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Na década de 70, surge um novo método de construir, apresentar e divulgar o conhecimento científico o diagrama V
de Gowin.
Este diagrama, tem a forma de V e pode ser elaborado em qualquer actividade prática.
No centro de V de Gowin, encontra-se a questão principal ou problema, do qual se parte para a construção do
conhecimento. O diagrama consta ainda de duas vertentes do conhecimento científico: a conceptual e a
metodológica.
Na vertente conceptual encontra-se todo o conhecimento científico divulgado e conhecido onde assenta a actividade
experimental que se vai desenvolver. Também se chama o lado do pensar.
Este lado é formado por 3 itens: Teoria, princípios e conceitos.
Na vertente metodológica, encontram-se os itens que resultam da aplicação do método na actividade experimental:
Registos, Transformações e Conclusão ou Conhecimento adquirido. O que liga estas duas vertentes são os
acontecimentos e os objectos que ocupam o vértice do V.
INTERPRETAÇÃO DO V DE GOWIN
PROBLEMA – Corresponde à formulação de uma questão, apresentada na forma interrogativa e que relaciona o
acontecimento principal com conceitos e princípios que figuram no V de Gowin.
TEORIA – As teorias são conhecimentos científicos desenvolvidos por investigadores que tentam explicar e prever as
interacções entre conceito, acontecimento e conhecimento adquirido. Em muitos casos, a teoria que está por detrás
da matéria em estudo pode não ser evidente. Por isso haverá alturas em que não seremos capazes de preencher esta
parte do V. No entanto, é importante compreender que de facto existe uma teoria a operar na explicação dos
conhecimentos e na previsão do novo conhecimento.
PRINCÍPIOS – Correspondem às ideias que gerem o conhecimento científico. Neste parâmetro, encontra-se todo o
conhecimento necessário à interpretação da actividade experimental e sua compreensão. Devem ser apresentados de
forma clara, sucinta, com frases simples, rigorosas e usando palavras-chave.
CONCEITOS – Correspondem à lista de termos dos quais é necessário saber o significado para compreender o
trabalho. Estão incluídos termos como substâncias químicas, produtos e reagentes.
REGISTOS – Organização das nossas observações de modo a que nos permita construir resposta à questão central.
CONCLUSÃO OU CONHECIMENTO ADQUIRIDO – Dá a resposta ao problema ou questão principal. Pode ainda sugerir
novas formas de investigação para o mesmo problema ou outros que lhe sejam inerentes.
BIBLIOGRAFIA – Este item consiste na enumeração da lista de todo o material consultado, ou de preferência apenas o
material bibliográfico referido no texto (trabalhos, artigos ou livros) de acordo com as normas previamente
determinadas1.
Obra de um só autor:
A, B. ( C ). D, E: F. G,H
Descrição da legenda:
A – sobrenome por extenso (herdado de pai) do autor, exceptuando o caso de nomes castelhanos em que o
sobrenome de pai é o penúltimo (ex., em ANTÓNIO MEDINA RIVILLA, o sobrenome é Medina).
B – inicial do nome próprio do autor.
(C) – ano de edição.
D – título da obra, que pode ser apresentada em itálico ou sublinhado (ex., A química da vida).
E – local da edição.
F – editora.
1 Actualmente em caso de dúvida, aconselha-se a consultar o Publication Manual da American Psychological Association (3ed
edition, 1983).
G – indicação, se for caso disso, de que se trata de uma tradução (ex., tradução para a língua portuguesa por A. Costa).
H – número de edição (no caso de haver mais do que uma edição; tratando-se da primeira e única edição, omite-se).
Exemplo prático:
Rose, S. (1981). A química da vida. Lisboa: Editora Ulisseia. (tradução para língua portuguesa por
José Cardoso Ferreira), 3ª edição.
Tudo se passa como na situação anterior, mas em que A e B são, respectivamente, o sobrenome e o nome próprio do
primeiro dos autores, tal como aparece na capa (a expressão “et al” referese a mais de dois autores).
Descrição da legenda:
Exemplo prático:
Silva, A et al. (1993). Terra, Universo de vida – Ciências da Terra e da Vida – 10º ano. Porto: Porto Editora.
Descrição da legenda:
A, B. – sobrenome, seguido do nome próprio do autor do artigo ou capítulo.
(C) – ano da edição.
D – título do artigo ou capítulo, que deve ser escrito preferencialmente em itálico e enquadrado por aspas (ex.,
“Teacher’s teaching”).
E – In seguido do próprio autor ou editor da obra.
F – identificação dos editores (Eds).
G – título da obra, em itálico, de que o artigo ou capítulo faz parte.
H – indicação, se for caso disso, de que se trata de uma tradução (ver regra já enunciada anteriormente).
I - número da edição (ver regra já enunciada).
J – local da edição.
K – editora.