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O estudo analisou dados sobre o mundo laboral e inquiriu pessoas, incluindo 680 mil
mulheres, em 28 países, com o objetivo de identificar como é que as organizações podem
efetivamente promover a igualdade de género no trabalho.
De acordo com o estudo da Mercer, que avalia, a nível global, o impacto da política seguida
pelas organizações para a representação das mulheres e respetiva progressão na carreira, "as
empresas ainda se encontram longe de uma situação de igualdade".
Em economias fortes, como as de Estados Unidos e Canadá, "apenas um quarto das mulheres"
deverão desempenhar funções executivas em 2024, uma situação idêntica à de hoje. Já nos
países em desenvolvimento, a representação feminina deverá crescer "mais rapidamente",
compara o estudo.
O estudo reconhece que as iniciativas para promover a igualdade de género adotadas nas
últimas duas décadas "tiveram resultados positivos", nomeadamente promovendo uma maior
visibilidade e uma maior participação das mulheres.
Porém, em "apenas pouco mais de metade" das organizações inquiridas, os líderes executivos
seniores são envolvidos em programas de diversidade e inclusão.
Ora, destaca o estudo, está provado que este "envolvimento ativo de líderes seniores na
promoção da igualdade de género conduz a uma maior e mais rápida representação das
mulheres em funções executivas".