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Após penetrarem através das mucosas ou da pele, as leptospiras atingem a corrente sanguínea e,

rapidamente, alcançam todos os órgãos e tecidos do organismo, incluindo o liquor e os olhos, porém,
com localização especial em determinados órgãos, particularmente fígado, rins, coração e músculo
esquelético.

Icterícia

O quadro renal é proeminente na leptospirose e, até pouco tempo, o principal responsável pela morte
dos pacientes.

nefrite interstical focal e necrose tubular aguda, também focal

as alterações clínicas observadas em casos de leptospirose podem ser atribuídas às alterações funcionais
que predominam no túbulo proximal, provocadas por um agente tóxico liberado pelas leptospiras sobre
as células tubulares e vasculares que pode acentuar as alterações funcionais verificadas.

a fração de excreção de sódio e potássio estava elevada no primeiro dia da internação, demonstrando
uma diminuição na capacidade de concentração urinária e, também, justificando a hipopotassemia
verificada nos pacientes.

É interessante observar que a acidose metabólica e a hiperpotassemia, verificadas na IRA isquêmica, não
ocorrem com frequência na leptospirose. As alterações do equilíbrio acidobásico são discretas, sendo
comum a alcalose respiratória compensada ou descompensada, ao passo que a acidose metabólica é
mais frequente nos casos com oligúria. Os níveis de potássio estão geralmente normais ou diminuídos e,
com menos frequência, elevados. Esse fenômeno é explicado pelo encontro de uma alta fração de
excreção de potássio que acompanha a fração de excreção de sódio observada nos pacientes. Durante
muitos anos, a IRA foi a principal causa de morte na leptospirose, porém, com o advento dos métodos
dialíticos, complicações cardíacas e hemorrágicas têm hoje se constituído nos principais fatores que
desencadeiam o óbito.

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