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MONOGÁSTRICOS – AVES E SUÍNOS

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS

VITAMINA A

Somente é encontrada no organismo animal e seus produtos. As


plantas produzem pigmentos amarelos chamados de carotenóides, que podem ser
convertidos em vitamina A na mucosa intestinal e no fígado. Ela possui múltiplas
funções como nos processos de visão, manutenção da integridade dos epitélios,
formação óssea e na reprodução.
A deficiência de vitamina A em aves causa anorexia, com
conseqüência do crescimento falta de coordenação motora, enfraquecimento, acúmulo
de uratos nos ureteres e túbulos renais com aumento da mortalidade. Em animais
adultos, A deficiência dela causa a queratinização dos epitélios, resultando na perda da
sua capacidade secretora, tornando-os secos e susceptíveis de infecções, e no trato
digestório pode causar transtornos digestivos e infecções secundárias.
Em suínos causa a diminuição dos níveis sanguíneos com elevação da
pressão do fluído cérebro-espinhal. Redução da resistência a doenças, principalmente
ligadas ao aparelho respiratório. Falta de coordenação motora com paralisação dos
membros posterior, podendo evoluir para uma ataxia total. Nas fêmeas, resulta em
problemas reprodutivos.

VITAMINA D

Pode ser sintetizada na pele dos animais desde que expostos aos raios
solares (ultra violeta). No entanto, aves e suínos são atualmente criados em
confinamento, livre de insolação. Este fato leva a necessidade de suplementação desta
vitamina nas rações destes animais.
Nas aves, na fase inicial de criação, quando deficientes, apresentam
uma redução no crescimento e raquitismo a partir da 2ª ou 3ª semana de vida. Os ossos e
bicos tornam-se moles e dobráveis, pode haver aparecimento de nódulos na união
costela vértebra em poedeiras, produção de ovos sem casca ou casca mole, queda na
produção de ovos, hipertrofia da glândula paratireóide e redução das cinzas e resistência
óssea devido a osteodistrofia (redução da substância mineral dos ossos).
Nos suínos, a deficiência reduz o crescimento, ocorre engrossamento e
rigidez das juntas, provocando paralisias, nos membros posteriores. Em animais adultos,
a deficiência causa a osteomalácia, com redução da resistência óssea e fraturas
frequentes.

VITAMINA E
Atua no metabolismo de carboidratos, na creatina, no metabolismo
muscular e na regulação das reservas de glicogênio, controla o desenvolvimento e
função das glândulas, prepara e protege a gestação regula o metabolismo hormonal
através da hipófise. Estimula a formação de anticorpos e possui efeito antitóxico no
metabolismo celular.
As aves podem apresentar diversos sintomas de deficiência de
vitamina E dependendo da intensidade da carência e idade das aves como:
Encefalomalácia nutricional, diátese exsudativa problemas reprodutivos em matrizes
(reduz marcadamente a eclodibilidade) e machos (degeneração testicular).
A deficiência de vitamina E em suínos causa distrofia muscular,
hepatose dietética e microangiopatia dietética (cardiopatia), disfunções ligadas
principalmente a reprodução, como esterilidade e reabsorção fetal, hemorragias no trato
gastrointestinal e esteatite podem aparecer.

VITAMINA K

Exerce um papel importante na coagulação sanguínea através da


regulação e manutenção da formação de protrombina. Nas aves, os sintomas de
deficiência de vitamina K em são pontos hemorrágicos na pele; sangramento excessivo
devido a lesões e cristas pálidas. Nos suínos as lesões provocam hemorragias que
levam a anemia e o baixo desempenho destes animais.

VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS

VITAMINA B1 (TIAMINA)

Atua de forma decisiva no metabolismo dos carboidratos como


coenzima. Os grãos cereais e seus subprodutos e os farelos de soja algodão e amendoim
são relativamente ricos nesta vitamina e em especial o pericarpo do arroz e trigo, que
apresentam grandes concentrações.
A Deficiência de vitamina B1 em aves causa atraso no crescimento,
anorexia, polineurites e decréscimo da taxa respiratória. Em suínos também causa atraso
no crescimento, cianose na pele e nas membranas mucosas da cabeça, coração dilatado
com alterações cardíacas e temperatura subnormal.

VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA)

Exerce papel importante nas reações de redução e oxidação do


metabolismo intermediário. Sua deficiência em aves causa diarréias, retardamento no
crescimento, paralisia dos dedos curvos, pique de mortalidade no meio do período de
incubação. Em suínos também causa crescimento retardado, bem como problemas
reprodutivos, distúrbios no trato digestivo, dermatite seca e escamosa, visão danificada
(cataratas e opacidade do cristalino).

VITAMINA B6
Desempenha papel importante nas reações de transaminação,
descarboxilação, racemização e no transporte de aminoácidos, através das membranas
das células. A sua deficiência em aves pode causar crescimento retardado, convulsões,
perda rápida de peso, edema nas pálpebras e erosão de moela. Em suínos, convulsões,
baixo ritmo de crescimento, distúrbios no trato digestivo, dermatite em volta dos olhos e
focinho.

VITAMINA B12

Apenas existente em alimentos de origem animal. Exerce papel


importante na formação normal do sangue, no crescimento e nos processos metabólicos,
especialmente ligado a proteínas. Sua deficiência em aves causa crescimento retardado
(redução na síntese protéica), redução na eficiência de utilização dos alimentos, alta
mortalidade, redução na fertilidade dos ovos, perose e encurtamento do bico. Em
suínos os sintomas são: crescimento retardado, pelos eriçados, anemia, redução no
tamanho e peso da leitegada.

NIACINA

Está presente em todas células vivas na forma de ácido nicotínico ou


nicotinamida. As forragens verdes, leveduras e fontes protéicas de origem vegetal e
animal são ricas nesta vitamina. Sua deficiência em aves causam engrossamento das
juntas, curvamento das pernas semelhantes à perose, retardamento no crescimento,
língua preta (mais comum em cães) e Inflamação na boca. Em suínos, baixo ritmo de
crescimento, dermatite e Problemas digestivos.

BIOTINA

Os cereais normalmente são pobres nesta vitamina, no entanto o milho


apresenta conteúdo e com boa biodisponibilidade. As principais reações de biotina são
as que envolvem a fixação de CO2. Os sintomas da deficiência desta vitamina são
dermatite, deformação óssea (inclusive encurtamento e curvação dos ossos das pernas e
das asas nos embriões), deformação do crânio, "bico de papagaio" e membranas entre os
dedos dos pés. Em suínos os sintomas são dermatite nas orelhas, no pescoço e no dorso,
lesões dérmicas, perda excessiva de pelos e fissuras nas patas, crescimento lento e baixa
reprodução, espasmos nas pernas traseiras, pododermites e claudicação.

ÁCIDO PANTOTENICO (VITAMINA B3)

Está contida na maioria dos alimentos, com exceção da mandioca. Ele


é o substrato para a biossíntese da coenzima A, que participa de vários processos
metabólicos envolvendo carboidratos, proteínas e gorduras. Também é indispensável ao
funcionamento normal da pele e mucosas, pigmentação do pêlo e a resistência do
organismo contra infecções e na formação de anticorpos.
A deficiência desta vitamina em aves possui sintomas como:
retardamento do crescimento, lesões nos ângulos do bico, nas pálpebras e nos pés,
mortalidade geralmente tardia, hemorragia subcutânea, empenamento anormal nos
embriões e baixo índice de eclosão dos ovos. Em suínos, incoordenação muscular, com
pouca ou sem curvatura nas articulações das pernas, exsudato de cor castanha em volta
dos olhos, distúrbios no aparelho digestivo, problemas reprodutivos, distúrbios na
glândula adrenal e anemia.

ÁCIDO FÓLICO (VITAMINA Bc)

É encontrado em farinhas de origem animal na forma biodisponível.


Sua deficiência em aves pode causar retardamento no crescimento, empenamento pobre,
anemia, perose, alta mortalidade no final do período de incubação, curvatura do osso
tibio-tarso dos embriões e membranas entre os dedos dos pés. Em suínos são, atraso no
crescimento, anemia, problemas reprodutivos e problemas na lactação das fêmeas.

COLINA (VITAMINA B4)

É encontrada praticamente em todos os ingredientes utilizados na


formulação de rações de aves e suínos, no entanto, as fontes protéicas de origem animal
são mais ricas nesta vitamina. Como papel bioquímico, a colina participa das sínteses de
lecitina, esfingomielina e acetilcolina. Sua deficiânia em aves pode causar, fígado
gorduroso e perose. Em suínos, causam membros traseiros abertos nos leitões recém-
nascidos, infiltração gordurosa no fígado, rigidez das juntas, particularmente das
paletas, baixa sobrevivência dos leitões e peso anormal à desmama.

VITAMINA C

É sintetizada pela maioria das plantas e por todos os mamíferos


(exceto homem e o porquinho-da-índia). As aves em condições normais conseguem
sintetizar toda vitamina C necessária à manutenção de suas funções biológicas, no
entanto, em condições de estresse, há a necessidade suplementação, por haver um
bloqueio no sistema enzimático envolvido na biossíntese desta vitamina. Os suínos, via
de regra, sintetizam toda a vitamina de que necessitam, com exceção de leitões até 6
semanas de idade necessitam de suplementação na ração.
SAIS MINERAIS

METABOLISMO DOS MACROMINERAIS

CALCIO E FÓSFORO

O cálcio e o fósforo estão estreitamente relacionados no metabolismo


orgânico, particularmente na formação dos ossos.
O cálcio é essencial à formação e manutenção óssea, no
desenvolvimento e manutenção dos dentes, na secreção normal de leite, no desempenho
eficiente dos animais, na produção e qualidade da casca dos ovos, na transmissão de
estímulos nervosos, participa na coagulação do sangue, da contração dos músculos
esqueléticos e cardíacos. É ainda ativador de enzimas e mensageiro secundário da célula
através da molécula de calmodulina.
Existem várias fontes de cálcio para rações de aves e suínos, sendo
que as farinhas de origem animal apresentam boas percentagens de cálcio, porém, as
principais fontes são de origem inorgânica que às vezes também são fontes de fósforo.
São sintomas de deficiência de cálcio o crescimento retardado,
deformações ósseas (animais jovens), raquitismo nos animais jovens e osteomalácia nos
adultos, nascimento de leitões fracos e natimortos, redução na produção de ovos,
produção de ovos com casca fina (altos índices de quebra) ou sem casca, fadiga de
gaiola, provocada por osteoporose progressiva causada pela deficiência de cálcio
dietético, afetando principalmente os ossos longos, etc.
O fósforo, além da participação no esqueleto (80% do fósforo
orgânico), 20% do fósforo corporal está distribuído nos tecidos moles envolvido em
vários aspectos do metabolismo. Ele também participa do metabolismo energético e de
carboidratos, aminoácidos e gorduras (sistemas enzimáticos), no equilíbrio ácido-básico
do sangue, no transporte de gorduras, participação de produtos e ligação DNA-RNA.
São sintomas de deficiência de fósforo: deficiência severa de fósforo
resulta em perda de apetite, fragilidade óssea e morte dentro de um período de 10 a 12
dias em aves, deficiência menos severa causa raquitismo no animal jovem e ostemalácia
no adulto, crescimento retardado, baixa fertilidade, deformação na casca dos ovos,
nódulos na junção costela-vértebra em aves, etc.

SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO

Estes elementos estão amplamente distribuídos nos fluídos e tecidos


moles do organismo, exercendo conjuntamente com íons fosfato e bicarbonato, todo o
controle homeostático orgânico, mantendo a pressão osmótica, o equilíbrio ácido-base,
o controle da passagem dos nutrientes para as células e no metabolismo da água.
Parte do sódio encontra-se no esqueleto numa forma insolúvel; a
maior concentração é encontrada nos fluídos extracelulares, onde possui metabolismo
muito ativo. Representa 93% das bases do soro sanguíneo, não participando das células
do sangue, porém, ocorre em quantidades nos músculos, onde está associado de alguma
maneira as suas contrações. A taxa de potássio no organismo é semelhante à do sódio,
existindo principalmente como constituinte celular. Os músculos contém 6 vezes mais
K+ do que Na+ , enquanto no plasma ocorre o inverso. O cloro, está distribuído endo e
exocelular, sendo 15 a 20% de todo cloro orgânico está na forma combinada (cloretos).
Grande parte do cloro é armazenado na pele e tecido sub-cutâneo.
O sódio é regulador do volume dos fluidos do corpo, pH e as relações
osmóticas do organismo, participa das contrações das células musculares, faz a inibição
de enzimas da mitocôndria no meio extracelular, absorção e transporte dos nutrientes
para as células, participa da estrutura dos ossos e é componente de produtos.
O potássio é regulador do volume dos fluídos intracelulares, mantendo
pH e as relações osmóticas no interior das célula, ativador de sistemas enzimáticos,
principalmente enzimas do mitocôndria, é exigido para a atividade normal do coração,
onde exerce efeito oposto ao cálcio, reduzindo a contratibilidade do músculo do coração
favorecendo o relaxamento, controla o potencial de ação da membrana da célula,
participa de produtos, etc.
Já o cloro contribui para a tonicidade da resistência iônica do meio
extra e intracelular e a formação de HCl gástrico.
São sintomas de deficiência de sódio e cloro a inapetência, redução da
taxa de crescimento, apetite depravado, canibalismo em poedeiras e frangos de corte e
baixos níveis sanguíneos. Quanto ao potássio, a deficiência pode causar baixo nível
sanguineo, fraqueza muscular, principalmente nas extremidades, redução da tonicidade
do tubo digestivo, tornando-o distendido, fraqueza dos músculos cardíaco e respiratório,
provocando bradicardia e parada cardíaca.

MAGNÉSIO

Este elemento está extremamente associado ao cálcio e ao fósforo,


tanto na sua distribuição como no seu metabolismo. O soro sanguíneo de aves e suínos
contém de 2 a 5 mg/100 ml, dependendo dos níveis dietéticos. Ele está envolvido em
todas as reações de transferência de ligações ricas em energia, b) atua juntamente com
enzimas na forma de quelatos ativando reações, estreitamente envolvido no
metabolismo de carboidratos, gordura, proteínas e ácidos nucléicos.
Em aves e suínos, é pouco provável a deficiência de magnésio pois, o
milho e o farelo de soja contém de 0,2 a 0,4% deste elemento e as necessidades variam
de 500 a 800 ppm que significa de 0,05 a 0,08% nas rações. Em um experimento com
poedeiras, a deficiência causou redução do tamanho dos ovos, na densidade da casca e
no conteúdo deste elemento na casca, clara e gema

ENXOFRE

Éstá amplamente distribuído no organismo animal, principalmente na


forma de compostos orgânicos como aminoácidos sulfurados, tiamina e biotina. Na
forma inorgânica aparece como componente da cartilagem (condroitina). Participa em
várias reações metabólicas. Pesquisas têm revelado que a adição de enxofre inorgânico
em rações normais de poedeiras, a base de milho e farelo de soja, não influenciou o
desempenho e a qualidade dos ovos. Os ingredientes normalmente utilizados nas rações
de aves e suínos possuem níveis de enxofre compatíveis com as necessidades orgânicas,
e, assim, não existe a preocupação dos nutricionistas em determinar as exigências
dietéticas deste elemento.

METABOLISMO DOS MICROMINERAIS

FERRO

O ferro está distribuído principalmente nos tecidos moles,


desempenhando funções importantes nos processos vitais do organismo. A maior fração
do ferro orgânico está na molécula de hemoglobina, representando de 60 a 70% do total
de ferro do organismo. Está presente na molécula de hemoglobina e mioglobina,
participa de enzimas e coenzimas e participa de produtos.
É importante para os leitões pois os recém-nascidos crescem
rapidamente, chegando a dobrar de peso em uma semana, que deve ser acompanhado de
aumento na mesma proporção da quantidade de hemoglobina.
Para as aves, o conteúdo normal de ferro nos ingredientes utilizados
nas rações para aves, possui quantidades significativas deste elemento que contribui
com as suas exigências. A deficiência de ferro pode levar à anemia hipocrômica
microcítica, diarréia, aumento dos movimentos respiratórios e taquicardia.

COBRE

Está estreitamente associado ao metabolismo do ferro, na formação da


hemoglobina e distribuído em todos os tecidos orgânicos em pequenas quantidades. O
fígado é o principal órgão armazenador , na forma de metaloproteína. No sangue, o
cobre acha-se ligado a frações de albuminas. A ceruloplasmina é a principal proteína
ligadora do cobre, que funciona como uma enzima ferroxidase no metabolismo do ferro.
Participa indiretamente da síntese de hemoglobina através da ativação
da ferroxidase, envolvida na utilização e manutenção dos níveis de ferro no plasma, é
essencial na formação óssea, na manutenção da mielina do sistema nervoso, está
relacionado ao metabolismo aeróbico, participa de vários sistemas enzimáticos e está
envolvido na síntese de queratina, principal componente do pelo.
Os sintomas da sua deficiência são: anemia, crescimento defeituoso
dos ossos, despigmentação do pelo e peles, ruptura da aorta, ataxia enzoótica em suínos.
Poedeiras reprodutoras severamente deficientes em cobre reduzem a produção de ovos e
a sua eclodibilidade, embrião com hemorragias após 72 a 96 horas de incubação, etc.

MANGANÊS

Ocorre no organismo principalmente no fígado, porém, está presente


em vários outros órgãos, na pele, no músculo e ossos. Nas células, o maior conteúdo de
manganês é encontrado no interior das mitocôndrias. Nos ossos, a tíbia é o tecido com
maior sensibilidade de deposição em função dos níveis ingeridos. Os ingredientes
comumente utilizados em rações de aves e suínos são relativamente ricos em manganês.
Ele é essencial para o desenvolvimento da matriz orgânica óssea e na
reprodução e funcionamento normal do sistema nervoso central, bem como é ativador
de várias enzimas.
São sintomas de deficiência de manganês a perose em aves,
encurtamento e má formação dos ossos das pernas, provocando arqueamento e rigidez
óssea, em poedeiras reprodutoras, reduz a produção de ovos a eclodibilidade. Durante a
incubação pode surgir a condrodistrofia nutricional embrionária, caracterizada por
várias anomalias ósseas.

ZINCO

Está distribuído em todos os tecidos orgânicos, porém, as maiores


concentrações deste elemento são encontradas no fígado, pele e pelos. Ele participa de
vários sistemas e está envolvido em todo processo de multiplicação celular.
Sua deficiência pode causar paraqueratose em suínos, problemas
reprodutivos, baixo desempenho de aves e suínos, encurtamento e engrossamento dos
ossos longos e emplumagem pobre em frangos de corte e frangas de reposição .

SELÊNIO

Ocorre em todos os tecidos do corpo animal em concentrações que


variam de acordo com as suas necessidades. O fígado e os rins contém os maiores níveis
de selênio do organismo. Os músculos cardíacos possuem mais selênio do que os
músculos esqueléticos.
Sua deficiência pode causar distrofia muscular nutricional; diátese
exsudativa em aves; hepatose dietética em suínos, problemas de reprodução. Em
poedeiras reprodutoras, a deficiência reduz a eclodibilidade e a produção dos ovos.

IODO

É um mineral traço com possibilidades de estar deficiente nas dietas


de aves e suínos devido a pobreza deste microelemento nos ingredientes de origem
vegetal.
Está intimamente relacionado à ação dos hormônios. É integrante dos
hormônios da tireóide, possui ação calorigênica nos animais homeotérmicos, atua no
retardamento da maturidade sexual das aves e está ligado a queda de penas em aves.
Sua deficiência pode causar os seguintes sintomas: bócio, em leitões,
ausência de cerdas, edema, pele grossa e pescoço intumescido.

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