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Mestranda: Priscila de Souza Maciel

Orientador: Dr. Augusto César da Silva Bezerra

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Granulometria e plasticidade

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Granulometria e plasticidade

A classificação do solo é necessária para que se estabeleçam


limites que identifiquem os materiais. Porém, é necessário ter
discernimento que a classificação de um solo apenas não é
dado suficiente para embasar todas as conclusões sobre o
solo, dado que o solo é uma material com muitas
peculiaridades.

Os sistemas de classificação são geralmente baseadas na


CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA, ÍNDICES FÍSICOS E
OS ÍNDICES DE ATTERBERG.

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Granulometria e plasticidade

1. O material retido na #10 (2,00mm) é Peneiramento


utilizado no peneiramento grosso do solo.

Obs. Quando for adotada apenas o ensaio de


peneiramento, será necessário obter o material d a peneira
# 10 e lava- lo na peneira 0 , 075mm e depois secar.

1. Do material que passa na #10 retiram-se


quantidades suficientes de solo para a
realização do peneiramento fino Sedimentação

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Granulometria e plasticidade

Definição:

É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a


determinação das dimensões das partículas do solos e de suas respectivas
porcentagens de ocorrência.

Motivo:

A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades da


infraestrutura do pavimento.

Determinação:

É determinada através de peneiramento, através de peneiras com determinada


abertura constituindo uma série padrão.

Objetivo:

Conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma


curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas.
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Porcentagem que Passa: É o peso de material que passa em cada peneira,


referido ao peso seco da amostra;

Porcentagem Retida: É a percentagem retida numa determinada peneira.


Obtemos este percentual, quando conhecendo-se o peso seco da amostra,
pesamos o material retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos
por 100; ◦

Porcentagem Acumulada: É a soma dos percentuais retidos nas peneiras


superiores, com o percentual retido na peneira em estudo;

Módulo de Finura: É a soma dos percentuais acumulados em todas as


peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura,
mais grosso será o solo. O módulo d e finura pode ser utilizado para se obter
controles d e uma mesma procedência, ou seja, separar os agregados em lotes com o
mesmo módulo de finura, este é o caso nas fábricas de pré- fabricados.

Diâmetro Máximo : Corresponde ao número da peneira da série normal na


qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%.
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Granulometria e plasticidade

Tem-se uma contagem de veículos, número


N, igua10x10^7.

Quais faixas granulométricas poderão ser


adotadas?

Em uma segunda situação tem-se N= 3x10^4.


Quais faixas podem ser adotadas?

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Granulometria e plasticidade

Consistência dos solos

O comportamento dos solos finos ou coesivos irá depender de sua


composição mineralógica, da sua umidade, de sua estrutura e do seu grau de
saturação. Em particular, a umidade dos solos finos tem sido considerada
como uma importante indicação do seu comportamento desde o início da
mecânica dos solos.

Um solo argiloso pode se apresentar em um ESTADO LÍQUIDO,


PLÁSTICO, SEMI-SÓLIDO OU SÓLIDO, a depender de sua umidade. A
este estado físico do solo dá-se o nome de CONSISTÊNCIA. Os limites
inferiores e superiores de valor de umidade para cada estado do solo
são denominados de LIMITES DE CONSISTÊNCIA

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RCO1
RCO2
Granulometria e plasticidade

ESTADO PLÁSTICO: Neste estado solo apresenta plasticidade

DEFORMA-SE SEM DURANTE A DEFORMAÇÃO NÃO


APRESENTAR RUPTURA OU HÁ VARIAÇÃO DE VOLUME
TRINCAS

Estado Sólido - Dizemos que um solo está em um estado de consistência sólido quando
o seu volume "não varia" por variações em sua umidade.

Estado Semi - Sólido - O solo apresenta fraturas e se rompe ao ser trabalhado.

Estado Plástico - Dizemos que um solo está em um estado plástico quando podemos
moldá-lo sem que o mesmo apresente fissuras ou variações volumétricas. O limite de
plasticidade, LP, separa os estados de consistência semi-sólido e plástico.

Estado Fluido - Denso (Líquido) - Quando o solo possui propriedades e aparência de


uma suspensão, não apresentando resistência cisalhamento. O limite de liquidez, LL,
separa os estados plástico e fluido.

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Slide 24

RCO1 Restaurante Ciclo do Ouro; 10/03/2018

RCO2 Restaurante Ciclo do Ouro; 10/03/2018


RCO1
RCO2
Granulometria e plasticidade

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Slide 25

RCO1 Restaurante Ciclo do Ouro; 10/03/2018

RCO2 Restaurante Ciclo do Ouro; 10/03/2018


Granulometria e plasticidade

. Limite de Liquidez (LL) - Aparelho de Casagrande


O limite de liquidez corresponde à umidade para a qual foram necessários 25 golpes
para fechar a ranhura de solo

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. Limite de Liquidez (LL) - Aparelho de Casagrande

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. Limite de Liquidez (LL) - Aparelho de Casagrande

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. Limite de Liquidez (LL) -Penetrômetro

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. Limite de Liquidez (LL) - Penetrômetro

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. Limite de Liquidez (LL) - Penetrômetro

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Limite de Plasticidade (LP)


É definido pela umidade média do solo ao atingir-se o cilindro de solo de
diâmetro de 3mm e com presença de fissuras

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Limite de Plasticidade (LP)

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A superfície das partículas dos argilo−minerais possui


uma carga elétrica negativa, cuja intensidade depende
principalmente das características do argilo−mineral
considerado.

As atividades físicas e químicas decorrentes desta carga


superficial constituem a chamada "atividade da superfície
do argilo− mineral”. A montmorilonita é a mais ativa,
enquanto que a caulinita é a menos ativa.

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BIBLIOGRAFIA

CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora, 1988. 234 p.

MACHADO, S.L.; MACHADO, M.F. Apostila de Mecânica dos Solos I. Universidade Federal
da Bahia. Bahia, 2006. 121p.

ORTIGÃO, J.A.R. Mecânica dos solos dos estados críticos. Rio de Janeiro: LTC Livros
Técnicos e Científicos Editora Ltda., 1993. Bibliografia complementar

PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos, em 16 Aulas. 1° ed. São Paulo: Oficina
de Textos, 2000. 247 p.

SCHMITZ, C.S. Apostila de Mecânica dos Solos. CEFET–RS, 2006. 52p.

SOUSA PINTO, C. Curso básico de mecânica dos solos. 3 ed. São Paulo, Oficina de textos,
2006.

SOUSA PINTO, C. Curso básico de mecânica dos solos com exercícios resolvidos. 3 ed.
São Paulo, Oficina de textos, 2006.

VELLOSO, S.M.P.; SILVEIRA, J.E.S.; ROCHA, J.A.B. Apostila de Mecânica dos Solos.
Edições FUMEC, BH, MG. 1985. 126p.
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