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D_EXERC_TAREFA_C2_CURSO_PORT_2012_GK 21/12/11 14:14 Page 17

FRENTE 1

PORTUGUÊS D
MÓDULO 7 MÓDULOS 8 e 9

PREDICADO NOMINAL PREDICADO VERBAL E VERBO-NOMINAL

1. Examine os verbos destacados no seguinte trecho, extraído de 1. Associe:


Iracema, de José de Alencar. a) oração com verbo nocional cujo sentido pode ser completado por
um complemento que especifique alguma coisa ou alguém.
Além, muito além daquela serra, que ainda aula no horizonte, b) oração com verbo nocional que rege preposição e cujo sentido
nasceu Iracema . pode ser completado por um complemento que especifique prepo-
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais sição + alguma coisa ou preposição + alguém.
negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. I. ( ) “A paixão pertence aos deuses e às deusas...” (Robert A.
O favo do jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha Johnson)
recendia no bosque como seu hálito perfumado. II. ( ) “Publiquei o jornal.” (Machado de Assis)
III. ( ) “Tinha dado a Dona Plácida cinco contos de réis...”
(Machado de Assis)
a) No poema, há verbos que indicam uma ação do sujeito, são chama-
dos verbos nocionais, ou seja, verbos significativos. Transcreva- 2. Sublinhe com um traço o predicativo do sujeito e com dois traços
os. o predicativo do objeto.
b) Quando o predicado indica ação, seu núcleo é um verbo nocional, a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre)
como os verbos da resposta anterior. Como se chama o predicado b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis)
que contém esses verbos? c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma, porque meu
c) No poema, verifique se há um ou mais verbos que apenas indi- pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora..."
quem estado, isto é, que apenas unam ao sujeito uma qualidade, (Machado de Assis)
situação ou propriedade. Se houver, transcreva-o(s).
d) Quando o predicado indica uma propriedade (qualidade, estado) 3. As frases abaixo têm verbo transitivo direto e predicativo. Para
do sujeito, seu núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo) e nesse localizar o predicativo, substitua o objeto direto por um pronome
caso os verbos são de ligação, como o verbo ser. Como se chama oblíquo e observe que o adjetivo que sobra funciona sintaticamente
o predicado que contém esses verbos? como predicativo do sujeito ou do objeto.
a) Consideraram severa a punição do juiz.
2. (FUVEST) – No texto: “Acho-me tranqüilo – sem desejos, sem b) A herança deixou rica a família.
esperanças. Não me preocupa o futuro”, os termos destacados são, c) Ele pronunciou tais palavras revoltadíssimo.
respectivamente: d) Julgaram a lei inconstitucional.
a) predicativo – objeto direto – sujeito.
b) predicativo – sujeito – objeto direto. 4. As frases abaixo foram extraídas da crônica "Amada Neve", de
c) adjunto adnominal – objeto direto – objeto indireto. Cecília Meireles. Assinale a alternativa em que há predicado verbo-
d) predicativo – objeto direto – objeto indireto. nominal:
e) adjunto adnominal – objeto indireto – objeto direto. a) "...as criaturas pareciam mais amigas, próximas, cordiais."
b) "...os telhados e as árvores foram ficando brancos..."
c) "...a paisagem era uma enorme folha de papel com breves linhas e
3. (Esc. Sup. Agr. Lavras-MG) – Em “O tempo estava de morte, de pontinhos negros..."
carnificina”, o verbo é: d) " O mundo parecia desabitado e morto."
a) de ligação. e) "...os lavradores enfiavam, apressados, suas capas de palha."
b) transitivo indireto.
c) intransitivo.
5. (UEPG-PR) – Assinale a opção cuja frase possui predicado verbo-
d) transitivo direto.
nominal.
e) transitivo direto e indireto.
a) O professor entrou na sala pensativo.
b) Ele andava a passos largos.
4. (EFEI-MG) – Em “Sonhosque parecem os dias que acabam nesta c) Ninguém lhe era agradável.
madrugada”, classifique os dois predicados e explique a diferença d) Em qualquer situação, continuava sorrindo.
entre eles. e) Foi sofrível tua participação.

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6. Substitua os termos sublinhas por um pronome pessoal. d) predicativo do sujeito e predicativo do objeto.
a) O engenheiro refez os cálculos. e) complemento nominal e agente da passiva.
b) Entregaram as provas ao professor.
c) Entregaram as provas ao professor. 4. (UNIFIL) – Mesmo pessoas que aparentemente superaram a
d) O ministro discutiu o assunto com seus assessores. inibição apresentaram hiperatividade na amígdala, o “centro do
e) O promotor analisou as provas do crime. medo”, … O termo isolado por vírgulas na oração destacada
a) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo.
b) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como aposto.
PORTUGUÊS D

MÓDULO 10 c) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como sujeito.


d) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como objeto
ADJUNTO ADVERBIAL, APOSTO E VOCATIVO direto.
e) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo
1. (FEI-SP) – Substitua a expressão destacada por um advérbio de e aposto.
significação equivalente.
a) Recebeu a repreensão sem dizer palavras. 5. (UNITAU) – Os termos em negrito no poema exercem, respecti-
b) Falava sempre no mesmo tom. vamente, a função sintática de
c) Aceitou tudo sem se revoltar.
d) Trataram-me como irmão. Ó pedaço de mim
Ó metade de afastada de mim
2. (FUVEST-SP) – Reescreva a passagem: “Humildemente pen- Leva o teu olhar
sando na vida...”, substituindo o advérbio por uma locução adverbial Que a saudade é o pior tormento
equivalente. É pior do que esquecimento
É pior do que se entrevar.
3. (VUNESP-SP) – “Não foi ausência por uma semana: o batom (Chico Buarque de Holanda)
ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no
espelho.” a) sujeito; objeto direto.
Os termos em destaque analisam-se, respectivamente, como: b) sujeito; sujeito.
a) agente da passiva e objeto indireto. c) aposto; objeto direto.
b) adjunto adverbial de tempo e adjunto adnominal. d) aposto; sujeito.
c) adjunto adverbial de tempo e adjunto adverbial de causa. e) vocativo; objeto direto.

3) a) Consideraram-na severa. (predicativo do objeto)


MÓDULO 7 b) A herança deixou-a rica. (predicativo do objeto)
c) Ele pronunciou-as revoltadíssimo. (predicativo do sujeito)
1) a) Nasceu, tinha, recendia. d) Julgaram-na inconstitucional. (predicativo do objeto)
b) Chama-se predicado verbal. 4) E (VTD + PS)
c) Era. 5) A (VI + PS)
d) Chama-se predicado nominal. 6) Substituindo os termos destacados, tem-se:
2) A a) O engenheiro refê-los.
3) A b) Entregaram-nas ao professor.
4) “parecem os dias” é predicado nominal (verbo de ligação + c) Entregaram-lhe as provas.
predicativo); “acabam nesta madrugada” é predicado verbal, d) O ministro discutiu-o com seus assessores.
cujo núcleo é o verbo “acabam”. e) O promotor analisou-as.

MÓDULOS 8 e 9 MÓDULO 10
1) a) caladamente, silenciosamente;
1) I. b; II. a; III. a/b
b) monotonamente;
2) a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre)
c) resignadamente;
b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis)
c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma, porque d) irmanamente, fraternalmente.
meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora..." 2) “com humildade”
(Machado de Assis) 3) C 4) B 5) E

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FRENTE 2
IV – Nos ramos da mangueira venturosa
MÓDULO 13 Triste emblema de amor gravei um dia,
E às Dríades saudoso oferecia
BOCAGE Os brandos lírios e a purpúrea rosa.
Então Glaura mimosa

PORTUGUÊS D
Texto para o teste 1. Chega do verde tronco ao doce abrigo...
E em arte aos de Minerva se não rendem V – Que és terra, homem, e em terra hás de tornar-te,
Teus alvos, curtos dedos melindrosos. Te lembra hoje Deus por sua Igreja;
De pó te faz espelho, em que se veja
1. (FUVEST-SP) – Indique a característica presente nos versos A vil matéria de que quis formar-te.
acima, de autoria de Bocage.
a) Uso de pseudônimos. 2. (UNIP-SP) – Assinale a alternativa que identifica, respectivamen-
b) Rompimento com os clássicos. te, o Romantismo e o Barroco.
c) Recursos à mitologia greco-romana. a) II e IV b) III e I c) V e II d) IV e III e) I e V
d) Predominância de subjetivismo.
e) Tema pastoril. MÓDULO 15
2. Bocage só não escreveu
a) poesia satírica e obscena. ALMEIDA GARRETT E ALEXANDRE HERCULANO
b) poesia lírica bucólica.
c) poesia lírica reflexiva. 1. (FUVEST-SP – adaptada) – “Neste despropositado e inclas-
d) poesia encomiástica e de circunstância. sificável livro (...) não é que se quebre, mas enreda-se o fio das
e) poesia épica. histórias e das observações por tal modo, que, bem o vejo e o sinto,
só com muita paciência se pode deslindar e seguir em tão embaraçada
MÓDULO 14 meada.” Eis como o autor vê sua obra, dentro da qual faz reflexões
como esta: “o povo, o povo está são; os corruptos somos nós, os que
ROMANTISMO: BREVE HISTÓRICO – cuidamos saber e ignoramos tudo.” De que obra se trata?
ROMANTISMO EM PORTUGAL 2. Quais são as duas novelas reunidas no livro Monasticon, de
Alexandre Herculano?
1. (MACKENZIE-SP) – Todas as afirmações a respeito dos estilos de
época da produção literária em língua portuguesa são corretas, exceto:
a) O Romantismo foi um dos mais importantes movimentos literários
MÓDULO 16
do Ocidente. CAMILO CASTELO BRANCO
b) O Humanismo apresentou grandes cronistas, tendo como centro de
interesse o próprio homem voltado para si mesmo. Texto para o teste 1.
c) No Romantismo, a razão começa a tomar o lugar dos sentimentos O romance tem de firmar sua duração em alguma espécie de
como instrumento de análise do mundo. utilidade, tal como o estudo da alma, ou a pureza do dizer. Eu dou
d) O Classicismo foi um movimento cultural em que se imitavam os mais pelo segundo merecimento; que a alma está sobejamente
autores clássicos gregos e romanos da Antiguidade. estudada e desvelada nas literaturas clássicas.
e) No Arcadismo, combatiam-se os rebuscamentos da linguagem, o (Camilo Castelo Branco)
jogo de palavras vazias de significado e as construções de difícil
entendimento. 1. (UFMS-MS) – Assinale a(s) opção(ões) verdadeira(s), de acordo
com o texto.
Para a questão 2, transcrevemos cinco fragmentos de poemas repre- (01) O romance deve ser útil, estudando a alma com linguagem castiça.
sentativos de diversos estilos de época: (02) A alma foi estudada pelos clássicos, motivo por que eles perduram.
I – Áureos numes d’Ascreu, ficções risonhas (04) A utilidade do romance está na duração com que estuda a alma.
Da culta Grécia, amável... (08) Romance duradouro é o que estuda a alma em linguagem purista,
Gentil religião, teu culto abjuro, como ocorre nas literaturas clássicas.
Tuas asas profanas renuncio: (16) Para o autor, o romance deve sobreviver antes pela linguagem
Professei outra fé, sigo outro rito, castiça, que por aspectos psicológicos, que destes há o suficiente
E para novo altar meus hinos canto. nos clássicos.
(32) A expressão “firmar sua duração” equivale a “garantir sua
II – Só incessante, um som de flauta chora, perdurabilidade”.
Viúva, grácil, na escuridão tranquila.
— Perdida voz que entre as mais se exila, Texto para a questão 2.
— Festões de som dissimulando a hora. O meu erro tem sido procurar a alma amante e sisuda na mulher
III – Provisoriamente não cantaremos o amor, dos vinte anos e a formosura e a graça na de cinquenta. A primeira é
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. um mal que todos me cobiçam; a segunda é um bem que ninguém me
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, questiona. Não me serve nenhuma, por isso.
não cantaremos o ódio porque este não existe, (BRANCO, Camilo Castelo. Coração, Cabeça e Estômago.
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro. Mira-Cintra, Europa-América, s/d, p. 55.)
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2. (UFJF-MG) – Considerando o perfil de mulher idealizado pela E as promessas divinas da esperança…


literatura romântica, analise a postura irônica assumida por Camilo Tu, que da liberdade após a guerra,
Castelo Branco em relação a este perfil. Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!…
MÓDULO 17
1. (ITA-SP) – Esta é uma das estrofes de um famoso poema de linha
AS GERAÇÕES ROMÂNTICAS – social, cujo autor revela em grande parte de sua obra uma libertação
PORTUGUÊS D

daquele egocentrismo exagerado que marcou a geração ultrarromân-


PRIMEIRA GERAÇÃO: GONÇALVES DIAS tica. Trata-se de:
a) Fagundes Varela. b) Olavo Bilac.
c) Castro Alves. d) Casimiro de Abreu.
1. No Brasil, o Romantismo inicia-se no ano de _________________ e) Gonçalves Dias.
________________ com a publicação de ______________________
_______________________, de Gonçalves de Magalhães. 2. Assinale, entre as afirmações que se seguem, aquela que faz men-
ção à vertente subjetiva e confessional da produção de Castro Alves.
2. O Romantismo no Brasil elegeu o _____________ como símbolo a) “Ele realiza o tipo completo do poeta brasileiro: um gigante, despe-
do heroísmo brasileiro. Os textos poéticos produzidos com temática gador de rochedos, saltador de abismos, cantor da rudeza
indígena recebem a denominação de ____________________. americana, mas cujas mãos, enormes, calejadas, cultivam lírios e
Esse gênero de poesia tem como um de seus principais representantes mimam crianças.” (José Oiticica)
o poeta _________________________________ . b) “Há aí [nas Vozes d’África] eloquência da melhor espécie,
sentimento, emoção e, sobretudo, uma elevada idealização da
situação do Continente maldito e das reivindicações que o nosso
MÓDULO 18 ideal humano lhe atribui.” (José Veríssimo)
c) “Em 1946 ainda ouvimos os hinos ao 2 de julho declamados em
AS GERAÇÕES ROMÂNTICAS – SEGUNDA praça pública no seu forte estilo condoreiro. Fez a linguagem da
epopeia a ponto de não a separarmos de seu cantor.” (Pedro Calmon)
GERAÇÃO: ÁLVARES DE AZEVEDO E OUTROS
Texto para a questão 3.
1. A Segunda Geração Romântica foi influenciada diretamente pelo
Senhor Deus dos desgraçados!
poeta inglês _________________ , cujo nome passa a designar uma
Dizei-me vós, Senhor Deus!
corrente, denominada _______________________.
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
2. Sobre Álvares de Azevedo, assinale as proposições verdadeiras
Ó mar! por que não apagas
(V) e as falsas (F).
Coa esponja de tuas vagas
I. ( ) A morbidez, o tédio, a dúvida, o satanismo e o amor idealizado
De teu manto este borrão?...
são temas constantes em sua obra.
Astros! noite! tempestades!
II. ( ) Sua poesia é dominada por antinomias (dualidades), oscilando
Rolai das imensidades!
entre depressão e ironia, medo e desejo, sonho e realidade.
Varrei os mares, tufão!
III.( ) Lira dos Vinte Anos, livro de poemas dividido em três partes,
(Castro Alves)
é considerado obra prematura e a menos interessante do autor.
IV. ( ) O livro de contos Noite na Taverna apresenta elementos do
gênero fantástico e demonstra influência do escritor alemão 3. (PUC-SP – modificada) – No Romantismo brasileiro, podemos
E.T.A. Hoffmann. reconhecer três gerações poéticas, com traços peculiares a cada uma,
V. ( ) Conde Lopo e Poema do Frade pertencem ao gênero dramá- distintos entre si. Assim sendo,
tico, apresentando personagens que emblematizam o a) o que torna a obra de Castro Alves diferente da obra de poetas
Ultrarromantismo. como Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo,
VI.( ) Na primeira parte de Lira dos Vinte Anos, predominam nesse contexto romântico?
poemas que retratam o amor romântico idealizado e inaces- b) mostre, no trecho acima, recursos estilísticos empregados pelo
sível, enquanto na segunda parte o humor, a ironia e a meta- poeta.
linguagem estão presentes até mesmo nos poemas de amor.

MÓDULO 20
MÓDULO 19
PROSA ROMÂNTICA (I):
AS GERAÇÕES ROMÂNTICAS – JOSÉ DE ALENCAR (I)
TERCEIRA GERAÇÃO: CASTRO ALVES
1. Levando em conta a afirmação de que os primeiros romances
Texto para o teste 1. editados no Brasil marcam-se pelo predomínio do aspecto folhetines-
co, responda às questões.
Auriverde pendão da minha terra a) Quais as características de um enredo folhetinesco?
Que a brisa do Brasil beija e balança, b) Quem foram os iniciadores do romance folhetinesco no Brasil?
Estandarte que a luz do sol encerra, Cite uma obra de cada.
20 –
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2. Assinale a alternativa incorreta. mistério e no suspense, de forma a atiçar a curiosidade do leitor


a) Folhetim é o romance publicado em capítulos, diariamente, nos para o que virá no dia seguinte.
jornais — prática frequente no início do Romantismo brasileiro. d) Nos primeiros folhetins brasileiros predomina a narrativa centrada
b) Desde o início, a atividade jornalística irmana-se com a literária, na tensão bem x mal, com personagens lineares (herói x vilão) e
atraindo um grande número de escritores, que encontram no jornal intenção moralizante.
um veículo privilegiado para a publicação, alcançando um grande e) Teixeira e Sousa e Joaquim Manuel de Macedo foram os iniciadores
número de leitores. do romance folhetinesco, abandonado por José de Alencar.
c) A publicação do romance em partes contribui para a criação de um

PORTUGUÊS D
enredo que se apoia na complicação sentimental, na aventura, no

MÓDULO 13 MÓDULO 18
1) C 1) Lord Byron; byronismo.
2) Bocage não escreveu nenhum poema heroico, dentro dos 2) I. V II. V III. F IV. V V. F VI. V
moldes da epopeia clássica.
Resposta: E
MÓDULO 19
MÓDULO 14 1) C 2) A
1) C 3) a) A obra de Castro Alves é marcada pela preocupação com os
2) O texto I, de Almeida Garrett, refere-se aos deuses da acontecimentos de seu tempo, como a campanha abolicio-
mitologia greco-latina (“áureos numes”, isto é, “deuses de nista e o movimento republicano. Gonçalves Dias, diferen-
ouro”), característicos da literatura do Classicismo, aos quais temente, volta-se para uma realidade passada, buscando a
o poeta volta as costas, ao filiar-se à nova escola romântica, imagem do herói medieval na figura do índio, idealizado em
que se afirmava como anticlássica. O texto II é de autoria do seus poemas. Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu, por
maior poeta do Simbolismo português: Camilo Pessanha. O outro lado, voltam-se para seus universos pessoais, íntimos, e
texto III é um fragmento do poeta modernista Carlos projetam em sua poesia o desejo de escapar das limitações do
Drummond de Andrade. O texto IV é do árcade brasileiro presente. Outro ponto de diferença está no lirismo amoroso
Silva Alvarenga. Finalmente, o texto V corresponde ao de Castro Alves, que é caracterizado por uma sensualidade
quarteto inicial de um famoso soneto de Gregório de Matos, no realista, ao contrário das idealizações amorosas que se
qual se nota a introdução de um tema caro aos autores concep- encontram nas obras dos demais poetas mencionados.
tistas: a fragilidade e a finitude da existência humana, b) Castro Alves, em sua retórica inflamada, utiliza frequen-
considerada num quadro de valores religiosos cristãos. temente a figura chamada apóstrofe, que consiste na inter-
Resposta: E pelação súbita de uma figura ausente. No trecho transcrito,
há apóstrofe nos vocativos “Senhor Deus dos desgraçados!”,
“Ó mar!”, “Astros! noite! tempestades!”, “tufão!”. Outro
MÓDULO 15 recurso frequente em Castro Alves, presente no trecho em
questão, é a anáfora, que corresponde à retomada da(s)
1) Trata-se de Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett. mesma(s) palavra(s) no início de várias sequências
2) Eurico, o Presbítero e O Monge de Cister. contíguas: “Se é loucura... se é verdade”. Imagens grandio-
sas, como as presentes nos três últimos versos, também são
comuns na poesia social deste poeta. Há ainda outros
MÓDULO 16 recursos estilísticos presentes no trecho, como, por exemplo,
a métrica, as rimas, as metáforas etc.
1) Verdadeiras: (02), (16) e (32).
2) No trecho, o autor parece apontar para a impossibilidade de
reunir numa única figura feminina aspectos que estão, na MÓDULO 20
realidade, separados, já que a jovem e bela amante de 20 anos
não tem a maturidade da mulher de 50 anos; por outro lado, a a) A publicação do romance em partes favorece a criação de um
passagem dos anos, que traz a maturidade, torna baço o sem- enredo que se apoia na complicação sentimental, na aventura,
blante. A ironia consistiria, portanto, na confissão, de um autor no mistério e no suspense, de forma a atiçar a curiosidade do
“romântico”, acerca da inconsistência da figura feminina ideali- leitor para o que virá no dia seguinte. Nos primeiros folhetins
zada, por reunir juventude e experiência, graça e maturidade. brasileiros predomina a narrativa centrada na tensão bem
versus mal, com personagens lineares (herói versus vilão) e
intenção moralizante.
MÓDULO 17 b) Teixeira e Sousa (O Filho do Pescador, 1843); Joaquim Manuel
de Macedo (A Moreninha, 1844).
1) 1836; Suspiros Poéticos e Saudades. 2) José de Alencar também escreveu romances em forma de folhetim.
2) índio; indianistas; Gonçalves Dias. Resposta: E
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FRENTE 3
Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
MÓDULO 7 Da penúria cruel no horror me vejo;
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
ANÁLISE DE TEXTO Também carpindo estou, saudoso amante.
INSTRUÇÃO: Considere trecho da Bíblia para responder às questões
PORTUGUÊS D

de números 1 e 2. Ludíbrio, como tu, da Sorte dura


Meu fim demando ao Céu, pela certeza
E disse [Deus]: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; De que só terei paz na sepultura.
e eis que Sara tua mulher terá um filho. Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!...
E Sara escutava à porta da tenda, que estava atrás dele. E eram Se te imito nos transes da Ventura,
Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia Não te imito nos dons da Natureza.
cessado o costume das mulheres. (Bocage)
Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite
depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho? 1. (UNIP-SP) – Todas as alternativas a seguir estão corretas, menos
(...) uma. Assinale-a.
E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao a) Fado, no verso 2, significa “canto, poesia”.
tempo determinado, que Deus lhe tinha falado. b) Arrostar, no verso 4, quer dizer “defrontar, encarar, olhar de frente”.
c) Penúria, no verso 6, poderia ser substituída por miséria.
(www.bibliaonline.com.br, Gn 18, 10-12; 21, 2.) d) Há hipérbato (inversão da ordem dos termos da oração) no verso 6.
e) Há anáfora nos versos 5 e 7, na repetição de “como tu”.
1. (UNIFESP-SP) – No trecho, afirma-se que Abraão e Sara já esta-
vam adiantados em idade e que a Sara já havia cessado o costume das 2. (UNIP-SP) – Neste soneto, Bocage, a maior expressão da poesia
mulheres. setecentista portuguesa, reverencia seu confessado modelo, Luís Vaz de
Essas expressões são Camões, enfatizando, nos quartetos, as atribulações que marcaram a vida
a) eufemismos, que remetem, respectivamente, à velhice e ao ciclo de ambos. Levando em conta o que você sabe desses dois poetas, assinale
menstrual. a alternativa que apresenta uma afirmação incorreta.
b) metáforas, que remetem, respectivamente, à idade adulta e ao a) Nos quartetos, Bocage fala do exílio no Oriente, um dos fatos que
vigor sexual. o aproximam de Camões.
c) hipérboles, que remetem, respectivamente, à velhice e à paixão b) O “sacrílego gigante”, referido no verso 4, sugere o Gigante Ada-
feminina. mastor, personificação do Cabo das Tormentas, acidente geográfico
d) sinestesias, que remetem, respectivamente, à decrepitude e à que se converteu em um dos episódios da epopeia Os Lusíadas.
sensualidade. c) Nos versos 7 e 8, Bocage retoma um tema constante na lírica de
e) sinédoques, que remetem, respectivamente, à idade adulta e ao Camões, a condição de “amante rejeitado”, que atribui à
amor. frustração amorosa grande parte de sua infelicidade.
d) Os versos 10 e 11 contêm uma nota romântica devida à morbidez,
2. (UNIFESP-SP) – Em: ao tom hiperbólico e à intensidade emocional.
• Assim, pois, riu-se Sara consigo... e) A originalidade de Bocage em relação ao modelo camoniano está
• ...que Deus lhe tinha falado. essencialmente no aspecto formal, nas inovações que introduz na
a conjunção pois tem valor .......... e o pronome lhe refere-se ao métrica e na rima.
termo ............

Os espaços devem ser preenchidos, respectivamente, com


MÓDULO 9
a) conclusivo e Abraão. b) explicativo e Sara.
ANÁLISE DE TEXTO
c) causal e Sara. d) explicativo e Abraão.
e) condicional e Abraão. Dom Diogo Lopes era infatigável monteiro: neves da serra no
inverno, sóis dos estevais1 no verão, noites e madrugadas, disso se ria
ele.
MÓDULO 8 Pela manhã de um dia sereno, estava dom Diogo em sua armada,
em monte selvoso e agreste, esperando um porco montês2 que,
ANÁLISE DE TEXTO abatido pelos caçadores, devia sair naquela assomada3.
Texto para os testes 1 e 2. Eis senão quando começa a ouvir cantar ao longe: era um lindo,
lindo cantar.
Camões, grande Camões, quão semelhante Alevantou os olhos para uma penha que lhe ficava fronteira: sobre
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo! ela estava assentada uma formosa dama: era a dama quem cantava.
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo, O porco fica desta vez livre e quite, porque dom Diogo Lopes não
Arrostar co’o sacrílego gigante. corre, voa para o penhasco.
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— Quem sois vós, senhora tão gentil; quem sois, que logo me d) o caso de amor entre Simão e Teresa quebrou as expectativas do
cativaste? narrador com relação a namoros de juventude.
— Sou de tão alta linhagem como tu, porque venho do semel 4 de e) o amor de Simão e Teresa é prova de que os poetas e prosadores
reis, como tu, senhor de Biscaia. estão enganados com relação aos relacionamentos juvenis.
— Se já sabes quem eu seja, ofereço-vos a minha mão, e com ela
as minhas terras e vassalos. 3. (MACKENZIE-SP) – Assinale a alternativa correta.
— Guarda as tuas terras, dom Diogo Lopes, que poucas são para a) A analogia presente no terceiro parágrafo corresponde a um argu-
seguires tuas montarias, para o desporto e folgança5 do bom cava- mento do narrador para provar a afirmação “Enganam-se ambos”.

PORTUGUÊS D
leiro que és. Guarda os teus vassalos, senhor de Biscaia, que poucos b) A analogia presente no terceiro parágrafo contradiz a afirmação
são eles para te abaterem a caça. “Enganam-se ambos”.
— Que dote, pois, gentil dama, vos posso eu oferecer digno de vós c) A analogia presente no terceiro parágrafo retoma e confirma a
e de mim, que, se a vossa beleza é divina, eu sou em toda a Espanha6 afirmação feita por poetas e prosadores.
o rico-homem7 mais abastado? d) O último parágrafo do texto exemplifica a analogia usada pelo
— Rico-homem, rico-homem, o que eu te aceitara em arras8 coisa narrador no terceiro parágrafo.
é de pouca valia, mas, apesar disso, não creio que mo concedas, e) O último parágrafo contesta, ironicamente, a afirmação feita pelo
porque é legado de tua mãe, a rica-dona de Biscaia. (...) narrador no primeiro parágrafo.
(Alexandre Herculano,
“A Dama do Pé de Cabra”, in Lendas e Narrativas)
1 – Estevais: plantação de estevas, arbustos de grandes folhas e frutos aromá- MÓDULO 10
ticos. 2 – Porco montês: javali. 3 – Assomada: elevação. 4 – Semel: linhagem,
estirpe. 5 – Folgança: divertimento. 6 – Espanha: Península Ibérica. 7 – Rico-
homem: título de nobreza. 8 – Arras: dote. ANÁLISE DE TEXTO

1. O que a linda mulher pede a Dom Diogo é que ele esqueça para NAMORO A CAVALO
sempre algo que sua mãe lhe ensinou sempre, até na hora de morrer.
Trata-se do sinal da cruz. O cavaleiro aceita e eles se casam. À noite,
Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça
quando em seu castelo ele despe a mulher e lhe contempla a beleza,
Que rege minha vida malfadada
nota que ela tem “pés forcados como os de cabra”. Ela é, pois, como
Pôs lá no fim da rua do Catete
mais tarde se verá, um ser demoníaco — o próprio diabo. Apesar disso,
A minha Dulcineia1 namorada.
ele vive e tem filhos com ela, sem pressupor os acontecimentos
terríveis que depois ocorrerão. Pode-se estabelecer uma relação entre
Alugo (três mil-réis) por uma tarde
essa narrativa e o poema de Garrett “Barca Bela”, estudado no módulo
Um cavalo de trote (que esparrela!) logro, engano
15 da Frente 2. Qual é essa relação?
Só para erguer meus olhos suspirando
À minha namorada na janela...
Texto para os testes 2 e 3.

Amava Simão uma sua vizinha, menina de quinze anos, rica Todo o meu ordenado vai-se em flores
herdeira, regularmente bonita e bem-nascida. Da janela do seu E em lindas folhas de papel bordado
quarto é que ele a vira pela primeira vez, para amá-la sempre. Não Onde eu escrevo trêmulo, amoroso,
ficara ela incólume da ferida que fizera no coração do vizinho; amou- Algum verso bonito... mas furtado.
o também, e com mais seriedade que a usual nos seus anos.
Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher Morro pela menina, junto dela
aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns Nem ouso suspirar de acanhamento...
prosadores de romances dizem o mesmo. Enganam-se ambos. Se ela quisesse eu acabava a história
O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifes- Como toda a comédia — em casamento.
tação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo
fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da Ontem tinha chovido... Que desgraça!
fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amar muito, Eu ia a trote inglês ardendo em chama,
como a segunda o que é voar para longe. Mas lá vai senão quando uma carroça
Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu Minhas roupas tafuis encheu de lama... elegantes, janotas
amor.
Eu não desanimei. Se Dom Quixote
(Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição)
No Rocinante2 erguendo a larga espada
2. (MACKENZIE-SP) – De acordo com o texto, Nunca voltou de medo, eu, mais valente,
a) o amor de Simão e Teresa é visto pelo narrador como uma Fui mesmo sujo ver a namorada...
brincadeira de criança.
b) o amor de Simão e Teresa, caracterizado como “amor à primeira Mas eis que, ao passar pelo sobrado
vista”, foi intenso no início, mas não durou muito. Onde habita nas lojas minha bela, no andar térreo
c) Teresa, aos quinze anos, amava como uma “avezinha que ensaia Por ver-me tão lodoso ela, irritada,
o voo fora do ninho”. Bateu-me sobre as ventas a janela... nariz

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O cavalo, ignorante de namoros, 1. A obra poética de Álvares de Azevedo, contida principalmente no


Entre dentes tomou a bofetada, seu livro póstumo, Lira dos Vinte Anos (1853), consta, por um lado,
Arrepia-se, pula, e dá-me um tombo de poemas de tom grave, linguagem formal e temas românticos
Com pernas para o ar, sobre a calçada... “sérios”. Por outro lado, há poemas de tom brincalhão, linguagem
coloquial e romantismo irônico. Em qual dos dois grupos você
Dei ao diabo os namoros. Escovado classificaria o poema transcrito? Por quê?
Meu chapéu que sofrera no pagode zombaria, caçoada,
2. No Romantismo, a originalidade e a expressão individual são
PORTUGUÊS D

Dei de pernas corrido e cabisbaixo [cena engraçada


E berrando de raiva como um bode. muito importantes para o poeta, pois garantem a expressão sincera e
autêntica de suas emoções. Em “Namoro a Cavalo”, Álvares de
Azevedo faz uma zombaria que envolve esse ponto. Em que trecho tal
Circunstância agravante: a calça inglesa
zombaria ocorre?
Rasgou-se no cair, de meio a meio,
O sangue pelas ventas me corria
3. Pode-se dizer que também o casamento é objeto de zombaria
Em paga do amoroso devaneio!...
neste poema? Por quê?
(Álvares de Azevedo)
4. Qual a diferença entre a figura feminina deste poema e a que
1 – Dulcineia: a amada idealizada de D. Quixote, no livro Dom Quixote de la aparece nos poemas românticos “sérios”, inclusive os de Álvares de
Mancha, de Miguel de Cervantes. 2 – Rocinante: cavalo de D. Quixote. Azevedo (como, por exemplo, “Lembrança de Morrer”)?

2) No terceiro parágrafo, o narrador descreve o que seria a


MÓDULO 7 norma para os namoros de juventude: uma brincadeira. No
último parágrafo, porém, ele apresenta o amor de Teresa
1) Eufemismo consiste no emprego de palavra ou expressão mais como exceção à regra dos superficiais e passageiros amores
suave, para minimizar o peso denotativo de outra palavra ou “dos quinze anos” — ideia, aliás, já anunciada no final do
expressão. Assim, “adiantados em idade” substitui “velhos” e primeiro parágrafo. Quebram-se, portanto, “as expectativas
“havia cessado o costume das mulheres” substitui “havia do narrador com relação a namoros de juventude”.
entrado na menopausa” (ou “havia deixado de menstruar”). Resposta: D
Resposta: A 3) A analogia, caracterizadora do amor dos quinze anos como
2) A oração iniciada por pois é coordenada conclusiva. Deus uma brincadeira, reforça a afirmação, no parágrafo anterior,
falara a Abraão, antes mencionado e retomado no pronome lhe “Enganam-se ambos”, que refuta a opinião de poetas e prosa-
(objeto indireto). dores segundo a qual o amor de juventude seria “paixão peri-
Resposta: A gosa, única e inflexível”. Tal símile serve, portanto, como
argumentação.
Resposta: A
MÓDULO 8
1) A palavra fado significa “destino, sina”, fortemente associada MÓDULO 10
à noção de fatalidade, de irremediável submissão a um destino
inevitável. 1) “Namoro a Cavalo” pertence ao segundo grupo: a linguagem
Resposta: A é coloquial, o tom é de deboche e a atitude romântica é
2) Bocage é, no século XVIII, um continuador da tradição for- completamente ironizada. Contrariamente, “Lembrança de
mal do soneto clássico quinhentista. Quanto à forma, o soneto Morrer” (o poema de Álvares de Azevedo estudado na aula 3)
em análise nada tem de “inovador”: a métrica é decassilábica, é um poema do primeiro grupo: linguagem e tom elevados,
as rimas são interpoladas nos quartetos e alternadas nos expressão romanticamente séria de emoções.
tercetos. É na intensidade com que o eu lírico se projeta, no 2) Ocorre na estrofe 3, em que ele fala do verso “furtado” que
tom concentradamente confessional e nas demais premoni- escrevia para a namorada.
ções românticas que reside a “originalidade” de Bocage. É, 3) Sim, pois o casamento é dado como o fim de “toda a comédia”.
portanto, no conteúdo, e não na forma, que se dá a inovação. Essa associação parece sugerir algum aspecto cômico do
Resposta: E casamento.
4) A diferença é que a figura feminina mais frequente na poesia
romântica é vaga, inatingível, etérea, apesar de muitas vezes
MÓDULO 9 aparecer tingida de sensualidade. A mulher de “Namoro a
Cavalo” é uma moça algo truculenta, de “maus bofes”, que
1) A relação deve-se ao fato de que a “dama do pé de cabra” bate violentamente a janela no nariz do namorado por
representa a beleza sedutora, misteriosa e destrutiva que, no estarem as roupas dele enlameadas.
poema de Garrett, é simbolizada na figura da sereia, que
também tem sentido demoníaco.

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