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AGÊNCIA NACIONAL DE

TELECOMUNICAÇÕES
--- ANATEL ---
Histórico
• Segunda agência reguladora a ser criada no País, a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) foi a primeira a ser instalada, em 5 de
novembro de 1997. Concebida para viabilizar o atual modelo das
telecomunicações brasileiras e para exercer as atribuições de outorgar, de
regulamentar e de fiscalizar esse importante setor de infra-estrutura, a
Anatel foi dotada de inovadora personalidade institucional.

• Conforme a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) - a Lei nº 9.472/1997 - a


Anatel é uma autarquia administrativamente independente, financeiramente
autônoma, vinculada ao Ministério das Comunicações, e não se subordina
hierarquicamente a nenhum órgão do Governo ou aos Poderes políticos.
Seu processo decisório caracteriza-se como última instância administrativa e
suas decisões só podem ser contestadas judicialmente. A composição
colegiada da direção superior da instituição favorece a transparência, a tomada
de decisões por seus membros e evita personalismos.

• Tem como base os princípios da universalização e da competição, dois dos


pilares de sustentação do atual modelo das telecomunicações brasileiras, a
Agência tem como objetivo finalístico corresponder às necessidades e aos
direitos dos consumidores, em todos os estratos sociais, mesmos nos pontos
mais isolados do território nacional.
Missão, atribuições e características

A missão da Anatel é promover o desenvolvimento das telecomunicações
do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infra-estrutura de
telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados,
diversificados e a preços justos, em todo o território nacional.

• Autarquia especial criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei


9.472, de 16 de julho de 1997), a Agência é administrativamente
independente, financeiramente autônoma, não se subordina
hierarquicamente a nenhum órgão de governo - suas decisões só
podem ser contestadas judicialmente.

• Do Ministério das Comunicações, a Anatel herdou os poderes de


outorga, regulamentação e fiscalização e um grande acervo técnico e
patrimonial.

• Compete à Agência adotar as medidas necessárias para o atendimento do


interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações
brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade.
Missão, atribuições e características
• Dentre as atribuições da Anatel, merecem destaque:

• implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de


telecomunicações;
• expedir normas quanto à outorga, à prestação e à fruição dos serviços de
telecomunicações no regime público; (telefonia fixa)
• administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo
as respectivas normas;
• expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no
regime privado; (Telefonia Móvel e Internet)
• expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de
telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;
• expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e
normas por ela estabelecidos;
• reprimir infrações dos direitos dos usuários; e
• exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria
de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica,
ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade).
Base Legal

• Aprovada em votação na Câmara dos Deputados em junho de 1997 e, um


mês depois, no Senado Federal, a Lei 9.472, ou Lei Geral de
Telecomunicações como ficou conhecida, dispõe sobre a organização dos
serviços de telecomunicações, a criação e o funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda
Constitucional 8/1995, que flexibilizou o modelo brasileiro de
telecomunicações ao eliminar a exclusividade da concessão para
exploração dos serviços públicos a empresas sob controle acionários
estatal e, assim, introduzir o regime de competição na prestação desses
serviços.
• Com a criação da Anatel, autarquia especial administrativamente
independente e financeiramente autônoma, o Estado passou da função de
provedor para a de regulador dos serviços, cabendo à agência as funções
de regular, fiscalizar e outorgar, de modo a - como preceitua sua missão -
promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a
dotá-lo de uma moderna e eficiente infra-estrutura de telecomunicações,
capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a
preços justos, em todo o território nacional.
Base Legal
• Conheça, abaixo, alguns dos documentos que deram origem e regem a Anatel.
• Emenda Constitucional 8, de 15/08/1995
Altera o inciso XI e a alínea "a" do inciso XII do art. 21 da Constituição Federal.
• Exposição de Motivos 231 /MC, de 10/12/96
Encaminhou o projeto da Lei Geral das Telecomunicações.
• Lei 9.472, de 16/07/1997
Lei Geral de Telecomunicações. Dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, al criação e o funcionamento de um órgão regulador e sobre outros
aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional 8/1995.
• Decreto 2.338, de 07/10/1997
Aprova o Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações.
• Resolução 489, de 05/12/2007
Aprova a alteração do Regimento Interno da Anatel, aprovado pela Resolução no 270, de 19
de julho de 2001.
• Resolução 270, de 19/07/2001
Aprova o Regimento Interno da Agência Nacional de Telecomunicações e revoga a
Resolução 197, de 16/12/99.
• Código de ética dos servidores da Anatel
Aprovado pela Portaria nº 178, de 6 de junho de 2005.
• Lei 9.986, de 18/07/2000
Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras.
• Lei 10.871, de 20/05/2004
Dispõe sobre a criação de carreiras e a organização de cargos efetivos das agências
reguladoras.
Organograma ANATEL

»
Composição do Conselho Diretor
Anatel
• Órgão máximo da Anatel, o Conselho Diretor é integrado por cinco
conselheiros escolhidos e nomeados pelo presidente da República, após
aprovação pelo Senado Federal. Seus membros são brasileiros de
reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de
sua especialidade. Os conselheiros têm mandato de cinco anos, com
vencimento seqüencial, a fim de que as substituições sejam paulatinas - um
conselheiro por ano -, de modo a evitar a perda repentina da memória e da
cultura organizacional no âmbito das decisões da Agência.

• Aos conselheiros cabe a direção dos órgãos administrativos da Agência; ao


presidente do Conselho Diretor, que acumula a função de presidente-
executivo da Agência, a representação da Agência, o comando hierárquico
sobre o pessoal e o serviço, bem como a presidência das sessões do
Conselho Diretor. O Conselho decide por maioria absoluta e se manifesta
formalmente por resoluções, súmulas, atos e portarias. As decisões do
colegiado são tomadas em sessões, reuniões ou em circuitos deliberativo -
procedimento de coleta de votos que independe de reunião ou de sessão e
dinamiza os trabalhos do colegiado.
Conselho Consultivo
• Órgão de participação institucionalizada da sociedade nas atividades e nas decisões da Agência, o
Conselho Consultivo é integrado por 12 membros, designados por decreto do presidente da
República mediante indicação de dois representantes de cada uma das seguintes entidades/órgãos.
• Senado Federal;
• Câmara dos Deputados;
• Poder Executivo;
• Entidades de classe das prestadoras de serviços de telecomunicações;
• Entidades representativas dos usuários; e
• Entidades representativas da sociedade.

• Os membros do Conselho Consultivo, cuja qualificação deve ser compatível com as matérias afetas
à Anatel, não são remunerados e têm mandato de três anos, sendo vedada a recondução.
Anualmente, o Conselho é renovado em um terço. Entre as atribuições do Conselho Consultivo
estão:

• opinar, antes do encaminhamento ao Ministério das Comunicações, sobre o Plano Geral de


Outorgas, o Plano Geral de Metas de Universalização de serviços prestados em regime público e
demais políticas governamentais de telecomunicações;
• apreciar os relatórios anuais do Conselho Diretor;
• aconselhar quanto à instituição ou eliminação da prestação de serviço no regime público; e
• requerer informações e fazer proposições a respeito das ações de competência do Conselho
Diretor.
Conselho Consultivo
• Os integrantes do Conselho Consultivo são designados por decreto do
presidente da República mediante:

• indicações de representantes do Senado Federal, da Câmara dos


Deputados e do Poder Executivo, que devem ser encaminhadas ao
presidente da República 30 dias antes do vencimento dos mandatos; e

• livre indicação - no prazo de 30 dias contados da publicação do edital


convocatório no Diário Oficial da União - de representantes de entidades de
defesa dos direitos dos usuários, de entidades da sociedade civil e de
entidades de classe das prestadoras de serviços de telecomunicações que
pretendam fazer parte da composição do Conselho Consultivo, as quais
devem remeter ao Ministério das Comunicações lista de três nomes para
cada vaga, acompanhada de demonstração das características da entidade
e da qualificação dos indicados. A designação para cada uma das vagas
destinadas a estas categorias será feita por escolha do presidente da
República, dentre os indicados.
Ouvidoria na Anatel

• O ouvidor é nomeado pelo presidente da República para


mandato de dois anos, admitida uma única recondução.
Ele tem acesso a todos os assuntos, documentos e
sessões do Conselho Diretor, inclusive das secretas. A
ele compete a produção semestral, ou quando oportuno,
de apreciações críticas da atuação da Agência,
encaminhando-as ao Conselho Diretor, ao Conselho
Consultivo, ao Ministério das Comunicações, a outros
órgãos do Poder Executivo e ao Congresso Nacional,
fazendo-as publicar no Diário Oficial da União e
disponibilizando-as na Biblioteca para conhecimento
geral. O ouvidor tem independência, não havendo
vinculação hierárquica com o Conselho Diretor ou seus
integrantes.
PLANO GERAL DE
REGULAMENTAÇÃO DAS
COMUNICAÇÕES NO BRASIL (PGR)

• São atribuições da Anatel executar as políticas públicas


estabelecidas pelo Poder Executivo para as telecomunicações no
País, bem como realizar as ações necessárias à atualização e
complementação do arcabouço regulatório do setor. Nesse
sentido, em 30 de outubro de 2008, foi publicada a Resolução n.º
516, que aprovou o Plano Geral de Atualização da
Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR).

• O PGR representa o planejamento estratégico da Agência para


os próximos anos.
Contextualização
• O processo teve início ao final de 2007, quando a Anatel iniciou trabalhos com o
objetivo de atualizar o marco regulatório setorial. Esses trabalhos foram conduzidos
por grupos técnicos de avaliação do contexto das telecomunicações, de proposição
de novos objetivos setoriais e de avaliação dos instrumentos regulatórios, com vistas
à sua adequação.

• no contexto da Lei Geral das Telecomunicações (LGT), as alterações do arcabouço


regulatório objetivaram, em especial, adequá-lo ao estágio atual do desenvolvimento
tecnológico, aos anseios dos usuários dos serviços e à otimização das estruturas
econômico-financeira e patrimonial das empresas prestadoras, levando em
consideração também o contexto internacional.

• Relativamente a esse processo revisional da regulamentação, o Ministério das


Comunicações expediu a Portaria n.º 178, de 22 de abril de 2008, que dispõe sobre
as diretrizes para implementação das políticas públicas de telecomunicações. Com
base nessas diretrizes, a Agência produziu relatórios analíticos contendo a proposta
de alteração do marco regulatório setorial, que contempla, inclusive, a proposta de
revisão do Plano Geral de Outorgas de Serviços de Telecomunicações prestados em
regime público (PGO), aprovada posteriormente pelo Decreto n.º 6.654, de 20 de
novembro de 2008.
As ações do PGR
• O PGR é a visão estratégica da Anatel para a regulação do setor
nos próximos 10 anos, bem como para a própria atuação da
Agência. O Plano tem o objetivo de atualizar a regulamentação das
telecomunicações no Brasil, conferindo transparência e
previsibilidade ao marco regulatório do setor.
• Elaborado em paralelo com o PGO, o PGR está de acordo com os
seguintes princípios que orientam a atuação da Agência:
• · Aceleração do desenvolvimento econômico e social e da
redução das desigualdades regionais;
· Ampliação da oferta e do uso de serviços e das redes de
telecomunicações em todo o território brasileiro;
· Incentivo aos modelos de negócios sustentáveis para o setor;
· Incentivo à competição e garantia da liberdade de escolha dos
usuários;
· Geração de oportunidades de desenvolvimento industrial e
tecnológico com criação de empregos no setor; e
· Otimização e fortalecimento do papel regulador do Estado.
Diretrizes do Ministério das Comunicações

• O Plano também tem como referência a Portaria nº 178, de 22 de abril de 2008, do


Ministério das Comunicações, que estabelece políticas públicas em
telecomunicações, em conformidade com as seguintes diretrizes:

• I - ampliar a oferta de serviços para o acesso à Internet por meio de banda larga;
II - reduzir as barreiras ao acesso e ao uso dos serviços de telecomunicações para
as classes de menor renda;
III - assegurar a proteção e a defesa dos direitos dos usuários dos serviços de
telecomunicações;
IV - propiciar a diversificação na oferta de serviços de telecomunicações, com a
ampliação do processo de convergência e de disponibilidade de aplicações
multimídia;
V - ampliar a oferta de todos os serviços de telecomunicações de interesse coletivo,
nas diversas regiões do País;
VI - ampliar a abrangência e a capacidade das redes de suporte ao acesso de
serviços em banda larga;
VII - ampliar a oferta de acesso do usuário aos serviços em banda larga por meio de
múltiplas redes e serviços;
VIII - ampliar o acesso aos serviços de telecomunicações em áreas rurais,
assegurando oferta específica para esse segmento de mercado, nas diversas
regiões do País;
Ainda as diretrizes
• IX - assegurar a competição e a concorrência na exploração de serviços,
de modo a proporcionar os benefícios aos usuários em termos de preço e
qualidade;
X - implantar Plano de Numeração para os serviços de telecomunicações,
quando aplicável;
XI - criar ambiente favorável ao surgimento e fortalecimento de novos
prestadores de serviços de telecomunicações de pequeno e médio porte;
XII - estabelecer modelo de competição que favoreça o compartilhamento
de redes, entre diferentes serviços e prestadoras, bem como a
multiplicidade de opções de acesso para o usuário; e
XIII - promover o desenvolvimento e produção de bens e serviços de
telecomunicações no país.

• Com base nessas premissas e diretrizes, o PGR estabelece para a Agência


ações de curto, médio e longo prazos, definidos, respectivamente, em
dois, cinco e 10 anos. Com o objetivo de garantir a aderência do PGR à
própria dinâmica do setor, também está previsto que o Plano poderá ser
revisto a cada dois anos, ou sempre que houver necessidade.
Acompanhamento da Implementação

• Tendo por referência os princípios regulatórios citados acima, o


PGR estabelece nove objetivos e 15 propósitos estratégicos. Com
base nestes objetivos e propósitos, define 23 ações de curto prazo,
nove ações de médio prazo e cinco ações de longo prazo. Tendo
em vista que o PGR não é um instrumento autoaplicável, para a
realização dessas ações estão sendo executados 59 projetos que
também levam em consideração as diretrizes do Ministério das
Comunicações.

• A metodologia adotada pela Anatel para acompanhamento do PGR


tem como referência a execução desses projetos prioritários,
vinculados a cada ação do Plano e às respectivas diretrizes do
Ministério.

Serviços
• Telefonia Fixa
• Telefonia Móvel
• Comunicação Multimídia
• Comunicação Via Rádio
• Satélite
• TV por Assinatura
• Radiodifusão
Serviços
• Interconexão
• Universalização
• Certificação de produtos
• Fiscalização
• Radiofrequência
Definição dos Serviços
• Telefonia Fixa:
• O Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) é o
serviço de telecomunicações que, por meio de
transmissão de voz e de outros sinais, destina-
se à comunicação entre pontos fixos
determinados, utilizando processos de telefonia.
São modalidades do Serviço Telefônico Fixo
Comutado destinado ao uso do público em geral
o serviço local, o serviço de longa distância
nacional e o serviço de longa distância
internacional.
Definição dos Serviços
• Telefonia Móvel:
• Nesta área são apresentados os
documentos mais recentes, as notícias e
os sistemas interativos correspondentes à
Comunicação Móvel. Utilize o menu lateral
para visualizar os serviços relacionados à
Comunicação Móvel e acessar as páginas
com os conteúdos específicos.
Definição dos Serviços
• Comunicação Multimídia:
• O Serviço de Comunicação Multimídia é um
serviço fixo de telecomunicações de interesse
coletivo, prestado em âmbito nacional e
internacional, no regime privado, que possibilita
a oferta de capacidade de transmissão, emissão
e recepção de informações multimídia,
utilizando quaisquer meios, a assinantes dentro
de uma área de prestação de serviço.
Definição dos Serviços
• Comunicação Via Rádio

• Serviço de Radiotáxi
• O Rádio do Cidadão é o serviço de radiocomunicações de uso compartilhado para
comunicados entre estações fixas ou móveis, realizados por pessoas físicas, utilizando o espectro de
freqüências compreendido entre 26,96 MHz e 27,61 MHz.
• Radioamador
• O Serviço de Radioamador é o serviço de telecomunicações de interesse restrito,
destinado ao treinamento próprio, intercomunicação e investigações técnicas, levadas a efeito por
amadores, devidamente autorizados, interessados na radiotécnica unicamente a título pessoal e que
não visem qualquer objetivo pecuniário ou comercial.
• Radiotelegrafista e radiotelefonista

• Serviço Móvel Aeronáutico Categoria de serviço móvel em que as estações móveis


deslocam-se por via aérea e comunicam-se com estações terrestres do serviço móvel aeronáutico,
denominadas Estações Aeronáuticas. Os serviços de telecomunicações aeronáuticas são prestados
em condições e em faixas de freqüência dos serviços Fixo e Móvel Aeronáutico, de Radionavegação
Aeronáutica e de Radiodeterminação, definidas no Regulamento de Radiocomunicações da União
Internacional de Telecomunicações (UIT), no Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas
de Freqüências no Brasil, no Anexo 10 da ICAO, no Código Brasileiro de Aeronáutica, na Lei Geral de
Telecomunicações e em outros que venham a ser assim considerados pela Legislação Brasileira.
Definição dos Serviços
• Serviço Móvel Marítimo - Serviço destinado às comunicações entre estações costeiras e
estações de navio, entre estações de navio ou entre estações de comunicações a bordo associadas. Estações
em embarcações ou dispositivos de salvamento e estações de emergência de radiobaliza indicadora de posição
também podem operar este serviço. A autorização para o uso do serviço é formalizada pela expedição de licença
para funcionamento de estação.
• Serviço Móvel Global por Satélite (SMGS) tem como principais
características utilizar sistemas de satélites com área de cobertura abrangendo todo ou grande
parte do globo terrestre para oferecer diversas aplicações de telecomunicações.
• Serviço de Rede de Transporte de Telecomunicações (SRTT) é
destinado a transportar sinais de voz, telegráficos, dados ou qualquer outra forma de
sinais de telecomunicações entre pontos fixos.
• Serviço de Rede e Circuito Especializado Submodalidades do Serviço
Limitado Especializado destinadas à prestação de serviços de telecomunicações a
terceiros, desde que sejam uma mesma pessoa ou grupo de pessoas naturais ou
jurídicas, caracterizado pela realização de atividade específica.
• Serviço Limitado Serviço de telecomunicações destinado ao uso próprio do
executante ou à prestação a terceiros, desde que sejam uma mesma pessoa, ou
grupo de pessoas naturais ou jurídicas caracterizado pela realização de atividade
específica
Definição de Serviços
• Satélite
• O provimento de capacidade espacial é oferecido por entidades detentoras do direito
de exploração de satélite brasileiro ou estrangeiro para o transporte de sinais de
telecomunicações. A Resolução 220/2000 aprovou o regulamento que dispõe sobre
as condições para conferir o Direito de Exploração de Satélite.
• A exploradora de satélite, brasileiro ou estrangeiro, somente poderá prover a
capacidade espacial à entidade que detenha concessão, permissão ou autorização
para prestação de serviços de telecomunicações ou às Forças Armadas.
• Embora alguns serviços sejam prestados somente por satélite, como é o caso do
Serviço Móvel por Satélite e do DTH, qualquer serviço de telecomunicações pode
fazer uso de satélites. São exemplos de serviços de telecomunicações que utilizam
satélites:
• Serviço Móvel Global por Satélite - SMGS
• DTH
• Serviço de Telefonia Fixa Comutada - STFC
• Serviço de Comunicação Multimídia - SCM
• Serviço Limitado Especializado - SLE
• Serviço Limitado Privado - SLP
Definição dos serviços
• Televisão por Assinatura

• Nesta área são apresentados os serviços de TV por Assinatura.

• TV a cabo é o serviço de telecomunicações que consiste na distribuição de sinais de


vídeo e/ou áudio a assinantes, mediante transporte por meios físicos.
• Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais - MMDS é uma das
modalidades de serviços especiais, regulamentados pelo decreto nº 2196, de 08 de
abril de 1997, que se utiliza de faixa de microondas para transmitir sinais a serem
recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço.
• Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via
Satélite - DTH é uma das modalidades de serviços especiais regulamentados pelo
decreto n.º 2.196 de 08/04/97, que tem como objetivo a distribuição de sinais de
televisão ou de áudio, bem como de ambos, através de satélites, a assinantes
localizados na área de prestação de serviço.
• Serviço especial de Televisão por Assinatura - TVA é o serviço de
telecomunicações destinado a distribuir sons e imagens a assinantes, por sinais
codificados, mediante a utilização de canais do espectro radioelétrico; sendo
permitida, a critério do poder concedente, a utilização parcial sem codificação.

Definição dos serviços
• A radiodifusão, segundo a legislação brasileira, compreende os serviços
destinados a serem recebidos direta e livremente pelo público em geral e é
dividida em radiodifusão sonora (rádio) e radiodifusão de sons e imagens
(televisão).

• Cabe à Anatel elaborar, manter e atualizar os planos de canais a


serem usados pelos prestadores de radiodifusão, bem como dos
serviços ancilares e correlatos a esta atividade (como é o caso das
repetidoras de TV). A outorga dos serviços, por outro lado, é de
competência do Ministério das Comunicações.

• Fazem parte das atribuições da Anatel, entre outras, as seguintes funções:


• regulamentação técnica: expedição de regulamentos com as características
técnicas a serem seguidas pelos radiofusores;
• administração dos planos básicos: gerenciamento dos planos de
canalização da radiodifusão, considerando as características técnicas dos
diferentes prestadores, com o objetivo de permitir a prestação dos serviços
com qualidade e sem interferências; e
• expedição de autorização para uso de radiofreqüências para os
prestadores do serviço de radiodifusão.
Definição dos Serviços
• A Anatel também desempenha um importante
papel na implantação do Sistema Brasileiro de
TV Digital (SBTVD) ao revisar o plano básico de
canalização do serviço com o objetivo de
permitir a consignação, pelo Ministério das
Comunicações, de novos canais digitais para os
radiodifusores que já operam no País. Ao
mesmo tempo, propõe metodologias e autoriza
testes de diferentes tecnologias de rádio digital.
Definição dos Serviços de
Radiodifusão
• Serviços de radiodifusão

Conheça, a seguir, os serviços de radiodifusão:
• Televisão (TV) - tipo de serviço de radiodifusão destinado à transmissão de sons e
imagens, por ondas radioelétricas
• Televisão digital - Sistema de televisão com transmissão, recepção e processamento
digitais, podendo exibir programas por meio de equipamento digital ou de aparelho
analógico acoplado a uma Unidade Receptora Decodificadora (URD). A Anatel
desenvolve ações relacionadas com o processo de definição do padrão tecnológico
digital na transmissão terrestre de televisão
• Freqüência Modulada (FM) - é a modalidade de serviço de radiodifusão que opera na
faixa de 87,8 MHz a 108 MHz, com modulação em freqüência
• Radiodifusão Comunitária (RadCom) - é o serviço de radiodifusão sonora em
Freqüência Modulada operado em baixa potência e com cobertura restrita, outorgado a
fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos, com sede na localidade de
prestação do serviço
• Onda Média (OM) - é a modalidade de serviço de radiodifusão que opera nas faixas de
525 KHz. a 1.605 KHz e 1.605 KHz a 1.705 KHz, com modulação em amplitude
• Onda Curta (OC) - é a modalidade de serviço de radiodifusão que opera nas faixas de
5.950 kHz a 6.200 kHz, 9.500 kHz a 9.775 kHz, 11.700 kHz a 11.975 kHz, 15.100 kHz a
15.450 kHz, 17.700 kHz a 17.900 kHz, 21.450 kHz a 21.750 kHz e 25.600 kHz a 26.100
kHz, com modulação em amplitude
• ]
Definição dos Serviços de
Radiodifusão
• Onda Tropical (OT) - é a modalidade de serviço de radiodifusão que opera
nas faixas de 2.300 kHz a 2.495 kHz, 3.200 kHz a 3.400 kHz, 4.750 kHz a
4.995 kHz e 5.005 kHz a 5.060 kHz, com modulação em amplitude
• Ancilares de TV
• » Retransmissão de Televisão (RTV) - é o serviço destinado a retransmitir,
de forma simultânea, os sinais de estação geradora de televisão para a
recepção livre e gratuita pelo público em geral;
» Repetição de TV - é o serviço destinado ao transporte de sinais de sons e
imagens oriundos de uma estação geradora de televisão para estações
repetidoras ou retransmissoras ou, ainda, para outra estação geradora de
televisão, cuja programação pertença à mesma rede
• Serviços Auxiliares de Radiodifusão e Correlatos (SARC) - são aqueles
executados pelas concessionárias ou permissionárias de serviços de
radiodifusão para realizar reportagens externas, ligações entre estúdios e
transmissores das estações, utilizando inclusive transceptores portáteis.
São considerados correlatos ao serviço auxiliar de radiodifusão os enlaces-
rádio destinados a apoiar a execução dos serviços de radiodifusão tais
como comunicação de ordens internas, telecomando e telemedição
Definição dos Serviços
• Interconexão
• Ligação entre redes de telecomunicações funcionalmente
compatíveis, de modo que os usuários de serviços de uma das
redes possam comunicar-se com usuários de serviços de outra ou
acessar serviços nela disponíveis.
• Universalização
• A universalização visa garantir o direito de acesso de toda pessoa
ou instituição, independentemente de sua localização e condição
sócio-econômica, aos serviços de telecomunicações. As
concessionárias do serviço de telefonia fixa devem cumprir
obrigações de universalização previstas na Lei 9.472/1997 (Lei
Geral de Telecomunicações - LGT). Essas obrigações são
detalhadas no Plano Geral de Metas para a Universalização
(PGMU)
Definição dos Serviços
• Certificação dos Produtos
• A certificação garante ao consumidor a aquisição e o uso de produtos de
telecomunicações que respeitam padrões mínimos de qualidade e de
segurança, além das funcionalidades técnicas regulamentadas. No modelo
adotado pela Agência em julho de 2001, a certificação é feita pelos
organismos de certificação designados (OCDs) cabendo à Anatel expedir
ato de homologação, procedimento em que reconhece os certificados de
conformidade ou aceita as declarações de conformidade para produtos de
telecomunicações.
• Fiscalização
• As atividades de fiscalização da Anatel abrangem o uso do espectro
radioelétrico, a execução e a prestação dos serviços, incluindo os de
radiodifusão em seus aspectos técnicos, a comercialização e utilização de
produtos de comunicação, e, por solicitação dos demais órgãos da
Agência, a fiscalização do recolhimento para os fundos administrados pela
Anatel e do cumprimento das obrigações assumidas pelas prestadoras de
serviços ou a eles impostas, em regime público ou privado.

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