Professional Documents
Culture Documents
Introdução
1
SANTOS, B.S. Tudo que é sólido se desfaz no ar: o marxismo também? In: Pela mão de
Alice: o social e o político na pós-modernidade. 8ed. São Paulo: Cortez, 2001, p. 35.
2
LOWY, M. Por um marxismo crítico. Disponível em:
www.pucsp.br/neils/downloads/v3_artigo_michael.pdf. Acesso em 28 de maio de 2011.
3
SANTOS, B.S. Tudo que é sólido se desfaz no ar: o marxismo também? In: Pela mão de
Alice: o social e o político na pós-modernidade, 2001.
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
1
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
4
De acordo com Hobsbawm (1998), muitos tentaram fazer o que Marx não havia feito.
5
HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 183.
6
HOBSBAWM, E. Prefácio a história do marxismo. In: HOBSBAWM, Eric (et al.). História do
marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 3ed, 1987, p. 17.
7
Idem, p. 17
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
2
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
8
LOYD, C. Materialismo histórico e estruturalismo. In: As estruturas da História. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1995, p. 191. Este autor identifica pelo menos dez versões preliminares da teoria do
materialismo histórico surgidas nos últimos 250 anos.
9
COLLETTI, L. Ultrapassando o marxismo. Rio de Janeiro: Forense Universitário. 1983, p. 15.
10
COLLIN, D. Compreender Marx. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 110.
11
Idem, p.192.
12
REIS, J. C. O marxismo. In: A História entre a Filosofia e a ciência. 3ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2006, p. 58.
13
Segundo McLellaan (1987) embora Marx tivesse criticado Hegel como idealista, buscando repor a
dialética hegeliana ―sobre seus pés‖, foi sempre o primeiro a reconhecer que seu método derivava
diretamente do método de Hegel, que havia sido seu mestre nos anos 1830.
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
3
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
daquelas que encontrou já elaboradas quando do seu aparecimento, quer das que
ele próprio criou14. Para Marx, as idéias não explicam a diversidade do real, mas
devem ser explicadas, daí ser necessário conceber como elas foram produzidas a
partir das sociedades humanas realmente existentes15.
Para Marx o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é
realizada constitui o fator determinante do desenvolvimento e das transformações
sociais e históricas. Para ele aquilo que os indivíduos são depende das condições
materiais da sua produção. Sua concepção da história assenta, portanto, no
desenvolvimento do processo real de produção. Nesse sentido, o materialismo de
Marx procede de modo inverso ao de Hegel. ―Não mais o homem, mas os humanos,
todos singulares, não mais a sociedade, mas os indivíduos que estabelecem entre
eles relações determinadas. E não mais o trabalho em geral, mas modos de
produção historicamente determinados‖16.
Marx segue sua análise ressaltando que é a base material que exerce
influência direta nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas
(as artes, a religião) e essas ―facetas‖ da vida social só devem ser interpretadas e
compreendidas a partir de sua base material. Ao contrário da visão idealista da
história, ela não tem que procurar uma categoria para cada época, pois ―permanece
constantemente no terreno real da história; ela não explica a prática segundo a idéia,
explica a formação das idéias segundo a prática material‖17.
Nesse sentido Marx julgava ter denunciado os conceitos errados que
serviam de base a todas as teorias e interpretações idealistas e era justamente
contra esses conceitos que ele se posicionava. A maior crítica que faz a todos esses
conceitos é que nenhum ousou pensar a realidade material. Essa crítica se justifica
pelo fato de que Marx acreditava e defendia que as concepções políticas,
ideológicas e filosóficas do homem só possuem significação na medida em que são
analisados a partir da produção material e dos conflitos entre os diferentes
interesses econômicos originados pela evolução das técnicas de produção. Supor
que elas poderiam ser consideradas independentemente dentro da história seria um
erro.
Marx argumenta que a produção das ideias está diretamente ligada à
atividade material, à sua vida real. Para ele o modo de produção da vida material
condiciona o processo da vida social, política e intelectual em geral. Não é a
consciência dos homens que determina o seu ser. Pelo contrário: é o seu ser social
que lhes determina a consciência.18 Partindo dessa premissa, Marx condena a
filosofia hegeliana que para ele reduzia o homem concreto à consciência de si.
Como observado por Santos, não podemos fazer uma leitura de Marx fora
do contexto intelectual e da época em que ele viveu 19. Por isso faz-se necessário
mencionar que a principal preocupação de Marx, naquele momento, era demonstrar
que as relações de produção fundamentam todo o desenvolvimento social. A
conclusão de Marx, foi assim resumida:
14
MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
15
COLLIN, D. Compreender Marx. Petrópolis: Vozes, 2008.
16
Idem, p.64.
17
MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p.36
18
Idem.
19
SANTOS, B.S. Tudo que é sólido se desfaz no ar: o marxismo também? In: Pela mão de Alice: o
social e o político na pós-modernidade. 8ed. São Paulo: Cortez, 2001, p. 37.
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
4
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
20
GARDINER, P. Karl Marx. In: Teorias da história. Lisboa: Caloste Gulbenkian, 2008, p. 162
21
Não podemos esquecer que os escritos de Marx são um testemunho da sua própria época. E, em
meados do século XIX as questões econômicas estavam em pauta.
22
HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 175.
23
Idem.
24
SANTOS, B.S. Tudo que é sólido se desfaz no ar: o marxismo também? In: Pela mão de Alice: o
social e o político na pós-modernidade. 8ed. São Paulo: Cortez, 2001.
25
COLLIN, D. Compreender Marx. Petrópolis: Vozes, 2008, p.64.
26
LOYD, C. Materialismo histórico e estruturalismo. In: As estruturas da História. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1995, p. 193.
27
HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 161.
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
5
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
28
COLLIN, D. Compreender Marx. Petrópolis: Vozes, 2008, p.99.
29
Idem, p. 109.
30
HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
31
PEREIRA, L. M. A nova História Política e o marxismo. In: Revista OPSIS. V.8 N. 11. UFG-Catalão,
2008, p. 107.
32
Idem.
33
SANTOS, B.S. Tudo que é sólido se desfaz no ar: o marxismo também? In: Pela mão de Alice: o
social e o político na pós-modernidade. 8ed. São Paulo: Cortez, 2001, p. 38.
34
Idem.
35
HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 85.
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
6
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
7
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
Considerações Finais
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
8
Anais do II Congresso Internacional de História da UFG/
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
Referências
Textos Completos: II Congresso Internacional de História da UFG/Jataí: História e Mídia – ISSN 2178-1281
9