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Índice

1.Introdução................................................................................................................................. 2

1.1 Objectivos.............................................................................................................................. 3

1.2 Metodologia .......................................................................................................................... 3

2.Referencial teórico ................................................................................................................... 3

2.1 Regras de higiene na produção de hidrogénio no laboratório ............................................... 3

3.Propriedades do hidrogénio ...................................................................................................... 5

3.1 Propriedades físicas ............................................................................................................... 5

3.2 Propriedades químicas........................................................................................................... 5

4. Produção de hidrogénio no laboratório ................................................................................... 5

4.1 Matérias ................................................................................................................................. 5

4.2 Reagentes .............................................................................................................................. 6

4.3 Procedimentos ....................................................................................................................... 6

4.4 Montagem da aparelhagem ................................................................................................... 7

4.5 Observações .......................................................................................................................... 7

4.6 Discussão de resultados......................................................................................................... 7

4.7 Prova de combustibilidade .................................................................................................... 8

4.7.1 Observações ....................................................................................................................... 8

4.7.2 Discussão de resultados ...................................................................................................... 8

5.Conclusão ................................................................................................................................. 9

6.Referencia bibliográfica ......................................................................................................... 10

1.Introdução
O hidrogénio no laboratório pode ser obtido através da reacção de um metal activo que é o Zn
sólido e um acido forte (HCl) em solução aquosa. Empregam-se somente os metais que na série
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electroquímica estejam colocados acima do hidrogénio. A série electroquímica dos metais,


também chamada de “escala de nobreza” ou de fila de “reactividade química” dispõe os
elementos em ordem decrescente de reactividade. Quanto mais nobre o elemento, menor será a
sua reactividade química reagindo, é o elemento mas simples conhecido – a sua forma atómica
mais comum contém apenas um protão e um electrão. Contudo, a forma atómica do hidrogénio
existe apenas a temperaturas muito elevadas. Normalmente, o hidrogénio elementar é constituído
por moléculas diatómicas’.

Durante a produção de hidrogénio no laboratório devemos sempre ter enconta de que ele é um
gás ao entrar em contacto com o corpo pode prejudicar a nossa saúde

1.1 Objectivos
Geral

 Falar das regras de higiene na produção de hidrogénio no laboratório

Específicos

 Indicar as propriedades físicas e químicas do hidrogénio


 Produzir o hidrogénio no laboratório
 Comprovar a presença de hidrogénio

1.2 Metodologia
Para a elaboração deste relatório recorreu-se as consultas de várias obras com vista a recolher
várias informações sobre as regras de higiene na produção de hidrogénio no laboratório, bem
como as suas características físicas e químicas e os critérios de comprovar a presença de
hidrogénio, assim como as formas de construir o aparelho na obtenção de hidrogénio, as mesmas
obras serão referenciadas na última pagina do mesmo relatório.

2.Referencial teórico

2.1 Regras de higiene na produção de hidrogénio no laboratório


Conforme OLIVEIRA (1990) Segurança no trabalho: é o conjunto de medidas técnicas,
administrativas, educacionais, médicas e psicológicas que são empregadas para prevenir
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acidentes, quer eliminando condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo


pessoas na implantação de práticas preventivas.

Ao produzir hidrogénio no laboratório devemos ter maior responsabilidade, evitar atitudes que
possam acarretar acidentes e possíveis danos para o manipulador e para os demais agentes.
Devem ainda prestar atenção à sua volta e prevenir-se contra perigos que possam surgir do
trabalho de outros, assim como do seu próprio.

Ao retirar o ácido clorídrico a seringa deve ser virada para baixo de forma que não cai nas roupa,
limpe o tubo de ensaio com água antes de colocar o zinco em pó. Retire da bancada e guarde os
materiais, amostras e reagentes empregados no trabalho, logo após terminá-lo; O tubo de ensaio,
depois de retirado dentro da tina hidropneumática, só deve ser invertidos depois de fazeres o
reconhecimento do gás (USBERCO, 1996).

Depois de tirar as quantidades necessárias de ácido clorídrico, o frasco que contêm devem ser de
imediato fechado e colocado no seu respectivo lugar, não deve estar expostos ao calor, porque
pode explodir.

Do ponto de vista de segurança é fundamental saber que a grande maioria dos vapores de
líquidos inflamáveis é mais densa do que o ar. Isto significa que à temperatura ambiente os
vapores ficam nas partes mais baixas do laboratório, e sua circulação fica, assim, dificultada,
favorecendo o acúmulo.
Quando a reacção é imediata e produz calor e luz, chama-se combustão, ao manipular deve ter
maior cuidado por que si não pode criar danos ao manipulador (USBERCO, 1996).
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3.Propriedades do hidrogénio

3.1 Propriedades físicas


Segundo CHANG (2006) o hidrogénio molecular é um gás incolor, inodoro, insípido, difusível, e
sem gosto que passa ao estado liquido somente á temperaturas muitíssimo baixas”com ponto de
fusão de -259,2°C e com ponto de ebulição de -258,8°C. O hidrogénio é um gás mais leve de
todos, o seu peso é 14,5 menor que a do ar e praticamente insolúvel em água. O hidrogénio pode-
se encontrar no grupo IA e VIIA, quando se encontra no IA comporta-se com metal alcalino
formando H+ e no VIIA comporta-se como halogéneo formando H- (hidretos).

3.2 Propriedades químicas


Para CHANG (2006) o hidrogénio inflama-se no ar e arde com chama pálida, formando a água, o
hidrogénio quando livre, é um gás, á temperatura ambiente, formado por moléculas diatómicas
H2. Reage com os halogéneos, originando os respectivos halogéneos. Electrólise das soluções de
NaOH ou KOH, utilizando as soluções de concentração que correspondem a sua condutibilidade
eléctrica máxima (25% para NaOH e 34% para KOH). A partir das soluções de HSO4 e HCl pela
reacção do Zn sobre estes; Por reacção de um metal activo com uma base forte.

4. Produção de hidrogénio no laboratório

4.1 Matérias

Conforme OLIVEIRA (1990) para a realização da experiencia de produção de hidrogénio no


laboratório usaremos os seguintes materiais:

Espátula é usada para transferir pequenas porções de substâncias sólidas.

Funil de decantação é usado para separar líquidos imiscíveis de diferentes densidades.

Seringa é usada para retirar e medir substâncias ácidas.


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Copo de Becker: serve para preparação de soluções, aquecimento de líquidos.

Tubo de ensaio : serve para efectuar reacções químicas em pequena escala.

4.2 Reagentes

 Acido clorídrico a 32%


 Zinco em pó
 Água (H2O)

4.3 Procedimentos

Para a obtenção do hidrogénio no laboratório devemos seguir os seguintes passos:

1. Inicialmente depositou-se num tubo de ensaio com alguns pedaços de zinco em pó, a
abertura lateral de 90º .
2. Acoplou – se uma tudo de recolha na abertura Lateral do tubo de ensaio;
3. Acoplou – se na parte superior do tubo de ensaio o funil de separação.
4. Encheu – se de água a tina hidropneumática;
5. De seguida montou-se o funil de decantação no tubo de ensaio.
6. Acoplou-se o tubo de recolha no tubo de ensaio.
7. Com ajuda da pipeta, retirou – se uma certa quantidade de HCl e introduziu – se no tubo
de ensaio.
8. E fechou-se o funil de decantação.
9. Esperou-se alguns minutos até que todo ar do tubo seja substituído pelo hidrogénio
10. Retirou -se o tubo de ensaio simples que continha o hidrogénio virada para baixo.
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11. De seguida fez se a prova de comburência


12. Observamos e anotamos os fenómenos verificados

4.4 Montagem da aparelhagem

4.5 Observações

No momento que introduziu-se o ácido clorídrico no tubo de ensaio contendo o zinco, no interior
do tudo de ensaio que tinha observou-se grande efervescência do ácido na superfície do metal e
grande libertação de bolhas de vapores, formadas por gás hidrogénio. Na tina hidropneumática, a
água dentro do tubo de ensaio, de recolha do gás, borbulhava, no tubo de recolha do gás a
quantidade da água ficou reduzida e a água da tina hidropneumática começou a borbulhar.

4.6 Discussão de resultados

Conforme PERUZZO & MIRAGAIA (1998) o método de libertação de hidrogénio a partir das
soluções de H2SO4 ou HCl pela acção do Zn sobre estes é um método mais divulgado. Esta
reacção, habitualmente é realizada no aparelho de kipp”.

Ao adicionar o ácido clorídrico ao tubo contendo as pedras de zincos ocorre uma reacção
química, que se detecta pela libertação de bolhas gasosas”. A efervescência esta é causada pela
grande liberação de bolhas, formadas por hidrogénio gasoso H2 .

Para RUSSEL (1994) isto ocorre porque o zinco sendo um metal mais reactivo do que o
hidrogénio é capaz de deslocá-lo do ácido e ocupar o seu lugar formando um sal de cloreto de
zinco segundo a reacção:
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2HCl (aq) + Zn (s) → ZnCl2 (s) + H2 (g) ↑

A efervescência que se encontra na proveta na reacção dos reagentes é a formação do gás


hidrogénio. Podendo ser comprovada ao recolher o gás liberado com o tubo de ensaio e expor ele
à chama, ouvindo-se um estalido durante a queima do gás que é chamado de grito do hidrogénio.

4.7 Prova de combustibilidade

4.7.1 Observações

Quando recolheu-se o gás liberado durante a reacção entre o zinco e o ácido clorídrico com tubo
virado para baixo, e aproximamos a uma chama o gás hidrogénio explodiu e observou se uma
libertação de chama de cor azul escuro durante alguns segundos, e o estampido foi tão forte e
observou – se a formação de gotículas de água no interior do tubo de ensaio.

4.7.2 Discussão de resultados

Segundo SHRIVER & ATKINS (2008) para se identificar o hidrogénio obtido, aproxima – se a
chama de um fósforo ao tubo de ensaio que contém esse gás, mantendo – o com a boca para
baixo” Ouve - se um estampido e o gás inflama – se na boca de tubo de ensaio, esse gás é
hidrogénio. Após a recolha do gás, faz – se a prova do gás fulminante, se ouvir um ruído agudo
(uma pequena explosão), conclui – se que o tubo continha hidrogénio e ar”.

Reacção de combustibilidade

2H2 (g) + O2 (g) → 2H2O (l)


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5.Conclusão

O hidrogénio molecular ou gás hidrogénio é o gás mais leve que se conhece. É incolor, inodoro,
inflamável, insípido e insolúvel em água. Sua densidade é 14 vezes menor que a do ar. Ao esfriá-
lo com ar liquefeito e comprimi-lo fortemente, obtêm-se hidrogénio líquido, que entra em
ebulição a -258,8 °C à pressão atmosférica. É um combustível teoricamente não poluente, pois
ao realizar combustão, libera água.

O hidrogénio no laboratório pode ser produzido através das soluções de ácido forte H2SO4 ou
HCl pela acção de um metal activo Zn.

Para comprovar a presença de hidrogénio que foi produzido no laboratório fez-se a prova de
combustibilidade que consistiu na introdução de um palito de fósforo acesso no tubo de ensaio,
sendo um gás ele explodiu.
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6.Referencia bibliográfica
1. CHANG, Raymond; Química Geral - Conceitos Essenciais; 4ªEdição; São Paulo: Mc
Graw Hill Interamericana do Brasil, 2006.
2. OLIVEIRA, Edson Albuquerque, Aulas práticas de química. São Paulo: Moderna, 1990
3. PERUZZO, MIRAGAIA, Francisco; Química na Abordagem do Cotidiano, Ed.
Moderna, vol.1, São Paulo - 1998
4. RUSSEL, John Blair. Química Geral, 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
1994.
5. SHRIVER, Duward. F.ATKINS, Peter. W. Química Inorgânica, 4 ed., Bookman, Porto
Alegre, 2008.

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