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Entre o formal e o informal: o ensino e


aprendizagem do piano popular

Conference Paper · August 2012

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Juliana Rocha de Faria Silva


Federal Institute of Education, Science and Technology, Brasilia
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XXII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – João Pessoa – 2012

Entre o formal e o informal: o ensino e aprendizagem do piano popular


Juliana Rocha de Faria Silva
IFB – juliana.silva@ifb.edu.br

Resumo: Este artigo comunica os resultados finais da pesquisa de mestrado que investiga como os
professores de piano popular organizam e sistematizam os conhecimentos e as habilidades do
instrumento em suas práticas docentes. O método de pesquisa utilizado foi o estudo de caso com
abordagem qualitativa (STAKE, 1995). Os estudos de Green (2001) sobre as práticas informais de
aprendizagem dos músicos populares fundamentam a discussão teórica dos dados empíricos da
pesquisa. Os resultados revelam que os professores ensinam o piano popular orientados por sua
concepção sobre música popular e sua formação como músico e como professor.

Palavras-chave: piano popular, práticas informais de aprendizagem, eudcação musical formal

Between formal and informal: teaching and learning of the popular piano

Abstract: This article reports the final results of research that investigates how popular piano
teachers organize and systematize the knowledge and skills of the instrument in their teaching
practices. The research method used was a case study with qualitative approach (STAKE, 1995).
The studies by Green (2001) on the informal learning practices of popular musicians founded the
theoretical discussion of empirical research. The results reveal that teachers teach popular piano
driven design on popular music and his background as a musician and teacher.

Keywords: popular piano, informal learning practices, formal music education

1. Introdução

Este artigo apresenta os resultados finais de uma pesquisa de mestrado que


estudou a prática docente de professores de piano popular do Centro de Educação
Profissional/ Escola de Música de Brasília (CEP/EMB). O objeto desta pesquisa foi delineado
ao observar que o estudo do piano popular compartilha conhecimentos e habilidades do piano
erudito, mas a performance dos pianistas populares apresenta particularidades que podem ser
reconhecidas, mas não exclusivas, como práticas musicais comuns a músicos populares ou
autodidatas.
O objeto de estudo desta pesquisa teve como objetivo geral compreender como os
professores organizam e sistematizam os conhecimentos e habilidades do piano popular em
suas práticas docentes. E os objetivos específicos foram conhecer a formação e atuação -
musical e docente - dos professores de piano popular; investigar que conhecimentos e
habilidades os professores consideram relevantes para o ensino e aprendizagem do piano
popular e investigar quais os processos de ensino e aprendizagem musical das práticas
informais da música popular e da educação musical formal os professores utilizam na sua
prática docente.

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Para discutir a música popular, o piano popular e seus processos de ensino e


aprendizagem foi necessário esclarecer que conceito de música popular a pesquisa adotaria. O
termo música popular é polissêmico, relativo e pode variar de acordo com o contexto cultural,
com a mídia, com o público, com a complexidade artística e com as ideias de valor
(MIDDLETON; MANUEL, 2007-2010; GREEN, 1997; NAPOLITANO, 1988). A
dificuldade de definir o termo exigiu que, nesta pesquisa, o conceito de música popular fosse
compreendido a partir do âmbito social e musical do seu objeto de estudo: os professores de
piano popular e o Curso de Piano Popular da Escola de Música de Brasília.
A música popular e seus processos de ensino e aprendizagem, no ponto de vista
da educação musical, incluem as práticas informais de aprendizagem dos músicos populares e
da cultura popular (GREEN, 2001; 2006; 2008; ARROYO, 2001). Para essas autoras, as
práticas informais de aprendizagem da música popular devem ser trazidas para a educação
musical formal tanto para o ensino e aprendizagem da música popular quanto para o da
música erudita. O trabalho de Green (2006; 2008) demonstra a convergência das práticas
informais na educação formal. Vários estudos 1 dialogam a proposta pedagógica da
pesquisadora por meio das perpectivas dos seus próprios ambientes de práticas de ensino da
música e dos seus interesses de pesquisa. No Brasil, as pesquisas de Grossi (2009); Barros,
Grossi (2009) têm seguido na mesma linha.
O ensino e aprendizagem da música popular não acontecem apenas nos contextos
educacionais formais, são encontrados também nas bandas de rock (GREEN, 2001; 2005;
2006); nas experiências iniciais dos músicos populares profissionais e semiprofissionais
(RÊCOVA, 2006); nas aprendizagens de estudantes de música fora da sala de aula
(FEICHAS, 2006); nas práticas dos músicos populares de rua (GOMES, 1988); nas
aprendizagens extra-escolares de adolescentes e jovens (MARQUES, 2006); e nas vivências
musicais que ocorrem no âmbito familiar e no grupo de amigos (GOMES, 2005).

2. Referencial teórico-metodológico

As pesquisas sobre o ensino e aprendizagem do piano popular enfatizam as


práticas pedagógicas dos professores (COUTO, 2008); as práticas informais de aprendizagem
no ensino formal do piano popular (COUTO, 2008); o currículo, o repertório, as práticas
interpretativas (LUCCA, 2004); a transcrição de gravações como ferramenta pedagógica
(MARANESI, 2007; FAOUR, 2006; GOMES, 2008) e o repertório para piano a quatro mãos
e sua aplicabilidade com alunos iniciantes (NILSON, 2005).

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O referencial teórico teve como foco as pesquisas de Green (2001). Para essa
autora, as práticas informais de aprendizagem abrangem uma variedade de abordagens que
possibilitam a aquisição de competências e habilidades fora dos contextos formais de ensino e
que envolvem a enculturação musical 2. A educação musical formal, para a autora,
compreende as práticas de professores de música na situação da aula de música ou de
instrumentos para ensinar, treinar e educar. As experiências de aprendizagem dos alunos que
são ensinados, treinados e educados fazem parte dessas práticas. Para Green (2001),
“práticas” e “métodos” designam o conjunto de práticas docentes e a relação ensino e
aprendizagem. Os métodos constituem-se atividades específicas, conscientes, focadas e com
objetivos voltados para a aprendizagem.
Para os músicos populares, principalmente iniciantes, o início de seus processos
de ensino e aprendizagem é, em grande parte, inconsciente e caracteriza-se por habilidades,
conhecimentos e processos que envolvem principalmente tocar, compor/ improvisar e ouvir.
O desenvolvimento dessas habilidades está relacionado aos conhecimentos específicos das
aprendizagens informais e envolvem processos de ensino e aprendizagem que ocorrem no
meio/ contexto em que ocorre a performance e na participação de outras pessoas como os
pais, parentes e amigos. Já os músicos mais experientes, semiprofissionais ou profissionais
possuem maior consciência das habilidades e dos conhecimentos nos seus processos de ensino
e aprendizagem e, principalmente, no desenvolvimento de habilidades relacionadas à
performance, à criação e à audição.
Green (2001) identifica cinco categorias da aquisição dos conhecimentos e
habilidades para a performance da música popular. Tais categorias são: 1) as práticas
primordiais do aprendizado: ouvir e copiar; 2) o aprendizado com os pares e a aprendizagem
em grupo; 3) a aquisição da técnica; 4) a prática; e 5) a aquisição do conhecimento técnico.
Nesta pesquisa, escolheu-se o estudo das seguintes categorias: 1) tocar (a performance); 2)
aprendizagem em grupo; 3) compor/ improvisar; 4) ouvir e copiar; e 5) leitura e escrita
musical. A opção por essas categorias aconteceu pela incidência desses conhecimentos e
habilidades levantados nos dados coletados nas entrevistas, tanto dos professores de piano
popular, quanto do professor de contrabaixo escolhido para o estudo piloto deste trabalho.
A metodologia desta pesquisa foi o estudo de caso do tipo qualitativo. Para Stake
(1995), o estudo de caso contribui para a particularização e não para a generalização do caso,
isto é, a pesquisa se limitará a compreender um caso específico e não se preocupará em
diferenciá-lo ou igualá-lo com outros casos. A unidade de caso foram três professores de
piano popular atuantes há mais de dez anos no CEP/EMB. A relevância da escolha está na

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formação musical ofertada por essa escola, no reconhecimento e validação do Curso de Piano
Popular no meio musical local e na acessibilidade ao corpo docente.
A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e observações. Nesta
pesquisa, optou-se por um roteiro comum para a 1ª entrevista que serviu para o estudo piloto,
e que, depois de reformulado, foi usado para a entrevista dos sujeitos da amostra. As
observações da prática docente dos três professores forneceram dados complementares que
subsidiaram as entrevistas e permitiram compreender os processos de ensino relatados. As
categorias de análise emergiram a partir de sucessivas leituras dos dados brutos. A análise de
dados começou com a transcrição das entrevistas e os seus dados foram reduzidos e
organizados em categorias de análise com o apoio de um software de "mapa mental" cujo
nome é MindManager conforme mostrado na figura 1:

Figura 1: Categorização dos dados da professora Elis

A lista de categorizações foi realizada de acordo com os temas comuns que


emergiram das respostas dos professores aos roteiros das entrevistas. Como grandes
categorias, os dados foram organizados em: 1) formação musical e docente; 2) atuação
profissional e 3) atuação docente do Núcleo de Música popular (NuMP).

3. O ensino e aprendizagem do piano popular

Na formação musical de Elis prevaleceu o predomínio das práticas informais de


aprendizagem e sua busca pela educação musical formal. Foi autodidata na aprendizagem
musical bem como na sua prática como docente. Para ela, o aprender a ensinar aconteceu com
a prática pedagógica na sala de aula. Sua formação musical inclui o bacharelado em piano e o
mestrado em práticas interpretativas e na ausência de uma formação pedagógica em música.

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Elis acredita que o aluno deve desenvolver sua autonomia no decorrer do curso de piano
popular e ser capaz de atuar tanto como músico quanto como professor. Para desenvolver a
autonomia, a professora trabalha a interpretação e expressão pessoal dos seus alunos:

[...] eu estou, agora, ultimamente, me dedicando muito à expressão pianística. À


expressão, a interpretação como expressão de qualquer música que seja. E isso é
muito difícil. Às vezes, as pessoas, os professores, eu vejo que falam: “Ah, não. Isso
aí você deixa lá pro fim”. Eu sou da seguinte opinião. Eu acho que deve começar
logo. Perceber quando você deve tocar mais leve, mais ligado, com mais pedal, com
menos pedal... Você vai ter o seu caminho. Que você não vai ser igual a ninguém,
nem ninguém vai ser igual a você. Ninguém vai sair tocando igual a você (ENT. E1,
p. 12).

Para Elis, os conhecimentos e habilidades da sua atuação profissional, por


exemplo, foram mais significativos na sua prática docente por decorrerem de práticas de
aprendizagem inconscientes e informais ao longo de sua formação. Em outras palavras, os
conhecimentos e habilidades de Elis foram transferidos para sua atividade docente,
conscientizados e sistematizados. Em suas aulas de piano popular no CEP/EMB, a professora
utiliza o seu próprio modelo como intérprete/performer da música popular como recurso para
o desenvolvimento de habilidades de leitura, de interpretação e de improvisação. Por causa do
seu envolvimento maior nas práticas informais em grande parte de sua trajetória musical e
profissional, Elis busca a formalização dos seus conhecimentos e habilidades na música
popular e utiliza processos de ensino baseados nas práticas informais de aprendizagem como é
o caso do ensino da improvisação. Nessa situação de ensino e aprendizagem, ela utiliza
processos que vão desde a imitação, passando pelo tirar de ouvido para depois explicar os
conhecimentos teóricos que envolvem escalas e acordes.
Em sua prática docente, César consegue integrar situações de ensino e
aprendizagem da sua educação musical formal e das suas práticas musicais informais. Para
esse professor, o perfil do aluno de piano popular do NuMP é aquele que traz uma
autoaprendizagem de fora da escola, em geral, do mundo do trabalho da música popular.
César atribui a sua aprendizagem pedagógica e musical ao seu curso superior de Licenciatura
em Música. Segundo César, os conhecimentos e habilidades que aluno deve desenvolver são a
ler cifras e partituras, improvisar, conhecer vários estilos, tocar/manusear o teclado, perceber
sequências harmônicas de ouvido:
[...] eu acho que o cara tem saber ler cifra né? [...] tem que saber improvisar. [...] ele
tem que conhecer os vários estilos que você tem né, o baião, bossa, samba, como eu
falei, na minha opinião, até os outros, rock, pop, não sei o que, enfim. [...] eu acho
que na verdade quando a gente fala do piano popular, a gente acaba entrando
também no aspecto do teclado porque na prática você acaba usando o teclado e
muito porque não tem tanto piano por aí para você tocar. Então você na verdade fica
meio pianista tecladista na prática [...] Então seria interessante ele também ter um

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certo conhecimento dessa área, de saber usar um teclado, de saber usar um timbre.
[...] ter também uma percepção harmônica razoável pra conseguir assim se virar em
vários contextos. Pra conseguir perceber um encadeamento e ir atrás, perceber... pro
cara se achar ali – isso é importante nessa prática. E a leitura de partitura ajuda
bastante também porque você muitas vezes também vai pegar o arranjo escrito de
alguém principalmente quem vai gravar em estúdio essas coisas, ele vai precisar
pegar um arranjo escrito que ele vai precisar executar [...] não digo nem uma leitura
assim que seja tão propriamente de piano, mas uma leitura que ele consiga ler uma
divisão rítmica,consiga ler uma idéia melódica que tá colocada lá na parte (ENT. E1,
p. 6 - 7).

Nos processos de ensino e aprendizagem musicais de César, os dados apontam a


combinação de práticas formais e informais de aprendizagem. Tal procedimento resulta de sua
experiência profissional com as práticas informais, embora a sua formação musical tenha sido
alicerçada, por muito tempo, pela educação formal.
A professora Nara teve sua formação em música, em grande parte, na educação
formal, ou seja, em contextos formais de ensino e aprendizagem de música. Um pouco da sua
formação no piano popular que privilegiou algumas práticas informais de aprendizagem
musical foi o curso de reciclagem em piano popular. Para ela, o ensino e aprendizagem do
piano popular deve enfatizar a leitura musical da notação tradicional e cifrada, a
aprendizagem visual influenciada pela topografia e visualização do teclado, a técnica
instrumental principalmente com o treino das escalas e acordes, a transposição musical e a
incorporação de padrões rítmicos e clichês expressivos na performance.
Nara utiliza processos de ensino e aprendizagem do piano popular que
reproduzem as experiências de sua formação musical para sistematizar e justificar suas
práticas de ensino e aprendizagem do piano popular. A experiência profissional como pianista
popular foi considerada relevante pela própria professora em seus processos; entretanto, foi
percebido uma maior utilização de práticas formais sistematizadas e conscientes em suas
aulas. Por sua vez, as práticas informais, embora não sejam descartadas nos processos de
ensino e aprendizagem, não são enfatizadas, mas são organizadas e estruturadas em padrões e
clichês para a performance. Por conseguinte, a prática de Nara utiliza e copia modelos
didáticos que reproduzem os seus próprios processos de aprendizagem do piano popular.

Considerações finais

Percebeu-se nesta pesquisa que quanto maior o contato dos professores com a
produção e transmissão da música popular, por meio, principalmente, da performance e da
atuação em atividades, como arranjador e acompanhador, por exemplo, relacionadas ao

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mercado de trabalho, mais eles se engajam nas práticas informais de aprendizagem. Dados
revelados também nos estudos de Green (2001).
Considero ainda que os processos de sistematização e organização das práticas
docentes para o ensino da música popular no CEP/EMB envolvem: 1) a transformação e a
racionalização dos processos de aprendizagem dos professores de Piano popular, ou seja, a
conscientização das suas práticas de aprendizagem presentes na autoaprendizagem, na
experiência profissional e na educação formal; 2) o desenvolvimento da prática docente, pela
prática diária da sala de aula com seus alunos por meio da mobilização dos seus
conhecimentos e habilidades como músicos e como alunos; 3) o contexto da escola em que
eles estão inseridos onde há uma proposta pedagógica e um currículo construídos a partir de
suas concepções sobre a música popular e seu ensino e aprendizagem; 4) a convergência das
práticas formais e informais em que a fronteira entre as duas é tênue e se move de uma ponta
para a outra. Nesse sentido, afirmo, portanto, que no contexto do CEP/EMB, as fronteiras
estabelecidas entre a educação formal e as práticas informais não são claras, uma vez que os
processos de ensino e aprendizagem dialogam com a performance da música popular e as
experiências informais e da educação formal presentes na formação dos professores.
De modo geral, esta pesquisa contribui em vários aspectos do ensino e
aprendizagem da música popular. Em primeiro lugar, revela os conhecimentos e as
habilidades que sustentam o ensino e aprendizagem e a performance da música popular. Em
segundo lugar, esclarece a fonte social dos saberes do professor de música que atua com a
música popular, a saber, as suas experiências da formação musical na música erudita e
popular e da atuação profissional no mundo da música popular. Finalmente, revela as tênues
fronteiras existentes entre o professor de música e o músico, ou seja, a dificuldade em separar
o professor e o músico.

Referências:

ARROYO, Margarete. Música popular em um Conservatório de Música. Revista da ABEM,


Porto Alegre, n. 6, p. 59-67, set. 2001.

COUTO, Ana Carolina Nunes. Ações pedagógicas do professor de Piano Popular: um estudo
de caso. 2008. 101 f. Dissertação (Mestrado em Educação Musical). UFMG.

FAOUR, Paula. Acompanhamento pianístico em Bossa Nova: análise rítmica em duas


performances de João Donato e César Camargo Mariano. 2006. 115 f. Dissertação
(Mestrado em Práticas Interpretativas e Composição). UFRJ.

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FEICHAS, Heloisa F. B. Formal and Informal Music Learning in Brazilian Higher


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partir dos relatos de vida. 1998. 206 f. Dissertação (Mestrado em Educação Musical).
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GOMES, Rafael Tomazoni. Piano solo no samba-choro: algumas possibilidades a partir de


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LUCCA, Jussara Dalle. O ensino do Piano Popular no curso de bacharelado em música


popular da Faculdade de Artes do Paraná. In: ENCONTRO ANUAL DA ABEM, 14., 2005,
Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte: UEMG, 2005. 1 CD ROM.

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NAPOLITANO, Marcos. A invenção da música popular brasileira: um campo de reflexão


para a história social. In: Latin American Music Review / Revista de Música Latinoamericana,
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um estudo de aspectos motivacionais, técnicos e estilísticos em oito peças de Ricardo
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STAKE, Robert E. The art of case study research. Thousand Oaks: Sage, 1995. 187 p.

Notas

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1
O projeto de Green (2008) é relevante e objeto de discussões e pesquisas na Educação Musical conforme
mostram os artigos do volume oito da revista online Action Criticism and Theory for Music Education e da
edição especial de 2010 do British Journal of Music Education que debatem a aplicação desse projeto em outros
contextos envolvendo o emprego das práticas informais na educação musical formal.
2
As aprendizagens musicais que emergem dos processos da enculturação musical ocorrem principalmente no
âmbito familiar pela imersão em um contexto social específico (GREEN, 2001).

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