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Esdras
Análise O livro demonstra o uso que Deus faz de governantes pa
Este livro contém quase tudo quanto se sabe acerca da his gãos para cumprimento de Seus propósitos, e fornece encora
tória dos judeus entre 538 a.C., quando Ciro, o persa, conquis jamento e advertência ao povo de Deus. O povo de Deus pode
tou a Babilônia, e 457 a.C., quando Esdras chegou a Jerusalém. ficar assustado pela oposição, quando Deus prefere que siga
Note-se a ligação entre 1.1 - 3 e o fim do segundo livro de Crô avante; podem ficar contentes com os padrões do mundo pa
nicas. gão; ou então podem possuir a fé dos profetas e de Esdras.
A mão de Deus pode ser vista no fato que o rei Ciro per
mitiu aos judeus regressarem do exílio na Babilônia e reedifi- Autor
carem o templo arruinado (1.1-11). Não obstante, muitos O autor ou compilador é desconhecido, mas é possível que
judeus preferiram o conforto da Babilônia civilizada, em lu tenha sido o próprio Esdras. Ele fez uso de documentos já exis
gar das dificuldades da Judéia empobrecida (2.1-70). Aque tentes quanto aos acontecimentos dos quais não fora testemu
les que regressaram, começaram dando a Deus o primeiro nha ocular. Duas seções do livro foram escritas em aramaico
lugar (3.1-13) mas, a despeito disso, permitiram que seus ini (4.8— 6.18 e 7.12-26). Essa linguagem semítica era comu-
migos os impedissem de continuar a edificação do templo e da mente empregada por todo o Oriente Próximo naquele tempo.
cidade (4.1 -24). Depois de dezesseis anos, veio o reavivamen-
to através da pregação de Ageu e Zacarias, e o templo foi com
pletado por volta de 516 a.C., a despeito de mais alguma
oposição (5.1 — 6.22).
Esboço
Um hiato de quase sessenta anos se segue, após 457 a.C.,
A V O L T A D O S E X IL A D O S D A B A B IL Ô N IA PARA JERUSALÉM,
confissão, foi capaz de arrastar consigo a maioria do povo para A M IS S Ã O D E ESDRAS, 7.1 28
I
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia,
29.1 0
reinos da terra e me encarregou de lhe edificar
para que se cumprisse a palavra do uma casab em Jerusalém de Judá.
S e n h o r 0, por boca de Jeremias, despertou o 3 Quem dentre vós é, de todo o seu povo,
S e n h o r o espírito de Ciro, rei da Pérsia,1 .2ofcIs 44.2 8 seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de
qual fez passar pregão por todo o seu reino, Judá e edifique a Casa do S e n h o r, Deus de
como também por escrito, dizendo: Israel; ele é o Deus que habita em Jeru
2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: 1 .3 cDn 6.26 salém^
2
São estes os filhos da província que subi três.
ram do cativeiro, dentre os exilados que 18 Os filhos de Jora, cento e doze.
Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha le 19 Os filhos de Hasum, duzentos e vinte e
vado para lá, e voltaram para Jerusalém e para três.
Judá, cada um para a sua cidade,9 2 .6 'N e 7.11 20 Os filhos de Gibar, noventa e cinco.
1.4 Ajudarão. A p ro v id ê n c ia d e D e u s , m u ita s v e ze s , te m d iri 1 .1 1 O to ta l d e 5 . 4 0 0 s u p õ e m a is vasos d o q u e os 2 . 4 9 9
g id o pessoas q u e n ã o e r a m d o S eu p o v o a ser in s tru m e n to s e n u m e ra d o s n o s w 9 e 1 0 . Levou Sesbazar. Esta fo i a p rim e ira
Seus e m fases im p o r ta n te s d a Sua o b ra : n o Ê x o d o d a escravi e m ig ra ç ã o , e m 5 3 6 a .C . A s e g u n d a fo i e m 4 5 8 a .C ., lid e ra d a s
d ã o (Ê x 1 1 .3 ) , n a re s ta u ra ç ã o d o C a tiv e iro (E d 1 .4 ) , e n o in í p o r Esdras (c a p 7 a 1 0 ) . A te rc e ira fo i e m 4 4 4 a .C ., c o m N e e
c io da p ro c la m a ç ã o do e v a n g e lh o p e la ig re ja p rim itiv a m ia s ( N e 2 . 1 - 5 ) . O u tro s ju d e u s c o n tin u a v a m a p re fe rir as
( A t 2 .4 7 ) . • N . H o m . O d e c r e to d e C iro , w 2 -4 . 1) Um a v a n ta g e n s m a te ria is d a B a b ilô n ia . • N . H o m . As p ro v id ê n c ia s
co n fis são n o tá v e l q u a n t o à e x is tê n c ia , g ra n d e z a , b o n d a d e , d iv in a s p a ra a Sua o b ra , w 5 - 1 1 ; 1 ) T a n to le ig o s c o m o m i
a u to rid a d e e v o n ta d e d e D e u s , v 2 ; 2 ) U m a p e rm is s ã o satisfa n istro s fo r a m c h a m a d o s , v 5 ; 2 ) D e u s p ro v id e n c io u os m eio s:
tó ria , v 3; 3 ) U m m a n d a m e n to a te n c io s o , v 4 . s u s te n to , tra n s p o rte , m a te ria is e u ten s ílio s ( 5 ,6 , 7 ) .
1 .7 Nabucodonosor. C f 2 Rs 2 4 . 1 0 - 1 3 ; 2 C r 3 6 .7 ; D n 5 . 1 - 4 . 2 .1 Filhos da província. Judá p assou a ser p ro v ín c ia p ers a.
1 .8 Sesbazar. H á u m a te o ria q u e seu n o m e b a b ilô n ic o seria o 2 . 2 - 5 8 Essa lista d a s pessoas q u e v o lta ra m d o c a tiv e iro a p a
e q u iv a le n te d e Z o r o b a b e l, m a s o c a p 5 d á a im p re s s ã o d e re c e ta m b é m e m N e 7 . 7 - 6 3 ; a lg u m a s d ife re n ç a s o c o r r e m e m
q u e , d e p o is d a m o r te d e S e s b a za r e d e C iro , a p e q u e n a c o lô a lg u n s n o m e s , o q u e se a trib u i: 1 ) A n o m e s d ife re n te s d a d o s
n ia , re g id a p o r Z o ro b a b e l, tin h a d e re c o rre r aos a n tig o s a rq u i n a B a b ilô n ia e e m Judá; 2 ) À d ife re n te o rto g ra fia d o a ra m a ic o
v o s im p e ria is p a ra ra tific a r o a c o r d o q u e a q u i se d e s c re v e . e m re la ç ã o a o h e b ra ic o ; 3 ) À c o n fu s ã o d e g e n e a lo g ia s m e n
1 .9 Bacias. Para as o fe rta s n o te m p lo ( N m 7 .1 3 , 1 9 ,2 5 ) . c io n a d a e m Ed 2 .6 2 .
ESDRAS 2.21 670
21 Os filhos de Belém, cento e vinte e 2.31 /Ed 2.7 42 Os filhos dos porteiros: os filhos de Sa
três. lum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom,
22 Os homens de Netofa, cinqüenta e seis. os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os
23 Os homens de Anatote, cento e vinte e filhos de Sobai; ao todo, cento e trinta e nove.
oito. 43 Os servidores do templo: os filhos de
24 Os filhos de Azmavete, quarenta e 2 .3 6 * 1 0 24.7 Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de
dois. Tabaote,0
25 Os filhos de Quiriate-Arim, Cefira e 44 os filhos de Queros, os filhos de Sia, os
Beerote, setecentos e quarenta e três. filhos de Padom,
26 Os filhos de Ramá e de Geba, seiscen- 45 os filhos de Lebana, os filhos de Ha-
tos e vinte e um. 2.37 H C r 24.14 gaba, os filhos de Acube, os filhos de Hagabe,
27 Os homens de Micmás, cento e vinte e 46 os filhos de Sanlai, os filhos de Hanã,
dois. 47 os filhos de Gidel, os filhos de Gaar, os
28 Os homens de Betei e Ai, duzentos e filhos de Reaías,
vinte e três. 48 os filhos de Rezim, os filhos de Ne-
29 Os filhos de Nebo, cinqüenta e dois. 2.38m 1Cr9.12 coda, os filhos de Gazão,
30 Os filhos de Magbis, cento e cinqüenta 49 os filhos de Uzá, os filhos de Paséia, os
e seis. filhos de Besai,
31 Os filhos do outro Elão, mil duzentos e 50 os filhos de Asná, os filhos dos meuni-
cinqüenta e quatro./ tas, os filhos dos nefuseus,
32 Os filhos de Harim, trezentos e vinte. 2.39 "1 Cr 24.8 51 os filhos de Baquebuque, os filhos de
33 Os filhos de Lode, Hadide e Ono, sete Hacufa, os filhos de Harur,
centos e vinte e cinco. 52 os filhos de Baslute, os filhos de
34 Os filhos de Jericó, trezentos e qua Meída, os filhos de Harsa,
renta e cinco. 53 os filhos de Barcos, os filhos de Sísera,
35 Os filhos de Senaá, três mil seiscentos os filhos de Temá,
54 os filhos de Nesias, os filhos de Hatifa.
2.43 °1 Cr 9.2
e trinta.
36 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da 55 Os filhos dos servos de Salomão: os
casa de Jesua, novecentos e setenta e três.* filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos
37 Os filhos de Imer, mil e cinqüenta e de Peruda,P
dois.' 56 os filhos de Jaala, os filhos de Darcom,
38 Os filhos de Pasur, mil duzentos e qua
2.55 pIRs 9.21
os filhos de Gidel,
renta e sete.m 57 os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil,
39 Os filhos de Harim, mil e dezessete." os filhos de Poquerete-Hazebaim e os filhos
40 Os levitas: os filhos de Jesua e Cad- de Ami.
miel, dos filhos de Hodavias, setenta e quatro. 58 Todos os servidores do templo e os
41 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e 2.58 q]s 9.21;
filhos dos servos de Salomão, trezentos e no
venta e dois.1?
IRs 9.21;
vinte e oito. IC r 9.2
vros genealógicos, porém o não acharam; filhos de Israel já nas cidades, juntou-se
pelo que foram tidos por imundos para o sa 2.69 o povo, como um só homem, em Jerusalém.
cerdócio.5 " 1 C r 26.20 2 Levantou-se Jesua, filho de Jozadaque,
63 O governador lhes disse que não co e seus irmãos, sacerdotes, e Zorobabel, filho
messem das coisas sagradas, até que se levan de Sealtiel, e seus irmãos e edificaram o al
tasse um sacerdote com Urimf e Tumim. 2.70 *1 Cr 9.2; tar)' do Deus de Israel, para sobre ele oferece
64 Toda esta congregação junta foi de Ne 11.3
rem holocaustos, como está escrito na Lei de
quarenta e dois mil trezentos e sessenta," Moisés, homem de Deus.
65 afora os seus servos e as suas servas, 3.2 /Êx 27.1 3 Firmaram o altar sobre as suas bases; e,
que foram sete mil trezentos e trinta e sete; e ainda que estavam sob o terror dos povos de
tinham duzentos cantores e cantoras. outras terras, ofereceram sobre ele holocaus
66 Os seus cavalos, setecentos e trinta e 3.3 *Nm 28.3-4 tos ao Senhor, de manhã e à tarde.1
seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e 4 Celebraram a Festa dos Tabemáculos0,
cinco; como está escrito, e ofereceram holocaustos
67 os seus camelos, quatrocentos e trinta 3.4 diários, segundo o número ordenado para
e cinco; os jumentos, seis mil setecentos e °Nm 29.12-38
cada dia;
vinte. 5 e, depois disto, o holocausto contínuoh
68 Alguns dos cabeças de famílias, vindo e os sacrifícios das Festas da Lua Nova e de
à Casa do Senhor, a qual está em Jerusalém,
3.5
f>Nm 28.1-29.11 todas as festas fixas do Senhor, como tam-
sa c e rd o te s e levitas, c a n to re s e s e rv id o re s d o t e m p lo , se
d a lin h a re a l d e D a v i ( M t 1 . 1 1 - 1 2 ) . Holocaustos. Possivel
m e n te o fe re c ia m -s e sacrifícios e m Jeru salém d u r a n te o c a ti
g u n d o suas fa m ília s ( 3 6 - 5 8 ) . S e g u n d o as tra d iç õ e s d o s israe
v e iro , m as a q u i se re in ic ia o c u lto d iv in o p re s c rito p o r D eu s ,
litas , as pessoas m e n c io n a d a s n a te rc e ira lista te r ia m a
c o n fo r m e a o b s e rv a ç ã o d o s sacrifícios e s ta b e le c id a n o s livros
p rim a z ia , e as d a s e g u n d a lista s e ria m as "av u ls a s " (c f w 59
d e Ê x o d o e L e v ític o . Ó sacrifício c o m o c e n tr o d o c u lto n ã o fo i
e 6 2 ).
p ro te la d o a té c o m p le ta r -s e o te m p lo .
2 .6 3 O governador. S esb azar, c o m o tít u lo o fic ia l " T irs a ta ",
q u e n o Im p é rio Persa se a p lic a v a aos alto s o ficia is, s e n d o tirs- 3 .3 Outras terras. As a m e a ç a s q u e s u rg ira m d as vária s tu rb a s
hãtã' a m a n e ira h e b ra ic a d e e s c re v e r a fo r m a p e rs a d e "Vossa d e e s tra n g e iro s q u e se tin h a m a p o s s a d o d a re g iã o d e Judá,
E x c e lê n c ia " . Com Urim e Tumim. F a zia m p a rte d o v e s tu á rio d o d u ra n te o c a tiv e iro n ã o p o d ia m d e te r os ju d e u s d e b u s c a r
s u m o s a c e rd o te (Ê x 2 8 . 3 0 ) e e ra m u tiliz a d o s p a ra d e s c o b rir a a r d e n te m e n te a c o m u n h ã o c o m D eu s .
v o n ta d e d o S en h o r. V e ja Êx 2 8 .1 5 n ; 1 S m 2 3 . 9 n . S ó o s u m o
s a c e rd o te p o d ia re s ta u ra r os o u tro s s a c e rd o te s a o seu le g í 3 .5 Lua nova. O p rim e iro d ia d e c a d a m ês ( lu n a r ) e ra u m a
t im o m in is té rio . fe s ta relig io sa ( N m 2 8 . 1 1 - 1 5 ; C l 2 .1 6 ) .
B N C A S3.6 672
bém o s dos que traziam ofertas voluntárias ao 3.7 c l Rs 5.6;
címbalos, para louvarem o Senhor, segundo
S e n h o r.
202.10,16;
Ed 6.3 as determinações de Davi, rei de Israel.
6 Desde o primeiro dia do sétimo mês, 11 Cantavam alternadamente, louvando e
começaram a oferecer holocaustos ao rendendo graças ao Senhor , com estas pala
Senhor; porém ainda não estavam postos os vras: Ele é bom, porque a sua misericórdia
fundamentos do templo do Senhor. dura para sempre sobre Israel. E todo o povo
7 Deram, pois, o dinheiro aos pedreiros e
3.8 d lC r 23.24
jubilou com altas vozes, louvando ao Senhor
aos carpinteiros, como também comida, be por se terem lançado os alicerces da sua
bida e azeite aos sidônios e tírios, para traze casa. 9
rem do Líbano madeira de cedro ao mar, para 12 Porém muitos dos sacerdotes, e levitas,
Jope, segundo a permissão que lhes tinha 3.9 cEd 2.40
e cabeças de famílias, já idosos, que viram a
dado Ciro, rei da Pérsia.c primeira casa, choraram em alta voz quando à
sua vista foram lançados os alicerces desta
Lançados os alicerces do templo casa; muitos, no entanto, levantaram as vozes
8 No segundo ano da sua vinda à Casa de 3.10 H C r 25.1
com gritos de alegria.h
Deus, em Jerusalém, no segundo mês, Zoro 13 De maneira que não se podiam discer
babel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Joza- nir as vozes de alegria das vozes do choro do
daque, e os outros seus irmãos, sacerdotes e povo; pois o povo jubilava com tão grandes
levitas, e todos os que vieram do cativeiro a 3.11 9 Ex 1.5.21;
ICr 16.34,41;
gritos, que as vozes se ouviam de mui longe.
Jerusalém começaram a obra da Casa do 2Cr 7.3; 51136.1
Senhor e constituíram levitas da idade de Os inimigos fazem parar
vinte anos para cima, para a superinten a construção do templo
4
derem. d Ouvindo os adversários de Judá e Benja
9 Então, se apresentaram Jesua com seus 3.12»>Ag 2.3 mim que os que voltaram do.cativeiro
filhos e seus irmãos, Cadmiel e seus filhos, os edificavam o templo ao Senhor, Deus de
filhos de Judá, para juntamente vigiarem os Israel,'
que faziam a obra na Casa de Deus, bem 2 chegaram-se a Zorobabel e aos cabeças
como os filhos de Henadade, seus filhos e 4.1 'Ed 4.7-9 de famílias e lhes disseram: Deixai-nos edifi-
seus irmãos, os levitas.e car convosco, porque, como vós, buscaremos
10 Quando os edificadores lançaram os a vosso Deus; como também já lhe sacrifica
alicerces do templo do Senhor, apresenta- mos desde os dias de Esar-Hadom/, rei da
ram-se os sacerdotes, paramentados e com 4.2 Assíria, que nos fez subir para aqui.
trombetas, e os levitas, filhos de Asafef, com )2Rs 17.24-41 3 Porém Zorobabel, Jesua e os outros ca-
3 .1 3 Choro do povo. E n tre os p o v o s o rie n ta is , as exp ressõ es sul d e je ru s a lé m ser tra n s fo rm a d o n a p ro v ín c ia pers a d a Id u -
d e a le g ria e de p e s a r re c e b e m e x p re s s õ e s s e m e lh a n te s . m é ia . Benjamim. D e s d e a é p o c a d a d iv is ã o d o s reinos, B e n ja
• N . H o m . N o ta -s e n e s te te rc e iro c a p ítu lo , q u e os israelitas m im e s ta v a in c o r p o ra d o a ju d á .
a p r e n d e r a m q u e a p e d ra fu n d a m e n ta l d e u m a n a ç ã o é a v e r
• N . H om . 4 .1 -3 P az o u P u re za: 1 ) A a lia n ç a p ro p o s ta , 1 e
d a d e ira re lig iã o , e assim , c u id a ra m p rim e ir o e m t e r u m a lta r
2 ; 2 ) A te n ta ç ã o p o d e ro s a , v 2 ; 3 ) A f ir m e recu sa, v 3.
(q u e s im b o liz a o sa c rifíc io e a o ra ç ã o ) a n te s d e fa la r e m e m
C a rta M a g n a , c o m é rc io , in d ú s tria , d ire ito s civis, ele iç õ e s , e tc . • N . H o m . 4 .2 Deixai-nos edificar convosco. O s ad v e rs á rio s
N a d a fic a d e p é a n ã o ser a q u ilo q u e e s te ja f ir m e n o S e n h o r o u " g e n te s d a te r ra " d e s c rito s e m 4 .1 n , p ro c u ra v a m im p e
(S 1 1 2 7 .1 - 2 ) . Só q u a n d o se b u s c a e m p r im e ir o lu g a r o re in o d ir o tr a b a lh o c o m trê s e s tra té g ia s : 1 ) P ro c u ra v a m a tra ir os
d e D e u s e a sua ju s tiç a , é q u e h á e s p e ra n ç a d e q u e a v id a ju d e u s a e n tr a r n u m a u n iã o falsa , e s p ú ria , tra iç o e ira , v 3
n a c io n a l fic a rá d e p é e m to d o s os seus a s p e c to s físicos, m o ra is ( c f 2 Rs 1 7 . 3 2 ) ; 2) In te n t a r a m d e s a n im a r o povo, v 4,
e es p iritu a is ( M t 6 .3 3 ) . p o n d o e m p e c ilh o s n a m ã o d e o b ra e ta lv e z re te n d o m a te
riais; 3 ) L e v a ra m acu s açõ es a A ssu ero e D a rio , w 6 e 7. A
4 .1 O s adversários. C h a m a d o s d e " g e n t e d a te r r a " n o v 4,
p r im e ira fo i c e r ta m e n te a m a is s u til e p e rig o s a . As v id a s d e
'am hã'õreç) q u e d e p o is p assou
u m a e x p re s s ã o ( h e b a ser
Esdras e N e e m ia s o fe r e c e m -n o s m u ita s ilu straçõ es d a v e r
u sad a p a ra d e s ig n a r os h a b ita n te s d e Judá q u e n ã o e ra m p ra
d a d e ir a s e p a ra ç ã o . Ver 2 C o 6 .1 4 -1 8 ; 2 Tm 2 .1 9 -2 1 .
tic a n te s fiéis d a re lig iã o d o s ju d e u s . A q u i, tra t a - s e d o s d e s c e n
d e n te s d o s d e p o r ta d o s q u e S a rg o m II d a Assíria tra n s p o r to u
Esar-Hadom. E s a r-H a d o m (6 8 1 -6 6 9 a . C .) c o n t in u o u o
s is te m a d e d e p o r ta ç õ e s e d e s lo c a ç õ e s in ic ia d o p e lo rei
p a ra a S a m a ria , d e p o is d e t e r d e s tr u íd o o re in o d e Israel,
S a rg o m II; fo i o p e n ú ltim o rei d a Assíria.
q u a n d o le v o u os israelitas p a ra o c a tiv e iro ( 2 Rs 1 7 . 6 , 2 4 ) . Es
ses re s ta n te s q u e re to rn a ra m d e v á rio s p o v o s d a M e s o p o tâ 4 .3 Nada tendes conosco. As g e n te s d e o r ig e m é tn ic a m is
m ia v ie ra m a ser c h a m a d o s s a m a rita n o s . A lé m dess e, h a v ia a in c lu ía m o D e u s d e Israel n o m e io d a sua re lig iã o m is ta . As
in filtra ç ã o d e e d o m ita s e á ra b e s , a o p o n t o d e o t e rr itó rio a o v a n ta g e n s e c o n ô m ic a s o fe re c id a s a o p o v o d e D e u s n ã o o b s -
673 ESDRAS 4.19
beças de famílias lhes responderam: Nada 4.3 *Ed 1.1-3 12 Teus servos, os homens daquém do Eu
tendes conosco na edificação da casa a nosso frates e em tal tempo. Seja do conhecimento
Deus; nós mesmos, sozinhos, a edificaremos do rei que os judeus que subiram de ti vieram
ao Senhor, Deus de Israel, como nos orde a nós a Jerusalém. Eles estão reedificando
nou Ciro, rei da Pérsia.k aquela rebelde e malvada cidade e vão restau
4 Então, as gentes da terra desanimaram o rando os seus muros e reparando os seus fun
povo de Judá, inquietando-o no edificar;1 4.4 'Ed 3.3 damentos.
5 alugaram contra eles conselheiros para 13 Saiba ainda o rei que, se aquela cidade
frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, se reedificar, e os muros se restaurarem, eles
rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da não pagarão os direitos, os impostos e os pe
Pérsia. dágios e assim causarão prejuízos ao rei.P
6 No princípio do reinado de Assuerom, 14 Agora, pois, como somos assalariados
escreveram uma acusação contra os habitan do rei e não nos convém ver a desonra dele,
tes de Judá e de Jerusalém.
4.6 rn Et 1.1
por isso, mandamos dar-lhe aviso,
7 E, nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, 15 a fim de que se busque no Livro das
Bislão, Mitredate, Tabeel e os outros seus Crônicas de seus pais, e nele achará o rei e
companheiros lhe escreveram; a carta estava saberá que aquela cidade foi rebelde e danosa
escrita em caracteres aramaicos e na língua aos reis e às províncias e que nela tem havido
siríaca. rebeliões, desde tempos antigos; pelo que foi
8 Reum, o comandante, e Sinsai, o escri 4.9
a cidade destruída.
vão, escreveram contra Jerusalém uma carta "2Rs 17.30-31
6
reedificamos a casa que há muitos anos fora Então, o rei Dario deu ordem, e uma
construída, a qual um grande rei de Israel busca se fez nos arquivos reais da Babi
edificou e a terminou.z 5.12 lônia, onde se guardavam os documentos/
12 Mas, depois que nossos pais provoca «2Rs 25.8-12; 2 Em Acmetá, na fortaleza que está na
ram à ira o Deus dos céus, ele os entregou nas
2Cr 36.17-20;
província da Média, se achou um rolo, e nele
estava escrito um memorial que dizia assim:
Jr 52.1 2-15
mãos de Nabucodonosor0, rei da Babilônia, o
caldeu, o qual destruiu esta casa e transportou 3 O rei Ciro, no seu primeiro ano, baixou
o povo para a Babilônia. o seguinte decreto: Com respeito à Casa de
13 Porém Ciro, rei da Babilônia, no seu
5.13 *E d 1.2-11
Deus, em Jerusalém, deve ela edificar-se para
primeiro ano, deu ordemb para que esta Casa ser um lugar em que se ofereçam sacrifícios;
de Deus se edificasse. seus fundamentos serão firmes, a sua altura,
14 Também os utensílios de ouro e de 5.14 cEd 1.7-8 de sessenta côvados, e a sua largura, de ses
prata, da Casa de Deus, que Nabucodonosor senta côvados, com três carreiras de grandes
levara do templo qüe estava em Jerusalém é pedras e uma de madeira nova.
os meteu no templo de Babilônia, o rei Ciro 4 A despesa se fará da casa do rei.s
5 Demais disto, os utensílios de ouro e de
5.16 dEd 3.8
os tirou de lá, e foram dados a um homem prata, da Casa de Deus, que Nabucodonosor
cujo nome era Sesbazar, a quem nomeara go- tirara do templo que estava em Jerusalém,
vemadorc 5.17 eEd 6.1-2
levando-os para a Babilônia, serão devolvi
15 e lhe disse: Toma estes utensílios, e dos para o templo que está em Jerusalém,
vai, e leva-os ao templo de Jerusalém, e faze cada utensílio para o seu lugar; serão recolo
reedificar a Casa de Deus, no seu lugar. 6.1 'Ed 5.17 cados na Casa de Deus.h
16 Então, veio o dito Sesbazar e lançou os 6 Àgora, pois, Tatenai, governador dalém
fundamentos da Casa de Deus, a qual está em do Eufrates, Setar-Bozenai e seus compa
Jerusalém; e, daí para cá, se está edificando e nheiros, os afarsaquitas, que estais para além
ainda não está acabada.d 6 .4 s 1 Rs 6.36
do rio, retirai-vos para longe dali.1'
17 Agora, pois, se parece bem ao rei, que 7 Não interrompais a obra desta Casa de
se busque nos arquivos reais, na Babilônia, Deus, para que o governador dos judeus e os
se é verdade haver uma ordem do rei Ciro 6.5 <>Ed 1.7-8
seus anciãos reedifiquem a Casa de Deus no
para edificar esta Casa de Deus, em Jerusa seu lugar.
lém; e sobre isto nos faça o rei saber a sua 8 Também por mim se decreta o que ha-
vontade.e 6 . 6 'Ed 5.3 veis de fazer a estes anciãos dos judeus, para
S .1 2 O caldeu. A g o ra , c o m os persas re in a n d o e m B a b ilô n ia , N e 1 2 .2 2 . O d e c r e to d e D a rio , a q u i a lu d id o , te m a d a ta d e
d e fin e -s e o rei q u e n ã o e ra p e rs a , m a s s im , d o s c a ld e u s o u 5 3 9 a .C ., e essa bu sc a fo i fe ita d e p o is d e 5 2 2 a .C ., o q u e
b a b ilô n io s . m o s tra q u e h o u v e q u in z e a n o s d e lu ta s p a ra p o d e r c o m e ç a r
5 .1 4 Sesbazar. Este g o v e rn a d o r ( 1 .8 , 1 1 ; 2 .6 3 ) d e v e t e r m o r a o b ra .
rid o cedo, p a ra e n tã o Z o r o b a b e l v ir a ocupar o seu 6 .2 Memorial. Essa in s tru ç ã o d a b u ro c ra c ia in te rn a c o m p le
c a rg o ( 3 .8 ) . m e n to u o d e c r e to o r ig in a l q u e fo i p u b lic a m e n te p r o c la m a d o ,
5 .1 6 Está edificando. Esta d e c la ra ç ã o n ã o e x c lu i o f a t o d e q u e 1 .2 -4 . Acmeta. O u E c b á ta n o s , a n tig a c a p ita l d a M é d ia , q u e
a o b ra tin h a c e ss ad o p o r u m in te rv a lo d e c e rc a d e 1 5 an o s p e r m a n e c e u c o m o u m a m e tr ó p o le d o Im p é rio Persa. E m ci
( c f 4 . 2 4 e 5 .1 ) . d a d e s c o m o es ta , a a r q u e o lo g ia d e s c o b riu vário s d o c u m e n to s
5 .1 7 Arquivos reais ou "casa dos tesouros do rei". Era um de e livros.
p ó s ito , ta n to d e d o c u m e n to s im p o r ta n te s , c o m o d e te s o u ro s 6 .3 Côvados. C e rc a d e m e io m e tr o c a d a ; o rei a p ro v o u a
(c f 6 .1 ) . p la n ta e e s p e c ific o u a t é o n d e as desp esas seriam a u to riz a d a s ,
6 .1 Orei Dario. D a rio I, rei d a Pérsia e d o m in a d o r d o s te r r itó n o to c a n te a o ta m a n h o e c o n te ú d o (o s u te n s ílio s , v 5 ,
rios q u e p e rte n c ia m aos im p é rio s d a Assíria e d a B a b ilô n ia , cf 1 .7 -1 1 ).
s u b iu a o tr o n o e m 5 2 2 a .C ., m a s le v o u u m a n o p a ra d e p o r
6 . 6 - 1 2 A q u i D a r io e stá a d ic io n a n d o suas in s tru ç õ e s im e d ia
d o is u s u rp a d o re s ; re in o u a té 4 8 6 a .C . N ã o se d e v e c o n fu n d ir
tas p a ra p ô r e m v ig o r o a n t ig o d e c r e to , e x o r t a n d o os o ficia is,
c o m D a rio , o M e d o , m e n c io n a d o e m D a n ie l ( D n 5 . 3 1 ; 6 .1 ;
d e t e r m in a n d o desp esas re g u la re s , e a m e a ç a n d o o s q u e in te n
1 1 .1 ) , o q u a l ta lv e z seja o p ró p rio rei C iro , o p ers a, q u e te ria
ta s s e m s a b o ta r a o b ra .
t ítu lo d u p lo p a ra u m d u p lo im p é rio , o u u m v ic e -r e i n o m e a d o
p o r C iro . D a rio II só v iria a o tr o n o u m sécu lo m a is ta r d e 6 .6 Afarsaquitas. A p a la v ra p a re c e ser d e r iv a d a d o t ít u lo perc a
(4 2 3 -4 0 4 a .C .) e é D a r io , o p e rs a , m e n c io n a d o em q u e e ra d a d o aos o fic ia is reais, d e n ív e t in fe rio r.
ESDRAS 6.9 676
que reedifiquem esta Casa de Deus, a saber, 6 .1 0 /Ed 7.23; ereto de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, rei da
que da tesouraria real, isto é, dos tributos da- ITm 2.1-2
Pérsia.
lém do rio, se pague, pontualmente, a despesa 15 Acabou-se esta casa no dia terceiro do
a estes homens, para que não se interrompa a mês de adar, no sexto ano do reinado do rei
obra. 6 . 1 1 ‘ Dn 2 .5 Dario.
9 Também se lhes dê, dia após dia, sem
falta, aquilo de que houverem mister: novi A dedicação do templo
lhos, carneiros e cordeiros, para holocausto ao 6 .1 2 'IRs 9.3 16 Os filhos de Israel, os sacerdotes, os
Deus dos céus; trigo, sal, vinho e azeite, se levitas e o restante dos exilados celebraram
gundo a determinação dos sacerdotes que es com regozijo a dedicação desta Casa de
tão em Jerusalém; Deus.0
10 para que ofereçam sacrifícios de aroma 6.14 ™Ag 1.1 17 Para a dedicação desta Casa de Deus
agradável ao Deus dos céus e orem pela vida nZcl.l ofereceram cem novilhos, duzentos carneiros,
do rei e de seus filhos./ quatrocentos cordeiros e doze cabritos, para
11 Também por mim se decreta que todo oferta pelo pecado de todo o Israel, segundo
homem que alterar este decreto, uma viga se 6.16 °1Rs 8.63; o número das tribos de Israel.P
arrancará da sua casa, e que seja ele levantado 2 0 7.5 18 Estabeleceram os sacerdotes nos seus
e pendurado nela; e que da sua casa se faça turnos e os levitas nas suas divisões, para o
um monturo.k serviço de Deus em Jerusalém, segundo está
12 O Deus, pois, que fez habitar ali o seu escrito no Livro de Moisés. </
nome derribe a todos os reis e povos que 6.17 pEd 8.35 A celebração da Páscoa
estenderem a mão para alterar o decreto e 19 Os que vieram do cativeiro celebraram
para destruir esta Casa de Deus, a qual está a Páscoar no dia catorze do primeiro mês;
em Jerusalém. Eu, Dario, baixei o decreto; 6.18 íN m 3.6; 20 porque os sacerdotes e os levitas se
que se execute com toda a pontualidade.' IC r 23.6
tinham purificado como se fossem um só ho
mem, e todos estavam limpos; mataram o cor
Completado o templo deiro da Páscoa para todos os que vieram do
13 Então, Tatenai, o governador daquém 6 .1 9 cativeiro, para os sacerdotes, seus irmãos, e
do Eufrates, Setar-Bozenai e os seus compa rÊx 12.1-20 para si mesmos.5
nheiros assim o fizeram pontualmente, se 21 Assim, comeram a Páscoa os filhos de
gundo decretara o rei Dario. Israel que tinham voltado do exílio e todos os
14 Os anciãos dos judeus iam edificando e que, unindo-se a eles, se haviam separado da
prosperando em virtude do que profetizaram 6.20 * 2 0 30.15
imundícia dos gentios da terra, para buscarem
os profetas Ageum e Zacarias", filho de Ido. o S e n h o r, Deus de Israel. ‘
Edificaram a casa e a terminaram segundo o 22 Celebraram a Festa dos Pães Asmos
mandado do Deus de Israel e segundo o de- 6.21 tEd9.11 por sete dias, com regozijo, porque o SENHOR
6 . 1 0 Orem pela vida do rei. O im p é rio p e rs a p ro c u ra v a siste ros livro s d a B íb lia . C f N m 3 e sua a p lic a ç ã o e m 1 C r 2 3 ,2 4 .
m a tic a m e n te a b o a v o n ta d e d as in flu ê n c ia s relig io sas, e os 6 . 1 9 A n a rra tiv a v o lta à lín g u a h e b ra ic a (v e r 4 .7 n ) , p o is a g o ra
ju d e u s , p o r sua v e z , tin h a m o c o s tu m e d e o r a r e m fa v o r dos tra t a - s e d o s assu n to s relig io so s in te rn o s d o s ju d e u s .
líd e re s p o lític o s d e to d o s os lu g a re s , p a ra o n d e se e s p a lh a
6 . 2 0 O cordeiro d a Páscoa. S e m e lh a n te às c e le b ra ç õ e s e s p e
v am . Ver 1 T m 2 .1 - 2 .
ciais d esc ritas e m 2 C r 3 0 e 3 5 , r e c o rd a n d o a lib e r ta ç ã o d a
6 .1 5 O t e m p lo se c o m p le to u e m 5 1 6 a .C ., n o d ia 1 0 d e e s c ra v id ã o n o E g ito (Ê x 1 2 ) . U m só hom em . C f 3 .1 .
m a rç o ; nessa a ltu ra D a rio fe z a fa m o s a in s c riç ã o d e B e h is tu n . 6 .2 1 Im undícia dos gentios. C a s a m e n to s m is to s e o u tra s lig a
O q u e fa lto u d o t e m p lo e ra a a rc a d a a lia n ç a s im b o liz a n d o a çõ es já se tin h a m in filtra d o e n tre os israe litas, p ro v o c a n d o
p re s e n ç a d e D e u s , q u e d e s a p a re c e u s e m d e ix a r sin a l, p o r o c a h á b ito s e a titu d e s p ró p rio s d o p a g a n is m o . E x ig ia -s e u m r o m
sião d a d e s tru iç ã o d o te m p lo d e S a lo m ã o . T a m b é m n ã o se p im e n t o ( 1 0 .2 ,1 0 ) .
fa la m a is d o f o g o p e rp é tu o .
6 . 2 2 Rei da Assíria. U m d o s títu lo s d o im p e r a d o r p ersa;
6 . 1 7 Cem novilhos. P o u c a c o is a, e m c o m p a r a ç ã o c o m a in a u o c o rr e a q u i p a ra d e s ta c a r c o m o D e u s m u d o u a q u e le a n tig o
g u ra ç ã o d o te m p lo d e S a lo m ã o (1 Rs 8 .6 3 ) , m a s D e u s a c e ita im p é rio , q u e tin h a s id o o c a u s a d o r d a a sso lação d e Israel, e
a o fe rta " c o n fo r m e o q u e o h o m e m t e m " ( 2 C o 8 .1 2 ) . Todo o d e |u d á (s o b os c a ld e u s ), e q u e a g o ra v e io a p e r te n c e r a o s reis
Israel. S e m p re fo i e s p e ra d a a re s ta u ra ç ã o d a s d e m a is trib o s d a P érsia. • N . H o m . S e p a ra ç ã o , w 1 9 - 2 2 . 1 ) S e p a ra ç ã o
(c fE z 3 7 .1 5 - 2 8 ) . d a s o u tra s naçõ es; 2 ) S e p a ra ç ã o d a im u n d íc ia d o s g e n tio s ;
6 . 1 8 Livro de Moisés. O P e n ta te u c o , c o m p o s to d o s 5 p r im e i 3 ) S e p a ra ç ã o d o s falso s irm ã o s ; 4 ) S e p a ra ç ã o c ô m r e g o z ijo .
677 ESDRAS 7.17
os tinha alegrado, mudando o coração do rei 62fô.2 223.29;
uEx 12.15; 10 Porque Esdras tinha disposto o coração
da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer 2Cr 30.21; para buscar a Lei do S e n h o r , e para a cum
as mãos na obra da Casa de Deus, o Deus de Pv 21.1 prir, e para ensinar em Israel os seus estatutos
Israel.u e os seus juízos.7
11 Esta é a cópia da carta que o rei Arta
Artaxerxes envia Esdras a Jerusalém 7.1 H C r 6.14 xerxes deu ao sacerdote Esdras, o escriba das
7 Passadas estas coisas, no reinado de Ar palavras, dos mandamentos e dos estatutos do
taxerxes, rei da Pérsia, Esdras, filho de S e n h o r sobre Israel:
Seraías, filho de Azarias, filho de Hilquias,17'.6 * E d 7.9 12 Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote
2 filho de Salum, filho de Zadoque, filho Esdras, escriba da Lei do Deus do céu: Paz
de Aitube, perfeita!0
3 filho de Amarias, filho de Azarias, filho
7 .7 *Ed 2.43
13 Por mim se decreta que, no meu reino,
de Meraiote, todo aquele do povo de Israel e dos seus sa
4 filho de Zeraías, filho de Uzi, filho de 7 .9 yEd 7.6 cerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jeru
Buqui, salém, vá.
5 filho de Abisua, fitho de Finéias, filho 14 Porquanto és mandado da parte do rei
de Eleazar, filho de Arão, o sumo sacerdote, 7 .1 0 * D t 33.10; e dos seus sete conselheiros para fazeres in
este Esdras subiu da Babilônia. Ne 8.1-8; M l 2.7 quirição a respeito de Judá e de Jerusalém,
6 Ele era escriba versado na Lei de Moi segundo a Lei do teu Deus, a qual está na
sés, dada pelo S e n h o r , Deus de Israel; e, tua mão;b
segundo a boa mão do S e n h o r , seu Deus, 7Dn.1 22 .3«Ed7 4.10; 15 e para levares a prata e o ouro que o rei
que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo e os seus conselheiros, espontaneamente, ofe
quanto lhe pedira.w receram ao Deus de Israel, cuja habitação está
7 Também subiram a Jerusalém alguns 7 .1 4 & E 1 1.14 em Jerusalém/
dos filhos de Israel, dos sacerdotes, dos levi 16 bem assim a prata e o ouro que achares
tas, dòs cantores, dos porteiros e dos servido em toda a província da Babilônia, com as
res do templo, no sétimo ano do rei 7 .1 5 c2Cr 6.2 ofertas voluntárias do povo e dos sacerdotes,
Artaxerxes.* oferecidas, espontaneamente, para a casa de
8 Esdras chegou a Jerusalém no quinto seu Deus, a qual está em Jerusalém.d
mês, no sétimo ano deste rei; 7 .1 6 d lC r 29.6;
17 Portanto, diligentemente comprarás
9 pois, no primeiro dia do primeiro mês, Ed 8.25
com este dinheiro novilhos, e carneiros, e cor
partiu da Babilônia e, no primeiro dia do deiros, e as suas ofertas de manjares, e as suas
quinto mês, chegou a Jerusalém, segundo a 7 .1 7 libações e as oferecerás sobre o altar da casa
boa mão do seu Deus sobre ele.)' « N m 15.4-13 de teu Deus, a qual está em Jerusalém.e
13 Dos filhos de Adonicão, últimos a che 22 Porque tive vergonha de pedir ao rei
gar, seus nomes eram estes: Elifelete, Jeiel e exército e cavaleiros para nos defenderem do
Semaías, e, com eles, sessenta homens. inimigo no caminho, porquanto já lhe havía
14 Dos filhos de Bigvai, Utai e Zabude, e, 8 .2 0 ">Ed 2.43 mos dito: A boa mão do nosso Deus é sobre
com eles, setenta homens. todos os que o buscam, para o bem deles; mas
a sua força e a sua ira, contra todos os que o
Esdras manda buscar levitas abandonam.0
15 Ajuntei-os perto do rio que corre para 23 Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao
Aava, onde ficamos acampados três dias. Pas 8 .2 1 "Lv 16.29;
2C r 20.3; nosso Deus, e ele nos atendeu.P
sando revista ao povo e aos sacerdotes e não Is 58.3,5
tendo achado nenhum dos filhos de Levi,* A entrega das contribuições aos sacerdotes
16 enviei Eliézer, Ariel, Semaías, Elnatã, 24 Então, separei doze dos principais, isto
Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e Mesulão, os é, Serebias, Hasabias e dez dos seus irmãos.
chefes, como também a Joiaribe e a Elnatã, 25 Pesei-lhes a prata, e o ouro, e os uten
que eram sábios. 8 .2 2 o2C r 15.2;
sílios que eram a contribuição para a casa de
17 Enviei-os a Ido, chefe em Casifia, e
SI 33.18-19;
1 Co 9.15 nosso Deus, a qual ofereceram o rei, os seus
lhes dei expressamente as palavras que deve conselheiros, os seus príncipes e todo o Israel
riam dizer a Ido e aos servidores do templo, que se achou ali.í
seus irmãos, em Casifia, para nos trazerem 26 Entreguei-lhes nas mãos seiscentos e
ministros para a casa do nosso Deus. cinqüenta talentos de prata e, em objetos de
18 Trouxeram-nos, segundo a boa mão de 8 .2 3 p lC r 5.20;
prata, cem talentos, além de cem talentos de
Deus sobre nós, um homem sábio, dos filhos ouro;
2 0 33.13
de Mali, filho de Levi, filho de Israel, a saber, 27 e vinte taças de ouro de mil daricos e
Serebias, com os seus filhos e irmãos, dois objetos de lustroso e fino bronze, tão
dezoito;1 precioso como ouro.
19 e a Hasabias e, com ele, Jesaías, dos 8 .2 5 28 Disse-lhes: Vós sois santos ao
filhos de Merari, com seus irmãos e os filhos <)Ed 7.15 -16
S e n h o r , e santos são estes objetos, como
deles, vinte; também esta prata e este ouro, oferta voluntá
20 e dos servidores do templo, que Davi e ria ao S e n h o r , Deus de vossos pais/
os príncipes deram para o ministério dos levi 29 Vigiai-os e guardai-os até que os pe
tas, duzentos e vinte, todos eles mencionados seis na presença dos principais sacerdotes, e
nominalmente.m dos levitas, e dos cabeças de famílias de Is-
8 .2 8 f Lv 2 1 .6-f
D t 33.8
34 tudo foi contado e pesado, e o peso eu permaneci assentado atônito até ao sacrifí
total, imediatamente registrado. cio da tarde.0
35 Os exilados que vieram do cativeiro
9 .3 -^Jó 1.20
5 Na hora do sacrifício da tarde, levantei-
ofereceram holocaustos ao Deus de Israel, me da minha humilhação, com as vestes e o
doze novilhos por todo o Israel, noventa e seis 9 .4 oEx 29.39; manto já rasgados, me pus de joelhos, estendi
carneiros, setenta e sete cordeiros e, como Is 66.2 as mãos para o S e n h o r , meu Deus,6
oferta pelo pecado, doze bodes; tudo em holo 6 e disse: Meu Deus! Estou confuso e en
causto ao S e n h o r . 1' vergonhado, para levantar a ti a face, meu
36 Então, deram as ordens do rei aos seus 9 .5 àÊx 9.29
Deus, porque as nossas iniqüidades se multi
sátrapas e aos governadores deste lado do Eu plicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa
frates; e estes ajudaram o povo na reconstru culpa cresceu até aos céus.c
7 Desde os dias de nossos pais até hoje,
9 .6 c2Cr 28.9;
ção da Casa de Deus." Dn 9.7-8
10 Agora, ó nosso Deus, que diremos de 1 A Enquanto Esdras orava e fazia con-
pois disto? Pois deixamos os teus manda I v J fissão, chorando prostrado diante da
mentos, 9 . 1 4 /D t 9.8; Casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel mui
11 que ordenaste por intermédio dos teus
Ne 13.23,27;
2Pe 2.20-21 grande congregação de homens, de mulheres
servos, os profetas, dizendo: A terra em que e de crianças; pois o povo chorava com
entrais para a possuir é terra imunda pela grande choro.'
imundícia dos seus povos, pelas abominações 2 Então, Secanias, filho de Jeiel, um dos
filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Es
9 .1 5 * N e 9.33;
com que, na sua corrupção, a encheram de Dn 9.14;
uma extremidade à outra. 9
1Co 15.17 dras: Nós temos transgredido contra o nosso
12 Por isso, não dareis as vossas filhas ^ a Deus, casando com mulheres estrangeiras,
seus filhos, e suas filhas não tomareis para os dos povos de outras terras, mas, no tocante a
vossos filhos, e jamais procurareis a paz e o 10.1 )2 C r2 0 .9 isto, ainda há esperança para Israel.m
bem desses povos; para que sejais fortes, e 3 Agora, pois, façamos aliança com o
comais o melhor da terra, e a deixeis por nosso Deus, de que despediremos todas as
herança a vossos filhos, para sempre. 1 0 .2 m N e 13.27 mulheres e os seus filhos, segundo o conselho
9 .8 Estabilidade. Lit " u m p re g o n a p a re d e " p a ra p e n d u ra r u m 1 0 .1 A juntou-se a ele. A o ra ç ã o d e Esdras fo i e fic a z p a ra c o m
o b je to ; p o r ta n to , u m p o u s o , u m a e s ta b ilid a d e p a ra o p o v o , D e u s e p a ra c o m os h o m e n s . A s o lu ç ã o n ã o fo i o b ra d e Es
a n te s c a tiv o e a g o ra livre , p e la v id a n o v a e c o m e sp e ran ças d ras , m a s s im , s u g e rid a p e lo p o v o in s p ira d o p o r D e u s , e m
e m D eus. resp o sta à sua o ra ç ã o . " M u it o p o d e , p o r sua e fic á c ia , a sú p lica
9 . 9 Somos servos. A in d a d e b a ix o d o P o d e rio p ers a, m a s c o m d o ju s to " , ( T g 5 . 1 6 b ). G ra n d e choro. O v e rd a d e iro a rr e p e n d i
as b ê n ç ã o s d e D e u s e c o m as p ro m e ssas d a re s ta u ra ç ã o . m e n t o fre q ü e n t e m e n t e se exp ressa d e m a n e ir a visível.