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Actividades rurais
2. A paisagem agrária; características gerais e evolução
3. As estruturas fundiárias
4. A diversidade da paisagem agrária: tipos de campos e povoamento rural
5. A criação de gado
6. A silvicultura
7. Problemas e marginalização do sector agrário
Cereais, vinha e oliveira desde cedo ganharam importância no Sul, onde são
mais acentuadas as influências mediterrânicas; no Norte, a cultura de cereais
variados, como o trigo, a cevada e o milho miúdo, que evitavam os fundos húmidos
dos vales, cobertos por vegetação dificilmente penetrável, e preferiam as encostas
não muito declivosas, proporcionava, juntamente com a castanha e a bolota, os
principais contributos vegetais para a alimentação.
Do que fica dito, e como sublinhou E. Castro caldas (1978), resulta a ideia de
juventude de largos trechos da paisagem agrária portuguesa e a da saturação a que
se fez chegar o aproveitamento do território.
2. AS ESTRUTURAS FUNDIÁRIAS
A terra tanto pode ser directamente aproveitada por quem a possui, como
através do arrendamento ou outras formas eventuais de contrato; daqui a distinção
entre propriedade, a área que pertence a um mesmo dono, e exploração, aquela
que está a cargo de determinada pessoa.
Tanto no Norte, como no Sul, como nas Ilhas, não basta retocar ou modificar
profundamente a estrutura fundiária: é preciso indicar os produtos de mais seguro
rendimento, melhorar as técnicas de cultura, encaminhar o que se colhe por
circuitos comerciais não viciados.
Mas o enquadramento em que tudo isto pode ser feito subordina-se hoje aos
princípios e ás orientações da PAC.
4. A CRIAÇÃO DE GADO
5. A SILVICULTURA