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Sumário
@ Andrea Jakobsson Estúdio Editorial, 2016 Paulo Bastos Cezar é editor e pesquisador,
com especialidade em memória do Rio de
Catálogo para a exposição Rio de Janeiro — Janeiro. Tem vários títulos publicados, como
450 anos: a fundação da cidade e seus A Floresta da Tijuca e a cidade do Rio de
marcos históricos, no Museu Histórico Janeiro (Nova Fronteira, 1992); A Praça Mauá
Nacional do Rio de Janeiro, de outubro de na memória do Rio de Janeiro (Ex Libris,
2015 a janeiro de 2016. 1989); A Capela de Nossa Senhora da Cabeça:
Pequena joia do patrimônio cultural do Rio
Pesquisa e texto Paulo Bastos Cezar de Janeiro (Prefeitura da cidade do Rio de
Iconografia do Rio de Janeiro na época da sua fundação
Modelagem 3D e desenvolvimento Janeiro, 2005); Rio 500 — uma janela no
Pedro van Erven tempo sobre a cidade maravilhosa (IPP, 2002). 06 Os cariocas originais
Edição e produção Andrea Jakobsson Responde pela edição, redação e preparação
Estúdio Editorial de Praça XV — 1580/1988 (IplanRio, 1988) e 10 Os primeiros visitantes europeus
Arcos da Carioca em cinco momentos de sua
Design Maria da Glória Afflalo e
história (Index, 1988), ambos com arte de 14 O batismo do Rio de Janeiro
Tatiana Wanderley
Carlos Gustavo Pereira (Guta) e coordenação
Revisão Fernanda Carvalho
de Olga E. Campista. Publicou a Coleção
16 A França Antártica
Impressão Sol Gráfica Patrimônio Turístico, com quatro volumes
20 Conquista portuguesa e fundação
Agradecimentos
7
Na região da Guanabara, há peles de animais, arranjos
registro de duas denominações plumários e tabaco. Em troca,
tupinambás: os tamoios e os obtinham armas e artefatos de
temiminós.5 Eram parentes, mas metal, bem como proteção contra
rivais. Numa guerra que ocorreu seus inimigos.
pouco antes da chegada dos
franceses, os temiminós foram Mais tarde, com a colonização
derrotados e muitos deles seguiram portuguesa, as aldeias foram
para o norte, onde hoje é o estado agrupadas em reduções
do Espírito Santo, e se puseram sob controladas pelos jesuítas. Seu
a proteção dos portugueses, que lá tecido social foi reorganizado em
estavam desde 1535.6 torno da catequese e do trabalho
agrícola da nova colônia. Há relato
Em 1555, o francês Jean de Léry de vastas epidemias. A última
contou 22 aldeamentos tamoios aldeia na Guanabara (São Lourenço,
nas margens da Baía de Guanabara. em Niterói) foi oficialmente
O maior contingente ficava na dissolvida em 1866, mas os índios
atual Ilha do Governador, com já haviam sido exterminados ou
cinco aldeias. Outro localizava-se aculturados muito antes.9
próximo à foz do Rio Carioca, onde
hoje está o bairro do Flamengo.7
Uma estimativa recente, que
considerou o relato de outros O livro Les Singularitéz
cronistas, sugere que havia pelo de la France Antarctique
(Singularidades da França
menos 84 tabas indígenas no
Antártica), de André
recôncavo da baía, somando mais Thevet, foi publicado em
de 80 mil habitantes.8 Paris em 1557. As gravuras
retratam a preparação
Com a chegada dos europeus, dos alimentos, o corte do
pau-brasil e a execução
formaram-se alianças: os tamoios
ritual de um inimigo. O
criaram relações de troca com relato sobre a vida dos
os franceses, que chamavam homens do Novo Mundo
de maïr, já os temiminós se deflagrou na Europa um
aproximaram dos portugueses, intenso debate filosófico
e teológico e inspirou
que denominavam perós. O
novas teses sobre paraíso
contato com os europeus alterou e utopia
profundamente a vida dos
indígenas. Sua economia voltou-se
para os produtos desejados pelos
viajantes, como madeiras, ervas
e plantas de cheiro e medicinais,
9
Os primeiros visitantes europeus A partir do século XV, a Era das
Navegações abriu caminho para
novas potências da costa atlântica
europeia. Estados nacionais se
fortaleceram em Portugal, na
Espanha, França e Inglaterra.
Aventureiros e colonizadores
buscavam riquezas nas terras
recém-descobertas, patrocinados
por reis, comerciantes e
banqueiros, muitos deles judeus
ou cristãos novos. Procuravam
as mercadorias de maior valor
na Europa: especiarias, tinturas,
escravos, açúcar e principalmente
ouro e prata.
13
O batismo do Rio de Janeiro Antes de ser “Rio de Janeiro”, a
região teve várias denominações.
Entre 1519 e 1522, uma frota
comandada por Fernão de O mapa aquarelado
Em mapas e relatos da época, estão Magalhães completou a primeira de Maggiolo (ao lado),
elaborado por volta de
registrados “Rio de Reféns”, “Rio viagem de volta ao mundo. Esteve
1504, designa o sítio da
de Santa Luzia” ou simplesmente na Guanabara por cerca de duas Guanabara como “Rio de
“Sombreyro”, porque o Pão de semanas; abasteceu os navios, Reféns”. Essa referência
Açúcar lembrava o formato de um embarcou uma carga de pau- é encontrada também
chapéu. Em 1527, o cartógrafo Diogo brasil e seguiu viagem nos últimos no planisfério de Nicolau
de Cavério e na carta
Ribeiro usou o nome “Rio de la dias de 1519. Meses depois, um
anônima, dita Kunstmann
Judia”. dos marinheiros dessa expedição, II, ambas de 1503. Terra
interrogado pelos portugueses, Brasilis (embaixo), folha 5
Segundo uma hipótese formulada relatou que na costa do Brasil de uma coleção de cartas
por Francisco Varnhagen, a haviam passado por “um ryo que se conhecida como “Atlas
Müller”, indica o local do
expedição portuguesa de 1501 chama de Janeiro”.16
“R. de Janeyro”
(a de Vespúcio) teria nomeado
diversos pontos do litoral brasileiro Nessa mesma época, os cartógrafos
segundo o santo católico do dia de do rei de Portugal elaboraram um
cada descobrimento. A hipótese é mapa conhecido como Tabula hoc
consistente com o calendário — Regiones Brasilis, ou Terra Brasilis,
inclusive a passagem da expedição e nele utilizaram o nome “R. De
pela Guanabara em janeiro de Janeyro”. Sua datação situa-se entre
1502.15 Mas não chegaram até nós 1519 e 1523.17
relatos originais dessa viagem ou
mapas que citem o Rio de Janeiro Quanto à alegação de que os
nos anos seguintes. portugueses haveriam confundido
a entrada da Baía de Guanabara
com a foz de um rio, deve-se
lembrar que a palavra ria (ou rio),
mais comum naquela época do
que hoje, aplica-se perfeitamente
aos estuários invadidos pela água
do mar, como é o caso do Rio de
Janeiro.
Depoimento de um
marinheiro da expedição
de Fernão de Magalhães,
que relata como as
embarcações seguiram
pela costa do Brasil, em
1521, “até o ryo que se
chama janeiro, onde
estiveram por 15 ou 16 dias”
A França Antártica Em 1555, aportou na Guanabara
uma esquadra francesa sob
Dois dos colonos da França
Antártica deixaram relatos:
o comando de Nicolas de Histoire d’un voyage a la terre du
Villegagnon. Há mais de 20 anos Brésil, do calvinista borgonhês
os franceses vinham regularmente Jean de Léry,19 e Les Singularitez de À esquerda, navegantes
à costa brasileira em busca de la France Antarctique, do católico europeus embarcam para
pau-brasil para fabricar corantes André Thevet,20 de Genebra. o Novo Mundo na gravura
elaborada na oficina
usados na sua indústria têxtil. Mas,
de Théodore de Brye e
dessa vez, o objetivo era fundar Villegagnon retornou à França em publicada em Frankfurt
uma colônia permanente, que 1559, em meio a uma crescente em 1592
chamaram de França Antártica. tensão no interior de sua colônia,
que estava dividida pelos mesmos Na pequena Ilha Henry,
em 1555, os franceses de
Partiram do porto do Havre cerca conflitos religiosos entre católicos
Villegagnon construíram
de 600 colonos na primeira leva de e protestantes que dilaceravam sua principal fortificação.
povoamento. Chegando ao Rio de a Europa. A influência crescente A gravura abaixo foi
Janeiro, ergueram uma fortificação dos calvinistas e as regras cada vez incluída no livro de
numa pequena ilha defronte à mais restritivas de comportamento, André Thevet. Contudo,
o relato de Jean de Léry,
entrada da Baía de Guanabara, que proibiam o concubinato
Histoire d’un Voyage
conhecida ainda hoje como Ilha de com as índias, motivaram brigas (embaixo, à esquerda), é
Villegagnon, sede da Escola Naval. e deserções. Rebeldes foram o mais detalhado sobre o
Planejaram também construir executados. Antes mesmo que assentamento
no continente sua cidade, que os portugueses articulassem sua
denominaram Henryville, perto reação militar, o sonho da França
do Morro da Glória. Mas seriam Antártica começava a naufragar.21
expulsos pelos portugueses antes
que ela prosperasse.18
21
Naus europeias trocam
Nos dois anos seguintes houve Conquistado o território, os novos fogo de canhão defronte
a uma costa povoada por
escaramuças entre as forças senhores passaram a distribuir
índios. Gravura publicada
rivais. Com a chegada de reforços lotes de terra, ou sesmarias, aos no livro Americae Tertia
comandados por Mem de Sá, novos colonizadores. Os temiminós Pars em 1592.
os portugueses se lançaram ao assentaram-se primeiro na região Abaixo: Ainda do mapa
ataque em 20 de janeiro de 1567, que seria hoje o bairro de São de Luís Teixeira (p. 25),
o destaque aponta a
dia de São Sebastião. As naus Cristóvão, e depois na redução
ocupação portuguesa
europeias, com sua artilharia, jesuítica de São Lourenço, em em torno do Morro do
combateram ao lado das canoas Niterói. Os jesuítas receberam Castelo e também a aldeia
indígenas. Os tamoios haviam grandes sesmarias, ergueram seu de Martinho, dos índios
montado defesas no alto do colégio e se dedicaram ao projeto aliados
morro que hoje chamamos de de construir no Novo Mundo uma
Glória, comandados por seu líder sociedade de base indígena sob
Uruçumirim, junto aos franceses. inspiração cristã.
25
Da fortaleza no Morro do Castelo, a No final daquele século, o Rio O Rio de Janeiro, mapa de
povoação foi descendo para a praia, de Janeiro teria cerca de mil João Teixeira Albernaz (ao
lado), publicado em 1640,
com a qual se ligava pela ladeira habitantes de origem europeia e
mostra a povoação que
da Misericórdia. Construíram-se três vezes mais índios e escravos. na época ja se estendia
depósitos, trapiches e oficinas, Firmava-se como um porto do Morro do Castelo até
depois casas de morada e de comércio na rota marítima o Morro de São Bento, e
igrejas ao longo da Rua Direita entre a Europa, o Rio da Prata e a também a praia fortificada
até o morro da Glória
(hoje Primeiro de Março) e suas África. Exportava cana-de-açúcar
transversais. Os morros próximos e aguardente dos primeiros Detalhe do panorama
tocaram às ordens religiosas e os engenhos, além de tabaco e do Rio de Janeiro por
engenhos de açúcar se espalharam madeira. Era um importante Luís Vilhena (abaixo),
pelo recôncavo da baía. entreposto no tráfico de escravos incorporado à sua planta
da baía de 1775. No centro,
africanos para as minas de prata
vê-se o Morro do Castelo
Em 1578, o jovem Rei D. Sebastião espanholas nos Andes, como a de com o plano inclinado que
lançou-se com seu exército ao Potosí.29 trazia as cargas do porto
norte da África, onde foi capturado
e morto. Portugal já não tinha
soberano, nem exército, nem
herdeiro natural ao trono. Depois
de uma guerra sucessória, Portugal
e Brasil foram incorporados ao
império de Felipe II da Espanha. A
velha família dos pioneiros, agora
de nome Sá e Benevides e ligada
por matrimônio à corte de Madri,
continuou no comando do Rio de
Janeiro e do porto negreiro de São
Paulo, em Angola.
Gravura publicada em
Roterdam, em 1619, no livro
que relata a viagem de
volta ao mundo de Oliver
van Noort, entre 1598 e
1601
27
Imagens virtuais a partir de um modelo 3D
São Cristóvão
Pão de Açúcar
Baía de Guanabara
Morro do
Corcovado
Enseada de Botafogo
Casa de Pedra
Morro
da Viúva
Flamengo
Cerca
Baía de Guanabara
Porto
Cidade
Aldeia da Carioca
Lagoas e brejos
Morro do Castelo
Morro do Castelo
Porto Porto
A planície
O Rio de Janeiro se espalhou para a planície a partir do
As primeiras edificações da nova cidade porto, que se articulava com o Castelo por um monta-
O forte, no alto, a igreja de São Sebastião, transferida cargas rudimentar. As naus ancoravam ao largo enquanto
No alto: Morro da Glória da cidade velha, e o colégio dos padres jesuítas. Ao embarcações menores faziam a ligação com a praia.
Também chamado de Uruçumirim, situava-se ao lado da longo de três ruas, foram surgindo as casas de moradia, Ali surgiram os primeiros depósitos, oficinas e casas
aldeia da Carioca. Os tamoios e franceses ergueram ali Acima: Morro do Castelo os prédios administrativos, as oficinas e os depósitos. de moradia. Ocupavam uma faixa estreita ao longo do
uma paliçada com artilharia, compondo as defesas com Ali estabeleceu-se o assentamento português após a Plantações e currais ocuparam as encostas. A vertente mar, pois mais adiante estavam brejos que só foram
a Ilha de Villegagnon e um fortim na foz do Rio Carioca. vitória sobre os tamoios. A seu favor, contavam a posição voltada para a entrada da baía era protegida por baterias aterrados posteriormente. A trilha que seguia ao longo da
Um braço desse rio, o Catete, estendia-se por trás do elevada, o porto protegido e uma vizinhança de brejos de canhões e uma espécie de fosso (trasto), descrito por praia chama-se hoje Rua Primeiro de Março. Os lugares
morro para desaguar na Praia da Glória, onde os franceses e lagoas que dificultava a aproximação dos inimigos Maurício Abreu.33 A face voltada para o porto tinha sua mais altos foram reservados para as ordens religiosas,
mantinham olaria, roças, oficinas e algumas casas de por terra. Na ponta de pedra, os portugueses ergueriam defesa natural, um desnível rochoso acentuado. A parte de como o morro oposto ao Castelo. Ele recebeu os padres
moradia. Foi nessa área que se travou a batalha decisiva mais tarde um forte, onde fica hoje o Museu Histórico trás, uma encosta mais suave coberta pela floresta nativa, beneditinos, que ergueram ali sua igreja, seu mosteiro e
com os portugueses, em 1567 Nacional32 recebeu uma cerca de proteção e guaritas de vigilância suas defesas militares 33
Índice de ilustrações
Bibliografia
Notas
1 Beltrão: p. 157; Fausto, 1992: p. 382. Abreu, C. 1982. Capítulos da história Silva, R. F. da. 2015. O Rio antes do Rio. Rio [Folha de rosto] Detalhe do mapa Terra [p. 15] Carta da Navigare, de Vesconte Registros de sesmarias, manuscrito com
2 Almeida: p. 33. colonial. Brasília: UnB. de Janeiro: Babilônia. Brasilis, folha no 5 do atlas de Lopo Homem- Maggiolo, 1504. Biblioteca Federiciana de assinatura de Salvador Corrêa de Sá. Rio de
3 Thevet: p. 181 e seguintes. Abreu, M. da C. 2005. Reencontrando a Léry, J. 1961. Viagem à terra do Brasil. Rio de Reinéis, c. 1520. Fano, Itália. Janeiro, 1594. BN-Rio, ARC 50, 5, 004.
4 Fausto, 2000: p. 75-78; Lopes: p. 81-85. antiga cidade do Rio de Janeiro: Mapas Janeiro: Biblioteca do Exército. [p. 4] Brasil, mapa de Giacomo Gastaldi. Carta de Antônio de Brito, capitão das [p. 25] A baía do Rio de Janeiro e a cidade de
5 Cardim: p. 173. conjecturais do século XVI. Cidades, 2(4). Lopes, A. 1999. Franceses e tupinambás na Publicado em Raccolta di Navegationi et Molucas, a D. João III. 1522. IAN/TT, Gavetas, S. Sebastiam. Mapa e manuscrito incluídos
6 Almeida: p. 34. Almeida, M. R. C. de. 2010. Os índios na terra do Brasil. Rio de Janeiro: Senac. Viaggi di Giovanni Battista Ramusio, vol. 18-6-9.
no Roteiro de todos os sinais [...] que há na
7 Léry: p. 98; Beltrão: p. 139. história do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Mello, C. E. V. de. 1972. O Rio de Janeiro 8, Veneza, 1565. BN-Rio, ARC 15, 11, 55; e ARC Terra Brasilis, mapa incluído no Atlas Lopo Costa do Brasil, de Luís Teixeira. Portugal,
8 Silva: p. 94 a 96. Getúlio Vargas. quinhentista. São Paulo: Giordano. 030, 02, 011. Homem-Reinéis, dito Atlas Müller, folha 5. c. 1588. BNA, 52 XII - 25 p.17 e 16v.
9 Almeida: p. 156. Anchieta, J. de. 1984. Cartas. São Paulo: Nonato, J. A. (org.). 2000. Era uma vez o [p. 6] La France Antarctique Autrement Lisboa, c. 1520. BN-Rio, AT 009, 03, 017; ARC [p. 26] Insula Rio Iavero Delineatio, gravura
10 Vespúcio: p. 85; Mello: p. 39-42; Loyola. Morro do Castelo. Rio de Janeiro: Iphan. le Rio de Janeiro, mapa de Pierre du Val 016, 11, 059.
baseada no relato das viagens de Olivier
Fernandes: p. 12. Beltrão, M. da C. 1998. Pré-história do Pigafetta, A. 2005. A primeira viagem ao elaborado em c. 1665 segundo relatos de [p. 16] Gouffre de la Riviére de Ganabara ou van Noort. Publicada em Beschryvinghe van
11 Serrão: p. 25. Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: redor do Mundo. Porto Alegre: LP&M. N. de Villegagnon e J. de Léry. BN-Rio, ARC Janaire, gravura do livro Grand Insulaire
de Voyagie..., Amsterdam, 1602. BNF-Paris,
12 Pigafetta: p. 53, 141. Forense/SEEC-RJ. Serrão, J. V. 2008. O Rio de Janeiro 21, 8, 5. et Pilotage... de André Thevet, c. 1556. BNF- Ge FF 8192 P. aaa4.
13 Ferreira: p. 158. Canabrava Barreiros, E. 1965. Atlas de no século XVI. Rio de Janeiro: Andrea [p. 7] Figure des Brisiliens, atribuída a Jean Paris, DCP Ge DD 2987 (9490).
[p. 27] O Rio de Janeiro. Mapa de João
14 Ferrez, 1965: p. 8. Evolução Urbana da Cidade do Rio de Jakobsson Estúdio. Cousin. Publicada em C’est la Déduction du [p. 17] Partida do Porto, publicada em Teixeira Albernaz, 1640. Carta no 23 do atlas
15 Varnhagen: p. 83. Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Thevet, A. 1944. Singularidades da França Sumptueux Ordre..., Paris, 1551. Biblioteca Americae Tertia Pars, editada por Théodore Descripção de todo o maritimo da Terra de
16 Serrão: p. 34-35. Geográfico Brasileiro. Antártica. São Paulo: Companhia Editora Guita e José Mindlin.
de Brye. Frankfurt,1592. BNF-Paris, DCP Ge Santa Cruz chamado vulgarmente o Brasil.
17 Ferrez, 1965: p. 3. Cardim, F. 1939. Tratados da terra e gente Nacional. Batalha das canoas e Sacrifício do inimigo, FF 8184. IAN/TT, Colecção Cartográfica, no 162.
18 Serrão: p. 60; Ferrez, 1975: p. 418. do Brasil. Rio de Janeiro: Companhia VarnhageN, F. 1948. História geral do gravuras publicadas em Americae Tertia Histoire d’un Voyage fait en la Terre du Planta ydrografica da famoza Bahia do Rio
19 Lery, parte VI. Editora Nacional. Brasil, vol. 1. São Paulo: Melhoramentos. Pars, editada por Théodore de Brye, Brésil. Folha de rosto, BN-Rio, Obras Raras, de Janeiro..., Luís dos Santos Vilhena. Rio
20 Thevet, cap. XXV. Castro, A. H. F. de 2009. Muralhas de pedra, Vespúcio, A. 1878. Cartas de Amerigo Frankfurt, 1592. BNF-Paris, DCP Ge FF 8184.
Cofre, 1, 10 de Janeiro, 1775. BN-Rio, ARC.030,02,015.
21 Ferrez, 1975: p. 420. canhões de bronze, homens de ferro. Rio Vespucci na parte que respeita às suas [p. 8 e 9] Les Singularitez de la France Riviére de Ganabara, Lisle Henrii, publicada
22 Wetzel: p. 83-86. de Janeiro: Fundação Cultural do Exército três viagens ao Brasil. Tradução e edição Antarctique, por André Thevet, 1557: Folha em Le Grand Insulaire et Pilotage... de
Abreviaturas
23 Mello: p. 79-80; Wetzel: p. 127. Brasileiro. crítica de Francisco Varnhagen. Revista do de rosto e três gravuras. BN-Rio, Obras André Thevet. França, 1586. BNF-Paris, CPL BN-Rio: Biblioteca Nacional do Rio de
24 Ferreira: p. 206-217. Cortesão, A. (org.). 1960. Portugaliae IHGB, tomo 41, parte 1. Raras, 60, 3 1. Ge DD 2987 (9489) Sc. 9.
Janeiro
25 Anchieta: p. 262; Castro: p. 139. Monumenta Cartographica. Lisboa: Wetzel, H. E. 1972. Mem de Sá, terceiro [p. 10] Le Globe Vert, Johann Schöerner. [p. 18] Île et Fort des Français, publicada BNF-Paris: Biblioteca Nacional da França
26 Wetzel: p. 125-130. Comissão Executiva do V Centenário do governador geral. Rio de Janeiro: Conselho Paris, c. 1506. BNF-Paris, Ge A 335 Res (cliché em La Cosmographie Universelle, de André IAN/TT: Instituto Nacional da Torre do
27 Abreu: p. 200-202. Infante D. Henrique. Federal de Cultura. RC - A
- 43307).
Thevet, Paris, 1575. BN-Rio, Obras Raras 088, Tombo, em Lisboa
28 Mello: p. 96. Fausto, C. 2000. Os índios antes do Brasil. [p. 11] Americo Vespúcio, gravura do livro
05, 06.
BNP: Biblioteca Nacional de Portugal,
29 Serrão: p. 182; Mello: p. 201. Rio de Janeiro: Zahar. De Nieuwe en Onbekende Weereld of [p. 19] Calvinistas no Rio de Janeiro, detalhe Lisboa.
30 Canabrava Barreiros: p. 9. Fausto, C. 1992. Fragmentos de história Beschryving, de Arnold Montanus, 1671. ilustrativo do mapa De seer aanmerklijke... BNA: Biblioteca Nacional da Ajuda, Lisboa.
31 Ferreira, p. 23, 247. e vultura tupinambá. In: Cunha, M. C. da Library of Congress, Washington, Jay I. publicado por
Pieter van der Aa, Lieden, c.
32 Léry, parte VIII. (org.). História dos índios no Brasil. São Kislak Collection.
1705. BNP, D.S. XVIII — 42. Observação: O acervo completo da
33 Abreu, p. 203. Paulo: Companhia das Letras. America Cognita. Gravura de Americae Le Vrai Pourtraict de Geneure et du Cap
de pesquisa iconográfica, com suas
Fernandes, F. L. 2003. A feitoria do Rio Tertia Pars, gravada por Théodore de Brye Frie, Jacques de Vaulx de Claye, 1579. BNF- referências de catálogo, está disponível
de Janeiro: Um estudo sobre a primeira em Frankfurt, 1592. BNF-Paris, DCP Ge 8184. Paris, DCP Ge C 5007 Rés. (cliché RC - C na versão PDF deste estudo, em
feitoria portuguesa na costa brasileira. Livro de Marinharia de João de Lisboa, - 21222). imagensdafundaçãodorio.com.br.
Revista do Instituto Histórico e Geográfico c.1514. IAN/TT, Caixa Forte, 166. [p. 21] Carta náutica do oceano Atlântico,
do Rio de Janeiro, 12(12):59-94. [p. 12] Carta náutica do Oceano Atlântico, atribuída a Jorge Reinel. BNF-Paris, DCP
Ferreira, J. da C. 1933. O Rio de Janeiro e seu Gaspar Luís Viegas, 1534. BNF-Paris, Ge B Ge 1148.
termo. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1132 Res. Nau quinhentista, gravura publicada
Ferrez, G. 1965. A mui leal e heróica cidade [p. 13] Warhaftige Historia..., livro de Hans no atlas Theatrum Orbis Terrarum de
de São Sebastião do Rio de Janeiro. Rio de Staden publicado em Marburg, 1554. Folha Abraham Ortelius. Antuérpia, 1570.
Janeiro: Raymundo Ottoni de Castro Maia. de rosto e gravura da nau Catherine de Biblioteca do Congresso dos Estados
Ferrez, G. 1975. A França Antártica. In: Waddeville. BN-Rio, AT.008,03,006.
Unidos, 98687183.
Ministério da Marinha (org.). História Diário de navegação de Pero Lopes de [p. 23] Combate naval, gravura publicada
naval brasileira, tomo I, vol 2. Rio de Souza. Portugal, 1531-1532. BNA-Lisboa, em Americae Tertia Pars, editada por
Janeiro: Ministério da Marinha. Códice 51-V — 35. Théodore de Brye, p. 96. Frankfurt,1592.
BNF-Paris, DCP Ge FF 8184.
35
CIP — Brasil. Catalogação-na-fonte
Bibliotecária Juliana Farias Motta — 5880
ISBN: 978-85-88742-77-2
1. Rio de Janeiro (RJ) — Usos e costumes — Séc. XVI — Obras ilustradas — Exposições.
2. Fotografia — Obras ilustradas — Exposições. I. Título.
CDD 779.9918153