FACULDADE GAMA E SOUZA

CURSO DE DIREITO

CRIMES CONTRA A VIDA VS CTB - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSITO

(CULPA OU DOLO)

Ana Paula de Azeredo de Almeida

Rio de Janeiro
2017
 ANA PAULA DE AZEREDO DE ALMEIDA

CRIMES CONTRA A VIDA VS CTB - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSITO

(CULPA OU DOLO)

Monografia apresentada a Faculdade Gama e Souza

como requisito parcial para obtenção do grau de
Bacharel em Direito.

Rio de Janeiro
2017
 ANA PAULA DE AZEREDO DE ALMEIDA

CRIMES CONTRA A VIDA VS CTB - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSITO

(CULPA OU DOLO)

Banca Examinadora

_____________________________________
Orientador Prf

_____________________________________
Professor(a)

____________________________________
Professor(a)

Rio de Janeiro
2017
 DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ter me dado tantas pedras no caminho, porque com
as dificuldades, também me tem agraciado e sustentado com força, sabedoria e superação, nessa
longa jornada até aqui, a meu pai que sempre foi meu amigo, mentor e herói, a minha forte mãe que
nunca me deixou desistir, a meu filho João Carlos Neto, pois sempre foi o meu maior combustível de
crescimento, e ao amor da minha vida, meu companheiro de jornada, Ventolidio Jose de Almeida Neto,
que me levou cega para assistir as aulas para que eu não viesse a parar mais uma vez, é com eles que
divido a minha vitória.
 AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os meus amigos, em especial, a Elisabeth Dalta de Oliveira, Rodrigo de Oliveira, André
Luiz Gomes Barreto e ao meu orientador e Prof.º Henrique Dornelas, por me ajudar a concretizar esse
trabalho, e mais uma vez ao nosso salvador, Jesus Cristo, por me trazer de volta a vida mais do que
uma vez, utilizando-se de meus médicos nessa árdua jornada de conquistas e enormes superações, em
especial as Doutoras Hematologistas Rosa e Leticia.
 RESUMO

A presente pesquisa e estudos fazem uma abordagem à recente alteração do código de trânsito
Brasileiro, visando à verificação da aplicação dos conceitos de dolo eventual e culpa consciente frente
ao crime de homicídio, consequente de acidente de trânsito em que se faz presente a embriaguez
comprovada pelos níveis mínimos de alcoolemia exigidos por lei. Ao serem buscadas maiores bases
para uma razoável análise da questão se entende que os indícios reais de consentimento no resultado
para que se possa caracterizar exigência de dolo eventual na conduta do agente ”motorista
embriagado ou entorpecido“, a lei em vigor desvirtua os conceitos básicos de direito penal, merecendo
adequação aos mesmos sob pena de tais casos acabarem na vala comum do crime de homicídio. O
dolo eventual pela simples entorpecimento do condutor será situado e acolhido pelo magistrado com
a tese de acusação de que ao conduzir o veiculo sob efeito de álcool ou entorpecentes, e estaria o
motorista invariavelmente assumindo o risco de causar um acidente resultante em óbito consentindo
com um possível mais não provável fatalidade, sendo o código de transito recentemente alterado, não
acontece mais, pois o legislador aderiu à tese supramencionada.
 ABSTRACT

This research and studies are an approach to the recent change of the Brazilian traffic code, aiming at
verifying the application of the concepts of eventual fraud and conscious guilt against the crime of
homicide, resulting from a traffic accident in which the drunkenness proven by the Blood alcohol levels
required by law. When seeking a greater basis for a reasonable analysis of the question, it is
understood that the actual evidence of consent in the result so as to characterize a requirement of
possible malice in the conduct of the "drunk or numb driver" agent, the current law distorts the basic
concepts of Criminal law, deserving adaptation to them, under penalty of such cases ending in the
common grave of the crime of homicide. Possible intentional misconduct by the driver shall be situated
and accepted by the magistrate on the grounds that when driving the vehicle under the influence of
alcohol or narcotics, the driver would invariably assume the risk of causing an accident resulting in
death, Possible, but not likely fatality, with the recently changed traffic code no longer occurring, since
the legislator adhered to the aforementioned thesis.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABREVIATURAS

Art. - Artigo
Ex. - Exemplo

SIGLAS

CP - Código Penal
CTB - Código de Trânsito Brasileiro
STJ - Superior Tribunal de Justiça
TJDFT - Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
CF - Constituição Federal

CPP - Código Processo Penal

SUMÁRIO
Sumário.................................................................................................................................................02
Dedicatoria............................................................................................................................................05
Agradecimentos....................................................................................................................................06
Resumo..................................................................................................................................................07
Lista de abreviações e siglas..................................................................................09
Introdução.............................................................................................................................................10

Capitulo 1 - Homicídio...........................................................................................................................11
1.1 Conceito....................................................................................................................................11
1.2 Objetividade Jurídica................................................................................................................12
1.3 Sujeitos .....................................................................................................................................14
1.3.1 Sujeito Ativo.................................................................................................................14
1.3.2 Sujeito Passivo.............................................................................................................15
1.4 Elemento Subjetivo...................................................................................................................16

Capitulo 2 - Culpa e Dolo.......................................................................................................................17

2.1 Conceito - Culpa........................................................................................................................17
2.2 Negligência...............................................................................................................................18
2.2.1 Imprudência.................................................................................................................19
2.2.2 Imperícia......................................................................................................................19
2.3 Culpa Consciente......................................................................................................................19
2.4 Culpa Inconsciente....................................................................................................................21
2.5 Conceito - Dolo..........................................................................................................................22
2.6 Teorias do Dolo.........................................................................................................................22
2.6.1 Teoria da Vontade........................................................................................................22
2.6.2 Teoria da Representação.............................................................................................23
2.6.3 Teoria do Assentimento ou do Consentimento...........................................................23
2.7 Espécies de Dolo......................................................................................................................23
2.7.1 Dolo Direto ou Determinado........................................................................................23
2.7.2 Dolo Alternativo Indireto.............................................................................................24
2.7.3 Dolo Indireto Eventual.................................................................................................25

Capitulo 3 – Culpa Consciente ou Dolo Eventual em caso de morte no trânsito causada sob efeito do
álcool.....................................................................................................................................................26
3.1 Diferença entre Culpa Consciente e Dolo Eventual..................................................................26
3.2 Código de Trânsito Brasileiro - CTB...........................................................................................28
3.2.1 Artigos 165, 276 e 306 - CTB.........................................................................................29
3.3 Culpa Consciente ou Dolo Eventual no caso de acidente de carro sob influência do
álcool.....................................................................................................................................................31
3.4 A obrigatoriedade para os profissionais das categorias C, D e E em realizarem exames
toxicológicos..........................................................................................................................................32
3.5 Nossos tribunais...............................................................................................................................34
Conclusão..............................................................................................................................................35
Referências............................................................................................................................................37
Anexos...................................................................................................................................................39
Resumo..................................................................................................................................................44
Conclusão..............................................................................................................................................40