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DE PRODUTO QUÍMICO
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: Irritante para os olhos e vias respiratórias. Em contato com
ácidos liberta gases tóxicos.
Efeitos do produto
Efeitos adversos à saúde humana: Provoca lesões oculares graves. Nocivo por ingestão.
Efeitos ambientais: Nocivo para os organismos aquáticos.
Perigos físicos e químicos: Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
Perigos específicos: Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
Principais sintomas:
Inalação: Pode causar irritação.
Ingestão: Pode causar reações indesejáveis. Pode ser nocivo.
Pele: Pode causar irritação.
Olhos: Pode causar irritação.
Classificação de perigo do produto químico e o sistema de classificação utilizado: GHS
e Nº ONU
Classificação de Perigo:
Sistema ONU Sistema GHS.
Produto categorizado como não perigoso Cuidado Perigo
Sem pictograma
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Medidas de primeiros-socorros:
Inalação: Em caso de indisposição após a inalação de pó: respirar ar fresco e procurar
auxílio médico. Após inalação de produtos de decomposição: Inalar imediatamente aerossol
de corticosteróide dosificável.
Contato com a pele: Remover roupas contaminadas. Não apalpar nem friccionar as partes
atingidas. Lavar com sabão e água corrente abundante por 15 minutos (mínimo). Obter
cuidados médicos, se a irritação persistir ou se o contato tenha sido prolongado.
Contato com os olhos: Enxaguar imediatamente os olhos com água corrente durante pelo
menos 15 minutos, mantendo as pálpebras bem abertas. Consultar um oftalmologista.
Ingestão: Não provoque vômito. Lave a boca com água, administre grande quantidade de
água e procure atendimento médico imediatamente, levando junto o rótulo do produto ou esta
ficha. Não provoque o vômito ou forneça água à vítima inconsciente ou com convulsões.
Ações que devem ser evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em
vítima inconsciente ou com convulsão.
Proteção para o prestador de socorros: Usar os EPI’s indicados na seção 8 desta FISPQ.
Notas para o médico:
Sintomas: Exposição demasiada pode causar vômito, queixas asmáticas, cãibras abdominais,
Falta de ar, náusea, diarréia, tosse.
Perigos: Risco de formação de dióxido de enxofre pela reação com o suco gástrico após a
ingestão.
Tratamento: Tratamento sintomático (descontaminação, funções vitais), nenhum antídoto
específico conhecido.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
Medidas técnicas apropriadas: Manusear de acordo com as normas de segurança para
produtos químicos. Não inalar vapores e poeiras.
Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar os equipamentos de proteção individuais
indicados na seção 8 desta FISPQ.
Prevenção de incêndio e explosão: Este produto não é combustível. Não são necessárias
medidas especiais.
Medidas de higiene
Apropriadas: Sempre higienizar as mãos antes de manipular algum alimento. Manter as
luvas sempre isentas de umidade e descontaminadas.
Inapropriadas: Não comer ou guardar alimentos na área de manipulação do produto.
Armazenamento
Medidas técnicas: Manusear de acordo com a boa higiene industrial e prática de segurança.
Condições adequadas: Manter o recipiente hermeticamente fechado e em lugar seco,
armazenar em lugar fresco. Manter o recipiente num local bem ventilado.
Condições que devem ser evitadas: Separar de ácidos e de substâncias que formam
ácidos. Separar de agentes oxidantes. Não estocar junto com: nitrato de sódio, nitrito de
sódio, sulfureto de sódio.
Toxicidade aguda: Toxidade moderada após uma única ingestão. Após uma única inalação,
praticamente não tóxico. Praticamente não tóxico se atingir a pele uma única vez. O produto
ainda não foi completamente testado. As afirmações derivam, em parte, de outros produtos
de estrutura ou composição similar.
Toxicidade crônica: Avaliação da toxicidade após administração repetida: Após uma
administração repetida de doses elevadas em animais não foi observada nenhuma toxicidade
organotóxica específica da substância.
Principais sintomas: Irritação nos olhos e vias respiratórias.
Efeitos específicos
Efeitos locais:
Irritação primária da pele coelho: Não irritante (OECD, Guideline 404).
Irritação primária das mucosas coelho: Risco de lesões oculares graves. (OECD, Guideline
405).
Sensibilização:
Avaliação de efeitos sensibilizantes: Não se detectou sensibilidade cutânea em ensaios com
animais.
Não pode ser excluído um efeito sensibilizante em indivíduos particularmente sensíveis.
Porquinho-da-índia: Não sensibilizante.
Toxicidade genética:
Avaliação de mutagenicidade: Não se detectaram efeitos de mutação genética nos vários
testes realizados com bactérias e culturas de células de mamíferos. A substância não
apresentou efeitos de mutação genética nos ensaios com mamíferos.
Toxicidade na reprodução:
Avaliação de toxicidade na reprodução: Em ensaios em animais não foram encontrados
indícios de efeitos prejudiciais à fertilidade.
Toxicidade para o desenvolvimento:
Avaliação da teratogecinidade: Nos testes em animais não foram encontrados indícios de
toxicidade para a reprodução.
Carcinogenicidade:
Não listado no IARC.
Experiência em humanos:
Verificam-se casos isolados de irritações na pele.
Substâncias que podem causar
Interação: Não disponível.
Aditivos: Não disponível.
Potenciação: Não disponível.
Sinergia: Não disponível.
Toxicidade em peixes:
CL50 (96 h) >215 <464 mg/l, Leuciscus idus (DIN 38412 parte 15, estático). Os dados de
efeito tóxico referem-se à concentração nominal. O produto não foi ensaiado. A afirmação é
proveniente de produtos com estrutura ou composição similar.
Invertebrados aquáticos: CE50 (48 h) 89 mg/l, Daphnia magna (Diretiva 79/831/CEE,
estático). Concentração nominal.
Plantas aquáticas: CE50 (72 h) 48,3 mg/l (taxa de crescimento), algas (outros, estático).
Concentração nominal.
Microorganismos/efeito sobre lodo ativado: Efeito de concentração não observado. (NOEC) (3
h) > 1.000 mg/l, (OECD, Guideline 209, aquático). O produto não foi ensaiado. A afirmação é
proveniente de produtos com estrutura ou composição similar.
Toxicidade crônica em peixes: Efeito de concentração não observado. (NOEC) (34 Dias)
> 316 mg/l, Brachydanio rerio (fluxo contínuo.) O produto não foi ensaiado. A afirmação é
proveniente de produtos com estrutura ou composição similar.
Avaliação da toxicidade terrestre: Estudo não é necessário por razões científicas.
Persistência e degradabilidade: Produto inorgânico, que não é eliminável da água através
de um processo de purificação biológico.
Potencial bioacumulativo: Não se espera uma acumulação nos organismos.
Mobilidade no solo: A substância não se evaporará da superfície da água para a atmosfera.
Não é esperada a adsorção em fase sólida de solo.
DQO: 165 mg/g.
Outros efeitos adversos: A substância, quando utilizada em altas concentrações em
estações biológicas de tratamento de esgoto/água pode provocar um forte consumo químico
de oxigênio, o que pode provocar efeitos negativos nos seres vivos.
Restos de produtos: Não descartar em cursos de água. Dispor o resíduo num aterro ou
enviar a uma unidade de incineração apropriada, de acordo com as normas federais,
estaduais e municipais vigentes.
Embalagem usada: Embalagens contaminadas devem ser esvaziadas o melhor possível, e
então ser conduzidas para a reciclagem por empresa licenciada, após serem cuidadosamente
limpas.
15. REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas para o produto químico
FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) em conformidade com o
Decreto 2657 de 03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto
químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países,
essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 14725-
4, versão corrigida em 26.01.2010, apresenta informações para a elaboração e o
preenchimento de uma FISPQ. Esta norma estabelece que as informações sobre o produto
químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções determinadas, cuja terminologia,
numeração e sequência não devem ser alteradas.
Transporte de Produtos Perigosos: Decreto No 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o
regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providencias). Resolução do Ministério dos Transportes No 420 de 12/Fev./2004, (aprova as
instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos).
Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja sempre manuseado de maneira
segura e de forma correta.