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FUNCIONAMENTO
Resumo
Introdução
1
Graduada em Serviço Social pela Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança/BA, Graduada em
Letras Vernáculas pela UNIT- SE; Graduada em Espanhol pela UNISEB – COC/SE; Especialista em
Metodologia do Ensino de Linguagens – Eadcon/Bahia; Especialista em Metodologia da Língua
Espanhola pela Face/BA . Especialista em língua inglesa- Face/BA; Especialista em Mídias da Educação/
Uesb/BA; Especialista em Linguística e Literatura pela Universidade Cândido Mesndes/ RJ; Especialista
em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade São Luis de França/SE. Professora do Estado da
Bahia na Educação Básica. E-mail: luvirgilia@hotmail.com.
Chomsky revelou seus conceitos baseados na língua-E (Externa diz respeito aos
conteúdos semânticas (uso da língua) e a Língua-I (Interna) refere-se aos atos da
comunicação, correspondendo às expressões linguísticas e lexicais e pragmáticas. A
gramática gerativa ou universal conceitua a diversidade linguística.
No conceito da língua existem duas abordagens: a prescritiva que é a normativa
e se aplica aos falantes da língua e usos linguísticos, já a abordagem científica está
ligada ao modelo da teoria gerativa de Chomsky em que trata da língua e linguagem
dentro dos conceitos da língua E e língua I.
A primeira parte deste artigo comenta sobre as teorias que embasam a aquisição
da linguagem são: empirista (cognitivismo) ou construtivista (Piaget/ Epistemologia
Genética), behaviorista (Skinner), inatista (Chomsky) gerativismo-transformacional).
Na teoria behaviorista, nos referimos à Skinner, em que se baseia teoria estímulo-
resposta-reforço. Na teoria gerativa de Chomsky, baseiam-se na gramática gerativa ou
universal do inatismo (instintiva).
Na segunda parte do artigo fala sobre a psicolinguística questionando os
métodos utilizados de comparação das línguas, os estudos sobre o estruturalismo e sobre
os neogramáticos, fala também sobre o uso da língua de acordo com a competência do
falante, dentro de uma sentença e produção do discurso, sobre a gramática universal
dentro da teoria gerativista e finalmente sobre a significação e valor da linguagem de
acordo com o funcionalismo de Jakobson.
Na última parte deste artigo propõe mostrar os estudos da linguagem dentro da
filosofia da linguagem numa abordagem sobre os teóricos como Chomsky, também
questiona as teorias sobre evolução da linguagem e sua transformação, além de abordar
sobre o uso e função da língua na comunicação humana. A língua é um instrumento de
comunicação, é um fator social sendo formada de estruturas que completam e se
relacionam. A língua é um meio de transmissão de ideias e informação de persuasão,
conscientização, libertação e dominação, exteriorizar pensamentos.
2 A Psicolinguística e Chomsky
A psicolinguística trabalha com as áreas a neurociência, neurolinguística, a
psicologia e ciências cognitivas. A aquisição da linguagem dentro da psicolinguística
envolve a fala, a produção oral e escrita, distúrbios da linguagem e pensamento.
A psicolinguística trabalha com a aquisição e desenvolvimento da linguagem
como seu objeto de estudo. Para Chomsky, a linguagem é inata ou instintiva, pois
homens são capazes de desenvolver sentenças e enunciados que dependem da intuição e
criatividade.
A teoria de Chomsky como natural, inata, de criatividade, de competência do
falante, está dentro da perspectiva individual social e estruturada da gramática universal,
gerativa e transformacional. Segundo esta teoria, todos nós já nascemos com a
capacidade de desenvolver a linguagem, pois o uso da linguagem se dá pela
compreensão e sua aquisição dentro dos domínios da fala.
2 A Filosofia da Linguagem
O homem tem a capacidade de usar a língua da maneira natural e após 1950
introduziu um novo conceito de linguagem, após as ideias de Saussure. A linguagem
usual e comum é vista por Chomsky como algo automático, independente e que surge
naturalmente, pois há uma complexidade de riqueza e simbologias com detalhes que
formam variadas interpretações e muitas expressões linguísticas.
Para haver linguagem tem que existir a razão que está intimamente vinculada ao
homem, assim, a razão e a linguagem formariam a língua universal. A diferença dos
homens e dos primatas consiste que os primatas não possuem fala. O homem sabe
dominar a língua dentro do ambiente social, sendo que a linguagem possui aspectos
físicos que são a fala e o som e aspectos biológicos. Para Aristóteles, a linguagem
possui símbolos que são elementos essenciais que estão dentro dos estados da alma que
estão ligados intrinsicamente ao falante.
Quando os hábitos e costumes de sua sociedade se transformam ou alteram, a
língua também sofre modificações. Por fatores históricos internos e externos a língua se
modifica de acordo com as necessidades dos falantes. A linguagem proporciona ao
homem a comunicação e se relacionar com o seu semelhante.
A linguagem como veículo de comunicação possibilita a troca de experiência, o
pensamento, a imaginação, nomear criar, transformar e não existe sociedade sem
comunicação.
A comunicação envolve emoções, sentimentos, troca de ideias, numa linguagem
independente e autônoma. Com Platão, se preocupou em separar o conceito da palavra e
a relação entre si. Com Varrão, criou-se a gramática e suas relações com o discurso.
No século XVIII, a linguagem se funde ao pensamento e a razão. No século XIX
ocorreu o estudo comparativo entre as línguas, o período ficou conhecido como
gramática comparativa ou linguística histórica.
No século XX, com Saussure, a linguagem passa a ter um estudo mais científico.
Com a linguística, o método científico passou a observar, descrever o fato e formular
suas hipóteses, dando como resultado uma teoria científica.
Vê-se por aí que dois domínios teóricos aparentemente tão distantes são tratados
por Leibniz a partir de procedimentos comuns, fundados em um pressuposto: o de que a
linguagem, entendida como um sistema de símbolos a representar os conteúdos mentais,
bem como os objetos a que se referem tais conteúdos, é bem mais que um expediente
que facilita o exercício do raciocínio. O pensamento é algo natural e acessível aos
sentidos que está dentro da alma, para Descartes, a alma está atrelada ao corpo, fazendo
parte dele, intrinsicamente ligada, o pensamento é externado através dos símbolos que
são representados por algo. A alma é a própria faculdade de pensar. A ideia é fruto do
pensamento. A significação das palavras possui uma relação com o mundo das ideias e
está também vinculada a suposição.
A língua faz parte do corpo social do indivíduo, sendo objeto de estudo da
linguística. A linguística engloba outras ciências de investigação como a psicologia e a
antropologia. A linguagem é tanto social como individual, abrange várias áreas como a
filosofia, psíquica, física.
A língua é do falante e resulta da combinação de um código linguístico, sendo
que é individual, mas existem leis que regulamentam a comunicação. A relação da
língua do falante é um produto social, sendo que dentro de um discurso entre os
interlocutores há uma função que determina a língua e a comunicação.
Chomsky quando diz que a linguagem surge naturalmente, também afirma que
na língua há propriedade e estruturas características e próprias que já são conhecidas
desde sempre pelas crianças ao se apropriar das primeiras falas num discurso oral.
A sua teoria gerativismo transformacional aplica aquisição da linguagem como
uma estrutura social própria do homem, ou seja, inata, pois toda espécie humana tem a
capacidade de nascer com a habilidade do uso da linguagem.
Considerações Finais
A linguagem ao ser utilizada pelo falante expressa uma identidade cultural e
linguística, identificando sua origem e comunidade. A ferramenta de Comunicação
desenvolvida na escala através das aulas de Língua Portuguesa serve aperfeiçoar o
objeto de ensino e aprendizagem.
A divulgação das línguas existe para conhecermos a cultura e civilização de um
povo. É através da língua e do seu aprendizado que nos inserimos num mundo
culturalmente diversificado, divergentes diversidade cultural.
A língua, segundo Krashen, é adquirida de forma natural e inconsciente, não se
precisa de regras gramáticas para sua aquisição. Quando o processo de aquisição da
língua se dá de maneira consciente ocorre um monitoramento do erro que cometemos,
ao utilizarmos a língua numa comunicação.
Ao se comunicar, o aluno aprende a segunda língua não por falar, mas para por
em prática a função social da língua que é comunicar quando sente a necessidade de
falar quando for preciso.
O estudo da língua vem de muitos anos atrás, é milenar, o estudo da língua
torna-se interessante por se tratar de tema cultural em destaque frequente em pesquisas
linguísticas no mundo inteiro. No século XIX destacaram-se pelo estudo comparativo
empírico das línguas pelos mais variados e inúmeros idiomas existente, o que
caracteriza ser um estudo de caráter cultural. Neste período, os estudiosos se
interessavam pelo estudo da gramática comparativa e da linguística histórica.
Com o método comparativo-histórico de Franz Bopp no século XIX, destacou
para fazer uma análise linguística comparando as línguas persa, grega, germânica e
latina afirmando que há um grau enorme de afinidade e parentesco com as línguas indo-
europeias.
A linguagem se remete a aquisição de uma língua particular própria de cada
indivíduo e acesso a informação, interação social no sentido de troca de conhecimento,
criatividade, cultura, e senso crítico.
Sobre a influência dos sociólogos Levi-Straus e Durkhein, Saussure deu
embasamentos teóricos a linguística no século XX, configurando assim, como o “Pai da
Linguística”. Ele definiu as diferenças entre língua e fala, signo linguístico, sincronia e
diacronia, relações paradigmáticas e sintagmáticas. Saussure conceituou signo
linguístico como a relação existente entre o concreto (significado) e a imagem acústica
(significante). Ainda atribuiu ao signo linguístico à arbitrariedade e linearidade.
A Língua (langue) é social e a fala (parole) é individual, como dizem a língua é
do falante. A língua possui convenções necessárias, é sistemática, funcional, possui
ideias distintas, é homogênea e exprime pensamentos e ideias. A fala é heterogênea e
um ato individual de cada pessoa. A língua se realiza concretamente através da fala. A
fala não leva em conta as estruturas funcionais e estruturais. Não é um sistema e não é
heterogênea.
Com Jakobson, priorizou o estudo do som destacando para as diferenças entre
fonética e fonologia A linguística estruturalista começou com as produções dos estudos
de Ferdinand Saussure no século XX.
A relação entre o significado e o significante é uma convenção social, ou seja,
arbitrário, depende do falante da língua, e tem um caráter linear cuja imagem acústica é
emitida uma após o outro. O desenvolvimento da competência linguística está baseado
no ato comunicativo quando envolve o psicológico e a situação em que a criança se
encontra no meio social.
Referências