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198946
EL POEMA DEL CID
RECONSTRUIDO
POR
E D U A R D O D E LA B A R R A
DE LA REAL ACADEMIA ESPAÑOLA
S a n t i a g o d e Chile
I m p r e n t a , E n e . y Litog. E s m e r a l d a , B a n d e r a 3 0 - 3 4
igOO 12675
EL POEMA DEL CID
RECONSTRUIDO
EL POEMA DEL CID
RECONSTRUIDO
POU
E D U A R D O D E LA B A R R A
DE LA REAL ACADEMIA ESPAÑOLA
S a n t i a g o d e Chile
JlAPRENTA, J Í N C . Y J J I T O G R A F Í A j i s M B R A L D A - B A N D S R A 30-34
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1
PRÓLOGO
DAMAS HINABD
I
III
IV
*
* *
S E G U N D O CANTAK, el de Iluy Díaz. Contiene este can-
t a r la vida del héroe de Castilla d u r a n t e el r e i n a d o de
D. S a n c h o el Bravo, p r í n c i p e de su edad ó. m u y poco
m a y o r , con q u i e n R o d r i g o se h a b í a criado. Le a y u d a vi-
g o r o s a m e n t e á reconstituir el reino roto en girones por el
t e s t a m e n t o de D. F e r n a n d o , q u e en esta ocasión m o s t r ó
m á s corazón de p a d r e q u e ojo de político. L a s batallas de
S a n t a r e m , de Llantada y de Golpejar, la t o m a de T o r o ,
r e s t a u r a n el reino de Castilla y e x h i b e n al Cid en toda su
grandeza. D e s g r a c i a d a m e n t e p a r a don S a n c h o s u s p l a n e s
fueron á estrellarse c o n t r a los m u r o s de Z a m o r a , defen-
d i d o s por u n a real í e m b r a valerosa, de figura verdadera-
m e n t e épica. Allí cae el m o n a r c a b a ñ a d o en su p r o p i a
s a n g r e , al golpe de u n traidor.
A recoger su herencia se p r e s e n t a don Alfonso, refu-
giado h a s t a entonces e n t r e los m o r o s de Toledo. T o d o s lo
reconocen por rey y señor, excepto los castellanos acau-
dillados por R o d r i g o de Vivar, á m e n o s q u e n o j u r e en
público q u e él no tuvo parte, directa ni indirecta, en la
m u e r t e del rey su h e r m a n o . El Cid, como Alférez real, y
conforme a las leyes, es q u i e n t o m a al rey el triple j u r a -
m e n t o e n la iglesia de S a n t a G a d e a de B u r g o s , d o n d e
j u r a n los caballeros. E s t a escena solemne es de u n alto
carácter épico, y no lo es m e n o s el reto de Ñ u ñ o Ordo-
ñez de L a r a á todos los Z a m o r a n o s , sostenido b r a v a m e n -
te p o r los hijos de Arias Gonzalo, el digno ayo y conse-
j e r o de la valerosa princesa D o ñ a U r r a c a q u e v e r e m o s
destacarse v i g o r o s a m e n t e del fondo de esta h o m é r i c a
e p o p e y a castellana.
Consta el Cantar Segundo de 1209 alejandrinos de m i
XV
*
* *
A h í t e r m i n a la Gesta. U n a s c u a n t a s líneas d e m á s q u e
h a y e n el códice s o n a g r e g a d o s posteriores q u e la s a n a
crítica n o p u e d e aceptar.
* *
P o r mi p a r t e a p r o v e c h o esta c o y u n t u r a p a r a i n c o r p o r a r
al P O E M A , escenas, descripciones y conocimientos, q u e re-
flejan diversas faces de la época en sus usos, c o s t u m b r e s
y preocupaciones.
La llegada de los príncipes y su m a t r i m o n i o m e d a
n u e v a o p o r t u n i d a d de trazar otros c u a d r o s propios de la
e p o p e y a . E n las fiestas nupciales, fiestas regias p a r a los
g r a n d e s y los pequeños, se m u e v e alegre y bullicioso el
p u e b l o cristiano mezclado a m i s t o s a m e n t e á los m o r o s de
Valencia, y la fiesta y el regocijo se e x t i e n d e del e n c u m -
b r a d o Alcázar á la plaza pública.
T o d o es m ú s i c a y danza y luces y alegría; pero ¿ q u é n o
corre á su fin? La t a r d e comienza á caerj las fiestas ter-
m i n a n y los príncipes se llevan á s u s esposas á sus t i e r r a s
d a n d o lugar á u n a t i e r n a despedida. El e m b a j a d o r del
Soldán t a m b i é n se va: regresa, á P e r s i a e n c a n t a d o de la
acogida del Cid, y llevando consigo g r a n d e s p r e s e n t í s pa-
ra su soberano.
Al desvanecerse las m ú s i c a s y al a p a g a r s e las luces d e
la fiesta, brota el reflejo de las rojas l l a m a r a d a s de la gue-
rra. El África e n t e r a h i e r v e como u n volcán. Abu-Becar
(el rey Bucar) convoca á los m u s l i m e s á la g u e r r a s a n t a
(la gama) contra los perros infieles (los kafires) y sin
q u e r e r se viene á la m e m o r i a el r e c u e r d o del s i n p a r
F r a y L u i s de L e ó n :
— XXV —
L a lanza y a b l a n d e a
E l á r a b e cruel, y hiere el v i e n t o
L l a m a n d o á la pelea
C u b r e la g e n t e el suelo:
D e b a j o de las velas d e s p a r e c e
L a m a r , la voz al cielo
Confusa y v a r i a crece;
E l polvo r o b a al día, y le oscurece.
e x t e n d e r esos c a n t a r e s primitivos, y a p a r a h e r m o s e a r l o s ,
y a p a r a agregarles n u e v a s circunstancias, y al fin, soldán-
dolos e n t r e sí, y m a n e j á n d o l o s de n u e v o , los c o n d e n s a en
largos c a n t a r e s de gesta. L a s gestas m i s m a s s i g u e n cre-
ciendo y desarrollándose, p o r q u e cada j u g l a r al cantarlas
ya las considera como su p r o p i e d a d , y les c a m b i a y agre-
ga c u a n t o es de su a g r a d o , y en c u a n t o p u e d e v a t r a n s -
f o r m a n d o poco á poco su lenguaje p a r a p o n e r l o al día.
Sobre u n m i s m o a c o n t e c i m i e n t o m u c h a s veces se pro-
d u c í a n diversas versiones y difererentes r o m a n c e s , y lo
m i s m o p u e d e h a b e r sucedido con m á s d e u n a gesta. Ello
cabe e n lo posible.
R e s p e c t o al Cid C a m p e a d o r , lo más a n t i g u o debió ser
u n a serie de r o m a n c e s de carácter histórico, sin v e r d a d e -
r a secuencia, relativos á su destierro y sus h a z a ñ a s fuera
d e Castilla h a s t a la t o m a de Valencia, t e m a sobre el cual
a h o r a m i s m o es posible c o m p o n e r u n c a n t a r distinto del
existente, nacido, sin d u d a , de a q u e l l o s p r i m e r o s ro-
mances.
D e s p u é s , y a m a s á la distancia, c o m e n z ó á p r e v a l e c e r
la l e y e n d a p o p u l a r , d a n d o l u g a r á episodios novelescos
como el de las Hijas del Cid. P a r a enlazar este episodio
m á s m o d e r n o al a n t e r i o r se hizo necesario i n t r o d u c i r
e n éste ciertos a n t e c e d e n t e s , como los proyectos de los
I n f a n t e s de C a r r i ó n , y la p a r t e q u e t o m a el R e y Alfonso
p i d i e n d o p a r a ellos las hijas de Rodrigo de Vivar.
P o r ú l t i m o n o faltaría q u i e n p e n s a r a en llenar los va-
cíos de la gesta p a r a darle u n i d a d y completarla, y acaso
crearía los c a n t a r e s e x t r e m o s , h o y perdidos, de las moce-
dades y de los ú l t i m o s días del héroe, q u e sólo a h o r a al
a l b o r e a r el siglo X X r e a p a r e c e n en n u e v a forma.
L a lenta elaboración del t i e m p o q u e t a m b i é n sufrieron
los p o e m a s de H o m e r o , p u e d e decirse respecto á esta Ges-
ta, q u e c o m i e n z a á operarse en su raíz, q u e son los anti-
q u í s i m o s r o m a n c e s del siglo XI, á fines, y de principios
del X I I . A m e d i a d o s de esa c e n t u r i a aparecieron acaso las
gestas e n su r u d a sencillez p r i m e r a . Aquellas q u e sal-
XXXI —
PRELUDIO
Canta el Joglar
R O M A N C E 111
R O M A N C E IV
ROMANCE V
R O M A N C E VI
R O M A N C E VII
R O M A N C E VIII
R O M A N C E IX
ROMANCE X
ROMANCE XI
R O M A N C E XII
R O M A N C E XIII
35. Un soplo tan magno, tan grande.—36. Tan ealdo, tan cálido
tan ardiente.
— 25 —
• . • . . ROMANCE XIV • •. . • :.
ROMANCE'XII
R O M A N C E XVII
R O M A N C E XVIII
R O M A N C E XIX
ROMANCE X X
ROMANCE XXI
ROMANCE XXII
El Rescate
R O M A N C E XXIII
ROMANCE X X I V
12. F o r m a elíptica que vale;^>ara que sean los primeros en los pe-
ligros, etc.—15. Verso de la Crónica.—16. Agregado que completa
el anterior.—17. Barraganas, guerreros esforzados, y de ahí barra-
ganas, sus compañeras, y después toda m a n c e b a 19. Comediado
el camino, a medio camino.—21. Se lee tra-y-en.
— 44 —
ROMANCE XXV
ROMANCE XXVI
ROMANCE XXVII
ROMANCE XXVIII
El tratado de Paz
ROMANCE X X X
Epilogo
FABLA EL JOGLAR
FIN D E L C A N T A R
das, acaso sea mas propio que cuerdas, forma preferida, pues, aún
cuando voz más moderna, no desdice del resto. 18. laxo, teso,
cansado.
S E G U N D O CANTAR
DE
II
El gerco de Caragoca
a á | aá a . a a || a á ¡ aá a á . a
2 (3 2 6
No s é | tení-don S á n . c h o || por b í | en h e - r e d á . d o .
2 6 2 1!
Con 1<S | que lé-cabí. e || nos t é | nia pór-pagá.do
2 6 2 o
D e b i é r | ser sú-yo t ó . d o ; ¡| lo p ú ] so só-su m á . n o
2 6 2 0
La vó | luntad-de D í - o s |¡ etc., etc.
2 o
— 6t —
esencialmente músico.
Aquí marcaremos con la tilde el acento rítmico, siempre que elle
fuere necesario p a r a fijar la correcta cadencia de este verso.
6. a tort, á tuerto, errónea, injustamente; ue se leía o, y así se
escribía indistintamente, mort, font, port, fo, y muerte, fuente,
puerta, fué: hasta hoy decimos torcido, torticero, retorta, etc., que
son del mismo origen.—8. cuer ó cor, corazón.—9. frucho, fructo.
fruto.—17. acabdellando, acaudillando.—18. Garagoga, la C sonaba
como la slt inglesa, en she, shelf; como ch en francés, ó se en italia-
no.—19. gercola se lee shercola con apremio ó aprieto, e s t r e c h a m e n t e .
—20. enyefíos, ingenios, máquinas de guerra; ingeniero, el qire entien-
de en éstas y otras máquinas.
— 65 —
5
— c e -
ní
13. Sin todo miedo, modismo antiguo, que vale hoy sin ningún
mielo.—15. rrachas, rajas, astillas.
— 67 —
IV
VI
(5. rrazón, con rr, era la ortografía corriente, que aquí general-
mente modificamos, escribiendo razón, rey, etc.— 8. premio, apre-
!
77. mager rienda, la vida, aunque rinda la vida; rienda se lee rin-
da.—79. atamores ó alambores, tambores,—85. blavo, bravo.—87. el
amo, el ayo.—92. castiel, castello, castillo, castrel, ó sea casfrillo, di-
minutivo de castro, campo fortificado.
VII
18. llegavan, se lee legavan.—19. esso sin guisa fo, eso fué sin igual,
ain ejemplo.—20. yentes, ientes, ó gentes.—25. triste, tristo, contristo
—33. foron, fueron, fnron.—38. al re-y su señor.
45. N o nos saldrá de manos | mal que esto pesse a vos!»
— «Si sodes cavalleros j datmé una lanza en don,
E y o a los catorce | vos meteré en rrazón!»
Tovieron esto en nada | los ornes de León,
E dieronlé la lanza | que dellos demandó:
50. En mal ora la dieron, | mucho que les pessó.
Q u e el Cid fue contra ellos | mas fiero que león:
Mató dellos los unos, | los otros derramó,
E bravo, desta guisa | el Cid al Rey combró:
Dende y para Burgos | lievaron presso a Alfons.
VIH
tí. maior ó mayor, jefe «le palacio, cuino lo era don Arias Gonzalo
«n Zamora.
f>
— 82 —
XI
XII
XIII
Bellido Dolfos
21. nos manca el conducho, nos faltan los víveres.— 22. laxos,
lassos, relajados, flojos, caídos.—27. facient, se lee fashien ó fashín.
•—63. mager, aunque, se lee como en francés.
O v ó l o de saber | un orne allí foráneo,
Vellido Dolfos es | fijo de Adolfo nado.
5. Fuesse Vellido para | doña Urraca Fernando,
Dixle:—«Señora sé, ¡ en comino al rey don Sancho
Podiesse levantar | de sobre nos. En caso
Q u e vos me lo otorgedes I seremos del salvados.»
Mirólo larga pieza ¡ doña Urraca Fernando
10. E mucho comidiendo | assí hale fablado:
— «Dezirte una sentencia, | Vellido he del sabio:
Q u e siempre merca bien | orne con el cuitado.
Tú assí farás c o m i g o , . . . | pero, y o no te mando
Fagas cosa de mal, | ssi tú lo as asmado.
15. Mas digot'quen el mundo | non hay el orne osado
Por descercar Qamora | en contra el rey don Sancho,
Q u e le y o non diesse | quanto que ovies deseado;
Quequier m e demandasse | seríale otorgado!...»
Esto que o y ó Vellido, ¡ ledo bessol la mano;
80. «¡Rogad a Dios por mí [ que yo vos saque a salvo!»
Urraca espidiólo, | salió él del palacio,
Foessé para un portero | e con el fizo trato
De lé abrir la puerta | a sázon é recabdo:
El manto que cobría, | Vellido le ha donado.
55. Tornó a su posada | ó bien se ha adobado
Viste sus armas é ¡ adarga é lanza en mano,
Para Gonzalo Arias | vassé m u y denodado.
Llegado a sus puertas | y para su cavallo
E dix a grandes bozes: | —«Sabet, Arias Gonzalo
XIV
XV
XVII
XVIII
7. Cabr' por Cabra,—9. vassal, por vasallo, como en 14, Lar' por
Lara, son apócopes usados para formar la asonancia, aquí en a.—
11. empava, ampara, mampara: tenüdo ó tenido.—13. rieptar, rieb-
tar, reptar, rebtar, retar.—15. barragán, esforzado y experto l i d i a -
dor.
7
— 98 —
XIX
XX
XXI
XXII
XX1I1
XXIV
XXV
XXVI
54. alguandre, por nada, por ningún pienso.—56. unos é otros; se-
ría más clásico: melles é elles por buenos, íbanse alaudando, alabando.
8. elle, él.—12. úfelos, helos allí, vedlos; liegando, legando, llegando.
Non o v o ren la parte | nin fue en consejarlo.
Y son los altos ornes, | los condes é perlados.
Con ellos era el Cid | é todos sos fidalgos:
20. A menos que el rey jure | nol bessarán la mano.
XXVII
XXVIII
*
* *
22. fust, fuste, foest, fuestes, fuistes.—¿34. No hay que tomar .esta."
palabras á la letra. El Cid no busca una soldada; pero sí el puesto
35. Ca sueldo en otras tierras | dan a los fijosdalgo:
Assí faralo quien | m e quisier por vasallo.»
XXX
(RESTAURADO)
La hoja perdida
II
Desolación de Bivar
111
La entrada en Burgos
24. ovólo por bueno, túvolo por d e b u e n agüero; fué contra Al-
var, fué hacia él.—29. la corneja a diestra era tenida p o r de buen
agüero; pero, si aparecía á la izquierda (sinistra comix) el agüero
era fatal ó siniestro. P a r a desvanecer su influencia el Cid sacudió
{engraméó) la cabeza, y pide albricias á Alvar F a ñ e s porque él ha
interpretado aquella siniestra aparición, atribuyéndola á la salida
de eilos al destierro: esa es la fatalidad que atrajo á la corneja.
Sobre la voz engramear, véase m i Literatura Arcaica, pág. 215.
— 129 —
IV
VI
VII
Acrecentamiento de la mesnada
10. Con ellos conió, pretérito de corar (ir-con), Antolinéz fué con
los caballeros que encontró reunidos, en demanda del Cid.—24
trogir, pasar.
— 143 —
VIII
IX
30. temprano dat cevada; dar cevada, dar un pienso á las caval-
gaduras.—31. quien quiera que se detenga á comer, y quien nó, síga-
me-—41. mando, mandato, orden de su señor.
— 148 —
XI
La algara
Los versos marcados con (*) son á la letra: los otros de fácil res-
tauración en este metro. El 1." corresponde al n ú m e r o 442 de la
edición de Sánchez. Los versos de esta forma siguen apareciendo
á trozos e n todo el cantar, como m á s adelante t e n d r e m o s ocasión
de verlo.
1. Algara, Tropel dé gente a r m a d a que corre la tierra enemiga.
—4. arriedrar la tornada, volver atrás.
— 151 -
XII
XIII
7. coió Salón ai/uso, cogió Jalón abajo. El nombre del rio Jalón,
se escribió Xalón y Salón.—12. una tienda ha dejado, las otras
apenas, (abes) ó á duras penas las lleva.—19. abuelta su mesnada, con
los suyos en desorden—para aparentar mejor que huía.—29. la la-
ña, la llana, la tierra llana, la llanura, el llano.
— 157 —
XIV
XVI
El Qerco de Alcocer
XXVII
La Salida
11
XVIII
La batalla de Alcocer
XIX
XX
Aguijó el Cid,
ibas' cabadelant;
Fincó en u n poyo
que es sobre Mont-Real.
Alto es el poyo
maravilloso é grant;
Non teme guerra,
sabet, a nulla part.
Metió en paria
a Dároca en ant's;
Desi a Molina
que es del otra part;
Teruel t e r c e r a
que estaba delant;
E n m a n o ténie
a Celia del Canal:
Mió Cid Ruyz Diaz
de Dios h a y a su gracia. (Se lee gráz).
XXI
XXII
Regreso de Minaya
XXIII
XXIV
El Conde de Barcilona
14. Tebar del Pinar, era u n bosque de pinos ó sapinos cerca de Te.-'
ruel: posible que fuera del tobar, que significa turbera en el lenguaje
de hoy, y de a h í el Toboso, lugar de la Mancha, a b u n d a n t e en tobas
ó tofas, tierras fibrosas que sirven de combustible, y el Pinar del
Tobar, pinar d o n d e hay turberas. También se lla_na toba una pie
dra esponjosa, b l a n d a y liviana, y tobar es u n a cantera de esa pie-
dra. De Tobar saldría Tebar y después Tébar como algunos p r o -
nunci-m, acaso p o r evitar la consonancia al decir El Pinar del To-
bar ó de Tébar. —17. el Cid seguía al paso, conduciendo gran botín
(robo).—18. desgia, descendí ), bajaba de una Sierra; en el texto
1
XXV
XXVI
(BESTATJBADO)
II
III
IV
28. entrelle et elle vando, entre uno y otro bando: uso la conjun-
ción et, en vez de e, por rínica vez en todo el poema, para evitar la
unión de tres ees.
El oficio Toletano arraigado en España desde los días de los
santos Isidro y Leandro, que lo prestigiaron, había sido aprobado
en Boma. E n sus copias se empleaba la letra de Ulfilas, el obispo
Godo, llamada también letra gótica ó isidoriana, y á ese oficio se
refieren los primeros versos dé este parágrafo. El Ritual contrario
era el romano, usado por IOB sacerdotes franceses.
VI
VII
vm
De cómo el pueblo desama á su Rey, é pone su
amor en el Cid
IX
XI
XII
XIV
XV
XVÍ
El regreso a Valencia
Ido es pora San Pero | Minaya Alvar Fanz,
Mas yentes se le acoien, | pensó de cavalgar,
Grand duelo es al partir, | espidiós del abbat:
«Si vos vala el Criador, ¡ Minaya Alvar Fanz,
5. Por mi al Campeador | las manos le besad.
Aqueste monesterio | non lo quiera oblidár
Por los dias del sieglo; J en lebar-lo adelant
El Cid será ondrado | e siempre valdrá mas.»
Respuso-le Minaya: | — « F e r i o hé de voluntad.»
] 0. Hyá se espiden é [ pienssán de cavalgar,
El portero con ellos | que los ha de guardar.
Por la tierra del Rey | conducho ya les dan.
D e San Pero a Medina | en finco dias van.
Afelos en Medina | las Donnas e Alvar Fanz.
XVII
El moro Aben-Galvón
XVIII
XX
XXI
XXII
El botín de guerra
XXIII
XXIV
XXV
XXVI
XXVII
XXVIII
1 .
11
Volontier, ca avie | el gozo mayor:
¡Asi da omildanza | al Rey so Señor!
Quando desta guisa | a los pies cayol'.
Muy grand pesar ovo | el rey don Alfons.
Dix:—''En pie levad | el Cid Campeador,
15. Besadme las manos | que los piedes, nó!
Si non feches esto | non avreds mi amor "
Hynoiios fitos | sedie el Campeador:
"Merced a vos pido, J mi Rey e Señor:
Así estando dat me | la Vuestra amor,
20. Que todos lo oyan | quantos aquí son."
Alor sonrisando [ respúsole Alfons:
''Esto faré d'alma ¡ e de corazón.
Aquí vos perdono ¡ e dovos mi amor:
En todo mió Regno I parte desde oy."
25. Fabló.mio Cid: | "Vuessa merced, y o
La recibo a onrra, | mi Rey e Señor:
Gradescolo a Dios j e después a vos,
E a las mesnadas | que están derredor."
A hinoios fitos | las man's le besó.
30. Levóse, en la boca | el Rey saludol'.
Fabló mió Cid e dixo. Suprimida tal frase pegadiza, y un (lo) demás,
el 9 se convierte en otro hexasíiabo doble, y lo mismo el 1(>. En
o
este para restaurar el sentido ofuscado por la mala copia, hay que
devolver el complemento, de esta razón, á la proposición anterior,
y decir:
XXX
XXXI
XXXIII
Las bodas
(RESTAUKADO)
PRELUDIO
El León
II
III
La hoja hallada
IV
Continúa el combate
31. La obligación que tiene cada cual, hoy sabrán todos cumplirla.
—32. Veremos el triunfo gracias á Dios y á vuestra buena estrella.
{avs, aves, fortuna).
VI
VII
42. muy bien arreados, muy bien puestos, apuestos, bien vesti-
dos, con hermosos arreos.—43. conduchos a sazones, comidas á pe-
dir de boca.—57. el verso primitivo dice: 1 Quando veo lo que avío
sabor. > Es éste uno de los versos que encuentran cortos; pero, leí-
do á derechas, muy bien que consta; (v. 2487)
VIII
81. Minaya, primo del Cid, llama cuñados á sus yernos: antes se
llamaba cuñados (del 1. cognatus) á los parientes por afinidad; hoy
se ha restringido esta significación, mientras que la de parientes,
antes sólo los padres, se ha extendido mucho.—7. hay que suplir
hablaban, trataban de quien lidió mejor etc.
Tan mal se conseiaron | estos Infantes amos.
A m o s apart salieron, | ¡son veramientre hermanos!
Destó que ellos fablaron, | nos, parte non ayamos.
15. «Vayamos por Carrión. | m u c h o ^ á q u i détardamos
Los áverés que emos | mucho son sobeianos,
Mientra que visquiéremos [ despender nols podremos.»
IX
XI
La despedida
XII
XIII
XIV
El Robredo de Corps
XV
4. f u é = f ó .
— 292 —
XVI
XVII
0. Quando tal ondra me han dado; parece que fuera onta, afrenta,
y no ondra, honra, a no ser que se emplee esta voz irónicamente, lo
que es característico en el Cid, aun cuando no es del todo propio
en estas circunstancias. Mas adelante, se repite ondra, por onta en
el verso 2952 de la Gesta.
— 295 —
XVIII
El regreso á Valencia
XIX
36. elle, ele, él.—48. tímese puede abreviarse de dos maneras, tie-
nes' o tiense, según la c muda que se suprima: si ambas se suprimen
queda tiens'.—52. ?'ó=yo.
— 800 —
XX
XXI
19. parientes como son, como que son parientes, a titulo de tales
i ' O . Ruegan al rey que los dispense de asistir a la Oorte- 2"i
•salga de mi reino, que en nada lo estimo.
2. / o = f u e .
— 302 —
XXII
XXIII
XXIV
29. venid a ser con nos, venid a sentaros a nuestro lado.—31. di-
ce por error el texto: meior sodes que nos: cab'rtos o con nos sodes
meior: a nuestro lado estaréis mejor, es sin duda lo que el rey dice.
—36. sicden, siéntanse.—39. En su vestimenta luce su porte va-
ronil.
— 308 —
XXV
XXVÍ
XXVIII
32. mandad que nos den un plazo prudencial.—43 y 44. (Los 200
marcos que me dieron) tendrán ellos que pagarlos, y no los quiero
yo; quiero devolverlos, al Cid que los entreguen. —4á y 46. dineros
—m -
Pagarlo hems' de heredades | en tierras de C a m ó n . »
Luego respondía, | el Conde Don Remond:
«El oro e la plata | espéndistéslo vos,
50, Por juicio lo damos | antél Rey Don Alfons:
En préciadúra pagen, | préndalo el Campeador.»
Ya vieron que es á fer | los Infants de Carrión.
XXIX
El Desafio
a a a Á || a a a Á I] a Á a
4 8
Un tin Un tkn \\ Un Un Un tkn j tan tky
Prisiones son | do el ambicioso m u e r e
Culpa n o n t i n c h | si so forcat d'amar
Qui n o n es trist | de m e s dictats non cure
Estos versos llevan acentuada la 8. ; pero, cuando el acento pro-
a
XXXII
XXXIV
Fabla Minaya
Ramírez que fué rey de Navarra; y María, llamada doña Sol, con
don E n r i q u e , príncipe de Aragón. Se duda de la efectividad de tu-
t e m a t r i m o n i o de doña Sol; pero, cierto es que casó en 1103 con
don R a m ó n Berenguer, Conde de Barcelona.
Los préncipes garridos | de Navar' e Aragón.
Por páreiás mis primas | antes avíedes vos,
Agora bésarédes | sus manos, que ellas son »
Vuestras señoras altas | mal que esto pese a vos.
20. ¡Grado á Dios del cielo | e ál rey don Alfons,
Asi crece la ondra | a mió Cid Campeador!
En todas guisas, sodes | tales qual digo yo.
Si há hí quí responda | o quí diga de non,
5 0 Minay Alvar Fanez; | essó mantengo yo!»
25. Hi Gómez Pelayét | en pié se levantó:
***
XXXV
Fabla el Rey
XXXVII
XXXVIII
XXXIX
El palenque.—Últimos preparativos
XL
E? combate
*
**
* *
#
* *
XLI
XLI1
Epilogo
F I N DEL Q U I N T O CANTAR
SESTO CANTAR
PRELUDIO
18. las vagas, las olas.—21. sines todo temor, sin n i n g ú n temor.
—22- Mafomat ó Mafomet, Mahoma. — 23. naquesta vegada, en
esta vez.—28. viersos, versos.
II
II
III
IV
VI
VII
VIH
79. sin variar de posición (sin salir de fila, sin desrranvhar, sans
derranger) yacen (yaz') las estrellas Ajas.—83. singlan en sus baje-
les, (en sus esferas respectivas) los planetas que navegan entre
las constelaciones, como entre archipiélagos. —85. la tierra, gran
llanura (se decía llantada ó jilantada por llanura ó planicie) lija en
el centro de la bóveda celeste, es la base del sistema.antiguo.—
94. anuncian pestes y guerras; aterrorizau al mundo.—95. tonidro,
trueno.—98. falMos, bailólos.—99. la (ral-ama, la Vía láctea.
— 37C —
IX
4. de corte c guerra son, unos van armados, los otros con sus tra-
jes cortesanos.—5. fremoso, hermoso; afeitar, aliñar, hermosear,
acicalarse.
— 377 —
22. dio á comer á Babieca de) florido césped, antes gasón, dei an-
tiguo alte) alemán waao, boy irasen.- -31. deslieron, descendieron;
efurción, refrigerio.
X
XI
* " i<
XII
XIU
XIV
XV
XVI
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* #
XVII
XVIII
XIX
XX
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XXII
XXIII
XXIV
(1) «al bote de una lanzas, bien que esta es palabra de origen
gótico, en el sentido de golpe con arma enastada, vacilé antes de
decidirme á emplearla por no haberla visto en los documentos ar-
caicos. Pude, decir al golpe ó «al colpe de una lanza».
Con frecuencia me ocurren dos ó mas formas, y no siempre he
elegido la más antigua. Sin salir del -párrafo presente, citaré otros
ejemplos de esta natural perplejidad del espíritu en tratándose de
una lengua envejecida cuyas raices y troncos se confunden con
sus ramas de hoy:
— 404 —
XXVI
XXVIII
E dixo el Rey:
«Ruy Diaz, | el mas claro varón,
15. Tus fechos señalados ] a onrra nuestra son.
Sy d'España un Rodrigo | fue duelo e perdición
Rodrigo, tu fuiste | a su gloria maior.
27
m
posteriormente al copiarla.
III. Estudio sobre la ortografía y pronunciación proba-
ble del lenguaje de la Gesta.
IV. U n a breve idea de las armas y trajes del siglo X I I ,
sacada de la misma Gesta y á ella aplicable, con la explica-
ción de los diversos n o m b r e s del héroe.
T e n í a hecho el Vocabulario y lo perdí, en el naufragio
del Copernicus. En vez de rehacerlo he creído preferible po-
ner breves notas al pie de cada página para ayudar á los
lectores capaces de e m p r e n d e r esta lectura.
Pensé también dar una idea de la gramática de la Gesta;
pero, ese trabajo ha sido m u y bien ejecutado últimamente
por don F e r n a n d o Araujó, Coincido casi siempre con Jas
apreciaciones de tan notable maestro, y en lo que discrepo
es en la 1 . Parte, dedicada á la fonología del P o e m a .
a
Versiflcaciúnflela &estaflelCií
D e l Ritmo
aá aá aá.a | aá aá aá.a
2 4 6 2 4 G
Lo m i s m o en la versificación antigua:
se lee:
V'i-é | dales | exír+ || e víé | dales | entrar-)-
Lidí | argé | lo hé-f- ¡j De Di | os ál | ampá.ro
2)—-Vio González que | no escaparí(e) con alma
Que perd(e)ri(e) los averes | e los oi's de k cara.
— 431 —
esquema.
El V es un dodecasílabo compuesto de uñ pénta y u n
heptasílabos yámbicos. Con cesura entre ellos, acentúan
2-4 | 2-4-6. El i.r hemistiquio admite el acento en la 1. sí- a
III
De la Rima
2371. Aquí legó [Minaya] Alvar Fannez: I Oid ya, Cid [Campeadorjleal.
Pagos Mió Cid [el campeador] e [todos] los | [otros] que van a so
[servicio
—Respuso [Martín] Antolinéz | a guisa de membrado.
— D i x ó Minay[íí] Alvar | [Fanez] esto faré [yo] de grado.
—Echós' doña Ximena | en [los grados] delant el altar.
—[Nin] cativos nin cativas | non quiso [tener] en su compaña.
— P o r tierra andidiste | [treinta y dos años] Señor Spirital.
— D i ó t [con la lanza] por el costado | dont ix'ió la sangr',
—Víerón-lo las axobdas [de los Moros] | al almofall' se van [tornar]
— E fícierón dos haces [de peones mezclados] \ ¿qué los podrí(e)
[contar?
— Q u a n d o mió Cid | [entró a Valencia] entró en la cibdad
•—Esora se levó [en pié] | el [buen] Rey don Alfons.
— H y á pagado so [de mis espadas] \ de Colada é [de] Tizón.
—Dixóles [fuerle-mienlre] que andidiesen | de día e de noch.
—Delante su mugier [e de sus fijas] | querí' tener las armas
—Direvos de los [cavalleros] que | lebaron el mensaie
— M i ó Cid es de Bivar | e nos [de los Condes] de Carrión.
— L o que remaneciere [daldo] \ a mi mugier é [a mis] fijas
—La tierra [del rey Alfonso] esta noche | la podremos quitar.
Debe ser:
Debe ser:
S e lee;
Y lo s o n estos:
29
— 450 —
v. 1835 Pasando van las sierras, | (e) los montes é las aguas
1867 Esto plogó a muchos, | (e) besáronle las manos
1792 Tanta tienda preciada, | (e) tanto tendal obrado
1755 Mió Cid [fincó] antellas (e) tovo ¡ la rienda al cavallo,
72 Esta noche yogamos | (e) vaymos-nos al matino. '
Debe leerse:
hemistiquio es de 8 sílabas.
Debe ser:
II
II
t»
a) ka ke ki ko ku
b) ca ce ci co cu
c) ka che chi ko ku ó q
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rn y xi
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(El Alexandre)
* *
FIN
I > D I C J E
Páginas
PROLOGO. 1
I . — E L CANTAB D E RODBIGO i
32
— 498 —
De la Rima, 4 3 5 .
D E COMO S E H A R E S T A U R A D O L A G E S T A D E L ORD H A S T A R E -
T R O T R A E R L A A LO Q U E P R O B A B L E M E N T E F U É 44I
T R A J E S Y A R M A S U S A D O S E N E L S I G L O xri, D E QUK S E H A C E
M E N C I Ó N KN E L P O E M A 4 8 1
ÍNDICE 4 9 5
A D D E N D A ET CORRIGENDA 50 4
e>/^ *Jj^» t>,v* t^v* e,Y* t f » t)¡V» eJ(U «A. e, ^»
1
.J¡*j •Jfv* «Jf* *A« «J¡w
Acldenda e t corrigenda
Tágs Linea DICE .LÉASE
2 3 2 9
Quandó Quando
8 viéstes vi'estés
1 6 Cid que | su Cid | que su
2-1 ) 1 8 justificará el empleo bastará á justificar el empleo
2 ) 7 1 9
afé amas mis fijas: | Afé mis fijas amas: |
2 6 9 1 4 odovados adovados
2 7 4 1 6 quien quen
2 7 6 1 0 llegando liegando
2 8 4 9 á cavallos de cavallos
2 8 4 1 8 alma alma
2 8 ) 7 fed que | en fed | quen
2 9 0 2 7 6 0 6 1 •
Versos corregidos
I ágs. Versos
Versos intercalados
Págs. Después
del verso
fágs-
Al rey Alfonso que legarien sus compañas;" dice el texto.
Que el rey Alfonso alegaría sus tropas, las reuniría, eso
quiere decir. Nótese la colocación del que.
1 5 3 . — v. 4 8 . Preséntala, oferta.
1 5 5 - — - 3 7 - cárcava ó careaba, excavación, f o s o — 3 . yogó, preté-
v
Págs-
Págs.
LA C I U D A D D E S A N T I A G O D E C l I I L E
EX LA IMPRENTA ESMERALDA.
S U IMPRESIÓN S E EMPEZÓ
E L 17 D E X O V I E M H R E
DE 1899
I S E TKBMIXÓ
EL 0 1)15 SEPTIEMBRE
D I : 1909
BIBLIOTECA NACIONAL
lili