ANDERSON CARPI

EDUARDO MENDES
KAIÊ FELIPE
KAMILLA EMILY

MEMORIAL DE CÁLCULO – BAIRRO NOVO TARUMÃ

TANGARÁ DA SERRA
JULHO/2017
 ANDERSON CARPI
EDUARDO MENDES
KAIÊ FELIPE
KAMILLA EMILY

MEMORIAL DE CÁLCULO – BAIRRO NOVO TARUMÃ

Projeto realizado pela disciplina de

Sistemas de Abastecimento de Água
e Saneamento do curso de
Engenharia Civil – UNEMAT,
campus Tangará da Serra, como
pré-requisito para aprovação na
disciplina.

Professor: Elisandro Mantovani

TANGARÁ DA SERRA
JULHO/2017
 SUMÁRIO

1. MEMORIAL DE CÁLCULO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 3

1.1. INCREMENTO REFERENTE A POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO3
1.1.1. POPULAÇÃO FUTURA DO MUNICÍPIO 3
1.1.2. POPULAÇÃO FUTURA BAIRRO NOVO TARUMÃ 4
2. PROJETO DE BOMBA 5
2.1. CAPTAÇÃO - ETA 5
2.1.1. CONSUMO ESPECÍFICO 5
2.1.2. VAZÃO DA CAPTAÇÃO, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E ADUTORA ATÉ
ETA 6
2.2. DIMENSIONAMENTO DE ENCANAMENTO DE RECALQUE E
SUCCÇÃO 6
2.2.1. PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA 6
2.2.1.1. PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA - RECALQUE 7
2.2.1.2. PERDA DE CARGA DE DISTRIBUÍDA - SUCÇÃO 7
2.3. ALTURA MANUMÉTRICA 7
2.4. CÁLCULO DA POTÊNCIA DA BOMBA......................................................8
3. ETA - RESERVATÓRIO 9
3.1. VAZÃO DA ETA AO RESERVATÓRIO 9
3.2. DIMENSIONAMENTO DE ENCANAMENTO DE RECALQUE 9
3.3 PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA 10
3.3.1. PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA - RECALQUE 10
3.3.2. PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA - SUCÇÃO 10
3.4 ALTURA MANUMÉTRICA 11
3.5 CÁLCULO DA POTÊNCIA DA BOMBA 11
4. VAZÃO DO RESERVATÓRIO ATÉ A REDE DE DISTRIBUIÇÃO 12
5. REDES DE DISTRIBUIÇÃO 13
6. CARACTERÍSTICAS DO RESERVATÓRIO 13
7. CONCLUSÃO 15
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
INTRODUÇÃO
Sistema de abastecimento público de água é o meio coletivo mais
econômico e definitivo para abastecer uma comunidade. A estratégia de ser
coletiva também resolve outros problemas, pois é mais fácil proteger um
manancial e supervisioná-lo, do que fazer supervisão de grande número de
mananciais e de sistemas, um poço coletivo comparado a vários poços
individuais. Os sistemas individuais são soluções precárias para os centros
urbanos, (fossa com filtro, por exemplo) embora indicados para áreas rurais
onde a população é dispersa. Foi à solução encontrada para comunidades que
crescem e a densidade demográfica da área aumenta. As atividades
relacionadas a saneamento básico era executada por vários órgãos, mesmo
sendo ao encargo do município até nos anos de 1970. A partir do ano seguinte
surgiram críticas ao projeto de saneamento, onde era estimulada a criação de
companhias estaduais de saneamento, com metas de atendimento de
abastecimento de 90%, e 60% de esgoto sanitário, mas gerava aumento na
qualidade de saúde e fez com que em 1980 muitas pessoas migrassem do
campo para a cidade tornando maior a demanda do sistema de abastecimento.
Para não acabar com esse benefício ou tratamento básico foi criado à lei
federal 11.445/2007 garantindo a eficiência nos serviços de qualidade e
quantidade de agua e que estabelecem regulamentos nacionais para
saneamento básico onde são definidos 13 princípios definidos pelo 2º art para
a base de prestação de serviço publico desse sistema destacando:
I - universalização do acesso;
III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e
manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública
e à proteção do meio ambiente;
IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de
drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das
respectivas redes, adequados à saúde pública e à segurança da vida e do
patrimônio público e privado; (Redação dada pela Lei nº 13.308, de
2016)
 VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional,
de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção
ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse sociais
voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento
básico seja fator determinante;
VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade
de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;
XIII - adoção de medidas de fomento à moderação do consumo de
água. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013).
Esse sistema também colabora para melhorar a higiene sanitária como
 Controlar e prevenir doenças;

 Implantar hábitos higiênicos na população como, por exemplo, a

lavagem das mãos, o banho e a limpeza dos utensílios;

 Facilitar a limpeza pública;

 Facilitar as práticas esportivas;

 Propiciar conforto e bem estar.

Com base nas informações sobre abastecimento coletivo de agua ou

sistema de abastecimento de agua, foram fundamentados, os principais
aspectos do traçado da rede de distribuição, o dimensionamento hidráulico e
localização do reservatório do bairro indicado.
 O Novo Tarumã é o bairro criado de uma divisão do antigo Jardim tarumã
localizado próximo à vila olímpica.

Figura 1: Bairro novo Tarumã. Fonte: Google Earth.

1. MEMORIAL DE CÁLCULO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE

ÁGUA

Por orientação do docente, será realizado o dimensionamento do

sistema de abastecimento de água para a população para uma projeção de 20
anos.
Por não haver registros referentes a população do bairro novo Tarumã
em anos anteriores, os cálculos serão feitos usando como base os dados do
município. Os dados da tabela a seguir foram retirados do IBGE e serão
utilizados para efeito de cálculo.

Crescimento populacional de Tangará da Serra - MT

Ano População
2000 58 840
2010 83 431
2016 96 932
Tabela 01 – Crescimento Populacional. Fonte: IBGE.

1.1. INCREMENTO REFERENTE A POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO

 q=
√
(t −t o) P
Po

q=¿ Incremento populacional;

t=¿ Ano no primeiro levantamento;
¿=¿ Tempo no segundo levantamento;
P=¿ População no primeiro levantamento;
Po=¿ População no segundo levantamento.
Logo,

q=
√
(t −t0) P
P0
q=
√
(2010 −2000) 83431
58840
q=1,03553666

1.1.1. População futura do município

T X −T O
P=PO∗(q)

Onde:
T X =¿ População futura para 20 anos

P=58840∗(1,035536666)2037−2000
P=214188 habitantes

1.1.2. População futura bairro novo tarumã

 Número de lotes: 523;
 Número de pessoas por lote:04;
 População atual do bairro (ano de 2017): 1984 habitantes;
 População futura do bairro (2037) = X
 População atual do município (ano de 2016): 96932 habitantes;
 População futura do município (ano de 2027): 214188 habitantes;

96932 hab−214188 hab

 2092 hab− X hab
X =4622 habitantes

 CÁLCULO DA VAZÃO

P∗q pc
Q́=
n∗3600

Onde:
Q́=¿ Vazão média (l/s);
Ṕ=¿ População da área abastecida;
n = horas de abastecimento
q pc =¿ Consumo per capita de água (l x hab x dia).
4622∗200
Q́= Q́=21, 39 l/s
12∗3600

2. PROJETO DE BOMBA

2.1. CAPTAÇÃO - ETA

 População: 4622 habitantes

 Altitude do bairro: 369 metros
 Altitude do Rio Queima-Pé: 360 metros
 Altitude ETA: 361 metros
 Distância ETA ao ponto de Captação (horizontal): 260 metros
 Distância ETA ao reservatório (horizontal): 5625 metros
 Consumo médio por pessoa: q=200 l/hab/ dia
 Coeficiente do dia de maior consumo: K 1=2,0
 Coeficiente da hora de maior consumo: K 2=3,0
 Hg=10 metros
 Material da tubulação: PVC
 Tubulação de Sucção: 6 metros
 Tubulação de Recalque: 5885 metros

2.1.1 CONSUMO ESPECÍFICO

 O bairro novo Tarumã é composto apenas por residências e um campo
de futebol. Porém, para a determinação do consumo específico é considerado
os tipos de construções existentes no bairro. Sendo assim, é necessário levar
em conta a existência de um restaurante, o qual possui aproximadamente 100
m² de área.
 Taxa de ocupação: uma pessoa por 1,4 m²
 Consumo: 25 litros por refeição
Portanto:
100
 Taxa de ocupação do restaurante: =72 pessoas
1,4
Qesp=72 pessoas∗25 l=1800 l
1800
Qesp= =0,0416l /s
12∗3600

2.1.2. Vazão da captação, estação elevatória e adutora até ETA.

K 1∗P∗q qeta
Q 1= ( 86400 )
+Qesp ∗(1+
100
)

Q 1= ( 2,0∗4622∗200
43200
+ 0,0416 )∗(1+
3
100
)

Q1=44,123l/ s Q1=0,044123 m ³/ s

2.2 DIMENSIONAMENTO DE ENCANAMENTO DE RECALQUE E

SUCÇÃO

De acordo com NBR 5626 – “instalação predial de água fria”, o

dimensionamento da tubulação de recalque para sistema de funcionamento
continua de 24 h/dia é utilizada a equação:
T
D = 1,3. ∜ ∙√Q
24
Sabendo- se que,

D=¿ Diâmetro que será utilizado na tubulação de recalque

T =¿ Número de horas que o sistema estará em funcionamento;
Q=¿ Vazão média necessária para atendimento do sistema;
 8
Dr = 1,3. ∜ ∙√0,044123 D r = 207 mm ≅ 250 mm
24
D s = 250 mm

2.2.1 PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

1,852
L Q
h f d =1 0,646 ∙
D 4,87
∙( )
C

Sabendo-se que,
hf d = Perda de carga distribuída na tubulação
L=¿ Comprimento da tubulação (m);
Dr=¿ Diâmetro da tubulação (m);
C=¿ Coeficiente de atrito;
Q=¿ Vazão média (m³/s);
L=¿ Comprimento da tubulação (m).

2.2.1.1 Perda de carga distribuída - Recalque

1,852 1,852
L Q1 5885 0,044123
h f r =1 0,646 ∙
Dr
4,87( )
∙
C
h f r =1 0,646 ∙
0,25 (
4,87
∙
145 )
h f r =16,45 m

2.2.1.2 Perda de carga distribuída - Sucção

1,852
L Q
h f s=1 0,646 ∙ 4,87 ∙
Ds C ( )
1,852
6 0,044123
h f s=1 0,646 ∙
0,25 4,87
∙( 145 )
h f s=0,016 m

2.3 ALTURA MANOMÉTRICA

 H m=h f r +h f s+ H g H m=16,45+ 0,016+10
H m=26,46 m

Obs.: A bomba foi escolhida com base na tabela abaixo, analisando-se a

altura manométrica e a vazão.

H m=26,46 m
Q1=0,044123 m ³/ s Q1=158 , 84 m ³/h

Figura 2:Tabela de seleção de bombas KSB. Fonte: Catálogo KSB.

2.4. CÁLCULO DA POTÊNCIA DA BOMBA

 Tamanho da bomba = 65-125 KSB−Megabloc
 η=82,5
 Figura 3: Característica da bomba 65-125. Fonte: catálogo KSB.

m
γ∗Q∗H ¿ (1000∗0,044123∗26,46)
¿ Pot= Pot=18,86 cv
¿ 75∗0,825
Pot =¿

Com o intuito de evitar o fenômeno de cavitação, consideraremos uma

folga de 10% para a potência da bomba, portanto, 20,42 c. Serão utilizadas 2
bombas, com mesmas características, para caso ocorrer imprevistos.

3. ETA - RESERVATÓRIO
 População: 4622 habitantes
 Altitude do bairro: 369 metros
 Altitude do Rio Queima-Pé: 360 metros
 Altitude ETA: 361 metros
 Distância ETA ao ponto de Captação (horizontal): 260 metros
 Distância ETA ao reservatório (horizontal): 5625 metros
 Consumo médio por pessoa: q=200 l/hab/ dia
 Coeficiente do dia de maior consumo: K 1=2,0
 Coeficiente da hora de maior consumo: K 2=3,0
 Hg=8 metros
  Material da tubulação: PVC
 Tubulação de Sucção: 6 metros
 Tubulação de Recalque: 5885 metros

3.1. VAZÃO DA ETA AO RESERVATÓRIO

K 1∗P∗q
Qesp=0,0416l/ s Q 2= +Q esp
12∗3600

2,0∗4622∗200
Q 2= +0,0416
43200
Q2=42,83l/ s
Q2=0,0428 m ³/ s

3.2. DIMENSIONAMENTO DE ENCANAMENTO DE RECALQUE

A NBR 5626 – “instalações predial de água fria”, disponibiliza a seguinte

equação para o cálculo de dimensionamento da tubulação de recalque para
sistema de funcionamento:
T
D = 1,3. ∜ ∙√Q
24

D=¿ Diâmetro que será utilizado na tubulação de recalque

T =¿ Número de horas que o sistema estará em funcionamento;
Q=¿ Vazão média necessária para atendimento do sistema;

Então,
12
Dr = 1,3. ∜ ∙√ 0,0428 D r = 226,15 mm ≌ 250mm
24
Ds = 250mm

3.3. PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA

1,852
L Q
h f d =1 0,646 ∙
D
4,87( )
∙
C
 Onde:

hf d = Perda de carga distribuída na tubulação

L=¿ Comprimento da tubulação (m);
Dr=¿ Diâmetro da tubulação (m);
C=¿ Coeficiente de atrito.
Q=¿ Vazão média (m³/s);

3.3.1 Perda de Carga Distribuída – Recalque

1,852 1,852
L Q 5885 0,0428
h f r =1 0,646 ∙
Dr
4,87( )
∙
C
h f r =1 0,646 ∙
0,25 (
4,87
∙
145 )
h f r =15,543 m

3.3.2 Perda de Carga Distribuída – Sucção

1,852 1,852
L Q 6 0,0428
h f s=1 0,646 ∙ 4,87 ∙
Ds C ( ) h f s=1 0,646 ∙
0,25 4,87 (
∙
145 )
h f s=0,0158 m
3.4 ALTURA MANOMÉTRICA

H m=h f r +h f s+ H g H m=15,543+ 0,0158+ 8

H m=23,558 m

Obs.: A bomba foi escolhida com base na tabela abaixo,

analisando-se a altura manométrica e a vazão.

 H m=23,558 m
 Q2=0,0428 m ³/ s Q2=154 , 08 m ³/h
 Figura 4:Tabela de seleção de bombas KSB. Fonte: Catálogo KSB.

3.5 CÁLCULO DE POTÊNCIA DA BOMBA

 Tamanho da bomba = 65−125 KSB−Megabloc
 η=¿ 83 % (ábaco abaixo).
 Figura 5: Característica da bomba 65-125. Fonte: Catálogo KSB.

.
Portanto,

m
γ∗Q∗H ¿ (1000∗0,044123∗23,558)
¿ Pot= Pot=16,69 cv
¿ 75∗0,83
Pot =¿

Com o intuito de evitar o fenômeno de cavitação, consideraremos uma

folga de 10% para a potência da bomba, portanto, 18,35 c. Serão utilizadas 2
bombas, com mesmas características, para caso ocorrer imprevistos.

4. VAZÃO DO RESERVATÓRIO ATÉ A REDE DE DISTRIBUIÇÃO

K 1∗K 2∗P∗q 2,0∗3,0∗4622∗200

Q 3= +Qesp Q 3= +0,0416
86400 86400
Q3=64,24 l/ s
 Q3=0,0642 m ³/ s

5. REDES DE DISTRIBUIÇÃO

Rede de distribuição é o sistema que tem como maior finalidade

colocar a água a ser distribuída à disposição dos consumidores. A rede pode
ser classificada de acordo com o traçado em:
 Rede ramificada: é quando o abastecimento se faz a partir de uma
tubulação tronco, alimentada por um reservatório ou através de uma
elevatória, e a distribuição é feita diretamente para condutos
secundários (tubulações de menor diâmetro), sendo conhecido o sentido
da vazão em cada trecho.
 Rede malhada: Nesse tipo de rede os distribuidores troncos formam
circuitos fechados, de onde partem canalizações secundárias
responsáveis pelo atendimento dos logradouros ou distritos. Essa
disposição deve ser sempre utilizada quando se trata de grandes áreas
a serem servidas, pois apresenta maior equilíbrio das pressões e
permite melhor acompanhamento operacional. Pode-se dizer que
existem dois tipos de redes malhadas, em anéis - que são as mais
comuns -, e em blocos.

O traçado estabelecido para o abastecimento do bairro foi do tipo

ramificado. O mesmo é viável por possuir menores custos de investimento,
exigindo menor quantidade de tubos e conexões. O cálculo em redes
ramificadas para a determinação das condições de funcionamento hidráulico
são mais simples do que nas redes malhadas, a qual equivale somente na
contagem de trechos e dos nós interconectados por eles e no uso de equações
para determinação da vazão nos mesmos.

6. CARACTERÍSTICAS RESERVATÓRIO

Os reservatórios são unidades hidráulicas de acumulação e passagem

de água, situados em pontos estratégicos do sistema. Os reservatórios podem
ser classificados em:
  Enterrado: quando é completamente embutido no terreno;
 Semi-enterrado ou semi-apoiado: altura líquida com uma parte
abaixo do nível do terreno;
 Apoiado: possui laje de fundo apoiada no terreno;
 Elevado: reservatório apoiado em estruturas de elevação;
 Stand pipe: reservatório elevado com a estrutura de elevação
embutida de modo a manter contínua o perímetro da secção
transversal da edificação.

O reservatório escolhido foi do tipo apoiado, o qual é projetado quando

existe a necessidade de utilizar a gravidade para distribuição de água aos
consumidores. Portanto, o mesmo é valido para o bairro novo tarumã, já que se
trata de um terreno plano, sem diferenças de altitude.
O reservatório possui formato circular, devido a esta forma gastar menos
material de construção. Ele está localizado a montante do sistema, ou seja,
sempre fornecerá água à rede e toda a água que abastece a rede de
distribuição deve passar por ele.
Além disso, ele deverá armazenar um volume correspondente a
1.300.000 L, portanto, as dimensões adotadas foram de 6 metros de altura por
17 metros de diâmetro.

V=A.h
V =π . r ².h
V =π . 9,5².7
V =1.984,7 m ³
Onde:
V = volume do reservatório
r = raio da base do reservatório
h = altura do reservatório
 Figura 6: Reservatório E.T.A Tangará da Serra.

7. CONCLUSÃO

Para o desenvolvimento de um projeto de abastecimento de agua é

necessário o auxílio das normas que apresentam fundamentos técnicos e
científicos a implantação desse sistema.

A maior parte dos dados foi possível ser coletados no site do IBGE e
outras referências bibliográficas relacionadas ao assunto, os métodos de
cálculo aplicados ao projeto, planilhas no programa Excel e outras plataformas
gráficas como o AutoCad. As questões levantadas foram solucionadas pelo
docente, facilitando o andamento dos processos para chegar a um resultado
mais preciso e atingir o objetivo principal do trabalho de criar um projeto de
abastecimento de agua, desde a capitação até a distribuição domiciliar
passando pelo reservatório, considerando indústrias, comércios, a proximidade
de água do local, o clima, os hábitos da população a qualidade da agua e o seu
custo.
 O intuito desse trabalho foi aplicar todo nosso conhecimento adquirido
durante as aulas dos cálculos de população, escoamento em condutos, perda
de carga, estações elevatórias, bombas horizontais e etc. com a finalidade de
aprender cada passo representando em projeto e memorial de cálculo.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. NBR 12213: Projeto de Captação de Água de Superfície para

Abastecimento Público. Rio de Janeiro, 1992.

ABNT. NBR 12214: Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para

Abastecimento Público. Rio de Janeiro, 1992.

ABNT. NBR 12215: Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público.

Rio de Janeiro, 1991.

ABNT. NBR 12216: Projeto de Estação de Tratamento de Água para

Abastecimento Público. Rio de Janeiro, 1992.

ABNT. NBR 12217: Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para

Abastecimento Público. Rio de Janeiro, 1994.
CREDER, HÉLIO. Instalações Hidráulicas e Sanitárias, Edição Livros
Técnicos e Científicos. Editora SA. 3ª ed. São Paulo - SP.

PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica Básica. 4ª ed. São Carlos – Sp, 2006.

SOUSA, Eduardo Ribeiro de. Saneamento Ambiental I - Sistemas de

distribuição de água. Lisboa, 2011.