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Abraços,
Elvira Abreu
O OLHO ..................................................................................................................................................... 5
PROPEDÊUTICA ............................................................................................................................... 13
GLAUCOMA.......................................................................................................................................... 17
CATARATA ........................................................................................................................................... 20
CERATITE BACTERIANA.............................................................................................................. 22
CONJUNTIVITE .................................................................................................................................. 27
PÁLPEBRAS ........................................................................................................................................ 30
VIAS LACRIMAIS ............................................................................................................................... 41
UVEÍTE.................................................................................................................................................... 47
TUMORES OCULARES ................................................................................................................. 54
ÓRBITA ................................................................................................................................................... 63
NEUROFTAMOLOGIA .................................................................................................................... 73
TUMORES PALPEBRAIS .............................................................................................................. 79
O OLHO
FOTO1:Vias ópticas
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A córnea
6
FOTO 3:leucoma corneano
Aesclera
7
A episclerite é uma inflamação superficial,decorrente,em sua maioria de
quadros de hipersensibilidade (FOTO 5).
FOTO 5:Episclerite
A conjuntiva
FOTO 6:Quemose
8
A congestão vascular é causadapelainflamação da conjuntiva,como
ocorre nas conjuntivites.Essa injeção conjuntival regride após a instilação de
fenilefrina 10%,o que é importante para o diagnostico diferencial com patologias
mais profundas,que apresentam injeção ciliar.
A íris
O corpociliar
O cristalino
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Seu formato ébiconvexoe tem a potência de 20 dioptrias de refração, 1/3
do poderrefrativo do olho.Mede 9mm de diâmetro e 4 mm de espessura.
FOTO 7:Catarata
A coróide
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DMRI seca (90%): drusas(FOTO 8)
A retina
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O vítreo, por sua vez,é um gel transparentequepreenche 4/5 do
volume ocular,composto por 99% de água e um pouco de proteína e
ácidohialurônico.
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PROPEDÊUTICA
TAÍSE TOGNON
Até os 5-7 anos: crianças pré-escolares podem ter dificuldade para relatar
o que sentem, e é até os sete anos que a visão se desenvolve. Portanto, é
imprescindível avaliações para checar a saúde ocular – crianças dificilmente irão
relatar baixa visão! Antes de entrar para escola é essencial fazer o exame para
diagnosticar problemas de visão (como por ex. miopia) que podem dificultar o
processo de aprendizagem, devendo-se repetir o exame anualmente durante
esse período.
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Entre os 40 e 65 anos: deve-se realizar consulta oftalmológica a cada 1-
2 anos, pois se inicia o processo de presbiopia (vista cansada) e o uso dos
óculos para perto deve ser prescrito. O surgimento de glaucoma também é mais
frequente nesta faixa etária.
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A seguir procede-se ao exame de refração ou exame do “grau (dioptria)”
do paciente. Este exame pode ser feito com ou sem a instilação de colírios
cicloplégicos (colírios que dilatam a pupila e paralisam o músculo ciliar –
músculo responsável pela acomodação visual).
Por fim, existem outros exames clínicos complementares que podem ser
empregados:
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Caso o oftalmologista suspeite de alguma alteração em específico,
existem inúmeros testes complementares em oftalmologia, que empregam
aparelhos específicos para elucidação diagnóstica.
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GLAUCOMA
KLEYTON BARELLA
Definição
Importância
Diagnóstico
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3) Gonioscopia (avaliação do seio trabecular ou camerular) - avaliar
alterações anatômicas do "ralo" do olho
4) Avaliação da espessura corneana central (ECC) - a medida da PIO
é realizada com o tonômetro de Goldmann, que foi produzido para córneas de
530 micras de espessura. Em córneas mais finas encontramos valores
falsamente baixos e vice-versa.
5) Avaliação funcional com campo visual 24-2
6) Avaliação estrutural com foto do nervo e tomografia do nervo
óptico. A parte mais importante na avaliação do glaucoma consiste em fotos e
tomografias comparativas do nervo óptico.
Sinais e sintomas
Classificação
Glaucoma Congênito
Glaucoma Juvenil
Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA)
Glaucoma Primário de Ângulo Fechado (GPAF)
Glaucomas Secundários (Traumático, inflamatório, cortisônico,
neovascular, pigmentar, pseudoesfoliativo, Síndrome Iridocorneoendotelial (ICE
Syndrome)).
Tratamento
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ainda com progressão dou fora da PIO alvo indicamos o tratamento cirúrgico
com: trabeculectomia, implante de Ahmed (tubo) ou Ciclofoto Transescleral. Nos
casos de GPAF indicamos inicialmente iridectomia (óstio na íris em ambos os
olhos)
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CATARATA
KLEYTON BARELLA
Definição
Importância
Diagnóstico
Sinais e sintomas
Classificação
Tratamento
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CERATITE BACTERIANA
TAISE TOGNON
O que é?
Patogênese
Apresentação Clínica
Normograma
o ANAMNESE: completa e o mais investigativa possível – se usa
lentes de contato, de que tipo, como faz o descarte, que tipo de solução usa
para limpar as lentes, uso de lentes durante natação ou banhos de banheira, se
houve trauma, uso de colírios, se fez alguma cirurgia ocular ou refrativa, etc. Se
tem algum problema ou se faz uso de alguma medicação sistêmica.
o EXAME:
Acuidade visual
Biomicroscopia: documentar aspecto das pálpebras, presença ou
não de ingurgitamento dos vasos/injeção ciliar, onde se encontra a lesão e medir
tanto na vertical quanto horizontal o tamanho do infiltrado e o tamanho do defeito
epitelial, reação inflamatória.
Teste de Sensibilidade
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Medida da pressão intra-ocular se não houver defeito epitelial
Realizar raspados corneanos para esfregaço e cultura, quando
necessários. Recomendamos fazer exame cultural em infiltrados maiores do que
1 a 2mm, no eixo visual, quando não respondem ao tratamento inicial ou quando
há suspeita de um organismo incomum com base no histórico ou exame.
Em usuários de LC com suspeita de úlcera infecciosa, as LC e o
estojo devem ser enviados para cultura, se possível. Explicar ao paciente que as
LC cultivadas serão descartadas.
o Meios de cultura:
Ágar-sangue: a maioria das bactérias
Ágar de dextrose de Sabouraud sem cicloeximida: colocar em
temperatura ambiente (FUNGOS)
Caldo de tioglicolato: bactérias aeróbias e anaeróbias
Ágar-chocolate: no laboratório colocá-lo em recipiente com CO2
(espécies de Haemophilus, Neisseria gonorrhoeae)
Opcional: Meio de Löwestein-Jensen (micobactérias, espécies de
Nocardia), deve ser incluído nos pacientes com histórico de LASIK ou úlcera de
aspecto atípico
Ágar não nutriente com cobertura de Escherichia coli, se disponível
(Acanthamoeba).
Lâminas:
Coloração de Gram: bactérias, fungos
Calcoflúor branco: microscopia de fluorescência é necessária -
Acanthamoeba, fungos
Opcional:
Coloração de Giemsa: bactérias, fungos, Acanthamoeba
Coloração de BAAR: micobactérias, espécies de Nocardia
Coloração de metenmina de prata Gomori, coloração periódica de
ácido Schiff (PAS): Acanthamoeba, fungos
Exame direto com KOH: fungos, espécies de Nocardia,
Acanthamoeba
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Lâmina extra para envio ao setor de patologia da instituição.
Etiologia
Diagnóstico Diferencial
Fungo
Acanthamoeba
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HSV
Micobactérias Atípicas
Úlceras e afinamento corneano estéril
Hipersensibilidade estafilocócica
Infiltrados corneanos estéreis
Corpo estranho corneano residual ou rust ring
Uso excessivo de anestésico tópico
Tratamento
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CONJUNTIVITE
TAÍSE TOGNON
Definição
Etiologia
Infecciosa
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A conjuntivite bacteriana caracteriza-se por ser purulenta. Este tipo é
tratada com antibióticos tópicos. Um tipo especial, chamada de conjuntivite
gonocócica, é causada por Neisseria gonorrhoeae que é uma bactéria
sexualmente transmissível. Pode ser transmitida na hora do parto, mas é rara a
contaminação do recém-nascido pois costuma-se aplicar uma gota de nitrato de
prata 1% no saco conjuntival ao nascimento. A conjuntivite de inclusão é
causada por Clamydia trachomatis, sorotipo D-K, pertencente ao trato genital
dos adultos. Possui uma duração maior e acomete geralmente jovens
sexualmente ativos.
Alérgica
Tóxica
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causa for medicamentosa, é necessária a suspensão do uso, sempre seguindo
uma orientação médica.
Tratamento
É utilizada gaze com água filtrada gelada para limpar a secreção que se
forma no olho, assim como compressas geladas sobre as pálpebras. Água
boricada não é mais indicada pelos médicos para esse tipo de tratamento.
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PÁLPEBRAS
Fig1:Lamelas palpebrais
30
O correto posicionamento da margem palpebral depende da tensão do
tarso e dos tendões cantais, sustentados pelo músculo orbicular (são expansões
do orbicular pré-tarsal), do funcionamento dos retratores, do estado da gordura
orbitária (enoftalmo) e das condições da pele e do subcutâneo.
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Quanto à etiopatogenia, pode ser classificado em:
1. Congênito (Foto 2)
2. Adquirido
o Por atonia palpebral
Involucional (Foto 3)
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Figura2:”snap back test”
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Foto 4: ectrópio mecânico de pálpebra inferior, causado por massa tumoral
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Foto 6:entrópio da pálpebra inferior
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Há uma dobra de pele que empurra os cílios em direção ao globo. É mais
freqüente em crianças orientais e, geralmente, desaparece até os 18 meses de
idade. Só recorremos à cirurgia em caso de ceratite e desconforto ocular.
2. Adquirido:
Involucional
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Mecânico
Cicatricial
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Foto 10: entrópio cicatricial de pálpebra superior
Ptose
1. Congênita
2. Adquirida:
Aponeurótica
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Parâmetros a serem observados para a escolha da técnica cirúrgica a ser
empregada: ptose em mm (ou distância entre a pupila e a margem da pálpebra
superior) e função do músculo elevador da pálpebra superior.
Inflamações
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VIAS LACRIMAIS
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A epífora só acontece após 15 dias ,quando se inícia a produção lacrimal.
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Patologias vias lacrimais altas
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Obstrução adquirida da via lacrimal
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Diagnóstico diferencial: canaliculite, tu de saco, tu de canto interno,
etmoidite (principalmente crianças), celulite orbitária;
Tratamento:
Doenças sistêmicas
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títulos de ANCA estiverem baixos e doença nasal e respiratória
quiescentes).
Sarcoidose: VL em 0,7-6%; epífora, dacrioestenose e dacriocistite
recorrente secundariamente a doença no meato inferior ou
intrínseco do saco ou ducto. Diagnoóstico: nível elevado de ECA,
exame imagem pulmonar adenopatia hilar, biópsia, exclusão.
Tratamento: sistêmico; dacriocistorrinostomia quando obstrução –
recorrência alta;
Linfoma: VL incluem: epífora, dacriocistite, edema periorbitário,
massa em topografia de saco e sangramento de ponto.
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UVEÍTE
A localização das estruturas pode servir para dividir o trato uveal em:
Classificação
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Tabela 2:Quanto ao início,duração e curso clínico
Sinais e Sintomas
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Sintomas Oculares
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Bussaca.Hifema, presença de sangue na câmara anterior, é achado comum nas
uveítes gonocócica e herpética.
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Também é bastante frequente a transmissão congênita.
Artrite reumatoide
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Artrite reumatóide juvenil
Espondilite anquilosante
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Síndrome de Reiter
Doença de Behçet
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TUMORES OCULARES
MÁRCIO COSTA
Melanoma de coróide
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Nevus de coróide
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proximidade ao disco óptico (≤3mm), ausência de drusas na superfície, vazio
ecográfico, ausência de halo de despigmentação e ocorrência de sintomas.
Hemangioma de coróide
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retina. Pode induzir o aparecimento de um descolamento de retina exsudativo
secundário, causando baixa de visão, quando se estende à área macular.
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Metástase de coróide
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Retinoblastoma
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O principal sinal do retinoblastoma é a ausência do reflexo vermelho,
também chamada de leucocoria. Outros sinais inclem estrabismo, hiperemia
ocular e dor ocular.
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Neoplasia escamosa da superfície ocular
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ÓRBITA
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anteriormente ao septo (Figura 3); ou pós-septal, levando à dor intensa,
limitação da movimentação do olho, febre e queda no estado geral (Figura 4).
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Já a proptose acontece quando o aumento dos tecidos orbitários tentem a
expulsar o globo ocular da órbita.
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Figura 6:Diversos pacientes com Oftalmopatia de Graves
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Os tumores vasculares mais comuns na órbita são o hemangioma capilar
nas crianças e, em adultos, o hemangioma cavernoso ou o linfangioma.
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Figura 9: proptose axial em paciente com hemangioma cavernoso na órbita
esquerda
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Figura 12:Glândulas lacrimais bilateralmente aumentadas, com sinais
fluogísticos presentes
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Figura 15:Proptose à esquerda,diagnosticada como rabdomiossarcoma
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Figura 17: Pacientes com neurofibromatose
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Figura 21:enoftalmo direito em paciente com fratura do assoalho
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NEUROFTAMOLOGIA
Anatomiabásica
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Aumento da manchacega indicapapiledema e anomaliascongênitas da
papila.
Neuriteóptica
Se a ressonância nuclear
magnéticamostrarlesõesdesmielinizantesnumpaciente com neuriteóptica, o risco
de novo surto de EM em 1 ano é de 56%.
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Neurite óptica isquêmica anterior (NOIA) nãoarterítica
NOIA arterítica
Pseudotumor cerebral
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Adenomas de Hipófise
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FOTO 2:Hemianopsia bitemporal
Nervotroclear: IV nervo
Abducente: VI nervo
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Inerva o músculo reto lateral,e sua lesão leva a estrabismo convergente
ou endotropia, por limitaçãoimportante da abdução,resultando em diplopia
horizontal.Pode estar relacionado a picos hipertensivos sistêmico.Nestes casos
há indicação de tratamento com Botox.
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TUMORES PALPEBRAIS
FOTO 2:calázio
FOTO 3:Papiloma
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Já os tumores palpebrais malignos nem sempre são bem delimitados, são
progressivo, acometem principalmente os idosos, invadindo planos profundos,
podendo ser inflamatórios ou não.Apresentam vascularização e ulceração.
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Já o carcinoma sebáceo é um tumor maligno dos anexos cutâneos, mais
frequente na 6ª década de vida, predomínio do sexo feminino, com poder de
metástase. Nestes casos os enganos diagnósticos ainda são muito comuns
(FOTO 4).
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