Professional Documents
Culture Documents
CIRCUITOS ELÉTRICOS II
MÓDULO 1
EXPERIÊNCIA Nº01- RESPOSTA EM FREQUÊNCIA:RL E RC
Teoria: Circuito RL
.
VR
.
I R
Figura . r
1 Vr .
.
V . VB
Impedância: VL jXL
Z ( R r ) jX L ( R r ) j 2f .L
Em módulo: Z ( R r ) 2 (2fL) 2
Z
XL
Z
R r
f'
(R r) 2 R+r
2L
R+r XL = R + r
f = 0 indutor em
curto
f’ f corrente
Defasagem: contínua
XL 2fL
arctg arctg
Rr Rr
2
f
Simulação no Pspice
Seguir os seguintes passos:
1)Desenhar o circuito no schematics, não esquecendo do terra
:Draw,Get new part,GND Earth. Usar a fonte VSIN, com os seguintes
parâmetros: AC=1; Voff=0; Vampli=10; f=60. Não é necessário colocar
as unidades.
2)Corrigir os valores dos resistores e da indutância.
3)Dar 3 control R para rotacionar os componentes colocados na
vertical.
4)Analysis Set up:é neste comando que fazemos com que o PSPICE
saiba qual variável deve ser colocada no eixo x,se fosse varredura em
VDC ,seria DC sweep, se fosse no tempo (s) seria no Transientes , no
nosso caso como o eixo x deve ser de freqüência,devemos colocar o AC
sweep.
5)Prencher os parâmetros no AC sweep conforme segue: Década ou
Oitava, nunca linear pois trabalharemos com freqüência altas.
6)Pontos por década pode ser deixado =101
7)Freq inicial=0.1 , nunca zero ,pois não existe log de zero.
8)Freq final =6K ou mais
9) Fechar tudo e Analysis Simulate.Fazendo isso aparecerá a tela do
PROBE , que é local gráfico do PSPICE.
10)Construição dos gráficos : para construir Z versus freq ,devemos
pedir no Trace add V1V1/I R1,pois tensão da fonte dividido pela
corrente do circuito terá como resultado a impedância total do circuito
com a grandeza 0hms(Ω) e o ângulo ,em graus (°) será conseguido
usando a seguinte equação: arc tg
((2*pi*frequency*500m)/478.6)*(180/pi).
Maiores detalhes serão esclarecidos na aula.
Circuito RC
.
VR
. .
V Figura - jXC VC
Impedância 2
1
Z R jX C R j
2fC
2
1
Em módulo:
Z R
2
2fC
XC R R
Z
1
f XC
2RC Z
f = 0 capacitor
R aberto
corrente
f
contínua
XC 1
Defasagem:
arctg arctg
R 2fRC
XC
arctg
R
f
2
Material Utilizado:
Módulo DE BOBINA
Resistor de fio 390
Capacitor 100 F/25 VCC
Multimetro digital
Painel de conexões
G.A.
Procedimento Experimental:
Parte 1:
Parte 2:
Consideremos agora o circuito da figura 2, alimentado com um
gerador de ondas senoidais.
a) Medir com um multímetro a resistência R do circuito.
b) Medir as tensões VR, VC e V para diferentes valores da freqüência f,
anotando os valores encontrados na tabela 2.
Tabela 2
f VR VC V I=VR/R Z=V/I XC Z 2 R2 1/XC
(Hz) (Volt) (Volt) (Volt) (A) () () ( ) (rad/°
)
Ve C Vs
Ve VR2 VC2
onde: VR VC VS Ve VS2 VS2
Ve 2.VS2
Ve
Ve VS 2
VS
ou 2
1
1
R fc
XC R ou
2 . f c .C 2 .R.C
A característica da tensão de saída em função da frequência de
um filtro passa-baixa é vista na figura 2.
Vs
Ve
Ve
2
fc f
VE
VC = VS
90
45
fc f
Figura 4 - Característica de defasagem de um filtro passa-baixa
Ve R Vs
Ve
Vs
2
A característica da tensão de saída, em função da frequência de
um filtro passa-alta, é vista na figura 6.
VS
Ve
Ve
2
fc f
VR = VS
VC
VE
90
45
fc f
Figura 8 - Característica de defasagem de um filtro passa-baixa
Material Utilizado:
Osciloscópio
Painel de conexões
1 capacitor de 0,1 F
1 resistor de 2,2 K
1 G.A.
Procedimento Experimental:
- Parte 1: Monte o circuito da figura 9. Ajuste o gerador de sinais
H
R
V
2
Vpp ~ C Vs
Figura 9
para 2 Vpp, onda senoidal. Varie a frequência do gerador, conforme
a tabela 1.
200
600
1000
1400
1800
2200
2600
3000
Tabela 1
C
V
2
Vpp ~ R Vs
Figura 10
200
600
1000
1400
1800
2200
2600
3000
Tabela 2
Questões:
1-) Calcule o valor eficaz das tensões de saída e o ângulo de defasagem,
preenchendo as tabelas 1 e 2.
0,047
F
12 Vef
~ 33 K
Figura 11
EXPERIÊNCIA Nº03- RESPOSTA EM FREQUÊNCIA:
CIRCUITOS RLC - RESSONÂNCIA
Objetivo: Estudo de um circuito RLC, na variação da freqüência.
Resumo Teórico:
1) Circuito RLC Série
Consideremos o circuito representado na figura 1, alimentado
com uma fonte de tensão senoidal de frequência variável (gerador de
áudio).
.
VR
.
R I
. .
V jL VL
A -j /
impedância C
. do
circuito é: VC
figura
1
j
Z R jL
C
1
Z R j (L ) R j( X C X L )
C
onde XL - XC = X é a reatância total do circuito.
Portanto:
1
Z R jX R j (L ) (1)
C
O módulo da impedância é:
1 2 1 2
Z R 2 X 2 R 2 (L ) R 2 (2fL ) (2)
C 2fC
A defasagem entre V e I é o argumento de Z , logo:
1
2fL
X 2fC
arctg ( ) arctg ( ) (3)
R R
Representando-se Z em função da frequência obtém-se:
Z
A B
R 2
As R curvas
XL
XC
f1 f f2 f
r
Figura
2
tracejadas representam as reatâncias indutiva e capacitiva em função
da frequência.
1
A admitância do circuito será: Y , ou em módulo:
Z
1 1
Y (4)
Z 1 2
R (2fL
2
)
2fC
Representando-se Y em função de f vem:
Y
1
R
1 A B
R 2
Analisando-s
Se XL = XC na
f1 f f2 f
r
Figura
3
1 1
2f r L ou f r2
2f r C 4 2 LC
Portanto:
1
fr (5)
2 LC
ou
1
r
LC
Na ressonância a impedância é mínima e igual à resistência R do
circuito, isto é, o circuito se comporta como resistivo.
Em resumo:
Se 0 f fr temos X 0, ou seja, XC XL e - 90 0, logo o
circuito é capacitivo.
Se f = fr temos X = 0, isto é, XL = XC e = 0, logo o crcuito é
resistivo.
Se f fr temos X 0, ou seja, XL XC e 0 90 , logo o
circuito é indutivo.
Representando-se a equação (3) em função de f obtém-se:
/
2
indutiv
o
0 f f
r
-/ capacitiv
2 o
1.2) Fator
de figura
4
qualidade e banda passante
Nos gráficos das figuras 2 e 3 o intervalo AB de freqüências,
cujo limite inferior é f1 e o limite superior é f2, é denominado banda
passante ou largura de faixa. As freqüências f1 e f2 são aquelas para as
quais a impedância do circuito é igual à R 2 e a admitância é 1/ R 2 .
Demonstra-se que:
fr f1 f 2 (6)
O fator de qualidade na ressonância exprime a relação entre a
reatância indutiva ou capacitiva e a resistência do circuito, assim:
X L 2f r L 1 L
Q0 (7)
R R R C
Demonstra-se também que:
fr
Q0 (8)
f 2 f1
Os conceitos de banda passante e fator de qualidade são muito
utilizados no estudo de circuitos sintonizadores em rádio e televisão.
1.3) Circuito RLC paralelo
Seja o circuito da figura 5, alimentado com fonte senoidal de
freqüência variável:
.
I
. . .
IR IL IC
. R jL
V - j / C
figura
5
admitância do circuito será:
1 1 1 1 j
Y jC
R jL j R L
C
ou
1 1 1 1
Y j (C ) j (2fC ) (9)
R L R 2fL
1 1 1 1
G é a admitância do circuito e C BC e BL são,
R XC L X L
respectivamente, a susceptância capacitiva e a susceptância indutiva
do circuito. Portanto:
Y G j ( BC BL ) G jB , onde:
B BC BL é a susceptância total do circuito.
O módulo da admitância é
1 1 2
(2fC
Y G 2 B 2 G 2 ( BC BL )2 ) (10)
R 2
2fL
A defasagem entre a corrente I e a tensão V é o argumento de
Y e exprime-se da seguinte forma:
1
2fC
B 2fL
arctg ( ) arctg ( ) (11)
G 1
R
Se representarmos a admitância Y em função da freqüência,
obtemos:
1
Ou representando-se
A a impedância Z B obtém-se:
G 2 Y
Z
G1
R
R
R0 A B
f1 f f2 f
2 r
Figura
6
A
nalisand 0 f1 f f2 f
o-se os r
gráficos Figura
das 7
figuras 6 e 7 concluímos que também existe uma freqüência de
ressonância fr que corresponde à mínima admitância ou máxima
impedância, ou ainda, quando as susceptâncias BC e BL se igualam.
Calculando-se a freqüência de ressonância obtém-se o mesmo
resultado encontrado para o circuito RLC série, ou seja:
1
fr
2 LC
Aqui também valem os conceitos de banda passante e fator de
qualidade.
Neste caso o fator de qualidade na ressonância é o inverso do
fator de qualidade do circuito RLC série, isto é:
R R R
Q0 (12)
X Lr r L 2f r L
A banda passante AB é o intervalo de frequências cujos extremos são
2 R
as frequências nas quais Y G 2 ou Z .
R 2
Concluindo:
- Se 0 f fr temos B 0, ou seja, BL BC e - 90 0, isto é, o
circuito é indutivo.
- Se f = fr temos B = 0, ou seja, BL = BC e = 0, logo o circuito é
resistivo.
- Se f fr temos B 0, isto é, BC BL e 0 90 , portanto o
circuito é capacitivo.
Representando agora a defasagem em função da frequência:
´
/
2) 1a 2 Parte
0 f f
r
-/
2
figura
8
Experimental.
2.1) Montar o circuito abaixo esquematizado, para o qual R = R' + r é
a resistência total, sendo r a resistência da bobina utilizada. Determine
o valor de R. A fonte de alimentação é a constituída por um
gerador de sinais de áudio, senoidais.
A R’ I B
VR’ L
2.2 ) VB
V
VC r
Determine a
E D
C
figura 9
freqüência de ressonância fr do circuito. Para tal, ligue a entrada
vertical de um osciloscópio entre os pontos B e E. Variando-se a
freqüência do gerador acha-se a freqüência de ressonância quando a
amplitude do sinal na tela do osciloscópio é mínima, pois na
ressonância a tensão no indutor é igual e oposta à tensão no capacitor.
(Hz) (V) (V) (V) (V) (A) () (U) () () () (rad)
tabela 1
2.4) Construir os gráficos de Z, Y e em função da freqüência.
X L XC
Lembrar que arctg ( ).
R
2.5) Dos dois primeiros gráficos acima mencionados, obter a
freqüência de ressonância, a banda passante AB e as freqüências
extremas f1 e f2. Calcular o fator de qualidade na ressonância, do
circuito.
3) 2a Parte Experimental.
A R’ I B
VR’ L
V V’ R C
r
E D
figura
3.2) 10 ressonância do circuito. Ligar a
Determine a freqüência de
entrada vertical do osciloscópio entre os pontos B e D e variar a
freqüência do gerador até que se obtenha uma amplitude máxima de
sinal na tela do osciloscópio. A freqüência correspondente a esse
máximo de amplitude é a freqüência de ressonância, pois nessas
condições a impedância é máxima e consequentemente é máxima a
tensão V'.
3.3) Variando-se novamente a frequência, medem-se para cada
frequência as tensões VR' e V', anotando-se os resultados na tabela 2.
F VR' V' I
VR '
Z
V'
Y
1
R' I Z
(KHz) (V) (V) (A) () (U)
tabela 2
3.4) Construir os gráficos de Z e Y em função da freqüência.
3.5) Dos gráficos obter a freqüência de ressonância do circuito, a
banda passante e as freqüências extremas f1 e f2. Calcular o fator de
qualidade na ressonância.
Material Utilizado:
2 resistores de 220
1 módulo de carga número 3
1 capacitor 100 F
1 painel de conexões
2 multímetro digital
1 osciloscópio digital
1 gerador de áudio
Figura 1
V1 V2
Os dois terminais da esquerda constituem um dos acessos do quadripolo
denominado entrada e os terminais da direita constituem o outro acesso
denominado saída. Em geral na entrada é ligada uma fonte de excitação e
na saída uma carga.
V1 e I1 são respectivamente a tensão e corrente da entrada e V2 e I2 as de
saída, obedecendo a convenção indicada na figura 1.
Ou na forma matricial:
V1 Z11 Z12 I1
= .
V1 Z21 Z22 I2 Onde: Z11, Z12, Z21, Z22 são
as impedâncias em circuito
aberto e a matriz:
Z11 Z12
Z=
É denominada matriz impedância em circuito
Z21 Z22
aberto, pois para encontrá-los fazemos I1=0
ou I2=0
O circuito equivalente do circuito interno do quadripolo (Circuito T),
representado pelos parâmetros Z é visto abaixo na fig.3.
Para obter-se esses parâmetros deve-se prosseguir da seguinte
maneira:
I1 = I
Figura 3 0 2 +
E
V1 V2 -
r
Dessa forma,
fazendo-se I1 = 0 nas equações 1 e 2 vem:
I1 = Y11 V1 + Y12 V2
I2 = Y21 V1 + Y22 V2
Ou na forma matricial:
I Y11 Y12 V1
1
= .
I Y21 Y22 V2
2 Onde:
Y11 , Y12 , Y21 e Y22 são as admitâncias em curto-circuito e a matriz:
Y11 Y12
É denominado matriz admitância em curto-
Y = circuito.
Y21 Y22
Para obter-se esses parâmetros deve-se proceder da seguinte forma:
a) Liga-se a fonte na entrada do quadripolo e coloca-se sua saída em
curto-circuito, medindo-se assim V1, I1 e I2, sendo neste caso V2 = 0. (
Conforme figura 4 abaixo )
I I
Figura 4 + 1 2
E
- V1 V2 =0
r
Fazendo-se V2 = 0 nas equações (3) e (4) obtém-se:
𝐼1 𝐼2
𝑌11 = [ ] 𝑌21 = [ ]
𝑉1 𝑉1
I I
1 2 +
E
Figura 5 V1 =0 V2 -
r
Com V1 =0
nas equações (3) e (4) vem:
𝐼1 𝐼2
𝑌12 = [𝑉2] 𝑌22 = [𝑉2]
𝒁 = 𝒀−𝟏
3. Parâmetros híbridos
São os parâmetros que nos permitem exprimir uma corrente e uma
tensão em função de outra corrente e de outra tensão.
Neste caso temos dois grupos de parâmetros à considerar:
a) Parâmetros híbridos do tipo H: relacionam V1 e I2 em função de I1
e V2:
I1 = G11 V1 + G12 I2
V2= G21 V1 + G22 I2
𝑰𝟏 𝑮𝟏𝟏 𝑮𝟏𝟐 𝑽𝟏
ou então: [ ] = [ ]∗[ ]
𝑽𝟐 𝑮𝟐𝟏 𝑮𝟐𝟐 𝑰𝟐
Neste caso ,teremos a matriz híbrida:
𝑮𝟏𝟏 𝑮𝟏𝟐
G=[ ]
𝑮𝟐𝟏 𝑮𝟐𝟐
Para obtermos os referidos parâmetros devemos colocar a fonte
na entrada do quadripolo deixando a saída em vazio e depois
colocar a fonte na saída colocando-se a entrada em curto-circuito.
Desta forma , obtem-se:
𝑰𝟏 𝑽𝟐
I2=0 G11= [𝑽𝟏] ; G21=[ ]
𝑽𝟏
𝑰𝟏 𝑽𝟐
V1=0 G12= [𝑰𝟐] ; G22=[ ]
𝑰𝟐
As marizes G e H também são inversas uma da outra, isto é:
G=H-1
Interconexão de Quadripolos
Ligação em paralelo
I1=I1A+I1B
I2=I2A+I2B
Impondo as seguintes condições:
V1=V1A=-V1B;
V2A=V2B=0
Vx=0
Pode-se obter, considerando os parâmetros Y dos quadripolos A e B, os
parâmetros Y globais:
Y11=Y11A+Y11B
Y12A=Y12A+Y12B
Y21=Y21A+Y21B
Y22=Y22A+Y22B
Ou resumidamnete:
Y=YA+YB
Conexão em Cascata
Diferente do que acontece no caso dos outros tipos de conexões
básicas, não há restrições quanto ao uso dos parâmetros dos
quadripolos para calcular os parâmetros do circuito final. De modo
geral , multiplicam-se os parâmetros de ambos os quadripolos.
𝒀𝟐𝟐
A= −
𝒀𝟐𝟏
𝟏
B= −
𝒀𝟐𝟏
𝒀𝟏𝟏𝒀𝟐𝟐−𝒀𝟏𝟐𝒀𝟐𝟏
C=
𝒀𝟐𝟏
𝒀𝟏𝟏
D= −
𝒀𝟐𝟏
4. Matrizes de Transmissão
São dois grupos de parâmetros utilizados em sistemas de
transmissão de sinais, como por exemplo telefonia.
Neste caso temos as matrizes T e T’ :
𝑨 𝑩 𝑨′ 𝑩′
𝑻=[ ] e 𝑻′ = [ ′ ]
𝑪 𝑫 𝑪 𝑫′
𝒔𝒂𝒕𝒊𝒔𝒇𝒂𝒛𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒔 𝒓𝒆𝒍𝒂çõ𝒆𝒔:
𝑽𝟏 𝑨 𝑩 𝑽𝟐 𝑽𝟐 𝑨′ 𝑩′ 𝑽𝟏
[ ]=[ ].[ ] e [ ]=[ ].[ ]
𝑰𝟏 𝑪 𝑫 −𝑰𝟐 −𝑰𝟐 𝑪 ′ 𝑫′ 𝑰𝟏
Onde T’=T-1
Material Utilizado:
1. Placa 3 C.C.;ou Resistores de 50,100 e 80Ω
1. Multímetro Digital.
1. Multilab.
Cabos
Parte prática:
Os parâmetros característicos de um quadripolo são em geral
determinados experimentalmente em laboratório.
Figura 6
R1 R3
2. Liga-se
uma fonte de
tensão DC na sua entrada, mantendo a sua saída em aberto e mede-
se I1’,V1’ e V2’.
mA I1
+ ’
E
- V1 V2’
r ’
I2’’ mA
+
Figura 8 E
V1’’ V2’’’ -
r
Com os valores medidos calcule suas impedâncias em circuito aberto e
escreva a sua matriz Z
4. Retoma-se o quadripolo ligando a fonte de tensão na entrada e a
saída em curto-circuito e mede-se V1’’’, I1’’’ e I 2’’’.(Conforme figura 9 abaixo)
Para medir I2’’’ ligue o miliamperímetro entre os dois terminais de
saída.(conforme figura 10 abaixo)
mA I1’’’ I2’’’
+
E
Figura 9 - V1’’’
r
mA I1’’’ I2’’’
+
E mA
- V1’’’
Figura 10 r
5. Faz-se o
mesmo colocando a fonte na saída com a entrada em curto-circuito e
mede-se I1” ” , V2” ” e I 2” ” .(Conforme figura 11 abaixo)
I1” ” I 2” ” mA
+
E
V2” ” -
r
Figura 11
6. Para
medir I1” ” procede-se da mesma maneira que foi feita para I2” ”.
Determine as admitâncias de curto-circuito e escreva a matriz
característica Y
Dados Obtidos:
Com os dados medidos, preenche-se as tabelas abaixo:
Aberto 1
V1 V2 I I
Z 1 2
10 V 0
Aberto 2
V1 V2 I I Curto 1
1 2
10 V 0 V1 V2 I I
Y 1 2
10 V 0V
Curto 2
V1 V2 I I
Análise de Dados:
1 2
0V 10 V
- Com os valores das
tabelas Aberto 1 e 2, determina-se Z11, Z12, Z21 e Z22, utilizando as
relações dadas na teoria;
- Com os valores das tabelas Curto 1 e 2, determina-se Y11, Y12, Y21
e Y22, utilizando as relações dadas na teoria;
- Monta-se as matrizes Z e Y com os valores calculados
anteriormente;
- Inverte-se a matriz Z, gerando a matriz Y’, e compara-se com a
matriz Y;
- Inverte-se a matriz Y, gerando a matriz Z’, e compara-se com a
matriz Z;
- Determina-se teoricamente as matrizes Z e Y e compara-se com
as matrizes determinadas pelos valores medidos.
A partir da matriz Z escreva as matrizes híbridas H e G do quadripolo.
Extra: Faça agora as montagens dos quadripolos representados na figuras
abaixo:
Fig.-1
1 𝑉
𝑅∗𝐼+ ∗ 𝐼 − (1 − 𝑒 −𝑇𝑆 ) = 0
𝑆𝐶 𝑆
Ou
1 𝑉
𝐼(𝑅+ ) = (1 − 𝑒 −𝑇𝑆 )
𝑆𝐶 𝑆
Ou
𝑉 1 1 𝑉 1 1
𝐼= [ − ∗ 𝑒 −𝑇𝑆 ] = [ − ∗ 𝑒 −𝑇𝑆 ]
𝑅 𝑆+ 1 1 𝑅 𝑆+ 1 1
𝑆+ 𝑆+
𝑅𝐶 𝑅𝐶 𝜏 𝜏
−1
𝑉 −𝑡 −(𝑡−𝑇)
𝑖 = 𝑖(𝑡) = 𝐿 {𝐼} = [𝑒 − 𝑒 𝜏 ∗ 𝐻(𝑡 − 𝑇)]
𝜏 𝑒𝑞. 1
𝑅
A tensão no resistor R será:
−𝑡 −(𝑡−𝑇)
𝑉
VR =R*i(t)= R* [𝑒 𝜏 − 𝑒 𝜏 ∗ 𝐻(𝑡 − 𝑇)]
𝑅
−𝑡 −(𝑡−𝑇)
VR =𝑉 [𝑒 𝜏 − 𝑒 𝜏 ∗ 𝐻(𝑡 − 𝑇)] 𝑒𝑞. 2
1 1 𝑉 1 1
𝑉𝑐 = ∗𝐼 = ∗ [ − ∗ 𝑒 −𝑇𝑆 ]
𝑆𝐶 𝑠𝑐 𝑅 𝑆 + 1 1
𝑆+
𝜏 𝜏
Ou
1 𝑉 1 1
𝑉𝑐 = ∗𝐼 = [ − ∗ 𝑒 −𝑇𝑆 ]
𝑆𝐶 𝑅𝐶 𝑆(𝑆 + 1 ) 𝑆(𝑆 + 1)
𝜏 𝜏