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AULA 7: ELEMENTOS DE ANÁLISE MACROECONÔMICA

Aula 9: Macroeconomia: renda e produto nacional

Microeconomia: mercados específicos; macroeconomia: agregados econômicos

a) Principais agregados econômicos:

- Renda e produto nacional;

- Nivel geral de preços;

- Emprego e desemprego;

- Estoque de moeda;

- Taxa de juros;

- Balanço de pagamentos;

- Taxa de câmbio;

b) Objetivos da macro
c) Transpor fluxo dos agregados econômicos básicos
d) Demanda agregada: consumo das famílias + investimento das empresas + Gastos do
governo + exportações líquidas

- Fatores que influenciamo no consumo das famlias: renda nacional, impostos diretos, taxa de
juros, disponibilidade de crédito, estoque de riqueza; (renda nacional disponível: renda
nacional – impostos diretos); Taxa de juros: regula a relação consumo x poupança – quanto
maior a taxa de juros, maior a poupança e menor o consumo)

- Investimento das empresas: fatores que influenciam são a taxa de juros, a taxa de
rentabilidade esperada e as expectativas dos agentes econômicos (relação entre riscos e
possibilidades);

- Gastos do governo: quando o governo aumenta os gastos, estimula a damanda agregada;

- Exportações líquidas;

Curva da demanda agregada: transpor grafico

e) Oferta agregada (ou Produto nacional): soma da produção final de bens e serviços em
todos os setores da economia: Oferta agregada=produção agropecuária+produção
industrial+produção de serviços+comercio

Fatores que influenciam a oferta agregada: capacidade instalada (vai dar o limite que pode
ser alcançado e depende dos investimentos das empresas) e nível de emprego;

Renda nacional de equilobrio: demanda agregada=oferta agregada;

f)
Aula 10: medidas de atividade econômica

a) Objetivos da política econômica

- Crescimento econômico

- Distribuicao justa de renda

- Controle do nível geral de preços (controle da inflação)

- Pleno emprego

Para que esses objetivos sejam atingidos é necessário que o governo efetue a medida da
atividade econômica (contabilidade nacional)

Igualdades macroeconômicas: Tres óticas: renda, despesas e produto

Renda: soma das seguintes remunerações

Fator de produção Remuneração


Recursos Naturais Aluguel
Recursos humanos Salário
Capital Juro
Capacidade empresarial Lucro
Tecnologia Royalties

Produto: soma dos bens e serviços finais (destinados ao consumo) produzidos numa sociedade
(produção agropecuária + produção industrial + vendas do comercio + prestação de serviços)

despesa: distribuição da riqueza na sociedade por destino de consumo (=demanda


agregada=consumo das famílias+investimento das empresas+gastos do governo+Exportações
líquidas)

Investimento (ampliação da capacidade produtiva e de estoque, podem ser de reposição e de


ampliação)e poupança (renda poupada):

* A diferença entre um agregado liquido e um agregado bruto é a depreciação;

Os impostos nos dao a diferença entre preco de mercado e custos de fatores. Impostos tem
incidência direta sobre a renda (irppf, iptu, ipva) ou indiretos (ipi, icms, etc)

Subsídio: diferença que o governo paga aos produtores entre o preço de mercado e o custo de
produção.

Diferença entre Produto interno e Produto Nacional: Produto Nacional é aquele realizado com
fatores de produção nacional, independentemente do território onde estão instalados (pois o
produto obtido em território estrangeiro com fatores nacionais é remetido ao país de origem
– renda recebida do exterior); já o Produto Interno se refere ao produto gerado nos limites
territoriais do país, independentemente da nacionalidade dos fatores de produção
( considerando-se inclusive a renda remetida ao exterior).
Produto Nacional = Produto interno – Renda líquida enviada ao exterior;

O PNB do Brasil é menor do que o PIB, pois o Brasil envia mais renda liquida ao exterior do que
recebe.

Renda disponível = renda total – impostos diretos

PIB= P(produto) + I (no país) +B (com depreciação) a preços de mercado (i.e., incluindo
impostos indiretos)

Transpor quadro de construção da renda nacional liquida

I. PRODUTO E RENDA AGREGADA


Fluxo circular da renda: É a interação das famílias e das empresas no mercado
de fatores e de produtos. As famílias vendem para as firmas os fatores de
produção e são remuneradas em forma de salários, juros, aluguéis. As
empresas vendem os bens ou produtos para os consumidores e recebem sua
remuneração, dessa forma denominamos esse processo como fluxo circular da
renda.

Mão-de-obra
Terra
Empréstimos
Capacidade empresarial.

Mercado de Fatores

Família Firmas

Mercado de Produtos

Bens finais.

Bens finais: São os bens produzidos para utilização final, eles não estão
sujeitos a serem transformados. Bens produzidos para serem vendidos aos
consumidores.
Consumo intermediário: São as transações entre as empresas que não estão
incluídos no fluxo circular.
Valor adicionado: Suponha um produtor de livro, ele possuí uma gráfica e tem
que comprar tinta e papel, ele comprou papel de um produtor de papel que
comprou madeira de outro produtor. Logo o livro terá valor adicionado de todos
esses produtores.
Renda agregada: É a remuneração concedida ás pessoas. Poder de compra
que as pessoas podem utilizar ou não. A renda agregada é a soma dos
salários, aluguéis, lucros, juros.
RENDA PER CAPITA: É considerado o melhor indicador de riqueza ou bem-
estar da comunidade. Se tomarmos o PIB real e dividirmos pela população do
país, obteremos o PIB real per capita. A economia fica mais rica quando seu
PIB real aumenta, ou quando sua população diminuí. Mas não sabemos de que
forma essa renda esta distribuída, as vezes o aumento do PIB real foi devido a
um aumento do lucro dos empresários.

II. PIB/ PNB/ PIL/ PNL


PNB- Produto Nacional Bruto.
Toda produção do país dentro dele e fora dele, realizada por empresas
nacionais .
 PNB Real- Mede a taxa de crescimento da economia a preços constantes,
levando em consideração uma variação real ou física (ano base). Indica que
houve aumento ou queda do volume físico da produção sem considerar os
preços. Todas as mercadorias e serviços produzidos no país a preços
constantes. Mede também o PNB per capita, que é o PNB real dividido pela
população.
 PNB Nominal- valor que considera a variação de preços, ou seja, leva em
consideração a inflação (mede a produção considerando os preços do ano).
Todas as mercadorias e serviços produzidos no país a preços correntes.

PNL- Produto Nacional Líquido.


É o produto nacional bruto descontando-se a depreciação, que é considerada
neste caso a produção de maquinas destinada para a reposição.
Depreciação: As máquinas e equipamentos fazem parte do processo de
produção. O desgaste dessas máquinas e equipamentos é o que chamamos
de depreciação.
 PNL a custo de fatores- desconta os impostos indiretos.
 PNL a preços de mercado- incluí os impostos indiretos.

PIB- Produto Interno Bruto.


Tudo que é produzido dentro do país por empresas nacionais e estrangeiras.

PIL- Produto Interno Líquido.


Tudo o que é produzido dentro do país por empresas nacionais.
III. DEMANDA AGREGADA (DA).
Componentes da demanda agregada:
È composta pela soma do consumo, investimentos, gastos do governo,
exportação e importação.

Curva de demanda agregada.


Mostra as combinações do nível de preços e renda agregada.

Política fiscal.
A política fiscal significa medidas tomadas pelo governo para restringir ou
aumentar o consumo e a produção como a incidência de impostos. Ela poderá
ser expansiva ou restritiva.

Política fiscal no modelo de D.A.


Uma política fiscal expansiva levará a um aumento da demanda agregada e
uma política fiscal restritiva levará á uma diminuição da demanda agregada. Se
o governo resolver aumentar os impostos isso implicará em diminuição do
poder de compra das pessoas logo haverá queda da demanda agregada.

Política monetária.
A política monetária também uma política governamental, são políticas as quais
se refere a uma reforma monetária ou aumento/diminuição de dinheiro em
circulação, política de taxas de juros, etc.

Política monetária no modelo de D.A.


A política monetária tem o mesmo efeito, um aumento no estoque de moeda
implica em aumento da demanda agregada, as pessoas tendo maior poder de
compra tendem a aumentar o seu consumo. Por outro lado se o governo
resolve retirar dinheiro de circulação teremos uma queda da demanda
agregada.

OFERTA AGREGADA.
Oferta Agregada: mostra o nível de preço associado ao produto.

Curva de Oferta Agregada.


Mostra todos os níveis de preços para os quais as empresas em seu conjunto
estão dispostas a oferecer.

Política fiscal no modelo de O.A.


Pode se deslocar via política fiscal. Se o governo adota uma política fiscal
expansiva teremos um aumento da oferta.

Equilíbrio de mercado:
Ocorrerá quando houver um intercepto entre as curvas de demanda agregada
e oferta agregada.

IV. TAXA DE CÂMBIO.


A taxa de câmbio: é um instrumento monetário que permite as transações
internacionais. Ou seja, ele permite que uma moeda de um país seja convertida
em valores em relação à outra.

Tipos de taxa de câmbio:

 Taxa de câmbio nominal mensura quanto á moeda de um país vale em


relação á moeda de outro país. Exemplo U$1,00R$3,00.
Quando a moeda de um país vale mais que a de outro dizemos que ocorreu
uma valorização nominal da taxa de câmbio. Quando a moeda passa a valer
menos ocorre uma desvalorização.

 A taxa de câmbio real é utilizada nas relações comerciais entre os países,


que determina quanto um produto estrangeiro vale em relação ao produto
nacional.
Exemplo: Um automóvel vale R$36000,00 no Brasil, o mesmo automóvel custa
nos EUA U$12000,00. O valor nominal do dólar é de U$1,00 para R$1,00.
A paridade é de um para um, logo significa que o carro nos EUA está mais
barato que no Brasil. Significa que esta ocorrendo uma desvalorização real.
No caso de U$1,00 valer R$3,00 significa que o valor real é o mesmo.

=1,00*12000 =3,00*12000
36000 36000

 Taxa de câmbio efetiva: é a taxa de câmbio utilizada por parceiros


comerciais como mercosul, união européia, etc.

Políticas cambiais:

 Regime de câmbio fixo: Quando o Banco Central determina o valor da


moeda. Nesse caso ele tem que possuir grande quantidade de moeda
estrangeira no caso de ocorrer um aumento da demanda por moeda
estrangeira.
 Regime de câmbio flutuante: A taxa de câmbio varia de acordo com o
mercado. Se houver um aumento da demanda por moeda estrangeira ela
terá um aumento do seu preço, significa que ocorrerá desvalorização da
moeda nacional. Quando houver um excesso de oferta de moeda
estrangeira seu preço vai diminuir e ocorrerá uma valorização da moeda
nacional.

 Regime de bandas cambiais: A taxa de câmbio poderá flutuar dentro de um


intervalo estipulado. Se atingir o máximo o Banco central intervém no
mercado vendendo moeda estrangeira (câmbio fixo).

V. DETERMINANTES DA TAXA DE DESEMPREGO/ NÍVEL DE PREÇOS.

DESEMPREGO.
Força de trabalho: Significa toda a força de trabalho disponível. Soma das
pessoas desempregadas e empregadas.

Taxa de Desemprego: è a porcentagem de pessoas que estão


desempregadas. A taxa de desemprego é medida pelo numero de pessoas
desempregadas dividida pela força de trabalho.
N= L+U (N= força de trabalho; L= força de trabalho empregada; U= força de
trabalho desempregada)

= U X100
N

Tipos de desemprego:

 Desemprego involuntário (sanzonal): independe dos donos de recursos de


produção, é causado pela demanda.
 Desemprego natural (estrutural): é o desemprego que persiste mesmo com
a economia operando em pleno emprego.
 Desemprego friccional: é o desemprego que existe temporariamente na
economia.
 Desemprego cíclico: ligado aos períodos de recessão e expansão da
economia de um país.

VI. INFLAÇÃO:
Mede a variação do nível de preços em um dado período de tempo. Para
medir a inflação utilizamos um dado período de tempo e um bem ou produto.
Medimos então a variação de preços que ocorreu com esse produto durante
esse tempo. A inflação também demonstra á redução do poder de compra da
moeda.
A inflação tem causas distintas e pode variar de um país para outro
dependendo também de fatores como produtividade, desenvolvimento, etc.

Tipos de inflação.

 Inflação de demanda: Quando o governo possuí um déficit orçamentário,


uma das formas de financia-lo é através da emissão de papel moeda. Um
aumento da expansão monetária sem conseqüente aumento de produção
poderá implicar em uma demanda maior que a oferta, provocando a
expansão dos preços.

 Inflação de custos: Quando um sindicato negocia com o empresário um


aumento de salários, ele repassa esse aumento de salário para os
produtos. Os aumentos dos preços de produtos implicarão em novas
exigências de aumento de salários provocando uma espiral inflacionária.

 Inflação estrutural (cepal): Segundo esses teóricos as causas da inflação é


devido a fatores como baixa elasticidade de produtos agrícolas,
desigualdade social, desequilíbrio da balança de pagamentos.

 Inflação inercial: A inflação corrente é alimentada pela inflação passada, ou


seja há uma realimentação da inflação.

Efeitos da inflação sobre a economia.


Há inflações rastejantes, que são caracterizadas por uma leve e quase
imperceptível modificação dos preços, mas há também inflações galopantes e
hiperinflações que ocorrem por uma violenta expansão dos níveis de preços.

Deflação:
Quando as pessoas reduzem seu consumo, ou seja, há uma preferência pela
liquidez, os vendedores ofertam mais produtos do que as pessoas estão
demandando. Isso provocará uma redução dos preços desses produtos.

Hiperinflação:
Há hiperinflação ocorre quando a inflação é extraordinariamente alta. Então ao
invés de inflação ela se transforma em hiperinflação.

Hiatos inflacionários e deflacionários.

 Hiato inflacionário: Um excesso de moeda na economia em relação a


produção, vai provocar uma elevação dos preços.
 Hiato deflacionário: Haverá neste caso um excesso de produção em relação
ao consumo, provocando uma queda dos preços.

Principais conseqüências da inflação:

 Sobre o poder aquisitivo: Quando ocorre um processo inflacionário vai


ocorrer uma diminuição do poder de compra principalmente de
assalariados.

 Sobre investimentos produtivos: quando recursos que poderiam ser


direcionados para o processo produtivo, são direcionados para outros
setores como especulação.

 Sobre balança internacional de pagamentos: Caso ocorra uma expansão


dos preços de outros países que se mantenham relações comerciais sem
desvalorizar a taxa de câmbio, poderá ocorrer o encorajamento as
importações e desestímulo das exportações.

 Sobre o papel orientador do mercado: Em economias de livre iniciativa


empresarial, a expansão de preços de alguns produtos significar que a
demanda é maior que a oferta. Já a redução do preço de um produto
significa o inverso. Com isso os empresários vão buscar investir seus
recursos em produtos caracterizados como escassos.

VII. RELAÇÃO ENTRE INFLAÇÃO E DESEMPREGO.


Existe uma relação entre desemprego e inflação. Quanto menor a taxa de
inflação maior a taxa de desemprego e vice-versa.
Essa relação é demonstrada através da Curva de Phillips.

VIII. MOEDA.
Origens e funções: O dinheiro surgiu como forma de pagamento das
transações comerciais. O dinheiro pode ser definido como o que é aceito por
todos como forma de troca. A principal função do dinheiro é servir como meio
de troca, ou como intermediário da troca. Porém o dinheiro tem outras funções.
Ele pode servir também como reserva de valor, quando uma pessoa recebe um
dinheiro e guarda para gasta-lo depois. E como unidade de contabilidade, ou
seja, o dinheiro é utilizado como padrão monetário.
Demanda por moeda.
Entesouramento de moeda.
As pessoas resolvem guardar moeda por três motivos:

 Especulação: A incerteza de rendimentos quando se guarda esse dinheiro,


eles podem resolver optar por outras formas de guardar esse dinheiro. A
incerteza quanto a moeda do país também gera especulação.
 Transação: Quando não ocorre uma coincidência entre datas de
recebimento e pagamento. As pessoas guardam moeda para arcar com
futuros compromissos.
 Precaução: Quando as pessoas resolvem reter moeda por imprevisibilidade,
ou seja, situações que poderão ocorrer.

Relação entre demanda pôr moeda e taxas de juros: Quanto


maior a taxa de juros menor a demanda pôr moeda e vice-versa. A relação é
inversamente proporcional.

Oferta de Moeda.
Sistema Monetário e Financeiro
Emissão de dinheiro: A emissão de dinheiro é feita pelo banco Central um
órgão do governo que emite moeda de acordo com a necessidade e expansão
dos meios de pagamento.

Banco Central: O Banco Central é também chamado de Banco dos


Bancos, é responsável pela estabilidade do sistema financeiro nacional, sendo
regulador e fiscalizador de todos os componentes deste sistema.

Bancos comerciais: Estão subordinados ao Banco Central. São autorizados á


receber depósitos a vista, a emprestar dinheiro, ganhado com taxa de juros
apostando que as pessoas não vão sacar esse dinheiro imediatamente.

IX. Modelo IS/LM.


A curva IS representa o equilíbrio entre poupança (S) e investimento (I).
A curva LM representa o equilíbrio entre demanda por moeda (L) e oferta por
moeda (M).
O modelo IS/LM demonstra o equilíbrio de mercado de bens (poupança e
investimento) e o equilíbrio de mercado monetário (demanda e oferta de
moeda).

POUPANÇA E INVESTIMENTO. (S/I)


Investimento: a despesa de investimento inclui despesa em novas fábricas e
equipamentos, investimento líquido em estoque e novas construções
residenciais.
Investimento financeiro é a aquisição de títulos que são direitos em relação ao
capital real. Investimento de reposição é a reposição de bens de capital que
foram usados na produção de bens e serviços. Investimento líquido é o
incremento de capital novo ao estoque corrente de capital.
A aplicação de capital aumenta a capacidade produtiva. O investimento
depende da taxa de rentabilidade, taxa de juros e das expectativas do governo.
A taxa de juros determina o volume de investimento desde que os
empresários desejem maximizar os lucros, afeta também tanto a oferta quanto
a demanda.
O investimento é determinado pela poupança.

Poupança: A renda que você não destina ao consumo. È o contrário do


consumo porque a poupança é o que sobra do consumo.
Poupança interna: é a renda agregada menos o consumo.
Poupança externa: Importação menos a exportação.
Se as famílias pouparem muito isso significa que o nível de investimento
das empresas vai diminuir.

X. Propensão a consumir e propensão a poupar.


A propensão marginal a consumir: mede a modificação no consumo, resultante
de uma variação na renda disponível.
PMC= c .
Yd

A propensão marginal a poupar: mede como as famílias utilizam sua renda


para consumir ou poupar.

PMP=1-PMC

XI. MULTIPLICADOR.

Um aumento na demanda agregada irá fazer com que o nível de produto


da economia cresça mais do que proporcionalmente ao aumento dos gastos.

K= 1 .
1-PMC.

Exemplo: Considerando PMC= 0,75 encontre o multiplicador da economia.

K= 1 . = 4.
1-0,75

XII. CONTABILIDADE NACIONAL.


Conceito: estudo da mensuração da atividade econômica pelos
macroeconomistas. Seu objetivo é observar o desempenho macroscópico da
economia em determinado período de tempo. Ou seja, quanto ela produz,
consome, investe, como os fatores de produção são mensurados.

BALANÇO DE PAGAMENTOS.
O balanço de pagamentos é a representação das negociações de um país com
o resto do mundo. A balança de transações correntes significa a poupança
externa.
A balança comercial indica o volume das exportações e importações. A balança de serviços
representa as negociações internacionais. As transferências unilaterais são os donativos. A
conta de movimento de capitais, são os direitos e obrigações do país com não residentes. Os
erros e omissões são devidos a algumas projeções. As transações compensatórias, terá um
valor equivalente ao somatório das contas A+B+C com sinal contrário.

Keynes e a Macroeconomia
• 1) Contexto sócio-econômico político e significado

• 1.1 Contexto sócio-econômico político


• Crise de 1929 e a depressão dos anos 30 (altos índices de desemprego);

• 1.2 Objeto de estudo da Macroeconomia


• Estudo das variáveis econômicas a nível agregado (renda nacional total,
nível de emprego, de investimentos totais, de poupança, de inflação, nível
geral de preços, nível de produto, taxa de salários, taxa de juros,
quantidade de moeda, preço dos títulos e quantidade de títulos,
exportações totais).

• Quatro grandes variáveis de análise econômica:


• A) Mercado de bens e serviços (produto interno)
• B) Mercado de trabalho
• C) Mercado monetário e de títulos
• D) Mercado cambial.

A teoria macroeconômica surge como uma crítica aos clássicos e


neoclássicos acerca da desregulamentação da economia; por isso,
sua ênfase recai na análise de uma economia nacional tomada como
um sistema no qual o Estado tem um papel ativo.
Keynes e a Macroeconomia
• 2) John Maynard Keynes (1883-1943)

• 2.1 Importância
• Sua obra é considerada uma tentativa de resposta à crise do sistema
capitalista na Inglaterra (Foi conselheiro de vários gabinetes de governo
da Inglaterra, participou ativamente da criação do FMI e do Banco
Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento - BIRD).

• 2.2 Projeto político keynesiano


• É defensor de uma economia de mercado, mas critica o sistema
capitalista clássico e neoclássico (não se demonstrou capaz de promover
automaticamente o pleno emprego e a estabilidade econômica). O
capitalismo poderia ser preservado se reformas oportunas.

• Em oposição ao Estado mínimo (preocupado em produzir serviços e não


em orientar a política econômica), Keynes propõe um Estado de base
sindical, cuja principal finalidade é garantir o pleno emprego para o
financiamento das políticas sociais (Wellfare State). A crença básica de
Keynes é que a renda nacional deve ser mantida em certos níveis para
garantir investimentos sociais, poupança e emprego. A estabilidade
econômica deriva da intervenção do Estado.

Keynes e a Macroeconomia
• 2.3 Dimensões (instrumentos) da intervenção Estatal na economia

• A) Mercado de bens e serviços (produto interno): políticas de crescimento


econômico
• B) Mercado de trabalho: políticas de estímulo ao pleno emprego com
vistas ao financiamento das políticas sociais (previdência, saúde,
educação, etc.)
• C) Mercado monetário e de títulos: política monetária (regulação da taxa
de juros), fomento ao investimento, política tributária e fiscal;
• D) Mercado cambial: política econômica externa e inserção competitiva a
nível internacional.
Keynes e a Macroeconomia
• 2.4 Principais idéias de Keynes

• A) Criticou a Lei de Say (a oferta de um produto gera demanda por outros


produtos na mesma medida), e inverteu a perspectiva de exame da
moeda em movimento (enquanto "gasta") para analisá-la quando
entesourada ou guardada;
• B) Reinterpretou a taxa de juro; analisou a poupança e o consumo;
estudou sob novo enfoque a determinação do investimento e o equilíbrio
agregativo;
• C) Atribuiu papel ativo à política fiscal, defendendo déficits públicos
propositais para inflar a procura agregada;
• D) Opôs-se à excessiva confiança nos controles monetários.

3 Tópicos básicos em macroeconomia


• 3.1 Os setores produtivos da economia

• a) PRIMÁRIO (atividades produtivas extrativas, agrícolas e pecuária;


baixa empregabilidade)
• b) SECUNDÁRIO ( segmento voltado à transformação de matéria-prima
em produtos manufaturados ou industrializados; trata-se ainda de um
setor cujo a grande variedade de segmentos que têm grande
empregabilidade, empregabilidade todavia em crise)

• c) TERCIÁRIO (segmento da economia especializados na geração de


serviços; é o que mais se expande no mundo,principalmente em países
desenvolvidos)

• Sistematize as formas de intervenção do Estado brasileiro na


economia a partir do conto “Uma vela para Dario”, de Dalton
Trevisan.
Tópicos básicos em macroeconomia
• 3.2 Os agentes econômicos

• 3.2.1 As famílias

• 3.2.2 As empresas
• 3.2.2.1 Quanto a composição do capital: Públicas, privadas e de economia
mista (no Brasil, cabe ao governo ser o majoritário na composição do
capital)
• 3.2.2.2 Estrutura do capital: Firma individual, sociedade por quotas e
sociedade por ações)

• 3.2.3 O governo
Tópicos básicos em macroeconomia
• 3.3 Os tipos de mercado
• a) Mercado de bens e serviços
• b) Mercado de trabalho
• c) Mercado monetário
• d) Mercado de papéis e de títulos

• 3.4 Objetivos da análise macroeconômica


• Orientar a regulação da economia por parte do Estado, sobretudo, no que
tange a:
• A) Níveis de emprego;
• B) Estabilidade de preços;
• C) Distribuição de renda socialmente justa;
• D) Crescimento econômico
Tópicos básicos em macroeconomia
• 3.5 Instrumentos de intervenção do Estado
• Política de emprego
• Política monetária
• Política fiscal
• Política cambial e comercial

• A intervenção do Estado se dá em três sentidos básicos:


• a) Alocar;
• b) Estabilizar;
• c) Redistribuir;
Tópicos básicos em macroeconomia
• O agregado econômico básico: o PIB (Y)

• É em cima de sua projeção que o Estado planeja toda sua intervenção


econômica.

Y: C + I + G + (X - M)
Tópicos básicos em macroeconomia
• Evolução histórica da moeda
• Economia de escambo – troca de mercadoria por outras mercadorias
• *Moeda mercadoria = função de dinheiro, como troca esta é a primeira
forma histórica de moeda.
• - Oura
• -Prata
• -Níquel
• -Papel moeda

• Banco Central:  “é o banco dos bancos” ele faz é obrigar os bancos


comuns, os bancos comerciais a colocar uma parte do seus depósitos no
Banco Central.
• * O lucro do banco hj esta no juros dos empréstimos.
Tópicos básicos em macroeconomia
• Antecedente (A Lei de Say) e significado teórico
• A produção das firmas gera o que chamamos de produto agregado e o
poder de compra. Ou seja, os trabalhadores são remunerados pela
produção do produto agregado. Podemos dizer que a geração do produto
cria a sua própria renda. A oferta do produto cria a demanda agregada. A
lei de Say afirma que a produção gera poder de compra, assim a renda
equivale ao produto gerado, a oferta cria a sua própria procura, logo tudo
que for ofertado será demandado. Desta forma essa lei assegurava a
ocorrência do pleno emprego. Acreditava-se que desta forma não haveria
crise na economia, essa lei no entanto é derrubada com a crise sofrida
pelos Estados Unidos em 1929, os clássicos não conseguem explicar a
crise econômica. Surge então o princípio da demanda efetiva de
Keynes, a demanda é que determina a oferta. Segundo Keynes uma
demanda real, existente, verdadeira e certa é que vai determinar o que
será ofertado.

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