CURSO SERVIÇO SOCIAL DISCIPLINA: Serviço Social IV DOCENTE: Cibelly Michalane Oliveira dos Santos Costa DISCENTE: Francisco Nogueira Da Silva Filho DATA DA ENTREGA: 07/07/2017
ATIVIDADE
1) Aborde os principais pontos do texto “O
SERVIÇO SOCIAL FRENTE À CRISE CONTEMPORÂNEA: demandas e perspectivas” (Yolanda Guerra) posicionando-se criticamente frente aos mesmos.
Os principais pontos onde se dá o norte do texto de Yolanda Guerra se
deu com o decorrer histórico que acontece diante da crise onde ocorreu profundas alterações sociais e econômicas que também altearam a forma de como a profissão vai ter como base para o seu trabalho. Um dos pontos que merecem destaque é de como a crise impacta dentro da profissão de Serviço Social, de antemão para entender esse ponto temos que nos remeter a como o Serviço Social tinha como pratica e atuação que era através de sua subjetividade e objetividade onde tinha que atender as demandas que a questão social colocava e de acordo com essas respostas beneficiar não só o trabalhador como o capital ou seja a partir do seu modo de pensar e de ação o a profissão atuava sob o capitalismo para criar um ponte que não beneficie só o trabalhador como também o capital, contudo diante da crise do capital que se instaura o Estado passa a intervir diretamente na questão social e nessas demandas onde o Estado fornecia as “ferramentas” que eram as políticas sociais que deviam ser aplicadas pela profissão pela intervenção e tendo como essas políticas a base da profissão. Sendo assim na minha perspectiva apesar de dar uma base dentro da profissão e de como atuar as políticas sociais que ali envolviam não eram social como podemos falar já que não abrangia todos e apenas dava o mínimo do mínimo para que o usuário obtenha o suficiente para sobreviver e ao mesmo tempo ser explorado pelo capital com a força de trabalho, isso mostra que a intervenção do Estado não estava olhando para o social e sim para a crise do Capital tentando assim estancar com as políticas sociais, tentando amenizar as lutas de classes e criando uma ponte de intervenção onde o Estado usava o Serviço Social como ferramenta em que atuava com base nas suas políticas para beneficiar não social mais o capital que naquele momento estava em crise. Outro ponto no qual vale destaque é como e qual foi a forma de enfrentamento do capital diante da crise, no qual se dá pela a institucionalização do estado como ferramenta sob comando do capital, ou seja o estado passou a colocar funções novas ao estados não apenas aquele que administra mas como aquele que mantem as condições do trabalho e da exploração da força de trabalho ao capital e isso se dá quando os direitos sociais também são institucionalizados juntos colocando assim o direitos dos trabalhadores nas mãos do capital onde controla esses direitos como benéfico próprio para o único propósito de continuar a exploração do trabalho. Diante dessa institucionalização dos direitos sociais ocorre e é vista pelos baixos salário, colocando o trabalho como forma de emprego temporário trazendo alguns desafios como a melhoria dos níveis técnicos que esses trabalhadores teriam que ter para atender as novas competências profissionais que o capital mantinha para empregar. Neste ponto com base na minha perspectiva se nota de forma mais clara a “venda” do estado para o capital, ou seja, o estado passa a ser instituição do capital onde fornece e dá suporte para que a força de trabalho continue sendo explorada é onde vemos que o estado que passou a aplicar as políticas sociais não era tão social assim já que passou a ser instituição do capital e essas políticas que se nomeou de sociais na verdade eram políticas do capital para benefício do mesmo. Além do mais outro ponto relevante é como diante de todas essas voltas e mudanças que o capital e o estado fizeram, como o Serviço Social passou a atuar usando as políticas sociais que não traziam direitos sociais apenas conformidades e com esse retrocesso no campo de direitos violados e retirados o Serviço Social diante da questão social tem um retrocesso que para o atendimento dessa questão social remete de volta ao assistencialismo onde a questão social passa a ter atendimento mesmo que mínimo dentro das instituições públicas não estatais que seriam as ONGS e com a institucionalização até dos campos onde se fazia o atendimento a profissão acabou passando por instabilidades, sendo terceirizada, com profissionais que ainda não eram pontos e não tinha o conhecimento teórico-metodológico para agir diante de alguma questão. Diante da minha visão percebo que com o capital institucionalizando tudo a profissão de Serviço Social acaba sendo sucateada, não havendo tamanha importância que deveria ter ou seja deixaram a profissão de lado e passaram a colocar na mãos das instituições não estatais a responsabilidade pra atender o mínimo as questões sociais abandonando a profissão e flexibilizando e contratando profissionais que não são tão qualificados apenas para reduzir com os gastos sociais para o capital se manter fora da crise e continuar explorando a força de trabalho.