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PLANO DE ENSINO

CURSO: Psicologia
SÉRIE: 1º Semestre
DISCIPLINA: História da Psicologia
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas

I – EMENTA

Estudo das condições históricas, sociais e culturais da construção da subjetividade


ao longo da Modernidade. A constituição da Psicologia como ciência ao final do
século XIX.

II – OBJETIVOS GERAIS

Reflexão das pré-condições que permitiram e permitem a elaboração de diferentes


teorizações em Psicologia, a partir da adesão a diferentes concepções de homem
e mundo.
Reconhecimento e contextualização do campo da ciência psicológica a partir da
história da constituição da subjetividade ao longo da modernidade (séculos XV ao
XIX).

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Tais competências serão desenvolvidas a partir das seguintes habilidades:

 Identificar os diferentes contextos histórico-sociais em que se


desenvolveram as concepções modernas de subjetividade.
 Compreender as principais concepções de homem e mundo da
modernidade ocidental.
 Reconhecer a Psicologia como um saber científico inscrito na história da
modernidade.
 Ler e interpretar textos e comunicações orais através dos meios
convencionais e eletrônicos.
 Levantar informação bibliográfica através dos meios convencionais e
eletrônicos.
 Expressar o pensamento de forma clara, coerente e concisa.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I. A constituição da subjetividade

I. 1. O nascimento da experiência subjetiva privatizada e individualizada


I. 1.1. A subjetividade no mundo teocêntrico da Idade Média
I. 1.2. A subjetividade no Renascimento: antropocentrismo e diversidade cultural

I. 2. O enfrentamento da diversidade cultural e da fragmentação do mundo:


procedimentos de construção de si
I. 2.1. Os procedimentos de contenção da subjetividade
I. 2.2. A crítica às aparências
I. 2.3. A afirmação do sujeito através da razão
I. 2.4. A educação moral do homem

I. 3. A subjetividade moderna
I. 3.1. O Iluminismo: delimitação do público e do privado
I. 3.2. O Romantismo: tempestade e ímpeto – característica da subjetividade
romântica
I. 3.3. O avanço do regime disciplinar

II. A constituição da Psicologia

II. 1. A institucionalização da Psicologia com Wilhelm Wundt. a psicologia


experimental e a psicologia cultural

II. 2. A inserção da Psicologia nos Estados Unidos: Titchener e o Estruturalismo

III. O pensamento evolucionista e suas repercussões para a Psicologia: as


propostas de Spencer e Galton

IV. O Funcionalismo americano


IV. 1. O precursor: William James e o pragmatismo
IV. 2. As escolas de Chicago e Columbia
IV. 3. A psicometria: medir, classificar, diferenciar

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

As estratégias de trabalho serão planejadas de forma a desenvolver as


habilidades definidas nos Objetivos Específicos e que possibilitam o
estabelecimento das competências visadas na disciplina devidamente descritas
nos Objetivos Gerais do presente plano de ensino. Desta forma, privilegiar-se-á:

 Leituras orientadas através de roteiros, resumos, resenhas, fichamentos e


verificações em sala de aula, de forma a familiarizar o aluno com a norma
culta da língua portuguesa, a linguagem técnica da psicologia e as normas
da ABNT (indicadas na bibliografia).
 Indicação de tarefas preparatórias para as atividades de classe, tais como
pesquisas bibliográficas, análise e seleção de artigos e outros materiais
ilustrativos do tema a ser trabalhado.
 Proposição de questões reflexivas sobre o tema, exercícios individuais e
grupais ou outras estratégias que instiguem o desenvolvimento do
raciocínio lógico e possibilitem a expressão do pensamento, de parte do
aluno.
 Fechamento do tema, nos últimos 30 minutos de cada aula, por meio de
exposição dialogada, para assinalamento dos principais aspectos
abordados em aula, relacionando-os às leituras e tarefas preparatórias
realizadas pelos alunos.
 Utilização de recursos audiovisuais ilustrativos dos diferentes períodos
históricos (filmes, músicas, textos literários, esculturas etc).
 ATENÇÃO: No sistema online há conteúdos e exercícios que podem ser
utilizados pelo aluno como material adicional aos seus estudos. Os
professores devem informar os alunos a respeito disso.

VI – AVALIAÇÃO

 Provas bimestrais: provas individuais, escritas, sem consulta, obedecendo


aos parâmetros definidos pela Coordenação Geral do Curso de Psicologia
para as disciplinas do 1º semestre (12 questões objetivas).
 Trabalhos bimestrais: a cada bimestre, será solicitada a realização de um
trabalho, individual ou grupal, a critério do professor. Os trabalhos poderão
consistir em resenhas, fichamentos, pesquisas bibliográficas etc,
elaborados em conformidade com as normas da ABNT. Os trabalhos
servem à concretização dos objetivos da disciplina, auxiliando o aluno na
compreensão dos temas propostos.
 Composição da nota bimestral: os trabalhos terão peso 1, tendo a prova
peso 9.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da UNIP.

VII – BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de


subjetivação, 1500-1900. 7ª ed. São Paulo: Escuta/Educ, 2007.
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da
psicologia: rumos e percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013.

SANTI, P. L. R. A construção do eu na modernidade. 5ª ed. Ribeirão Preto/SP:


Ed. Holos, 2005.

COMPLEMENTAR

ELIAS, N. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1995, vol. 1.

FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do Pensamento Psicológico. 15ª ed.


Petrópolis/RJ: Ed. Vozes, 2009.

FOUCAULT, M. A história da loucura. , 9ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.

SANTI, P. L. R. A crítica do eu na Modernidade. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2003.

SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 1ª ed. São


Paulo: Cengage Learning, 2010.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

1) ARAUJO, Saulo de Freitas. Uma visão panorâmica da psicologia científica de


Wilhelm Wundt. Sci. stud., São Paulo, v. 7, n. 2, jun. 2009 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-316620090002000
03&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 dez. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/
S1678-31662009000200003.

2) DEL CONT, Valdeir. Francis Galton: eugenia e hereditariedade. Sci. stud., São
Paulo, v. 6, n. 2, June 2008 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1678-31662008000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso
em: 07 dez. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-31662008000200004.

3) Linha do Tempo da Psicologia no Brasil: http://www.crpsp.org.br/linha/linha_do_


tempo/memoria/home.htm

4) BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP) -


http://www.teses.usp.br/

5) PEPSIC – PERIÓDICOS ELETRÔNICOS EM PSICOLOGIA - http://pepsic.bvs-


psi.org.br/scielo.php
6) BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS) - www.bvs-psi.org.br

7) PERIÓDICOS CAPES - www.periodicos.capes.gov.br


PLANO DE AULAS – HISTÓRIA DA PSICOLOGIA – 2015

O plano de aulas está organizado de forma a orientar o professor no preparo de


suas aulas. Para tanto, estão indicadas não apenas as leituras a partir das quais
fundamentá-las, mas a descrição dos objetivos de cada aula. Esta descrição de
objetivos é necessária para garantir, por um lado, a determinação dos aspectos
dos textos considerados relevantes para a manutenção do fio condutor presente
na elaboração do programa – qual seja o desdobramento cronológico das
condições culturais que permitiram o surgimento de diferentes concepções sobre o
homem e como estudá-lo. Por outro lado, possibilita uma leitura crítica, na qual os
textos sejam considerados em relação à tese básica adotada para ‘explicar’ a
diversidade teórica e prática da psicologia (Figueiredo 2001, 2002).

O plano de aulas sugerido prevê um período de tempo suficiente para que os


temas sejam trabalhados com recursos pedagógicos diversificados. Em lugar,
portanto, de planejar aulas meramente expositivas, o professor poderá favorecer a
aquisição das habilidades pretendidas na disciplina com a apresentação e
discussão de filmes ilustrativos das épocas focalizadas, a leitura de trechos
literários característicos dos diferentes períodos, etc. O professor poderá, ainda,
sugerir, ao Coordenador do Curso, Atividades Complementares, tais como visitas
a museus ou exposições.

As leituras obrigatórias indicadas se limitam, na medida do possível, a um único


livro texto, de forma a facilitar o contato do aluno com o material. As leituras para
aprofundamento são indicadas primordialmente para o preparo da aula pelo
professor. Recomendamos fortemente que as aulas não sejam planejadas com
base na leitura obrigatória, normalmente escrita em linguagem compreensível para
o aluno iniciante. Desta forma, o domínio do tema permitirá ao professor o
aprofundamento do assunto e o enriquecimento da aula.

1ª Aula:

Parte 1) Apresentação da disciplina


 Ementa, objetivos, conteúdo programático, estratégias de ensino,
instrumentos e critérios de avaliação, bibliografia básica e complementar.

Objetivo: Mostrar ao aluno como fazer uso da ementa, como instrumento de


orientação dos estudos, bem como de avaliação do curso. Desta forma, devem ser
apresentados os objetivos da disciplina como conjunto de habilidades e
competências que se buscará atingir, e os conceitos discriminados no conteúdo
programático como meios a partir dos quais favorecer-se-á a consecução dos
objetivos. Por outro lado, as estratégias de ensino devem oferecer oportunidade
de desenvolvimento e treino das habilidades visadas, cuja aquisição e cujo
domínio deverão ser verificados pelos instrumentos de avaliação. A importância
do comprometimento do aluno com a aprendizagem deve ser enfatizada: iniciando
com as leituras recomendadas, é necessário que o aluno realize as atividades
propostas, como condição indispensável à consecução dos objetivos da disciplina.

Parte 2) O objeto da Psicologia: uma construção histórica

Objetivo:
1. Desnaturalizar o objeto de estudo da Psicologia e caracterizá-lo como uma
construção histórica; é neste sentido que interessa à Psicologia estudar a história
de constituição de seu objeto, o que se fará no início do primeiro bimestre.

Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed.
Holos, 1998, Introdução.

Leitura para Aprofundamento:


ELIAS, N. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1995, Vol 1. Parte 1
FIGUEIREDO, L.C.M. A constituição do espaço psicológico In: Matrizes do
Pensamento Psicológico. Petrópolis: Rio de Janeiro, Ed Vozes, 2002, 12 ed..

2ª Aula: O nascimento de uma experiência subjetiva privatizada e individualizada

A subjetividade no mundo teocêntrico da Idade Média


 Caracterização da organização social e política teocêntrica medieval
 O corpo social da Idade Média: um mundo sem aberturas
A subjetividade no Renascimento: antropocentrismo e diversidade cultural
 Caracterização da organização social e política do mundo
renascentista e as descobertas que ampliaram o mundo

Objetivo: Caracterizar o aprofundamento da experiência de si em decorrência da


perda dos referenciais estáveis medievais e conseqüente necessidade de uma
busca pessoal por critérios de “verdade” a partir dos quais pautar as condutas.

Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed.
Holos, 1998, cap. 2, 3, 4.

Leitura para Aprofundamento:


FERREIRA, A.A.L. O múltiplo surgimento da psicologia. In: JACÓ-VILELA, A.M.;
FERREIRA, A.A.L.; PORTUGAL, F.T.(orgs.) História da psicologia: rumos e
percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007
FIGUEIREDO, L.C.M. A Desnatureza Humana ou o Não no Centro do Mundo ,
Uma Santa Católica na Idade da Polifonia. In: A invenção do psicológico. Quatro
séculos de subjetivação (1500-1900). São Paulo: EDUC/Escuta, 1996.
3ª Aula: O enfrentamento da diversidade cultural e da fragmentação do mundo:
procedimentos de construção de si

 Os procedimentos de contenção da subjetividade


 A crítica às aparências
 A educação moral do homem
 A afirmação do sujeito através da razão

Objetivo:
- Caracterizar o adensamento da subjetividade, como resultado de procedimentos
auto-impostos de contenção e controle; indicar o início do processo de cisão do
homem, com a crescente exclusão dos aspectos não desejáveis.
- Apresentar a influência decisiva de Descartes na formação das idéias
psicológicas.
- Caracterizar a crescente valorização dos aspectos racionais do homem e o
conseqüente surgimento da loucura como desrazão.

Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed.
Holos, 1998, caps. 5, 6, 7, 8 e 9.

Leitura para aprofundamento:


FERREIRA, A.A.L. O múltiplo surgimento da psicologia. In: JACÓ-VILELA, A.M.;
FERREIRA, A.A.L.; PORTUGAL, F.T.(orgs.) História da psicologia: rumos e
percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007
FIGUEIREDO, L.C.M. Identidade e esquecimento: aspectos da vida civilizada. A
invenção do psicológico. Quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São
Paulo: EDUC: Escuta, 1996.
FOUCAULT, M. A história da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1997.

4a Aula: A subjetividade no Iluminismo


 Os ideais da Ilustração
 A cisão do mundo: o público e o privado
 A moral iluminista como parâmetro de constituição das subjetividades

Objetivo: Caracterizar a cisão entre os espaços público e privado como solução


para o dilema posto pelos ideais iluministas. Caracterizar as repercussões desta
cisão para as subjetividades.

Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP: Ed.
Holos, 1998, cap 10.

Leitura para aprofundamento:


FIGUEIREDO, L.C.M. A Representação e Seus Avessos. A invenção do
psicológico. Quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São Paulo:
EDUC/Escuta, 1996.
SANTI, P.L.R. A crítica do eu na Modernidade. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2003, Parte I.
VIDAL, F. “A mais útil de todas as ciências”. Configurações da psicologia desde o
Renascimento tardio até o final do Iluminismo. In: JACÓ-VILELA, A.M.;
FERREIRA, A.A.L.; PORTUGAL, F.T.(orgs.) História da psicologia: rumos e
percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.

5a Aula: A crítica ao Iluminismo: os movimentos românticos


 A auto-crítica da razão
 Tempestade e ímpeto: a valorização do excluído

Objetivo: Caracterizar as repercussões românticas nos processos de constituição


das subjetividades. Caracterizar a valorização do “interno” em contraposição às
aparências.

Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP: Ed.
Holos, 1998, caps. 11, 12 e 15.

Leitura para aprofundamento:


FIGUEIREDO, L.C.M. A Representação e Seus Avessos A invenção do
psicológico. Quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São Paulo:
EDUC/Escuta, 1996.
SANTI, P. L. R. A crítica do eu na Modernidade. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2003, Parte I.

6ª Aula: O avanço disciplinar


 A constituição do Estado Moderno
 A consumação da crise da subjetividade

Objetivo: Caracterizar a configuração disciplinar do Estado moderno; caracterizar


as repercussões das disciplinas na constituição das subjetividades.

Obs. Pela complexidade e importância do texto indicado para leitura dos alunos,
sugerimos que sejam utilizadas estratégias que envolvam o trabalho com o texto
em aula, contrariando a orientação geral do programa.

Leitura Obrigatória:
FIGUEIREDO, L. C. M. A gestação do espaço psicológico no século XIX:
Liberalismo, Romantismo e Regime Disciplinar. A invenção do psicológico.
Quatro séculos de subjetivação 1500-1900. São Paulo: EDUC/Escuta, 1996.
Leitura para aprofundamento:
BARROS, R. D. B.; JOSEPHSON, S. C. A invenção das massas: a psicologia
entre o controle e a resistência. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.;
PORTUGAL, F. T.(orgs.) História da psicologia: rumos e percursos. Rio de
Janeiro: Nau Editora, 2007.
FIGUEIREDO, L. C. M. Para além do estilo. Um lugar para a Psicologia. A
invenção do psicológico. Quatro séculos de subjetivação 1500-1900. São Paulo:
EDUC/Escuta, 1996.

7ª Aula: Revisão

8ª Aula: Avaliação NP1


Obs. Os objetivos das aulas e as habilidades/competências perseguidas na
disciplina devem ser contemplados nas questões da prova.

9a Aula: Devolutiva Pedagógica de Avaliação

10a Aula: A institucionalização da Psicologia com Wilhelm Wundt.


 O projeto de Wundt: a psicologia experimental e a psicologia cultural
 O objeto: a consciência imediata
 O método: a introspecção
 Titchener e o Estruturalismo

Objetivo: Apresentar o projeto de psicologia de Wundt, caracterizando sua


dualidade – psicologia fisiológica experimental e psicologia social ou dos povos;
apresentar o objeto de estudo, o método e os principais conceitos. Caracterizar o
afastamento de Titchener da proposta original de Wundt; apresentar a fundação
do Estruturalismo como uma nova escola;

Leitura Obrigatória:
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 8ª ed. São
Paulo: Thomson Learning, 2007. Trad. Americana, Cap. 4.

Leitura para aprofundamento:


ARAUJO, S. F. Wilhelm Wundt e o estudo da experiência imediata. In: JACÓ-
VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T.(orgs.) História da
psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.

______ . Uma visão panorâmica da psicologia científica de Wilhelm Wundt. Sci.


stud., São Paulo, v. 7, n. 2, jun. 2009 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-316620090002000
03&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 nov. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/
S1678-31662009000200003.
11ª e 12ª Aulas: O pensamento evolucionista e suas repercussões para a
Psicologia: Spencer e Galton.

Objetivos:
- Apresentar o pensamento evolucionista e a repercussão da Origem das espécies
na psicologia. A dificuldade em estabelecer a continuidade evolutiva entre os
animais e o Homem quando se considera as características mentais e
comportamentais.
- Apresentar o darwinismo social de Spencer e a eugenia de Galton, com a
conseqüente naturalização das diferenças sociais.
- Apontar o caráter ideológico da Ciência: os compromissos envolvidos na
atividade científica em contraposição ao discurso de neutralidade.

Obs: É importante salientar as diferenças de interpretação a respeito da inter-


relação entre biologia e psicologia presentes nos textos de Schultz e Portugal. A
este respeito, é importante salientar que Schultz não compartilha a concepção de
Figueiredo a respeito da diversidade do conhecimento psicológico. Neste sentido,
não obstante a importante contribuição de Schultz em termos de informações
históricas e ilustrações com textos originais, suas conclusões devem ser
analisadas na medida de seu afastamento da proposta da disciplina.

Leitura Obrigatória:
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 8ª ed. São
Paulo: Thomson Learning, 2007, Cap. 6.

Leitura para Aprofundamento:


DEL CONT, Valdeir. Francis Galton: eugenia e hereditariedade. Sci. stud., São
Paulo, v. 6, n. 2, June 2008 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1678-31662008000200004&lng=en&nrm=iso>. Acesso
em: 07 Nov. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-31662008000200004.

PORTUGAL, F. T. Comparação e genealogia na psicologia inglesa no século XIX.


In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T.(orgs.) História da
psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.

13ª a 15ª Aulas: O Funcionalismo americano


 O precursor: William James e o pragmatismo
 As escolas de Chicago e Columbia
 A psicometria: medir, classificar, diferenciar

Objetivos:
- Caracterizar a inserção e disseminação americana da Psicologia, compreendida
como um conhecimento aplicável, a serviço da adaptação, em contraposição à
psicologia pura alemã, do século XIX.
- Apresentar a psicologia e a filosofia pragmatista de William James.
- Apresentar as vertentes de investigação que se desenvolvidas nos Estados
Unidos – o desenvolvimento de medidas mentais e o estudo do desenvolvimento
em Chicago (Dewey, Angell e Carr) e o estuda da motivação e dos
comportamentos em Columbia (Thorndike).
- Caracterizar o movimento dos testes psicológicos e seus pressupostos a respeito
do Homem.

Obs: O conteúdo destas aulas é bastante amplo. Para abordá-lo, o professor não
deve perder de vista os objetivos. Neste sentido, observamos que não é
necessário que o aluno domine todas as informações contidas nos textos de
leitura obrigatória (obra dos diferentes autores, detalhes sobre os diferentes
instrumentos de medida etc).

Leitura Obrigatória:
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 8ª ed. São
Paulo: Thomson Learning, 2007, Cap. 7 e 8.

Leitura para Aprofundamento:


FERREIRA, A. A. L.; GUTMAN, G. O funcionalismo em seu primórdios: a
psicologia a serviço da adaptação. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.;
PORTUGAL, F. T.(orgs.) História da psicologia: rumos e percursos. Rio de
Janeiro: Nau Editora, 2007.
CASTRO, A. C.; CASTRO, A. G.; JOSEPHSON, S. C.; JACÓ-VILELA, A. M. Medir,
classificar e diferenciar. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.;
PORTUGAL, F. T.(orgs.) História da psicologia: rumos e percursos. Rio de
Janeiro: Nau Editora, 2007.

16ª Aula: Revisão e fechamento.

Objetivo: Resgatar a proposta da disciplina, retomando os aspectos principais


discutidos ao longo do semestre.

17ª Aula: Avaliação NP2.


Obs. Os objetivos das aulas e as habilidades/competências previstas na disciplina
devem ser contemplados nas questões da prova.

18a Aula: Devolutiva Pedagógica de Avaliação.

19ª Aula: Avaliação Substitutiva.

20ª Aula: Exame.

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