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02/10/2017

ENTREVISTA MOTIVACIONAL E
INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

OSVALDO CHRISTEN FILHO


EMAIL: CHRISTENFILHO@GMAIL.COM

O que aprendi: O que eu penso ou acho não é tão importante diante


da fala da pessoa e sim, observar e escutar mais!

ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

Origem: • “Não há evidência


convincente de que as
Década de 80: táticas confrontativas
William Miller (EUA) agressivas sejam estratégias
sequer úteis, que dirá
Steve Rollnick (Reino
Unido) superiores ou preferíveis no
tratamento de
Livro “Motivacional
Interviewing” (Miller e comportamento aditivo ou
Rollnick (1991) outros problemas.” (p.7)

A quem é dirigida

ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

O conceito de motivação
está vinculado ao
abandono ou mudança de
determinado
comportamento.

Popularmente, supõe-se
que a pessoa está ou não
motivada a...

A EM, porém, postula que a


motivação é flutuante.

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

O que seria (des) • Não é incomum as pessoas


motivação? dizerem algo e fazerem
diferente.
(+) concordar, aceitar, dizer Ex.: Mt. 21.28-31
que se quer mudar, estar
incomodado, seguir conselhos?

(-) discordar, rejeitar, negar...?

ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

O que é motivação? • Não é um traço inerente ao


caráter de alguém.
“A probabilidade de que
uma pessoa se envolva, • É algo dinâmico, ao invés
continue e adira a uma de estático. Influenciável.
estratégia específica de
mudança.” • Não basta orientar, é
preciso motivar a pessoa!
“É um estado de prontidão
para mudar, que pode flutuar • Origem etimológica: Do
de um momento ou situação Latim MOVERE, “deslocar,
para outra.” fazer mudar de lugar”

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

Por que uma nova técnica?


• Alternativa ao
Alternativa ao “confronto” aconselhamento

Ambas não levam em conta que o cliente pode ou


não estar certo de querer mudar...

ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

Efetividade • Ambientes de aplicação

• Saúde física, saúde mental,


Estudos apontam para
ambiente médico e
menor resistência, maior
promoção da saúde e uma
adesão, índices menores de
ampla variedade de
abandono de tratamentos,
problemas nessas áreas.
melhores frequências aos • (Britt et al., 2003; Burke, Arkowitz e
tratamentos e resultados Menchola, 2003; Dunn, Deroo e Rivara,
2001; Knight, McGowan, Dickens e Bundy,
gerais mais proveitosos do 2006; Miller, 1985, 2005; Miller e Rollnick,
tratamento. 2002; Resnicow et al., 2002; Rollnick e
(Harper e Hardy, 2000; Martino, Carroll, Allison, 2001; Rollnick et al., 2008; Santa
O´Malley e Rounsaville, 2000; Swanson, Ana, Wolfert e Nietert, 2007)
Pantalon e Cohen (1999)

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

O que é Entrevista Motivacional?

“É um método de assistência diretiva, centrada no paciente, para


promover uma motivação interna de mudança mediante a
exploração e resolução da ambivalência, envolvendo um espirito
de colaboração, participação e autonomia tanto do paciente
quanto do profissional” (SEIBEL, 2010).

Motivação
intrínseca está
ligada à
satisfação de
necessidades.

ENTREVISTA MOTIVACIONAL - EM

EM engloba um amálgama • EM conduz a um


de princípios e técnicas. relacionamento
terapêutico positivo.

EM ajuda na ambivalência
• EM não propõe soluções,
frente a escolhas. mas oferece condições de
críticas que favorecem uma
EM auxilia a minimizar a tomada de decisão pró-
resistência. mudança.

• EM orienta as pessoas a
convencerem a si próprias
sobre a mudança
necessária.

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
DOIS CONCEITOS PRINCIPAIS:

1. AMBIVALÊNCIA

Uma escolha entre dois cursos


de ação. É uma batalha entre
emoções conflitantes.

Origem latina:

Ambi: significa ambos; os dois; este e


aquele.
Valência: significa força.

Deve ser entendida como algo


normal. (1:10)

..\..\..\..\Pictures\Filmes\Garota Interrompida
(1999) - Dublado.avi

BALANÇA DECISÓRIA
PARA AUXILIAR EM AMBIVALËNCIAS

Mudar Não mudar


Benefìcios de
Custos de

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
DOIS CONCEITOS PRINCIPAIS:

2. PRONTIDÃO PARA A 1. Pré-contemplação


MUDANÇA 2. Contemplação
3. Preparação
Baseada no modelo de 4. Ação
“Estágios de mudança” 5. Manutenção
de Proschaska e DiClemente.

Manutenção

Pré-contemplação contemplação ação

Recaída como parte do


processo de mudança
Pré-contemplação contemplação ação

ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
RÉGUA DE PRONTIDÃO

Definiti- Definiti-
vamente vamente
NÃO está está
pronto pronto
para a para a
mudança mudança

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

• P: “Não sou só eu quem tem


problemas. Preciso fazer exercícios
físicos, mas não tenho tempo e
minha esposa está sempre me
enchendo.”

Objetivo: evitar que a


• T: “Parece que para você a razão
resistência surja ou aumente de você não se exercitar são os
1. Reconhecer: Ex.: discutir, seus problemas conjugais...”
interromper, negar, ignorar.
2. Estratégias:
1. Reflexão simples

ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

Objetivo: evitar ou aumentar a


resistência. • P: “Eu consigo controlar minha
1. Reconhecer: Ex.: discutir, bebida.”
interromper, negar, ignorar.
2. Estratégias: • T: “Então quer dizer que você não
1. Reflexão simples tem nada a temer; álcool não é
2. Reflexão amplificada um problema para você!”

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

Objetivo: evitar ou aumentar a


resistência. • P: “Está bem, eu tenho problemas
1. Reconhecer: Ex.: discutir, com drogas, mas eu não sou um
interromper, negar, ignorar. drogado.”
2. Estratégias:
1. Reflexão simples • T: “Você não tem problemas em
2. Reflexão amplificada assumir que as drogas estão te
3. Acrescentar a ambivalência prejudicando, mas você não quer
ser taxado.”

ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

Objetivo: evitar ou aumentar a


resistência. • P: “Eu sei que o que você quer de
1. Reconhecer: Ex.: discutir, mim é que eu pare de usar tudo,
interromper, negar, ignorar. fique totalmente careta, mas isso
eu não vou fazer.”
2. Estratégias:
1. Reflexão simples
2. Reflexão amplificada • T: “Ei, espera aí. Só estamos
3. Acrescentar a ambivalência começando a conversar. Eu ainda
4. Mudar o foco não tenho condições para dizer o
que é melhor para você. O que
nós podemos fazer agora é…”

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

Objetivo: evitar ou aumentar a


resistência. • P: “Não sei por que você e minha
1. Reconhecer: Ex.: discutir, mulher pegam tanto no meu pé
interromper, negar, ignorar. por causa do meu beber. E os
problemas dela?”
2. Estratégias:
1. Reflexão simples
2. Reflexão amplificada • T: “Você tem razão. Temos que ter
3. Acrescentar a ambivalência uma visão mais ampla: Problemas
4. Mudar o foco de bebida envolvem sempre a
5. Concordar família.”

ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

Objetivo: evitar ou aumentar a


resistência. Assegurar à pessoa que, no fim das
1. Reconhecer: Ex.: discutir, contas, quem tem a última palavra é
interromper, negar, ignorar. ela. Isso ajuda a diminuir a relutância.
2. Estratégias:
1. Reflexão simples • T: “Ninguém pode mudar o seu
2. Reflexão amplificada hábito. No fim das contas quem
3. Acrescentar a ambivalência decide é você.”
4. Mudar o foco
5. Concordar
6. Enfatizar escolha e controle pessoal

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

• P: “Eu não aguento mais tentar


Objetivo: evitar ou aumentar a parar e não conseguir, eu desisto.”
resistência.
1. Reconhecer: Ex.: discutir, • T: “Realmente. Muitas vezes é difícil
interromper, negar, ignorar. ver uma luz no fim do túnel. Eu
percebo teu esforço em parar e te
2. Estratégias:
admiro por isso. Lembre-se do
1. Reflexão simples
processo de mudança que
2. Reflexão amplificada
discutimos: quanto mais vezes
3. Acrescentar a ambivalência você passar pelas fases, mais
4. Mudar o foco chances de chegar
5. Concordar
à manutenção
6. Enfatizar escolha e controle pessoal
você terá.”
7. Reinterpretar

ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA

Objetivo: evitar ou aumentar a É como dizer calmamente à pessoa:


resistência. “Ok. Talvez seja melhor mesmo você
continuar usando drogas.”
1. Reconhecer: Ex.: discutir,
interromper, negar, ignorar.
2. Estratégias: E aguardar a reação para um
1. Reflexão simples recomeço da conversa. (1:17)
2. Reflexão amplificada
3. Acrescentar a ambivalência
4. Mudar o foco
5. Concordar
6. Enfatizar escolha e controle pessoal E-O-R
7. Reinterpretar
8. Paradoxo terapêutico

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ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
FOCO E TOM

1. Foco 1. Tom
• Preocupações e crenças sobre • Empatia sempre
a mudança de comportamento • Não julgador; não confrontativo
• Ambivalência em favor de • Apoio
motivação para mudança • Não moralizador; não
• Evitar resistência estigmatizante
• Não tentar convencer ou
coagir à mudança

ENTREVISTA MOTIVACIONAL – EM
CONTEÚDO

Não motivacional Motivacional


1. “Você tem um problema com 1. “Você se importa se falarmos sobre
drogas?” seu uso recente de drogas?”
2. “Você é um chocólatra?” 2. ”Quais as coisas boas e não tão
boas do seu consumo de chocolate?”
3. “ Por que você não está tomando
sua medicação regularmente?” 3. “Quais são alguns dos obstáculos
que não têm permitido você tomar
4. “Você precisa parar de fumar sua medicação regularmente?”
porque isso é prejudicial à sua
4. ”Parece que você está ambivalente
saúde!”
quanto ao parar de fumar.”
5. “Se você não tomar sua insulina 5. “Parece que você está ambivalente
regularmente você vai morrer.” com relação a tomar sua insulina. O
que vai acontecer se você não a
tomar regularmente?

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ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Pedir permissão
• Eliciar a conversa sobre mudança (aplicar régua)
• Fazer perguntas abertas
• Escutar reflexivamente
• Normalizar
• Apresentar o exercício da balança decisória
• Desenvolver discrepância
• Apoiar a auto eficácia
• Afirmar
• Informações e feedback
• Resumos

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Pedir permissão! • “Você se importa se


falarmos sobre [ ]?”

• “Podemos conversar sobre


seu [ ]
problemático?”

• “Observo em seu histórico


médico que você tem
hipertensão. Você se
importa se conversarmos
sobre de que maneira os
diferentes estilos de vida
afetam a hipertensão?”

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ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Eliciar a conversa sobre a • “O que você gostaria de


mudança. ver diferente em sua
situação atual?”
• “O que faz você pensar
que necessita mudar?”
• “O que vai acontecer se
você não mudar?”
• “Qual a melhor coisa que
você consegue imaginar
que poderia resultar da
mudança?”
• “Como você gostaria que
as coisas fossem daqui a
dois ou três anos?”

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Fazer perguntas abertas • “Diga-me, o que você


gosta em seu [ ]?”
• “O que aconteceu desde a
nossa última conversa?”
• “O que o trouxe aqui hoje?”
• “O que acontece quando
você age dessa maneira?”
• “Conte-me mais sobre
quando isso começou.”
• “O que é diferente para
você desta vez?”
• “Como foi isso para você?”

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ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Escutar reflexivamente, isto • “Parece que...”


é, escutar atentamente, • “O que ouvi você dizer...”
para depois apresentar • “Eu tenho a sensação de
uma suposição razoável. que...”
• “Tenho a sensação de que
há muita pressão para que
você mude, mas você não
tem certeza se conseguirá
devido a...”

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Normalizar (comunicar que • “Muitas pessoas se


ter dificuldades para mudar preocupam em ganhar
não é raro e que a peso se deixarem de
ambivalência é normal). fumar.”
• “ Isso não é raro; muitas
pessoas relatam ter feito
várias tentativas anteriores
de deixar...”
• “A maioria das pessoas
relata tanto coisas boas
quanto ruins em relação ao
seu [ ].”

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ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Apresentar o exercício da
balança decisória para
ambivalências.

Mudar Não mudar


Benefìcios
de
Custos de

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

Desenvolver discrepância • “Ajude-me a entender:


por um lado, você diz
(Desigualdade; discordância)
que quer viver para ver
sua filha de 12 anos de
idade crescer e ir para a
universidade, e, no
entanto, você não toma
a medicação que seu
médico lhe prescreveu
para a sua diabetes.
Aplicar a abordagem de Como isso vai ajudá-lo a
Columbo. viver para ver sua filha
( Peter Falk, protagonista da série de televisão de
1970 nos EUA, denominada Columbo)
crescer?”

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ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Apoiar a auto eficácia • “Que coisa interessante: Na


semana passada você não
tinha certeza se conseguiria
passar um dia sequer sem
usar cocaína. Como
conseguiu evitar usá-la na
semana inteira?”

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Afirmar • “Você mostrou muita


determinação em limitar-se
a cinco pequenas refeições
durante o dia. Parabéns!”
• “Apesar do que aconteceu
na semana passada, vir
aqui hoje reflete que você
está interessado mesmo em
aprender a terminar o que
iniciou.”

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ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Informações e feedback • “Observei em seu histórico


médico que você toma
medicações para
hipertensão. Você se
importa se discutimos um
pouco sobre o quanto o
uso de álcool afeta sua
hipertensão?”

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DA EM

• Resumos • “Parece que está


preocupado com seu
comportamento
compulsivo de jogar por
motivo de estar custando
muito dinheiro, e existe uma
chance de você ser preso.
Você também disse que
parar de jogar
provavelmente vai significar
não se associar mais com
alguns amigos. Esta não
parece ser uma escolha
fácil.”

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EXERCÍCIO EM GRUPOS

• Encenar uma • Encenar uma crise de


entrevista típica, perseverança no
utilizando estratégias e tratamento,
técnicas da EM: utilizando estratégias
e técnicas da EM:
• Os integrantes do grupo
deverão distribuir entre si
os papéis de • Os integrantes do
“paciente/família; grupo devem distribuir
entrevistador”. entre si os papéis de
• Alguns integrantes paciente e profissionais
auxiliarão os atores com que atenderão o
sugestões ou mesmo mesmo.
substituindo-os.

INTERVENÇÃO BREVE – FRAMES


FORMA DE APLICAÇÃO DA EM

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INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

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INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

• F eedback (devolutiva ou retorno)

Ex. “Pelo que você me fala, você está


muito irritado com sua esposa porque
ela parece estar ´dando um gelo´ em
você: Não te visita, não telefona,
fazendo com que você queira desistir
do tratamento. É isso? ”

INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

• R esponsibility (responsabilidade)

Ex. “O uso da substância é uma escolha sua e


ninguém pode fazer você mudar seu
comportamento ou mudar você. Permanecer
no tratamento ajudará você a parar. Voltar a
conversar com sua esposa faz parte do
processo e não é uma coisa mágica. O que
você decidir tem consequências que você terá
de suportar. Nós queremos ajudar você nas
dificuldades que aparecem. ”

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INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

• A dvice (aconselhamento)

Ex. “O que você fazia quando vocês


brigavam? Vocês costumam dar um gelo
um no outro? ” (Possivelmente a resposta
será que iria ausentar-se e usar substâncias,
dar um gelo...). “Aqui você aprenderá a
conversar com ela e sem estar usando
nada. Que tal fazer diferente? “

INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

• M enu of Option (menu de opções)

Ex. “Você pode interromper o tratamento e


repetir seu modo de enfrentar as coisas. Esse
seu jeito sua esposa já conhece.
Mas você também pode aprender um jeito
novo de lidar com situações como essa sem
usar substâncias. Você pode surpreender sua
esposa se agir de uma maneira diferente e
legal. Não é esse novo homem que você e
ela gostariam de ver? “

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INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

• E mpathy (empatia)

Ex. “Amigo, eu quero ajudar no que for


possível. Imagino que é muito difícil
para você, mas aqui você não se
encontra sozinho. Troque uma ideia
com quem você confia aqui para ver
como os outros enfrentam suas
questões. “

INTERVENÇÃO BREVE - FRAMES

• S elf-efficacy (auto eficácia)

Ex. “Eu confio em que você pode


conseguir! Veja o que você já
conseguiu até aqui e não perca de
vista sua meta de ter vindo para cá! “

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OBRIGADO!

• OSVALDO CHRISTEN FILHO


• E-mail: christenfilho@gmail.com
• Cel. 47-99171-1686

REFERÊNCIAS

• JUNGERMAN, FLÁVIA S.; LARANJEIRA, RONALDO.


Entrevista motivacional: Bases teóricas e práticas.
Disponível em:
http://www.uniad.org.br/images/stories/publicacoes/sci
ence/Entrevista%20motivacional.pdf. Acesso em
28/09/2017.
• SIMÃO, MARIA O.; SMAIRA, SUMAIA I.. A Entrevista
Motivacional e a Intervenção Breve. Aula 13. Curso
SENAD CapacitaCT. Brasília: 2014.
• SOBELL, LINDA C.; SOBELL, MARK B.. Terapia de grupo
para transtornos por abuso de substâncias. Abordagem
cognitivo-comportamental motivacional. Porto Alegre:
Artmed, 2013.

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