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Introdução.
História.
O início do yoga nos remonta a uma Índia pré-ariana, da tradição nativa dos drávidas4.
Este povo parece ter florescido como grande civilização às margens do Vale do rio Indo,
semelhantes em grandeza com outros povos de seu tempo, como os egípcios, no Nilo e os
sumerianos, no Tigre e Eufrates.
O território dravidiano foi invadido por um povo guerreiro, conhecido como ariano por
volta de 1500-1200 a.C., ocupando suas duas grandes capitais, Harappa e Mohenjo Daro 5.
Acredita-se que um tipo de yoga já era praticado pelos drávidas ou povo harappiano.
Escavações arqueológicas no Vale do rio Indo (atual Paquistão) encontraram sinetes de barro
cozido com uma figura muito semelhante ao deus tutelar do yoga – Shiva – sentado em
padmasana (postura clássica de yogues em meditação)6. Era uma prática religiosa voltada
para a concentração mental, controle da respiração, adoração ritualística e cânticos. Seus
objetivos principais eram a invocação, a visualização e a união mística com inúmeras
1
Cf.GRESCHAT (2006).
2
FEUERSTEIN (2005), p.13.
3
JUNG (1982), p.57.
4
ELIADE (2001), p.296.
5
GULMINI (2002), p.24.
6
GULMINI (2002), p.23.
2
divindades7. Como a religião védica dos arianos (poder dominante) não aceitava esse “proto-
yoga”, ele foi sumariamente considerado um sistema religioso heterodoxo pelos brâmanes, a
alta casta dos sacerdotes arianos8.
Mas, assim como o fez com o budismo centenas de anos mais tarde, a religião
bramânica (hoje considerada como hinduísmo), absorveu o yoga como parte de sua própria
“filosofia”9 ao longo dos tempos. No entanto, o hinduísmo além de incluir o yoga em sua cultura
e doutrina, o considerou na forma de um novo dársana10, lit. “ponto de vista”11. Com o passar
do tempo, uma quantidade admirável de hibridismos foram realizadas com o “proto-yoga”
dravidiano, e estas transformações deram origem às inúmeras escolas do yoga no mundo que
conhecemos hoje. Algumas mais devocionais (bhakti), outras mais filosóficas (jnana), há ainda
as de valor “ação social” mais efetivo (karma), as mais contemplativas e introspectivas (raja) e
outras de cunho somático mais evidente, como o caso do tantra-yoga - tradição esta que deu
origem a escola yoguica mais difundida do ocidente, o hatha-yoga.
Sistema yoga.
mesmo ciência18. Antes de qualquer coisa, o sistema yoguico foi desenvolvido com o mesmo
intuito de muitas religiões: conceder ao ser humano seu poder criativo (kaivalya) através do
desenvolvimento comportamental e cognitivo, pautado na experiência mística do corpo, com a
conseqüente aquisição da paz, da alegria e da bem-aventurança (ananda) e, oferecendo um
sentido19 à existência de seus adeptos.
7
FEUERSTEIN (2005), p.19
8
ZIMMER (2000), p.67.
9
Coloco aqui filosofia entre aspas, pois o conceito ocidental de filosofia não corresponde corretamente, pois na Índia a filosofia
deve conduzir seu adepto a um estado divino e está, portanto, ligado estreitamente a religião (Cf. ZIMMER, 2000, p.52).
10
Um dos seis sistemas clássicos da grande tradição hindu.
11
ZIMMER (2000), p.419.
12
FEUERSTEIN (2004), p.25, p.34.
13
Cf. JUNG (1982).
14
IYENGAR (2001), p.218.
15
ZIMMER (2000), p.34.
16
Cf. TAIMNI (2001); ELIADE (2001), p.20; p.295-8.
17
ELIADE (2001), p.296.
18
IYENGAR (2001), p.12. Cf. TAIMNI (2001).
19
PINTO (2009).
3
Nos antigos versos dos Vedas20, especificamente o RigVeda, que data de 1900 a.C.,
encontramos indícios de ascetas cabeludos, “vestidos de ar” (nus) e que nada diziam; ao
contrário dos brâmanes, que raspavam suas cabeças, andavam com vestes sacerdotais e
pronunciavam os hinos sagrados da “palavra revelada” (lit. Vedas). Este fato nos evidencia
algo curioso, o início de um período de aceitação das práticas yoguicas autóctones com os
rituais arianos (bramânicos).
O documento mais antigo que trata especificamente daquilo que entendemos como
yoga hoje, ficou conhecido como Yoga-Sutras de Patanjali, como citamos anteriormente. Os
Sutras de Patanjali correspondem a uma coletânea de 196 aforismos que definem o que é o
yoga, os passos do aspirante a yogue e qual o seu principal objetivo para aquisição de
kaivalya: a paralisação voluntária das modificações mentais21. O yoga acredita que o mundo
em que vivemos é uma ilusão (maya) criada pela nossa mente incessante em produzir
pensamentos (vrittis) que, por isso obscurece nosso verdadeiro Ser (atman). E, só quando
conseguimos parar de nos identificarmos com nossos pensamentos-emoções-memórias, a
partir da prática introspectiva da meditação, é que perceberemos nossa verdadeira natureza: o
yogue aí experimenta o samadhi (experiência místico-religiosa). Enquanto isso não ocorrer
viveremos imersos no “senso-comum” de um mundo de aparências (samsara)22.
Esses aforismos foram divididos em quatro livros ou capítulos e, possuem sua datação
bastante questionável. No entanto, foi estabelecido que os três primeiros livros
correspondessem ao século II a.C. e, tudo indica que seu último livro data de 700 anos mais
tarde, no século V d.C.23. Foram compilados por Patanjali, um mítico filósofo, médico e
gramático indiano, que não idealizou o yoga, mas o codificou e o elaborou em oito passos
distintos, conhecidos como Asthanga-Yoga, Yoga Real (Raja-Yoga) ou ainda o Yoga-clássico.
Os seus quatro livros possuem influência direta de outras religiões, como a do jainismo,
samkhya, xamanismo, budismo e religiosidades populares, assim como, os influenciaram
mutuamente no decorrer da história também24.
Yoga e religião.
Definir yoga é uma tarefa árdua. Genericamente podemos nos voltar ao significado da
palavra sânscrita: yuj, que significa ligar, juntar. Nos dicionários geralmente ele aparece como
25
sistema mítico-filosófico da Índia que busca a união com uma divindade ou ainda, uma série
de exercícios físicos e mentais que possuem como objetivo a junção do Self com Deus26. No
catolicismo, o termo equivalente pode estar ligado à mística-cristã, para os muçulmanos temos
o sufismo, e para os judeus a cabala. Sendo assim, sob uma perspectiva mais estreita, o yoga
20
A mais antiga grande narrativa universal registrada pela escrita.
21
Cf.GULMINI (2002).
22
Para um aprofundamento maior na filosofia yoguica Cf.TAIMNI (2001).
23
ZIMMER (2000), p.203-4.
24
Cf. ZIMMER (2000); Cf.ELIADE (2001); Cf.GULMINI (2002).
25
DA CUNHA (1999), p.445.
26
Cambridge Advanced Leaner´s Dictionary (2010).
4
poderia ser considerado a via mística da religião hindu. No entanto, não devemos nos esquecer
que o yoga historicamente é anterior à chegada da religião bramânica (invasão ariana),
portanto, a doutrina do yoga já existia e não poderia ser a sua seita mística (ao menos não em
sua origem).
Interessante notar que quase um século mais tarde, essa definição de religião é
retomada pela cultura Nova Era, que interpreta as instituições e doutrinas religiosas como
universais também: “todas as tradições religiosas possuem os mesmos pressupostos em
entender o mundo”30 relatam alguns de seus adeptos. Mesma postura adotada pelo yogue
Vivekananda em 1893, na posição de representante da religião hindu, quando discursou sobre
o yoga no Parlamento das Religiões.
27
Cf.VIVEKANANDA (2007).
28
Apesar de Vivekananda não dar muita importância ao Hatha-yoga, esta tradição é considerada como o meio que prepara o
yogue para o Raja-yoga, haja vista Hatha-yoga Pradipika e o Gheranda-samhita, Cf.SOUTO (2000); (2002).
29
VIVEKANANDA (2007), p.1.
30
CONTEPOMI (1999), p.130-148; CAROZZI (1999), p.154.
31
CONTEPOMI (1999), p.134.
32
Muitas vezes pautados em pseudociências.
5
desenvolvida com origem na Idade Média (séc. X-XII) e influenciado pelo islamismo,
cristianismo primitivo, ciência moderna e do movimento Nova Era33.
Infelizmente não dispomos de espaço aqui para nos estendermos mais sobre as
origens e motivos da Nova Era34, mas talvez seja lícito supor pelo exposto acima, o porquê de
muitos yogólogos fugirem das relações yoga-religião hoje em dia. No entanto, isso vem de
forma tímida se transformando. O editor de uma revista norte-americana (Yoga Journal) assina
um artigo com a seguinte pergunta: “Se o yoga não é religião, é o que então?”. Ele mesmo
contesta: “É um hobby, fitness, um esporte, uma atividade recreacional apenas?”35.
“(O livro de Singleton e Byrne) é muito importante tanto para temas do campo
da saúde quanto da religião porque oferece um olhar crítico do yoga que, a princípio,
pode desencantar analistas românticos. Fica claro após a leitura que, apesar do
inegável bem-estar que a prática do Yoga proporciona ao praticante, tem se tornado um
regime de fitness, uma espécie de filosofia incorporada, que exibe certo grau de
41
ansiedade e ambivalência sobre a unidade inerente da mente, do corpo e do espírito.”
Talvez, esses dados reflitam já indícios de uma mudança de panorama frente ao yoga,
ao menos por parte de alguns estudiosos e adeptos em repensar não a sua filosofia, mas o
33
LIBERMAN, K. (2008), p.100-17.
34
Cf.CAROZZI (1999).
35
CATALFO (2010).
36
A Dictionary of Alternative-Medicine Methods em www.babylon.com/free-dictionaries/health/alternative-medicine acessado
09/03/2010.
37
ELIADE & COULIANO (2009), p.177.
38
JUNG (1982), p.52-60.
39
FADIMAN & FRAGER (1979), p.316-38.
40
DA CUNHA (1999), p.445.
41
SIEGEL & de BARROS (2009).
6
papel que ele esteja representando em nosso contexto cultural do séc.XXI. No entanto, a
resposta que mais encontramos para a mesma pergunta anterior (o que é de fato o yoga
hoje?), geralmente refere-se a um yoga configurado como um sistema “filosófico-prático”.
Colocamos entre aspas, pois esse termo não nos esclarece muito. É como se intitular um
“católico não-praticante” às avessas. Ou seja, o “católico não-praticante”, não comunga sua
religião, mas se afirma um religioso convicto; já o yogue, muitas vezes, mantém uma prática
diária, com seus pujas (oferendas), mantras, orações, devoções a santidades, mestres e
hibridismos com outras religiões, mas não considera essa sua prática diária como religiosa.
Este fato se dá, muito provavelmente pelo paradigma de confundir religião com organizações
religiosas e, não entender bem o que é religião em todo o seu espectro42.
Por outro lado, definir religião também é algo complexo. A própria palavra vem de latim
religio, que designou regligare (amarrar, interromper o cotidiano, abrir um intervalo), religare
(ligar-se novamente) e/ou relegere (prestar atenção aos detalhes)45. Em nossa busca em
responder a pergunta: o que é o yoga além da resposta vaga “filosofia-prática”, continua sua
jornada na etimologia da própria palavra religião e suas denominações. Yoga também pode ser
analisado como que interrompendo o cotidiano (maya) de seu adepto, assim como, ligando-o
42
Para um entendimento melhor aconselhamos o artigo de revisão de Ênio Pinto (2009) publicado na REVER, onde o autor
esclarece os conceitos de espiritualidade e religiosidade.
43
ZIMMER (2000), p.203.
44
Caminho espiritual de um sadhaka (praticante de yoga).
45
http://en.wikipedia.org/wiki/Religion#Etymology. Acessado 02/06/2010.
7
novamente com sua “essência imortal” (atman) e focando a sua atenção ao presente, base da
prática meditativa (dhyana).
3. Rituais50: todas as escolas de yoga (bhakti, jnana, hatha, raja, karma) possuem os
seus;
51
4. Mitos : o Hatha-yoga aceita o Vedanta, e nos textos vedantinos podemos encontrar
alguns mitos a título de exemplos, dentre uma centena de outros;
7. Crenças54: exemplos é que não falta, o conceito da alma imortal, chackras, prana e
da reencarnação é apenas alguns deles;
8. Espaços e templos55: para se ter uma idéia, há mais escolas de yoga na cidade de
São Paulo do que templos budistas em todo o estado.
46
WIEBE (1998), p.16; PYYSIAINEN (2003), p.78-142; CRUZ (2004), p.30-7; Cf. ÁVILA (2007).
47
ZIMMER (2000), p.397: “(...) ainda que a meta seja aquela do (hatha) iogue (sic) meditativo, a maneira de aproximar-se não é a
da negação, é a da afirmação. (...) Nesse caso, o candidato à sabedoria não busca atalhos para evitar a esfera das paixões –
reprimindo-as em seu interior e fechando seus olhos para suas manifestações exteriores (...). Muito pelo contrário, o herói (vira)
tântrico passa diretamente através da esfera de maior perigo.”
48
SOUTO (2002), p.203.
49
WIEBE (1998), p.19; QUEIROZ (1991), p.28; USARSKI (2002); CRUZ (2004), p.30-7; ÁVILA (2007), p.14.
50
QUEIROZ (1991), p.28; PYYSIAINEN (2003), p.78-142; CRUZ (2004), p.30-7; ÁVILA (2007), p.14.
51
CRUZ (2004), p.30-7; ÁVILA (2007), p.16, quando se refere a “linguagem simbólica”.
52
GEERTZ (1989), p.104-5; USARSKI (2002); CRUZ (2004), p.30-7; ÁVILA (2007), p.14, p.16.
53
Cf.QUEIROZ (1991);
54
WIEBE (1998), p.34; USARSKI (2002); CRUZ (2004), p.30-7; ÁVILA (2007), p.14.
55
ÁVILA (2007), p.16, quando se refere à religião “vivida não só na própria intimidade, mas compartilhada com outros”.
8
Além disso, entendemos que o yoga hoje não ocupa o mesmo espaço social que há
quatro mil anos atrás, na época dos drávidas e arianos. Encontramos, talvez, resquícios dessa
manifestação bramânica do yoga atualmente na cultura vaishnava56. Porém, muitos adeptos do
yoga hoje, não expressam sua religiosidade de nenhuma outra forma que não seja por meio de
sua prática exclusivamente yoguica diária, muitas vezes pessoal, outras em grupo, mas
sempre adotando princípios éticos e morais que norteiam suas vidas diretamente dos
aforismos de Patanjali: como o da não-violência, da prática meditativa após uma série de
posturas físicas e respiratórios, da entrega a Deus (Ishvara), de uma vida com uma maior
presença mental no presente e com responsabilidade com o meio em que se vive, por
exemplo; além de inúmeras outras expressões e festividades, como o dos satsangs57. A prática
exclusiva do yoga, com ou sem hibridismos de outra religião, vem dando sentido criativo a
muitos praticantes hoje em dia e, sentido à vida sempre foi o pilar mais importante de todas as
religiões já desenvolvidas no mundo58.
Para se ter um pequeno panorama do que queremos ilustrar, todo o ano ocorre o
“Yoga pela Paz”, encontro organizado por praticantes e yogues do Brasil e do mundo que
reúnem milhares de pessoas em quatro dias nas principais capitais brasileiras, onde realizam
workshops, vivências, participam de diversas práticas de yoga e finaliza sempre num grande
encontro ao ar livre onde celebram sua religiosidade através da oração, do canto, da música,
sempre no “espírito” do yoga como expressão religiosa. Podemos mencionar ainda, as
inúmeras associações, alianças, federações e outras entidades que defendem e professam o
yoga como uma “filosofia religiosa”. Houve, inclusive, há alguns anos atrás, uma comissão de
yogues e adeptos que lutaram pela liberdade de ministrar aulas, cursos e formações de
professores de yoga no Brasil frente ao Congresso Nacional, contra uma lei que tramita
almejando definir o yoga como atividade física apenas e, portanto, sob lei do estatuto do
Conselho Federal de Educação Física (CONFEF). Esta lei ainda está em tramitação, porém, o
yoga hoje, ao lado, da capoeira, por exemplo, impetraram e ganharam uma ação judicial para o
exercício livre de seus métodos sem fiscalização de nenhum órgão federal, contanto, que seja
praticado exclusivamente de cunho filosófico-religioso59. Por isso, levantamos a questão da
prática yoguica como expressão religiosa não só por cientistas e yogues, mas também agora
56
Cf.OLIVEIRA (2009).
57
Sat vem da palavra satya, que significa Verdade e sangha, significa família, grupo afim. Portanto, satsangha, define-se por um
encontro de pessoas afins que se reúnem para meditar, cantar mantras e celebrar o seu caminho espiritual pelo yoga.
58
Cf.FRANKL (1991); PINTO (2009).
59
Projeto de Lei Nº 7.370/2002, de autoria do deputado Luiz Antônio Fleury (PTB/SP), que acrescenta parágrafo único ao art. 2º da
Lei 9.696, de 1º de setembro de 1998, dispondo que não estão sujeitos à fiscalização dos Conselhos Regionais de Educação Física
os profissionais de dança, artes marciais e yoga.
9
protegida por lei e com definições bem claras de seu exercício. Estudar e praticar o yoga não
pode separar-se da religiosidade que lhe é intrínseca60.
Bibliografia.
ÁVILA, A. Para conhecer a psicologia da religião. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
CAROZZI, M.J. Nova Era: A autonomia como religião. In: CAROZZI, M.J. (org) A Nova Era no
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2001.
ELIADE & COULIANO. Dicionário das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
60
Cf. ÁVILA (2007), p.13; PINTO (2009) quando pensamos religião como o que dá sentido último na vida das pessoas.
61
JUNG (1982), p.54-5.
62
Emprego aqui o termo “essência” no sentido de seu real objetivo expostos por Patanjali.
63
Existe hoje uma infinidade de centros de pesquisa no mundo tendo a meditação, característica fundamental do yoga, como
objeto de estudo.
10
FADIMAN & FRAGER. Teorias da personalidade. São Paulo: Editora Harper & Row do Brasil
Ltda, 1979.
FEUERSTEIN, G. Uma visão profunda do Yoga: teoria e prática. São Paulo: Editora
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IYENGAR, B.K.S. A árvore do ioga: a eterna sabedoria do ioga aplicada à vida diária. São
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