficien- venientemente conservado e ser verificado pelo menos uma
tes. vez por mês, sendo de novo guarnecido nesta ocasião ou,
18- Devem ser postas à disposição dos trabalhadores toa- nos casos em que isso seja necessário, imediatamente depois
lhas, de preferência individuais, ou quaisquer outros meios de uso.
convenientes para se enxugarem. c) Cada armário, caixa ou estojo de primeiros socorros
deve conter instruções claras e simples para os primeiros cui-
VIII- Sanitários dados a ter em cada caso de urgência. O seu conteúdo deve
ser cuidadosamente etiquetado.
19- Devem existir para uso dos trabalhadores, em locais
apropriados, retretes suficientes e convenientemente manti-
das. XIII- Refeitórios
20: 30:
a) As retretes devem comportar divisórias de separação de a) Os refeitórios postos à disposição do pessoal devem ser
forma a assegurar um isolamento suficiente. dotados de assentos e de mesas em número suficiente.
b) As retretes devem estar fornecidas de descarga de água, b) Nos refeitórios ou na proximidade imediata destes deve
de sifões hidráulicos e de papel higiénico. existir uma instalação permitindo aquecer os alimentos, no
21- Devem ser previstas retretes distintas, para homens e caso de os mesmos não serem confeccionados no local, e
mulheres, salvo nos casos de estabelecimentos que não em- água potável.
preguem mais de cinco pessoas.
22- Na medida do possível, as instalações de trabalho de- 31- Devem ser tomadas disposições para prevenir entre os
vem ser equipadas de tal maneira que o pessoal que trabalha trabalhadores a propagação das doenças transmissíveis.
em pé possa, sempre que isso seja compatível com a natureza
do trabalho, executar a sua tarefa na posição de sentado. XV- Poluição
23- Os assentos postos à disposição do pessoal devem ser
32- Devem ser garantidas as necessárias condições de con-
de modelo e dimensões cómodos e apropriados ao trabalho
trolo de poluição no interior e exterior das instalações fabris,
a executar.
nomeadamente no respeitante a poeiras e ruídos.
X- Vestiários Cláusula 11.ª
24- Para permitir ao pessoal mudar e guardar o vestuário
Regulamento de segurança no trabalho - Divulgação do regulamento
que não seja usado durante o trabalho devem ser previstos
vestiários. 33- O conhecimento do regulamento de segurança é obri-
25- Os vestiários devem comportar armários individuais gatório para todos os trabalhadores. Para o efeito, a empresa
de dimensões suficientes, convenientemente arejados e po- fornece, até 60 dias após a entrada em vigor desta convenção
dendo ser fechados à chave. ou, depois deste prazo, no acto de admissão, um exemplar do
26- Devem ser separados os vestiários para os homens e mesmo a cada trabalhador.
para as mulheres.
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balho sem termo ou adquiram a qualidade de efectivo a partir para efeitos de acesso ao benefício proveniente do saldo acu-
de 1 de Janeiro de 2010. mulado da conta empresa quando atingirem a idade normal
de reforma, actualmente fixada nos 65 anos de idade.
Cláusula 3.ª
3- Se, apesar da caducidade do contrato de trabalho decor-
Contas de valor acumulado rente do número 1 da cláusula 1.ª, o trabalhador não requerer
a reforma na data da idade normal de reforma estabelecida
1- Para cada trabalhador participante no plano de contri-
no regime geral da Segurança Social, aplicar-se-á o regime
buição definida será constituída uma conta individual que
estabelecido no número 4 da cláusula 11.ª
integra:
a) A conta empresa, que inclui o crédito inicial definido no Cláusula 6.ª
número seguinte e as contribuições efectuadas pela empresa
nos termos da cláusula 6.ª; Contribuições da empresa
b) A conta empregado, que inclui as contribuições volun- 1- A empresa efectuará uma contribuição base obrigatória
tárias realizadas pelo trabalhador nos termos da cláusula 7.ª para a conta empresa de cada trabalhador participante, cor-
2- O crédito inicial corresponde ao valor actual das res- respondente a 3,75 % do respectivo salário pensionável.
ponsabilidades passadas que decorre da aplicação do ante- 2- A contribuição base obrigatória é efectuada todos os
rior plano de benefício definido, calculadas por referência meses sobre o salário pensionável mensal e ainda nos meses
a 31 de Dezembro de 2009, acrescido das contribuições da de Julho e de Novembro sobre o valor dos subsídios de férias
empresa relativas ao período subsequente a 1 de Janeiro de e de Natal.
2010, calculadas nos termos da cláusula 6.ª 3- Se e enquanto o trabalhador realizar contribuições
próprias para a conta empregado, a empresa realizará ainda
Cláusula 4.ª
uma contribuição adicional de incentivo para a conta em-
Benefícios atribuídos pelo plano de contribuição definida presa, correspondente a 50 % do valor da contribuição efec-
tuada pelo trabalhador, com o limite máximo de 0,5 % do
1- Sem prejuízo do disposto no número 2, o benefício con-
salário pensionável.
cedido pelo plano de contribuição definida será pago sob a
4- Periodicamente, e de acordo com as regras aplicáveis
forma de uma pensão mensal, cujo valor é calculado com
ao veículo de financiamento do plano, o trabalhador poderá
base no saldo acumulado da conta individual de cada tra-
alterar a alocação dos valores afectos à respectiva conta em-
balhador, proveniente das contribuições efectuadas pela em-
presa em função das opções de investimento disponíveis.
presa e pelo trabalhador e dos respectivos rendimentos.
2- Nos termos e dentro dos limites consentidos pela leg- Cláusula 7.ª
islação que estiver em vigor no momento da ocorrência do
facto que determina o acesso aos benefícios concedidos pelo Contribuições do trabalhador
plano de contribuição definida, parte do valor acumulado na 1- O trabalhador poderá contribuir voluntariamente para a
respectiva conta empresa poderá ser recebido sob a forma conta empregado, mediante uma contribuição corresponden-
de capital. te a uma percentagem do seu salário pensionável, nos termos
3- Se o trabalhador efectuar contribuições próprias, o aces- previstos nas regras aplicáveis ao veículo de financiamento
so aos valores correspondentes à conta empregado poderá do plano.
ser concedido, além das situações referidas na cláusula 1.ª, 2- O trabalhador poderá alterar o valor ou interromper o
nos casos previstos na legislação aplicável que no momento pagamento das suas contribuições nos termos previstos nas
estiver em vigor e a forma de recebimento poderá igual- regras aplicáveis ao veículo de financiamento do plano.
mente revestir qualquer das modalidades permitidas por lei. 3- Periodicamente, e de acordo com as regras aplicáveis
ao veículo de financiamento do plano, o trabalhador poderá
Cláusula 5.ª
fazer contribuições extraordinárias ou alterar a alocação dos
Acesso aos benefícios em caso de reforma por idade ou velhice valores afectos à respectiva conta empregado em função das
opções de investimento disponíveis.
1- O trabalhador terá direito a receber o benefício proveni-
ente do saldo acumulado da respectiva conta empresa se re- Cláusula 8.ª
querer a sua passagem à reforma na data da idade normal de
reforma estabelecida pelo regime geral da Segurança Social, Salário pensionável
actualmente fixada nos 65 anos de idade, e nas situações de O salário mensal pensionável, que serve de base ao cál-
antecipação da reforma que não impliquem redução do valor culo das contribuições, é constituído pela soma do valor ilí-
da pensão paga pela Segurança Social. quido das seguintes prestações efectivamente auferidas pelo
2- Nas situações de antecipação ou de pré-reforma que trabalhador em cada mês: vencimento base, anuidades, com-
impliquem redução do valor da pensão paga pela Seguran- plemento de função, subsídio de turno, subsídio de piquete,
ça Social, os trabalhadores só são considerados reformados subsídio de prevenção e isenção de horário de trabalho.
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Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- SITE-CN - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
datário. Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do
Centro Norte;
FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias
SITE-CSRA - Sindicato dos Trabalhadores das Indús-
Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e
trias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente
Minas:
do Centro Sul e Regiões Autónomas;
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- SITE-SUL - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
datário. Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- Sul;
datário. Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas
e Metalomecânicas do Distrito de Viana do Castelo;
FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Co-
SIESI - Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas;
mércio, Escritórios e Serviços:
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira;
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Actividades
datário. Metalúrgicas da Região Autónoma da Madeira.
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man-
FECTRANS - Federação dos Sindicatos de Transportes e
datário.
Comunicações, representa os seguintes sindicatos:
SQTD - Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho:
STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- Rodoviários e Urbanos de Portugal;
datário. STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- Rodoviários e Urbanos do Norte;
datário. SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do sector
Ferroviário;
Declaração SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha
Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca;
Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Ce- OFICIAIS/MAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo-
râmica e Vidro - FEVICCOM, representa os seguintes sin- tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante;
dicatos: STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei-
ros e da Marinha Mercante;
STCCMCS - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras,
Rodoviários da Região Autónoma da Madeira;
Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas;
SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transportes,
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica,
Turismo e Outros Serviços da Horta;
Cimentos e Similares da Região Norte;
SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans-
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica,
portes, Turismo e outros Serviços de São Miguel e Santa
Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da
Maria.
Região Centro;
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira; FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Co-
Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, mércio, Escritórios e Serviços, representa os seguintes sin-
Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro; dicatos:
Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escri-
Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Materiais de Construção
tórios e Serviços de Portugal;
de Portugal;
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e
Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Constru-
Serviços do Minho;
ção, Cerâmica, Cimentos e Similares, Madeiras, Mármores e
Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Despachan-
Pedreiras de Viana do Castelo e Norte - SCMPVCN;
tes e Empresas;
SICOMA-Sindicato dos Trabalhadores da Construção,
Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vi-
Madeiras, Olarias e Afins da Região da Madeira.
gilância, Limpeza, Domésticas, Profissões Similares e Acti-
FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias vidades Diversas;
Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Sindicato dos Empregados de Escritório, Comércio e
Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas, representa os se- Serviços da Horta.
guintes sindicatos:
SITE-NORTE - Sindicato dos Trabalhadores das Indús- Depositado em 9 de outubro de 2017, a fl. 38 do livro
trias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente n.º 12, com o n.º 203/2017, nos termos do artigo 494.º do
do Norte; Código do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
fevereiro.
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dos e exigidos para a inscrição como técnico de contas; lhes assegure conhecimentos especializados, considerados
2) Passam à categoria de escriturário os trabalhadores que, pela empresa como indispensáveis para o desempenho dos
na categoria de dactilógrafo, tenham completado um ano de respectivos cargos cujas funções se encontram definidas na
efectivo serviço; parte respeitante aos licenciados e bacharéis no anexo I, po-
2.5- Dos profissionais de informática - habilitações míni- dem ser promovidos, por mérito, aos níveis correspondentes
mas exigíveis - 11.º ano de escolaridade e experiência ade- a licenciados e bacharéis e serão designados por técnicos
quada; equiparados, não se lhes aplicando, porém, o disposto na alí-
2.6- Dos profissionais da linha de fabricação (oficiais de nea c) do número anterior;
fabricação, pedreira e expedição; operadores de processo 2.11- Profissionais de conservação da construção civil -
com comando centralizado; chefes de turno de fabricação) habilitações mínimas - as exigidas por lei.
- habilitações mínimas exigíveis - curso técnico-profissional 3- Condições gerais e transitórias:
com equivalência ao 12.º ano de escolaridade ou 12.º ano de 3.1- No provimento dos lugares que existam ou venham
escolaridade da área técnica adequada que habilite para a a existir, dar-se-á sempre preferência aos profissionais já ao
função; serviço da empresa que reúnam as condições necessárias
2.7- Dos profissionais de laboratório (pré-oficiais e ofi- para o desempenho das respectivas funções, tendo em consi-
ciais) - habilitações mínimas exigíveis - curso de auxiliar de deração os seguintes critérios:
laboratório ou equivalente; a) Candidatos com maior experiência no ramo ou funções
2.8- Dos prospectores de vendas - habilitações mínimas pretendidas;
exigíveis - 11.º ano de escolaridade ou equivalente; b) Reconhecida competência profissional;
2.9- Do dinamizador de segurança - habilitações mínimas c) Antiguidade ao serviço da empresa.
exigíveis - curso industrial ou equivalente; 3.2- Uma vez reconhecida a capacidade profissional, a ida-
2.10- Dos licenciados, bacharéis e equiparados: de não poderá ser condicionante da admissão.
1) São os trabalhadores que satisfaçam uma das seguintes 3.3- O grau académico nunca deverá sobrepor-se ao nível
condições: técnico demonstrado nem ao nível de responsabilidade efec-
a) Possuam uma formação técnica comprovada por diplo- tivamente assumida.
ma emitido por faculdade, institutos superiores ou escolas 3.4- Sempre que os trabalhadores adquiram as habilita-
superiores, reconhecidos oficialmente, ou resultante de uma ções mínimas exigidas, terão preferência, em igualdade de
experiência profissional adequada que lhes assegure conhe- circunstâncias, no provimento de lugares de profissionais
cimentos gerais e especiais considerados pela empresa como abrangidos por esta convenção, desde que reúnam as condi-
indispensáveis para o desempenho dos respectivos cargos; ções necessárias para o desempenho das respectivas funções.
b) Exerçam efectivamente na empresa uma das funções 3.5- As habilitações referidas nos parágrafos anteriores
definidas na parte respeitante aos licenciados e bacharéis no não são exigíveis aos trabalhadores já ao serviço da empresa
anexo I desta convenção; que desempenhem funções que correspondam a uma profis-
2) Os licenciados e bacharéis, devidamente credenciados, são referida em qualquer dos números 2.1 a 2.11 quando se
serão integrados no grau correspondente às funções que ve- trate de acesso a categoria profissional classificada no mes-
nham a desempenhar, sem prejuízo de, inicial e transitoria- mo número em que se insira a profissão desempenhada à
mente, desempenharem funções de menor responsabilidade. data da abertura da vaga.
A classificação dos diferentes graus corresponderá sempre à 3.6- No caso de as funções desempenhadas pelo trabalha-
função respectiva; dor corresponderem a mais de um dos níveis mencionados,
3) Aos licenciados e bacharéis correspondem as seguintes prevalece, para todos os efeitos, o nível superior.
categorias profissionais: 3.7- Quando o desempenho das tarefas que lhe forem de-
a) Consideram-se seis graus, em que o grau 1 será desdo- terminadas exigir ao trabalhador qualificações de um nível
brado em dois escalões (1-A e 1-B), apenas diferenciados superior, ser-lhe-á atribuída a classificação correspondente
pelo vencimento, o escalão 1-B seguindo-se ao escalão 1-A; ao nível mais elevado desde que o trabalhador possua as re-
b) Os licenciados não poderão ser admitidos no escalão feridas qualificações.
1-A. Os bacharéis poderão ser admitidos nos escalões 1-A
Cláusula 4.ª
ou 1-B;
c) Os graus 1e 2 devem ser considerados como base de Período experimental
complemento de formação académica, não podendo os pro-
1- A admissão dos trabalhadores será feita a título experi-
fissionais diplomados com grau académico permanecer mais
mental por um período de 15 dias, excepto para os trabalha-
de um ano no escalão 1-A, um ano no escalão 1-B e dois
dores qualificados e para os quadros, relativamente aos quais
anos no grau 2;
esse período experimental será de, respectivamente, dois a
d) Os licenciados e bacharéis ou equiparados, qualquer
três meses.
que seja a sua origem, podem não exercer funções de chefia
2- Os períodos experimentais fixados no número anterior
ou coordenação, o que não impedirá a sua classificação em
para os trabalhadores especializados e quadros poderão ser
qualquer dos graus previstos na presente convenção;
elevados para o dobro, mediante acordo escrito.
4) Os trabalhadores que possuam uma formação técnica
3- Durante o período experimental, qualquer das partes
resultante de uma experiência profissional adequada que
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a) Ter permanecido cinco anos consecutivos ao serviço na- i) Responder, por escrito, no prazo de um mês a qualquer
quela categoria profissional sem qualquer promoção; reclamação ou queixa sobre a aplicação da presente conven-
b) Ter obtido nesse período média de classificação de de- ção, formulada, por escrito, pelo trabalhador, por si ou por
sempenho de Bom durante pelo menos três anos, conside- intermédio dos seus representantes sindicais, excepto quan-
rando-se como tal uma classificação igual ou superiora 3 na do a reclamação ou queixa seja reprodução de outra anterior
escala de 1 a 5. já respondida;
Nos casos de ausência por motivos de baixa por doen- j) Evitar recorrer aos serviços das empresas angariadoras
ça ou acidente de trabalho que não permitam a avaliação do de trabalhadores sempre que nos quadros da empresa exis-
trabalhador, a média considerada será a dos anos em que foi tam trabalhadores que possuam as qualificações requeridas
feita avaliação, desde que esta tenha sido realizada pelo me- e se encontrem disponíveis, devendo, quando o fizer, dar
nos durante três anos; imediato conhecimento aos órgãos representativos dos tra-
c) Frequência, com aproveitamento, das acções de forma- balhadores.
ção e de aperfeiçoamento constantes do plano de formação
Cláusula 13.ª
da empresa.
Nos anos em que a empresa não tenha proporcionado Deveres dos trabalhadores
ao trabalhador acções de formação, tal não reverterá em seu
São deveres dos trabalhadores:
prejuízo.
a) Cumprir as disposições da lei e desta convenção;
A formação será efectuada dentro dos horários normais
b) Exercer com competência, zelo e assiduidade as fun-
de trabalho e os seus custos serão totalmente suportados pela
ções que lhes estiverem confiadas;
empresa.
c) Respeitar e fazer-se respeitar dentro dos locais de tra-
2- O acréscimo salarial referido no número anterior só terá
balho;
lugar por duas vezes relativamente a cada trabalhador e des-
d) Zelar pelo bom estado de conservação dos bens que lhes
de que este continue a preencher as condições ali indicadas.
tenham sido confiados e defender os interesses patrimoniais
da empresa;
CAPÍTULO III e) Proceder com justiça em relação às infracções discipli-
nares dos seus colaboradores directos;
Garantias, deveres e direitos da empresa e dos f) Informar com verdade, isenção e espírito de justiça a
trabalhadores respeito dos seus colaboradores directos;
g) Não divulgar informações sobre assuntos cuja revelação
Cláusula 12.ª tenha sido expressamente proibida ou de que resultem, ob-
viamente, prejuízos para a empresa;
Deveres da empresa
h) Aumentar a sua cultura e, em especial, cuidar do seu
São deveres da empresa: aperfeiçoamento profissional;
a) Cumprir rigorosamente as disposições da lei e desta i) Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas de higie-
convenção; ne e segurança no trabalho;
b) Tratar o trabalhador com urbanidade, por forma a não j) Colaborar com a chefia hierárquica na resolução dos
ferir a sua dignidade, assim como exigir do pessoal investido problemas que interessam ao desenvolvimento do sector de
em funções de chefia que adopte comportamento conforme o actividade em que estão inseridos, na elevação dos níveis de
disposto nesta alínea; produtividade global da empresa e na melhoria de condições
c) Prestar aos sindicatos os esclarecimentos que lhe sejam de trabalho;
pedidos sobre quaisquer factos que se relacionem com a pre- l) Abster-se de negociar por conta própria ou alheia em
sente convenção; concorrência com a empresa;
d) Enviar aos sindicatos, até ao dia 8 do mês seguinte m) Abster-se de intervir em quaisquer actos ou contratos
àquele a que respeitam, os mapas de quotização e, em nu- relacionados, directa ou indirectamente, com o objecto es-
merário, cheque ou vale de correio, o produto das quotas dos tatutário da mesma, designadamente estabelecer ou manter,
trabalhadores sindicalizados que, em declaração individual a título individual, quaisquer contactos com fornecedores de
enviada à empresa, assim o entendam e autorizem; equipamento ou serviços para a indústria cimenteira;
e) Nomear para cargos de chefia trabalhadores de compro- n) Submeter-se, no âmbito da medicina do trabalho, aos
vado valor profissional e humano, depois de audição prévia exames médicos determinados pela empresa.
dos trabalhadores que devam trabalhar sob sua orientação;
f) Passar certificados de trabalho aos trabalhadores, dos Cláusula 14.ª
quais constem a antiguidade e as funções ou cargos desem-
Garantias dos trabalhadores
penhados, podendo indicar outras referências, se tal for soli-
citado pelos interessados; 1- É vedado à empresa:
g) Cumprir os deveres impostos por lei em matéria de aci- a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça
dentes de trabalho e doenças profissionais; os seus direitos ou beneficie das garantias, bem como despe-
h) Facilitar a consulta, nos serviços competentes, do pro- di-lo ou aplicar-lhe sanções por causa desse exercício;
cesso individual do trabalhador, quando solicitado por este; b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no
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sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba- República Portuguesa é garantido o direito à greve e proibida
lho, dele ou dos companheiros; qualquer forma de lockout.
c) Diminuir a retribuição, baixar a categoria ou, sem o
consentimento do trabalhador, alterar-lhe a situação profis- CAPÍTULO IV
sional, designadamente o período normal de trabalho;
d) Obrigar o trabalhador a prestar serviços que não se en- Prestação de trabalho
quadrem nas suas funções, que não atendam às suas possi-
bilidades físicas ou que vão para além do compatível com a Cláusula 16.ª
sua categoria, sem prejuízo, neste último caso, do disposto
na presente cláusula; Período normal de trabalho
e) Transferir o trabalhador para outro local ou centro de 1- O período normal de trabalho para os trabalhadores
trabalho sem o seu prévio consentimento por escrito; abrangidos por esta convenção não poderá ser superior a
f) Prejudicar o trabalhador em direitos ou garantias já ad- trinta e nove horas semanais, sem prejuízo de horários de
quiridos se transitar para empresas por ela dominadas; menor duração já estabelecidos.
g) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou utilizar servi- 2- O período normal de trabalho diário deverá ser inter-
ços fornecidos pela empresa ou por pessoa por ela indicada; rompido por um intervalo de duração não inferior a uma
h) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refei- hora, nem superior a duas, de modo que os trabalhadores não
tórios, economatos ou outros estabelecimentos para forneci- prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo.
mento de bens ou prestações de serviços aos trabalhadores; 3- De acordo com os trabalhadores interessados e desde
i) Despedir e readmitir o trabalhador, ainda que tenha sido que não fique afectado o normal funcionamento dos servi-
admitido a prazo e mesmo com o seu acordo, havendo o pro- ços, poderá ser estabelecida a prática de um horário flexível,
pósito de o prejudicar em direitos ou garantias já adquiridos; em moldes a definir e segundo um esquema a sujeitar à apro-
j) Exigir dos trabalhadores o cumprimento de ordens ou a vação das entidades competentes.
adopção de soluções que correspondam à execução de tare- 4- O intervalo mínimo entre jornadas de trabalho normal
fas das quais possa resultar responsabilidade pessoal defini- é de doze horas.
da por lei ou que contrariem o código deontológico aprovado
pela entidade competente; Cláusula 17.ª
l) Obrigar o trabalhador a deslocar-se em serviço ao es- Trabalho suplementar
trangeiro, salvo quando isso seja inerente ao exercício nor-
mal das suas funções ou quando estejam em causa interesses 1- Só para realização de tarefas excepcionais e justificá-
relevantes da empresa; veis poderá haver lugar a trabalho suplementar, desde que
m) Despedir o trabalhador sem justa causa; tal excesso de trabalho não possa ser executado através da
n) Incumbir os técnicos do serviço social de funções de admissão de mais trabalhadores, ainda que a termo.
carácter disciplinar ou fiscalizador; 2- Nenhum trabalhador poderá prestar mais de cento e
o) Permitir ou desencadear conduta intencional por parte vinte horas de trabalho suplementar por ano. Este número
dos superiores hierárquicos de forma a levar o trabalhador a só poderá ser ultrapassado quando se reconheça a iminên-
pôr termo ao contrato de trabalho. cia de prejuízos importantes para a empresa ou quando se
2- A prática pela empresa de qualquer acto em contraven- trate de assegurar o trabalho de laboração contínua, devida-
ção do disposto nesta cláusula dá ao trabalhador a faculdade mente comprovado pela empresa aos órgãos representativos
de rescindir o contrato de trabalho com direito às indemniza- dos trabalhadores. Em qualquer caso, nenhum trabalhador
ções fixadas na cláusula 54.ª poderá exceder duzentas e quarenta horas de trabalho suple-
3- O disposto no número anterior não é aplicável nos casos mentar por ano.
em que, relativamente às transferências efectuadas dentro da 3- A remuneração total devida pela prestação de trabalho
mesma localidade, a empresa prove que da transferência não suplementar será calculada de acordo com o estipulado no
resulta prejuízo sério para o trabalhador. anexo III e na cláusula 17.ª
4- Em relação à chefia a que se encontram sujeitos, é re- 4- Entre o termo do período normal de trabalho e o perí-
conhecido aos trabalhadores o direito de recusarem a con- odo de trabalho suplementar haverá um intervalo de trinta
tinuação do exercício daquelas funções ao trabalhador que minutos, desde que se preveja que o trabalho se prolongará
as ocupe, com base em provas de irregularidades cometidas por três ou mais horas, o qual será considerado, para todos os
por aquele, devidamente apuradas em processo disciplinar, efeitos, como tempo de trabalho.
especialmente as previstas nas cláusulas 12.ª e 14.ª e desde 5- No intervalo referido no número anterior, a empresa ser-
que aprovadas em plenário pelos trabalhadores directamente virá ao trabalhador um lanche, o qual será tomado no local
interessados, que deverão participar, pelo menos, em número de trabalho, ou, na impossibilidade de o fazer, atribuir-lhe-á
superior a 50, por votação directa e secreta. a importância prevista no anexo III.
6- O trabalhador que não trabalhe em regime de turnos re-
Cláusula 15.ª gulares e periódicos e que preste trabalho para além das 20
Direito à greve e proibição do lockout
horas terá direito à importância prevista no anexo III para
jantar ou a jantar fornecido pela empresa; no caso de o iní-
Em conformidade com os preceitos da Constituição da
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cio do período de trabalho diário ser antecipado por duas ou turnos terão direito às folgas complementares, necessárias
mais horas, o trabalhador terá direito à importância prevista para, tendo em conta o horário adoptado em cada instalação
no anexo III para pequeno-almoço ou a pequeno-almoço for- fabril, garantir a observância do horário de trinta e nove ho-
necido pela empresa. ras semanais, nos termos previstos na lei.
7- Sempre que, por antecipação ou prolongamento do seu 6- Os trabalhadores em regime de turnos que reúnam os
período de trabalho diário, o trabalhador preste seis ou mais requisitos necessários para a ocupação de postos de trabalho
horas de trabalho suplementar, terá direito a um dia comple- a criar em horário normal terão preferência para o seu pre-
to de descanso suplementar, a ser gozado num dos três dias enchimento, sendo a ordem de prioridade determinada pelos
úteis seguintes, sem perda da retribuição normal. locais mais gravosos e pela antiguidade dos trabalhadores
8- Sempre que, depois de abandonar o local de trabalho, naquele regime.
o trabalhador seja chamado a prestar trabalho suplementar, 7- Sem prejuízo do disposto no número anterior, os traba-
terá direito ao pagamento mínimo de, duas horas da remu- lhadores que permanecerem durante 20 anos no regime de
neração especial referida no número 3 desta cláusula, sendo- turnos ou aqueles que completem 55 anos de idade devem
-lhe assegurado transporte por conta da empresa ou o pa- ser preferidos para o preenchimento de vagas no regime de
gamento das despesas de deslocação em meio de transporte horário normal, desde que reúnam os requisitos necessários
acordado com aquela. para o desempenho das respectivas tarefas.
9- A remuneração prevista no número 3 desta cláusula 8- Quando, por conveniência da empresa, o trabalhador
compreende a remuneração do trabalho nocturno. passe ao regime de horário geral, ser-lhe-á mantido o sub-
10- Sem prejuízo do estabelecido nos restantes pontos des- sídio de turno actualizado a cada momento, podendo, por
ta cláusula, o trabalhador que haja prolongado o período de conveniência da empresa, o trabalhador voltar à situação
trabalho diário terá direito a retomar o trabalho, sem perda da anterior.
sua retribuição normal, dez horas após o termo do trabalho
Cláusula 20.ª
suplementar.
11- É proibida a prestação de trabalho suplementar para Isenção de horário de trabalho
compensar os feriados obrigatórios ou eventualmente con-
1- Nenhum trabalhador está automática e necessariamente
cedidos pela empresa.
isento de horário de trabalho.
12- O trabalho prestado para compensação de suspensão
2- O regime de horário flexível não se confunde com o re-
de actividades, quando solicitada pelos trabalhadores e devi-
gime de isenção de horário de trabalho.
damente autorizada, não se considera trabalho suplementar.
3- Os trabalhadores que possam vir a ser isentos de horário
Cláusula 18.ª de trabalho têm direito a retribuição especial; a isenção não
abrangerá, em caso algum, os dias de descanso semanal, os
Trabalho nocturno feriados e os períodos de férias.
Considera-se trabalho nocturno o prestado entre as 20 e 4- A retribuição especial referida no número 3 será igual à
as 7 horas. remuneração de uma hora de trabalho suplementar por dia.
5- Compete à empresa, obtida a concordância do trabalha-
Cláusula 19.ª
dor interessado, requerer a isenção do horário de trabalho,
Trabalho por turnos do que dará prévio conhecimento à comissão intersindical
de trabalhadores, com indicação das razões que justificam
1- O trabalhador que trabalhe em regime de turnos regu-
o pedido.
lares e periódicos e preste trabalho suplementar de quatro
ou mais horas além do seu horário de trabalho terá direito Cláusula 21.ª
a refeição fornecida pela empresa ou à importância prevista
no anexo III; quando este trabalho suplementar for realizado Serviço de assistência em regime de prevenção
fora do local de trabalho, o trabalhador terá direito à impor- 1- Considera-se que um trabalhador faz serviço de assis-
tância prevista no anexo III, sendo-lhe aplicável o disposto tência em regime de prevenção quando efectivamente par-
no número 5 da cláusula 17.ª ticipa da responsabilidade de funcionamento de uma fábrica
2- No regime de trabalho por turnos haverá um período ou instalação num período de fim-de-semana ou feriado ou
diário de trinta minutos para refeição, o qual, nos regimes durante a semana, encontrando-se localizável na área da sua
de três turnos, será considerado, para todos os efeitos, como residência e à pronta disposição da empresa.
tempo de trabalho, sem prejuízo do funcionamento regular 2- O trabalhador integrado em escalas de prevenção terá
dos equipamentos de laboração contínua. direito a meio dia ou a um dia completo de descanso, a gozar
3- Em regime de turnos, sempre que um trabalhador mude num dos três dias úteis seguintes, por cada dia de prevenção
de equipa de turno por conveniência da empresa terá direito em que haja prestado trabalho efectivo por período até qua-
a um dia de calendário de descanso. tro horas ou de quatro ou mais horas, respectivamente, e ain-
4- Os trabalhadores em regime de turnos têm direito a da ao pagamento dos valores estabelecidos na cláusula 34.ª
descanso obrigatório, no máximo, após seis dias de trabalho 3- Quando pela empresa se verifique a necessidade da
consecutivo. existência de equipas de prevenção, a constituição destas
5- Os trabalhadores que prestam serviço em regime de três será acordada com a comissão de trabalhadores.
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4- Aos trabalhadores chamados para trabalho no período em vigor em 31 de Dezembro do ano anterior, majorados do
de prevenção será assegurado transporte por conta da empre- valor da taxa de inflação verificada no ano anterior, 2017 e
sa ou o pagamento das despesas de deslocação em meio de 2018, respectivamente, acrescida de: 0,35 % (se a taxa de
transporte acordado com aquela. inflação verificada for inferior ou igual a 1 %); 0,20 % (se a
5- A prestação efectiva de trabalho pelos trabalhadores taxa de inflação verificada for superior a 1 % mas inferior ou
inseridos em escalas de prevenção só se verificará quando igual a 2 %). Caso a taxa de inflação verificada seja superior
decidida por chefe de equipa de prevenção. a 2 % mas inferior ou igual a 3 %, o aumento corresponderá
ao valor exacto dessa mesma taxa.
Cláusula 22.ª
Caso a taxa de inflação verificada seja superior a 3 %, o
Trabalho prestado em dias de descanso ou feriado aumento será objecto de negociação entre as partes, deixan-
do as mesmas de estar vinculadas à progressividade constan-
1- O trabalho prestado em dias de descanso semanal obri-
te no parágrafo anterior deste número 2.
gatório confere ao trabalhador direito a um dia completo de
3- As retribuições permanentes serão obrigatoriamente pa-
descanso num dos três dias úteis seguintes, sem prejuízo da
gas até ao último dia do mês a que correspondam e dentro do
retribuição.
período normal de trabalho.
2- O trabalho prestado em dia de descanso semanal com-
4- Aos trabalhadores que desempenhem funções de caixa
plementar, desde que superior a quatro horas, confere direito
que movimentem, em média, 2500 € em numerário por mês
a um dia completo de descanso num dos três dias úteis se-
e àqueles que desempenhem regularmente funções idênticas
guintes, sem prejuízo da retribuição.
e em relação aos quais se verifiquem as condições atrás fi-
Cláusula 23.ª xadas será atribuído um abono mensal para falhas do valor
previsto no anexo III.
Desempenho de outras funções
5- No caso de substituição, o abono será atribuído ao subs-
1- Sempre que um trabalhador substitua outro de nível su- tituto na proporção do tempo de substituição e enquanto esta
perior, passará a receber como remuneração a fixada para durar.
a categoria ou classe do trabalhador substituído durante o 6- Os trabalhadores que desempenharem funções de secre-
tempo que essa substituição durar. tariado de administração terão o direito, seja qual for a sua
2- Se a substituição durar mais de 90 dias, o trabalhador categoria profissional, a receber a remuneração fixada para o
substituto manterá direito à retribuição do substituído quan- nível 9, mantendo, depois de terminado o desempenho des-
do, finda a substituição, regressar ao desempenho das fun- sas funções, o direito ao recebimento da remuneração que
ções anteriores. aufiram na data em que tal se verificar.
3- Se o desempenho de funções referido no número 1 se 7- O abono para falhas não será devido se a empresa tiver
mantiver por um período de um ano seguido, o trabalhador instituído um sistema que iliba o trabalhador da responsabi-
adquirirá direito não só à retribuição como também à cate- lidade por falhas não dolosas.
goria, com produção de todos os efeitos desde o dia em que
Cláusula 25.ª
começou a desempenhá-la.
4- Para efeitos da aquisição do direito à categoria nos ter- Forma de pagamento
mos do número anterior não contarão os 12 primeiros meses
O pagamento das remunerações mínimas e de quaisquer
em que o trabalhador tiver prestado as funções referidas no
outras importâncias devidas aos trabalhadores poderá, me-
número 1 em substituição de outro trabalhador ausente por
diante autorização escrita do interessado, ser feito por meio
motivo de doença ou acidente de trabalho, prestação de ser-
de cheque ou por depósito bancário em conta indicada pelo
viço militar ou gozo de licença sem retribuição.
mesmo.
CAPÍTULO V Cláusula 26.ª
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Cláusula 28.ª não lhe seja fornecida alimentação adequada, ser-lhe-á con-
cedido, por cada dia de trabalho, um subsídio de refeição,
Remuneração do trabalho em dia de descanso semanal ou feriado de valor igual ao estipulado no anexo III, mediante a apre-
1- O trabalho prestado em dia de descanso semanal ou fe- sentação de documento médico comprovativo, com parecer
riado confere ao trabalhador direito a uma remuneração, a concordante do médico da empresa.
acrescer à retribuição mensal, calculada nos termos do anexo 3- A comparticipação a que se refere o número 1 será do
III. valor fixado no anexo III, quando se trate do almoço ou do
2- O valor da retribuição da hora normal para efeitos desta jantar, para os trabalhadores em cujos locais de trabalho não
cláusula será calculado nos termos da cláusula 26.ª sejam fornecidas aquelas refeições.
Cláusula 29.ª Cláusula 32.ª
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ou, na falta de acordo, logo após a alta. terço do período de férias a que o trabalhador tiver direito.
4- É vedado à empresa interromper as férias do trabalha- A opção do trabalhador terá de ser comunicada à empresa,
dor depois de este já as ter iniciado. por escrito, juntamente com a comunicação da falta, se esta
não tiver sido feita antes do 1.º dia de trabalho efectivo que
Cláusula 43.ª
se siga à ausência.
Efeitos da suspensão por impedimento prolongado Cláusula 45.ª
1- No ano da suspensão do contrato de trabalho por im-
pedimento prolongado respeitante ao trabalhador, se se ve- Faltas justificadas
rificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito 1- Consideram-se faltas justificadas:
a férias já vencidas, o trabalhador terá direito à retribuição a) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
correspondente ao período de férias não gozado e respectivo devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
subsídio. adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
2- No ano de cessação do impedimento prolongado, o tra- legais, ou a necessidade de prestação de assistência inadiável
balhador terá direito ao período de férias e respectivo sub- a membros do seu agregado familiar ou a pessoas que vivam
sídio que teria vencido em 1 de Janeiro desse ano se tivesse em comunhão de mesa e habitação com o trabalhador;
estado ininterruptamente ao serviço. b) As motivadas pela prática de actos necessários e inadi-
3- Os dias de férias que excedam o número de dias conta- áveis no exercício de funções em associações sindicais ou
dos entre o momento da apresentação do trabalhador, após a instituições de previdência e na qualidade de delegado sin-
cessação do impedimento, e o termo do ano civil em que este dical ou de membro de comissão de trabalhadores, dentro
se verifique serão gozados no 1.º trimestre do ano imediato. dos limites e nas condições previstos na lei e na presente
convenção;
Cláusula 44.ª
c) As dadas por altura do casamento, até 11 dias seguidos,
Definição de falta excluindo os dias de descanso intercorrentes;
d) As motivadas pelo falecimento do cônjuge não separa-
1- Por falta entende-se a ausência do trabalhador durante o
do de pessoas e bens, pais ou padrastos, filhos ou enteados,
período normal de trabalho a que está obrigado.
sogros, genros ou noras, até cinco dias consecutivos;
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
e) As motivadas pelo falecimento de irmãos, cunhados,
riores ao período normal de trabalho a que está obrigado, os
avós e netos do trabalhador, até dois dias consecutivos;
respectivos tempos serão adicionados para determinação dos
f) Parto da esposa, por um período de cinco dias;
períodos normais de trabalho diário em falta.
g) Pelo tempo indispensável aos trabalhadores que sejam
3- Não serão adicionados os atrasos na hora de entradas in-
bombeiros voluntários em cumprimento das suas funções;
feriores a dez minutos, desde que não excedam, adicionados,
h) As dadas pelos trabalhadores-estudantes dentro dos li-
sessenta minutos em cada mês.
mites fixados por lei e na presente convenção;
4- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obri-
i) As dadas por motivo de doação de sangue a título gra-
gatoriamente comunicadas à empresa com a antecedência
cioso, uma vez por trimestre, o que deverá ser comprovado
mínima de cinco dias; quando imprevisíveis, deverão ser
por documento médico, pelo tempo que vier a ser fixado em
comunicadas ao respectivo superior hierárquico no próprio
regulamentação interna da empresa;
dia, salvo caso de força maior, e objecto de justificação por
j) As faltas dadas para levantamento de depósitos bancá-
escrito nos dois primeiros dias úteis após o regresso do tra-
rios, quando o salário for pago através do banco, pelo pe-
balhador ao serviço.
ríodo necessário para o efeito, até, no máximo, seis horas
5- A empresa pode, nos 10 dias subsequentes à falta, exigir
mensais;
ao trabalhador prova dos factos invocados para justificação.
l) As prévias ou posteriormente autorizadas pela empresa.
6- O incumprimento do disposto no número 4 e a não apre-
2- O disposto na alínea e) do número anterior é aplicável
sentação da prova a que se refere o número 5 no prazo que
ao falecimento de pessoas que vivem em comunhão de mesa
tiver sido fixado, o qual nunca poderá ser inferior a 10 dias,
e habitação com o trabalhador.
tornam a falta injustificada.
3- Nos casos previstos nos números anteriores, a empresa
7- Sempre que os períodos de ausência, adicionados nos
poderá exigir a apresentação, nos termos a fixar em regula-
termos do número 2, perfaçam um dia completo de trabalho,
mento interno, dos documentos necessários para prova da
será este descontado ao trabalhador.
veracidade dos factos alegados.
8- A remuneração diária será, para efeitos do disposto nes-
4- As faltas justificadas referidas nas alíneas a) a j) do
ta cláusula, calculada de acordo com a seguinte fórmula:
número 1 não determinam perda de retribuição nem perda
RD = Remuneração base + Anuidades + Subsídio de turno ou prejuízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador,
30 salvo as excepções previstas na lei e na presente convenção.
9- No caso em que as faltas determinem a perda de retri- 5- O disposto no número anterior é aplicável às faltas pré-
buição, esta poderá ser substituída, no caso de o trabalhador vias ou posteriormente autorizadas, salvo estipulação em
assim o preferir, por perda dos dias de férias, na proporção contrário, a pedido do trabalhador.
de um dia de férias por cada dia de falta, até ao limite de um 6- No caso das alíneas d) e e) do número 1 e do número
3966
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
2, as faltas serão dadas a partir do dia em que o trabalhador 2- A cessação do contrato por mútuo acordo deve cons-
tiver conhecimento do falecimento, desde que este conheci- tar de documento escrito, assinado por ambas as partes, em
mento não tenha lugar além de três dias após esse facto, caso duplicado, podendo desse documento constar outros efeitos
em que a regalia caducará, salvo se o óbito ocorrer fora do acordados entre as partes, para além da prova de cessação
continente. imediata do contrato.
Cláusula 46.ª Cláusula 50.ª
3967
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
3968
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
cutivos, 90 dos quais necessariamente a seguir ao parto, po- de retribuição ou de qualquer regalia, nos seguintes termos:
dendo os restantes ser gozados, total ou parcialmente, antes a) Por cada disciplina, dois dias para a prova escrita mais
ou depois do parto; dois dias para a respectiva prova oral, sendo um o da realiza-
c) A um complemento do subsídio a que tiver direito na ção da prova e outro o dia imediatamente anterior, incluindo
respectiva instituição de segurança social, de modo que a sábados, domingos e feriados;
soma seja igual à retribuição normal líquida; b) No caso de provas em dias consecutivos ou de mais
d) A dois períodos distintos de uma hora por dia, sem per- de uma prova no mesmo dia, os dias anteriores serão tantos
da de retribuição, para amamentação do filho, durante todo o quantos os exames a efectuar, aí se incluindo sábados, do-
tempo que durar a amamentação. Estes dois períodos pode- mingos e feriados.
rão ser acumulados mediante acordo com a empresa; 6- Para além do disposto no número anterior, consideram-
e) A dois períodos distintos de uma hora cada a gozar pela -se justificadas as faltas dadas pelos trabalhadores-estudan-
mãe ou pelo pai trabalhador, por decisão conjunta, para alei- tes na estrita medida das necessidades impostas pelas deslo-
tação do filho até este perfazer 1 ano, caso não haja lugar a cações para prestar provas de exame a que alude o número
amamentação; anterior, ou de avaliação de conhecimentos.
f) As trabalhadoras têm o direito de ir às consultas pré- 7- Os trabalhadores-estudantes têm direito ao gozo inter-
-natais nas horas de trabalho, sem perda de retribuição; polado de 15 dias de férias à sua livre escolha.
g) A escolher a época de férias, desde que seja para as fa- 8- Para além dos créditos de tempo consignados na pre-
zer coincidir com as férias escolares dos seus filhos, salvo sente cláusula, os trabalhadores-estudantes têm o direito de
prova de impossibilidade por parte da empresa de poder sa- utilizar, em cada ano lectivo, até seis dias de licença seguidos
tisfazer a pretensão; ou interpolados, com desconto na retribuição mas sem perda
h) É vedado às empresas o despedimento de qualquer tra- de qualquer regalia, desde que o requeiram com a antecedên-
balhadora durante o período de gravidez e até um ano após o cia de um mês.
parto, salvo ocorrência de justa causa; 9- A comparticipação nas despesas ocasionadas pela fre-
i) A inobservância do estipulado na alínea anterior implica quência dos cursos compreende:
para a empresa, independentemente da sanção em que incor- a) Pagamento de propinas;
re, o pagamento das remunerações que a trabalhadora rece- b) Aquisição de material escolar;
beria se continuasse ao serviço até ao fim do período consi- c) Pagamento de deslocações.
derado, acrescido da indemnização prevista na cláusula 54.ª 10- As propinas a suportar pela empresa serão as que se en-
contrarem em vigor nos estabelecimentos de ensino oficial.
Cláusula 57.ª
O pagamento de mensalidades para frequência de cursos ofi-
Direitos especiais dos trabalhadores-estudantes ciais em estabelecimentos de ensino particular depende do
acordo prévio da empresa quanto à frequência desses esta-
1- Entende-se por trabalhador-estudante o trabalhador que
belecimentos.
frequenta qualquer grau de ensino oficial ou equivalente.
11- A dotação anual para a aquisição de material escolar
2- Além dos benefícios estabelecidos na lei, os trabalha-
terá os limites fixados no anexo III.
dores-estudantes gozarão ainda das seguintes regalias, desde
12- Para efeitos do número anterior, considera-se material
que satisfaçam as condições fixadas nesta cláusula:
escolar aquele que seja indispensável à frequência útil dos
a) Dispensa de serviço, salvo no período de férias esco-
cursos.
lares, até uma hora e meia ou até duas horas por dia, sem
13- Só há lugar à comparticipação nas despesas de trans-
perda de remuneração, consoante o local de ensino se situe a
porte quando o estabelecimento de ensino se situe em loca-
menos ou a mais de 20 km do local de trabalho;
lidade diferente daquela em que o trabalhador presta serviço
b) Os trabalhadores-estudantes que frequentem cursos su-
ou em que se situe a sua residência e a distância que torne
periores poderão acumular semanalmente as dispensas ao
viável a frequência efectiva do curso.
serviço estabelecidas na alínea a) até, ao máximo de oito
14- O pagamento das deslocações a suportar pela empresa
horas, desde que a frequência das aulas o exija e daí não
será limitado ao custo do passe em transportes públicos.
resultem prejuízos graves para a empresa;
15- Relativamente aos cursos não indicados no número
c) Comparticipação nas despesas ocasionadas pela frequ-
11, apenas conferirão direito aos benefícios previstos nesta
ência dos cursos.
cláusula aqueles que concorram para a valorização profis-
3- Para efeitos da alínea a) do número anterior, entende-se
sional dos trabalhadores, aferida relativamente aos postos de
por férias escolares as férias grandes, as férias de Natal, as
trabalho susceptíveis de serem ocupados na empresa e cuja
férias de Carnaval e as férias da Páscoa.
frequência tenha tido o acordo prévio da mesma.
4- A dispensa referida na alínea a) do número 2 deverá ser
16- No ano lectivo em que beneficie do estipulado nos nú-
gozada no início ou no fim do período de trabalho, excepto
meros anteriores deverá o trabalhador fazer prova trimestral
quando a mesma se torne necessária para possibilitar a frequ-
de frequência e apresentar no final certificado de aproveita-
ência das aulas, caso em que competirá ao trabalhador fazer
mento.
prova dessa necessidade.
17- Para efeitos do número anterior, entende-se que há
5- Para prestação de exame ou prova de avaliação, os tra-
aproveitamento anual quando, estando o trabalhador matri-
balhadores-estudantes têm o direito a ausentar-se, sem perda
culado na totalidade das cadeiras de um ano, obtenha apro-
3969
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
vação em dois terços das mesmas; os casos em que o tra- nado nos números anteriores cessará se o trabalhador passar
balhador não esteja matriculado na totalidade das cadeiras à situação de reformado.
serão resolvidos de forma equivalente.
Cláusula 60.ª
18- Os trabalhadores não beneficiarão das regalias previs-
tas nesta cláusula no ano seguinte àquele em que, tendo delas Complemento de pensões por acidente
beneficiado, não hajam obtido aproveitamento, excepto se
1- Em caso de incapacidade permanente, parcial ou ab-
tal for devido a motivo justificado aceite pela empresa.
soluta, para o trabalho habitual, proveniente de acidente de
19- Tendo-se verificado a perda de regalias por força do
trabalho ou doença profissional ao serviço da empresa, esta
disposto no número anterior, o trabalhador só poderá rea-
diligenciará conseguir a reconversão dos diminuídos para
dquiri-las quando provar ter obtido aproveitamento na to-
função compatível com as diminuições verificadas. Se a re-
talidade das cadeiras em que se encontrava matriculado no
muneração base da nova função, acrescida da pensão relativa
último ano em que haja delas beneficiado.
à sua incapacidade, for inferior à auferida à data da baixa, a
empresa pagará a respectiva diferença.
CAPÍTULO XI 2- O trabalhador terá direito à remuneração base e outras
regalias genéricas que lhe seriam devidas caso não tivesse
Previdência sido reconvertido.
3- Caso a reconversão não seja possível, o trabalhador terá
Cláusula 58.ª direito a receber o complemento de reforma, que iguale a re-
tribuição base em cada momento fixada para a sua categoria,
Previdência e abono de família
até atingir 65 anos de idade, momento a partir do qual entra
1- A empresa e os trabalhadores ao seu serviço abrangidos no regime normal de reforma, contando-se para o efeito de
por esta convenção contribuirão para a instituição de previ- antiguidade o número de anos que o trabalhador teria se con-
dência que obrigatoriamente os abranja, nos termos da lei. tinuasse normalmente no serviço.
2- Aos trabalhadores serão sempre garantidas, qualquer 4- No caso de incapacidade absoluta temporária resultante
que seja a evolução do regime de previdência, condições de das causas referidas no número 1 desta cláusula, a empresa
assistência para si e seus familiares nunca inferiores àquelas pagará, enquanto durar essa incapacidade, um subsídio igual
de que actualmente desfrutam. à diferença entre a remuneração total líquida, estabelecida
Cláusula 59.ª nos termos do número 3 da cláusula 59.ª, auferida pelo traba-
lhador no mês em que a baixa se verificar e a indemnização
Complemento do subsídio de doença legal a que o mesmo tenha direito.
1- Em caso de doença, a empresa pagará aos trabalhadores 5- Em caso de morte resultante de acidente de trabalho,
a diferença entre a remuneração líquida auferida à data da a empresa pagará aos herdeiros, ou a quem o trabalhador
baixa e o subsídio atribuído pela previdência. Caso o tra- indicar, uma indemnização correspondente a 50 vezes a re-
balhador, após ter recebido o subsídio da previdência, não muneração base média mensal da empresa no mês anterior
reembolse a empresa, esta descontará na sua remuneração o àquele em que a morte tenha ocorrido, independentemente
montante em falta. Se o trabalhador for reincidente, poderá a da indemnização do seguro de acidentes de trabalho, excepto
empresa suspender-lhe a regalia em causa. para os trabalhadores abrangidos pelo estipulado na cláusula
2- Durante o período de doença, o trabalhador continuará 38.ª desta convenção.
a receber da empresa o líquido da remuneração mensal que 6- Em caso de invalidez total permanente, judicialmente
receberia se estivesse ao serviço, reembolsando-a do quanti- reconhecida, resultante de acidente de trabalho ocorrido an-
tativo do subsídio da previdência, quando o receber. tes de 1 de Maio de 1976, a empresa garantirá ao trabalhador
3- Para efeitos dos números 1 e 2, considera-se como re- a diferença entre a pensão correspondente à incapacidade e
muneração a remuneração base acrescida de anuidades e do a remuneração base fixada para os trabalhadores do nível 2
subsídio de turno. da tabela salarial.
4- O complemento previsto nos números anteriores deixa- Cláusula 61.ª
rá de ser atribuído no caso de o trabalhador se recusar a ser
observado pelo médico indicado pela empresa, a expensas Complemento da pensão de reforma e de sobrevivência
desta, independentemente de estar ou não a ser tratado por 1- Os trabalhadores que atinjam a idade normal de reforma
médico da previdência ou outro. Se o exame efectuado pelo estabelecida pelo regime geral da segurança social, actual-
médico da empresa concluir pela inexistência de doença, o mente fixada nos 65 anos de idade, passarão obrigatoriamen-
subsídio cessa a partir da data deste último exame. te à situação de reforma por limite de idade.
5- No caso de o trabalhador já ter ultrapassado o período 2- Em caso de reforma por limite de idade, reforma por in-
experimental mas não ter ainda direito à assistência da pre- validez ou morte, a empresa garantirá ao trabalhador ou aos
vidência, a empresa garantir-lhe-á a remuneração líquida à seus herdeiros um regime de complementação, nos seguintes
data da baixa, nas condições dos números anteriores desta termos:
cláusula. a) Os trabalhadores admitidos como efectivos até ao dia
6- A atribuição do complemento de remuneração mencio- 31 de Dezembro de 2009 e que não completem 65 anos até
3970
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
31 de Maio de 2010 podem manter o plano de benefício defi- ções mínimas obrigatórias;
nido, constante do anexo VII, ou optar pelo plano de contri- b) Dar prioridade aos mais habilitados nas admissões e
buição definida, estabelecido no anexo VIII; promoções não obrigatórias, quando se verifique igualdade
b) Aos trabalhadores admitidos como efectivos a partir de nas restantes razões de preferência;
1 de Janeiro de 2010 aplica-se o plano de contribuição defi- c) Aconselhar e fomentar a frequência de cursos oficiais
nida estabelecido no anexo VIII. ou outros, facilitando, sempre que possível, a presença nas
3- Os trabalhadores referidos na alínea a) do número ante- aulas e a preparação para exame;
rior que pretendam optar pela aplicação do plano de contri- d) Criar, sempre que possível, cursos de formação e aper-
buição definida têm de comunicar essa intenção à empresa, feiçoamento profissional;
por escrito, até ao dia 31 de Maio de 2010, sendo a escolha e) Assegurar uma formação permanente aos seus trabalha-
irreversível a partir dessa data. dores, devendo a empresa concertar com a organização dos
4- A opção pela aplicação do plano de contribuição defini- trabalhadores os planos anuais de formação e a afectação dos
da implica a saída do plano de benefício definido com efeitos recursos financeiros necessários.
a 1 de Janeiro de 2010. 2- A empresa obriga-se a constituir na sua contabilidade
5- Aos trabalhadores que, tendo optado pelo plano de con- geral contas onde sejam reconhecidos os dispêndios realiza-
tribuição definida, se reformem por invalidez ou venham a dos em formação profissional, de modo a permitir uma ava-
falecer antes de 1 de Junho de 2010 aplicar-se-á o plano de liação mais correcta da matéria, possibilitando uma melhor
benefício definido, não se fazendo a transição para o novo quantificação.
plano.
6- Nenhum trabalhador poderá estar abrangido simulta- CAPÍTULO XIII
neamente pelos dois planos de pensões complementares de
reforma. Disciplina no trabalho
Cláusula 62.ª
Cláusula 64.ª
Medicina no trabalho
Conceito de infracção disciplinar
1- Nenhum trabalhador pode ser admitido com carácter
efectivo sem ter sido aprovado em exame médico, a expen- Considera-se infracção disciplinar qualquer acto ou
sas da empresa, destinado a comprovar se possui a robustez omissão, com dolo ou culpa do trabalhador, em violação dos
física necessária para as funções a desempenhar. deveres que lhe caibam nessa qualidade.
2- Os elementos auxiliares de diagnóstico que sejam reque- Cláusula 65.ª
ridos pelo médico do trabalho para efeitos de exame médico
de admissão ou periódico constituem encargo da empresa. Sanções disciplinares
3- Pelo menos uma vez por ano, a empresa deve assegu- 1- A empresa tem poder disciplinar sobre os trabalhadores
rar a inspecção médica dos trabalhadores ao seu serviço, de que se encontrem ao seu serviço, o qual será exercido nos
acordo com as disposições legais aplicáveis, a fim de se veri- termos das disposições seguintes.
ficar se o trabalho é feito sem prejuízo da saúde e do desen- 2- A infracção disciplinar prescreve ao fim de um ano a
volvimento físico normal. contar do momento em que teve lugar ou logo que cesse o
4- Os resultados da inspecção referida no número anterior contrato de trabalho.
devem ser registados e assinados pelo médico nas respecti- 3- O procedimento disciplinar caduca se não for exercido
vas fichas clínicas ou em caderneta própria. dentro dos 30 dias subsequentes à data em que a empresa ou
5- Sempre que o trabalhador, embora ao serviço mas em o superior hierárquico teve conhecimento da infracção.
regime de assistência médica, necessite de se ausentar tem- 4- Excepto para as infracções puníveis com repreensão
porariamente para a obtenção de elementos de diagnóstico, simples ou repreensão registada, o poder disciplinar exerce-
ou para tratamento, essas faltas serão sempre registadas mas -se obrigatoriamente mediante processo disciplinar, cujo ins-
não darão origem a perda de vencimento ou outras regalias, trutor será nomeado pela empresa, devendo a instauração do
desde que devidamente comprovadas pelo trabalhador. processo ser comunicada de imediato às entidades represen-
tativas dos trabalhadores.
CAPÍTULO XII 5- O processo disciplinar deverá, em princípio, ficar con-
cluído no prazo de 90 dias a contar da data da nomeação do
Formação profissional dos trabalhadores instrutor.
6- Serão asseguradas aos trabalhadores garantias de defe-
Cláusula 63.ª sa:
a) Os factos de acusação serão, concreta e especificamen-
Responsabilidade da empresa te, levados ao conhecimento do trabalhador através de nota
1- A empresa fomentará o aperfeiçoamento profissional de culpa reduzida a escrito, da qual um exemplar ficará em
dos trabalhadores, devendo, para tanto: seu poder, dando ao trabalhador recibo do original;
a) Respeitar o disposto nesta convenção quanto a habilita- b) O trabalhador ou quem legalmente o representar poderá
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
consultar todas as peças do processo, de que poderá solicitar prazo de, no máximo, cinco dias, e averbadas no correspon-
cópias; dente livro de registo de sanções.
c) O trabalhador tem o direito de apresentar a sua defesa, 20- A empresa não poderá invocar, para qualquer efeito,
por escrito, no prazo de 10 dias, que deverá ser prorrogado sanções que hajam sido aplicadas há mais de cinco anos.
por igual período se assim o exigirem as necessidades da de-
Cláusula 66.ª
fesa, ampliando-se na mesma medida o prazo prescrito no
número 5; Sanções abusivas
d) Deverão ser ouvidas as testemunhas indicadas pelo tra-
Consideram-se abusivas as sanções disciplinares motiva-
balhador, com os limites fixados na lei.
das pelo facto de o trabalhador:
7- Determina a nulidade do processo disciplinar a falta de
a) Se recusar a exceder os períodos normais de trabalho;
cumprimento de qualquer das formalidades previstas nas
b) Ter prestado aos sindicatos ou à comissão de trabalha-
alíneas do número 6 desta cláusula, ou na lei, quando esta
dores informações sobre a vida interna da empresa respeitan-
estabeleça forma diferente.
tes às condições de trabalho ou matérias conexas, necessárias
8- Iniciado o processo disciplinar, o trabalhador apenas
e adequadas ao cabal desempenho das respectivas funções;
poderá ser suspenso sem perda de retribuição nos termos da
c) Ter posto os sindicatos ao corrente de transgressões às
lei.
leis do trabalho e desta convenção cometidas pela empresa
9- O sindicato respectivo será avisado da suspensão do tra-
sobre si ou sobre os seus companheiros;
balhador no prazo máximo, de quarenta e oito horas.
d) Ter declarado ou testemunhado, com verdade, contra
10- Para permitir a efectivação das comunicações aos sin-
a empresa em processo disciplinar, perante os tribunais ou
dicatos exigidas pela presente cláusula, o trabalhador cuja
qualquer outra entidade com poder de instrução ou fiscali-
quota sindical não seja paga através da empresa deverá, no
zação;
prazo de quarenta e oito horas após ter sido notificado da ins-
e) Haver reclamado, individual ou colectivamente, contra
tauração do processo disciplinar, informar por escrito qual o
as condições de trabalho ou formas de gestão da empresa,
sindicato que o representa.
salvo se a reclamação for feita com violação dos deveres dos
11- A sanção disciplinar só poderá ter execução se, no pra-
trabalhadores;
zo de 10 dias a contar da data em que o trabalhador é noti-
f) Exercer ou candidatar-se a funções em organismos sin-
ficado nos termos do número anterior, este não apresentar
dicais, de previdência ou de delegado sindical;
recurso pelas vias legais.
g) Em geral, exercer, ter exercido, pretender exercer ou in-
12- Dentro do prazo de 10 dias, referido no número ante-
vocar os direitos e garantias que lhe assistam.
rior, o trabalhador obriga-se a dar conhecimento à empresa,
por escrito, de que interpôs recurso. Cláusula 67.ª
13- As sanções disciplinares aplicáveis são as seguintes:
a) Repreensão simples; Consequência de aplicação de sanções abusivas
b) Repreensão registada; A aplicação de alguma sanção abusiva nos termos da
c) Suspensão da prestação de trabalho com perda de remu- cláusula anterior, além de responsabilizar a empresa pela
neração, pelo período máximo de 12 dias; violação das leis do trabalho, dá o direito ao trabalhador vi-
d) Despedimento. sado de ser indemnizado nos termos gerais de direito, com as
14- Nenhum trabalhador poderá sofrer as penalidades pre- alterações constantes das alíneas seguintes:
vistas nas alíneas c) e d) do número 13 desta cláusula sem a) Se a sanção consistir no despedimento, a indemnização
previamente ser ouvido o respectivo delegado sindical ou, não será inferior ao dobro da fixada no número 4 da cláusula
em caso de inexistência ou impedimento, um representante 54.ª;
do sindicato respectivo. b) Tratando-se de suspensão, a indemnização não será in-
15- A suspensão da prestação de trabalho não pode exceder ferior a 10 vezes a importância da retribuição perdida;
por cada infracção 12 dias e, em cada ano civil, o total de 30 c) Para dirigentes, delegados sindicais, membros da co-
dias. missão de trabalhadores ou outros trabalhadores com fun-
16- A sanção disciplinar deve ser proporcional à gravida- ções por eles delegadas, havendo despedimento ou suspen-
de da infracção e à culpabilidade do infractor, não podendo são por sanção abusiva, as indemnizações serão elevadas
aplicar-se mais de uma pela mesma infracção. para o dobro das previstas nas alíneas anteriores.
17- As sanções têm carácter educativo, pelo que não pode- Cláusula 68.ª
rão ser consideradas em posteriores faltas, a não ser que se
trate de casos particulares e evidentes de reincidência mani- Multas
festa e culpável sobre a mesma matéria. 1- O incumprimento, por parte da empresa, das normas es-
18- É nula e de nenhum efeito a sanção prevista no número tabelecidas nesta convenção constituirá violação das leis do
13 desta cláusula ou que reúna elementos de várias sanções trabalho, sujeitando a empresa infractora às multas ou coi-
previstas naquela disposição. mas previstas na lei.
19- Com excepção da repreensão simples, as sanções dis- 2- O pagamento da multa não dispensa a empresa infracto-
ciplinares, com indicação dos respectivos motivos, serão ra do cumprimento da obrigação infringida.
obrigatoriamente comunicadas ao sindicato respectivo, no 3- As multas aplicadas terão o destino fixado na lei.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Comissão paritária
CAPÍTULO XV
1- Constituição:
a) É constituída uma comissão paritária formada por três
Da organização das comissões de trabalhadores
representantes de cada uma das partes outorgantes, que po-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
derão ser assessorados. mnizações a que o trabalhador for condenado e das respec-
b) Por cada representante efectivo será designado um su- tivas remunerações durante o tempo em que durar a prisão.
plente, que substituirá aquele nas suas faltas ou impedimen- 4- O disposto nos números anteriores não é aplicável quan-
tos. do em processo criminal ou disciplinar se prove ter havido
c) Cada uma das partes indicará por escrito à outra, nos 30 dolo ou negligência grave do trabalhador.
dias subsequentes à publicação desta convenção de empresa,
Cláusula 84.ª
os nomes dos respectivos representantes efectivos e suplen-
tes, considerando-se a comissão paritária apta para funcionar Condições de trabalho não convencionais
logo que indicados os nomes dos seus membros.
Em tudo o que não esteja expressamente previsto na pre-
d) A comissão paritária funcionará enquanto estiver em vi-
sente convenção é aplicável a legislação em vigor sobre con-
gor a presente convenção colectiva, podendo os seus mem-
dições de trabalho.
bros ser substituídos pela parte que os nomeou em qualquer
altura, mediante comunicação, por escrito, à outra parte. Cláusula 85.ª
2- Atribuições:
a) Interpretar as disposições da presente convenção; Enquadramento sindical
b) Solicitar, sempre que o entenda conveniente, a presença Qualquer futuro enquadramento sindical dos trabalhado-
nas reuniões, sem direito a voto, de um representante do mi- res não sindicalizados, ou o enquadramento dos já sindicali-
nistério do emprego e da previdência; zados em organismo não outorgante, em nada altera a aplica-
c) Exercer a competência prevista no número 8 da cláu- bilidade da presente convenção.
sula 8.ª Cláusula 86.ª
3- Normas de funcionamento:
a) Salvo acordo em contrário, a comissão paritária funcio- Níveis de qualificação
nará na sede da empresa. Os trabalhadores abrangidos por esta convenção serão
b) A comissão paritária reunirá sempre que seja convocada enquadrados em níveis de qualificação de acordo com o ane-
por escrito, por uma das partes, com a antecedência mínima xo V, nos termos do número 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei
de oito dias, com a apresentação de uma proposta de agenda n.º 49-A/177, de 12 de Fevereiro.
de trabalhos.
c) No final de cada reunião será lavrada e assinada a res- Cláusula 87.ª
pectiva acta.
Disposição revogatória
4- Deliberações:
a) A comissão paritária só poderá deliberar desde que es- Esta convenção colectiva revoga inteiramente os ante-
tejam presentes, pelo menos, dois membros de cada uma das riores instrumentos da regulamentação colectiva de trabalho
partes. vigentes entre as partes.
b) Para deliberação poderão apenas votar igual número de
membros de cada uma das partes. ANEXO I
c) As deliberações tomadas por unanimidade dos membros
com direito a voto, de harmonia com o disposto nas alíneas Definição de funções
a) e b), consideram-se, para todos os efeitos, como regula-
Agente de métodos (*) - É o trabalhador que estuda,
mentação desta convenção e serão depositadas e publicadas,
concebe e planifica, recorrendo aos elementos técnicos dis-
nos termos previstos na lei, para as convenções colectivas,
poníveis e à sua experiência profissional, os métodos para
após o que serão automaticamente aplicáveis à empresa e
execução do trabalho ligado à produção, os aperfeiçoa e faz
aos trabalhadores.
aplicar.
Cláusula 83.ª Analista de sistemas (*) - É o trabalhador que concebe
e projecta os sistemas de tratamento automático da infor-
Assistência judiciária mação. Estuda com os utilizadores a viabilidade técnica,
1- Aos trabalhadores arguidos em processo-crime por ac- económica e operacional dos sistemas a implantar, elabora
tos cometidos no exercício das suas funções será garantida o respectivo manual de análises e o do utilizador; desenha
assistência judicial adequada. os fluxogramas e prepara as especificações para a progra-
2- Aos trabalhadores a quem seja apreendida a licença de mação e respectivos testes; orienta e controla a instalação
condução em consequência de infracções praticadas no exer- das aplicações e é responsável pela execução de projectos
cício das suas funções será garantido trabalho, em qualquer específicos.
outro sector da empresa, compatível com as suas aptidões, Apontador (*) - É o trabalhador que tem por função o
sem diminuição da sua remuneração normal. registo da assiduidade e imputação de mão-de-obra e ma-
3- A empresa assegurará aos trabalhadores que no exercí- teriais ou a recolha de elementos para apreciação do rendi-
cio das suas funções assumirem responsabilidades técnicas mento e qualidade de trabalho. Pode, ainda, ter a seu cargo o
susceptíveis de determinar responsabilidade criminal o apoio movimento e controlo de matérias-primas, produtos e outros
adequado para cada caso, bem como o pagamento das inde- materiais, bem como de ferramentas e máquinas diversas, e
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ser encarregue de tarefas de escrita intimamente ligadas à cumprimento da legislação, e se pronuncia sobre problemas
sua actividade. de natureza contabilística.
Arquivista técnico (*) - É o trabalhador que reproduz e Contínuo (*) - É o trabalhador que se encarrega de asse-
arquiva os elementos respeitantes à sala de desenho, nomea- gurar a ligação com os diferentes serviços, fazer percursos,
damente desenhos, catálogos, normas e outra documentação, distribuir o correio e outra documentação, dentro e fora da
podendo também organizar e preparar os respectivos proces- empresa, receber, acompanhar e dirigir visitantes, reproduzir
sos. Compete-lhe ainda zelar pelo bom funcionamento do documentos e efectuar, eventualmente, certos pequenos tra-
equipamento a seu cargo e proceder à limpeza, regulação e balhos manuais compatíveis.
conservação correntes; coadjuva ainda os desenhadores. Controlador de expedição (*) - É o trabalhador que orien-
Assistente administrativo - É o trabalhador que adopta ta, regista e controla a carga dos camiões, barcos, ou vagões,
processos e técnicas de natureza administrativa e comunica- assegurando o cumprimento das normas regulares sobre car-
cional, utiliza meios informáticos e assegura a organização regamentos, sendo também responsável pelo registo directo
e informação de processos para decisão superior. Presta as- de encomendas e pela programação das respectivas entregas
sistência a profissionais de nível superior podendo também aos clientes.
ser-lhe confiada a condução técnico-profissional nas áreas Controlador-ordenador (*) - É o trabalhador que, além
administrativa e auxiliar. das funções inerentes ao controlador de expedição, é respon-
Carregador (*) - É o trabalhador que recebe os sacos dos sável pelo registo directo de encomendas e pela programação
produtos a expedir e os arruma na caixa de carga das viaturas das respectivas entregas aos clientes, intervindo em confor-
de transporte ou em paletas. Assegura a limpeza das instala- midade na orientação da frota de veículos de transporte de
ções de carga e da zona da sua implantação e tem também a cimento a granel.
responsabilidade dos produtos durante a carga. Poderá ainda Desenhador - É o trabalhador que, a partir de elemen-
ocupar-se do carregamento e descarga dos produtos a gra- tos que lhe são fornecidos ou por ele recolhidos, concebe e
nel ou em contentores, bem como das operações de fecho e executa as peças, desenhadas ou escritas, até ao pormenor
abertura de taipais dos veículos e de colocação de encerados. necessário para a sua compatibilização e execução, utilizan-
Chefe de equipa (*) - É o trabalhador que, sob orientação do os conhecimentos de materiais e procedimentos de fabri-
hierárquica, coordena e disciplina o trabalho dos profissio- cação e das práticas de construção. Consoante o seu grau de
nais que constituem um turno ou equipa, competindo-lhe, habilitação profissional e a correspondente prática do sector,
concomitantemente, a execução das tarefas necessárias ao efectua os cálculos suplementares dimensionais requeridos
bom andamento do serviço. pela natureza do projecto. Compete-lhe ainda reproduzir e
Chefe de secção - É o trabalhador que dirige, coordena manter actualizado o arquivo técnico da sala de desenho.
e controla o trabalho de um grupo de profissionais que inte- Deve assegurar-se do bom estado de funcionamento do equi-
gram uma secção da área de actividade a seu cargo. pamento a seu cargo.
Chefe de turno de fabricação - É o trabalhador que, den- Desenhador principal - É o trabalhador que concebe e
tro do turno respectivo e segundo o programa estabelecido, executa desenhos de conjunto ou partes de conjuntos com
controla, coordena e é responsável pela fabricação. Fora do maior grau de exigência técnica, procedendo também aos
horário normal, é também responsável pelo bom andamento cálculos necessários; pode simultaneamente, sob orientação
de toda a fábrica. hierárquica, coordenar e disciplinar o trabalho de um grupo
Condutor de grua ou ponte rolante (*) - É o trabalha- de profissionais.
dor que conduz a grua ou ponte rolante através de comando Desenhador projectista - É o trabalhador que, a partir de
próprio. Tem a responsabilidade das cargas a descolar e das um programa dado, verbal ou escrito, concebe anteprojectos
pequenas operações de conservação. e projectos de um conjunto ou partes de conjunto, proceden-
Condutor-manobrador (*) - É o trabalhador que conduz do ao seu estudo, esboço ou desenho, efectua os cálculos
veículos industriais de pequeno porte na arrumação e trans- que, não sendo específicos de engenheiros, sejam necessá-
porte de materiais. Tem a seu cargo as pequenas operações rios à sua estruturação e interligação. Respeita e indica as
de conservação preventiva desses veículos. normas e regulamentos a seguir na execução, podendo ela-
Condutor de veículos industriais (*) - É o trabalhador borar memórias descritivas e determinar elementos para o
que conduz veículos pesados, de rasto contínuo ou não, com seu orçamento. Pode coordenar e disciplinar o trabalho de
ou sem basculante, balde, garras, grua articulada, perfurado- um grupo de profissionais.
ras ou outros equipamentos semelhantes destinados à exe- Dinamizador de segurança - É o trabalhador que trata das
cução de tarefas de carga e transporte de matérias-primas, questões relativas à segurança e higiene no trabalho. Colabo-
remoção de materiais, terraplenagens, perfurações e outras ra com as comissões de segurança e secretaria-as. Submete
semelhantes. Pode também conduzir gruas de grande porte, à apreciação das comissões de segurança, no 1.º mês de cada
de cais, para a carga e descarga de navios. ano, um relatório circunstanciado da actividade desenvolvi-
Contabilista - É o trabalhador, que com as condições ofi- da durante o ano civil anterior em matéria de higiene e se-
cialmente exigidas para inscrição como técnico de contas, gurança no trabalho, eliminando as deficiências que carecem
organiza, coordena e dirige serviços relacionados com a con- de ser eliminadas. Elabora relatórios sobre cada acidente de
tabilidade, mormente os respeitantes à determinação de cus- trabalho, mencionando as causas reais ou prováveis e suge-
tos e resultados, ao plano de contas, à gestão orçamental e ao rindo as providências necessárias para evitar a sua repetição.
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sob orientação; toma decisões normalmente sujeitas a con- balhador que por si só ou com a colaboração de outros profis-
trolo; o trabalho é-lhe entregue com indicação dos objecti- sionais e utilizando ferramentas e ou máquinas-ferramentas
vos, de prioridades e de interferência com outras actividades; adequadas executa todos os trabalhos da sua especialidade.
pode distribuir e delinear trabalho, dar outras indicações em Oficial de conservação eléctrica - É o trabalhador que
problemas do seu âmbito de actividade e rever trabalhos dos por si só ou com a colaboração de outros profissionais exe-
profissionais que supervisiona. cuta trabalhos da especialidade eléctrica e assume a respon-
Licenciado ou bacharel do grau V - Chefia e ou coordena sabilidade da sua execução.
diversas actividades, quer executivas quer de estudo, de pla- Oficial de conservação mecânica - É o trabalhador que
neamento e de desenvolvimento, para o que é requerida sig- executa trabalhos de conservação da área metalomecânica,
nificativa experiência profissional e elevada especialização; nomeadamente procedendo à montagem, desmontagem, re-
participa em equipas de estudo, planeamento e desenvol- paração e afinação de equipamentos, máquinas e veículos,
vimento, com possível exercício de chefia, tomando a seu com excepção dos instrumentos de precisão e das instalações
cargo, com supervisão superior, a realização de tarefas com- eléctricas, podendo, para tanto, conduzir equipamentos de
plexas de estudo, de planeamento e desenvolvimento que lhe manobra ou transporte de materiais. Executa outras tarefas
sejam confiadas ou exigidas pela sua actividade; coordena como traçagem, corte e aquecimento e ainda a construção
programas de trabalho e pode definir o uso de equipamentos e modificação de peças, utilizando no desempenho das suas
e materiais; toma decisões de responsabilidade, nomeada- funções equipamento de soldadura e máquinas-ferramentas.
mente envolvendo actuação imediata, não sujeitas a revisão, Oficial de expedição (*) - É o trabalhador que, através
excepto quando revistam expressão pecuniária muito elevada de um quadro de comando e de acordo com instruções de-
ou objectivos a longo prazo; o trabalho é-lhe entregue com finidas, opera, controla e regula o correcto funcionamento
simples indicação dos objectivos finais e é somente revisto das máquinas e equipamentos de ensacagem, carregamento
quanto à política de acção empresarial e eficiência geral, po- e expedição, assegurando, para o efeito, as operações neces-
dendo eventualmente ser revisto quanto à justeza da solução. sária à movimentação das embalagens, sendo responsável
Licenciado ou bacharel do grau VI - Exerce os cargos pelo correcto ensacamento, pelo peso dos sacos cheios e pelo
de chefia e de coordenação sobre vários grupos, em assuntos carregamento dos produtos a expedir nos diversos meios de
interligados, de consultor de categoria reconhecida no seu transporte, bem como das operações necessárias à trasfega e
campo profissional, de investigação, dirigindo uma equipa enchimento de cimento. Assegura a limpeza das instalações
no estudo de novos processos para o desenvolvimento das de carga e da zona de implantação.
ciências e da tecnologia, visando adquirir independência em Oficial de fabricação - É o trabalhador que, no próprio
técnicas de alto nível, toma decisões de responsabilidade, local de trabalho, de acordo com instruções definidas, con-
subordinando-se o seu poder de decisão e de coordenação trola e regula o correcto funcionamento das máquinas e
apenas à política global de gestão e aos objectivos gerais equipamentos de processo, podendo, para tanto, utilizar os
da empresa que lhe são transmitidos, bem como ao contro- equipamentos de transporte e rechego de matérias-primas
lo financeiro. Pode participar directamente na definição de e subsidiárias da produção. Opera com instalações através
objectivos mais gerais da empresa; o seu trabalho é revisto de comando local, detecta anomalias, alertando os serviços
para assegurar conformidade com a política e coordenação competentes, podendo colher amostras e realizar ensaios ex-
de outras funções; para o exercício das suas funções, são peditos de controlo, bem como executar tarefas de lubrifica-
requeridos reconhecida experiência profissional, elevada ção, limpeza e conservação das máquinas a seu cargo e da
especialização e poder de coordenação, de grau complexo, respectiva zona de implantação.
relativamente a actividades tais como fabris, de projecto, Oficial de laboratório - É o trabalhador que executa aná-
técnico-comerciais, económico-financeiras, administrativas lises, ensaios químicos, físicos e mecânicos e respectivos
e outras. registos, utilizando eventualmente aparelhos automáticos de
Marteleiro (*) - É o trabalhador que, operando com equi- controlo e análise, tendo em vista, nomeadamente, o contro-
pamento adequado, não autónomo, procede a perfuração, lo da composição e propriedades das matérias-primas e dos
desmonte, fracturação ou execução de furos para colocação produtos em fase de fabrico e acabados. Pode competir-lhe
de explosivos e de outras tarefas afins. Tem também a seu ainda o cálculo das correcções a introduzir no fabrico, decor-
cargo a deslocação, limpeza e conservação corrente do equi- rentes daqueles ensaios, bem como a colheita e preparação
pamento, podendo, quando habilitado, operar com substân- de amostras. É também responsável pela limpeza e conserva-
cias explosivas. ção das instalações e equipamentos a seu cargo.
Motorista (*) - É o trabalhador que, possuindo carta de Oficial de pedreira - É o trabalhador que opera com to-
condução profissional, tem a seu cargo a condução de ve- dos os equipamentos e técnicas de perfuração, explosão, des-
ículos automóveis (ligeiros ou pesados), competindo-lhe monte, fracturação, movimentação, transporte e britagem de
ainda verificar os níveis de óleo e de água, zelar pela boa matérias-primas para a produção de cimento. Opera também
conservação e limpeza do veículo, pela carga que transporta os equipamentos auxiliares destinados à correcta manuten-
e orientar a carga e descarga. O motorista terá de manobrar ção dos pisos e perfis da pedreira e seus acessos. Tem a seu
os dispositivos necessários para a boa execução da carga e cargo a manutenção e limpeza do equipamento, podendo
descarga do material. proceder a pequenas operações de conservação preventiva.
Oficial de conservação da construção civil (*) - É o tra- Pode ainda, quando habilitado, operar com substâncias ex-
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d) Dar inteiro cumprimento ao estipulado na legislação em acordo com as disposições legais aplicáveis e sempre que
vigor sobre segurança, saúde e higiene no trabalho; tenha ao seu serviço mais de 100 trabalhadores.
e) Fornecer aos trabalhadores todo o material de segurança 2- Compete, em especial, ao médico do trabalho:
necessário ao bom funcionamento de cada sector, incluindo a) Realizar os exames médicos de admissão e os exames
equipamento individual, se for caso disso. periódicos e especiais dos trabalhadores, tendo particular-
mente em vista as mulheres, os menores, os expostos a riscos
Cláusula 5.ª
específicos e os trabalhadores por qualquer modo diminuí-
Despesas com a comissão de segurança dos;
b) Vigiar a adaptação dos trabalhadores ao seu trabalho,
Os encargos com o funcionamento da comissão de segu-
bem como a sua readaptação e reeducação profissionais,
rança são suportados pela empresa.
quando for caso disso;
Cláusula 6.ª c) Prestar assistência de urgência às vítimas de acidentes e
doenças profissionais.
Disposições transitórias 3- Compete ao médico do trabalho, em colaboração com a
A empresa é obrigada a comunicar aos sindicatos outor- comissão de segurança:
gantes e ao ministério do trabalho, no prazo de 15 dias a a) Aconselhar a empresa e os trabalhadores na distribuição
contar da data da entrada em vigor desta convenção, o nome e reclassificação destes;
do dinamizador de segurança e a composição da comissão e b) Velar pelas condições de higiene dos locais de traba-
da subcomissão de segurança, se a elas houver lugar. lho e das instalações anexas, assim como pelas destinadas ao
Cláusula 7.ª bem-estar dos trabalhadores;
c) Fomentar a educação do pessoal em matéria de saúde e
Encargos de segurança - Suas atribuições higiene, ministrando conselhos individuais, quando solicita-
Na empresa deve existir, pelo menos, um dinamizador de dos pelos trabalhadores, a propósito de perturbações mani-
segurança, com as seguintes atribuições: festadas ou agravadas durante o trabalho.
a) Tratar das questões relativas à segurança e higiene no Cláusula 10.ª
trabalho;
b) Colaborar com a comissão de segurança e secretariá-la; Regulamento de higiene
c) Submeter à apreciação da comissão de segurança, no 1.º
mês de cada ano, um relatório circunstanciado da actividade I- Conservação e limpeza
desenvolvida durante o ano civil anterior, em matéria de hi-
giene e segurança no trabalho, anotando as deficiências que 1- Todos os locais destinados ao trabalho ou previstos para
careçam de ser eliminadas; a passagem de trabalhadores e ainda as instalações sanitárias
d) Elaborar relatório sobre cada acidente de trabalho, men- ou outras postas à sua disposição devem ser conveniente-
cionando as causas reais ou prováveis e sugerindo as provi- mente conservados.
dências necessárias para evitar a sua repetição; 2- Os ditos locais e o dito equipamento devem ser manti-
e) Garantir a existência em armazém de material de segu- dos em bom estado de limpeza.
rança na qualidade e quantidade definidas pela comissão. 3- A limpeza deve ser feita fora das horas de trabalho, sal-
vo exigências particulares ou quando a operação de limpeza
Cláusula 8.ª possa ser feita sem inconvenientes para os trabalhadores du-
rante as horas de trabalho.
Reuniões da comissão de segurança
4- Deve proceder-se de harmonia com as normas aprova-
1- A comissão de segurança reunir-se-á ordinariamente das pela autoridade competente à neutralização, evacuação
uma vez por mês e deve elaborar acta circunstanciada de ou isolamento, de uma maneira tão rápida quanto possível,
cada reunião. de todos os desperdícios e restos susceptíveis de libertar
O presidente poderá convocar reuniões extraordinárias, substâncias incómodas, tóxicas ou perigosas, ou de consti-
quando necessário. tuir uma fonte de infecção.
2- A comissão de segurança pode solicitar a comparência
às respectivas sessões de um funcionário da Inspecção-Geral
II- Arejamento e ventilação
do Trabalho.
3- A Inspecção-Geral do Trabalho poderá convocar oficial- 5- Todos os lugares destinados ao trabalho ou utilizados
mente a comissão de segurança, quando o julgar necessário. para as instalações sanitárias ou outras instalações comuns,
4- Sempre que esteja presente o funcionário da Inspecção- postos à disposição do pessoal, devem ser convenientemente
-Geral do Trabalho, compete a este presidir às respectivas arejados.
reuniões. 6- É necessário, designadamente, que:
a) Os dispositivos de entrada natural de ar ou de ventilação
Cláusula 9.ª
artificial sejam concebidos de tal maneira que assegurem a
Serviços médicos do trabalho - Suas atribuições entrada suficiente de uma quantidade de ar novo, tendo em
conta a natureza e as condições de trabalho;
1- A empresa deve ter serviços médicos de trabalho, de
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b) A velocidade normal de substituição do ar nos locais mente encarregado da distribuição de água potável não deve
de trabalho fixos não seja prejudicial nem à saúde nem ao ser distribuída como tal, a não ser que o serviço de higiene
conforto das pessoas que neles trabalham; competente autorize expressamente a distribuição e a inspec-
c) Na medida do possível e tanto quanto as circunstâncias cione periodicamente.
o exijam, sejam tomadas medidas apropriadas para assegu- b) Qualquer forma de distribuição diferente da que é usada
rar, nos locais fechados, um grau higronométrico convenien- pelo serviço oficialmente encarregado da distribuição local
te do ar. é necessário que seja aprovada pelo serviço de higiene com-
7- Quando um local de trabalho esteja apetrechado com petente.
um sistema de condicionamento de ar, deve ser prevista uma 16:
ventilação de segurança apropriada, natural ou artificial. a) Qualquer distribuição de água não potável deve ter, nos
locais em que possa ser utilizada, uma menção indicando
III- Iluminação essa qualidade.
b) Nenhuma comunicação, directa ou indirecta, deve exis-
8- Todos os locais destinados ao trabalho ou previstos para tir entre os sistemas de distribuição de água potável e de água
a passagem de trabalhadores e ainda as instalações sanitárias não potável.
ou outras, postos à sua disposição, devem ser providos, en-
quanto forem susceptíveis de ser utilizados, de iluminação
VII- Lavabos
natural ou artificial, ou das duas formas, de uma maneira su-
ficiente e adaptada às necessidades. 17- Devem existir em locais apropriados lavabos suficien-
9- É necessário designadamente, na medida em que seja tes.
realizável, que se tomem todas as disposições: 18- Devem ser postas à disposição dos trabalhadores toa-
a) Para assegurar o conforto visual, através de vãos de ilu- lhas, de preferência individuais, ou quaisquer outros meios
minação natural, repartidos por uma forma apropriada e com convenientes para se enxugarem.
dimensões suficientes, por uma escolha judiciosa das cores
a dar aos locais e ao equipamento destes e uma repartição VIII- Sanitários
apropriada das fontes de iluminação artificial;
b) Para prevenir o constrangimento ou as perturbações 19- Devem existir para uso dos trabalhadores, em locais
provenientes do excesso de brilho, dos contrastes excessivos apropriados, retretes suficientes e convenientemente manti-
de sombra e luz, da reflexão da luz e das iluminações directas das.
muito intensas; 20:
c) Para eliminar todo o encandeamento prejudicial quando a) As retretes devem comportar divisórias de separação de
se utiliza a iluminação artificial. forma a assegurar um isolamento suficiente.
10- Sempre que se possa ter, sem grandes dificuldades, b) As retretes devem estar fornecidas de descarga de água,
uma iluminação natural suficiente, deve-se-lhe dar preferên- de sifões hidráulicos e de papel higiénico.
cia. 21- Devem ser previstas retretes distintas, para homens e
mulheres, salvo nos casos de estabelecimentos que não em-
preguem mais de cinco pessoas.
IV- Temperatura
11- Todos os locais destinados ao trabalho ou previstos IX- Assentos
para a passagem dos trabalhadores e ainda as instalações
sanitárias ou outras, postos à disposição, devem manter-se 22- Na medida do possível, as instalações de trabalho de-
nas melhores condições possíveis de temperatura, humidade vem ser equipadas de tal maneira que o pessoal que trabalha
e movimento de ar, tendo em atenção o género de trabalho em pé possa, sempre que isso seja compatível com a natureza
e o clima. do trabalho, executar a sua tarefa na posição de sentado.
12- Os trabalhadores não devem ser obrigados a trabalhar 23- Os assentos postos à disposição do pessoal devem ser
habitualmente numa temperatura extrema. de modelo e dimensões cómodos e apropriados ao trabalho
13- É proibido utilizar nos locais de trabalho meios de a executar.
aquecimento ou refrigeração susceptíveis de libertar emana-
ções perigosas ou incómodas na atmosfera dos ditos locais. X- Vestiários
24- Para permitir ao pessoal mudar e guardar o vestuário
V- Espaço unitário de trabalho que não seja usado durante o trabalho devem ser previstos
14- Todo o trabalhador deve dispor de um espaço suficien- vestiários.
te, livre de qualquer obstáculo, para poder realizar o trabalho 25- Os vestiários devem comportar armários individuais
sem risco para a saúde. de dimensões suficientes, convenientemente arejados e po-
dendo ser fechados à chave.
VI- Água potável 26- Devem ser separados os vestiários para os homens e
para as mulheres.
15:
a) A água potável que não provenha de um serviço oficial-
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no regime geral da Segurança Social, aplicar-se-á o regime 3- O disposto no número anterior aplica-se também nos
estabelecido no número 4 da cláusula 11.ª casos em que, apesar da cessação do contrato de trabalho, o
trabalhador não se reforme na data normal de reforma a que
Cláusula 6.ª
se refere a cláusula 5.ª
Contribuições da empresa Cláusula 10.ª
1- A empresa efectuará uma contribuição base obrigatória
para a conta empresa de cada trabalhador participante, cor- Interrupção e suspensão das contribuições
respondente a 3,75 % do respectivo salário pensionável. 1- Nas situações de ausência não retribuída devido a do-
2- A contribuição base obrigatória é efectuada todos os ença, acidente de trabalho, ao exercício de funções em as-
meses sobre o salário pensionável mensal e ainda nos meses sociações sindicais para além dos limites previstos na lei e
de Julho e de Novembro sobre o valor dos subsídios de férias ao exercício de actividades cívicas que não se prolongue por
e de Natal. mais de um mês, a empresa continuará a efectuar as suas
3- Se e enquanto o trabalhador realizar contribuições pró- contribuições, calculadas com base no salário pensionável
prias para a conta empregado, a empresa realizará ainda uma que o trabalhador auferiu no último mês em que esteve ao
contribuição adicional de incentivo para a conta empresa, serviço.
correspondente a 50 % do valor da contribuição efectuada 2- Nas situações de ausência não retribuída devido a licen-
pelo trabalhador, com o limite máximo de 0,5 % do salário ças ou dispensas associadas à protecção da parentalidade,
pensionável. a empresa continuará a efectuar as suas contribuições, cal-
4- Periodicamente, e de acordo com as regras aplicáveis culadas com base no salário pensionável que o trabalhador
ao veículo de financiamento do plano, o trabalhador pode- auferiu no último mês em que esteve ao serviço, durante o
rá alterar a alocação dos valores afectos à respectiva conta período máximo de um ano, após o qual serão interrompidas.
empresa em função das opções de investimento disponíveis. 3- As contribuições da empresa serão suspensas nos ca-
sos de ausência não retribuída ao trabalho não contemplados
Cláusula 7.ª
nos números anteriores, designadamente, nas situações de li-
Contribuições do trabalhador cença sem vencimento, suspensão do trabalho decorrente da
aplicação de sanção disciplinar e noutros casos de suspensão
1- O trabalhador poderá contribuir voluntariamente para a
do contrato por motivos atinentes ao trabalhador.
conta empregado, mediante uma contribuição corresponden-
te a uma percentagem do seu salário pensionável, nos termos Cláusula 11.ª
previstos nas regras aplicáveis ao veículo de financiamento
do plano. Cessação do contrato de trabalho antes da reforma
2- O trabalhador poderá alterar o valor ou interromper o
pagamento das suas contribuições nos termos previstos nas Direitos adquiridos
regras aplicáveis ao veículo de financiamento do plano.
3- Periodicamente, e de acordo com as regras aplicáveis 1- Se o contrato de trabalho cessar por qualquer causa ou
ao veículo de financiamento do plano, o trabalhador poderá forma que não seja a reforma por idade ou velhice, a reforma
fazer contribuições extraordinárias ou alterar a alocação dos por invalidez ou a morte do trabalhador, e sem prejuízo do
valores afectos à respectiva conta empregado em função das disposto no número 4 desta cláusula, este terá direito:
opções de investimento disponíveis. a) À totalidade do saldo da sua conta empregado, corres-
pondente ao valor das contribuições por si voluntariamente
Cláusula 8.ª efectuadas e aos respectivos rendimentos acumulados;
b) A uma percentagem do saldo da respectiva conta em-
Salário pensionável
presa, correspondente ao valor de todas as contribuições
O salário mensal pensionável, que serve de base ao cál- efectuadas pela empresa e aos respectivos rendimentos acu-
culo das contribuições, é constituído pela soma do valor ilí- mulados, variando aquela em função do tempo de serviço,
quido das seguintes prestações efectivamente auferidas pelo nos seguintes termos:
trabalhador em cada mês: vencimento base, anuidades, com-
plemento de função, subsídio de turno, subsídio de piquete, Tempo de serviço Percentagem de direitos adquiridos
subsídio de prevenção e isenção de horário de trabalho. Menos de 5 anos 0%
Cláusula 9.ª 5 anos 50 %
6 anos 60 %
Regras gerais sobre contribuições
7 anos 70 %
1- Todas as contribuições, da empresa e do trabalhador, 8 anos 80 %
serão arredondadas para o cêntimo de euro mais próximo.
9 anos 90 %
2- Todas as contribuições, da empresa e do trabalhador,
terminam na data em que o vínculo laboral cesse, por qual- 10 ou mais anos 100 %
quer forma ou meio, efectuando-se a última contribuição no 2- O tempo de serviço corresponde à antiguidade do traba-
último mês completo de serviço do trabalhador. lhador na empresa, contada desde a data da sua admissão, in-
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dependentemente do tipo de contrato de trabalho inicialmen- SQTD - Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho:
te celebrado, não sendo nesta considerados os períodos de
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man-
ausência não retribuída quando, nos termos da cláusula 10.ª,
datário.
se suspendam ou interrompam as contribuições da empresa.
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man-
3- Nas situações a que se refere o número 1, o valor acu-
datário.
mulado da conta empregado e a percentagem da conta em-
presa a que o trabalhador tiver direito serão transferidos para
outro fundo de pensões ou outro veículo de financiamento, Declarações
nos termos estabelecidos nas regras aplicáveis ao veículo de Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Ce-
financiamento do plano e da legislação aplicável. râmica e Vidro - FEVICCOM representa os seguintes sindi-
4- O trabalhador que não requeira a passagem à situação catos:
de reforma na data em que atingir a idade normal de reforma
estabelecida pelo regime geral da Segurança Social, actual- –– STCCMCS - Sindicato dos Trabalhadores das Indús-
mente fixada nos 65 anos de idade, apenas terá direito ao trias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Ma-
saldo da conta empregado, sem prejuízo da cessação do re- deiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas;
spectivo contrato de trabalho estabelecida no número 1 da –– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmi-
cláusula 1.ª ca, Cimentos e Similares da Região Norte;
5- Os valores da conta empresa a que o trabalhador não –– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmi-
tenha direito, por não constituírem direitos adquiridos na ca, Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares
acepção da legislação sobre fundos de pensões e nos ter- da Região Centro;
mos da presente cláusula, serão transferidos para uma conta –– Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira;
reserva que a empresa poderá utilizar para financiaras suas –– Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
contribuições relativas a outros trabalhadores. Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro;
–– Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras,
Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Materiais de Construção
Lisboa, 9 de Junho de 2017.
de Portugal;
SECIL - Companhia Geral de Cal e Cimento, SA: –– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Constru-
ção, Cerâmica, Cimentos e Similares, Madeiras, Mármores e
Maria Manuel Ferraz de Liz Coelho, na qualidade de
Pedreiras de Viana do Castelo e Norte - SCMPVCN;
mandatária.
–– SICOMA - Sindicato dos Trabalhadores da Construção,
Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Ce- Madeiras, Olarias e Afins da Região da Madeira.
râmica e Vidro - FEVICCOM:
FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose,
datário. Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas representa os se-
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- guintes sindicatos:
datário.
–– SITE-NORTE - Sindicato dos Trabalhadores das Indús-
FECTRANS - Federação dos Sindicatos de Transportes trias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente
e Comunicações: do Norte;
–– SITE-CN - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man-
Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do
datário.
Centro Norte;
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man-
–– SITE-CSRA - Sindicato dos Trabalhadores das Indús-
datário.
trias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente
FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias do Centro Sul e Regiões Autónomas;
Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e –– SITE-SUL - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias
Minas: Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do
Sul;
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man-
–– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgi-
datário.
cas e Metalomecânicas do Distrito de Viana do Castelo;
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man-
–– SIESI - Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e
datário.
Ilhas;
FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Co- –– Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira;
mércio, Escritórios e Serviços: –– Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Actividades
Nuno Miguel da Costa Gonçalves, na qualidade de man- Metalúrgicas da Região Autónoma da Madeira.
datário. FECTRANS - Federação dos Sindicatos de Transportes e
Pedro Miguel dos Santos Jorge, na qualidade de man- Comunicações representa os seguintes sindicatos:
datário.
3989
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
–– STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Co-
Rodoviários e Urbanos de Portugal; mércio, Escritórios e Serviços representa os seguintes sindi-
–– STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes catos:
Rodoviários e Urbanos do Norte;
–– CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Es-
–– SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do sec-
critórios e Serviços de Portugal;
tor Ferroviário;
–– Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e
–– SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Mari-
Serviços do Minho;
nha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca;
–– Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Despa-
–– OFICIAIS/MAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pi-
chantes e Empresas;
lotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante;
–– Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria,
–– STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei-
Vigilância, Limpeza, Domésticas, Profissões Similares e Ac-
ros e da Marinha Mercante;
tividades Diversas;
–– STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transpor-
–– Sindicato dos Empregados de Escritório, Comércio e
tes Rodoviários da Região Autónoma da Madeira;
Serviços da Horta.
–– SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transpor-
tes, Turismo e Outros Serviços da Horta;
–– SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Depositado em 3 de Outubro de 2017, a fl. 38 do livro
Transportes, Turismo e outros Serviços de São Miguel e n.º 12, com o n.º 202/2017, nos termos do artigo 494.º do
Santa Maria. Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
Fevereiro.
DECISÕES ARBITRAIS
...
...
...
JURISPRUDÊNCIA
...
ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
3990
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
...
II - DIREÇÃO
Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo, Vice-presidente Hugo João Roque Ângelo 11722723
SINCTA - Eleição Tesoureiro João Pedro Neto Ribeiro Durão 12341208
Vogal Bruno Filipe Silva Gama 11652804
Identidade dos membros da direção eleitos em 24 e 27 de Vogal Carlos Miguel Ribeiro Amorim 12527881
julho de 2017 para o mandato de dois anos.
Vogal Nuno Miguel Dias Rodrigues 13219509
Cartão Vogal Pedro Nuno Ribeiro Pedroso 11025747
Cargo Nome
cidadão n.º Vogal Ricardo Jorge da Silva Abreu 12813088
Presidente Carlos Jorge Rodrigues Boleto Valdrez 10706679 Suplente José Manuel Vicente Gardete Correia 10564066
Vice-presidente Rui Pedro Soares Dias Marçal 11445880
ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
I - ESTATUTOS
3991
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
II - DIREÇÃO
Associação dos Industriais de Sabões, Detergentes e Tesoureiro - Quimiserve Químicos e Serviços, L.da, re-
Produtos de Conservação e Limpeza - Eleição presentada pela senhora Dulce Alexandra Taxa Proença.
Vogal - Henkel Ibérica Portugal, Unipessoal L.da, repre-
Identidade dos membros da direção eleitos em 29 de se- sentada pela senhora Luísa Oliveira.
tembro de 2017 para o mandato de três anos. Vogal - BIOSOG, SA, representada pelo senhor João
Costa.
Presidente - Unilever Jerónimo Martins, L.da, represen- Vogal - SAPEC AGRO, SA, representada pelo senhor Ja-
tada pelo senhor Gonçalo Pais Tenreiro Pereira Bernardes. quelino Mendes Rodrigues Telo.
Vice-presidente - Procter & Gamble Portugal, SA, repre- Vogal - COLEP Portugal, representada pela senhora Lu-
sentada pela senhora Isabel Castro. cília Rosa Fernandes Tavares.
COMISSÕES DE TRABALHADORES
I - ESTATUTOS
Alteração dos estatutos aprovados em 14 de setembro de 1- Os presentes estatutos destinam-se a regular a consti-
2017, com última publicação no Boletim do Trabalho e Em- tuição, eleição, funcionamento e actividade da comissão de
prego, n.º 29, de 8 de agosto de 2015. trabalhadores da GESAMB.
2- A sua aprovação decorre nos termos da lei, com a apre-
Preâmbulo sentação de o regularnento da votação, elaborado pelos tra-
balhadores que a convocam e publicitado simultaneamente
A Constituição da República Portuguesa consagra, no
com a convocatória.
seu artigo 54.º, «o direito dos trabalhadores criarem comis-
3- O colectivo dos trabalhadores da GESAMB é constitu-
sões de trabalhadores para defesa dos seus interesses e inter-
ído por todos os trabalhadores da empresa, que se mantêm
venção democrática na vida da empresa», após o respectivo
vinculados a estes estatutos por cada quadriénio e nele reside
preâmbulo afirmar «a decisão do povo português … de esta-
a plenitude dos poderes e direitos respeitantes à intervenção
belecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o
democrática dos trabalhadores na empresa, a todos os níveis.
primado do Estado de Direito democrático de abrir caminho
para uma sociedade socialista... tendo em vista a construção Artigo 2.º
de um país mais livre, mais justo e mais fraterno».
Assim, os trabalhadores da empresa, no exercício dos Princípios fundamentais
seus direitos constitucionais e legais e determinados a refor- 1- A comissão de trabalhadores da GESAMB orienta a sua
çar os seus interesses e direitos, a sua unidade de classe e a actividade pelos princípios constitucionais, na defesa dos
sua mobilização para a luta por um país mais livre, mais jus- direitos e interesses dos trabalhadores da empresa e dos tra-
to e mais fraterno, designadamente, através da sua interven- balhadores em geral e da intervenção democrática na vida
ção democrática na vida da empresa, aprovam os seguintes da empresa, visando o reforço da unidade da classe e a sua
estatutos da comissão de trabalhadores. mobilização para a luta por uma sociedade liberta da explo-
ração.
CAPÍTULO I
Objecto e âmbito
3992
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Órgãos
O plenário reunirá quando convocado nos termos do arti-
go 6.º para os efeitos previstos no artigo 5.º
São órgãos do colectivo de trabalhadores:
a) O plenário; Artigo 9.º
b) A comissão de trabalhadores (CT).
Reunião de emergência
Competências Funcionamento
São competências do plenário: 1- As deliberações são válidas desde que tomadas pela
a) Definir as bases programáticas e orgânicas do colectivo maioria simples dos trabalhadores presentes, salvo o dispos-
de trabalhadores, através da aprovação ou alteração dos es- to no número seguinte.
tatutos da CT; 2- Para a destituição da CT, das subcomissões de trabalha-
b) Eleger a comissão de trabalhadores e, em qualquer al- dores, ou de algum dos seus membros é exigida urna maioria
tura, destitui-la, aprovando simultaneamente um programa qualificada de dois terços dos votantes.
de acção; Artigo 11.º
c) Controlar a actividade da CT pelas formas e modos pre-
vistos nestes estatutos; Sistema de discussão e votação
d) Pronunciar-se sobre todos os assuntos de interesse re- 1- O voto é sempre directo.
levante para o colectivo dos trabalhadores que lhe sejam 2- A votação faz-se por braço levantado, exprimindo o
submetidos pela CT ou por trabalhadores, nos termos destes voto a favor, o voto contra e a abstenção.
estatutos. 3- O voto é directo e secreto nas votações referentes a:
Artigo 6.º a) Eleição e destituição da comissão de trabalhadores;
b) Eleição e destituição das subcomissões de trabalhado-
Convocação res;
O plenário pode ser convocado: c) Aprovação e alteração dos estatutos e adesão a comis-
a) Pela comissão de trabalhadores; sões coordenadoras.
b) Pelo mínimo de 100 ou 20 % dos trabalhadores da em- 4- As votações previstas no número anterior decorrerão
presa, mediante requerimento apresentado à comissão de tra- nos termos da lei e destes estatutos.
balhadores, com indicação da ordem de trabalhos. 5- O plenário ou a CT podem submeter outras matérias ao
sistema de votação previsto no número 3.
Artigo 7.º 6- São obrigatoriamente precedidas de discussão em ple-
nário as seguintes matérias:
Prazos da convocatória
a) Eleição e destituição da comissão de trabalhadores ou
1- O plenário será convocado com a antecedência mínima de algum dos seus membros;
de 15 dias, por meios de anúncios colocados nos locais habi- b) Eleição e destituição das subcomissões de trabalhadores
tuais, destinados à afixação de propaganda das organizações ou de algum dos seus membros;
dos trabalhadores, existentes no interior da empresa. c) Alteração dos estatutos.
2- No caso de se verificar a convocatória prevista na alínea 7- A comissão de trabalhadores ou o plenário podem sub-
b) do artigo 6.º, a comissão de trabalhadores deve fixar a meter a discussão prévia qualquer deliberação.
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3995
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A participação da CT na elaboração da legislação do tra- 1- A CT tem o direito de afixar todos os documentos re-
balho é feita nos termos da lei. lativos aos interesses dos trabalhadores, em local adequado
para o efeito, posto à sua disposição pela entidade patronal.
SUBSECÇÃO III 2- A CT tem o direito de efectuar a distribuição daqueles
documentos nos locais de trabalho e durante o horário de
Garantias e condições para o exercício da competência e trabalho.
direitos da CT
Artigo 29.º
Artigo 25.º Instalações adequadas
Tempo para o exercício de voto A CT tem direito a instalações adequadas, no interior da
1- Os trabalhadores, nas deliberações em conformidade empresa, para o exercício das suas funções.
com a lei e com estes estatutos, têm o direito de exercer o Artigo 30.º
voto no local de trabalho e durante o horário de trabalho.
2- O exercício do direito previsto no número 1 não pode Meios materiais e técnicos
causar quaisquer prejuízos ao trabalhador e o tempo des- A CT tem direito a obter, do órgão de gestão da empresa,
pendido conta, para todos os efeitos, como tempo de serviço os meios materiais e técnicos necessários para o desempenho
efectivo. das suas atribuições.
3996
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Faltas SUBSECÇÃO IV
1- Consideram-se justificadas e contam, para todos os efei-
tos, como tempo de serviço, as ausências dos trabalhadores Composição, organização e funcionamento da CT
que sejam membros das estruturas de representação colecti-
va dos trabalhadores, designadamente da CT, no exercício Artigo 37.º
das suas atribuições e competências. Sede
2- As ausências previstas no número anterior, que exce-
dam o crédito de horas definido por lei e por estes estatutos, A sede da CT localiza-se na sede da empresa.
consideram-se justificadas e contam como tempo de serviço Artigo 38.º
efectivo, salvo para efeito retribuição.
Composição
Artigo 33.º
1- A CT é composta por três membros efectivos.
Solidariedade de classe 2- Em caso de renúncia, destituição ou perda do manda-
Sem prejuízo da sua independência legal e estatutária, a to de um dos seus membros, a sua substituição faz-se pelo
CT pratica e tem direito a beneficiar, na sua acção, da solida- elemento seguinte da lista a que pertencia o membro a subs-
riedade de classe que une nos mesmos objectivos fundamen- tituir, ou, por impossibilidade deste, pelo que se segue, e,
tais todas as organizações dos trabalhadores. assim, sucessivamente.
3- Se a substituição for global, o plenário elege uma co-
Artigo 34.º missão provisória, que requererá à CE a convocação e or-
ganização do novo acto eleitoral e que terá de realizar-se no
Proibição de actos de discriminação contra trabalhadores
prazo máximo de 90 dias após a realização do plenário.
É proibido e considerado nulo e de nenhum efeito todo o
acordo ou acto que vise: Artigo 39.º
a) Subordinar o emprego de qualquer trabalhador à condi- Duração do mandato
ção de este participar ou não nas actividades e órgãos, ou de
se demitir dos cargos previstos nestes estatutos; O mandato da CT é quatro anos.
b) Despedir, transferir ou, por qualquer modo, prejudicar Artigo 40.º
um trabalhador por motivo das suas actividades e posições
relacionadas com as formas de organização e intervenção Perda do mandato
dos trabalhadores previstas nestes estatutos. 1- Perde o mandato o membro da CT que faltar injustifica-
Artigo 35.º damente a três reuniões seguidas ou seis interpoladas.
2- A sua substituição faz-se por iniciativa da CT, nos ter-
Protecção legal mos do número 2 do artigo 38.º
Os membros das CT, subcomissões e das comissões co- Artigo 41.º
ordenadoras, além do previsto nestes estatutos, gozam dos
direitos e da protecção legal reconhecidos pela Constituição Delegação de poderes
da República e pela lei aos membros das estruturas de repre- 1- É lícito a qualquer membro da CT delegar noutro a sua
sentação colectiva dos trabalhadores. competência, mas essa delegação só produz efeitos numa
Artigo 36.º única reunião da CT.
2- Em caso de gozo de férias ou impedimento de duração
Personalidade jurídica e capacidade judiciária não superior a um mês, a delegação de poderes produz efei-
1- A CT adquire personalidade jurídica pelo registo dos tos durante o período indicado.
seus estatutos no ministério responsável pela área laboral. 3- A delegação de poderes está sujeita a forma escrita, de-
3997
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antecipadas. ou sigla.
6- A CE deliberará validamente desde que estejam presen- 5- As candidaturas são apresentadas até 10 dias antes da
tes metade mais um dos seus membros, as suas deliberações data para o acto eleitoral.
são tomadas por maioria simples dos presentes e terão de 6- A apresentação consiste na entrega da lista à comissão
constar em acta elaborada para o efeito. eleitoral, acompanhada de uma declaração de aceitação as-
7- Em caso de empate na votação, o coordenador tem voto sinada, individual ou colectivamente, por todos os candida-
de qualidade. tos, e subscrita, nos termos do número 1 deste artigo, pelos
8- As reuniões da CE são convocadas pelo coordenador, proponentes.
ou por três dos seus membros, com uma antecedência mí- 7- A comissão eleitoral entrega aos apresentantes um reci-
nima de 48 horas, salvo se houver aceitação unânime de um bo, com a data e a hora da apresentação e regista essa mesma
período mais curto. data e hora no original recebido.
8- Todas as candidaturas têm direito a fiscalizar, através
Artigo 51.º
do delegado designado, toda a documentação recebida pela
Caderno eleitoral comissão eleitoral, para os efeitos deste artigo.
1- A empresa deve entregar o caderno eleitoral aos traba- Artigo 55.º
lhadores que procedem à convocação da votação ou à CE,
conforme o caso, no prazo de 48 horas após a recepção da Rejeição de candidaturas
cópia da convocatória, procedendo aqueles à sua imediata 1- A CE deve rejeitar de imediato as candidaturas entre-
afixação na empresa e seus estabelecimentos. gues fora de prazo ou que não venham acompanhadas da do-
2- O caderno eleitoral deve conter o nome dos trabalhado- cumentação exigida no artigo anterior.
res da empresa e, sendo caso disso, agrupados por estabele- 2- A CE dispõe do prazo máximo de dois dias a contar da
cimento, à data da convocação da votação. data de apresentação, para apreciar a regularidade formal e a
conformidade da candidatura com estes estatutos.
Artigo 52.º
3- As irregularidades e violações a estes estatutos que vie-
Convocatória da eleição rem a ser detectadas, podem ser supridas pelos proponentes,
para o efeito notificados pela CE, no prazo máximo de dois
1- O acto eleitoral é convocado com a antecedência míni-
dias, a contar da respectiva notificação.
ma de 15 dias sobre a respectiva data.
4- As candidaturas que, findo o prazo referido no número
2- A convocatória menciona expressamente o dia, o local,
anterior, continuarem a apresentar irregularidades e a violar
o horário e o objecto da votação.
o disposto nestes estatutos são definitivamente rejeitadas,
3- A convocatória é afixada nos locais usuais para afixação
por meio de declaração escrita, com indicação dos funda-
de documentos de interesse para os trabalhadores e nos lo-
mentos, assinada pela CE e entregue aos proponentes.
cais onde funcionarão mesas de voto e será difundida pelos
meios adequados, de modo a garantir a mais ampla publici- Artigo 56.º
dade.
4- Uma cópia da convocatória é remetida pela entidade Aceitação das candidaturas
convocante ao órgão de gestão da empresa, na mesma data 1- Até ao 8.º dia anterior à data marcada para o acto eleito-
em que for tornada pública, por meio de carta registada com ral, a CE publica, por meio de afixação nos locais indicados
aviso de recepção, ou entregue por protocolo. no número 3 do artigo 55.º, as candidaturas aceites.
2- A identificação das candidaturas previstas no número
Artigo 53.º
anterior é feita por meio de letra, que funcionará como sigla,
Quem pode convocar o acto eleitoral atribuída pela CE a cada uma delas, por ordem cronológica
de apresentação, com início na letra A.
O acto eleitoral é convocado pela CE constituída nos
termos dos estatutos ou, na sua falta por, 100 ou 20 % dos Artigo 57.º
trabalhadores da empresa.
Campanha eleitoral
Artigo 54.º
1- A campanha eleitoral visa o esclarecimento dos eleito-
Candidaturas res e tem lugar entre a data de afixação da aceitação das can-
didaturas e o final do dia anterior à eleição.
1- Podem propor listas de candidatura à eleição da CT
2- As despesas com a propaganda eleitoral são custeadas
20 % ou 100 trabalhadores da empresa inscritos nos cader-
pelas respectivas candidaturas.
nos eleitorais.
2- Podem propor listas de candidatura à eleição da SUBCT Artigo 58.º
10 % de trabalhadores do respectivo estabelecimento inscri-
tos nos cadernos eleitorais. Local e horário da votação
3- Nenhum trabalhador pode subscrever ou fazer parte de 1- A votação inicia-se pelo menos trinta minutos antes do
mais de uma lista de candidatura. começo e termina, pelo menos sessenta minutos depois do
4- As candidaturas deverão ser identificadas por um lema termo do período de funcionamento da empresa ou estabe-
3999
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
lecimento, podendo os trabalhadores dispor do tempo indis- -se dentro do horário previsto.
pensável para votar durante o respectivo horário de trabalho. 5- A CE envia, com a antecedência necessária, os boletins
2- A votação realiza-se simultaneamente em todos os lo- de voto aos trabalhadores com direito a votarem por corres-
cais de trabalho e estabelecimentos da empresa e com idên- pondência.
tico formalismo.
Artigo 62.º
3- Os trabalhadores têm o direito de votar durante o res-
pectivo horário de trabalho, dispondo para isso do tempo in- Acto eleitoral
dispensável para o efeito.
1- Compete à mesa dirigir os trabalhos do acto eleitoral.
Artigo 59.º 2- Antes do início da votação, o presidente da mesa mos-
tra aos presentes a urna aberta, de modo a certificar que ela
Mesas de voto está vazia, fechando-a de seguida e procedendo à respectiva
1- Haverá uma mesa de voto central, onde serão descarre- selagem.
gados os votos por correspondência. 3- Os votantes são identificados, assinam a lista de presen-
2- Nos estabelecimentos com um mínimo de 10 eleitores ças, recebem o boletim de voto do presidente da mesa e os
há uma mesa de voto. vogais descarregam o nome no caderno eleitoral.
3- Cada mesa não pode ter mais de 500 eleitores. 4- Em local afastado da mesa, o votante assinala o boletim
4- Podem ser constituídas mesas de voto nos estabeleci- de voto com uma cruz no quadrado correspondente à lista
mentos com mais de 10 trabalhadores. em que vota, dobra-o em quatro e entrega-o ao presidente da
5- Os trabalhadores dos estabelecimentos referidos no nú- mesa, que o introduz na urna.
mero anterior podem ser agregados, para efeitos de votação, 5- O registo dos votantes contém um termo de abertura e
a uma mesa de voto de estabelecimento diferente. um termo de encerramento, com indicação do número total
6- As mesas são colocadas no interior dos locais de tra- de páginas e é assinado e rubricado em todas as páginas pe-
balho, de modo a que os trabalhadores possam votar sem los membros da mesa, ficando a constituir parte integrante da
prejudicar o normal funcionamento da empresa ou do esta- acta da respectiva mesa.
belecimento.
Artigo 63.º
7- Os trabalhadores referidos nos números 2 e 4 podem
dispor do tempo indispensável para poder votar durante o Votação por correspondência
respectivo horário de trabalho.
1- Os votos por correspondência são remetidos à CE até
Artigo 60.º vinte e quatro horas antes do fecho da votação.
2- A remessa é feita por carta registada, com indicação do
Composição e forma de designação das mesas de voto nome do remetente, dirigida à CE, e só por esta pode ser
1- As mesas são compostas por um presidente e dois vo- aberta.
gais, escolhidos de entre os trabalhadores com direito a voto 3- O votante, depois de assinalar o voto, dobra o boletim de
e que ficam dispensados da respectiva prestação de trabalho. voto em quatro, introduzindo-o num envelope, que fechará,
2- Os membros das mesas de voto são designados pela CE. assinalando-o com os dizeres «Voto por correspondência»,
3- A seu pedido, a CE será coadjuvada pela CT e pelas nome e assinatura, introduzindo-o, por sua vez, no envelope
SUBCT no exercício das suas competências, designadamen- que enviará pelo correio.
te, nos estabelecimentos geograficamente dispersos. 4- Depois do encerramento das urnas, a CE procede à
4- Cada candidatura tem direito a designar um delegado, abertura do envelope exterior, regista em seguida no regis-
junto de cada mesa de voto, para acompanhar e fiscalizar to de votantes o nome do trabalhador, com a menção «Voto
todas as operações. por correspondência» e, finalmente, entrega o envelope ao
presidente da mesa central que, abrindo-o, faz de seguida a
Artigo 61.º
introdução do boletim na urna.
Boletins de voto Artigo 64.º
1- O voto é expresso em boletins de voto de forma rec-
tangular e com as mesmas dimensões para todas as listas, Valor dos votos
impressos em papel da mesma cor, liso e não transparente. 1- Considera-se voto em branco o boletim de voto que não
2- Em cada boletim são impressas as designações das can- tenha sido objecto de qualquer tipo de marca.
didaturas submetidas a sufrágio e as respectivas siglas e sím- 2- Considera-se nulo o voto em cujo boletim:
bolos, se os tiverem. a) Tenha sido assinalado mais de um quadrado ou quando
3- Na linha correspondente a cada candidatura figura um haja dúvidas sobre qual o quadrado assinalado;
quadrado em branco destinado a ser assinalado com a esco- b) Tenha sido feito qualquer corte, desenho ou rasura ou
lha do eleitor. quando tenha sido escrita qualquer palavra.
4- A impressão dos boletins de voto fica a cargo da CE, 3- Considera-se também nulo o voto por correspondência,
que assegura o seu fornecimento às mesas na quantidade ne- quando o boletim de voto não chega ao seu destino nas con-
cessária e suficiente, de modo a que a votação possa iniciar- dições previstas no artigo 66.º, ou seja, sem o nome e assina-
4000
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
tura e em envelopes que não estejam devidamente fechados. de qualquer trabalhador com direito a voto impugnar a elei-
4- Considera-se válido o voto em que a cruz, embora não ção, nos termos legais, perante o representante do Ministério
perfeitamente desenhada ou excedendo os limites do quadra- Público da área da sede da empresa.
do, assinale inequivocamente a vontade do votante. 5- A propositura da acção pelo representante do Ministério
Público suspende a eficácia do acto impugnado.
Artigo 65.º
Artigo 68.º
Abertura das urnas e apuramento
1- O acto de abertura das urnas e o apuramento final têm Destituição da CT
lugar, simultaneamente, em todas as mesas e locais de vota- 1- A CT pode ser destituída a todo o tempo por deliberação
ção e são públicos. dos trabalhadores da empresa.
2- De tudo o que se passar em cada mesa de voto é lavrada 2- A votação é convocada pela CT, a requerimento de, pelo
uma acta que, depois de lida em voz alta e aprovada pelos menos, 20 % ou 100 trabalhadores da empresa.
membros da mesa, é por eles assinada no final e rubricada 3- Os requerentes podem convocar directamente a vota-
em todas as páginas, dela fazendo parte integrante o registo ção, nos termos do artigo 5.º, se a CT o não fizer no prazo
de votantes. máximo de 15 dias a contar da data de recepção do requeri-
3- Uma cópia de cada acta referida no número anterior é mento.
afixada junto do respectivo local de votação, durante o prazo 4- O requerimento previsto no número 2 e a convocatória
de três dias a contar da data do apuramento respectivo. devem conter a indicação sucinta dos fundamentos invoca-
4- O apuramento global da votação é feito pela CE, que la- dos.
vra a respectiva acta, com base nas actas das mesas de voto, 5- A deliberação é precedida de discussão em plenário.
nos termos do número 2, com base nas actas das mesas de 6- No mais, aplicam-se à deliberação, com as adaptações
voto pela comissão eleitoral. necessárias, as regras referentes à eleição da CT.
5- A comissão eleitoral, seguidamente, proclama os resul- 7- Devem participar na votação de destituição da CT um
tados e os eleitos. mínimo de 51 % dos trabalhadores e haver mais de dois ter-
ços de votos favoráveis à destituição.
Artigo 66.º
Artigo 69.º
Publicidade
1- No prazo de 15 dias a contar do apuramento do resulta- Eleição e destituição das subcomissões de trabalhadores (SUBCT)
do, a CE comunica o resultado da votação à administração 1- À eleição e destituição das SUBCT são aplicáveis, com
da empresa e afixa-o no local ou locais em que a votação as necessárias adaptações, as normas deste capítulo.
teve lugar.
Artigo 70.º
2- No prazo de 10 dias a contar do apuramento do resulta-
do, a CE requer ao ministério responsável pela área laboral: Outras deliberações por voto secreto
a) O registo da eleição dos membros da CT e das SUBCT,
As regras constantes do capítulo aplicam-se, com as ne-
juntando cópias certificadas das listas concorrentes, bem
cessárias adaptações, a quaisquer outras deliberações que
como cópias certificadas das actas do apuramento global e
devam ser tomadas por voto secreto, designadamente a alte-
das mesas de voto, acompanhadas dos documentos do regis-
ração destes estatutos.
to dos votantes;
b) O registo dos estatutos ou das suas alterações, se for o
caso, com a sua junção, bem como das cópias certificadas CAPÍTULO IV
das actas do apuramento global e das mesas de voto, acom-
panhadas dos documentos de registo dos votantes. Disposições finais
3- A CT e as SUBCT iniciam as suas funções depois da
publicação dos resultados eleitorais no Boletim do Trabalho Artigo 71.º
e Emprego. Património
Artigo 67.º Em caso de extinção da CT, o seu património, se o hou-
ver, será entregue à união de sindicatos da região de Évora.
Recursos para impugnação da eleição
1- Qualquer trabalhador com direito a voto tem o direito Artigo 72.º
de impugnar a eleição com fundamento em violação da lei Entrada em vigor
ou destes estatutos.
2- O recurso, devidamente fundamentado, é dirigido por Estes estatutos entram em vigor no dia imediato à sua
escrito à CE, que o aprecia e delibera, no prazo de 48 horas. publicação.
3- Das deliberações da CE cabe recurso para o plenário, se
elas tiverem influência no resultado da eleição. Registado em 10 de outubro de 2017, ao abrigo do artigo
4- O disposto no número anterior não prejudica o direito 438.º do Código do Trabalho, sob o n.º 75, a fl. 25 do livro
n.º 2.
4001
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II - ELEIÇÕES
...
I - CONVOCATÓRIAS
OCP - Portugal - Produtos Farmacêuticos, SA - «Pela presente comunicamos a V. Ex.as com a antecedên-
Convocatória cia exigida no número 3 do artigo 27.º, da Lei n.º 102/2009,
de 10 de setembro, que o Sindicato das Indústrias Transfor-
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da madoras, Energia e Actividades do Centro Sul e Regiões Au-
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publica- tónomas, no dia 25 de janeiro de 2018, irá realizar na empre-
ção da comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalha- sa abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à eleição dos
dores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas - SITE trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º, 26.º e seguintes
- CSRA, ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supra da Lei n.º 102/2009.
referida, recebida na Direção-Geral do Emprego e das Re- OCP - Portugal - Produtos Farmacêuticos, SA.
lações de Trabalho em 2 de outubro de 2017, relativa à pro- Morada: Rua do Barreiro, 235, 4470-573 Maia».
moção da eleição dos representantes dos trabalhadores para
a segurança e saúde no trabalho na empresa OCP - Portugal
- Produtos Farmacêuticos, SA:
II - ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES
...
4002
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...
O Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro que cria o Catálogo Nacional de Qualificações, atribui à Agência Nacio-
nal para a Qualificação, IP a competência de elaboração e atualização deste catálogo, através, nomeadamente, da inclusão,
exclusão ou alteração de qualificações.
De acordo com o número 7 do artigo 6.º daquele diploma legal, as atualizações do catálogo, são publicadas no Boletim do
Trabalho e Emprego, bem como publicados no sítio da internet do Catálogo Nacional de Qualificações.
No âmbito do processo de atualização e desenvolvimento do Catálogo Nacional de Qualificações, vimos proceder às
seguintes alterações:
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...
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2. INTEGRAÇÃO DE UFCD
...
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3. ALTERAÇÃO DE QUALIFICAÇÕES
–– Integração na Bolsa de UFCD ou UFCD Complementares das seguintes UFCD (anexo 1):
9820 - Planeamento e gestão do orçamento familiar (25H)
9821 - Produtos financeiros básicos (50H)
9822 - Poupança - conceitos básicos (25H)
9823 - Crédito e endividamento (50H)
Nos referenciais de formação de:
Assistente de Cuidados de Beleza (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Eletromecânico/a de Eletrodomésticos (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Eletromecânico/a de Manutenção Industrial (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Empregado/a de Andares (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Operador/a de Manutenção Hoteleira (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Marinheiro/a (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Operador/a Agrícola (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Operador/a de Pecuária (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Operador/a de Salinas Tradicionais (Nível 2 de qualificação do QNQ)
Operador/a de Transformação do Pescado (Nível 2 de qualificação do QNQ)
–– Integração na Bolsa de UFCD ou UFCD Complementares das seguintes UFCD (anexo 2):
9820 - Planeamento e gestão do orçamento familiar (25H)
9821 - Produtos financeiros básicos (50H)
9822 - Poupança - conceitos básicos (25H)
9823 - Crédito e endividamento (50H)
9824 - Funcionamento do sistema financeiro (25H)
9825 - Poupança e suas aplicações (50H)
Nos referenciais de formação de:
Acompanhante de Turismo Equestre (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Artesão/a das Artes e Ofícios em Madeira - Marceneiro/a Embutidor/a (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Artesão/a das Artes e Ofícios em Madeira - Marceneiro/a Entalhador/a (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Rececionista de Hotel (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Animação 2D e 3D (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Apoio à Gestão de Desportiva (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Cerâmica Criativa (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Comunicação e Serviço Digital (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Construção de Instrumentos Musicais (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Design de Moda (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Desporto (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Eletrónica Médica (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Eletrónica, Áudio, Vídeo e TV (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Fabrico de Componentes de Construção Metálica (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Fabrico e Manutenção de Cunhos e Cortantes (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Fotografia (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Geriatria (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Gestão da Produção de Calçado e de Marroquinaria (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/de Gestão da Produção em Madeira e Mobiliário (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Gestão do Ambiente (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Gestão Equina (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Indústrias Alimentares (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Instalações Elétricas (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Manutenção de Máquinas de Calçado e de Marroquinaria (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Maquinação CNC (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Massagem de Estética e Bem-Estar (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Mecatrónica (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Pastelaria/Padaria (Nível 4 de qualificação do QNQ)
Técnico/a de Preparação da Cortiça (Nível 4 de qualificação do QNQ)
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4007
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Anexo 1:
Carga horária
9820 Planeamento e gestão do orçamento familiar 25 horas
1. Orçamento familiar
1.1. Fontes de rendimento: salário, pensão, subsídios, juros e dividendos, rendas
1.1.1. Deduções ao rendimento: impostos e contribuições para a Segurança Social
1.1.2. Distinção entre rendimento bruto e rendimento líquido
1.2. Tipos de despesas
1.2.1. Despesas fixas (e.g. renda de casa, escola dos filhos, pagamento de empréstimos)
1.2.2. Despesas variáveis prioritárias (e.g.: alimentação)
1.2.3. Despesas variáveis não prioritárias
1.3. A noção de saldo como relação entre os rendimentos e as despesas
2. Planeamento do orçamento
2.1. Distinção entre objetivos de curto e de longo prazo
2.2. Cálculo das necessidades de poupança para a satisfação de objetivos no longo prazo
2.3. A poupança
3. Fatores de incerteza
3.1. No rendimento (e.g. desemprego, divórcio, redução salarial, promoção)
3.2. Nas despesas (e.g. doença, acidente)
4. Precaução
4.1. Constituição de um «fundo de emergência» para fazer face a imprevistos
4.2. Importância dos seguros (e.g. acidentes, saúde)
5. Conta de depósitos à ordem
5.1. Abertura da conta à ordem: elementos de identificação
5.2. Tipo de conta: individual, solidária e conjunta
5.3. Movimentação e saldo da conta: saldo disponível, saldo contabilístico e saldo autorizado
5.4. Formas de controlar os movimentos e o saldo da conta à ordem
5.5. Custos de manutenção da conta de depósitos à ordem
5.6. Descobertos autorizados em conta à ordem: vantagens e custos
6. Meios de pagamento
6.1. Notas e moedas
6.2. Cheques: tipos de cheques (e.g. cruzados, não à ordem), endosso
6.3. Débitos diretos: domiciliação de pagamentos, cancelamento
6.4. Transferências interbancárias
6.5. Cartões de débito
6.6. Cartões de crédito
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Carga horária
9821 Produtos financeiros básicos 50 horas
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Carga horária
9822 Poupança - conceitos básicos 25 horas
1. Poupança
1.1. A importância da poupança no ciclo de vida: maio para acomodar oscilações de rendimento e de despesas, para fazer
face a imprevistos, para concretizar objetivos de longo prazo e para acumular património
1.2. Comportamentos básicos de poupança (e.g. fazer um orçamento, racionar despesas não prioritárias, envolver a família,
avaliar e aproveitar descontos, etc.)
2. Noções básicas sobre juros
2.1. Regime de juros simples e de juros compostos
2.2. Taxa de juro nominal vs. taxa de juro real
2.3. Taxa de juro nominal vs. taxa de juro efetiva
3. Relação entre remuneração e o risco
3.1. A rendibilidade esperada, o risco e a liquidez
4. Características de alguns produtos financeiros
4.1. Depósitos a prazo (e.g. tipo de remuneração, taxa de juro, prazo, mobilização antecipada)
4.2. Certificados de aforro (e.g. remuneração, mobilização)
4.3. Obrigações do tesouro (e.g. taxa de cupão, maturidade, valor de reembolso, valor nominal)
4.4. Obrigações de empresas (e.g. taxa de cupão, maturidade, valor de reembolso, valor nominal)
4.5. Ações
4.5.1. O valor de uma ação e o valor de uma empresa
4.5.2. Custos associados ao investimento em ações (comissões de guarda de títulos, de depósito ou de custódia, taxas de
bolsa)
4.5.3. Aspetos a ter em conta no investimento em ações
5. Fundos de Investimento: conceito e noções básicas
6. Seguros de vida (âmbito da garantia, custo real, redução e resgate, rendimento mínimo garantido, participação nos resultados,
noções de regime fiscal)
7. Fundos de pensões
7.1. Fundos de pensões vs. - Planos de pensões
7.2. Espécies mais relevantes: fundos de pensões PPR/E
8. Outros ativos: moeda, ouro, etc.
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Carga horária
9823 Crédito e endividamento 50 horas
4011
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Anexo 2:
Carga horária
9820 Planeamento e gestão do orçamento familiar 25 horas
1. Orçamento familiar
1.1. Fontes de rendimento: salário, pensão, subsídios, juros e dividendos, rendas
1.1.1. Deduções ao rendimento: impostos e contribuições para a Segurança Social
1.1.2. Distinção entre rendimento bruto e rendimento líquido
1.2. Tipos de despesas
1.2.1. Despesas fixas (e.g. renda de casa, escola dos filhos, pagamento de empréstimos)
1.2.2. Despesas variáveis prioritárias (e.g.: alimentação)
1.2.3. Despesas variáveis não prioritárias
1.3. A noção de saldo como relação entre os rendimentos e as despesas
2. Planeamento do orçamento
2.1. Distinção entre objetivos de curto e de longo prazo
2.2. Cálculo das necessidades de poupança para a satisfação de objetivos no longo prazo
2.3. A poupança
3. Fatores de incerteza
3.1. No rendimento (e.g. desemprego, divórcio, redução salarial, promoção)
3.2. Nas despesas (e.g. doença, acidente)
4. Precaução
4.1. Constituição de um «fundo de emergência» para fazer face a imprevistos
4.2. Importância dos seguros (e.g. acidentes, saúde)
5. Conta de depósitos à ordem
5.1. Abertura da conta à ordem: elementos de identificação
5.2. Tipo de conta: individual, solidária e conjunta
5.3. Movimentação e saldo da conta: saldo disponível, saldo contabilístico e saldo autorizado
5.4. Formas de controlar os movimentos e o saldo da conta à ordem
5.5. Custos de manutenção da conta de depósitos à ordem
5.6. Descobertos autorizados em conta à ordem: vantagens e custos
6. Meios de pagamento
6.1. Notas e moedas
6.2. Cheques: tipos de cheques (e.g. cruzados, não à ordem), endosso
6.3. Débitos diretos: domiciliação de pagamentos, cancelamento
6.4. Transferências interbancárias
6.5. Cartões de débito
6.6. Cartões de crédito
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Carga horária
9821 Produtos financeiros básicos 50 horas
4013
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Carga horária
9822 Poupança - conceitos básicos 25 horas
1. Poupança
1.1. A importância da poupança no ciclo de vida: maio para acomodar oscilações de rendimento e de despesas, para fazer
face a imprevistos, para concretizar objetivos de longo prazo e para acumular património
1.2. Comportamentos básicos de poupança (e.g. fazer um orçamento, racionar despesas não prioritárias, envolver a família,
avaliar e aproveitar descontos, etc.)
2. Noções básicas sobre juros
2.1. Regime de juros simples e de juros compostos
2.2. Taxa de juro nominal vs. taxa de juro real
2.3. Taxa de juro nominal vs. taxa de juro efetiva
3. Relação entre remuneração e o risco
3.1. A rendibilidade esperada, o risco e a liquidez
4. Características de alguns produtos financeiros
4.1. Depósitos a prazo (e.g. tipo de remuneração, taxa de juro, prazo, mobilização antecipada)
4.2. Certificados de aforro (e.g. remuneração, mobilização)
4.3. Obrigações do tesouro (e.g. taxa de cupão, maturidade, valor de reembolso, valor nominal)
4.4. Obrigações de empresas (e.g. taxa de cupão, maturidade, valor de reembolso, valor nominal)
4.5. Ações
4.5.1. O valor de uma ação e o valor de uma empresa
4.5.2. Custos associados ao investimento em ações (comissões de guarda de títulos, de depósito ou de custódia, taxas de
bolsa)
4.5.3. Aspetos a ter em conta no investimento em ações
5. Fundos de Investimento: conceito e noções básicas
6. Seguros de vida (âmbito da garantia, custo real, redução e resgate, rendimento mínimo garantido, participação nos resultados,
noções de regime fiscal)
7. Fundos de pensões
7.1. Fundos de pensões vs. - Planos de pensões
7.2. Espécies mais relevantes: fundos de pensões PPR/E
8. Outros ativos: moeda, ouro, etc.
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Carga horária
9823 Crédito e endividamento 50 horas
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Carga horária
9824 Funcionamento do sistema financeiro 25 horas
1. O papel dos bancos na intermediação financeira (i.e. enquanto recetores de depósitos e financiadores da economia)
2. O papel dos Bancos Centrais
2.1. O papel do Banco Central Europeu e a sua missão de estabilidade de preços: taxa de juro e taxa de inflação
2.2. As funções da moeda
2.3. Taxas de juro de referência (e.g. Euribor, taxa de juro de referência do Banco Central Europeu)
2.4. Moedas estrangeiras e taxa de câmbio
3. As funções do mercado de capitais
3.1. O mercado de capitais enquanto alternativa ao financiamento bancário
3.2. O mercado de capitais na oferta de produtos de investimento (ações, obrigações e fundos de investimento)
3.3. Tipos de serviços financeiros: receção e execução de ordens; registo e depósito de Valores Mobiliários; consultoria
para investimento; plataformas de negociação
3.4. Noções de gestão de carteira
4. As funções dos seguros
4.1. Indemnização de perdas
4.2. Prevenção de riscos
4.3. Formação de poupança
4.4. Garantia
5. Tipo de instituições financeiras autorizadas (e.g. bancos, instituições financeiras de crédito, empresas de seguros, mediadores
de seguros, sociedades gestoras de fundos de pensões, sociedades gestoras de fundos de investimento, sociedades financeiras
de corretagem e sociedades corretoras)
6. O papel do sistema financeiro no progresso tecnológico e no financiamento do investimento
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 39, 22/10/2017
Carga horária
9825 Poupança e suas aplicações 50 horas
1. Poupança
1.1. A importância da poupança no ciclo de vida: meio para acomodar oscilações de rendimento e de despesas, para fazer
face a imprevistos, para concretizar objetivos de longo prazo e para acumular património
1.2. Comportamentos básicos de poupança (e.g. fazer um orçamento, racionar despesas não prioritárias, envolver a família,
avaliar e aproveitar descontos, etc.)
2. Noções básicas de matemática financeira
2.1. Regime de juros simples e de juros compostos
2.2. Taxa de juro nominal vs. taxa de juro real
2.3. Taxas de juro nominais, efetivas e equivalentes
2.4. Rendas financeiras
3. Relação entre remuneração e o risco
3.1. A rendibilidade esperada, o risco e a liquidez
3.2. As tipologias de risco e a sua gestão
4. Características de alguns produtos financeiros
4.1. Depósitos a prazo (e.g. tipo de remuneração, taxa de juro, prazo, mobilização antecipada)
4.2. Certificados de aforro (e.g. remuneração, mobilização)
4.3. Obrigações do tesouro (e.g. taxa de cupão, maturidade, valor de reembolso, valor nominal)
4.4. Obrigações de empresas (e.g. taxa de cupão, maturidade, valor de reembolso, valor nominal)
4.5. Ações
4.5.1. O valor de uma ação e o valor de uma empresa
4.5.2. Custos associados ao investimento em ações (comissões de guarda de títulos, de depósito ou de custódia, taxas de
bolsa)
4.5.3. Aspetos a ter em conta no investimento em ações
4.5.4. Fundos de Investimento
4.5.5. Fundos harmonizados vs. fundos não harmonizados; fundos fechados vs fundos abertos
4.5.6. Tipologias dos fundos de investimento: fundos especiais de investimento; fundos poupança reforma; fundos de
fundos; fundos de obrigações; fundos poupança ações; fundos de tesouraria; fundos do mercado monetário;
fundos mistos; fundos flexíveis
4.5.7. Outros organismos de investimento coletivo: fundos de investimento imobiliário; fundos de titularização de
créditos; fundos de capital de risco
4.5.8. Encargos na subscrição de fundos de investimento (comissões de subscrição, comissões de resgate, comissões de
gestão)
4.6. Seguros de vida (âmbito da garantia, custo real, redução e resgate, rendimento mínimo garantido, participação nos
resultados, noções de regime fiscal)
4.7. Fundos de pensões
4.7.1. Fundos de pensões vs. Planos de pensões
4.7.2. Classificações dos fundos de pensões/planos de pensões: fechados vs. abertos; adesões coletivas (contributivas
vs. não contributivas) vs. adesões individuais; de contribuição definida vs de benefício definido
4.7.3. Espécies mais relevantes: fundos de pensões PPR/E
4.7.4. Benefícios: pensão vs. capital, diferimento, transferibilidade, previsão de direitos adquiridos
4.7.5. Outros ativos: moeda, ouro, etc
4.7.6. Produtos financeiros
4.7.7. Poupar de acordo com objetivos
4.7.8. Liquidez, rendibilidade e risco
4.7.9. Remuneração bruta vs. remuneração líquida
4.7.10. Medidas de avaliação de performance
4.7.11. O papel do research
4017