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Promulgação do Manual da Qualidade da Associação para Formação Profissional e


Desenvolvimento do Montijo

O Conselho de Administração da Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento do


Montijo aprova e promulga o Manual da Qualidade, torna manifesta a Política da Qualidade, a
Organização, os Processos e Procedimentos, declara que são vinculativos para todos os
Colaboradores e formaliza os compromissos do Conselho de Administração no Sistema de Gestão
da Qualidade.

O Sistema de Gestão da Associação rege-se pelos princípios da Norma NP EN ISO 9001 e pelos
requisitos de Certificação de Entidades Formadoras, de acordo com a Portaria nº851/2010, de 6
de setembro e tem por principal objetivo garantir a satisfação dos clientes através de uma gestão
sólida e eficaz.

Este manual constitui a base para a melhoria contínua da Qualidade em todas as áreas da
Associação, pelo que o seu cumprimento é obrigatório para todos os Colaboradores.

O Responsável da Qualidade, por delegação de poderes do Conselho de Administração, deverá


cumprir e fazer cumprir os requisitos estabelecidos neste Manual.

O Conselho de Administração:

Elaborado: Teresa Pacífico Validado: Teresa Pacífico Aprovado: João Martins

Ass: Ass: Ass:

Data:26/05/2015 Data:03/06/2015 Data:03/06/2015

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INDICE

CAPITULO I: GESTÃO DO MANUAL DA QUALIDADE


1. ESTRUTURA DO MANUAL 4
2. OBJETIVOS DO MANUAL 4
3. EDIÇÃO E REVISÃO DO MANUAL 5
4. DISTRIBUIÇÃO E DIVULGAÇÃO 5
5. DEFINIÇÕES/SIGLAS UTILIZADAS 6

CAPITULO II: ASSOCIAÇÃO PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO DO MONTIJO


1. ENQUADRAMENTO 8
1.1. Evolução Histórica da ASSOCIAÇÃO 8
1.2. Dados do Pacto Social 9
1.3. Principais Atividades 10
1.4. Instalações 22
2. ORGANIZAÇÃO INTERNA - RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE 24
2.1 Competências da gestão 24
2.2 Delegação de autoridade 24

CAPITULO III: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE


1. CAMPO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA 25
2. POLÍTICA E OBJETIVOS 25
3. PLANEAMENTO DA QUALIDADE 27
4. DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA 27
5. GESTÃO E MAPA DE PROCESSOS 28
6. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 33
7. REGISTO DE VERSÕES 33

Anexos
Anexo 1 – Organograma

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CAPITULO I: GESTÃO DO MANUAL DA QUALIDADE

1. |ESTRUTURA DO MANUAL

O Manual da Qualidade é o documento que explicita,


divulga e documenta o sistema de gestão da qualidade
implementado na ASSOCIAÇÃO PARA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO DO MONTIJO,
baseado na Norma NP EN ISO 9001.
A terminologia utilizada no Manual da Qualidade cumpre a
norma NP EN ISO 9000 e o Vocabulário Internacional de Metrologia.
O Manual da Qualidade é um documento controlado do Sistema de Gestão implementado, sendo
a sua identificação descrita pela designação de MQ-QLD15/V07, em que 15 corresponde ao ano
da edição e V07 indica a versão em vigor.
Neste documento é descrito o campo de aplicação do SGQ, procedimentos aplicáveis, processos
e interação entre processos. O Manual da Qualidade encontra-se estruturado em 3 capítulos,
numerados de I a III, como consta no seu índice. O original existente em suporte de papel contém
a assinatura do responsável pela sua elaboração, validação e aprovação.

2. |OBJETIVOS DO MANUAL

O Manual da Qualidade é o suporte documental de referência da estratégia definida pelo


conselho de Administração para assegurar a Qualidade dos seus processos. Descreve o Sistema de
Gestão da Qualidade estabelecido e tem como objetivo funcional constituir um permanente
referencial para a aplicação e manutenção desse sistema. Pretende informar os clientes,
colaboradores e outros, da política, dos objetivos e das metodologias da Qualidade.
Evidencia, através da apresentação do organograma e estrutura de funções, o empenho
permanente de melhoria de todos os colaboradores.

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3. |EDIÇÃO E REVISÃO DO MANUAL

As edições são numeradas sequencialmente, iniciando-se em 01. Encontra-se arquivado em


suporte digital (ficheiros pdf) na pasta partilhada com o endereço \\Epm-afpdm\qualidade. Em
suporte de papel existe um original arquivado na pasta “Sistema de Gestão da Qualidade”.
O MQ é revisto/atualizado, sempre que necessário. Quando, na revisão do Sistema de Gestão da
Qualidade, se identifica a necessidade de alterações no Manual da Qualidade, procede-se à sua
revisão de modo a que este descreva, de forma atualizada, o sistema de Gestão da Qualidade da
ASSOCIAÇÃO.
Adicionalmente, sempre que se torne necessário, a ASSOCIAÇÃO ou ainda o Responsável da
Qualidade, podem desencadear a realização de uma revisão extraordinária. Qualquer colaborador
da ASSOCIAÇÃO pode sugerir alterações ao conteúdo do MQ; a alteração será analisada pelo RQ,
que, se necessário, inicia um processo de revisão.
A revisão do Manual da Qualidade pode ser efetuada na sua globalidade ou pode incidir sobre
apenas algumas secções, sendo necessário proceder, em qualquer uma das duas situações, à
alteração do número de revisão, registada na tabela do ponto 7 deste manual. O Responsável da
Qualidade mantém em arquivo os originais obsoletos, em pasta devidamente identificada.
No momento da revisão, caso não surjam alterações, deverá ser registado em ata ou na revisão
pela gestão, que a revisão foi efetuada e que o documento se mantém válido até à data da
próxima revisão.

4. |DISTRIBUIÇÃO E DIVULGAÇÃO

A aprovação do Manual da Qualidade é a declaração formal da aprovação dos Sistemas de Gestão


implementados na ASSOCIAÇÃO de acordo com a norma NP EN ISO 9001.
As respetivas atualizações são publicadas na pasta \\Epm-afpdm\qualidade e divulgadas por
comunicação interna a todos os Colaboradores. Estes têm a responsabilidade de conhecer a
existência e o conteúdo do Manual da Qualidade, bem como de garantir a respetiva aplicação.
A divulgação externa efetua-se através do website da ASSOCIAÇÃO- www.epmontijo.edu.pt.

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5. |DEFINIÇÕES/SIGLAS UTILIZADAS

Revisão: Controlo documental provocado por alteração ou qualquer modificação ao conteúdo do


documento ou verificação do documento;
Manual da qualidade: documento que específica o sistema de gestão da qualidade de uma
organização;
Processo: conjunto de atividades interrelacionadas e interatuantes que transformam entradas em
saídas;
Procedimento da Qualidade: Documento que descreve o que fazer no domínio de uma
determinada atividade, com vista ao cumprimento dos requisitos enunciados;
Instrução de Trabalho: Documento que descreve o modo de realizar uma atividade ou uma
tarefa;
Modelo: Formato que serve de base à elaboração de documentos ou registos;
Melhoria contínua: Atividade permanente com vista a incrementar a capacidade para satisfazer
requisitos;
Política da qualidade: Conjunto de intenções e de orientações de uma organização, relacionadas
com a qualidade, formalmente expressa pela gestão de topo.

ASSOCIAÇÃO Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento do


Montijo
ISO International Standards Organization
MQ Manual da Qualidade
NA Não Aplicável
NP EN Norma Portuguesa European Norm
SGQ Sistema de Gestão da Qualidade
RQ Responsável da Qualidade
SI Sistemas de Informação
PC Processo Chave
PG Processo de Gestão
PN Processo Normativo
PE Procedimento Especifico

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SUP Suporte
MAM Medição, Análise e Melhoria
MD Modelo
NC Não Conformidade
AM Ação de Melhoria
ENP Ensino Profissional
FCO Formação
GIP Gabinete de Inserção Profissional
GAE Gabinete de Apoio às Empresas
OEP Gabinete de Orientação Escolar e Profissional
CRA Conservatório Regional de Artes do Montijo

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CAPITULO II: ASSOCIAÇÃO PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO DO


MONTIJO

1. |ENQUADRAMENTO

1.1. |Evolução Histórica da ASSOCIAÇÃO

A E.P.M. - Escola Profissional de Montijo foi criada em 1991, a partir de Contrato-Programa


assinado entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Montijo. Iniciou as suas
atividades letivas em 1993 com dois cursos, Técnico da Indústria de Carnes e Técnico de Design
Industrial. Desde então, a E.P.M. tem vindo a alargar a sua oferta formativa, contando atualmente
com vinte e um Cursos Profissionais autorizados pelo Ministério da Educação.
Paralelamente, a E.P.M. implementou, em parceria com o Centro de Emprego do Montijo, o
Sistema de Aprendizagem, tutelado pelo Ministério do Trabalho e Solidariedade/I.E.F.P.
Por força do Decreto-Lei n.º 4/98 de 8 de janeiro, a entidade promotora tomou a iniciativa da
criação da Associação Para Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo (Escritura
Notarial de 14 de julho de 1999), que se constitui como entidade proprietária da E.P.M.. Os
Estatutos da Associação foram publicados no suplemento da III série do Diário da República n.º
196/99 de 23 de agosto e assinados pelos seguintes associados fundadores:
 Câmara Municipal de Montijo;
 Associação de Industriais e Exportadores de Cortiça;
 ALIS – Associação Livre de Suinicultores;
 ANIC - Associação Nacional dos Industriais de Carnes;
 Centro Social de S. Pedro do Afonsoeiro.

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Em 2000 aderiu à Associação mais um associado, a Associação de Comércio e Serviços do Distrito


de Setúbal, atualmente designada por Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do
Distrito de Setúbal (ACISTDS).
Nesta medida, a Associação beneficia atualmente de um forte enraizamento local e regional,
incluindo o concelho de Montijo e regiões limítrofes, com as quais mantém uma relação
privilegiada, nomeadamente ao nível das acessibilidades. É de realçar o facto da constituição da
Entidade refletir, através dos seus Associados, os interesses económicos e sociais desta região.
Em dezembro de 2011 ocorreu a adesão da Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e
Flores Naturais. Em fevereiro de 2015, aderiram a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões,
C.R.L. , a Primohorta-Sociedade de Produtores Hortícolas, Lda e a Sociedade Agrícola de Rio Frio
S.A., como novos Associados.
A Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo/ E.P.M. encontra-se
reconhecida como Entidade Formadora pelo Ministério da Educação, nos termos do artigo 2.º do
Decreto-Lei n.º 71/99, de 12 de março, e para os efeitos previstos no artigo 14º do Decreto-Lei
4/98 de 8 de Janeiro (Autorização Prévia de Funcionamento nº 78). Está abrangida pela exceção
do Artigo 4º da Portaria n.º 851/2010, de 6 de setembro, como entidade equiparada a certificada
pela DGERT.
A AFPDM obteve a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, em junho de 2011, pela
APCER (norma de referência NP certificada pela EN ISO 9001), no âmbito da qualificação de
recursos humanos, através da intervenção na educação na formação e na dinâmica
socioeconómica da região.

A AFPDM tem pautado a sua atividade em três grandes áreas de intervenção:


1-Educação/Formação
2-Apoio ao Tecido Empresarial e Integração na Vida Ativa
3-Intervenção Social e Comunitária

1.2. |Dados do Pacto Social

Denominação Social - Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo


Nº de Identificação Fiscal - 504514547
Atividade – Formação Profissional

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CAE – 85320 – Ensino Secundário, Tecnológico, Artístico e Profissional


Objeto Social- Desenvolvimento da Formação Profissional e Qualificação dos Recursos Humanos,
nos termos do Decreto-Lei número quatro/noventa e oito de oito de janeiro
Registo na Conservatória- não aplicável
Capital Social- não aplicável
Data da Constituição – 14/07/1999
Data de Início de Atividade – 07/01/2000
Natureza Jurídica – Associação

1.3. |Principais Atividades

1.3.1 |Educação e Formação

1.3.1.1 Formação Inicial

O Ensino Profissional tem sido, até à data, uma das principais atividades formativas da Associação,
envolvendo um número significativo de formandos e formadores. Ao longo de cada ano letivo
tem aumentado o número de jovens que desejam frequentar um curso na Escola Profissional de
Montijo, o que tem possibilitado aumentar o número de turmas/formandos. Os Cursos
Profissionais constituem um subsistema do Ensino Secundário juridicamente regulado pelo
Decreto-Lei 4/98 de 8 de Janeiro.
Os Cursos Profissionais conferem uma equivalência escolar correspondente ao 12.º ano e uma
qualificação de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações. Deste modo, embora constitua a sua
finalidade fundamental, a integração no mundo do trabalho, a equivalência escolar possibilita aos
jovens o prosseguimento de estudos. As disciplinas dos Cursos Profissionais estão agrupadas em
três áreas de formação e estruturadas segundo uma estrutura modular. A modularização
determina métodos específicos de ensino-aprendizagem, assim como modalidades específicas de

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avaliação; a progressão ocorre, deste modo, de acordo com os ritmos diferenciados de


aprendizagem dos formandos. O regime de progressão adotado no Ensino Profissional termina
com a Prova de Aptidão Profissional, trabalho que assume a natureza de projeto transdisciplinar,
em que se evidencia uma dimensão teórica, integradora dos saberes adquiridos e uma dimensão
prática, em estreita ligação com o contexto de trabalho.
A representação gráfica seguinte expressa a evolução do número de formandos desde o início da
atividade até ao ano letivo 2014/2015.

Fig. 1 – Número de formandos por ano letivo.

Neste momento a Escola possui Autorização Prévia de Funcionamento para os seguintes cursos:

CURSOS PORTARIA

Técnico de Gestão de Ambiente 906/2005 de 26 de Setembro

Técnico de Artes Gráficas 1282/2006 de 21 de Novembro

Técnico de Construção Civil 1276/2006 de 21 de Novembro

Técnico de Design 1279/2006 de 21 de Novembro

Técnico de Informação BAD/Biblioteca e Serviços de Documentação 1305/2006 de 23 de Novembro


Animador Sociocultural 1280/2006 de 21 de Novembro

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Técnico de Manutenção Industrial 1312/2006 de 23 de Novembro

Técnico de Energias Renováveis 944/2005 de 28 de Setembro

Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente 891/2005 de 26 de Setembro

Técnico de Gestão e Programação dos Sistemas Informáticos 916/2005 de 26 de Setembro


Técnico de Serviços Jurídicos 1310/2006 de 23 de Novembro

Técnico de Instrumentista de Sopro e Percussão 221/2007 de 01 de Março

Técnico de Comunicação - Marketing, Relações Públicas e Publicidade 1286/2006 de 21 de Novembro


Técnico de Restauração 1319/2006 de 23 de Novembro
Técnico de Organização de Eventos 994/2007 de 28 de Agosto

Técnico de Turismo 1288/2006, de 21 de Novembro

Técnico de Secretariado 915/2005, de 26 de Setembro

Técnico de Instalações Elétricas 890/2005, de 26 de Setembro

Técnico de Apoio à Infância 1283/2006, de 21de Novembro

Técnico de Frio e Climatização 898/2005, de 26 de Setembro

Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 176/2011, de 28 de Abril

A Associação possui ainda quatro serviços destinados aos formandos:


Biblioteca Escolar
Clube do Desporto Escolar
Gabinete de Saúde e Cidadania
Gabinete de Orientação Escolar e Profissional

Estes serviços asseguram, a seleção dos formandos, o seu acompanhamento individual ou em


grupo, ao longo do processo formativo, bem como o apoio ao desenvolvimento das relações
interpessoais no interior da escola e com a comunidade, a promoção dos cuidados de saúde e a
prática da atividade física.
Permitem ainda disponibilizar espaços de lazer e de pesquisa de informação, não só em suporte
físico (monografias, manuais, periódicos), como também digital (internet, recursos em CD e DVD).

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1.3.1.2 | Gabinete de Formação

A qualificação dos recursos humanos constitui umas das prioridades da AFPDM, considerando que
a melhoria dos níveis de qualificação se revela uma estratégia de sustentabilidade de um novo
modelo de desenvolvimento, baseado na inovação e no conhecimento, promovendo uma
cidadania de participação.
O gabinete de formação apresenta como principais atividades:
Divulgação e implementação de ações de formação profissional financiadas e não
financiadas dirigidas ao público em geral;
Divulgação e implementação de ações de formação financiadas e não financiadas
dirigidas às organizações - Formação à Medida - respondendo às necessidades formativas
previamente identificadas, bem como, à imposição legal (Lei N.º07/2009, de 12 de
Fevereiro e Portaria N.º 55/2010, de 21 de Janeiro), através da elaboração do diagnóstico
de necessidades de formação das organizações, do planeamento estratégico da formação
profissional a implementar, da organização, implementação e acompanhamento da
formação.
O Gabinete de Formação divulga Iniciativas Comunitárias, apoiando as organizações na
elaboração de candidaturas a programas cofinanciados, no âmbito de projetos de formação
através da realização do diagnóstico das necessidades de formação do apoio na estruturação
do Plano de Formação e análise prévia da viabilidade da candidatura, na Submissão da
Candidatura e planeamento e execução das ações de formação e gestão pedagógica e
financeira dos projetos.

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1.3.1.3 |Conservatório Regional de Artes do Montijo

A AFPDM é proprietária do CRAM, uma escola que


promove e ensino especializado de música e que
oferece formação nos cursos de iniciação (1º ciclo),
2ºciclo e 3ºciclo (básico), nos regimes articulado e
supletivo e, também cursos livres. É detentora de autonomia pedagógica e dotada de corpo
docente altamente qualificado (nível europeu). Outras valências deste projeto são também a
Dança, o Teatro e as Artes Plásticas. A existência de um projeto desta natureza garante a
dinamização das salas de espetáculos, promovendo um produto cultural local.
O ensino artístico não só promove a aquisição de competências nos domínios da execução
artística especializada a nível vocacional como também ajuda a formar pessoas, desenvolvendo
aprofundadamente o seu sentido estético e capacidade crítica.
O objetivo da abertura desta Escola visa suprir a insuficiente oferta de quantidade e de qualidade
de ensino nesta área face à necessidade do número populacional deste concelho, oferecendo
ainda a possibilidade de frequência do regime articulado, estando a gratuitidade do mesmo
dependente do financiamento a conceder pelo Ministério da Educação, ao CRAM. Outro objetivo
deste projeto é fomentar uma interação das áreas da Música, Teatro e Dança, de forma a
promover espetáculos de grandes dimensões para os quais serão estabelecidas parcerias com
coletividades diversas, entre as quais o Cinema-Teatro do Montijo.
A Escola de Música tem
vindo a as vertentes de
"Teatro" e "Dança". A
interdisciplinaridade só
poderá desenvolver este
projeto de uma forma
mais sólida, criando uma
maior sustentabilidade e
oferecendo uma grande
variedade de cursos de
artes performativas aos
jovens.
No início de 2010 foi enviado à Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo o processo documental

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necessário à emissão da Autorização Prévia de Funcionamento. A Câmara Municipal de Montijo


apoiou de imediato a ideia, que considerou de grande relevância, tendo disponibilizado as atuais
instalações para que aí fosse instalado o CRAM. A AFPDM garantiu o apoio financeiro para a
aquisição dos instrumentos necessários para o funcionamento do CRAM e para adaptar as
instalações ao funcionamento dos cursos de Música e Dança. Estavam reunidas as condições
mínimas para consolidar este projeto de tão grande importância para o desenvolvimento cultural
da região. Atualmente, o CRAM conta com 163 alunos inscritos na Música, 86 na Dança e 630
alunos a frequentar várias modalidades através das parcerias estabelecidas com jardim-de-
infância e escolas do ensino básico do concelho de Montijo e Alcochete.

1.3.1.4 |Programa Erasmus+ Mobilidade de Jovens no Espaço Europeu

Desde 2004 que a AFPDM, ao abrigo do Programa de


Aprendizagem longo da Vida - Leonardo Da Vinci- envia e acolhe
ao

um elevado número de jovens de toda a Europa, proporcionando


e oferecendo a primeira experiência aos jovens no mundo do
trabalho. Por forma a conseguir proporcionar esta experiência, a AFPDM estabeleceu uma série
de parcerias com instituições da região, bem como com o município. É um Programa da União
Europeia para a educação, formação, juventude e desporto para 2014-2020. Atulmente
denominado por ERASMUS+, substitui vários programas da UE, abrangendo todos os sectores da
educação: o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida - Erasmus (ensino superior), Leonardo
da Vinci (formação profissional), Comenius (ensino médio), Grundtvig (educação de adultos),
Juventude em Ação (parceria com o Gabinete de Juventude - CMM) e cinco programas
internacionais (Erasmus Mundus, Tempus, Alfa, EDULINK e o programa de cooperação com os
países industrializados).

1.3.1.5 |Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional

O CQEP da AFPDM é uma estrutura do Sistema Nacional de


Qualificações e assume um papel determinante na construção
de pontes entre os mundos da educação, da formação e do

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emprego, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida.

O CQEP destina-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o prosseguimento
de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho, nomeadamente:

Jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou, independentemente da idade, a


frequentar o último ano de escolaridade do ensino básico;
Adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com necessidades de aquisição e reforço
de conhecimentos e competências.

A atividade do CQEP centra-se:

Na informação, orientação e encaminhamento de jovens e de adultos que procurem uma


formação escolar, profissional ou de dupla certificação e ou visem uma integração
qualificada no mercado de emprego;
No desenvolvimento de processos de reconhecimento, validação e certificação de
competências, adiante designados processos de RVCC, adquiridas pelos adultos ao longo
da vida, por vias formais, informais e não formais, nas vertentes escolar, profissional ou
de dupla certificação, em estreita articulação com outras intervenções de formação
qualificantes.

O referido serviço desenvolve as suas atividades de acordo com as seguintes atribuições:

Informação, orientação e encaminhamento de jovens com idade igual ou superior a 15


anos ou, independentemente da idade, a frequentar o último ano de escolaridade do
ensino básico, tendo por base as diferentes ofertas de educação e formação profissional,
as possibilidades de prosseguimento de estudos e as oportunidades de emprego,
procurando adequar as opções aos perfis, às necessidades, às motivações, às expectativas
e capacidades individuais;
A informação, orientação e encaminhamento de adultos, com idade igual ou superior a 18
anos de idade, tendo por base as diferentes modalidades de qualificação,
designadamente o reconhecimento de competências ou ofertas de educação e formação
profissional, as oportunidades de emprego ou de progressão profissional, procurando

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adequar as opções aos perfis, às necessidades, às motivações, às expectativas e


capacidades individuais;
O desenvolvimento de ações de informação e divulgação no âmbito de escolas do ensino
básico e secundário, de centros do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I.P.
(IEFP,I.P.), de entidades formadoras certificadas nos termos legalmente previstos e de
empresas e outros empregadores, sobre as ofertas de educação e formação profissional
disponíveis e ou sobre a relevância da aprendizagem ao longo da vida;
O desenvolvimento de processos de RVCC, nas vertentes escolares, profissional ou de
dupla certificação, com base nos referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações
(CNQ), designadamente:
RVCC escolar de nível básico e secundário
RVCC de dupla certificação nas áreas:
o 341 – Comércio
o 344 – Contabilidade e Fiscalidade
o 522 – Eletricidade e Energia

1.3.2 | Apoio ao Tecido Empresarial e Integração na Vida Ativa

1.3.2.1 | GIP - Gabinete de Inserção Profissional

O GIP destina-se a apoiar, divulgando os programas em vigor no


IEFP, jovens e adultos desempregados, na definição ou
desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no
mercado de trabalho, em parceria com o Centro de Emprego do
Sul do Tejo.

Tem como principais atividades:

Informação profissional para jovens e adultos desempregados;


Acompanhamento personalizado dos desempregados em fase de inserção ou reinserção
profissional;
Divulgação de ofertas de emprego e atividades de colocação;
Encaminhamento para ofertas de qualificação;

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Divulgação e encaminhamento para medidas de apoio ao emprego, qualificação e


empreendedorismo;
Motivação e apoio à participação em ocupações temporárias ou atividades em regime de
voluntariado, que facilitem a inserção no mercado de trabalho;
Controlo de apresentação periódica dos beneficiários das prestações de desemprego.

1.3.2.2 | GAE - Gabinete de Apoio às Empresas

O GAE procura apoiar as empresas da região na elaboração de projetos de formação que


procurem ir ao encontro das necessidades das mesmas, disponibilizando um serviço de Formação
à Medida. Apoia as empresas na elaboração de candidaturas a Medidas Ativas de Emprego
(financiadas pelo IEFP), organizando estágios profissionais e estágios curriculares.
O GAE orienta, aconselha e promove a empregabilidade dos formandos, representando assim,
uma ponte entre quem procura um primeiro contacto com o mercado de trabalho ou emprego e
as potenciais entidades empregadoras. Nesta perspetiva, a colaboração recíproca entre a Escola e
o tecido empresarial, é primordial por forma a conceder a efetivação de estágios aos formandos
que irão iniciar a sua vida profissional.

Principais objetivos do GAE:

Estreitar as ligações entre os alunos e o meio empresarial, promovendo desde os


primeiros anos dos Cursos, experiências profissionais decisivas na formação,
desenvolvendo estratégias de cooperação de modo a criar condições de uma
aproximação dos formandos à realidade empresarial;
Divulgar e realizar estágios financiados através das Medidas de Apoio ao Emprego do IEFP
- Instituto de Emprego e Formação Profissional junto do meio empresarial;
Apoiar o recrutamento e seleção de formandos para empresas;
Divulgar, junto da comunidade educativa, ações de formação profissional ou Medidas de
Apoio ao emprego e/ou emprego potenciadoras da inserção profissional dos diplomados;
Gerir contactos através de acompanhamento personalizado a potenciais candidatos;
Criar e manter canais de contacto entre a Escola e antigos formandos;
Rececionar oportunidades de emprego;
Celebrar protocolos com diversas instituições.

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1.3.2.3| GGE - Gabinete de Gestão de Eventos


Organização e realização de eventos para empresas/outras entidades, incluindo serviço de
hospedeiras, catering e/ou coffee-break para eventos como conferências, seminários, reuniões,
festas, entre outras.

1.3.3.| Intervenção Social e Comunitária

1.3.3.1| Projeto TU KONT@S+ |E5G (5ª Geração)

A entidade possui ainda outro projeto denominado TU KONT@S+


|E5G (5ª Geração), um projeto apoiado pelo Programa Escolhas
desde Dezembro de 2006, com a missão de promover a saúde e a
inclusão social de crianças, jovens e famílias, assim como, de
imigrantes e minorias étnicas do Concelho de Montijo,
nomeadamente em contextos socioeconómicos mais vulneráveis.
O Projeto é promovido pela Câmara Municipal de Montijo e gerido pela Associação para
Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo, em articulação com outras entidades de
carácter social, educativo e saúde da comunidade.
A dinâmica do Projeto TU KONT@S+ |E5G (5ª Geração) vai ao encontro das necessidades,
interesses e dificuldades dos seus destinatários através do planeamento, implementação e
avaliação de um conjunto diversificado de atividades gratuitas de natureza lúdico-pedagógica,
educativa, desportiva, cultural e formativa. Pretende-se desenvolver competências pessoais,
sociais, profissionais e parentais através do atendimento individualizado, formação de grupos de
jovens e familiares mediadores na prevenção de comportamentos de risco, formação e integração
profissional de jovens em risco de abandono escolar, integração da comunidade imigrante e
formação certificada em novas tecnologias da informação.
Nestes últimos dois anos de intervenção, o projeto regista um participação global de 546
indivíduos nas diferentes medidas e áreas estratégicas, com envolvimento de 86 participantes
diretos e 464 indiretos, dos quais 123 familiares.

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1.3.3.2| Parceiro da Rede Social do Montijo (Núcleo Executivo) e de Alcochete

A AFPDM é entidade parceira da Rede Social do Montijo, sendo membro do


Núcleo Executivo do Conselho Local de Ação Social desde 2008 e da Rede
Social de Alcochete, dada a proximidade territorial, população escolar e
projetos sociais em comum.
A Rede Social do Montijo foi criada através da Resolução do Conselho de
Ministros nº 197/97, de 18 de Novembro. É um programa que promove o desenvolvimento social
local e que pretende constituir redes de apoio social, envolvendo toda a comunidade de forma a
resolver, eficaz e eficientemente, os problemas sociais de cada localidade. Pretende-se criar
parcerias efetivas entre várias entidades, nomeadamente, autarquias, entidades públicas e
privadas sem fins lucrativos, de modo a criar novas formas de conjugação de esforços, garantindo
uma maior eficácia das respostas sociais.

1.3.3.3| Monitorização Rendimento Social e Inserção – RSI

No que concerne a intervenção social a AFPDM possui um protocolo


Rendimento Social de Inserção com a Segurança Social desde fevereiro
de 2010, onde uma equipa constituída por 7 técnicos superiores e 11
ajudantes de ação direta têm a responsabilidade de fazer o
acompanhamento dos beneficiários de RSI, nos concelhos do Montijo e Alcochete, sendo a
mesma um dos principais pilares de apoio à integração destes utentes na comunidade e no seu
reingresso ao mercado de trabalho. Presentemente, cerca de 578 famílias do concelho do Montijo
encontram-se abrangidas pela medida. Após 3 anos de trabalho no terreno a avaliação da
intervenção desta equipa permite-nos conhecer a realidade mais aprofundadamente constatando
como principais constrangimentos para o reingresso destas pessoas na vida ativa o baixo nível de
habilitações académicas, pessoais, profissionais e sociais.

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1.3.3.4| Projeto Junto de Si

Ainda de caráter social, a AFPDM é detentora, desde


Abril de 2012, de um projeto denominado Junto de Si,
dinamizado através de uma parceria que envolve a
Câmara Municipal do Montijo e a Cruz Vermelha
Portuguesa (Núcleo do Montijo). Esta parceria pretende aumentar a participação de adultos com
mais de 50 anos nas atividades desportivas e recreativas e elevar a qualidade de vida da
população, em situação de maior vulnerabilidade social, com a preocupação fulcral de quebrar o
isolamento e incrementar o convívio intergeracional.
As atividades propostas pretendem responder de forma dinâmica às necessidades sentidas pelo
público-alvo. Assim. São dinamizadas duas Academias Sénior localizadas na União de Freguesias
de Atalaia e Alto Estanqueiro/ Jardia e freguesias de Canha e União das Freguesias de Pegões.
São realizados passeios, visitas de estudo e outras atividades que promovam o convívio entre os
alunos e o contato com ofertas culturais diversificadas, Workshops com temáticas diversificadas:
Colónias Balneares, ateliers de Informática, Artes, Língua Portuguesa.

Alto Estanqueiro/ Jard


Os projetos acima descritos, nomeadamente, Programa Erasmus+ Mobilidade de Jovens no
Espaço Europeu e todos os projetos de Intervenção Social e Comunitária não estão inseridos no
Sistema de Gestão da Qualidade em virtude de terem como entidade promotora a Autarquia do
Montijo. Contudo, representam um forte eixo de intervenção no tecido socioeconómico da
região.

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1.4.| Instalações

As instalações da AFPDM/EPM localizam-se na Freguesia do Afonsoeiro, junto à rotunda das


"Portas da Cidade".

A 1ª fase de construção da escola inclui 13 salas, 12 salas para pequenos grupos, 1 oficina, 1
laboratório, espaços de apoio, sala de formadores, refeitório e sala de convívio de formandos.

Esta fase foi financiada através do anterior quadro comunitário e com recurso a crédito bancário.
Os encargos bancários resultantes deste investimento não têm permitido iniciar o polo oficinal
que materializa a 2ª fase deste projeto. Ciente do investimento, o Conselho de Administração
decidiu construir o polo oficinal em duas fases. Na primeira fase será construída um espaço para
formação na área alimentar, um outro na área da manutenção e eletricidade e um terceiro na
área automóvel. Este investimento é fundamental para consolidar o projeto da Associação que
assim ficaria dotada de condições para a formação prática, fundamental para que os seus utentes
possam adquirir novas competências em áreas de empregabilidade reconhecidas.

Rua José de Almada Negreiros, nº 217, 2870-442 Montijo


Telefone: 21 231 38 62 – 21 231 37 42
Telemóvel: 91 226 61 19
Fax: 21 231 36 85
Site: www.epmontijo.edu.pt
e-mail: assoc.montijo@epmontijo.edu.pt;

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Planta do Edifício

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2. ORGANIZAÇÃO INTERNA - RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

2.1 | Competências da Gestão

Cabe ao Conselho de Administração, entre outras, as seguintes competências:


Definir e manter a estratégia da ASSOCIAÇÃO;
Planear e controlar a Gestão;
Gerir a relação entre parceiros e entidades Oficiais;
Representar a ASSOCIAÇÃO junto de várias instituições ao nível administrativo, financeiro e
jurídico;
Assegurar os recursos financeiros indispensáveis ao funcionamento da Associação para
Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo/Escola Profissional do Montijo e
proceder à gestão económica e financeira;
Responder pela correta aplicação dos financiamentos concedidos;
Assegurar a gestão administrativa e pedagógica da Escola Profissional do Montijo ao nível
dos processos de formandos, validação de certificados, bem como o acompanhamento do
processo educativo;
Promover a criação de parcerias e protocolos com empresas e instituições de modo a
envolver a ASSOCIAÇÃO com o tecido empresarial e social, promovendo assim a
empregabilidade dos jovens formandos da Escola Profissional do Montijo;
Desenvolver ações junto de empresas e de ativos no sentido de ajustar ofertas de formação
às suas necessidades;
Garantir os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento das atividades;
Promover a realização de auditorias internas e de revisões periódicas do sistema da
qualidade;
As competências para todas as s funções estão definidas no Manual de Recursos Humanos.

2.2. | Delegação de autoridade

O conselho de Administração nomeou o Responsável da Qualidade como seu representante


permanente do SGQ, tendo sido delegada a autoridade e responsabilidade para:
Acompanhar a definição e implementação do Sistema de Gestão da Qualidade;

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Assegurar que todos os níveis da organização têm consciência dos procedimentos


estabelecidos e conhecimento dos que lhes dizem funcionalmente respeito;
Elaborar o manual da qualidade e seus anexos;
Estabelecer, implementar e manter os processos necessários para o sistema de
melhoria contínua;
Informar o Conselho de Administração sobre o desempenho do sistema de gestão da
qualidade e qualquer necessidade de melhoria;
Promover o envolvimento dos colaboradores no desenvolvimento do SGQ;
Tratar as reclamações no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade;
Planificar e Coordenar as Auditorias Internas da Qualidade;
Introduzir Ações de Melhoria;
Analisar Reclamações e Não Conformidades;
Efetuar a interface com a Entidade Certificadora;
Avaliar a satisfação dos Clientes;
Avaliar o Desempenho dos Processos.

CAPITULO III: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

1. | CAMPO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA

O âmbito da certificação da Associação é a “Qualificação de recursos humanos através da


intervenção na educação, na formação e na dinâmica socioeconómica da região.”
O Sistema da Qualidade da ASSOCIAÇÃO aplica-se a todas as suas atividades, nomeadamente
as que estão descritas nos respetivos processos chave.
Foram excluídas as atividades relativas a parcerias, nas quais a Associação tem uma
participação mais “passiva”.
Exclusões:
7.6 “Controlo do Equipamento de Monitorização e de Medição”

2. POLÍTICA E OBJETIVOS

A Política é divulgada internamente e encontra-se afixada em local público. Os objetivos da


qualidade e respetivas metas são definidos e estabelecidos de modo a que sejam mensuráveis
e consistentes com a Política da Qualidade. São definidos anualmente e constam da
documentação relativa ao Plano de Atividades e Orçamento.

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MISSÃO

A Associação para Formação Profissional e Desenvolvimento de Montijo é uma entidade que


se dedica à qualificação dos recursos humanos da região em que se insere, pela intervenção na
educação, na formação e na dinâmica socioeconómica em áreas diversificadas, estabelecendo
parcerias estratégicas, dinâmicas e funcionais.

VISÃO

A Associação pretende destacar-se como organização de referência, inovadora e competitiva,


pautando a sua ação pelas boas práticas e metodologias de trabalho no desenvolvimento da
formação e na prestação de serviços de consultadoria.

LINHAS DE POLITICA

Satisfação dos Clientes, empresas e instituições, desenvolvendo uma politica de


melhoria contínua e de avaliação do serviço prestado;
Implementação de uma cultura organizacional capaz de fomentar a motivação, o
envolvimento e a formação dos colaboradores;
Reforço de ligações e parcerias tendo em vista a consolidação da Associação na Região;
Espírito de equipa, coesão e entreajuda;
Reconhecimento e valorização contínua de recursos humanos;
Rigor, ética, dinamismo e honestidade;
Inovação nos produtos e serviços;
Melhoria dos Recursos materiais e tecnológicos;
Garantia da autossustentabilidade da organização;
Melhoria contínua da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade;
Desempenho de um papel ativo na sua responsabilidade social promovendo boas
práticas na área de desenvolvimento sustentável.

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3. | PLANEAMENTO DA QUALIDADE

A operacionalização das atividades, agrupadas em Processos e Procedimentos, é descrita para


que se possam definir, formar e praticar políticas de atuação, garantindo a gestão, a
concretização e o controlo planeado ao nível de Objetivos e assegurando o cumprimento dos
requisitos normativos do Sistema de Gestão da Qualidade.
O Conselho de Administração promove a sua revisão periódica, com base na qual são
planeadas as ações a implementar, conduzidas de forma planeada e sistemática de modo a
garantir a integridade e melhoria do sistema.
A metodologia de Planeamento do SGQ implementada compreende as ações necessárias para
assegurar a permanente eficácia do SGQ e que constam da pasta do Sistema de Gestão da
Qualidade da Associação.

4. | DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA

A ASSOCIAÇÃO estruturou o seu Sistema de Gestão da Qualidade num conjunto


hierarquizado, suportado por diferentes tipos de documentos:
Estatutos (EST- sigla do Processo ou atividade-XX);
Regulamentos (REG-sigla do Processo ou atividade-XX);
Manuais de Apoio (MAN-sigla do Processo ou atividade-XX) e Manual da
Qualidade (MQ-QLD-XX):
Processos Chave (PC-YYY-XX) e de Gestão (PG-YYY-XX);
Procedimentos Normativos da Qualidade (PN-QLD-XX);
Procedimentos Específicos de Suporte (PE-SUP-XX) e Melhoria (PE-MAM-XX);
Instruções de Trabalho (IT-sigla da área-XX);
Guias (GAP- sigla do Processo ou atividade-XX),
Modelos/Registos (MDXX-VXX/ XX-XX-XXXX);
Legislação Aplicável.

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PIRÂMIDE DA DOCUMENTAÇÃO

Política da Qualidade

Estatutos

Regulamentos

Manuais

Processos

Procedimentos

Instruções de Trabalho

Guias

Modelos

5. |GESTÃO E MAPA DE PROCESSOS

A ASSOCIAÇÃO tem a sua organização e modo de funcionamento descritos na forma de


processos. A gestão dos Processos, na sua forma global, é assegurada pelo Responsável da
Qualidade.
Para os Processos são estabelecidos objetivos, indicadores e respetivas metas a atingir, sendo
os responsáveis os respetivos gestores de processos.
Periodicamente é elaborado um relatório de controlo de gestão que monitoriza os desvios
dos indicadores face às metas estabelecidas.

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RESPONSABILIDADE DA GESTÃO

Requisitos do Cliente e Sistema


Politica Qualidade Requisitos assegurados
Legislação, Contratos, Acordos
Plano de Atividade e Orçamento
Objetivos e Metas
(PE-SUP-01)
Comunicação (PE-SUP-13)
Homologação de Cursos (PE-SUP-01) AC/AP
Acções de Melhoria
Mapa de Objetivos e Metas Revisão do Sistema (PN-QLD-06)
Revisão do Sistema
Plano Atividades
e Orçamento

Mapa de RH
Plano da Qualidade e
Mapa de Objetivos e Metas

GESTÃO DE RECURSOS
Avaliação de Desempenho de Colaboradores (PE-MAM-04)
Avaliação de Fornecedores (PE-MAM-03) GESTÃO DA QUALIDADE
Manutenção de Equipamentos e Viaturas (PE-SUP-03)
Controlo de Documentos e Registos (PN-QLD-01)
Gestão de Sistema Infomático (PE-SUP-05)
Ações Corretivas, Preventivas e de Melhoria
Formação Interna (PE-SUP-06)
Plano Atividades Controlo de Produto e Serviço não Conforme
Recrutamento e Seleção de Colaboradores (PE-SUP-07) e Orçamento
(PN-QLD-04)
Entrada e Saída de Correspondência (PE-SUP-08)
Auditorias Internas (PN-QLD-05)
Propriedade do Cliente (PE-SUP-09)
Avaliação de Desempenho de Processos (PE-MAM-01)
Compras (PE-SUP-10) AC/AP
Ações de Melhoria Avaliação da Satisfação do Cliente (PE-MAM-02)
Biblioteca Escolar (PE-SUP-11)
Reclamações (PE-MAM-06)
Orientação Escolar e Profissional (PE-SUP-12)
Gestão de Tesouraria (PE-SUP-14)
Gestão de Eventos (PE-SUP-15)
Desporto Escolar (PE-SUP-18)
Parcerias CRAM (PE-SUP-19) Relatório de Auditoria

Indicadores de Processo

Plano atividades
PROCESSOS CHAVE

AC/AP
Ações de Melhoria
PC-ENP-01 ENSINO PROFISSIONAL
PC-FCO-05 FORMAÇÃO
Candidatos Candidatos certificados
PC-CRA-08 CONSERVATÓRIO REGIONAL DE ARTES DO
Formandos Formandos mais
MONTIJO qualificados

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MAPA RELACIONAL PROCESSOS VERSUS REQUISITOS DA NORMA NP EN ISO 9001

Processos
Chave Gestão

PG-GQL-01

PG-RGT-01

PG-GRS-01
PC-ENP-01

PC-FCO-05

PC-CRA-08
4.1 Requisitos Gerais 
    
4.2.1 Generalidades da Documentação 
    
4.2.3 Controle de Documentos 
    
4.2.4 Controle de Registos 
    
5.1 Comprometimento da Gestão      
5.2 Focalização no Cliente    
 
5.3 Política da Qualidade  
   
5.4 Planeamento da qualidade      
5.5 Responsabilidade Autoridade e Comunicação  
   
5.5.1 Responsabilidade e Autoridade  
   
5.5.2 Representante da Gestão  
   
5.5.3 Comunicação Interna  
   
5.6 Revisão pela Gestão      
6.1 Gestão de Recursos  
   
6.2 Recursos Humanos  
   
6.2.2 Competência, consciencialização e formação 
    
6.3 Infraestrutura  
   
6.4 Ambiente de Trabalho  
   
7.1 Planeamento da realização do produto   
  
7.2 Processos relacionados com o cliente   
  
7.2.3 Comunicação com o cliente   
  
7.3 Conceção e desenvolvimento     

7.4 Compras     

7.4.1 Processo de compra  
   
7.5 Produção e fornecimento do serviço    
 
7.5.4 Propriedade do cliente    
 
Controle dos disp.monitorização e de
7.6 medição

8.2 Monitorização e medição      
8.2.2 Auditoria Interna      
8.2.3 Monitorização e medição dos processos      
8.2.4 Monitorização e medição do produto   
  
8.3 Controlo do produto não conforme    
 
8.4 Análise de dados      
8.5 Melhoria      
8.5.2 Ações corretivas      
8.5.3 Ações preventivas      

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MAPA RELACIONAL PROCESSOS – PROCEDIMENTOS

Processos
Chave Chave

PG-GQL-01

PG-RGT-01
PC-FCO-05

PC-CRA-08

PG-GRS-01
PC-ENP-01

RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
CONSERVATÓRIO REGIONAL DE

GESTÃO DA QUALIDADE
ENSINO PROFISSIONAL

GESTÃO DE RECURSOS
ARTES DO MONTIJO
FORMAÇÃO

TOPO
PN-QLD-01 Controlo de Documentos e Registos   

 
Ações Preventivas, Corretivas e de
NORMATIVOS

PN-QLD-04 Melhoria. Controlo do Produto/Serviço QUALIDADE


     
não Conforme
PN-QLD-05 Auditorias Internas   

 
PN-QLD-06 Revisão do Sistema   

 
     
PE-SUP-01 Plano de Atividades e Orçamento      
Manutenção de Equipamentos e
PE-SUP-03    
 
Viaturas
PE-SUP-04 Homologação de Cursos   



PE-SUP-05 Gestão de Sistema Informático     


PE-SUP-06 Formação Interna    


 
Recrutamento e Seleção de
PE-SUP-07    
 
Colaboradores
PROCEDIMENTOS

PE-SUP-08 Entrada e Saída de Correspondência   


 

SUPORTE

PE-SUP-09 Propriedade do Cliente      

PE-SUP-10 Compras   

 

PE-SUP-11 Biblioteca Escolar  



  
ESPECÍFICOS

PE-SUP-12 Orientação Escolar e Profissional 


    
PE-SUP-13 Comunicação      

PE-SUP-14 Gestão de Tesouraria    


 

PE-SUP-15 Gestão de Eventos    


 

PE-SUP-18 Desporto Escolar 


  


PE-SUP-19 Parcerias_CRAM  

  
     
Avaliação de Desempenho de
PE-MAM-01     

Processos
MEDIÇÃO/MELHORIA

PE-MAM-02 Avaliação da Satisfação do Cliente    


 
PE-MAM-03 Seleção e Avaliação de Fornecedores   
  
Avaliação de Desempenho de
PE-MAM-04   

 
Colaboradores
PE-MAM-06 Reclamações     

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MAPA RELACIONAL FUNÇÕES – PROCESSOS- CHAVE

Processos-Chave Processos-Gestão

PG-GQL-01

PG-RGT-01
PC-FCO-05

PC-CRA-08

PG-GRS-01
PC-ENP-01
Função

Presidente do Conselho de Administração      


Vice-Presidente do Conselho de Administração      
Vogal do Conselho de Administração      
Diretor de Curso      
Responsável da Qualidade      

Direção Pedagógica      
Auditor Interno da Qualidade      
Auditor Interno H.A.C.C.P.      

Orientador Educativo (ENP)      

Coordenador do Gabinete de Orientação Escolar      

Formador Interno      

Formador Externo      

Coordenador do Clube de Desporto Escolar      

Coordenador do Gabinete de Apoio às Empresas      

Formador de Grupo / Equipa (C. Desporto Escolar)      

Formador / Professor de Atividade Interna      

Coordenador do Gabinete de Saúde e Cidadania      

Gestor da Formação      
Coordenador Pedagógico      
Técnico de Acompanhamento      
Responsável pelo Atendimento      
Chefe dos Serviços Administrativos      
Auxiliar de Ação Educativa      

Empregado de Balcão      

Empregado de Limpeza      

Assistente Administrativo      

Coordenador do Gabinete de Gestão Informática      


Coordenador de Gestão Financeira      
Coordenação do Gabinete de Comunicação, Imagem e 
    
Eventos
Responsável do Gabinete de Inserção Profissional      

Coordenador da Biblioteca Escolar      

Responsável pela Gestão de Eventos      

Responsável pela Manutenção      


Psicóloga      
Direção Pedagógica - Conservatório Regional Artes Montijo      
Coordenação Pedagógica - CRAM      
Representante do Empregador em Matérias de S.H.S.T.
     

Motorista      

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6. | COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

A informação referente ao Sistema de Gestão da Qualidade é veiculada através de diversos


canais, a saber:

Documentos afixados/placards;
Comunicação interna;
Página Web, Facebook e YouTube (EPM TV);
Reuniões;
Publicações periódicas em jornais locais, em particular através do destacável mensal -
EPM em Notícia.

7. | REGISTO DAS VERSÕES

Versão Data Razão

01 22/03/2011 Elaboração da 1ª edição do Manual da Qualidade.


02 13/06/2011 Primeira revisão do Sistema de Gestão da Qualidade
(inclusão quadro Funções vs Processos-Chave, novo
organograma, correções nas plantas e alterações pontuais no
texto)
03 04/07/2011 Inclusão da referência ao âmbito da certificação e do
reconhecimento da AFPDM como entidade formadora pelo
Ministério da Educação e DGERT. Alterações nos mapas de
processos.
04 05/05/2012 Segunda Revisão do Sistema de Gestão da Qualidade.
Referência ao novo associado da AFPDM -Associação
Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais.
Alteração na redação da missão.
Exclusão do Centro Novas Oportunidades do Mapa relacional
processos-procedimentos e mapa relacional funções -
processos- chave.
Nova redação da missão da AFPDM.
Revisão do texto conforme Acordo Ortográfico.
05 20/05/2013 Terceira Revisão do Sistema de Gestão da Qualidade.
Alterações pontuais de texto.
Atualização da descrição de atividades.

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Inclusão, no mapa relacional de processos-procedimentos,


do processo-chave PC-CRA-08 e do procedimento PE-SUP-19.
Anulação do procedimento PE-SUP-16.
Alteração do anexo1_organograma.

06 24/06/2014 Alterações pontuais de texto.


Atualização da descrição de atividades.
Anulação do Processo PC-CEF-02 e procedimento PE-SUP-17.
Alteração do anexo1_organograma.

07 26/05/2015 Alterações pontuais de texto.


Atualização da descrição de atividade e eliminação da
descrição de funções.
Anulação dos Processos PC-AEC-06 e PC-CAF-07 e
procedimento PN-QLD-02, PN-QLD-03 e PE-SUP-02 .
Alteração do anexo1_organograma.

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ANEXO 1

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