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Christos PAPOUTSIS
Membro da Comissão Europeia
I am pleased to submit to you the report of the High Level Group on Tourism
and Employment.
The mandate given to us, namely to examine the conditions in which tourism
could make a greater contribution to growth and stability in employment in
Europe, has been at the same time a challenge and an important opportunity.
The huge scope of the task has meant that our report could not be exhaustive
in its analysis of all aspects and that a pragmatic approach has had to be taken
to the issues investigated and to the choice of recommendations made. The
Group’s work has been enriched by the wide range of experience and the
variety of cultural and professional backgrounds of its members, reflecting also
the complexity of tourism in Europe and the different situation in the Member
States. And, despite some differences of emphasis on the importance to be
given to particular issues, the report is a balanced reflection of the discussions
within the Group and the written contributions made by individual members.
The in-depth investigation carried out by eight working teams and the
outcome of research and debate on guidelines for action by businesses and
public authorities at various levels, are presented in more detail in a comple-
mentary report attached to the conclusions and recommendations.
MEMBERS:
Mr. Andreas Andreadis Vice-President of Sani Beach Holiday Resort, Vice-President of
the Greek federation of Hotel owners
Mr. Paul Brett Chief Executive Officer Thomson Group
Mr. Juan Careaga Member of the Tourism Committee of Confederacion Espanola de
Organizaciones Empresariales (CEOE) & of Mesa del Turismo
Mr. C. Charpentier President Havas Group
Mr. J.A.T. Cornelissen Director of Nederlands Bureau voor Toerisme
Prof. G. De Brabander Professor of Economics, University of Antwerp
Prof. Elio Fontana Former Member of the Italian Parliament – Industry and Tourism
Committee
Mr. Peter Forssman Consultant Gullers Group in Sweden
Dr. Heinz J. Handler Director of the Economic Policy Section - Austrian Federal
Ministry of Economic Affairs
Mrs. Anne-Mette Hjalager Associate Research Professor at the Aarhus School of Business
Mr. Jean Jacques Knaff Director of Luxembourg Congrès S.A.
Mr. Brendan Leahy Chief Executive of the Irish Tourist Industry Confederation
(ITIC)
Mr. Geoffrey H. Lipman President World Travel and Tourism Council
Mr. A. Potamianos President of Greek Shipowners Association
Mrs. Carmen Riu Güell Financial Director RIU Hotels s.a.
Mr. Franco Rosso President of Francorosso International Spa
Mr. Juha Rydman Chief Executive of the Finnish Hotel and Restaurant Association
Mrs. Ursula Schörcher Président of Deutsche Zentrale für Tourismus (DZT)
Mr. Joao Albino Silva Professor of Economy, University of Algarve
Mr. Jean Viard President of Groupe de Prospective de la demande touristique -
Commissariat du Plan à la Direction du Tourisme en France
Mrs. Anne Walker Director Springboard UK
Mr. Harald Wiedenhofer General Secretary of the European Committee of food, catering
and allied workers union and member of the ETUC Executive
Committee
OBSERVER:
Mr. Knut Sevaldsen Managing Director Reiselivsutvikling sa.
O GAN considera que, com vista a garantir uma informação em tempo oportuno,
fiável e comparável, é necessário explorar instrumentos comunitários já existentes,
como o Eurobarómetro, para adaptá-los, no que respeita às necessidades das
empresas, e garantir maiores sinergias em acções complementares, através da coope-
ração entre os sectores público e privado.
O GAN
✘ criar uma “rede de observação” em linha que ligue entre si fontes comprovadas
de informação sobre o mercado e o emprego relativamente ao turismo e que
permita um acesso e utilização fáceis para as empresas;
O GAN
recomenda à Comunidade Europeia e aos Estados-membros:
✘ o desenvolvimento de uma maior convergência e, tanto quanto possível, a
harmonização dos sistemas fiscais e a redução dos encargos sobre a mão-de-
obra, no sentido da aplicação de taxas que suportem a expansão da actividade
turística e o crescimento do emprego;
✘ a promoção de empresas turísticas em redes já existentes apoiadas pela
Comunidade Europeia;
✘ a promoção de “Centros de Consultoria Turística” e de instrumentos de base
voltados para as empresas, de forma a fornecer-lhes informação actualizada
sobre aspectos da regulamentação e sobre o financiamento ao turismo;
✘ o lançamento de uma iniciativa comunitária que promova o desenvolvimento de
empresas turísticas inovadoras por jovens empresários, nomeadamente para a
promoção de novas atracções turísticas;
✘ o desenvolvimento de uma consulta e cooperação mais eficazes com represen-
tantes da indústria turística, incluindo os parceiros sociais, e os principais
decisores, em relação a medidas susceptíveis de afectar o desenvolvimento turís-
tico;
✘ a preparação e divulgação de um relatório sobre a estrutura, o desempenho e a
competitividade do turismo europeu, relatório a ser regularmente actualizado e
que servirá como base para uma análise anual, pelo Conselho de Ministros, das
iniciativas necessárias a nível da Comunidade e dos Estados-membros;
O GAN
insta a Comunidade Europeia e os Estados-membros:
✔ salvaguardando os empregos
existentes através da garantia de rrencial das regiões turísticas europeias
qualidade de um meio ambiente tradicionais face a concorrentes de
ecologicamente intacto nas zonas de destinos muito afastados, cujos esforços
férias; de promoção se centram, frequente-
mente, na natureza intocada.
✔ criando novos empregos através do
investimento na modernização Há uma grande sensibilização para a
ecológica e programas de qualidade, poluição ambiental por parte dos
especialmente em centros de férias; turistas europeus, que lhe atribuem alta
prioridade na sua escolha de férias. A
✔ desenvolvendo a base para revita- realidade mostra também que o
lizar ou lançar novas profissões em ambiente é uma das preocupações
serviços complementares, incluindo principais, quando os turistas classificam
as artes tradicionais. o seu nível de satisfação com as férias.
A expansão da procura e da oferta Os benefícios económicos do turismo
turística não é ilimitada no caso de para as regiões estruturalmente desfa-
qualquer destino considerado. Se se vorecidas têm de ser pesados em
ignorarem os limites, a actividade turís- relação às consequências ecológicas
tica estará comprometida e os destinos cada vez mais complexas do desenvolvi-
ficarão seriamente desvalorizados. mento do turismo. No entanto, compa-
A implementação de princípios de rado com outras indústrias, o turismo
desenvolvimento sustentado, estabele- tem um potencial único para a conser-
cidos a nível da UE e a nível mais amplo vação da natureza e para a melhoria do
através da “Agenda 21”, nos destinos e património cultural, permitindo simulta-
nos vários ramos do turismo, acrescenta neamente um maior rendimento e
valor à atractividade dos destinos, contribuindo para o emprego.
melhora as possibilidades de comerciali- No sector privado, as considerações
zação, considerando a maior sensibili- ecológicas têm feito grandes avanços
dade dos turistas para os problemas nos últimos anos. No entanto, há ainda
ambientais, contribui para reduzir demasiados destinos turísticos onde os
custos (no fornecimento de energia e problemas ambientais estão a crescer
água) e cria mais oportunidades de (abastecimento de água, qualidade da
novos produtos, novos serviços e novos água potável e de banho, erosão do solo,
empregos. desertificação, incêndios florestais,
Uma área rural não degradada, junta- desenvolvimento urbanístico incontro-
mente com a diversidade cultural e lado, congestão do tráfego, etc.).
biológica, é um recurso insubstituível Foram testadas várias abordagens
para as actividades turísticas. Uma acção prometedoras para fazer face a estes
positiva nesta área contribui para uma problemas, mas os esforços feitos são
utilização de longo prazo, sustentada e ainda demasiado isolados e não têm um
O GAN
O GAN
convida a Comissão Europeia
Conclusões e recomendações
do Grupo de Alto Nível
sobre Turismo e Emprego
Outubro de 1998
Muita informação sobre a União Europeia está disponível na Internet. O acesso a essa
informação é possível através do servidor Europa (http://europa.eu.int).
Publicado pela Comissão Europeia, Direcção-Geral XXIII – Direcção D – Coordenação
de medidas comunitárias e de acções concertadas relacionadas com o turismo – Rue
de la Loi 200 – B 1049 Bruxelles
Outubro de 1998
Reprodução autorizada, desde que seja indicada a fonte.