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Sangue
Funções Gerais
Transporte:
• Nutrientes e gases
• Produtos do metabolismo
• Metabólitos
• Hormônios e outras moléculas sinalizadoras
• Eletrólitos (sais)
Composição Sanguínea
Formado pelos glóbulos sanguíneos e pelo plasma.
Glóbulos sanguíneos:
• Eritrócitos ou hemácias.
• Plaquetas (fragmentos do citoplasma dos megacariócitos da medula óssea).
• Leucócitos ou glóbulos brancos.
Eritrócitos
Os Eritrócitos, ou hemácias dos mamíferos, são anucleados (não possuem
núcleo) e contêm grande quantidade de hemoglobina (proteína transportadora
de O² e CO², sendo também uma das principais funções dos Eritrócitos). Em
condições normais, os eritrócitos não saem do sistema circulatório,
permanecendo no interior dos vasos.
Os Eritrócitos humanos têm forma de disco bicôncavo. Esse formato
proporciona grande superfície ao volume, facilitando troca de gases, sendo
também flexíveis, usam energia proveniente da glicose e são acidófilos. (coram-
se com eosina).
Durante a maturação na medula óssea, os eritrócitos perdem seu núcleo e outras
organelas, não podendo renovar suas moléculas. Possuem em média 120 de
vida. Passado esse tempo, as enzimas já estão em novel critico, o rendimento
dos ciclos metabólicos geradores de energia é insuficiente e o corpúsculo é
digerido pelos macrófagos.
Reticulócitos
Reticulócitos são Eritrócitos
jovens/imaturos, recém-saídos da medula óssea,
encontrados no sangue em pequena quantidade (1%
dos Eritrócitos). Contém ainda certa quantidade de
ribossomos, quando corados apresentam cor azulada
devido a basofilia do RNA.
Eritropoiese
É o processo que corresponde a formação dos eritrócitos. Este processo
é dinâmico e envolve os processos de mitose, síntese de DNA e hemoglobina,
incorporação do ferro, perda de núcleo, organelas e resulta na produção de
glóbulo vermelho sem núcleo e com reservas energéticas (eritrócito).
Leucócitos
(Células Brancas)
Eritrócitos
(Hemácias)
Neutrófilos
Eosinófilos
Neutrófilos
Linfócitos
Linfócitos são responsáveis pela defesa imunológica do organismo. Essas células
reconhecem moléculas estranhas existentes em diferentes agentes infecciosos,
combatendo-as por meio de resposta humoral (produção de imunoglobulinas) e
resposta citotóxica mediada por células.
São células esféricas, com diâmetro variável, conhecidos
como linfócitos pequenos e linfócitos grandes.
O linfócito pequeno tem núcleo esférico que se colora em
aspecto escuro. (grumos grosseiros de cromatina) e seu
citoplasma muito escasso.
Ao microscópio, os linfócitos se mostram pobres em
organelas e seu tempo de sobrevivência é muito
variável, podendo ser de apenas alguns dias para muitos
anos.
Embora tenham morfologia semelhante, os linfócitos podem ser separados em dois
tipos principais: B e T, com diversos subtipos. Os linfócitos voltam dos tecidos para
o sangue, recirculando continuamente.
Linfócitos T
Os linfócitos T iniciam a vida como células imaturas
denominadas células-tronco, que migram para o timo
durante a infância e ali amadurecem e se transformam em
linfócitos T. A maioria dos linfócitos circulantes no
corpo são do tipo "T.
É no timo que os linfócitos T aprendem a diferenciar o
que é próprio do organismo e o que não é. Quando
estão maduros, os linfócitos T deixam o timo e entram
no sistema linfático, onde fazem parte do sistema imune
de vigilância.
A função dos linfócitos T é reconhecer e destruir células anormais do corpo, como
as células infectadas por vírus, por exemplo.
Linfócitos B
Os linfócitos B permanecem na medula óssea, onde amadurecem e se transformam em
células B. Os linfócitos B reconhecem células e micro-
organismos estranhos ao organismo, como bactérias
invasoras por exemplo.
Quando entram em contato com uma proteína
estranha (na superfície das bactérias, por exemplo), os
linfócitos B produzem anticorpos que se "acoplam"
na superfície da célula estranha, provocando a sua
destruição.
Os linfócitos B originam as células B de memória que
sintetizam anticorpos e também os plasmócitos.
Coagulação sanguínea
Em um indivíduo normal, a coagulação é iniciada dentro de 20 segundos após a lesão
ocorrer ao vaso sanguíneo causando danos às células endoteliais. As plaquetas formam
imediatamente um tampão plaquetário no local da lesão. Essa é a chamada
hemostasia primária. A hemostasia secundária acontece quando os componentes do
plasma chamados fatores de coagulação respondem (em uma completa cascata de
reações) para formar fios de fibrina, que fortalecem o tampão plaquetário. Ao
contrário da crença comum, a coagulação a partir de um corte na pele não é iniciada
pelo ar ou através da secagem da área, na verdade ocorre através das plaquetas que
se aderem e que são ativadas pelo colágeno do endotélio do vaso sanguíneo que fica
exposto, quando cortado o vaso. As plaquetas ativadas então liberam o conteúdo de
seus grânulos, que contém uma grande variedade de substâncias que estimulam uma
ativação ainda maior de outras plaquetas e melhoram o processo hemostásico. A
Fibrina (ou fator Ia) é uma proteína fibrosa envolvida na coagulação de
sangramentos. Ela sofre polimerização de modo a, em ação conjunta à das plaquetas,
formar uma camada que detém hemorragias.
Plaquetopoese
As plaquetas se originam na medula óssea vermelha pela fragmentação do
citoplasma dos megacariócitos, formados pela diferenciação dos megacarioblastos.
O amadurecimento dos megacariócitos acarreta no aumento da quantidade de
membranas lisas que vão formar os canais de demarcação. Essas membranas acabam
confluindo, dando origem à membrana das plaquetas.
O megacariócitos possui núcleo lobulado, cromatina grosseira e citoplasma com
grânulos. São adjacentes aos capilares sinusoides, facilitando a liberação de plaquetas
para sangue.