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Vsd, max
al d. .(1 cot g ) cot g (36.1)
2.(Vsd, máx Vc)
sendo:
A decalagem do diagrama de força no banzo tracionado pode também ser obtida simplesmente
aumentando a força de tração, em cada seção, pela expressão:
Msd 1
Rsd, c or Vsd.(c otg c ot g ). (36.2)
2 2
onde:
Assim, na armadura longitudinal de tração dos elementos estruturais solicitados por flexão
simples, o trecho de ancoragem da barra deve ter início no ponto A (figura 36.2) do diagrama
de forças Rsd = Md/z decalado do comprimento al. Esse diagrama equivale ao diagrama de
forças corrigido Rsd,cor. Se a barra não for dobrada, o trecho de ancoragem deve prolongar-
se além de B, no mínimo 10 .
Se o ponto A estiver na face do apoio ou além dela e a força Rsd diminuir em direção ao centro
do apoio, o trecho de ancoragem deve ser medido a partir dessa face e deve obedecer ao
disposto em 36.3b.
Com este procedimento, o diagrama resistente é representado por degraus, que tangenciam o
diagrama solicitante nos pontos B (figura 36.3) envolvendo-o.
(NBR6118/2003 – Item 18.3.2.3.2) Para as barras alojadas nas mesas ou lajes, e que façam
parte da armadura da viga, o ponto de interrupção da barra é obtido pelo mesmo processo
anterior, considerando ainda um comprimento adicional igual à distância da barra à face mais
próxima da alma.
(NBR6118/2003 – Item 18.3.2.4) Os esforços de tração junto aos apoios de vigas simples ou
contínuas devem ser resistidos por armaduras longitudinais que satisfaçam a mais severa das
seguintes condições:
al
Rst .Vd Nd (36.4)
d
onde:
Vd = força cortante no apoio
Nd = força de tração eventualmente existente
Para os casos (b) e (c), em apoios extremos, as barras das armaduras devem ser ancoradas a
partir da face do apoio, com comprimentos iguais ou superiores ao maior dos seguintes
valores:
- lb,nec ;
- (r + 5, 5 );
- 6,0cm.
Para os casos (b) e (c), em apoios intermediários, o comprimento de ancoragem pode ser igual
a 10 (figura 36.5), desde que não haja qualquer possibilidade da ocorrência de momentos
positivos nessa região, provocados por situações imprevistas, particularmente, por efeitos de
vento e eventuais recalques. Quando essa possibilidade existir, as barras devem ser contínuas
ou emendadas sobre o apoio.
O CEB/78, com base em ensaios, recomenda que para apoios indiretos, a força deve ser
ancorada a partir de uma distância igual a 1/3 da largura do apoio (figura 36.6).
No caso da largura do apoio ser pequena, não permitindo (mesmo com emprego de ganchos)
que se atinja, com barras retas, os valores de lb ou lb,nec, a solução será ou o uso da
ancoragem em laço ou prolongar a barra, dobrando-a na vertical, até que esta atinja o
comprimento necessário (figura 36.7). É recomendável que a curvatura da barra só tenha
início a uma distância da face do apoio, pelo menos, igual a 5 cm.
36.6 Aplicação
cobv = 2,5 cm
cobP = 2,5 cm
t = 5 mm
bwv = 12 cm
hv = 40 cm
d = 35 cm
fc d
CA20 fcd = fyd = 14,29 MPa
1,4
fyk
AÇO CA-50A fyd = fyd = 434,78 MPa
1,15
2º.) Distribuição das barras, por camada, nos trechos do DMF decalado
1ª e 2ª camadas 2 8,0mm
Para determinação das armaduras de tração nas seções de apoio utilizaremos o que foi visto
no item 36.3.
∙ Trecho P1-P2
Apoio extremo P1
MP1 = 0 Mapoio = 0
Mapoio < 0,5.Mvão As,apoio 1/3(As,vão)
Mvão = 2,4 KN.m 0,5.Mvão = 1,2 KN.m
0,720
As, a poio 0,24 cm2
3
A s, a po io 0,240
Adotando = 6,3mm N N = 1 barra
A 0,312
Apoio intermediário P2
0,720 2
A s, a poio 0,18 cm
4
A s, a po io 0,180
Adotando = 6,3mm N N = 1 barra
A 0,312
∙ Trecho P2-P3
Apoio intermediário P2
1,60
A s, a po io 0,40 cm2
4
A s, a po io 0,40
Adotando = 8,0mm N N = 1 barra
A 0,503
Apoio extremo P3
MP1 = 0 Mapoio = 0
Mapoio < 0,5.Mvão As,apoio 1/3(As,vão)
Mvão = 16,4 KN.m 0,5.Mvão = 8,2 KN.m
1,60
As, a poio 0,53 cm2
3
A s, a po io 0,53
Adotando = 6,3mm N N = 2 barras
A 0,503
A configuração obtida para as barras após a decalagem, acréscimo do lb,nec e verificação dos
10 é a da figura 36.15.
Barras da 1ª camada
= 0,7 (barras ancoradas com gancho e cobrimento no plano normal ao gancho = 3cm)
Temos 57 cm a partir da face interna do apoio P1, o que supera o comprimento de ancoragem
necessário. As dobras das barras da 1ª camada serão de:
De acordo com a tabela 35.1 o diâmetro interno da curvatura dos ganchos das barras deve
ser:
CA-50 , = 6,3mm D 5. = 5.0,63 = 3,15 D = 3,5 cm
Para ganchos em ângulo reto, de acordo com o item 35.2.7 devemos ter ponta reta:
= 6,3mm
Barra da 2ª camada
De acordo com a figura 36.15 temos 34 cm a partir da face interna do apoio P1, não havendo
necessidade de dobra nesta barra.
A configuração obtida para as barras após a decalagem, acréscimo do lb ,nec e verificação dos
10 é a da figura 36.19.
Barras da 1ª camada
= 0,7 (barras ancoradas com gancho e cobrimento no plano normal ao gancho = 3cm)
Temos 43 cm a partir da face interna do apoio P3, o que supera o comprimento de ancoragem
necessário. As dobras das barras da 1ª camada serão de:
De acordo com a tabela 35.1 o diâmetro interno da curvatura dos ganchos das barras deve
ser:
Para ganchos em ângulo reto, de acordo com o item 35.2.7 devemos ter ponta reta:
Por se tratar de apoio estreito, devemos começar a dobra no mínimo a 5cm da face interna do
apoio P3.
Barras da 2ª camada
De acordo com a figura 36.19 as barras da 2ª camada não penetram no apoio, não há
portanto necessidade da ancoragem das mesmas.
C = 305 cm
Armadura de semi-engastamento(ASE)
240
C= + (40 – 2,5) + (40 – 2.2,5) = 132,5
4
Figura 36.22 – Armadura de semi-
C = 135 cm engastamento no pilar P1
Armadura de semi-engastamento(ASE)
As, vão
ASE mas As,vão = 4 8,0mm = 2,012 cm2
4
2,012
ASE = 0,503 cm2
4
C = 150 cm
ℓ0c, min = máximo (0,6 ℓb ; 15 20cm) = máximo (16,8; 7,5; 20cm) ℓ0c, min = 20 cm
As, cal
1
As, e fe t
As, cal
b, nec .b. = 1.28.1 ℓb,nec = 28 cm
As, efe t
Comprimento Comprimento
N (mm) Classe Quantidade
Unitário (m) Total (m)
1 5,0 CA-60 2 2,51 5,02
2 6,3 CA-50 2 1,35 2,70
3 6,3 CA-50 1 1,50 1,50
4 6,3 CA-50 2 1,65 3,30
5 6,3 CA-50 2 3,04 6,08
6 8,0 CA-50 2 1,50 3,00
7 8,0 CA-50 2 3,05 6,10
8 8,0 CA-50 2 3,30 6,60
9 8,0 CA-50 2 4,60 9,20
CA-60 0,9 Kg
CA-50 14,5 Kg
TOTAL 15,4 Kg
VOLUME DE CONCRETO