Se os brasileiros que são adeptos aos atuais movimentos, os
feministas, abortistas, liberacionistas ― entre tantos outros que existem ― estudassem unicamente um pouco da história e unidade que estão por detrás de suas manifestações esquerdistas de modo solitário, talvez alguns destes pensassem duas vezes antes de continuarem sendo usados como massa de modelar revolucionária.
Lênin disse num de seus ditos populares as seguintes
palavras: “Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas”. Marx, por complementariedade, disse: “As classes e raças, demasiado fracas para dominar as novas condições de vida, devem sucumbir”, disse ainda: “Não temos e não lhe pedimos compaixão alguma. Quando chegar a nossa vez, não inventaremos pretextos para o terror”. Outrossim, Karl Marx já opinava claramente que era inútil descrever manuscrita e verbalmente como seria o comunismo que impulsionar-se-ia, ao passo que este iria definindo-se a si no trajeto da ação anticapitalista.
Sendo assim, é evidente que mais de duzentos milhões de
cadáveres, além da miséria e sofrimentos incessantes criados pelos revolucionários não constituem, de facto, uma contestação válida; o revolucionário faz sua parte: destrói. Cambiar o destruído por algo de mais positivo ― melhor ― não é obrigação, um dever dele, mas da própria realidade. Se, ex ante, nem mesmo o real chega a cumprir isto prova que ela é malvada e insensata, merece ser mais um pouco destruída.
“Somos favoráveis ao terrorismo organizado ― isto deve ser
admitido” ― diz Lênin. Portanto, ainda ouço audaciosamente de algumas pessoas que, ao menos, a ideologia socialista, enquanto ideologia, é sã às pessoas?
Adicionalmente, ex positis, algo mais aconteceria, teria de
haver uma mudança extrema: o gênese de uma nova classe proletária. Mas por que isto deve acontecer, sendo que até esta linha do texto não foi citado nenhuma interferência radical ― que vai à raiz ― ao trabalhador duma forma geral?
Pois bem, como o Cristianismo, o Catolicismo sobretudo, já
“dominava” o Ocidente há quase dois mil anos; o Ocidente e o Cristianismo se fundiram, ou seja, se houve uma fusão entre as partes, houve também uma união da ideologia cristã ao pensamento ocidental, moldando-o. Esta fusão, porém, estava a corromper a classe proletária. Gramsci afirmou, pois, que o universo ocidental deveria ser primamente descristianizado através, segundo ele, de uma “longa marcha por entre a cultura”. Esta conclusão se deu anteriormente com Antonio Gramsci, na Itália, posteriormente com Georg Lukacs, na Hungria. Logo, tiveram por ultimação que o Ocidente cristianizado era o empecilho à chegada da nova ordem mundial comunista.
Por conseguinte, uma nova classe proletária haveria de ser
criada em meio a todos estes factos ditos, factos estes que são concretos e básicos à argumentação que desenrolarei ― e já estou desenrolando. No seu livro, de Gramsci, intitulado de “Cadernos do Cárcere”, ele nos dá a sugestão de que esta nova classe de proletários seja composta de criminosos.
Isto foi ensinado na Escola de Frankfurt. O objetivo principal
era o de traduzir o marxismo para termos culturais. A Escola disponibilizaria as ideologias aproveitando, ou melhor, manipulando um grupo “oprimido” para o lugar do proletariado inútil.
Fundamentando-se nestes princípios ― citei a vocês alguns,
de muitos ―, criaram um novo conceito; para que qualquer pessoa, segundo esta tese marxista do politicamente correto, não seja taxada, condenada de fascista, racista, esta não só deve estancar o julgamento (ainda que interno) moral, como abraçar os absolutos morais novos, que foram inseridos; é a imposição da tal uniformidade do pensamento, comportamento, bem como da retórica questionativa, isto é uma intimidação psicológica. A intimidação psicológica é, por sua vez, uma arma na qual os esquerdistas usufruem sem limites, porém é uma arma de fraca potência àqueles de mente poderosa contra a persuasão do inimigo. Vemos, por meio desta intimidação, que ela é usada, por exemplo, a fazer as pessoas rejeitarem a existência de Deus, mesmo se estas creem nEle, além de fazê-los rejeitar o conceito do espírito humano. Vos pergunto depois desta exposição evidentemente enxugada e espremida pela amplitude da temática, que faz a maioria? É claro, eles preferem ficar em cima do muro, sem opinião, servindo a dois senhores.
Hegel dizia explicitamente que existe o “trabalho do negativo”,
e os comunistas têm esta finalidade de trabalhar para o negativo.
Ademais, é estatisticamente comprovado que onde a
esquerda, diferentemente da direita, se torna hegemonia as taxas de criminalidade sobem e não cessam mais, ad esempio, temos a China, Coreia do Norte, Camboja e a própria Cuba.
Eis aí o florescimento sem precedentes da amoralidade cínica,
embebida de altas doses de criminalidade galopante. O antídoto para o terrorismo cultural é a parrésia e a luz da verdadeira verdade.
A ignorância só é onipotente a todo ser cuja mente é
impotente.
Em síntese, não seja idiota. Muitas pessoas acham que a
palavra “idiota” é um xingamento, porém, não o é; a palavra idiota provém do grego (ἴδιώς), quer dizer “o mesmo”. “Idiotes” (ἴδιώτης), donde provém o nosso termo “idiota” é o indivíduo que não enxerga nada além dele mesmo, que julga tudo por ele mesmo, através de sua pequenez.