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5 Escreva de modo legível, pois dúvida gerada por grafia ou rasura implicará
redução de pontos.
10 Você dispõe de, no máximo, quatro horas para redigir o texto definitivo, responder
às questões e preencher a Folha de Respostas.
11 O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Considerando essa polêmica, redija um artigo de opinião com o objetivo de defender um ponto
de vista sobre a seguinte questão:
O direito à reeleição dos chefes do Executivo deve ser mantido em nosso país?
Observação:
Embora se trate de um artigo de opinião, NÃO ASSINE O TEXTO (nem mesmo com pseudônimo).
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A questão da violência contra jovens é uma das mais delicadas e dolorosas fraturas da vida
social no Brasil, e é sobre ela que precisamos aprender novas formas de problematização
3 para suscitar debates à altura dos desafios. É preciso lembrar que práticas de violência n ão
ocorrem no vazio social, mas estão conectadas a um contexto sociológico mais amplo. As
diversas formas da violência estão ligadas a variados conflitos sociais e ao campo das
6 desigualdades que as tornam mais agudas.
Se os indivíduos adultos da sociedade contemporânea sentem-se frágeis, vulneráveis e, por
vezes, descartáveis nas dinâmicas da vida competitiva e da nova economia, o que dizer dos
9 segmentos jovens, que ainda buscam construir seus repertórios e recursos para lidar com os
problemas da vivência coletiva?
Quando falamos de jovens, devemos considerar a sua pluralidade – pois não há uma
12 juventude, mas juventudes no plural. Por exemplo, as práticas de consumo dos jovens se
dão em razão da adoção de estilos de vida que possam alimentar de sentido a exi stência e o
viver. Dizer que os jovens buscam uma vida que possa ser considerada significativa é uma
15 afirmação que merece duas observações complementares. Primeiro, o sentido da busca é
impresso pela perspectiva dos próprios jovens. Não adianta adotar post uras adultocêntricas
que pretendem impor autoritariamente para os jovens o modelo de conduta a ser adotado.
18 Segundo, não há um único modelo nem há um formato supostamente superior que sirva
como modelo para todos os outros. As juventudes são plurais em sua s buscas e, por
conseguinte, os modelos de referência também o são. Os jovens se realizam pela aquisição
21 de capacidades agentivas de sujeitos (percepção, imaginação, desejo, competência,
habilidade) por meio de diversos estilos de vida. E o que isso tudo t em a ver com o
entendimento da violência contra jovens?
24 O primeiro ponto é esse alargamento que é preciso fazer nos debates. Não há relação de
causa e efeito linear entre pobreza e violência. As violências estão mais próximas do
fenômeno da desigualdade do que da pobreza. Afinal, pode haver diminuição da pobreza,
27 num sentido estritamente econômico, e aumento das desigualdades pela distribuição das
oportunidades de poder, cultura, arte e lazer. A renda, por si só, não é capaz de definir
mudanças de estilo de vida, o que não quer dizer que alterações nas rendas das famílias não
30 pressionem mudanças na estratificação da vida social.
Segundo ponto, as violências cometidas contra os jovens são lidas socialmente por uma
tendência de criminalização da juventude. Os jovens são percebidos por certos discursos
33 que alimentam tais percepções como “infratores”, “criminosos”, e essas criminalizações
muitas vezes não correspondem à realidade dos fatos.
Terceiro, a sujeição de jovens às formas de violência (doméstica, sexual, letal etc.) precisa
36 ser discutida a partir da relação entre vitimização e protagonismo de violência. Poderíamos
aventar a seguinte hipótese para animar o debate: não há protagonista de violência que não
tenha sido vítima de violência, afinal, esta é apren dida no contexto das interações sociais
39 violentas, o que não quer dizer que toda vítima de violência necessariamente se tornará um
agressor.
Quarto ponto, a própria palavra violência é polissêmica. Ela guarda tantos sentidos quanto
42 múltiplas são as experiências de quem a usa. Em vez de definir previamente o que seja a
violência, tanto nas pesquisas quanto nos processos pedagógicos, parece ser mais
instigante estimular as expressões simbólicas da violência nas perspectivas de diversos
45 atores sociais, de modo que os interlocutores e os educandos possam perceber entre si a
diversidade de contextos socioculturais que os afetam. Desse modo, esses se tornariam
intérpretes do fenômeno por meio do diálogo interpares com a mediação dos educadores.
02. Ao elencar os cinco pontos que devem ser considerados quando se pretende compreender a
violência contra os jovens, o texto estabelece um confronto, respectivamente, com discursos
marcados pela
A) visão reducionista dos debates; inclinação a criminalizar os jovens; desconsideração da
relação entre protagonismo e violência; consideração de que a violência decorrent e da
necessidade de afirmação é um traço inerente ao comportamento, apenas, dos jovens; a
utilização do vocábulo violência com sentido impreciso.
B) visão reducionista dos debates; inclinação a criminalizar os jovens; desconsideração da
relação entre protagonismo e violência; a utilização do vocábulo violência com sentido
impreciso; consideração de que a violência decorrente da necessidade de afirmação é um
traço inerente ao comportamento, apenas, dos jovens .
C) desconsideração da relação entre protagonismo e violência; visão reducionista dos
debates; inclinação a criminalizar os jovens; consideração de que a violência decorrente
da necessidade de afirmação é um traço inerente ao comportamento, apenas, dos jovens;
a utilização do vocábulo violência com s entido impreciso.
D) desconsideração da relação entre protagonismo e violência; visão reducionista dos
debates; inclinação a criminalizar os jovens; a utilização do vocábulo violência com
sentido impreciso; consideração de que a violência decorrente da nec essidade de
afirmação é um traço inerente ao comportamento, apenas, dos jovens.
“[...] a própria palavra violência é polissêmica. Ela guarda tantos sentid os quanto
múltiplas são as experiências de quem a usa”
Ao unir os dois períodos desse trecho em um só, preservando -se a relação semântica entre
eles, obtém-se:
A) “Como a própria palavra violência é polissêmica, ela guarda tantos sentidos quanto
múltiplas são as experiências de quem a usa.”
B) “Apesar de a própria palavra violência ser polissêmica, ela guarda tantos sentidos quanto
múltiplas são as experiências de quem a usa.”
C) “A própria palavra violência é polissêmica, mas ela guarda tantos sentidos quanto
múltiplas são as experiências de quem a usa.”
D) “A própria palavra violência é polissêmica e ela guarda tantos sentidos quanto múltiplas
são as experiências de quem a usa.”
06. É possível substituir uma vírgula por um ponto, sem prejuízo às relações sintático -
semânticas, em:
A) Descarregar a culpa da violência nos outros, principalmente, quando esses outros são tão
socialmente vulneráveis, é uma ação de violência simbólica que a limenta o circuito das
violências.
B) A questão da violência contra jovens é uma das mais delicadas e dolorosas fraturas da
vida social no Brasil, e é sobre ela que precisamos aprender novas formas de
problematização para suscitar debates à altura dos desa fios.
C) O próprio educador, como mediador das discussões, precisa exercer uma autorreflexão no
processo para não imprimir aos debates as marcas pessoais de suas frustrações e
prejulgamentos.
D) Nas discussões sobre o tema da violência contra os jovens, o risco maior é o lugar que
ocupam as emoções na caracterização do problema.
07. Em “As juventudes são plurais em suas buscas e, por conseguinte, os modelos de referência
também o são” (linhas 19 e 20) , o termo em destaque refere-se a
A) plurais.
B) buscas.
C) modelos.
D) formatos
“Ela guarda tantos sentidos quanto múltiplas são as experiências de quem a usa.”
Trecho 2
“Em vez de definir previamente o que seja a violência, tanto nas pesquisas quanto
nos processos pedagógicos, parece ser mais instigante estimular as expressões
simbólicas da violência [...]”
09. No período “Um quinto ponto poderia ser resumido pela ideia do uso da violência como
recurso de estilização de atitudes.”, a forma verbal em destaque está flexionada
A) no futuro do pretérito e denota uma certeza de ocorrência, independente de condição.
B) no futuro do pretérito e denota uma possibilidade de ocorrência, dependente de alguma
condição.
C) no futuro do presente e denota uma possibilidade de ocorrência, dep endente de alguma
condição.
D) no futuro do presente e denota uma certeza de ocorrência, independente de condição.
“Dizer que os jovens buscam uma vida que possa ser considerada significativa é uma
afirmação que merece duas observações complementares.”
11. No trecho “Afinal, pode haver diminuição da pobreza [...], se substituíssemos a expressão
em destaque por “soluções”,
A) apenas o verbo auxiliar seria flexionado no plural.
B) a locução verbal permaneceria flexionada no singular.
C) apenas o verbo principal permaneceria flexionado no singular.
D) a locução verbal teria os verbos flexionados no plural.
Trecho 1
Trecho 2
Nos trechos 1 e 2, as duas ocorrências do acento grave justificam -se, respectivamente, pela
A) presença de uma locução e pela regência do nome “jovens”.
B) regência do nome “debate” e pela presença de uma locução.
C) presença de uma locução e pela regência do nome “sujeição”.
D) regência do verbo “suscitar” e pela presença de uma locução.
16. O próximo termo da sequência { 2, 5, 7, 14, 9, 11, 13, 33, 15, 17, 19, ... } é :
A) 84 B) 52 C) 63 D) 51
17. Se o número abc, sendo a, b e c os algarismos de 0 a 9, for multiplicado por 1001, o número
obtido é:
A) bacbac
B) abcabc
C) aabbcc
D) cabbac
18. O número abc é tal que a+b+c=12 e a+c≤9. Quando multiplicamos abc por 101 , obtemos um
número cuja soma dos algarismos é:
A) 22
B) 18
C) 20
D) 24
19. Um produtor de milho vendeu 60% de sua produção para a distribuidora X e 40% para a
distribuidora Y. Cada distribuidora tem um programa social e doou 4% e 2%,
respectivamente, de sua compra, para instituições de caridade.
A porcentagem do milho doado pelas distribuidoras, em relação ao total do milho vendido
pelo produtor, foi:
A) 4,2%
B) 3,0%
C) 3,2%
D) 6,0%
20. Um avião voando à 10.000 m de altitude segue uma rota sobre a linha do equador cujo
percurso ( projetado na terra ) corresponde à meia volta sobre o globo terrestre. Sabendo que
o raio da terra é 6.400 Km , é correto afirmar que o avião percorreu, aproximadamente ,
A) 128.614.400 Km.
B) 40.254 Km.
C) 64.307. 200 Km.
D) 20.127 Km.
21. Um campo de futebol tem 68 m de largura e 105 m de comprimento, atendendo aos padrões
da FIFA. De acordo com esses padrões, a marca do pênalti fica a 11 m da linha de fundo.
Usando uma linha de fundo para representar o eixo OX e uma lin ha lateral para representar o
eixo OY, de modo que o campo fique no primeiro quadrante, as equações das retas que
passam pela origem e pelas marcas dos pênaltis são , respectivamente,
A) 11x - 34y = 0 e 47x - 17y = 0
B) 11x - 34y = 0 e 47x + 17y = 0
C) 11x + 34y = 0 e 94x - 34y = 0
D) 11x + 34y = 0 e 94x + 34y = 0
24. Um recipiente transparente, no formato de um pirâmide com base quadrada cujo lado mede
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20 cm, tem 30 cm de altura. Se a pirâmide está apoiada sobre sua base e contém 1.952 cm
de um líquido colorido, a altura do nível do líquido é
A) 12 cm.
B) 6 cm.
C) 18 cm.
D) 24 cm.
26. O camarote de um teatro tem duas filas de quatro poltronas. Três irmãos e duas amigas
compraram ingressos para um espetáculo nesse camarote. O número de maneiras em que
essas pessoas podem se acomodar de modo que os irmãos fiquem juntos numa mesma fila e
as amigas sentem juntas é:
A) 24
B) 72
C) 144
D) 12
28. Miguel trabalha 20 dias por mês. O custo para ir e voltar de carro até o seu local de trabalho
é de R$ 6,00 por dia. Para fazer o mesmo percurso de ônibus , Miguel gasta R$ 5,00 por dia.
Se ele tem que gastar R$ 116,00 com transporte, então ele pode ir de carro
A) 4 dias.
B) 10 dias.
C) 8 dias.
D) 16 dias.
2
A figura é um quadrado de 16 cm de área no qual se desenhou uma diagonal e parte da
parábola y=x 2 . Dentre as opções abaixo, a que mais se aproxima da área da região
destacada é
2
A) 6,0 cm .
2
B) 5,5 cm .
2
C) 5,0 cm .
2
D) 6,5 cm .
x
30. Considere os gráficos das funções f(x)=logx, g(x)=10 e h(x)= -x+11. Se o gráfico de h(x)
intercepta o gráfico de g(x) no ponto de coordenadas (1,10) , podemos afirmar que ele
interceptará o gráfico de f(x) no ponto de coordenadas
A) (11, 1).
B) (10, 11).
C) (10, 1).
D) (11, 10).