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TÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO, DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS GERAIS DO PLANO
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNÍCIPIO DE SINOP
Capítulo I
DA CONCEITUAÇÃO
II - zoneamento ambiental;
Capítulo II
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS GERAIS DO PLANO DIRETOR
III - direito à cidade para todos, compreendendo o direito à terra urbana, à moradia, ao
saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao
trabalho e ao lazer;
IV - elevar a qualidade do ambiente urbano, por meio da preservação dos recursos naturais
e da proteção do patrimônio histórico, arquitetônico, artístico, cultural, urbanístico,
arqueológico e paisagístico;
V - garantir a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes das obras e serviços de
infra-estrutura urbana;
TÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO DE SINOP
Capítulo I
DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES
I - a recuperação para a coletividade dos investimentos feitos pelo poder público municipal
na realização de infra-estrutura pública que proporcione a valorização de imóveis urbanos;
XII - a regulação pública sobre o solo urbano mediante a utilização de instrumentos para
redistribuição da renda urbana e da terra e controle sobre o uso e ocupação do espaço do
Município;
XIV - o privilégio dos gastos públicos nas áreas que melhor proporcionem a melhoria da
qualidade de vida a todos os cidadãos.
III - a utilização racional dos recursos naturais de modo a garantir uma cidade sustentável,
social, econômica e ambiental, para as presentes e futuras gerações;
segmentos sociais;
Capítulo II
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA
Art. 8º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado do Município de Sinop, assegurando o atendimento das necessidades dos
cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades
econômicas e sociais, respeitadas as diretrizes previstas nesta Lei e no Artigo 2º do
Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e os seguintes
requisitos:
TÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL
Capítulo I
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
XVIII - a articulação nas ações para a ampliação da sintonia entre a oferta e demanda de
capacitação profissional, em especial nas áreas prioritárias de desenvolvimento
socioeconômico do Município;
Seção I
Da Política e Gestão
Subseção I
Das Disposições Gerais
Art. 14As diretrizes para a política e gestão do sistema produtivo deverão ser
implementadas mediante:
Subseção II
Das Micro, Pequenas e Médias Empresas
Art. 15São medidas específicas para o estímulo ao desenvolvimento das micro, pequenas
e médias empresas de produção local:
Subseção III
Do Setor Industrial
Subseção IV
Do Setor Agrícola
Subseção V
Dos Programas
VII - programas de geração de trabalho e renda com apoio às tarefas da reciclagem do lixo
urbano e aproveitamento de resíduos orgânicos e inorgânicos, como garrafas PET, dentre
outros;
Seção II
Do Turismo
XIV - fomentar o turismo junto à Zona Especial de Interesse Turístico (ZEITUR) e áreas
afins;
XVI - estimular o aprendizado de espanhol e inglês nas escolas municipais para preparo de
pessoal especializado;
Capítulo II
DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Art. 25 A Política de Desenvolvimento Social do Executivo, que para os efeitos deste Plano
Diretor, vem traduzida no seu elenco de diretrizes, será implementada de forma global e
integrada pelos setores específicos, e permeará todas as ações da Administração
Municipal no seu objetivo de desenvolver as funções sociais do Município.
Art. 26
II - a ação social como processo sistêmico e integrado, a partir de base territorial e com
foco na família, na cultura local e na inclusão socioeconômica de cada cidadão;
Seção I
Da Política Municipal da Habitação
Subseção I
Dos Objetivos, Diretrizes e Ações Estratégicas
Art. 29A Política Municipal de Habitação tem por objetivo orientar as ações do Poder
Público e da iniciativa privada propiciando o acesso à moradia digna, a todos os segmentos
da população, entendida como necessidade básica dos cidadãos, bem como garantir infra-
estrutura urbana, equipamentos comunitários e condições de habitabilidade para a
população de baixa renda, contribuindo, assim, para a inclusão social, a fim de reduzir o
déficit e as necessidades habitacionais e conter a produção de moradias irregulares, num
processo integrado às políticas de desenvolvimento urbano e regional e demais políticas
municipais.
I - universalizar o direito à moradia digna como direito social, conforme definido no Artigo 6º
da Constituição Federal e incorporando o direito à infra-estrutura, e serviços urbanos,
garantindo assim o direito pleno à cidade;
IV - promover a melhoria das habitações existentes das famílias de baixa renda e viabilizar
a produção de Habitação de Interesse Social (HIS), de forma a reverter a atual tendência
de periferização e ocupação dos espaços inadequados;
VII - coibir novas ocupações por assentamentos habitacionais inadequados nas áreas de
preservação ambiental e de mananciais, nas remanescentes de desapropriação, nas de
uso comum do povo e nas áreas de risco, oferecendo alternativas habitacionais em locais
apropriados e a destinação adequada a essas áreas;
Parágrafo único. Entende-se por moradia digna aquela que dispõe de instalações sanitárias
adequadas, que garanta as condições de habitabilidade, e que seja atendida por serviços
públicos essenciais, entre eles: água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, coleta de
lixo, pavimentação e transporte coletivo, com acesso aos equipamentos sociais básicos.
XIII - a consolidação da moradia social nas áreas consolidadas, mediante a ação conjunta
da população e dos Poderes Públicos Municipal, Estadual e Federal, contribuindo para os
programas de reabilitação dessas áreas, compatibilizando-as com a inclusão social e
urbana da população de baixa renda que habita a região ou nela trabalha, de modo a evitar
sua expulsão;
XXXIII - a promoção por meio de programas específicos a serem definidos em Lei para a
utilização de edificações residenciais nos programas habitacionais destinados à população
de baixa renda.
III - a ação conjunta das secretarias responsáveis pelo planejamento, construção, meio
ambiente, ação social, saúde e educação;
Art. 34A criação de um banco de terras para provisão de habitação de interesse social ou
implantação de equipamentos urbanos ou comunitários priorizados pela população.
II - atuar em conjunto com o Estado, a União e a Caixa Econômica Federal para a criação
de um banco de dados de uso compartilhado com informações sobre a demanda e oferta
de moradias, programas de financiamento, custos de produção e projetos;
III - o Poder Executivo Municipal elaborará o Plano Municipal de Habitação (PMH), através
da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação em parceria com a
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, com base nos objetivos
e diretrizes enunciados nesta Lei e com a participação social e que considere:
IV - buscar a integração dos três níveis de governo para a formulação de um plano de ação
conjunta para a promoção de Habitação de Interesse Social no Município;
V - destinar parcela das unidades habitacionais para o atendimento aos idosos, aos
portadores de necessidades especiais e à população em situação de risco;
XII - realizar, a cada 2 (dois) anos a Conferência Municipal de Habitação para definição da
política municipal de habitação em conjunto com o Conselho Municipal de Habitação.
Subseção II
Da Habitação de Interesse Social
§ 2º Considera-se assentamento precário a ocupação urbana que possui pelo menos uma
das seguintes características:
III - inadequação da moradia, pela execução com materiais construtivos ou com área de
construção abaixo de padrões mínimos de habitabilidade;
Art. 38Os objetivos relativos à Habitação de Interesse Social (HIS) serão alcançados
mediante:
I - a diversificação nas modalidades de acesso à moradia, tanto nos produtos quanto nas
formas de comercialização, adequando o atendimento às características socioeconômicas
das famílias beneficiadas;
Subseção III
Dos Programas Habitacionais
Art. 41
Art. 43Os programas deverão prever assessoria técnica aos moradores dos
assentamentos, fiscalização e procedimentos de manutenção das obras.
Subseção IV
Dos Instrumentos da Política Habitacional
Art. 45 As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) estão previstas no Título IV,
Capítulo IV, Seção I, neste Plano Diretor.
Seção II
Da Política Municipal da Educação
Subseção I
Dos Objetivos, Diretrizes e Ações Estratégicas
Art. 46A Política Municipal de Educação tem como fundamento assegurar ao aluno
educação de qualidade para o exercício da cidadania, com os seguintes objetivos:
Art. 47A Educação, direito inalienável de todos, abrange os processos educativos que se
efetivam na convivência humana, na família, nas instituições de ensino, no trabalho, no
esporte, no lazer, nas manifestações culturais, nos movimentos sociais, organizações da
sociedade civil e no contato com os meios de comunicação social.
XX - a capacitação aos professores e adequação das salas de aula com recursos especiais
de apoio ao ensino regular, para o atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais;
VII - promover a articulação das escolas com outros segmentos sociais e culturais do
Município e com organizações da sociedade civil voltados a jovens e adultos, de modo a
ampliar o atendimento a suas necessidades no campo educacional;
I - promover reformas nas escolas regulares, dotando-as com recursos físicos, materiais,
pedagógicos e humanos para o ensino aos portadores de necessidades educacionais
especiais;
III - promover a articulação dos agentes de cursos profissionalizantes na Cidade com vistas
a potencializar a oferta de educação dessa natureza;
Seção III
Da Política Municipal da Saúde
Subseção I
Dos Objetivos, Diretrizes e Ações Estratégicas
Art. 50A Política Municipal de Saúde objetiva garantir à população plenas condições de
saúde física e psíquica, observados os seguintes princípios:
Parágrafo único. Entende-se como saúde o bem-estar físico, social e mental do ser
humano.
Art. 51A Política Municipal da Saúde visa a promoção da saúde da população pela gestão
e regulação dos serviços próprios e conveniados, pelo monitoramento de doenças e
agravos, pela vigilância sanitária, integrada às políticas de controle da qualidade ambiental
do ar e das águas, dos resíduos orgânicos e inorgânicos, tendo como objetivos:
VII - a garantia de boas condições de saúde para a população, por meio de ações
preventivas que visem à melhoria das condições ambientais, como o controle dos recursos
hídricos, da qualidade da água consumida, da poluição atmosférica e da sonora;
I - integrar as redes municipais com a rede estadual e federal já unificada ao Sistema Único
de Saúde (SUS);
III - implantar no Município projetos que visem a melhoria do atendimento à Saúde através
do Cartão Saúde;
XIX - promover programas e ações que visem atender as famílias distantes dos centros
estruturados com serviços da saúde e a implantação de postos de saúde em pontos
estratégicos no território municipal;
Seção IV
Da Política Municipal da Assistência Social
Subseção I
Dos Objetivos, Diretrizes e Ações Estratégicas
Art. 56 A Política Municipal de Assistência Social será definida a partir das necessidades
identificadas através de estudos da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e
Habitação com base no Mapa de Exclusão Social, pelo Conselho Municipal de Assistência
Social e demais entidades da sociedade civil organizada através de representação,
conforme as diretrizes gerais estabelecidas neste Plano Diretor.
outros órgãos com atuação no Município, evitando-se duplicidade de ações no trato das
questões da assistência social.
VII - a garantia das ações articuladas e integradas entre o Poder Executivo Municipal,
através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação e as entidades
sociais;
VIII - o planejamento das ações de Assistência Social objetivará, sempre que possível, sua
integração com as diretrizes das áreas da educação, da saúde, da cultura, do esporte, do
lazer, da habitação, do meio ambiente, da segurança e do abastecimento alimentar;
IX - o estímulo para que todas as ações estejam pautadas na integração comunitária para a
construção da identidade pessoal e convivência social do destinatário da Assistência
Social;
XII - a promoção de programas que visem à reabilitação e reintegração social dos menores
infratores;
III - instalar sistema unificado com o Conselho Municipal de Assistência Social para
cadastro das organizações privadas de Assistência Social e de usuários dos serviços,
benefícios, programas e projetos de Assistência Social;
III - implantar unidades de atendimento que promovam ações de orientação e apoio sócio-
II - estender aos que necessitam dos benefícios da Assistência Social, vinculados às outras
áreas de ação governamental;
III - integrar programas de âmbito intersecretarial para que seja incorporado o segmento da
terceira idade e aos portadores de necessidade nas políticas públicas de habitação,
transporte e outras de alcance social, nelas garantindo o respeito e o atendimento às
especificidades do idoso;
Seção V
Da Política Municipal do Esporte e do Lazer
Subseção I
Dos Objetivos, Diretrizes e Ações Estratégicas
Art. 61A Política Municipal de Esporte e Lazer têm como fundamento a promoção de
ações que possibilitem a utilização do tempo livre, a prática esportiva, a melhoria e
conservação da saúde por meio da atividade física e sociabilização, com os seguintes
objetivos:
III - desenvolver cultura esportiva e de lazer junto à população, com práticas cotidianas
baseadas em valores de integração do homem com a natureza e da sua identificação com
a cidade de Sinop;
III - promover jogos e torneios que envolvam o conjunto das regiões do Município;
X - implantar programa de ruas, de lazer, com prioridade nas Zonas Especiais de Interesse
Social (ZEIS);
XII - elaborar um calendário anual de eventos esportivos, que garantam a continuidade sem
a interrupção dos eventos de maior tradição e popularidade.
Seção VI
Da Política Municipal da Cultura
Subseção I
III - construir políticas públicas de cultura e contribuir para a constituição de esfera pública
da cultura com a participação da sociedade;
IV - articular a política cultural ao conjunto das políticas públicas voltadas para a inclusão
social, especialmente as educacionais e de juventude;
III - a informação, valorização e manutenção de arquivo cultural próprio para formação dos
valores culturais da cidade, da região e do Estado;
XIII - a promoção e a utilização dos equipamentos municipais e dos espaços públicos como
mecanismo de descentralização e universalização da atividade cultural;
XVI - o incentivo fiscal para a realização de projetos culturais, a ser concedido às pessoas
física ou jurídica domiciliada no Município, de acordo com a Lei nº 582/99.
VII - construir nas regiões a ação cultural descentralizada, conjuntamente com movimentos
sociais e agentes culturais;
VIII - implantar unidades culturais nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS);
XIII - revitalizar edifícios de interesse histórico e cultural, por meio de utilização, para
finalidade adequada à sua preservação e valorização;
Seção VII
Da Política Municipal do Abastecimento Alimentar
Art. 69A Política Municipal de Abastecimento tem como objetivo garantir e ampliar o
acesso aos diversos segmentos da população a alimentos de qualidade e ao atendimento
das necessidades nutricionais da população de Sinop, especialmente àquelas em situação
de risco social, melhorando o seu padrão nutricional e facilitando o acesso a produtos
alimentícios básicos de qualidade, em quantidade suficiente e a preços acessíveis à
população, especialmente a de baixa renda.
VI - a criação de meios de condições para que o Horto Municipal seja um pólo com fins
educacionais, nas áreas de agricultura, abastecimento e meio ambiente;
VII - o fortalecimento das ações do Poder Executivo Municipal nas áreas de defesa
sanitária, classificação de produtos, serviço de informações de mercado, controle higiênico
das instalações públicas e privadas de comercialização de alimentos e fiscalização em
geral;
XVI - a promoção à educação alimentar que vise a forma correta e mais econômica de
assegurar uma alimentação saudável;
Seção VIII
Da Política Municipal da Segurança Pública e Defesa Social
Art. 71 A política municipal de segurança pública e defesa social tem como fundamento
desenvolver e implantar medidas que promovam a proteção do cidadão, articulando e
integrando os organismos governamentais e a sociedade, para organizar e ampliar a
capacidade de defesa da comunidade e dos próprios munícipes, com os seguintes
objetivos:
II - articular as instâncias responsáveis pela proteção da população, dos bens, dos serviços
e dos próprios do Município;
Art. 72 São diretrizes gerais da política municipal de segurança pública e defesa social:
edificadas;
Capítulo III
DA POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE E DO SANEAMENTO AMBIENTAL
Seção I
Da Política Ambiental
Subseção I
Dos Objetivos, Princípios e Diretrizes
XIII - a elaboração de uma base de dados ambientais para o Município, incluindo inventário
e mapeamento das coberturas vegetais nativas e antrópicas, hidrologia, pedologia,
geologia, geomorfologia, biodiversidade, fauna e patrimônio genético, dentre outras, em
escalas apropriadas para utilização em levantamentos das potencialidades e restrições na
utilização dos recursos naturais e para adoção de medidas especiais de proteção;
XIV - o controle das atividades produtivas, ou quaisquer outras, que acarretem danos
efetivos ou potenciais ao meio ambiente e à qualidade de vida da população;
XVII - a promoção da recuperação ambiental das áreas degradadas do Município, seja pela
ação direta ou indiretamente, através do estímulo e da obrigação da participação dos
agentes degradadores na recuperação ambiental de áreas degradadas;
lazer;
Seção II
Do Saneamento Ambiental
I - abastecimento de água;
II - esgotamento sanitário;
VII - definição de critérios para aplicação, no Município, dos recursos oriundos da prestação
de serviços de abastecimento de água e saneamento básico.
Art. 84
Capítulo IV
DA POLÍTICA MUNICIPAL DA MOBILIDADE URBANA
Seção I
Das Disposições Gerais
A política de mobilidade urbana tem como objetivo contribuir para o acesso amplo e
Art. 88
democrático à cidade, por meio do planejamento e organização do sistema de mobilidade
urbana e a regulação dos serviços de transportes urbanos.
a) coletivos;
b) privados motorizados;
c) não-motorizados.
a) coletivos;
b) táxi;
c) transporte de bens;
d) especiais de pessoas.
i) equipamentos e instalações;
j) garagens e pátios.
Seção II
Das Definições
IV - táxi: serviço de transporte de pessoas por automóvel com condutor, utilizado por
qualquer pessoa ou grupo de indivíduos mediante pagamento;
VI - transportes urbanos: são definidos neste Plano como o conjunto dos meios apropriados
para o deslocamento de pessoas e bens na cidade e integra a política de mobilidade
urbana;
a) por fretamento, realizado por meio de contrato público ou entre particulares, com
características operacionais exclusivas para cada linha e demanda;
b) escolar urbano, destinado ao transporte de estudantes mediante contrato público ou
entre particulares;
c) destinados a pessoas com necessidades especiais, mobilidade reduzida ou socialmente
vulneráveis.
VIII - subsistema viário: conjunto de vias e logradouros de uma área urbana onde transitam
veículos, pessoas e semoventes;
Seção III
Dos Princípios, Objetivos e Diretrizes
X - a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos de
transporte urbano;
III - garantir a apropriação do uso do espaço urbano para a parcela mais numerosa e
vulnerável: pedestres, ciclistas, passageiros de transporte coletivo urbano, pessoas com
deficiência, portadoras de necessidades especiais e idosos;
VIII - garantir a acessibilidade das pessoas portadoras com deficiência ou com restrição de
mobilidade.
com órgãos da esfera estadual ou federal, da circulação de cargas perigosas e dos índices
de poluição atmosférica e sonora nas vias do Município;
Seção IV
Do Sistema de Transporte Urbano
Art. 93O sistema de transporte urbano de Sinop é o conjunto formado por infra-estrutura,
veículos e equipamentos utilizados para o deslocamento de pessoas e bens na área
urbana, que possibilita o acesso ao direito de ir e vir dos indivíduos ao processo produtivo,
aos serviços, aos bens e ao lazer.
II - pelo sistema viário: constituído pela infra-estrutura física das vias e logradouros que
compõem a malha por onde circulam os veículos;
Seção V
Dos Sistemas: Viário, Cicloviário e de Circulação
Art. 96
Art. 98O sistema de circulação compreende as funções de apoio aos diversos tipos de
vias, ou seja, seus equipamentos e sua sinalização a saber:
I - Gráfica:
a) Horizontal;
b) Vertical.
II - Semafórico.
III - ampliar a acessibilidade às diversas áreas da cidade, com especial atenção para os
setores descentralizados de comércio e serviços que propiciem a consolidação dos
subcentros urbanos;
VII - incentivar a utilização da bicicleta como meio de transporte e sua utilização como
lazer;
Art. 100
a) terminal rodoviário;
b) terminais de transportes urbanos;
c) terminais de carga.
urbanização incompleta;
Subseção I
Da Malha Viária
Art. 102 As vias abertas à circulação são classificadas em conformidade com o Artigo 60,
inciso I, da Lei Federal nº 9.503/97 do Código de Trânsito Brasileiro, em:
I - Via de Trânsito Rápido: aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre,
sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de
pedestres em nível;
II - Via Arterial: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade;
III - Via Coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade
de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade;
Seção VI
Do Sistema de Transporte Público de Passageiros
Art. 105 O Sistema de Transporte de Táxi e Transporte Escolar tem os seguintes objetivos:
III - a conciliação dos traçados das linhas de transporte coletivo às vias com melhores
condições de fluidez e segurança, menor intensidade de uso residencial e maior
acessibilidade a comércio e serviços;
V - a articulação aos meios de transporte coletivo que operam no Município em uma rede
única, integrada física e operacionalmente;
de passageiros.
Seção VII
Do Sistema de Transporte de Cargas
I - as rotas;
II - os veículos;
IV - os terminais:
a) Públicos;
b) Privados.
VII - a promoção nas medidas reguladoras para o uso de veículos de propulsão humana e
tração animal;
Seção VIII
Da Política Municipal de Trânsito
Art. 110 A Política Municipal do Trânsito busca atingir 5 (cinco) grandes objetivos,
priorizados em razão de seus significados para a sociedade e para o cidadão brasileiro e
de seus efeitos multiplicadores, em consonância com as demais políticas públicas. Sendo
eles:
II - efetivar a educação contínua para o trânsito, de forma a orientar cada cidadão e toda a
comunidade, quanto a princípios, valores, conhecimentos, habilidades e atitudes favoráveis
e adequadas à locomoção no espaço social, para uma convivência no trânsito de modo
responsável e seguro;
Seção IX
Do Plano Municipal de Mobilidade e Transporte Urbano Integrado
Art. 112O Plano Municipal de Mobilidade e Transporte Urbano Integrado - PMTUI, nos
termos da legislação federal aplicável, visa melhorar a gestão dos transportes e as
condições de circulação e acessibilidade no Município de Sinop, priorizando os transportes
coletivos, não motorizados e a circulação de pedestres.
Art. 113 O Plano Municipal de Mobilidade e Transporte Urbano Integrado deverá prever:
VII - projeto cicloviário, nos padrões e normas técnicas recomendadas pelo governo
federal, abrangendo:
TÍTULO IV
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO
Capítulo I
DAS DIRETRIZES GERAIS
II - a definição das áreas urbanas e rurais, com vistas à localização da população e de suas
atividades;
III - a designação das unidades de conservação ambiental e outras áreas protegidas por
Lei, discriminando as de preservação permanentes ou temporárias, ainda, nas áreas de
VI - a especulação imobiliária.
Capítulo II
DO MACROZONEAMENTO E DO ZONEAMENTO
I - a infra-estrutura instalada;
VII - a constituição do mapeamento agroambiental do Município para que o uso rural seja
compatibilizado com os recursos naturais.
I - Macrozonas;
II - Microzonas;
I - Macrozona Urbana;
II - Macrozona Rural;
Capítulo III
DA MACROZONA URBANA
V - Zona Urbana Intermediária II. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 157/2017)
§ 2º O Microzoneamento Urbano terá seus perímetros delimitados no Anexo IV, Mapa 04, e
no Anexo V, Descrição Perimétrica do Microzoneamento Urbano desta Lei.
Art. 126 São diretrizes específicas para o uso e a ocupação do solo da Macrozona Urbana:
IV - o controle à ocupação nas áreas não servidas por redes de abastecimento de água e
esgotamento sanitário, evitando altas densidades populacionais;
Seção I
Zona Urbana Consolidada
Art. 127A Zona Urbana Consolidada, ZUC, é composta pelas áreas do território urbano
que possuem as melhores condições de infra-estrutura da cidade e requerem qualificação
urbanística.
I - loteamentos urbanos;
II - a permissão do adensamento populacional onde este ainda for possível, como forma de
aproveitar a infra-estrutura disponível;
IV - a requalificação na paisagem;
VIII - a destinação de áreas com infra-estrutura para uso de habitação de interesse social
(HIS);
Seção II
Zona Urbana Intermediária
Art. 130A Zona Urbana Intermediária, ZUI, é a área adjacente à Zona Urbana consolidada
(ZUC), com características e condições físicas para a pronta expansão do município,
sendo composta por áreas onde a indisponibilidade ou a falta de infra-estrutura básica não
permite uma intensificação do uso e ocupação do solo imediata.
Parágrafo único. A Zona Urbana Intermediária terá em suas áreas não parceladas a
implementação do Plano Piloto de Expansão Urbana com grande diversidade de padrão
ocupacional.
I - parcelamentos rurais;
II - parcelamentos irregulares;
VII - ocorrência de loteamentos com uso misto consolidado ferindo o disposto nos contratos
de loteamentos a serem regularizados por decreto.
VII - a implantação do Plano Piloto de Expansão Urbana nas áreas não ocupadas;
Seção III
Zona Urbana de Expansão I
Art. 133 A Zona Urbana de Expansão I, ZUE I, compreende as áreas adjacentes à Zona
Urbana Intermediária (ZUI) e a Zona Urbana Consolidada (ZUC), e constitui-se de áreas
livres e destinadas à expansão dos núcleos urbanos nos próximos 10 anos, com
características e condições físicas para a expansão urbana do Município, porém com infra-
I - parcelamentos rurais;
II - propriedades rurais;
Art. 135 Na Zona Urbana de Expansão I devem ser observadas as seguintes diretrizes:
I - a recuperação ambiental;
II - a garantia da diversidade de usos para atrair comércio, serviços e atividades que gerem
trabalho e renda;
Seção IV
Zona Urbana de Expansão II
A Zona Urbana de Expansão II, ZUE II, são áreas adjacentes à Zona Urbana de
Art. 136
Expansão I (ZUE I), constituí-se de áreas livres e destinadas à expansão dos núcleos
urbanos nos próximos 20 anos, com características e condições físicas para a uma futura
expansão urbana do Município, porém não havendo nenhuma infra-estrutura urbana.
I - parcelamentos rurais;
II - propriedades rurais;
Art. 138 Na Zona Urbana de Expansão II devem ser observadas as seguintes diretrizes:
Seção V
Zona Urbana Intermediária II (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 157/2017)
A Zona Urbana Intermediária II, doravante reconhecida pela sigla "ZUI II", é a
Art. 138-A
área adjacente à Zona Urbana Intermediária com características e condições físicas para a
pronta implantação de indústrias, comércios, empresas de prestação de serviços e
armazéns, sendo composta por áreas adjacentes às rodovias. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 157/2017)
Capítulo IV
DA MACROZONA RURAL
Art. 139 A Macrozona Rural é composta por áreas de uso agrícola, extrativista ou pecuário,
com áreas significativas de vegetação natural, condições de permeabilidade próximas aos
índices naturais, por áreas de preservação ambiental formadas por reservas florestais,
parques e reservas biológicas, bem como por áreas de usos não agrícolas, como chácaras
de recreio, lazer, turismo e indústrias compatíveis com atividades agrícolas.
Art. 140 São diretrizes específicas para o uso e a ocupação do solo na Macrozona Rural:
III - a atualização das informações relativas à Macrozona Rural, inclusive com o seu
mapeamento e o levantamento de dados sobre o domínio fundiário;
III - a criação dos sistemas para captação de água para sustentabilidade ao abastecimento
da Macrozona Urbana e Rural mediante a identificação e delimitação das áreas de
mananciais;
Capítulo V
DA MACROZONA ESPECIAL
Art. 141 A Macrozona Especial compreendem áreas com características próprias voltadas
para o desenvolvimento racional dentro das suas melhores potencialidades.
§ 3º Os demais parâmetros urbanísticos para as Zonas Especiais serão definidos nas Leis
Municipais que regulamentarão cada uma das classes nomeadas nos incisos de I a V.
Art. 142Leis Municipais específicas podem definir outras áreas do território como Zonas
Especiais de Interesse Social, Zonas Especiais de Interesse Ambiental, Zonas Especiais de
Art. 142 Leis Municipais específicas podem definir outras áreas do território como Zonas
Especiais de Interesse Social, Zonas Especiais de Interesse Ambiental, Zonas Especiais de
Interesse Urbano, Zona Especial de Interesse Turístico e de Condomínios de Lazer e
Zonas Especiais de Desenvolvimento Econômico e Cultural. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 151/2017)
Seção I
Zona Especial de Interesse Social - ZEIS
Art. 143 A Zona Especial de Interesse Social é constituída por porções do território
destinadas prioritariamente à regularização fundiária, à urbanização, à produção e
manutenção de habitação de interesse social (HIS), bem como à produção de loteamentos
de interesse social.
Art. 144 A Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) subdividem-se em três categorias na
seguinte conformidade:
III - ZEIS III - áreas públicas ou particulares com assentamentos pela população de baixa
renda, localizado na Macrozona Urbana em áreas de Preservação Ambiental,
significativamente precários do ponto de vista urbanístico e habitacional, com acessibilidade
inadequada, riscos e demandas por serviços urbanos e equipamentos comunitários,
devendo o Poder Público e/ou em parceria com o privado promover, quando possível a
regularização fundiária e urbanística.
§ 1º Nas ZEIS II será exigido que, no mínimo, 70 % (setenta por cento) do lote (terreno)
seja reservado para habitação de interesse social (HIS) para o comércio e serviços de
caráter local na fração restante.
§ 2º As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) estão delimitadas no Anexo IX, Mapa
06 desta Lei.
Art. 145
Art. 145O Plano de Urbanização para cada Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) será
estabelecido por Decreto do Poder Executivo Municipal e deverá prever:
II - Consórcio imobiliário;
IV - Direito de superfície;
IX - Autorização de uso;
X - Direito à propriedade.
Seção II
Zona Especial de Interesse Ambiental - ZEIA
Art. 149A Zona Especial de Interesse Ambiental (ZEIA) é constituída por áreas públicas ou
privadas destinadas à proteção e recuperação da paisagem e do meio ambiente.
Parágrafo único. A Zona Especial de Interesse Ambiental (ZEIA) está delimitada no Anexo
X, Mapa 07 e Anexo XI, Mapa 08, desta Lei.
Art. 151O Município poderá criar mecanismos de incentivo visando à preservação da Zona
Especial de Interesse Ambiental.
A delimitação da Zona Especial de Interesse Ambiental poderá ser feita por Lei
Art. 152
Municipal específica, desde que obedeça a classificação proposta pelo Plano Diretor.
I - Direito de preempção;
Art. 154 São parâmetros urbanísticos para a Zona Especial de Interesse Ambiental:
I - ZEIA de Proteção Permanente (ZEIA PP): não será permitido parcelamento, uso e
ocupação do solo;
Seção III
Zona Especial de Interesse Turístico - ZEITUR
Seção III
Zona Especial de Interesse Turístico e de Condomínios de Lazer - ZEITURCL (Redação
dada pela Lei Complementar nº 151/2017)
Art. 155 A Zona Especial de Interesse Turístico, ZEITUR, compreende as áreas adjacentes
ao Rio Teles Pires, em ambas as margens, bem como uma parcela das margens do Rio
Caiabi, são áreas com relevantes recursos naturais ou de infra- estrutura, capazes de
originar correntes turísticas nacionais, regionais e internacionais.
§ 1º A dinâmica econômica baseia-se principalmente no desenvolvimento da atividade
II - potencialidade turística;
IV - a promoção dos atrativos locais, bem como a aproximação com a cultura e os produtos
locais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 151/2017)
Seção IV
Zona Especial de Interesse Urbano - ZEIU
Art. 158 Consideram Zonas Especiais de Interesse Urbano, ZEIU, as frações do território
municipal que, em razão de sua singularidade e função, constituem áreas destinadas à
implementação de equipamentos urbanos, comunitários e atividades de interesse
urbanístico coletivo.
IV - áreas que desempenham funções especiais em relação à cidade e que por suas
características peculiares requerem tratamentos urbanos específicos.
Seção V
Zona Especial de Desenvolvimento Econômico e Cultural - ZEDEC
TÍTULO V
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 164 Para ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana, e para o planejamento, controle, gestão e promoção do
desenvolvimento urbano, serão adotados, dentre outros, os seguintes instrumentos de
política urbana:
I - Instrumentos de Planejamento:
a) Plano Plurianual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei de Orçamento Anual;
d) Planos de desenvolvimento econômico e social;
e) Planos, programas e projetos setoriais;
f) Programas, projetos e planos especiais de urbanização;
g) Zoneamento ambiental.
V - Instrumentos Jurídicos-Administrativos:
a) Conselhos municipais;
b) Fundos municipais;
c) Gestão orçamentária participativa;
d) Audiências e consultas públicas;
e) Conferências municipais;
f) Iniciativa Popular de Projetos de Lei;
g) Referendo popular e plebiscito.
Capítulo II
DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE URBANO E AMBIENTAL
Seção I
Do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança
Art. 166
IV - valorização imobiliária;
VI - ventilação e iluminação;
X - periculosidade;
XI - riscos ambientais.
II - cemitérios e necrotérios;
IV - matadouros e abatedouros;
VIII - gráficas;
X - academias de esportes
XV - terminais de carga.
população do entorno;
Art. 171 Dar-se-à publicidade aos documentos integrantes do Estudo Prévio de Impacto de
Vizinhança (EIV), que ficarão disponíveis para consulta por qualquer interessado, no órgão
competente do Poder Público Municipal responsável pela liberação da licença ou
autorização de construção, ampliação ou funcionamento.
Art. 172A elaboração do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (RIV) não substitui a
elaboração e a aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requeridas nos
termos da legislação ambiental.
Seção II
Do Estudo Prévio de Impacto Ambiental
Capítulo III
DOS INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO URBANO
Seção I
Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios
Art. 176 Nas áreas situadas na Zona Urbana Consolidada, delimitada no Anexo IV, Mapa
4, desta Lei, será exigido do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado que promova o seu adequado aproveitamento mediante parcelamento, edificação
ou utilização compulsórios nos termos do Artigo 182, § 4º da Constituição Federal e dos
Artigos 5º e 6º da Lei Federal nº 10.257/01, de 10 de julho de 2001.
§ 2º Considera-se solo urbano não edificado, terrenos e lotes urbanos com área igual ou
superior a 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados) cujo coeficiente de
aproveitamento do terreno verificado seja igual a zero, desde que seja legalmente possível
a edificação, pelo menos para uso habitacional.
§ 3º Considera-se solo urbano subutilizado terrenos e lotes urbanos com área igual ou
superior a 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados), onde o coeficiente de
aproveitamento de terreno não atingir o mínimo definido no Anexo VII, Quadro 1, desta Lei.
§ 4º Considera-se solo urbano subutilizado todo tipo de edificação que tenha, no mínimo,
80% (oitenta por cento) de sua área construída sem utilização há mais de 5 (cinco) anos,
§ 5º Considera-se solo urbano não utilizado todo tipo de edificação que esteja
comprovadamente desocupada há mais de 5 (cinco) anos, ressalvados os casos dos
imóveis integrantes de massa falida.
III - exercendo função ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo órgão municipal
competente;
VII - utilizados como estacionamento nas Zonas Comerciais - ZC I e ZC II, com área
inferior a 1.000m² (mil metros quadrados);
VIII - imóveis onde haja incidência de restrições jurídicas, alheias à vontade do proprietário,
que inviabilizem atingir o coeficiente de aproveitamento mínimo.
§ 8º O prazo máximo para protocolo e aprovação do projeto e início das obras para
utilização, edificação e parcelamento compulsórios dos imóveis citados no caput deste
Artigo será de 37 (trinta e sete) meses, contados a partir da notificação referida no § 1º do
Artigo 177.
Para a aplicação do disposto no Artigo 176 desta Lei, o Poder Executivo Municipal
Art. 177
deverá expedir notificação, para o cumprimento da obrigação do proprietário,
acompanhado de laudo técnico, que ateste a situação do imóvel ser subutilizado, não
utilizado, não edificado ou não parcelado, devendo fixar as condições e os prazos para
implementação da referida obrigação.
§ 1º A notificação de que trata o caput deste Artigo deverá ser averbada no Cartório de
Registro de Imóveis, e far-se-á da seguinte forma:
I - por funcionário do Poder Público Municipal, ao proprietário do imóvel ou, no caso de este
ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou administração;
II - por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
pelo inciso I.
I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal
competente;
Art. 179 Poderão ser aceitas como formas de aproveitamento de imóveis não edificados,
subutilizados ou não utilizados a construção de equipamentos comunitários ou espaços
livres arborizados, desde que seja assegurado o uso público e garantida a melhoria da
qualidade ambiental, conforme diretrizes fornecidas pela Administração Municipal.
Art. 180 Lei Municipal específica deverá estabelecer, entre outras regras:
III - órgão competente para, após apreciar a defesa e decidir pela aplicação do
parcelamento, ocupação ou utilização compulsórios do imóvel.
Art. 181Fica facultado aos proprietários dos imóveis de que trata este Artigo propor ao
Poder Executivo Municipal o estabelecimento de Consórcio Imobiliário, conforme previsto
no Artigo 185 desta Lei.
Art. 182 No caso das Operações Urbanas Consorciadas, as respectivas leis poderão
determinar regras e prazos específicos para a aplicação do parcelamento, edificação e
utilização compulsórios.
Seção II
Do IPTU Progressivo no Tempo
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na Lei específica e não
excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de
15% (quinze por cento).
Seção III
Da Desapropriação com Pagamento em Títulos
Art. 184 Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo sem que o
proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, do
imóvel urbano, o Município poderá, de acordo com a conveniência e oportunidade,
proceder a desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública, de
acordo com o que dispõe a legislação federal aplicável.
§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até 10 (dez) anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.
§ 3º Os títulos de que trata esse Artigo não terão poder liberatório para pagamento de
tributos.
Seção IV
Do Consórcio Imobiliário
Art. 185Fica facultado aos proprietários de qualquer imóvel, inclusive os atingidos pela
obrigação de que trata o Artigo 176, desta Lei, propor ao Poder Executivo Municipal o
estabelecimento de Consórcio Imobiliário, conforme Artigo 46 da Lei Federal nº 10.257/01,
de 10 de julho de 2001.
Seção V
Do Direito de Preempção
Art. 188O Direito de Preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para
aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme
disposto nos Artigos 25, 26 e 27 do Estatuto da Cidade.
I - regularização fundiária;
Parágrafo único. Lei Municipal específica prevista no § 1º do Artigo 188, desta Lei deverá
enquadrar cada área em que incidirá o Direito de Preempção em uma ou mais das
finalidades enumeradas por este Artigo.
III - certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel, expedida pelo cartório de registro de
imóveis da circunscrição imobiliária competente;
IV - declaração assinada pelo proprietário, sob as penas da Lei, de que não incidem
quaisquer encargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de natureza real, tributária ou
executória.
§ 1º A Prefeitura Municipal fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local
ou regional de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida, nos termos do
Artigo 191 desta Lei, e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta
apresentada.
Art. 194 Lei Municipal específica com base no disposto no Estatuto da Cidade definirá
todas as demais condições para aplicação do instrumento.
Seção VI
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir
Art. 196 A Outorga Onerosa do Direito de Construir propicia maior adensamento de áreas
já dotadas de infra-estrutura, sendo que os seus recursos serão aplicados para as
seguintes finalidades:
Parágrafo único. A aplicação da Outorga Onerosa será admitida apenas nas edificações
que apresentem condições de abastecimento de água e de esgotamento sanitário
Art. 197As áreas passíveis de Outorga Onerosa são aquelas onde o Direito de Construir
poderá ser exercido acima do permitido pela aplicação do Coeficiente de Aproveitamento
Básico (CAB) até o limite estabelecido pelo uso do Coeficiente de Aproveitamento Máximo
(CAM), mediante contrapartida financeira, de acordo com o Anexo VII, Quadro 1, desta Lei.
Art. 199O valor da Outorga Onerosa do Direito de Construir será correspondente a 10%
(dez por cento) do valor de mercado da parte a ser edificada, além dos limites
estabelecidos no CAB (coeficiente de aproveitamento básico).
Seção VII
Das Operações Urbanas Consorciadas
ambiental.
Parágrafo único. Poderão ser previstas nas Operações Urbanas Consorciadas, entre outras
medidas:
Cada Operação Urbana Consorciada será criada por Lei Municipal específica que
Art. 204
de acordo com as disposições dos Artigos 32 a 34 do Estatuto da Cidade, conterá, no
mínimo:
IV - finalidades da operação;
VIII - garantia de preservação dos imóveis e espaços urbanos de especial valor cultural e
ambiental, protegidos por tombamento ou Lei;
§ 1º Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal na forma do inciso VI, deste Artigo
serão aplicados exclusivamente no programa de intervenções, definido na Lei de criação da
Operação Urbana Consorciada.
Art. 205 O Projeto de Lei da Operação Urbana Consorciada deverá ser aprovada
previamente pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, para posterior protocolo
junto à Câmara de Vereadores.
Art. 206 As Operações Urbanas Consorciadas terão pelo menos duas das seguintes
finalidades:
Art. 207 Lei Municipal específica que aprovar a Operação Urbana Consorciada poderá
prever a emissão pelo município de quantidade determinada de Certificados de Potencial
Adicional de Construção (CEPAC), que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente
no pagamento das obras, desapropriações necessárias à própria operação.
V - o limite do valor de subsídio previsto no "caput" deste Artigo será para aquisição de
terreno para construção de habitação de interesse social (HIS).
Seção VIII
Da Transferência do Direito de Construir
Art. 208Lei Municipal específica poderá autorizar o proprietário do imóvel urbano, privado
ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito básico
de construir previsto neste Plano Diretor ou em legislação urbanística dele decorrente,
quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:
§ 1º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público
seu imóvel, ou parte dele, para fins previstos nos incisos I e III do caput.
Seção IX
Do Direito de Superfície
Art. 209 O proprietário urbano poderá conceder a outrem o Direito de Superfície do seu
terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no
cartório de registro de imóveis, conforme disposto no Artigo 21 do Estatuto da Cidade.
Art. 212
Capítulo IV
DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
II - concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos da Medida Provisória
2.220/01;
IV - da cessão de posse para fins de moradia, nos termos da Lei Federal nº 6.766/79;
VI - direito de preempção;
I - Ministério Público;
II - Poder Judiciário;
IV - Governo Estadual;
V - Defensoria Pública;
Art. 216 O Município poderá outorgar o título de concessão de uso especial para fins de
moradia àquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por 5 (cinco) anos,
ininterruptamente e sem oposição, imóvel público municipal localizado na Área Urbana e
com área inferior ou igual a 250m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), desde que
utilizado para moradia do possuidor ou de sua família, de acordo com o Art. 1º da Medida
Provisória nº 2.220/01.
II - tenha sido beneficiado pelo mesmo direito em qualquer tempo, mesmo que em relação
a imóvel público de qualquer entidade administrativa.
§ 2º Para efeitos deste Artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na posse de
seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
Art. 217 A Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia aos possuidores será
conferida de forma coletiva em relação aos imóveis públicos 2 municipais situados em
Áreas Urbanas com mais de 250m (duzentos e cinqüenta metros quadrados) que sejam
ocupados por população de baixa renda e utilizados para fins de moradia, por 5 (cinco)
anos, ininterruptamente e sem oposição, quando não for possível identificar os terrenos
ocupados por cada possuidor.
§ 1º A Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia poderá ser solicitada de forma
individual ou coletiva.
§ 2º Na concessão de uso especial de que trata este Artigo, será atribuída igual fração ideal
de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um
ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os ocupantes, estabelecendo frações ideais
diferenciadas.
§ 3º A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a 250m (duzentos e
cinqüenta metros quadrados).
II - indústria doméstica;
III - artesanato;
IV - oficinas de serviços;
V - agricultura familiar.
§ 6º Não serão reconhecidos como possuidores, nos termos tratados neste Artigo, aqueles
que forem proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou
rural em qualquer localidade.
Art. 218 O Município assegurará o exercício do direito de concessão de uso especial para
fins de moradia, individual ou coletivamente, em local diferente daquele que gerou esse
direito, nas hipóteses da moradia estar localizada em área de risco cuja condição não
possa ser equacionada e resolvida por obras e outras intervenções.
Art. 219É facultado ao Poder Público Municipal assegurar o exercício do direito de que
tratam os Artigos 216, 217, 218 desta Lei, em outro local na hipótese do imóvel ocupado
estar localizado em áreas de:
§ 1º Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, o Poder Público Municipal
recuperará o domínio pleno do imóvel.
§ 2º É dever do Poder Público Municipal promover as obras de urbanização nas áreas onde
foi obtido título de concessão de uso especial para fins de moradia.
Art. 220 O Poder Executivo Municipal poderá promover plano de urbanização com a
participação dos moradores de áreas usucapidas coletivamente para fins de moradia, para
a melhoria das condições habitacionais e de saneamento ambiental nas áreas habitadas
por população de baixa renda, nos termos da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001
- Estatuto da Cidade.
TÍTULO VI
GESTÃO DA POLÍTICA URBANA
Capítulo I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA
Art. 221 Fica criado o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Urbana (SMPGU),
instituindo estruturas e processos democráticos e participativos, que visam permitir o
desenvolvimento de um processo contínuo, dinâmico e flexível de planejamento e gestão
da política urbana.
III - viabilizar parcerias com a iniciativa privada no processo de urbanização mediante o uso
de instrumentos da política urbana quando for do interesse público e compatível com a
observância das funções sociais da cidade;
II - a clareza na definição das competências de cada órgão envolvido com a política urbana,
bem como as regras de integração da rede institucional, de modo a agilizar o processo
decisório;
Seção I
Do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano
Seção I
Do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU (Redação dada pela Lei
Complementar nº 46/2009)
Art. 225 Fica criado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, órgão consultivo e
deliberativo em matéria de natureza urbanística e de política urbana, composto por
representantes do Poder Público Municipal e da sociedade civil.
Parágrafo único. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano será vinculado a
Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.
Art. 225 Fica criado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU, órgão
consultivo e deliberativo em matéria de natureza urbanística e de política urbana, composto
por representantes do Poder Público Municipal e da sociedade civil.
Parágrafo único. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU, será
vinculado ao Gabinete do Prefeito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2009)
(Revogado pela Lei nº 1405/2010)
Art. 226 O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano será paritário, composto por 36
(trinta e seis) membros e seus respectivos suplentes, de acordo com os seguintes critérios:
I - 18 (dezoito) representantes de órgãos governamentais assim distribuídos:
a) 4 (quatro) representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente, sendo necessariamente, 01(um) da diretoria de planejamento, 01(um) da
diretoria de engenharia, 01 (um) da diretoria do meio ambiente e 01(um) da Secretaria;
b) 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Governo;
c) 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Administração;
d) 2 (dois) representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e
Habitação;
e) 1 (um) representante da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo;
f) 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos;
g) 2 (dois) representantes da Secretaria de Educação e Cultura;
setores econômicos;
b) 05 (cinco) representantes dos movimentos sociais, sendo necessariamente, 01 (um) dos
movimentos de habitação, 02 (dois) de associações de bairros, 01 (um) do sindicato de
trabalhadores urbanos e 01 (um) de sindicato ou cooperativa de trabalhadores rurais;
c) 06 (seis) representantes de organizações não governamentais, entidades de ensino ou
pesquisa e associação civil sem fins lucrativos, sendo 02 (dois) de ONG`s: a ECODAM e
ENSINOP; 02 (dois) de Universidades Públicas e 01 (um) de Universidade Particular e 01
(um) do CODENORTE - Conselho de Desenvolvimento de Norte de Mato Grosso; e
d) 02 (dois) representantes de entidades profissionais, sendo necessariamente: 01(um)
representante da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, 01(um) representante do CREA -
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Parágrafo único. As deliberações do Conselho ora criado serão feitas por 2/3 (dois terços)
dos presentes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2009) (Revogado pela Lei
nº 1405/2010)
Art. 231O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU, revoga a Lei nº 915,
de 31 de maio de 2006, que criou o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Meio Ambiente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2009) (Revogado pela Lei
nº 1405/2010)
Seção II
Do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano
Art. 232 Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, formado pelos
seguintes recursos:
I - recursos próprios do Município;
II - transferências intergovernamentais;
III - transferências de instituições privadas;
IV - transferências do exterior;
V - transferências de pessoa física;
VI - receitas provenientes da Concessão do Direito Real de Uso de áreas públicas, exceto
nas ZEIS;
VII - receitas provenientes de Outorga Onerosa do Direito de Construir;
VIII - receitas provenientes da Concessão do Direito de Superfície;
IX - rendas provenientes da aplicação financeira dos seus recursos próprios;
X - doações;
XI - outras receitas que lhe sejam destinadas por Lei.
§ 1º O Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano será gerido pelo Conselho Municipal
de Desenvolvimento Urbano.
§ 2º Os recursos especificados no inciso VII serão aplicados:
I - na produção de Habitação de Interesse Social (HIS) em todo o Município;
II - em infra-estrutura e equipamentos públicos na Zona Urbana Consolidada e Zona
Urbana Intermediária. (Revogado pela Lei nº 1405/2010)
Seção III
Do Sistema Municipal de Informação
Art. 233O Sistema Municipal de Informação tem como objetivo fornecer informações para
o planejamento, o monitoramento, a implementação e a avaliação da política urbana,
subsidiando a tomada de decisões ao longo do processo.
III - convênio com órgãos e entidades estaduais para obtenção de informações para o
planejamento e a gestão do desenvolvimento urbano e ambiental;
VIII - criação de um banco de talentos, contendo dados sobre os servidores existentes para
otimizar seu aproveitamento.
Art. 237 O Sistema Municipal de Informação deverá obedecer aos seguintes princípios:
Art. 238O Poder Executivo Municipal dará ampla publicidade a todos os documentos e
informações produzidos no processo de elaboração, revisão, aperfeiçoamento e
implementação do Plano Diretor de Sinop.
Capítulo II
DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
Seção I
Disposições Gerais e Gestão Urbana:
a) planejamento urbano;
b) proteção do meio ambiente;
c) controle e convívio urbano;
d) habitação de interesse social;
e) saneamento ambiental;
f) transporte e tráfego;
g) obras e infra-estrutura urbana;
h) finanças municipais;
i) administração municipal;
j) Procuradoria do Município.
IX - apoiar a elaboração de um plano turístico regional que estimule parcerias com outros
municípios vizinhos e enfatize a formação de roteiros turísticos, o resgate de manifestações
Seção II
Da Integração dos Órgãos e Entidades Municipais
III - formular estudos, pesquisas, planos locais e projetos urbanos, visando instrumentalizar
as ações a serem executadas pelo sistema de planejamento;
Art. 243
III - elaborar e coordenar os planos locais e setoriais, programas e projetos previstos nesta
Lei.
IV - saneamento ambiental;
V - transporte e tráfego;
IX - Procuradoria do Município.
Capítulo III
DOS INSTRUMENTOS DA DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO
II - Conselho da Cidade;
IV - Audiências públicas;
V - Orçamento Participativo;
VI - Fórum de conselhos;
Parágrafo único. Uma vez analisado pelo Conselho, o Poder Executivo Municipal o enviará
à Câmara Municipal e dará publicidade ao mesmo, por meio do jornal de maior circulação
no Município.
Seção I
Da Conferência Municipal da Cidade
Seção II
Das Assembléias Territoriais da Política Urbana
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 249 Esta Lei será revisada, pelo menos a cada 5 (cinco) anos a partir da data de sua
publicação, respeitando-se os mesmos procedimentos estabelecidos no parágrafo 4º do
Artigo 40, da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
Art. 250Fica, pelo período de 6 (seis) meses, assegurada a validade das licenças e dos
demais atos praticados antes da vigência desta Lei, de acordo com a legislação aplicável à
época.
Parágrafo único. Extinguindo-se os efeitos do ato, por qualquer motivo, qualquer novo
requerimento deverá ser apreciado nos termos desta Lei.
Art. 251 A regulamentação, a gestão e a complementação deste Plano Diretor, serão feitas
através do Poder Executivo Municipal, via Decretos Municipais e através de Projetos de
Leis, que serão encaminhados à Câmara Municipal, que tratarão de:
Parágrafo único. Caso haja necessidade, poderão ser encaminhados outros Projetos de
Leis que tratem acerca dos dispositivos e dos instrumentos legais constantes do presente
Plano Diretor.
Art. 252 Somente após a sanção das leis que tratam sobre as normas elencadas nos
incisos e parágrafo único do art. 251 deste Plano Diretor, é que as legislações anteriores
que versam sobre o mesmo assunto serão revogadas.
VIII - ANEXO VIII - Quadro 02 - Índices, Recuos e Demais Restrições de Uso; (Vide Leis
Complementares nº 54/2010, nº 60/2010 e nº 66/2011)
XVIII - ANEXO XVIII - Quadro 04 - Índices, recuos e demais restrições para Outorga
Onerosa;
XX - ANEXO - XX - Glossário.
Art. 254 O Município de Sinop fica autorizado a firmar convênios com os Municípios da
região visando viabilizar soluções comuns para a coleta, manejo, destinação final e
tratamento de lixo domiciliar, industrial e outros considerados rejeitos especiais.
Art. 255O Município de Sinop fica autorizado a promover consórcio intermunicipal com os
Municípios da região visando garantir a manutenção das características hídricas e
ambientais da região.
Art. 256 Esta Lei entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
NILSON LEITÃO
Prefeito Municipal